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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ Semana Epidemiológica 10/2017 (05/03/2017 a 11/03/2017)

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Page 1: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · 22ª RS - 138.130Ivaiporã 2 4 82 0 1,45 TOTAL PARAN ... SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ

Semana Epidemiológica 10/2017 (05/03/2017 a 11/03/2017)

Page 2: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · 22ª RS - 138.130Ivaiporã 2 4 82 0 1,45 TOTAL PARAN ... SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 10/2017

(05/03/2017 a 11/03/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Page 3: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · 22ª RS - 138.130Ivaiporã 2 4 82 0 1,45 TOTAL PARAN ... SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação

em Saúde

COMENTÁRIOS:

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com

dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana

epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 10/2017.

Foram notificados no referido período 19.526 casos suspeitos de dengue, dos quais

566 foram confirmados e 14.636 foram descartados. Os demais estão em

investigação.

A incidência no Estado é de 4,19 casos por 100.000 hab. (468/11.163.018 hab.),

considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do

que 100/100.000 habitantes).

Houve 468 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de

casos notificados são Londrina (3.288), Paranaguá (1.843) e Maringá (1.497), e os

com o maior número de casos confirmados são Maringá (104), Londrina (64) e

Paranaguá (35) .

DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 10/2017* PERÍODO 2016/2017

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 331

REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22

MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 107

REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 21

MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 80

REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 02ª, 05ª, 07ª, 08ª,

09ª, 10ª, 11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 20ª , 21ª e 22ª ) 18

TOTAL DE CASOS 566

TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 468

TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 98

TOTAL DE NOTIFICADOS 19.526

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO

TOTAL

Laboratorial

(%)

Clínico-

epidemiológico

(%)

Dengue 557 (99,5%) 3 (0,6%) 560

Dengue com Sinais de Alarme

(DSA) 5 - 5

Dengue Grave (D G) 1 - 1

Descartados - - 14.636

Em andamento/investigação - - 4.324

Total 563 (2,9%) 3 (0,02%) 19.526

Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,

semana 31/15 a 10/2017.

.

Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000

habitantes,Paraná – semana 31 a 10/2017*.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Silenciosos 319 Municípios

< 100 Casos/100.000 hab 79 Municípios

< 300 Casos/100.000 hab 1 Municípios

≥ 300 Casos/100.000 hab 0 Municípios

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Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

.

Fonte: Laboclima/UFPR

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Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

.

FONTE: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA

NOTA: Dados populacionais resultados do CENSO 2010 – IBGE estimativa para TCU 2015.

Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e

incidência por 100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2016 a 10/2017*

REGIONAL DE SAÚDE POPU- LAÇÃO

CASOS

NOTIFI- CADOS

DSA DG ÓBI-TOS

INCIDÊNCIA AUTÓC IMPORT TOTAL

1ª RS - Paranaguá 286.602 36 0 36 2.190 1 0 0 12,56

2ª RS - Metropolitana 3.502.790 3 32 35 1.934 0 0 0 0,09

3ª RS - Ponta Grossa 618.376 0 1 1 62 0 0 0 -

4ª RS - Irati 171.453 0 4 4 37 0 0 0 -

5ª RS - Guarapuava 459.398 2 2 4 76 0 0 0 0,44

6ª RS - União da Vitória 174.970 0 0 0 15 0 0 0 -

7ª RS - Pato Branco 264.185 1 0 1 150 0 0 0 0,38

8ª RS - Francisco Beltrão 355.682 7 2 9 629 0 0 0 1,97

9ª RS - Foz do Iguaçu 405.894 22 4 26 1.338 2 1 0 5,42

10ª RS - Cascavel 540.131 42 5 47 917 0 0 0 7,78

11ª RS - Campo Mourão 340.320 5 1 6 447 0 0 0 1,47

12ª RS - Umuarama 277.040 6 1 7 362 0 0 0 2,17

13ª RS - Cianorte 154.374 4 0 4 228 0 0 0 2,59

14ª RS - Paranavaí 274.257 26 14 40 784 0 0 0 9,48

15ª RS - Maringá 799.890 163 6 169 2.590 0 0 0 20,38

16ª RS - Apucarana 372.823 1 2 3 439 0 0 0 0,27

17ª RS - Londrina 935.904 114 8 122 6.030 1 0 0 12,18

18ª RS - Cornélio Procópio 230.231 3 0 3 352 0 0 0 1,30

19ª RS - Jacarezinho 290.216 0 2 2 215 0 0 0 -

20ª RS - Toledo 385.916 30 11 41 559 1 0 0 7,77

21ª RS - Telêmaco Borba 184.436 1 1 2 90 0 0 0 0,54

22ª RS - Ivaiporã 138.130 2 2 4 82 0 0 0 1,45

TOTAL PARANÁ 11.163.018 468 98 566 19.526 5 1 0 4,19

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.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças

Transmissíveis

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Vigilância da Influenza e dos outros vírus respiratórios é realizada pela vigilância

universal dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pessoas

hospitalizadas e óbitos e pela vigilância sentinela, a partir de uma rede de 50

unidades sentinelas (US) (23 para Síndrome Gripal (SG) e 27 para Síndrome

Respiratória Aguda Grave em UTI), que estão distribuídas em 15 Regionais de Saúde

(RS) e 18 municípios no Paraná.

Os dados para análise são coletados por meio de formulários padronizados e

inseridos nos sistemas on-line: SIVEP-Gripe (sistema das Unidades Sentinelas) e

SINAN Influenza Web (sistema de todos os internados e óbitos por SRAG). As

amostras, por sua vez, são coletadas e encaminhadas para análise no Laboratório

Central do Estado do Paraná (LACEN/PR).

As informações apresentadas a seguir são referentes ao período que compreende as

semanas epidemiológicas (SE) 1 a 10 de 2017.

