informativo rmi - 2ª edição - ano 2012

8
ANO 1 NUMERO 2 Reitor da Unifei é novo presidente da RMI O reitor da Unifei (Universida- de Federal de Itajubá), professor Renato de Aquino Faria Nunes, é o novo presidente da Rede Minei- ra de Inovação (RMI), que agrega em seu quadro 24 incubadoras de empresas, dois parques tecno- lógicos e um centro de pesquisa aplicada. A eleição, por aclama- ção, aconteceu durante a terceira reunião anual de 2012 da rede, realizada em Lavras, nos dias 22 e 23 de novembro. A transmissão de cargos deverá acontecer no início de fevereiro.Renato Nunes irá substituir o professor Paulo Augusto Nepomuceno Garcia no comando da RMI. Paulo Nepomu- ceno assumirá a vice-presidência da entidade. Também fazem par- te da nova diretoria a professora Adriana Ferreira de Faria, diretora executiva do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CENTEV);e Ana Cristina de Alvarenga Lage, diretora técni- ca do Instituto de Desenvolvimen- to Econômico e Social de Itabira e coordenadora da Origem Incuba- dora. Adriana Ferreira e Ana Cris- tina serão diretoras da rede. Já o Conselho Fiscal será com- posto por: Andréa Furtado de Almeida, gestora estadual do Pro- grama Sebraetec e Incubadoras de Empresas do SEBRAE-MG; José Luciano de Assis Pereira, superin- tendente de Inovação Tecnológica da Secretaria de Estado da Ciên- cia, Tecnologia e Ensino Superior de Minas; e Samantha Cidaley de Oliveira Moreira, professora da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). “O processo foi tranquilo e mostra a maturidade de nossos associados. Mais uma vez regis- tramos chapa única, o que de- monstra o excelente trabalho re- alizado em prol das incubadoras e parques do Estado”, disse Ana Cristina durante o encontro, que aconteceu Universidade Federal de Lavras (UFLA). dezembro 2012 REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO www.rmi.org.br Reunião Anual em Lavras Inauguração do PCTI RMI completa 15 anos Informativo 3 8 4 e 5 Renato Nunes foi eleito durante reunião de novembro – posse será em fevereiro de 2013 Conheça um pouco mais sobre o novo presidente da RMI Bill Souza RENATO NUNES - Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade de Lourenço Marques (1970), mestrado em Engenharia Elétrica pela University Of Manchester Institute Of Science And Tecnology (1975), Doutorado em Enge- nharia Elétrica pela University Of Manchester Institute Of Science And Tecnology (1978) e pós-doutorado pela University Of Manchester Institute Of Science And Tec- nology (1979). Atualmente é professor titular da Universi- dade Federal de Itajubá. Há aproximadamente 20 anos trabalha em prol do em- preendedorismo inovador. Participou em 1997 da Fundação da RMI e vem con- tribuindo efetivamente para a consolidação de projetos de desenvolvimento do empre- endedorismo e inovação. Exerceu o cargo de reitor da UNIFEI nas gestões de 2004 a 2008 e 2008 a 2012.

Upload: rede-mineira-de-inovacao

Post on 24-Mar-2016

213 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Informativo RMI - 2ª edição - Ano 2012

ANO 1NUMERO 2

Reitor da Unifei é novo presidente da RMI

O reitor da Unifei (Universida-de Federal de Itajubá), professor Renato de Aquino Faria Nunes, é o novo presidente da Rede Minei-ra de Inovação (RMI), que agrega em seu quadro 24 incubadoras de empresas, dois parques tecno-lógicos e um centro de pesquisa aplicada. A eleição, por aclama-ção, aconteceu durante a terceira reunião anual de 2012 da rede, realizada em Lavras, nos dias 22 e 23 de novembro. A transmissão de cargos deverá acontecer no início de fevereiro.Renato Nunes irá substituir o professor Paulo Augusto Nepomuceno Garcia no comando da RMI. Paulo Nepomu-ceno assumirá a vice-presidência da entidade. Também fazem par-te da nova diretoria a professora Adriana Ferreira de Faria, diretora executiva do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CENTEV);e Ana Cristina de Alvarenga Lage, diretora técni-ca do Instituto de Desenvolvimen-

to Econômico e Social de Itabira e coordenadora da Origem Incuba-dora. Adriana Ferreira e Ana Cris-tina serão diretoras da rede.

