informe epidemiolÓgico cievs - paranÁ · modo de transmissão - via fecal-oral. portadores podem...

28
INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ EVENTOS - Semana Epidemiológica 21 29/05/2012 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Upload: ngotu

Post on 07-Feb-2019

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ

EVENTOS - Semana Epidemiológica 21 29/05/2012

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Page 2: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 21

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Page 3: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Raiva • Local de ocorrência: 1- São José dos Pinhais; 2- Prudentópolis; 3- Ivaí

• Início do evento: Semana epidemiológica 21 (20/05 a 26/05)

• Data da informação: 29/05/2012

• Origem da informação: Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento - SEAB/PR; Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações – DVVZI/SESA-PR

• Comentários adicionais:

Trata-se de 03 casos confirmados de Raiva em bovinos, sendo 01 no município de São José dos Pinhais, 01 em Prudentópolis e 01 em Ivaí.

Todos os mamíferos são suscetíveis à infecção pelo vírus da raiva. A imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não por soro; dessa maneira, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva devem receber o esquema profilático, assim como indivíduos que, em função de suas profissões, se mantêm constantemente expostos. A profilaxia pré ou pós-exposição ao vírus rábico nesses casos deve ser adequadamente executada, pois ainda é a melhor maneira de prevenir a doença.

Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, 7ª Edição, Caderno 13.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas

1 - - - 1 bov - - - -

2 - - - 1 bov - - - -

3 - - - 1 bov - - - -

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS

AFETADASCASAS

1- São José dos Pinhais

2- Prudentópolis

3- Ivaí

Page 4: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Acidente - Transporte de Produtos Perigosos • Local de ocorrência: Sengés

• Início do evento: 2012

• Data da informação: 24/05/2012

• Origem da informação: Defesa Civil do Paraná

• Comentários adicionais: Por volta das 15h00min de 23/05, a Defesa Civil

Estadual foi informada sobre um acidente durante o Transporte de um Produto Perigoso, no município de Sengés, interior do Paraná. O caminhão tanque transportava 30.000 litros de Sulfato de Alumínio, cód. ONU 1760, tombou na PR 151 KM12, vazando 15.000 litros causando contaminação da água de um poço artesiano e colocando em risco a vegetação próxima do vazamento. Entretanto, com a comunicação do evento, a Defesa Civil Estadual de imediato fez o acionamento do IAP, que de pronto fez o atendimento de análise de água e contenção do Produto Perigoso no local, tirando de risco a vegetação próxima ao vazamento. A análise de água ficou por conta do Sr. José Amilton, agente do IAP. O acidente vitimou uma pessoa que sofreu escoriações leves e foi socorrida por terceiros.

Fonte: Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas

- - - - 1 - - -

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS

AFETADASCASAS

Fonte: 2ª COREDEC/Defesa Civil

Page 5: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Monitoramento das Doenças Respiratórias O Estado do Paraná solicita a todos os profissionais e serviços de saúde maior atenção, ao possíveis quadros de síndrome gripal e outras doenças respiratórias. Na suspeita de Influenza, é importante a prescrição do oseltamivir idealmente na primeiras 48 horas após a data de início de sintomas. Para prescrever o medicamente utilizar o formulário próprio que pode ser encontrado no site da SESA com toda a orientação no link http://www.sesa.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2514. Os profissionais de saúde podem encontrar nesse link todas as informações necessárias.

No Estado do Paraná, o oseltamivir é recomendado para TODO o caso suspeito de Síndrome Gripal, e está disponível em todos os municípios. O oseltamivir é fornecido gratuitamente pelos serviços de saúde.

Lembramos ainda que todos os casos graves necessitam a coleta de amostra (swab combinado). Outros casos em que há necessidade de coleta de amostra no Paraná: gestantes , crianças menores de cinco anos, imunodeprimidos, pessoas que tenham contato com animais como aves ou suínos e nos surtos. A coleta e solicitação de exames não é prerrogativa para liberação do antiviral, apenas nos casos já referidos.

Também solicitamos aos municípios que desenvolvem o sentinela de monitoramento de respiratória do Estado que procedam a coleta regularmente, para conhecermos o perfil das nossas doenças respiratórias e com isso possibilitar melhor prevenção e intervenção.