Perfil Epidemiológico dos casos e óbitos de SRAG no Paraná

De 01 de janeiro a 13 de março de 2017 (SE 10) foram notificados 237 casos de

SRAG em residentes no Paraná. Destes, 1,7% (4/237) foram confirmados para

Influenza (Tabela 1).

Dos 23 óbitos notificados por SRAG, 0,0% (0/23) foi confirmado para o vírus

influenza (Tabela 1).

Tabela 1 – Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, residentes no Paraná, 2017*

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

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.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 2017, os dados estão distribuídos por SE de acordo com a etiologia, com predominância de SRAG não especificado (Gráfico 1).

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

Gráfico 1 - Distribuição dos casos de SRAG, segundo agente etiológico e SE do início dos sintomas, residentes no Paraná, 2016*

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.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 174/03/2017

Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2017*

Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos

2. Reg. Saúde Metropolitana 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 2 0

São José dos Pinhais 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0

3. Reg. Saúde Ponta Grossa 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0

Ponta Grossa 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0

10. Reg. Saúde Cascavel 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Cascavel 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Total 1 0 0 0 1 0 0 0 2 0 4 0

Influenza

A(H1N1)pdm09

Influenza A(H1)

Sazonal

Influenza A(H3)

Sazonal

Influenza A não

subtipado Influenza B Total Influenza

RS/Município de Residência

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

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.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de

Vigilância das Doenças Transmissíveis

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

Figura 1- Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde, Paraná, 2017*

ParanaguáMetropolitana

Ponta Grossa

Irati

Guarapuava

União da VitóriaPato Branco

Francisco Beltrão

Foz do Iguaçu

Cascavel

Campo Mourão

Umuarama

Cianorte

Paranavaí

Maringá

Apucarana

Londrina

Cornélio Procópio

Jacarezinho

Toledo

Telêmaco Borba

Ivaiporã

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.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças

Transmissíveis

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em relação ao gênero, os casos de SRAG por Influenza foram distribuídos conforme o

Gráfico 2. 50% foram do gênero feminino (2/4) e 50% do gênero masculino (2/4).

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

Gráfico 2– Casos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2017*

Tabela 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2017*

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

Masculino

50%Feminino

50%

Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %

< 2 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 50,0 1 25,0

2 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

5 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

10 a 19 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

20 a 29 anos 1 100,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 50,0 2 50

30 a 39 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

40 a 49 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

50 a 59 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

≥ 60 anos 0 0,0 0 0,0 1 100,0 0 0,0 0 0,0 1 25,0

TOTAL 1 100 0 0 1 100 0 0 2 100 4 100

Influenza

A(H1) Sazonal

Influenza

A(H3) Sazonal

Influenza

B

Total

InfluenzaFaixa

etária

Influenza

A(H1N1)pdm09

Influenza A não

subtipado

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.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das

Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

Comparando o número de casos de SRAG por Influenza nos anos de 2012 a 2017*,

fica evidente uma mudança da sazonalidade em 2016.

Em 2016, observou-se um aumento dos casos de SRAG por Influenza a partir da

SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

Estado em relação aos anos anteriores (Gráfico 3).

Gráfico 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo a semana de início dos

sintomas, residentes no Paraná, 2012 a 2017*

Tabela 4 – Casos de SRAG por Influenza segundo fator de risco, residentes no

Paraná, 2017*

Page 12: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · 22ª RS - 138.130Ivaiporã 2 4 82 0 1,45 TOTAL PARAN ... SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 14/03/2017

Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças

Transmissíveis

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em relação aos tipos de vírus Influenza no Paraná, em 2013 houve um predomínio

dos casos de SRAG por Influenza B (44,2% - 401/908) e Influenza A(H1N1)pdm09

(42,3% - 384/908).

Em 2014 houve um predomínio da Influenza A(H3) Sazonal (72,4% - 165/228)

dos casos e 50% (8/16) dos óbitos por este vírus.

Em 2015 também predominou a Influenza A(H3) Sazonal (53,9% - 124/230) e

44,0% (11/25) dos óbitos por este vírus.

Já em 2016, 88,9% (1078/1212) dos casos são de Influenza A(H1N1)pdm09 e

91,2% (217/238) dos óbitos também (Tabela 5).

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

Tabela 5 - Casos e óbitos de SRAG segundo subtipo viral, residentes no Paraná,

2013 a 2017*

Perfil Epidemiológico dos casos de Síndrome Gripal (SG) no Paraná

As informações sobre a vigilância sentinela de influenza

apresentadas a seguir baseiam-se nos dados inseridos no SIVEP-

Gripe pelas 23 unidades sentinelas de SG onde são preconizadas 5

coletas de amostras semanais por Unidade Sentinela.

Tabela 6 - Casos de SG de Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, Paraná, 2017

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 10/03/2017, dados sujeitos a alterações.

Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos

Influenza A(H1N1)pdm09 384 47 48 8 39 4 1078 217 1 0

Influenza A(H1) Sazonal 6 0 0 0 4 1 1 1 0 0

Influenza A(H3) Sazonal 114 6 165 8 124 11 4 1 1 0

Influenza A não subtipado 3 0 1 0 0 0 55 14 0 0

Influenza B 401 13 14 0 63 9 74 5 2 0

TOTAL 908 66 228 16 230 25 1212 238 4 0

Classificação Final2013 2014 2017*2015 2016

Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %

< 2 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

2 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 5,9 1 4,2

5 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

10 a 19 anos 0 0,0 2 28,6 0 0,0 4 23,5 6 25,0

20 a 29 anos 0 0,0 2 28,6 0 0,0 7 41,2 9 37,5

30 a 39 anos 0 0,0 1 14,3 0 0,0 2 11,8 3 12,5

40 a 49 anos 0 0,0 1 14,3 0 0,0 1 5,9 2 8,3

50 a 59 anos 0 0,0 1 14,3 0 0,0 1 5,9 2 8,3

≥ 60 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 5,9 1 4,2

TOTAL 0 0,0 7 100 0 0,0 17 100 24 100

Total

Influenza

Influenza

A(H3) Sazonal

Influenza A não

subtipadoFaixa

etária

Influenza

B

Influenza

A(H1N1)pdm09

Page 13: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · 22ª RS - 138.130Ivaiporã 2 4 82 0 1,45 TOTAL PARAN ... SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 10/2017