Já o Conselho Fiscal será com-posto por: Andréa Furtado de Almeida, gestora estadual do Pro-grama Sebraetec e Incubadoras de Empresas do SEBRAE-MG; José Luciano de Assis Pereira, superin-tendente de Inovação Tecnológica da Secretaria de Estado da Ciên-cia, Tecnologia e Ensino Superior de Minas; e Samantha Cidaley de Oliveira Moreira, professora da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).

“O processo foi tranquilo e mostra a maturidade de nossos associados. Mais uma vez regis-tramos chapa única, o que de-monstra o excelente trabalho re-alizado em prol das incubadoras e parques do Estado”, disse Ana Cristina durante o encontro, que aconteceu Universidade Federal de Lavras (UFLA).

dezembro 2012

REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

www.rmi.org.br

Reunião Anual em Lavras

Inauguraçãodo PCTI

RMI completa 15 anos

Informativo

3 84 e 5

Renato Nunes foi eleito durante reunião de

novembro – posse será em fevereiro de 2013

Conheça um pouco mais

sobre o novo presidente

da RMI

Bill

Souz

a

RENATO NUNES - Possui graduação em Engenharia

Elétrica pela Universidade de Lourenço Marques (1970),

mestrado em Engenharia Elétrica pela University

Of Manchester Institute Of Science And Tecnology

(1975), Doutorado em Enge-nharia Elétrica pela University

Of Manchester Institute Of Science And Tecnology

(1978) e pós-doutorado pela University Of Manchester

Institute Of Science And Tec-nology (1979). Atualmente é professor titular da Universi-

dade Federal de Itajubá. Há aproximadamente 20

anos trabalha em prol do em-preendedorismo inovador.

Participou em 1997 da Fundação da RMI e vem con-tribuindo efetivamente para a

consolidação de projetos de desenvolvimento do empre-

endedorismo e inovação. Exerceu o cargo de reitor da UNIFEI nas gestões de 2004

a 2008 e 2008 a 2012.

Page 2: Informativo RMI - 2ª edição - Ano 2012

dezembro 2012 www.rmi.org.br 2

Novos desafios

O compro-metimento e o envol-vimento de associados e parceiros foram funda-mentais para potencializar, neste ano que se encerra, as

ações e atividades da Rede Minei-ra de Inovação. É um momento especial porque comemoramos 15 anos de muita luta pela inova-ção e pelo empreendedorismo em Minas Gerais.Contudo, precisamos estar sempre atentos para superar-mos os constantes desafios que nos são colocados. Devemos empreender ações que aumen-tem a percepção da sociedade em relação à importância da inovação no desenvolvimento socioeconômico. Consequente-mente precisamos modernizar nossos instrumentos de interlo-cução, agregar novos produtos e serviços e atrair novos associados e parceiros. Temos também que olhar com especial atenção para a conso-lidação dos parques científicos e tecnológicos que já estão em pleno funcionamento: BH-TEC (Belo Horizonte), TecnoParq (Viçosa) e Parque Científico e Tecnológico de Itajubá; e para àqueles que estão em fase de implantação: Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região e o Lavrastec (Lavras). Estes serão, sem dúvida, os mais importantes vetores do desen-volvimento do nosso estado. Sendo assim, mais do que nunca, no sentido estrito de uma rede, devemos estar completamente articulados para consolidar o trabalho que, com sucesso, vem sendo desenvolvido pela RMI ao longo de sua história, como também para superar os novos desafios. Para finalizar, desejamos a todos um novo ano de muito trabalho e realizações.