Hoje o Paraná conta com 35 casos de Influenza por todos subtipos dos quais 22 são por A(H1N1) 2009, 04 foram por Influenza A (H3) e seis por A subtipo inconclusivo, 04 por Influenza tipo B. Até o momento no Paraná ocorreu um óbito. Embora os dados de óbitos ocorridos no Paraná em anos anteriores apontem oscilem entre 14 a 30 casos por ano apontados como Influenza, na atualidade a SUS dispõe de um tratamento especifico, para tal agravo, fornecido pelo Ministério da Saúde, para a população, o que poderá reduzir ocorrência de tais óbitos. A indicação depende apenas do profissional médico.

Houve um óbito de um paranaense na região Nordeste, local onde se infectou e infelizmente evolui a óbito.

Alertamos para os diagnósticos diferenciais em especial das doenças bacterianas como pneumococos estreptococos hemoliticos, Bordetella pertussis, dentre outras que vem ocorrendo na nossa população e podem gerar óbitos.

Page 6: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 25/05/2012 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS

Frequência de vírus respiratórios segundo faixa etária, Paraná, Semana Epidemiológica 01 a 21 de 2012.

* Dados sujeitos a revisão

Page 7: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 25/05/2012 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS

Frequência de vírus respiratório identificado por Semana Epidemiológica (SE), Paraná, SE 01 a 21 de 2012.

* Dados sujeitos a revisão

Page 8: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 25/05/2012 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS

Frequência do Vírus Influenza A (H1N1), Paraná, Semana Epidemiológica (SE) 01 de 2012 a SE 21 de 2012.

* Dados sujeitos a revisão

Page 9: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 25/05/2012 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS

Frequência de vírus Influenza por tipo e subtipo identificados, Paraná, Semana Epidemiológica (SE) 01 de 2012 a SE 21 de 2012.

* Dados sujeitos a revisão

Page 10: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Novembro/2010 •Data da informação: 25/05/2012 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS

Frequência de vírus Influenza por tipo e subtipo identificados, Paraná, Semana Epidemiológica (SE) 47 de 2010 a SE 21 de 2012.

* Dados sujeitos a revisão

Page 11: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) – Shigellose e surtos

No monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas estamos identificando a circulação de Norovírus e Rotavírus e diferentes municípios do Estado. Na última semana houve o registro de 11 surtos, dentre os quais 10 foram investigados com duas coletas de amostras,ainda sem resultado. No município de Jussara, na regional de Cianorte houve o registro de 03 casos de Shigella sonnei numa mesma família e 01 caso de uma pessoa de 12 anos que encontra-se sob investigação.

A shigellose é doença bacteriana aguda que envolve o intestino delgado, conhecida como disenteria bacilar. Os sintomas mais frequentes são: dor abdominal, cólicas, diarreia com sangue, pus ou muco; febre, vômitos e tenesmo. Em alguns casos a diarreia pode ser líquida. Habitualmente é uma infecção autolimitada, durando de 4 a 7 dias. Podem ocorrer convulsões em crianças como complicação. As infecções graves estão associadas a uma ulceração da mucosa, com sangramento retal e dramática desidratação. Algumas cepas são responsáveis por uma taxa de letalidade de 10 a 15% e produzem uma enterotoxina tipo Shiga (semelhante à verotoxina da E. coli O157:H7), podendo causar a síndrome hemolítico-urêmica (SHU), a Doença de Reiter e artrite reativa. A dose infectante é cerca de 10 células dependendo das condições de saúde do hospedeiro e idade. Período de Incubação: 12 a 50 horas, em média de 1a 3 dias, e cerca de 1 semana para a S. dysenteriae 1. Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal após defecação, contaminando alimentos e objetos que podem favorecer a disseminação da infecção. Água e leite podem ser contaminados por fezes provocando a infecção. Moscas carregam o patógeno para os alimentos a partir de latrinas e de disposição inadequada de fezes e esgotos. Alimentos expostos e não refrigerados constituem um meio para sua sobrevivência e multiplicação. Ambientes fechados como creches, hospitais e similares são propícios para a disseminação da doença. Tratamento: Hidratação oral ou venosa. Antibióticos podem ser utilizados dependendo da gravidade da doença.