(05/03/2017 a 11/03/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 14/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

COMENTÁRIOS:

Até 13 de março de 2017, foram notificados ao Ministério da Saúde 1.538 casos suspeitos de febre amarela silvestre, desses, 958 (62,3%) casos permanecem em

investigação, 396 (25,7%) casos foram confirmados e 184 (12,0%) foram descartados.

Fonte: MS

Page 15: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · 22ª RS - 138.130Ivaiporã 2 4 82 0 1,45 TOTAL PARAN ... SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 14/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

COMENTÁRIOS:

Do total de casos, 255 evoluíram para óbito, sendo que 112 (43,9%) óbitos permanecem em investigação, 134 (52,5%) óbitos foram confirmados e 09 foram

descartados (3,5%). A taxa de letalidade entre os casos confirmados foi de 33,8%.

Fonte: MS

Page 16: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · 22ª RS - 138.130Ivaiporã 2 4 82 0 1,45 TOTAL PARAN ... SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 14/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

Fonte: MS

Page 17: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · 22ª RS - 138.130Ivaiporã 2 4 82 0 1,45 TOTAL PARAN ... SE 10 (início de março), o que configurou uma antecipação da sazonalidade no

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 14/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

O perfil demográfico dos casos confirmados coincide com aquele geralmente observado nos surtos de febre amarela silvestre, com a maior parte dos casos em

pacientes do sexo masculino e idade economicamente ativa, uma vez que esses indivíduos se expõem com maior frequência a áreas e situações de risco,

sobretudo em decorrência de atividades laborais.

Fonte: MS

Figura 2 - Distribuição temporal (por semana epidemiológica) dos casos confirmados

de febre amarela notificados à SVS/MS até 13 de março de 2017, às 13h, com data de

início dos sintomas a partir de 01 dezembro de 2016. Análise parcial, sujeita à

consolidação dos dados.

Figura 3 - Distribuição por sexo e faixa etária dos casos confirmados de febre amarela

notificados à SVS/MS até 13 de março de 2017, às 13h, com data de início dos sintomas

a partir de 01 dezembro de 2016. Análise parcial, sujeita à consolidação dos dados.

Fonte: MS

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Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 14/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

Até 06 de março de 2017 foram notificadas ao Ministério da Saúde 968 epizootias em Primatas Não Humanos (PNH), das quais 240 permanecem em investigação,

08 foram descartadas e 386 foram confirmadas para febre amarela por critério laboratorial ou vínculo epidemiológico com epizootias em PNH ou casos humanos

confirmados em áreas afetadas (municípios com evidência de circulação viral) e ampliadas (municípios limítrofes àqueles afetados). Foram retiradas do mapa as

epizootias consideradas indeterminadas.

Fonte: MS

Figura 4 - Distribuição geográfica das epizootias em primatas não humanos suspeitas de febre amarela

notificadas à SVS/MS até 13 de março de 2017, às 13h, com data de ocorrência a partir de 01

dezembro de 2016, por município do Local Provável de Infecção (LPI) e classificação.

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Local de ocorrência: Brasil

Data da informação:14/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

Fonte: MS

Figura 5 - Distribuição dos municípios segundo a recomendação de vacinação para

controle de surto e prevenção da Febre Amarela, Brasil, 2017.

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 13/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela

de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave

(SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva

(UTI) e pela vigilância universal de SRAG.

A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em

todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal

identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o

monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A

vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos

com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país

para orientar a tomada de decisão em saúde pública. Os dados são

coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos

sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

Da SE 01 até a SE 09/2017, a positividade para influenza, outros vírus

respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras

processadas em unidades sentinela foi de 27,4% (438/1.600) para SG

e de 18,2% (22/121) para SRAG em UTI.

Foram confirmados para Influenza 11,8% (96/813) do total de amostras

com classificação final de casos de SRAG notificados na vigilância

universal, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). Entre as

notificações dos óbitos por SRAG, 8,8% (12/136) foram confirmados

para influenza, com predomínio do vírus influenza B.

Fonte: www.google.com.br

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 13/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME GRIPAL

Até a SE 09/2017 as unidades sentinelas de SG coletaram 3.340 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas,

1.600 (47,9%) foram processadas e 27,4% (438/1.600) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 253 (57,8%) amostras positivas para influenza

e 185 (42,2%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 6 (2,4%) foram influenza

A(H1N1)pdm09, 81 (32,0%) influenza B, 17 (6,7%) influenza A não subtipado e 149 (58,9%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve

predomínio da circulação 83 (44,9 %) de VSR (Figura1).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana

epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 09. A região Sudeste apresenta a maior

quantidade de amostras positivas, com

destaque para a maior circulação de

influenza A(H3N2). Nas regiões Norte e Sul

destaca-se a circulação do VSR e

Parainfluenza, respectivamente. Nas regiões

Nordeste e Centro-oeste predomina a

circulação de influenza A(H3N2) e VSR,

(Anexo 1 – B).

Quanto à distribuição dos vírus por faixa

etária, entre os indivíduos a partir de 10 anos

predomina a circulação dos vírus influenza

A(H3N2) e influenza B. Entre os indivíduos

menores de 10 anos houve maior circulação

de VSR e Parainfluenza.