Paulo NepomucenoVice-presidente da RMI

editorial

expedienteO Informativo RMI é uma publicação da Rede Mineira de InovaçãoAv. Afonso Pena, 4.000, 3º Andar, Cruzeiro, Belo Horizonte/MG - CEP: 30130-009. Contato: (31) 3281-2011; E-mail: [email protected]; Site: www.rmi.org.br

Presidente: Renato de Aquino Faria Nunes. Vice-Presidente: Paulo Augusto Nepomuceno Garcia. Diretoras: Adriana Ferreira de Faria e Ana Cristina de Alvarenga Lage. Assessoria de Comunicação: Lucilaine Silva. Projeto Gráfico e Diagramação: Contexto Assessora em Comunicação - (35) 8828-0861. Edição: Bill Souza (MTB – 25.949/SP); Revisão: Ana Cristina de Alvarenga Lage e José Osmar Dutra. Impressão: Gráfica 30 Minutos. Tiragem: 500 exemplares.

Parceiros RMI

Referência em inovação e tecnologia para a Zona da Mata mineira

Perfil – CenTev

A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Centro Tecnológico de Desenvolvimento de Viçosa (CenTev/UFV) pro-porciona, há 16 anos, geração de empregos, renda qualificada e de-senvolvimento. Através do conhe-cimento científico e do incentivo ao empreendedorismo e à inova-ção transforma pesquisadores em empreendedores e projetos de pesquisa em negócios.

Os novos empreendedores são atraídos por meio de pales-tras, seminários, cursos e eventos. Já são 28 empresas graduadas, que podem permanecer no Par-que Tecnológico de Viçosa – o tecnoPARQ, ambiente de inova-ção e interação com a Universi-dade Federal de Viçosa. O tecno-PARQ oferece serviços voltados ao aumento da competitividade e vem articulando a estruturação do Polo de Cosméticos e do Cluster de Alimentos e Nutrição.

Além do programa Spin-off, que auxilia a avaliação de viabilida-de do negócio, os empreendedo-res recebem acompanhamento, reduzindo o risco de mortalidade. Com isso, as 12 empresas incuba-das faturaram R$ 700 mil no últi-mo trimestre.

Em 2010 a instituição recebeu o Prêmio Internacional e Troféu Marketing e Negócios. Em 2006 e 2011 o Prêmio de Melhor Incu-badora Orientada para o Desen-volvimento Local e Setorial, da Anprotec. Em 2011 foi destaque em um estudo produzido pela InfoDev, empresa vinculada ao Banco Mundial. Em 2012 destaca--se a Mimética, empresa pré-incu-bada, pelo Prêmio Universidade Santander, na categoria Biotecno-logia e Saúde na Região Sudeste.

Prédio onde funciona a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Centro Tecnológico de Desenvolvimento de Viçosa

Av. Oraida Mendes de Castro, 6000, Novo SilvestreCEP 36570-000, Viçosa/MG - www.centev.ufv.br.

Div

ulga

ção

– C

enTe

v

Lucilaine Silva

Page 3: Informativo RMI - 2ª edição - Ano 2012

www.rmi.org.br3 dezembro 2012

Novos rumos para a inovação em Minas

Em Rede

Cib

ele

Agu

iar

A Rede Mineira de Inovação (RMI) e a Rede Mineira de Pro-priedade Intelectual (RMPI) pro-moveram reunião conjunta, em 22 de novembro, no Salão de Convenções da Universidade Fe-deral de Lavras (UFLA). Na pauta do encontro, o empreendedoris-mo, o gerenciamento de proprie-dade intelectual, a transferência de tecnologia, o patrimônio ge-nético, a prospecção tecnológica e o projeto do Núcleo de Trans-ferência de Tecnologia e Inovação (Pronutti) da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais).

O evento foi organizado pelo Núcleo de Inovação Tecnológi-ca (Nintec) e pela Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) – ambos ligados à Uni-versidade Federal de Lavras, com apoio da FAPEMIG, SEBRAE Mi-nas e da Associação dos Pós-Gra-duandos.

“Foi muito importante para nós sediar os dois encontros, de forma conjunta, e propiciar um debate sobre políticas de inovação e integração entre as redes, vi-

sando definir novos rumos estra-tégicos para o desenvolvimento científico e tecnológico de Minas”, disse Manuela de Oliveira Botrel, gerente Operacional da Inbatec.

No debate estavam presen-tes importantes gestores que contribuem para o crescimento da inovação em Minas Gerais: o vice-presidente da RMI, Paulo Augusto Nepomuceno Garcia; o

diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPEMIG, José Po-licarpo Gonçalves de Abreu; a assessora da Superintendência de Inovação da Secretaria de Ci-ência, Tecnologia e Ensino Supe-rior de Minas Gerais (SECTES), Solange Busek; e a analista de Inovação e Sustentabilidade do SEBRAE Minas, Andrea Furtado de Almeida.

