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Informativo Salette IRMÃO BENEDITO A triste despedida daquele que se colocou a serviço de Deus, da Igreja e do próximo. (Pág. 4) PEREGRINAÇÃO A MONTANHA DE LA SALETTE Grupo de Leigos Saletinos fez sua peregrinação à Montanha Iluminada. (Pág. 11) SEMANA DA FAMÍLIA Veja a programação na Pág. 10. FESTA DA PADROEIRA

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Page 1: Informativo Salette · ologia Nossa Senhora da Assunção, tendo sido ordenado sacerdote em maio de 1997. IR ALÉM DE PEQUENOS PROJETOS Alargar o olhar, apreender a sonhar grande,

Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette - São Paulo - www.portalsalette.com.br - Agosto de 2019 - Ano XXXII - Nº 327

IRMÃO BENEDITO

A triste despedida daquele que se colocou a serviço de Deus, da Igreja e do próximo. (Pág. 4)

PEREGRINAÇÃO A MONTANHA DE LA SALETTE

Grupo de Leigos Saletinos fez sua peregrinação à Montanha Iluminada.

(Pág. 11)

SEMANA DA FAMÍLIA

Veja a programação na Pág. 10.

FESTA DA PADROEIRA

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Editorial

Palavra do Reitor

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTER. Dr. Zuquim, 1746 – Santana – S. Paulo – SPCEP 02035-022 – Fone: (11) 2281-9499 - Fax: (11) 2950-5438Site: www.nsrasalette.org.br – portalsalette.com.br lasalette.infoe.mail: [email protected]

Pároco e ReitorPe. Marcos Almeida, MSVigários Paroquiais e ReligiososPe. Alfredo Granzotto, MSPe. Claudino Lise, MSPe. Luciano Batista dos Santos, MSIr. Adivan Pereira de Sousa, MS

Expediente da SecretariaDe segunda-feira a sábado: das 08h às 17h

Horário de MissasSegunda-Feira: 07hDe terça a sexta-feira: 07h e 19h30Sábado: 07h e 17hDomingo: 07h, 09h, 11h e 18h30

Missas com outros horáriosDia 19 de cada mês:- se de segunda a sexta-feira: - 07h, 15h e 19h30- se sábado: - 07h e 17h- se Domingo: - 07h, 09h, 11h e 18h30Primeira terça-feira do mês: - Hospital San Paolo – 15hPrimeira quarta-feira do mês: - Missa dos Enfermos e do Grupo de Oração – 15hSábado: - Hospital Mandaqui – 15h30

CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOSSA SENHORA DA SALETTEFone: (11) 2959-0371Atendimento: de segunda a sexta-feira.: das 08h30 às 12h

CAPELA SANTA CRUZR. Voluntários da Pátria, 2678 – SantanaS.Paulo – SPCEP 02402-100 - Fone: (11) 2978-5011Horário de Missa:- De Terça-Feira a Sábado – 18h- Domingo – 11hExpediente da Secretaria: de segunda a sexta-feira. das 13h às 17h

INFORMATIVO SALETTE - EXPEDIENTEDireção - Pe. Marcos Almeida, MSJornalista Resp. - Cintia Carmin - MTB nº 27.604

Redação - Mario AponeDiagramação - Valdir Medori JrFotografia - Dirce Trepichio e Antonio GrandiRevisão - Angela Maria Folloni de Souza

Distribuição - Moysés Gomes Cruz Altamiro Moreira LinoImpressãoGráfica-GráficaReproduz–(11) 2365-7847

Coordenação do CPP : José Carlos Avila Aira

Paróquia-Santuário Nossa Senhora da Salette, em S. Paulo – SP

Distribuição Gratuita - Tiragem: 2.000 exemplares.

Os artigos assinados são de total responsabilidade de quem os escreve.

Padre Marcos Almeida, Pároco e Reitor

Mário AponeRedação

Agosto, para nós católicos, é co-nhecido como o mês vocacional.

Já é bastante sabido que a palavra vo-cação deriva do verbo latino “vocare”, chamar. Viver, portanto, a vocação cristã é ter a consciência de que Deus nos chama para darmos seguimento à missão do próprio Cristo, revela-ção por excelência de um Deus que é amor.

O Papa João Paulo II disse-nos que “O amor é a fundamental e originária vocação do ser humano”; a partir dessa compre-ensão do Papa, cristãos ou não cris-tãos, nascemos para amar e, por ele, o amor, dar sentido à nossa existência.