Page 12: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarreicas Agudas •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 28/05/2012 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS

* Dados sujeitos a revisão

2

1 1

9

1

2

1 1

2

3

7

2

1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

01/12 02/12 03/12 04/12 11/12 13/12 14/12 15/12 17/12 19/12 20/12

me

ro d

e C

aso

s

Semana Epidemiológica

Frequência de Casos de Enterobactérias identificadas por semana epidemiológica, Paraná, 2012

Aeromonas sp Campylobacter jejuni Salmonella spp Shigella sonnei Yersinia enterocolitica

Page 13: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarreicas Agudas •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 28/05/2012 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS

Obs.: O Lacen-PR disponibiliza kits para diagnóstico dos seguintes vírus: Adenovírus, Norovírus e Rotavírus * Dados sujeitos a revisão

1 3 3 2

5

2 2 2

6

3 1

5 5

22 21

8

14 14

4

3 3

2

1

2

3

1

4

2

2

1

1

2

1

6

2

0

5

10

15

20

25

30

35

01/12 02/12 03/12 04/12 05/12 06/12 07/12 08/12 09/12 10/12 11/12 12/12 13/12 14/12 15/12 16/12 17/12 18/12 19/12 20/12

mer

o d

e C

aso

s

Semana Epidemiológica

Frequência de Casos de Enterovírus identificados por semana epidemiológica, Paraná, 2012

Norovírus Rotavírus Adenovírus

Page 14: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Situação da Dengue no Paraná • Local de ocorrência: Paraná

• Início do evento: Semana Epidemiológica 31/2011 a 21/2012

• Data da informação: 29/05/2012

• Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná – Sala de Situação da Dengue

• Comentários adicionais:

Foram notificados da semana epidemiológica 31/2011 (primeira semana de agosto) à semana 21/2012 21.513 casos suspeitos de dengue com 2.056 confirmados – 1.889 por laboratório e 167 por clínico-epidemiológico, sendo 1.857 casos autóctones e 199 casos importados. Quanto à classificação final, dos 21.513 notificados, 4.1 (19,1%) permanecem em investigação, 2.044 (9,5%) foram confirmados como Dengue Clássica, com confirmação de 9 casos de Dengue com Complicações (DCC) com um óbito, e três casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), e informados 15.357 descartados. Estão sendo investigados outros 2 óbitos, um em Toledo e outro em Francisco Beltrão.

Comparando os casos notificados no mesmo período da semana epidemiológica 31/2011 à 21/2012 (21.513) em relação aos dados do mesmo período da semana 31/2010 à 21/2011 (63.629), observa-se uma redução em 2011/2012 de 66,2%. Quanto aos casos confirmados autóctones no período da semana 31/2011 à 21/2012 (1.857) e no período da semana 31/2010 à 21/2011 (28.708), há uma redução em 2011/2012 de 93,5% dos casos autóctones.

Maiores informações vide Boletim Técnico nº 49 em www.sesa.pr.gov.br no banner DENGUE

* Dados sujeitos a revisão

Page 15: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Esporotricose • Local de ocorrência: Região Metropolitana de Curitiba

• Início do evento: 01/01/2012

• Data da informação: 25/05/2012

• Origem da informação: Hospital de Clínicas-Curitiba; CDC-EUA

• Comentários adicionais:

Os casos foram diagnosticados no município de Quatro Barras (03 casos humanos), encontram-se sob investigação e já se acham em tratamento.

A esporotricose é uma doença causada pelo Sporothrix schenckii - um fungo dimórfico que vive no solo em associação com restos vegetais, em regiões de climas temperado e tropical úmidos. A doença se dá por meio de ferimentos com materiais contaminados, como farpas e espinhos, mas também pelo contato com animais contaminados, especialmente o gato. Os primeiros sintomas podem surgir a qualquer momento entre a 1ª e a 12ª semana após a exposição e as manifestações mais comuns são a cutânea fixa e a linfocutânea, podendo também se apresentar de forma disseminada, pulmonar e articular. A esporotricose é tratável tanto em humanos quanto em animais.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas

3 - 4 2 - - - -

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS

AFETADASCASAS

Page 16: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Eventos Nacionais Semana Epidemiológica 21

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Page 17: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Vacinação contra Gripe • Local de ocorrência: Brasil

• Data da informação: 24/05/2012

• Origem da informação: Ministério da Saúde

• Comentários adicionais:

O Ministério da Saúde prorrogou a 14ª Campanha de Vacinação contra Gripe em uma semana, até o dia 1º de junho. A ampliação do prazo, que terminava nesta sexta-feira (25), possibilitará que um número maior de pessoas se vacine e se proteja da doença.

Até esta quinta-feira (24/05), 15,8 milhões de pessoas já tinham tomado a vacina, o que representa 52,46% do público-alvo, formado por pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas. A meta da campanha é imunizar 80% deste grupo prioritário, correspondente a 24,1 milhões de pessoas.

O principal objetivo da campanha de vacinação é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações provocadas por infecções do vírus da gripe. Como resultado da imunização, em 2011, houve redução de 64,1% nas mortes por agravamento da gripe H1N1 – foram 53 óbitos, contra 148 no ano anterior. Já o número de casos graves notificados diminuiu 44% - de 9.383 para 5.230. No entanto, se não mantermos altas coberturas vacinais, esses números poderão voltar a se elevar neste ano.