A inovação ao alcance de mi-cro e pequenas empresas, em especial, as de base tecnológica, foi o tema central da III Reunião Anual da Rede Mineira de Inova-ção (RMI), em 23 de novembro. O encontro reuniu gestores de incubadoras de empresas e par-ques tecnológicos no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

A abertura dos trabalhos foi feita por Wilson Magela Gon-çalves, coordenador da Inbatec. Ele defendeu que as incubadoras

precisam ser efetivas em seus programas de incubação. “As empresas devem chegar aptas ao mercado para que cumpram seu papel no desenvolvimento regional”, disse.

Também ministram palestras o gerente da FIEMG, Célio Ca-bral; o gerente corporativo do SENAC Minas, Tiago da Cos-ta; e a professora Maria Cecília Pereira, da UFMG. Cabral falou sobre “A inovação ao alcance da micro e pequena empresa”, Costa apresentou “Processo de

Disseminação da cultura de Ino-vação no SENAC Minas” e Maria Cecília abordou o tema “Inova-ção, aprendizagem e Desenvol-vimento de Competências em Empresas Nascentes de Base Tecnológica”.

“Tivemos a oportunidade de conhecer novos parceiros, obje-tivando a formação de alianças estratégicas para o desenvolvi-mento conjunto de projetos ino-vadores. A RMI e seus associa-dos são referências em inovação no Estado”, ressaltou Costa.

RMI promove reunião em Lavras

Andrea Furtado (SEBRAE), Luiz Carlos Tonelli (CRITT/UFJF), Ana Cristina e Paulo Nepomuceno - ambos da RMI - e Luiz Carlos (INATEL)

Page 4: Informativo RMI - 2ª edição - Ano 2012

dezembro 2012 www.rmi.org.br 4

RMI, 15 anos de inovação e empreendedorismo

A RMI cresceu e se desenvolveu ao longo dos anos em todos os

sentidos e, com ela, mas principalmente através dela, cresceu também o movimento mineiro de

incubação de empresas no seu conceito mais amplo e

abrangente possível. Se trata da primeira rede formal no

movimento de incubadoras, parques tecnológicos e

empreendedorismo do país, que já há algum tempo é referência não somente neste movimento, mas

também enquanto modelo de rede que empreende,

inova e realmente apresenta resultado.

Christiano Gonçalves Becker E

Deisy Mello

Integrar a pesquisa, a tec-nologia e a inovação para que, juntas, propiciem o desenvolvi-mento sustentável de incubado-ras de empresas e parques cien-tíficos e tecnológicos de Minas Gerais. Esse é o objetivo central que acompanha a Rede Mineira de Inovação (RMI) desde sua criação. A instituição comple-tou 15 anos em 2012.

“A criação da RMI foi uma iniciativa pioneira no país, se-guida 18 meses depois pelo Rio de Janeiro e, posteriormente, por outros estados”, lembra Roberto Maia Rosenbaum, o primeiro dirigente da Rede. Na época, Minas contava com ape-nas 7 incubadoras – hoje, são 24. “Mas já era sentida a neces-sidade de termos uma entidade que representasse as associadas junto aos órgãos de fomento”, completa Rosenbaum, sócio--diretor da IDEGE.

Para Ana Cristina de Alvarenga Lage, diretora da Rede, “além de ser pioneira, a RMI contribuiu para estabelecer os principais objetivos e ativida-des das redes de incubadoras estaduais, bem como para o desenvolvimento de redes em outros Estados”. Ela estudou

o caso RMI para a conclusão de sua pós-graduação MBA em Gestão de Habitats de Inovação FIA/USP.

“As estratégias da Rede es-tão sempre focadas nas caracte-rísticas específicas de cada uma das regiões do Estado, olhando para as necessidades, carências e potencialidades dos 856 mu-nicípios mineiros”, diz.

Um dos sucessos obtidos pelas incubadoras mineiras após a implementação da RMI foi a aprovação no edital do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em 1999, de 14 projetos para captação de recursos, receben-do mais de R$ 820 mil.