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 13/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI

Até a SE 09/2017, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 193 coletas, das quais 121 (62,7%) foram

processadas. Destas, 18,2% (22/121) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e Adenovírus). 10 (45,5%) para influenza e

12 (54,5%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para influenza foram detectados 0 (0%) para influenza A(H1N1)pdm09, 1 (10,0%) para influenza A não subtipado, 1 (10,0%) para influenza B e 8 (80,0%) influenza A(H3N2) (Figura 2). Entre os outros vírus houve o predomínio de 10 (83,3%) VSR (Figura 2).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda Grave em

Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 09

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 13/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

Até a SE 09/2017 foram notificados 1.405 casos de SRAG, dos quais 813 (57,8%) com amostra processada. Destas, 11,8% (96/813) foram classificadas como

SRAG por influenza e 11,4% (93/813) por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 8 (8,3%) eram influenza A(H1N1) pdm09, 16 (16,7%) influenza

não subtipado, 24 (25,0%) influenza B e 48 (50,0%) influenza A (H3N2). (Figura 3)

Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 42 anos, variando de 0 a 90 anos. Em relação à distribuição geográfica, a região Sudeste

registrou o maior número de casos de SRAG por influenza – 57,3% (55/96).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do

início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 09.

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 13/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Até a SE 09/2017 foram notificados 136 óbitos por SRAG, o que corresponde a 9,7% (136/1.405) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 12 (8,8%)

foram confirmados para vírus influenza: 3 (25,0%) decorrentes de influenza A (H1N1) pdm09, 1 (8,3%) influenza A não subtipado, 5 (41,7%) por influenza B

e 3 (25,0%) por influenza A (H3N2) (Figura 4). O estado com maior número de óbitos por influenza é Minas Gerais, com 25,0% (3/12), em relação ao total

do país (Anexo 4).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana

epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 09.

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 13/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 72 anos, variando de 3 a 89 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,01/100.000

habitantes. Dos 12 indivíduos que foram a óbito por influenza, 10 (83,3%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para

adultos ≥ 60 anos, dentre outros (Tabela 1). Além disso, 8 (66,7%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 03 dias entre os primeiros sintomas e o início do

tratamento, variando de 0 a 5 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.

Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e

utilização de antiviral. Brasil, 2017 até a SE 09.

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Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B)

regiões, 2017 até a SE 09.

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Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo região, unidade federativa de residência e agente

etiológico. Brasil, 2017 até a SE 09.

OBS: Os estados que não possuem notificações não aparecem na tabela.

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Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e

(B) regiões, 2017 até a SE 09.

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Fonte: Ministério da Saúde

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EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 10/2017

(05/03/2017 a 11/03/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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Local: Benin e Togo

Data da informação: 10/03/2017

Fonte: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS

Em 20 de Fevereiro de 2017, a Ministério da Saúde do Benin notificou à OMS um caso de febre de

Lassa no distrito de Tchaourou, Departamento Borgou, perto da fronteira com a Nigéria. O caso foi

em uma gestante que vive na Nigéria, perto da fronteira com o Benin.

Em 11 de fevereiro de 2017, a paciente foi hospitalizada e teve um bebê (um recém-nascido

prematuro) por cesariana, falecendo no dia 12 de fevereiro. Amostras testaram positivo para febre

de Lassa no laboratório de Cotonou, Benin, e mais tarde no Hospital de Ensino da universidade de

Lagos, Nigéria. O recém-nascido e seu pai deixaram o hospital sem avisar em 14 de fevereiro e

foram para Mango, no norte do Togo, onde foram hospitalizados.

O recém-nascido testou positivo para febre de Lassa e pai negativo. O bebê foi tratado com

ribavirina e está em condição estável atualmente. Ainda está internado no norte do Togo por

questões de prematuridade e monitoramento geral.

Um total de 68 contatos estão sendo seguidos no Benim e 29 no Togo, ligados à gestante e ao

recém-nascido.

Em 26 de fevereiro de 2017, depois de receber informações de Togo, o Ministério da Saúde do

Burkina Faso notificou á OMS de um caso confirmado de febre de Lassa em um hospital na parte

norte do Togo. O caso tem origem a partir do distrito Ouargaye que fica na parte oriental de Burkina

Faso.

Trata-se de outra grávida, anteriormente hospitalizada em Burkina Faso, que recebeu alta e teve

um aborto espontâneo em casa. Após a segunda internação em Burkina Faso, foi transferida para

um hospital em Mango, norte do Togo, e faleceu em 3 de Março de 2017.

Amostras da mulher testaram positivo para febre de Lassa no Togo.

Um total de 7 contatos foram identificados no Togo e 135 contatos em Burkina Faso, ligados à

grávida e o rastreio eles está em curso.

Em 2 de março de 2017, um homem foi admitido em um centro de saúde na saúde do distrito

Kpendial com febre e melena e foi encaminhado ao hospital regional em 3 de março. Amostras do

caso foram enviada ao Instituto Nacional de Higiene em Lomé, Togo, e testaram positivas para febre

de Lassa. O paciente deixou o hospital no dia 6 de março. As investigações estão em andamento. O

paciente e seus parentes próximos estão sob acompanhamento domiciliar. Um total de 18 contatos

foram identificados no Togo ligados ao caso.

A Febre de Lassa é uma doença febril hemorrágica viral aguda. O vírus

de Lassa é transmitida aos seres humanos por meio de contato com

alimentos ou utensílios domésticos contaminados com urina ou fezes de

roedores. Transmissão de pessoa para pessoa e em laboratório

também podem ocorrer.