Aristóteles, filósofo grego, situa a vo-cação no ponto de encontro entre os nossos talentos e as necessidades do mundo: “Onde as necessidades do mun-do e os seus talentos se cruzam, aí está a sua vocação”. Para nós, os talentos não são propriedades pessoais, mas, dons que nos são presenteados para serem colocados a serviço. Cremos, assim,

Agosto chegou, dando a impressão de que o tempo anda mais rápi-

do com essa comunicação em tempo integral. Para nós, que servimos e par-ticipamos das atividades da Paróquia Nossa Senhora da Salette, aqui, em São Paulo (SP), vivemos momentos de exercitar nossas vocações, de par-ticipação e de preparação para a Festa da Padroeira, mas, antes da Festa, a Semana da Família.

A programação da Semana da Famí-lia, para este ano – consta na página 10 desta Edição – prevê um ciclo de celebrações e de palestras, que, certa-mente, nos fará pensar muito. Recu-perando decisões de anos atrás, defi-nidas pelo CPP – Conselho Paroquial de Pastorais, rogamos às Pastorais, Movimentos e Grupos, que atuam fortemente nesta Paróquia, que reser-vem o espaço entre os dias 11 e 15 des-

te mês, abrindo mão de seus eventos e de suas reuniões, para participa-rem ativamente da programação da Semana da Família. Pensa-mos que o con-vite, ora feito, seja encarado de forma ampla e participativa.

E setembro chegará da mesma forma, rápido como um raio, exigindo de nós dedicação, paciência, compreensão e respeito pelas decisões e pelo próxi-mo. Portanto, participe! Convide sua família, seus amigos e divulgue, da melhor maneira possível, nossa Festa!

que o próprio Deus nos capa-cita para, ser-vindo, sermos continuadores de sua obra cria-dora.

Dito isso, recor-damos que, ao longo deste mês, desde o ano de1981, na liturgia, celebramos de maneira especial, quatro vocações: a sacerdo-tal, a familiar, a religiosa e a leiga. Ser vocacionado é carregar a consciência de que não fomos nós que escolhemos a Cristo por primeiro, mas que fomos escolhidos por Ele e, respondemos positivamente: “Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos esco-lhi” (Jo 15,16). Temos, porém, esse “tesouro em vasos de barro” (2Cor 7,4) para demonstrar que esse poder, que a tudo excede, provém de Deus e não de nós mesmos.

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Palavra do Pastor

Fones: 3228-0802 3228-0345Fax: 3227-2731

[email protected]

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São Paulo

Vigário Episcopal – Região Sant`Ana

O Papa Francisco nomeou, no dia 24 de julho passado, o

Padre Jorge Pierozan, como Bis-po Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo. Dom Pierozan atuava como Vigário Episcopal da Re-gião Episcopal da Lapa, na Zona Oeste da cidade. Dom Pierozan é gaúcho, nascido na cidade de Vanini (RS), no dia 10 de agos-to de 1964. Estudou Filosofia na Universidade de Caxias do Sul (RS) e Teologia, aqui, na Faculdade de Te-ologia Nossa Senhora da Assunção, tendo sido ordenado sacerdote em maio de 1997.

IR ALÉM DE PEQUENOS PROJETOS

Alargar o olhar, apreender a sonhar grande, como o Patriarca Abraão, que

será sempre uma grande inspiração para responder “sim” ao chamado de Deus, es-pecialmente para todos aqueles que estão no processo de discernimento vocacional, de eleição de vida e de carreira. Sobretudo na realidade imediatista e de incertezas que a sociedade oferece.

Quando Abraão estava em Ur dos Cal-deus foi orientado pelo seu pai a dirigir-se à terra de Canaã (Gn 11,31). Taré, o pai de Abraão, procurava dar uma vida melhor para o filho, onde ele poderia encontrar um lugar mais digno para viver, ganhar dinheiro e, talvez, viajar. Taré tinha um projeto razoável para um pai que se esfor-ça pelo bem dos filhos, mas era um projeto fechado, em um mundo muito pequeno, sem um horizonte mais amplo. Era tão pequeno esse projeto que, no meio do ca-minho, em Harã, se estabeleceram e não seguiram em direção à meta que haviam traçado.

Também os homens que tinham grandes sonhos e construíram a imensa torre de Babel, porque queriam chegar ao céu, acabaram se acomodando com pe-quenos sonhos e passaram a viver apegados à terra, esqueceram a grande vo-cação a que foram chama-dos.