PERÍODO PRESIDENTE INSTITUIÇÃO

1997 – 1999 / 1999 – 2000 Roberto Maia Rosenbaum FUMSOFT

2000 – 2002 Paulo Renato Macedo Cabral INOVA / MG

2002 – 2004 / 2004 - 2006 Christiano Gonçalves Becker FUMSOFT

2006 – 2008 / 2008 – 2010 Rogério Abranches da Silva INATEL

2010 - 2012 Paulo Augusto N. Garcia IBT/CRITT

Fum

soft

Rogério Abranches da SilvaEx-presidente da RMI 2006-2010 - Coordenador Geral do Núcleo de

Empreendedorismo e da Incubadora de Empresas do Inatel

Page 5: Informativo RMI - 2ª edição - Ano 2012

www.rmi.org.br5 dezembro 2012

Trabalho em prol da inovação

Redes estaduais são aliadas da Anprotec

Pioneirismo no Brasil

Sheila Oliveira PiresSuperintendente Executiva da Anprotec

Para a Anprotec, as redes estaduais de inovação represen-tam um importante aliado do movimento de empreendedoris-mo inovador nas regiões onde atuam. Tamanha é essa importân-cia que o Estatuto da Associação

permite, desde 2010, que as re-des se associem à Anprotec com direito à isenção de anuidade.

Identificamos nas redes o agente responsável pela interlo-cução entre a Anprotec e seus associados nos estados, em es-pecial os parques tecnológicos e as incubadoras de empresas.

Além de disseminarem dis-

cussões promovidas pela Asso-ciação entre essas instituições, com as quais estão em contato direto, as redes estaduais de inovação têm a função de trazer à Anprotec as demandas espe-cíficas, locais e regionais. Assim podemos trabalhar de forma ar-ticulada, gerando benefícios para todos.

Evaldo Vilela Secretário-adjunto de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais

Cada vez mais o trabalho em rede é absolutamente estraté-gico para que os objetivos de nossas atividades sejam alcan-çados de maneira efetiva, como requer o mundo atual globaliza-do. No caso da inovação, que se materializa no mercado a partir dos novos conhecimentos e tec-nologias, fica ainda mais eviden-te, a necessidade de articulação entre universidades, centros de pesquisa e desenvolvimento,

empresas e governos.Isso é o que vem fazendo a

Rede Mineira de Inovação (RMI) com pioneirismo e competên-cia, contribuindo para o desen-volvimento sustentável de Minas Gerais. Com a experiência de 15 anos de trabalho em prol da inovação tecnológica, a RMI está ainda mais preparada a contri-buir para o desenvolvimento de Minas, tendo o Estado como parceiro, por meio de instâncias como a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais; e o Sistema Mineiro de Inovação.

Div

ulga

ção

Evaldo: “a RMI está ainda mais preparada a contribuir para o desenvolvimento de Minas”

Empreendedorismo sustentável

Mário Neto: “progresso e benefício para a sociedade mineira”

Mario Neto Borges

Presidente da FAPEMIG

Induzir e fomentar a pesquisa e a inovação científica e tecnoló-gica para o desenvolvimento do Estado. Esta é a missão da Fun-dação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPE-MIG. A inovação constitui um dos três pilares da instituição e se tor-nou um dos focos principais de

atuação, já que ela é fundamental para que Minas avance economi-camente.

Neste contexto, a FAPEMIG orgulha-se de apoiar a Rede Mi-neira de Inovação, iniciativa que há quinze anos tem estimulado fortemente o movimento de em-preendedorismo no Estado de forma competitiva e sustentável. O resultado é progresso e bene-fício para a sociedade mineira.

Div

ulga

ção

Roberto Rosenbaum Sócio diretor da Empresa IDEGE Primeiro superintendente da RMI

Em meados de 1997, quando Minas Gerais tinha pouco mais de 7 incubadoras em processo ini-cial, já era sentida a necessidade de termos uma entidade que representasse suas necessidades junto aos diversos órgãos de fo-mento como o CNPq, SEBRAE, IEL, FAPEMIG, SECTES, etc., além de assimilar e repartir co-nhecimentos sobre esta atividade

para todos os seus associados.Numa iniciativa pioneira no

país, foi criada neste ano a Rede Mineira de Incubadoras, seguida 18 meses depois pelo RJ e, poste-riormente, por outros estados.