Fonte: Ministério da Saúde, informações 14ª Campanha de Vacinação Contra a Gripe até 24 de maio de 2012.

Page 18: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Situação da Dengue - CE • Local de ocorrência: Ceará

• Início do evento: 01/01/2012

• Data da informação: 25/05/2012

• Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde do Ceará

• Comentários adicionais:

Atualização da situação da Dengue no Ceará notificada no Informe da Semana Epidemiológica 18:

O Estado do Ceará confirmou situação de epidemia de dengue no município de Fortaleza - foram confirmados 9.894 casos de dengue no período da Semana Epidemiológica 01 à 21 de 2012 (de 01/01 a 26/05), somente na capital. Juazeiro do Norte é o segundo município com maior incidência da doença, com 854 casos confirmados. Em todo o Estado do Ceará foram confirmados 14.199 casos, com 8 óbitos, sendo 4 em Fortaleza.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas

14.199 conf 8 conf - - - - - -

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS

AFETADASCASAS

Page 19: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

• Local de ocorrência: Santa Catarina

• Início do evento: 2012

• Data da informação: 29/05/2012

• Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina/Diretoria de Vigilância Epidemiológica(DIVE)

• Comentários adicionais:

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina confirmou 58 casos de Influenza A(H1N1) com 4 óbitos no período entre 01/01 e 28/05.

Fonte: SES/DIVE/GEVIM/SINAN-ONLINE

Dados atualizados até 28/05 e sujeitos a revisão

Influenza A(H1N1)

Page 20: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Eventos Internacionais Semana Epidemiológica 21

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Page 21: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Coqueluche • Local de ocorrência: Estados Unidos

• Início do evento: 2012

• Data da informação: 22/05/2012

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Várias localidades dos Estados Unidos estão notificando um aumento substancial no número de casos de coqueluche.

Segundo o Departamento de Saúde de Washington, o estado passa pelo maior surto da doença em mais de três décadas e provavelmente detém a maior concentração de casos do país. Outros estados também relatam grande incremento no número de pacientes, como Ilinois, Wisconsin, Iowa, Novo México, Montana, Pensilvânia, Maine e Minesota. Os surtos possivelmente estão associados a múltiplas etiologias, incluindo pais que não se vacinam, baixa vacinação da população em geral, declínio da imunidade conferida após a vacina, esquema incompleto de vacinação/falha no reforço e modificações antigênicas do agente causal da coqueluche – a Bordetella pertussis.

Outros países relatam aumento do número de casos de coqueluche – Argentina, Canadá e Austrália, entre outros, já notificaram surtos e reconhecem a necessidade de novas estratégias de prevenção e combate à doença.

Page 22: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Doença Meningocócica - África • Local de ocorrência: África

• Início do evento: Janeiro/2012

• Data da informação: 24/05/2012

• Origem da informação: Organização Mundial de Saúde

• Comentários adicionais:

Atualização sobre Doença Meningocócica notificada no Informe da Semana Epidemiológica 12:

De 01 de janeiro a 17 de abril de 2012 foram detectados surtos de Doença Meningocócica em 42 distritos de 10 dos 14 países que compõem o “Cinturão de Meningite Africano”. Foram registrados 11.647 casos suspeitos da doença, incluindo 960 óbitos. Os surtos são causados principalmente pela bactéria Neisseria meningitidis W135. Em resposta aos surtos, os países estão reforçando a vigilância, aprimorando o tratamento dos pacientes e implantando campanhas de vacinação em massa. A Organização Mundial de Saúde continua a monitorar a situação epidemiológica, em colaboração com parceiros e com os Ministérios da Saúde dos países afetados.

Os viajantes estão sendo alertados quanto à importância da vacinação, especialmente quando o destino é algum dos países afetados, com vacina tetravalente ACYW135 – que promove proteção contra todos os sorogrupos responsáveis pelos surtos na região.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos

11.647 susp 960 susp - - - -

HUMANOS ANIMAIS PESSOAS

AFETADAS

CASOS

Page 23: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Raiva Humana • Local de ocorrência: 1- Inglaterra/2- Importado da Índia

• Início do evento: Março/2012

• Data da informação: 24/05/2012

• Origem da informação: ABC (España)

• Comentários adicionais:

Paciente do sexo feminino, de 50 anos, residente na Inglaterra. Histórico de mordida por cão há 2 meses durante estada na Índia. Há cerca de uma semana começou com mal-estar generalizado e procurou assistência médica por 3 vezes, mas sem diagnóstico. Posteriormente, procurou um hospital em Londres, onde permanece internada e, após exames, foi confirmado Raiva. Até o momento, 20 pessoas, incluindo 6 familiares da paciente, estão recebendo a profilaxia pós-exposição. Na Grã-Bretanha, a Raiva é considerada erradicada há quase um século.