Somente Deus pode nos auxiliar a sonhar alto, a passar de projetos razoá-veis e horizontais a grandes projetos. E foi Deus quem provocou Abraão e o chamou a percorrer uma nova estrada, mesmo que a distância fosse desmesurada e os meios de locomoção fossem tão precários. Pare-cia um projeto irracional e descabelado, mas era diferente de tudo o que Abraão já tinha vivido e experimentado: “Sai de tua terra, do meio de teus parentes, da casa de teu pai, e vai para a terra que eu vou te mostrar. Farei de ti uma grande nação” (Gn 12-1-2).

A partir daquele dia, Abraão não caminhou mais com um simples projeto terreno de encon-trar um lugar para viver, para ganhar dinheiro e para viajar. Naquele dia memorável, Deus lhe deu um novo horizonte, ensi-nou-lhe uma nova lógica de vida, que ocupou toda a sua existência e para a qual valeu a pena investir todas as energias: foi ins-

trumento de Deus para formar uma gran-de nação.

Vocação, ensina-nos o Papa Francisco, é entrar na lógica de Deus, na lógica do sen-tido para a vida e “ter a coragem de ser dife-rentes, mostrar outros sonhos que este mundo não oferece, testemunhar a beleza da genero-sidade, do serviço, da pureza, da fortaleza, do perdão, da fidelidade a propria vocação, da ora-ção, da luta pela justiça e para o bem comum, do amor aos pobres, da amizade social”. (Papa Francisco. Christus vivit, 36).

O vocacionado não vive de simples expec-tativas imediatas, ele olha no horizonte e sabe que não precisa construir uma tor-re para chegar ao céu, porque o próprio Deus, em Jesus, desceu do céu e, no Espí-rito Santo, edifica a sua vida e faz dele um luminar no seio da família, da sociedade e da comunidade eclesial missionária. O vocacionado não vive para pequenos pro-jetos, ele participa do grande projeto de Deus para todos os homens e mulheres, discípulos missionários. Obrigado, crian-ças, adolescentes, jovens, adultos e os da melhor idade, que respondem ao bom Se-nhor que nos chama a ser grandes na res-posta ao serviço dos mais humildes e às necessidades do Reino.

NOVO BISPO AUXILIAR DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO

Até o fechamento desta edição, não se tinha confirmado sua indicação para substituir Dom Sergio de Deus Bor-ges, na Região Episcopal de Sant’Ana, o que provavelmente acontecerá.

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Com carinho e com alegria acolhemos o

Irmão Adivan Pereira de Sousa, MS, filho único do casal Alfredo Oliveira de Sousa (in memorian) e Maria Pereira de Sousa, nascido em 17 de maio de 1987, em Mutuípe, região sudeste da Bahia. Irmão Adivan tem uma história bonita, que ire-mos conhecendo mais a fundo nos contatos di-ários que teremos com ele. Logo após sua Crisma, ocorrida em 2003, sentiu o chamado, foi colocando--se a serviço do Reino de Deus, e sentiu crescer, dentro de si, o desejo de seguir o Ministério ordenado.

Depois de ter conhecido o carisma, a es-piritualidade e a missão da Congrega-ção dos Missionários de Nossa Senhora

FOI UM TEMPO DE DESPEDIDA

O Irmão José Benedito Antunes, para nós simplesmente Irmão Benedito

ou Irmão Benê, despediu-se de nós. Ti-nha completado, recentemente, 80 anos de idade, ainda que seus documentos afirmassem ter apenas 76.

Na manhã de 10 de julho, causou sur-presa sua ausência durante a missa das 7h. Tão logo a missa terminou, Padre Luciano acorreu ao quarto do Irmão Benedito. Porta trancada, silêncio no interior do quarto. Nessa altura, Padre Claudino já estava junto com o Padre Luciano. A chave reserva do quarto abriu a porta e a imagem, que ninguém quer recordar, mostrou o Irmão Benedi-to estirado no chão, vítima de um infar-to fulminante, como depois se atestou.