A doença é endêmica na Nigéria e em outros países africanos vizinhos

e, em quase todos os anos, provoca surtos em diferentes partes da

região, com picos anuais de casos entre dezembro e fevereiro. O surto

mais recente ocorreu em Benin, na mesma área atual, de janeiro a maio

de 2016, com pelo menos 54 casos, incluindo 28 mortes. Burkina Faso

e Togo têm casos esporádicos relatados no passado.

Dado os importantes movimentos populacionais constantes entre a

Nigéria, Togo, Burkina Faso, Níger e Benin, a ocorrência de casos

esporádicos de febre de Lassa na África Ocidental é esperada e mais

casos podem ocorrer .

No entanto, com as medidas de controlo em curso no Benin, Togo e

Burkina Faso, o risco de propagação é considerado baixo.

Prevenção da doença relaciona-se com a promoção da boa "higiene da

comunidade" para reduzir a proliferação de roedores que entram nas

casas. Em serviços de saúde, os trabalhadores devem sempre adotar

precauções de prevenção de infecção padrão e controle no atendimento

aos pacientes, independentemente do seu diagnóstico presumido.

Fonte: Google.com.br

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Local: Brasil

Data da informação: 06/03/2017

Fonte: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS

Até 03 de março de 2017, a transmissão do vírus da febre amarela continua a

se expandir em direção à costa atlântica do Brasil em áreas não consideradas

de risco para a transmissão da doença antes da avaliação de risco ser revista,

apoiada pelo grupo de aconselhamento técnico e científico sobre mapeamento

geográfico de risco da febre amarela (GRYF).

Tendo em conta a rapidez da disseminação observada no Estado do Espírito

Santo, a proximidade da área urbana de Vitória com epizootias e casos

humanos sob investigação para a infecção por febre amarela, bem como a

implementação da campanha de vacinação contra a febre amarela no Estado

do Espírito Santo como um todo, o Secretariado da OMS determinou que o

Estado do Espírito Santo em sua totalidade deve ser considerada em risco de

transmissão da doença. Portanto, a vacinação contra a febre amarela é

recomendada para viajantes internacionais que visitam qualquer área desse

Estado brasileiro.

Não há mudanças em relação a outras áreas do Brasil consideradas de risco

para a transmissão da febre amarela em 2013. A determinação das novas

áreas de risco para a transmissão é preliminar e atualizações serão fornecidas

regularmente.

O conselho da OMS para viajantes internacionais que vão para as áreas

consideradas de risco para a transmissão da FA no Brasil é o seguinte:

vacinação contra a doença pelo menos 10 dias antes da viagem. Note-se que,

de acordo com o anexo 7 do Regulamento Sanitário Internacional (2005), uma

única dose de uma vacina contra a febre amarela aprovada pela OMS é

suficiente para conferir imunidade sustentada e proteção ao longo da vida

contra a febre amarela. Os viajantes com contraindicações para a vacina

(crianças com menos de 9 meses, mulheres grávidas ou lactantes, pessoas

com hipersensibilidade severa a antígenos do ovo, e imunodeficiência grave)

ou com mais de 60 anos de idade devem consultar um profissional de saúde

para aconselhamento. Adoção de medidas para evitar picadas de mosquito;

Conhecimento dos sintomas e sinais da febre amarela; Procura de cuidados em

caso de sinais e sintomas durante a viagem e no retorno para casa.

Fonte: Google.com.br

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Local de ocorrência: Américas

Data da informação: 09/03/2017

Origem da informação: Organização PanAmericana

de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS:

Desde a semana epidemiológica 1/2017 (SE 01/17),

Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia notificaram casos

suspeitos e confirmados de FA.

No Brasil, desde o começo do surto em

dezembro/2016 até a SE09/2017, 1.500 casos

humanos de febre amarela foram notificados (371

confirmados, 163 descartados e 966 suspeitos que

permanecem sob investigação), incluindo 241 mortes

(127 confirmadas, 8 descartadas e 106 em

investigação). A taxa média de letalidade é de 34%

entre os casos confirmados e 11% entre os casos

suspeitos.

De acordo com o local provável da infecção, 79% dos

casos suspeitos e confirmados foram notificados em

Minas Gerais (1.057), seguido do Espírito Santo (226),

São Paulo (15) , Bahia (7), Tocantins (6), Goiás (1) e

Rio Grande do Norte (1). Os casos confirmados estão

distribuídos em três estados: Minas Gerais (288),

Espírito Santo (79) e São Paulo (4). A Figura 1 mostra

os municípios com casos confirmados e sob

investigação, bem como as epizootias confirmadas e

em investigação.

Fonte: Opas

Figura 1. Distribuição geográfica dos casos notificados de febre amarela humana e epizootias da

febre amarela, Brasil, 31 de janeiro a 6 de março de 2017.

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Local de ocorrência: Américas

Data da informação: 09/03/2017

Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde

(OPAS)

COMENTÁRIOS:

Em Minas Gerais, a tendência decrescente dos casos suspeitos e

confirmados continua pela quarta semana consecutiva. Entretanto,

no estado do Espírito Santo os casos aumentaram da SE1 para a

SE4 de 2017 e será necessário continuar observando a evolução da

epidemia (Figura 2).

Relativamente ao número de casos novos (confirmados e em

investigação) notificados entre 6 de Fevereiro e 6 de março, foram

registrados 137 novos casos no Espírito Santo e, em Minas Gerais,

durante o mesmo período foram registrados 239 novos casos.

Existe a possibilidade de uma mudança no ciclo de transmissão da

febre amarela neste surto atual, no entanto, até o momento o Aedes

aegypti não foi implicado na transmissão.

No Espírito Santo, casos confirmados nos municípios de Serra e

Aracruz - ambos próximos de grandes áreas urbanas - combinados

com a confirmação de epizootias e notificação de casos suspeitos

no município de Vitória, representam um alto risco de mudança no

ciclo de transmissão.