O reconhecimento e diagnóstico de doenças inusitadas – como este caso na Inglaterra – é difícil, entretanto, com a correta avaliação do histórico do paciente, muitas questões podem ser respondidas, dando direção ao diagnóstico.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas

1 - - - - - - -

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS

AFETADASCASAS

1- Inglaterra

2- Índia

Page 24: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Hantavirose • Local de ocorrência: Novo México (Estados Unidos)

• Início do evento: Maio/2012

• Data da informação: 25/05/2012

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

O Departamento de Saúde do Novo México, nos Estados Unidos, confirmou o primeiro caso de hantavirose no estado no ano de 2012. A paciente de 20 anos era residente no Condado de Rio Arriba e foi a óbito em 25/05 por complicações devido à sindrome pulmonar causada pela hantavirose. Foi confirmado laboratorialmente que o vírus envolvido era o Hantavírus Sin Nombre. As autoridades de saúde do estado lançaram alerta à população quanto às formas de prevenção e aos sintomas da doença, ressaltando que, embora não haja tratamento específico para a síndrome pulmonar de hantavirose, as chances de sucesso são maiores quando o paciente começa a ser tratado no início do quadro clínico.

Desde a descoberta da doença em 1993, o estado de Novo México já confirmou laboratorialmente 91 casos de hantavirose, com 37 óbitos.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas

- 1 - - - - - -

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS

AFETADASCASAS

Page 25: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Legionella pneumophila • Local de ocorrência: Auckland (Nova Zelândia)

• Início do evento: 19/02/2012

• Data da informação: 25/05/2012

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Atualização de surto de legionelose notificado no Informe da Semana Epidemiológica 14 e 17:

Foi notificado o segundo óbito decorrente do surto de legionelose em Auckland, na Nova Zelândia. A epidemia teve início em 19/02 e foram detectados, até o momento, 18 casos. Investigação quanto à fonte da infecção ainda está em andamento.

A legionelose é uma infecção ocasionada por bactérias do gênero Legionella e que, usualmente, causam uma síndrome pneumônica. Os sinais incluem febre alta, calafrios, tosse, cefaleia e mialgias, com período de incubação variando entre 2 a 14 dias. A transmissão se dá pela inalação de partículas de água contaminada com a bactéria. Surtos da doença estão geralmente associados a fontes comuns de aerossóis, ou com navios de cruzeiro e hotéis, com as fontes mais prováveis sendo banheiras de hidromassagem, torres de resfriamento (unidades de ar condicionado de grandes edifícios), e água usada para beber e tomar banho.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas

16 2 - - - - - -

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS

AFETADASCASAS

Page 26: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Raiva Humana • Local de ocorrência: Peru

• Início do evento: Janeiro/2012

• Data da informação: 25/05/2012

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Atualização sobre Raiva Humana notificada no Informe da Semana Epidemiológica 19:

Um total de 7 óbitos foram registrados na região de Cusco, no Peru, devido a um surto de raiva humana. Os casos são crianças da comunidade indígena Machiguenga e todas têm histórico de mordida por morcegos. Outros 16 adultos da região apresentam sintomas neurológicos e são casos suspeitos de raiva.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas

16 susp 7 - - - - - -

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS

AFETADASCASAS

Page 27: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

ATIVIDADE - 24 HORAS

LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA

TELEFONES: (41) 3330 4492

(41) 3330 4493

0800 643 8484

0800 645 4900

(41) 91173500

EMAIL: [email protected]

[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)

Page 28: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ · Modo de transmissão - via fecal-oral. Portadores podem transmitir a infecção devido às mãos mal lavadas, unhas sujas de matéria fecal

Fontes utilizadas na pesquisa

• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009

• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>

• Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.promedmail.org/>

• Site consultado: <http://www.healthmap.org/>

• Site consultado: <http://new.paho.org/bra/>

• Site consultado: <http://www.who.int/en/>

• Site consultado: <http://www.oie.int/>

• Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/>

• Site consultado: <http://www.abc.es/>

• Site consultado: <http://www.dive.sc.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.saude.ce.gov.br/>