Na criação desta inovadora entidade para a época, lembro-me bem que tivemos diversas reuni-ões de trabalho com as incubado-ras existentes e com as entidades acima citadas. Capitaneando o processo encontrava-se um grupo muito unido – eu, respondendo pela INSOFT, o professor Maurílio

do CRITT e, o prof. Renato Nunes, da CEGEIT de Itajubá.

Passado 15 anos desde a sua fundação, orgulho-me de ter fei-to parte da construção desta im-portante entidade representativa das incubadoras mineiras. Como sempre afirmo, nós mineiros fa-zemos muito e divulgamos pou-co. Temos que nos fazer presen-tes cada vez no cenário nacional.

Parabéns RMI e desejo pelo menos mais 15 anos de muita ati-vidade para o bem do empreen-dedorismo mineiro.

Page 6: Informativo RMI - 2ª edição - Ano 2012

dezembro 2012 www.rmi.org.br 6

Empresa da Inbatec no Top 10 das startups do País

Em Destaque

A Tbit Tecnologias e Sistemas, uma das empresas em processo de incubação na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Inbatec/UFLA), está entre as 10 melhores startups do País. Ela foi finalista da competição pro-movida pela revista Exame Info, publicação de maior referência na área de tecnologia, da Editora Abril. Startups são empresas nas-centes de base tecnológica.

“A participação em concursos dessa natureza são importantes como mais uma atividade de qua-lificação da tecnologia e da em-

presa para enfrentar esse merca-do cada vez mais competitivo”, disse o Coordenador da Inbatec/UFLA, professor Wilson Magela Gonçalves.

A Tbit concorreu com 490 empresas, ficando entre as cinco finalistas da categoria 8 bits, que reuniu empresas com protótipo funcional e plano de negócios ela-borados, porém sem ter passado por rodada de investimento. As startups foram examinadas por um júri formado por profissionais ligados ao empreendedorismo di-gital, investidores e aceleradoras, além dos jornalistas da revista.

O modelo de negócio inova-dor da empresa chama a atenção do mercado por meio de uma

plataforma de classificação por análise de imagens computacio-nais que permite um novo pa-drão de comercialização de pro-dutos agrícolas.

Para o empreendedor Igor Chalfoun, líder da equipe, o su-cesso da empresa está na apre-sentação de um modelo real-mente inovador, com alto grau de escalabilidade e com poten-cial para crescer para vários segmentos e mercados. “Embo-ra as tecnologias desenvolvidas tenham foco no agronegócio, elas não se limitam a uma cul-tura ou região, mas têm gran-de potencial de expansão para oferecer soluções a diferentes mercados”, explica.

Equipe da Tbit Tecnologias e Sistemas: finalista da

competição promovida pela revista Exame Info

Div

ulga

ção

A Origem Incubadora gra-duou, em 12 de dezembro, quatro empresas: Agência Vista, Infogeo- Inteligência Geográfica, Viverdí Cosméticos e V Mídia So-luções Digital. Durante três anos, elas receberam apoio técnico, gerencial e infraestrutura para o desenvolvimento de seus em-preendimentos, considerando os cinco eixos do negócio, confor-me propõe o programa de Incu-bação: tecnologia, gestão, finan-ças, mercado e empreendedor.

De acordo com os empre-sários, a fase de incubação foi extremamente importante para o amadurecimento e fortale-cimento de seus negócios. “O acompanhamento da incubadora permitiu o conhecimento pro-fundo da gestão da empresa e a

definição de estratégias para se estabelecer no mercado”, disse o empresário Anderson Lopes, sócio da Agência Vista.

As empresas, que agora pas-sam a ser associadas à Origem,

deixam o espaço para que no-vos projetos possam receber o apoio da Incubadora. Um novo edital de seleção de empreendi-mentos está previsto para o ini-cio de 2013.