No que diz respeito às mortes confirmadas, 105 ocorreram em

Minas Gerais, 3 em São Paulo e 19 no Espirito Santo. Em ordem

decrescente, a letalidade entre casos suspeitos e confirmados por

estado é de 75%, em São Paulo, 36% em Minas Gerais, e 24% no

Espírito Santo.

Desde a última atualização sobre febre amarela (até 06 de março

de 2017), o total de 9 novas epizootias em primatas não humanos

(PNH) foram relatadas e estão sob investigação. Desde o início do

surto, 968 epizootias em PNH foram notificadas, das quais 386

foram confirmadas febre amarela e 8 foram descartadas.

Epizootias em NHP foram relatados no Distrito Federal e nos

estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do

Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio

Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo , Sergipe e Tocantins.

Fonte: Dados do Ministério da Saúde do Brasil (Monitoramento de casos e mortes de febre amarela) compilados e reproduzidos pela OPAS / OMS

Até o momento, não há relatos de casos de febre amarela ligados ao surto atual no Brasil em

outros países e/ou territórios nas Américas. No entanto, a Organização de Saúde Pan-Americana

reitera que há relatos de epizootias, atualmente sob investigação, em estados do Brasil que fazem

fronteira com outros países: Mato Grosso do Sul (na fronteira com Bolívia e Paraguai), Santa

Catarina (fronteira com Argentina), Rio Grande do Sul (fronteira com o Uruguai e Argentina) e

Paraná (fronteira com Argentina e Paraguai) -representando risco de propagação do vírus para os

países vizinhos, especialmente em áreas com uma ecossistemas similares.

Figura 2. Distribuição dos casos de febre amarela confirmada por local de ocorrência e

semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 6 de fevereiro e 6 de março de 2017

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ANÁLISE

No geral, a apreciação global do risco não mudou desde a semana passada.

O vírus Zika continua a se espalhar geograficamente para áreas onde vetores competentes estão presentes. Embora tenha sido relatado um declínio nos casos de infecção por Zika em alguns países, ou em algumas partes dos países, a vigilância deve permanecer elevada.

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 10/03/2017

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS:

Principais atualizações da semana:

Nenhum país ou território relatou pela primeira vez infecções por vírus Zika transmitidas

por mosquitos.

México e Sait Martin relataram microcefalia ou malformação do sistema nervoso central

(SNC) potencialmente associadas à infecção pelo vírus Zika, pela primeira vez.

Curaçao e Trinidade e Tobago relataram casos de síndrome de Guillain-Barré (SGB)

associados à infecção pelo vírus Zika, pela primeira vez.

A OMS, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e o Centro

Europeu de Prevenção e Controle de Doenças desenvolveram um novo esquema de

classificação do vírus Zika.

A classificação serve para categorizar a presença e o potencial de transmissão de ZIKV

por vetores e para informar a população. Com base nos critérios definidos e na revisão de

especialistas, alguns países, territórios e áreas subnacionais foram reclassificados e

alguns foram classificados pela primeira vez.

Alinhados com a transição da OMS para um programa sustentado para tratar da natureza

da doença e suas consequências a longo prazo, este é o relatório final da situação da

Zika publicado pela OMS, que continuará a publicar regularmente a tabela de

classificação Zika (Quadro 1), bem como análises periódicas da situação.

Fonte: G1

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Local de ocorrência: Global

Data da informação: 02/02/2017

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até o momento, 84 países e territórios (Tabela 1) relataram evidências de

transmissão do vírus Zika por mosquitos desde 2007 (70 desde 2015):

Sessenta e uma áreas com transmissão em andamento após nova

introdução do vírus foram relatadas a partir de 2015 ou com reintrodução

em uma área onde a transmissão foi previamente interrompida

(Categoria 1).

Dezoito áreas com evidência de circulação de vírus antes de 2015 ou

com transmissão em curso que não estão mais em uma nova fase de

introdução ou reintrodução, mas onde não há indícios de interrupção

(Categoria 2).

Cinco áreas onde a transmissão foi interrompida, com potencial de

transmissão futura (Categoria 3).

Sessenta e quatro países, territórios ou áreas subnacionais onde o vetor

competente está estabelecido, mas sem transmissão passada ou atual

documentada de ZIKV (Categoria 4).

Treze países relataram evidências de transmissão de ZIKV de pessoa

para pessoa (Tabela 2).

Trinta e um países ou territórios relataram microcefalia e outras

malformações do sistema nervoso central (SNC) potencialmente

associadas à infecção por ZIKV ou sugestivas de infecção congênita

(Tabela 3).

Vinte e três países ou territórios relataram um aumento da incidência de

síndrome de Guillain-Barré (GBS) e / ou confirmação laboratorial de uma

infecção por ZIKV entre os casos de GBS (Tabela 4).

Fonte: WHO

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Local de ocorrência: Global

Data da informação: 10/03/2017

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

Fonte: WHO

Fonte: WHO

Fonte: WHO

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Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 10/03/20017

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Desde a semana epidemiológica 44/2016 até 10/03/2017, nenhum novo país ou território das Américas

confirmou transmissão vetorial autóctone de Zika. Manteve-se em 48 o número de países e territórios das

Américas que confirmaram casos autóctones por transmissão vetorial do vírus e, em cinco países, houve

registro de transmissão sexual (Figura 1).

América do Norte:

Nos Estados Unidos, o Departamento de saúde da Flórida cotinuou a reportar casos autóctones isolados.

No México, novos casos continuam a ser notificados, apesar de estarem diminuindo desde a SE 40/2016,.

América Central:

O número de casos notificados na América Central continua diminuindo, com uma média semanal de 335

casos, 275 suspeitos e 60 confirmados, nas últimas quatro semanas. Na Costa Rica um leve aumento de

casos supeitos e confirmados foi reportado na SE 05/17. No Panamá, a tendência de aumento de casos

suspeitos e confirmados entre as SE 30/2016 e 01/2017 vem se mantendo. Apesar de uma redução na SE

02/17, casos supeitos e confirmados continuam a ser notificados com uma média semanal de 229

ocorrências nas últimas quatro semanas.

Caribe:

Em Aruba, há uma tendência de aumento no número de casos suspeitos e confirmados entre as SE 29/16

e 04/17. Em Curaçao, isso também foi observado entre as SE 31 e 47/16. Em Guadalupe e na Martinica,

baixa circulçação do vírus continua a ser reportada com poucos e esporádicos casos confirmados nas

últimas 5 semanas.

Embora outros os países e territórios do Caribe continuem a relatar casos, há tendência decrescente na

região, com uma média semanal de 340 casos nas últimas quatro semanas.

América do Sul:

Na Argentina, na semana 08/17, dois casos aitóctones foram confirmados pela primeira vez na província

de Salta (1 caso) e na província de Chaco (1 caso). O último caso com histórico de ter passado pela

província de Formosa durante o provável período de infecção. Em 2016, casos autóctones foram

confirmados nas províncias de Córdoba e Tucuman.

No Paraguai, a tendência de casos supeitos aumentou entre as SE 42/16 e 05/17.

No Peru, houve um aumento no número de casos notificados entre as SE 1/ e 3/2017, relacionado a um

surto registrado no Departamento de Loreto. Em 2017, casos foram notificados em novos distritos desse

Departamento: San Martin e Ucayali.

Nos outros países da América do Sul, o número de casos notificados permanece estável com uma média

semanal de 396 casos (353 suspeitos e 43 confirmados) nas últimas quatro semanas.

Fonte: OPAS / OMS Data provided by countries and territories and reproduced by PAHO/WHO

Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika

Até o momento, 24 países e territórios nas Américas relataram casos

de Síndrome congênita associada à infecção confirmada pelo vírus

Zika. Na SE 05/2017, Saint Martin notificou um caso confirmado de

síndrome congênita zika-associada pela primeira vez. Nas quatro

últimas semanas, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana,

Guiana Francesa, Guadalupe, Giatemala, Martinica, Porto Rico e

Estados Unidos da América, atualizaram atualizaram o número de

casos de síndrome congênita associada ao Zika vírus.

Síndrome de Guillain-Barré: Na SE 1/17, Curaçao e Trinidad Tobago

reportaram casos de SGB Zika-associados. A tendência desses casos

consta na Figura 3. A diminuição de casos de Zika está sendo

acompanhada pela diminuiçaod dos casos de SGB.

Figure 3. Distribution of Zika cases (suspected and confirmed) and GBS

in the Region of the Americas. 2015-2017 (up to EW 7 of 2017)13

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Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 10/03/2017

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

Fonte: OPAS / OMS

Figura 1. Países e territórios com casos autóctones confirmados de infecção pelo vírus Zika (transmissão vetorial) 2015-2017.

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Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 10/03/2017

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

OPAS / OMS

Figura 2. Distribuição da taxa de incidência por SE e sub-região. Americas 2016 - 2017 (até SE 7/2017)

Fonte: Dados fornecidos pelos países e reproduzidas pela OPAS / OMS

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Fonte: OPAS / OMS

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Fonte: OPAS / OMS

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Countries

Year-to-date

2017

Year-to-date

2016 Total in 2016

Onset of paralysis

of most recent case

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Afeganistão 2 0 0 0 13 0 20/jan/17 NA

Paquistão 1 0 5 0 20 1 27/jan/16 16/dez/16

Laos PDR 0 0 0 2 0 3 NA 10/jan/16

Nigéria 0 0 0 0 4 1 20 /ago/16 27/nov/16

Total cases Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Globally 3 0 5 2 37 5

- in endemic countries 3 0 5 0 37 2

- in non-endemic countries 0 0 0 2 0 3

Local de ocorrência: Mundial

Data da informação: 08/03/2017

Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio

da imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o

mundo torne-se livre da doença.

A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)

em 05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus

selvagem durante 2014. Em 11 de novembro de 2016, as recomendações temporárias

em relação à doença foram estendidas por mais três meses, na décima primeira reunião

do Comité de Emergência da OMS. A 12ª reunião do Comité de Emergência sob o

Regulamento Sanitário Internacional (RSI) reuniu-se em 7 de fevereiro e concluiu que a

poliomielite continua a constituir uma emergência de saúde pública de importância

internacional (PHEIC). As recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos

de ação continuam a ser implementados em todos os países afetados pela circulação do

poliovírus selvagem de um ou de poliovírus derivado da vacina.

O poliovírus selvagem tipo 2 foi declarado pela OMS como erradicado em todo o mundo

em 2016 e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário.

Nesta semana não houve novas notificações, nem de poliovírus selvagem tipo 1, nem de

poilovírus derivada da vacina. Amostras ambientais positivaas também não foram

relatadas.

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/

CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/

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Local de ocorrência: Arábia Saudita

Data da informação: 10/03/2017

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS :

Entre 6 e 21 de Fevereiro de 2017, o Ponto Focal da Arábia Saudita para o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) informou doze (12) casos adicionais de Síndrome

Respiratória Médio Oriente, incluindo três (3) casos fatais. Quatro (4) mortes em casos relatados anteriormente também foram reportadas. A maioria destes casos são casos

primários com exposição a dromedários ou camelos infectados ou consumo de leite cru, que parece a fonte de infecção mais provável.

Globalmente, desde setembro de 2012, 1.917 casos de infecção MERS-CoV confirmados por laboratório, com pelo menos 684 mortes relacionadas foram notificados à OMS.