Graduação de empresas na Origem Incubadora

Cibele Aguiar

Orig

em

Page 7: Informativo RMI - 2ª edição - Ano 2012

www.rmi.org.br7 dezembro 2012

Ano de conquistas para a INCITEm Destaque

Bill

Souz

a

Cláudia Melo

Empresas participantes do programa de incubação se gra-duaram pela D. Incubadora de Empresas e Negócios de Design, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), durante a Semana UEMG, realizada em novembro deste ano. Esta etapa marcou o fim do processo de in-cubação das empresas Termo D e Notus Design, que estão aptas a dar continuidade aos negócios junto ao mercado, de forma ma-dura e consistente.

Os empresários foram ho-menageados com troféus cria-dos pela empresária Lia Palet-ta, da empresa Gabbo Design. Pela Notus Design, recebeu a homenagem Rodrigo Braga, que também representou seu sócio, Ulisses Neuenschwander. A Termo D foi representada pe-los sócios Nicolle Alves Rincon e

Ricther Queiroz.Durante o evento, foi assina-

do o Termo de Intenção entre as graduadas e a D. Incubadora, que assegura um contato e apoio permanente entre as empresas e a incubadora. A empresária Pau-la Glória, ex-sócia da empresa Adequa Design, foi homenage-ada com o troféu pelos anos de

dedicação e trabalho junto à in-cubadora.

A equipe gestora faz questão de agradecer aos representan-tes da direção da Escola de De-sign, aos parceiros do SEBRAE Minas e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensi-no Superior (SECTES), que esti-veram presentes ao evento.

Marco de Graduação na D. Incubadora

Bill Souza

Assessoria de Comunicação - INCIT

Ano de conquistas e realiza-ções para a Incubadora de Empre-sas de Base Tecnológica de Itajubá (INCIT): três empresas foram graduadas, cinco novos empre-endimentos foram aprovados em edital para o Programa de Incuba-ção e houve a inauguração da pri-meira fase do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (PCTI), do qual a incubadora faz parte.

“Vivemos um ciclo virtuoso, de crescimento e consolidação do programa e da própria incubado-

ra. Chegamos até aqui graças ao apoio de parceiros, que confiaram desde o início em nosso projeto”, explica a gerente da INCIT, Gea-nete Dias Moraes Batista.

A graduação das empresas Rennosonic Tecnologia Ltda, I.E. Tecnologia Ltda e DDMX Inteli-gência em Análise de Dados S/A foi realizada em 6 de dezembro. Em sete anos, a INCIT já gra-duou 22 empreendimentos. Já as aprovadas para o Programa de Incubação são a ABS Energia, CVS Sistemas, InnConceptZ, Móvel Software e W Creator.

“É muito difícil seguir o cami-nho sem a incubadora, pois não

conseguiríamos chegar a lugar algum. A INCIT foi importante para que tivéssemos um proces-so rápido de amadurecimento empresarial”, ressalta Antônio Tadeu Lyrio de Almeida Júnior, sócio-diretor da DDMX. Para Michele Diaz, sócio proprietá-ria da CVS Sistemas, “conquis-tar uma vaga no Programa de Incubação da INCIT, uma das melhores do país, é agregar va-lor ao nome de nossa empresa. Será uma parceria promissora”, acredita a empreendedora, que foi uma das aprovadas no pro-cesso de seleção realizado em outubro.

A gerente da INCIT, Geanete Dias, ao lado dos novos empreendedores aprovados em edital

Representantes das empresas recém-graduadas: termo de intenção para continuar parceria

D. I

ncub

ador

a

Page 8: Informativo RMI - 2ª edição - Ano 2012

dezembro 2012 www.rmi.org.br 8

Inauguração do PCTI abre nova fase para a inovação em Itajubá

Destaque

Itajubá ganhou um novo espaço para a inovação com a inauguração do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (PCTI). Construído em uma área de 40 mil metros qua-drados, o empreendimento abriga, nessa sua primeira fase, quatro edifí-cios: Centro de Eficiência Energéti-ca, Centro de Biomateriais, Centro de Qualidade em Energia e o Con-domínio de Empresas (incubadas e graduadas). A inauguração do PCTI, o terceiro parque tecnológico do Estado, aconteceu em 13 de de-zembro, na Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

A solenidade contou com a pre-sença do secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Supe-rior (SECTES), Narcio Rodrigues, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp. Também estiveram presen-tes: o reitor da Unifei, Renato de Aquino Nunes; o secretário-adjun-to de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas, Evaldo Vilela; o diretor científico da FAPEMIG, José Policarpo Gonçalves de Abreu; o secretário de Educação Superior

do MEC, Amaro Henrique Pessoa Lins; e o vice-prefeito de Itajubá, Laudelino Azevedo, entre outras autoridades.