OMS de avaliação de risco

Informações detalhadas dos caso ver link http://www.who.int/entity/csr/don/10-

march-2017-mers-saudi-arabia.xlsx

O Mers-CoV causa infecções humanas graves com

alta mortalidade e demonstrou capacidade para

transmitir-se entre humanos. Até agora, a transmissão

de humano para humano observada ocorreu

principalmente em serviços de saúde.

A notificação de casos adicionais não altera a

avaliação global do risco. A OMS espera que casos

adicionais sejam relatado no Oriente Médio, e que

continuem a ser exportados para outros países por

pessoas que adquirem a infecção após a exposição a

animais ou produtos de origem animal (por exemplo,

na sequência de contatos com dromedários) ou de

origem humana (por exemplo, em serviços de saúde).

A OMS continua a monitorizar a situação

epidemiológica e conduz a avaliação de risco com

base nas últimas informações disponíveis e

recomenda que todos os Estados-Membros que

mantenham a sua vigilância de infecções respiratórias

agudas e avaliem criteriosamente quaisquer padrões

incomuns.

Até que mais se entenda sobre MERS-CoV, pessoas

com diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar

crônica, e imunocomprometidas são considerados de

alto risco de doença grave. Portanto, devem evitar

contato próximo com animais, camelos

particularmente, ao visitar fazendas, mercados ou

áreas celeiro onde o vírus está circulando conhecido

por ser potencialmente.

Medidas gerais de higiene, como lavar as mãos regularmente antes e depois de tocar em animais e evitar contato

com animais doentes, devem ser respeitados. Práticas de higiene devem ser observadas. Devem evitar o consumo

de leite cru de camelo ou urina de camelo ou comer carne que não tenha sido devidamente preparada.

OMS não recomenda quaisquer restrições de viagem ou comerciais com

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Fonte: OMS

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Fonte: OMS

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Local de ocorrência: Global

Data da informação: 06/03/2017

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A atividade de influenza na zona temperada do hemisfério Norte continuou a ser

elevada em alguns países. A atividade da gripe em muitos países, especialmente

no Leste Asiático e na Europa, parece ter atingido o pico. Em todo o mundo,

predominou o vírus influenza A (H3N2). A maioria dos vírus da gripe

caracterizados até agora eram semelhantes antigenicamente aos vírus de

referência contidos nas vacinas para uso na temporada de influenza de 2016-

2017 no hemisfério norte. Quase todos os vírus testados recentemente para a

sensibilidade antiviral foram suscetíveis aos medicamentos antivirais inibidores

da neuraminidase.

Na América do Norte, a atividade de influenza continuou a aumentar. Síndrome

gripal e influenza permanecem elevados nos Estados Unidos com predominância

dos vírus A(H3N2) e B. A atividade da influenza estabilizou no Canadá e

aumentou no México com o vírus A (H3N2) e o vírus A (H1N1) pdm09

predominando, respectivamente.

Na Europa, a atividade da gripe permaneceu elevada, com o vírus influenza

A(H3N2) predominando. As detecções do vírus B aumentaram nas últimas

semanas. A maioria dos países relatou tendências estáveis ou decrescentes em

relação às semanas enteriores.Pessoas acima de 65 anos de idade foram mais

frequentemente associadas a doença grave.

Na Ásia oriental, a atividade de gripe parece estar diminuindo com predominância

do vírus influenza A (H3N2).

Na Ásia ocidental, a atividade de influenza continuou a diminuir com os vírus

influenza A(H3N2) e B em co-circulação na região.

No sul da Ásia, a atividade da influenza continuou a aumentar na Índia e no Sri

Lanka, com predominância dos vírus influenza A (H1N1)pdm09 seguida de

influenza B.

No Sudeste Asiático, a actividade gripal manteve-se baixa.

No norte da África, a atividade de influenza continuou a diminuir com detecções

de influenza A(H3N2) e influenza B reportadas.

Na África Ocidental, a atividade de influenza continuou a ser relatada na Costa do

marfim, em gana e no Níger, com o vírus B como o principal detectado.

Nos países do Caribe e da América Central, a atividade de influenza e de outros vírus

respiratórios permaneceram baixas no geral, exceto em Porto Rico, onde a atividade de

influenza permaneceu acima do limite sazonal com predomínio do vírus A(H3N2). Na Jamaica,

a atividade de infecção respiratória agura grave aumentou e atingiu um pico acima do limiar de

alerta.

Na América do Sul tropical, a atividade de influenza e dos vírus respiratórios permaneceram

baixas, embora a atividade de VSR tenha permanecido elevada na Colômbia.

Na zona temprada do Hemisfério Sul, a atividade de gripe está em níveis intersazonais.

Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 91

países, áreas e territórios relataram dados para FluNet do período de 06 a 19 de fevereiro de

2017. Foram testadas mais de 187.734 amostras durante esse período. 45.504 foram positivas

para o vírus da gripe, das quais 39.002 (85,7%) foram tipados como influenza A e 6.502

(14,3%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 1.085 (7,5%) eram influenza

A (H1N1) pdm09 e 13.342 (92.5%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus B, 491 (65,2%)

pertencia à linhagem B-Yamagata e 262 (34,8%) à linhagem B-Victoria.

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Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014

• http://portal.saude.gov.br/

• http://www.cdc.gov/

• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/

• http://www.defesacivil.pr.gov.br/

• http://www.promedmail.org/

• http://www.healthmap.org/

• http://new.paho.org/bra/

• http://www.gamapserver.who.int/

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• http://www.phac-aspc.gc.ca/>

• http://www.clicrbs.com.br/>

• http://www.ecdc.europa.eu/>

• http://www.usda.gov/

• http://www.pt.euronews.com />

• http://polioeradication.org/