Narcio Rodrigues disse que a inauguração do novo parque gera conhecimento que promove in-clusão e desenvolvimento social. “É um momento histórico, obra de muitas pessoas e que une os governos municipal, estadual e fe-deral. A geração de conhecimento não tem fronteiras”, ressaltou.

Para o ministro Marco An-tonio Raupp, os parques são im

portantes espaços para o desen-volvimento de produtos de alto conteúdo tecnológico. “Temos de ter capacidade de produção a partir do conhecimento, tendo a inovação como eixo”, disse.

O reitor da Unifei fez um agradecimento especial ao Go-verno de Minas como “o maior investidor do PCTI” e destacou o empenho do secretário Nar-cio Rodrigues, do secretário-ad-junto Evaldo Vilela, e de toda a equipe de Inovação Tecnológica da SECTES.

Setenta e oito (78) atendi-mentos já foram contratados pela Rede Mineira de Extensão Tecnológica do SIBRATEC (Sis-tema Brasileiro de Tecnologia), convênio firmado entre a FINEP (Financiadora de Estudos e Pro-jetos) com a RMI (Rede Mineira de Inovação). Do total, 28 estão concluídos e os demais em an-damento, envolvendo empresas dos setores eletroeletrônico, cosméticos, fundição, alimentos, dentre outros.

O objetivo do projeto é a capacitação tecnológica em-

presarial, visando à inovação de produtos e processos, com con-sequente melhoria da competi-tividade nos mercados interno e externo. O mercado alvo é composto por micro, pequenas e médias empresas, cooperati-vas e outras empresas legalmen-te constituídas e com processo produtivo operante.

Também são parceiros no projeto a Fundação Centro Tec-nológico de Minas Gerais (CE-TEC), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) – Núcleo Regional Minas Gerais, o SEBRAE Minas, a Se-

cretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (SECTES) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais (SEDE).

Os atendimentos realizados pela Rede são focados na solu-ção de pequenos problemas e/ou gargalos tecnológicos em duas modalidades: Adequação de Produto para o Mercado Ex-terno: SIBRATEC/PROGEX e Atendimento Tecnológico por meio de Unidade Móvel: SIBRA-TEC/PRUMO (veja arte).

SIBRATEC auxilia empresas a aumentar a competitividade

SIBRATEC/PROGEXO atendimento é sempre orientado no sentido de criar uma solução para um problema tecnológico ou de gestão associado a um produto específico e/ou processo, com foco em um mercado externo que já tenha sido prospectado pela empresa cliente. As ações são orientadas no sentido de buscar o cumprimento, por exemplo, de exigências legais de cunho tecnológico. Para cada projeto desenvolvido, a Rede aporta subsídios, não reembolsáveis, no valor de R$ 15 mil e a empresa investe uma contrapartida de R$ 4,5 mil.

SIBRATEC/PRUMO Alimentos e BebidasConsiste no atendimento técnico de empresas do setor de alimentos e bebidas por meio de um veículo equipado com laboratório para avaliações rápidas e quantitativas que orientam na identificação de problemas, definição e implantação de soluções. São incluídos outros tipos de serviços especializados como avaliação das práticas de fabricação, intervenções no arranjo estrutural e leiaute, entre outras orientações, que resultem em melhorias nos processos e/ou no produto. Neste caso, o valor de subsídio da Rede para cada atendimento é de R$ 3.100,00 e a empresa beneficiada, aporta como contrapartida o valor de R$ 600,00.

INFORMAÇÕES: Coordenação Geral da Rede Mineira de Extensão Tecnológica do SIBRATEC - (31) 3489-2349 ou (31) 3489-2310

Bill

Souz

a

Autoridades descerram a placa de inauguração da 1ª fase do PCTI, o terceiro parque científico do Estado