Alguns paroquianos assistiram os sa-

É UM TEMPO DE ACOLHIDAda Salette, ingressou no Seminário Nossa Senho-ra da Salette (Chácara), em São Paulo (SP). Es-tudou Filosofia. Fez o Noviciado em Marcelino Ramos (RS) e Teologia em Salvador (BA). Em abril deste ano, partici-pou do Encontro Inter-nacional de Preparação para a Profissão Perpé-tua (PPP), no Santuário Salette, na França. E, no início de julho passado,

foi transferido para São Paulo (SP), a fim de fazer o estágio pastoral no Santu-ário Salette. Nessa trajetória vocacional, firmou convicção de ser chamado e es-colhido pelo “Senhor da Messe e Pastor do rebanho”, para ser religioso e padre na Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da Salette. Seja bem-vin-do Irmão Adivan!

cerdotes, prontificando-se a tomarem as providên-cias necessárias. O Conse-lho Provincial foi avisado, Padre Marcos Almeida, que estava em viagem a Brasília (DF), onde parti-ciparia de um congresso, juntamente com nosso Provincial, Padre Ildefon-so Salvadego, foi avisado e retornou a São Paulo, tão logo o avião tivesse pousa-do em solo brasiliense.

O corpo do Irmão Benedito foi velado no Velório Salette durante a noite e a madrugada seguinte – 11 de julho. Às 8h, seu corpo foi trazido para o Santu-ário Salette, onde ocorreu a Missa de Corpo Presente, presidida pelo Padre

Marcos Almeida, concelebrada pelos sacerdotes saletinos, aqui, de São Paulo (SP) e também pelo Padre Borges, com quem Irmão Benedito fez o noviciado.

A nave do Santuário estava praticamen-te repleta de paroquianos e de amigos. De Araçoiaba da Serra (|SP), sua terra natal, vieram os parentes do Irmão Be-nedito. Durante a homilia, Padre Mar-cos, sempre emocionado, relembrou alguns momentos significativos da presença do Irmão Benedito entre nós, afinal, foram 21 anos de sua presença simples, porém marcante. Padre Leonir, Secretário Provincial, vindo de Curitiba (PR), juntamente com o Padre Pedro Pilonetto, Ecônomo Provincial, leu um trecho do Testamento deixado pelo Ir-mão Benedito, texto que ora reproduzi-mos e que expressa o caráter e a religio-sidade do Irmão Benedito:

“Quero, neste momento, rezar a Deus e a Nossa Senhora da Salette, que abençoe a todos os vivos e os que já partiram. Peço a Deus perdão de todas as minhas faltas em relação a todos e peço a Deus para me dar a graça de repousar em paz. E, agora, aguar-do a vontade de Deus para a minha vida, de coração humilde e agradecido por tudo, por isso, expresso meu último desejo a respeito de mim e dos meus bens”.

Na certeza de sua ressurreição, esse foi um tempo de despedida.

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Chapel NewsPágina quase independente; diferente, que é da gente. Leia e passe para frente!

2206-4435

ANDORRA

Agosto é dedicado às voca-ções. Vamos refletir um

pouco sobre nossas próprias vocações, posto que cada um de nós tem uma vocação que foi dada por Deus. É importante que cada um descubra sua voca-ção e realize-se nela, fazendo o bem a todos.

PARA ORIENTAÇÃO – Amando o Pai, agradeço por trazer-me até este ponto de minha vida e por estar sempre presente para mim, mesmo durante esses pe-ríodos de minha vida em que O negligenciei. Perdoe minha atitude e por favor ouça e responda à minha oração: “Senhor eu cheguei ao ponto em minha vida que

BEM-VINDO AGOSTO, LEMBRANDO-NOS DE NOSSAS VOCAÇÕES

preciso tomar a decisão importante sobre qual vocação seguir. Oro para que me oriente e me dê sabedoria para eu descobrir o melhor para mim. Senhor, eu não sei para onde ir ou qual caminho seguir. Oro para que, em Sua graça, possa abrir-me a porta pela qual devo ir. Estou con-fiando minha vida em Suas mãos e oro para que, qualquer que seja a vocação que vier a seguir, estarás comigo para guiar-me. Amém”!

PARA TOMAR A DECISÃO CERTA – “Obrigado, Pai! O Se-

nhor sabe os planos que tem para mim – planos para o bem e não para o mal. Venho lhe pedir que possa dirigir-me e governar o caminho que está a frente. Sinto-me, as vezes, sobrecarregado e até confuso com as diferentes vocações que me estão sendo oferecidas. Sinto um pouco de medo, sabendo que tenho que fazer uma escolha vocacional que ditará meu futuro. Ajude-me, Senhor, a tomar a decisão certa e induza-me da maneira que devo ir. Sei que se eu esperar e confiar em Sua liderança e buscar a Sua face, ou-virei uma voz atrás de mim, dizendo: Caminha nel! Eu rezo para fazer as escolhas certas e andar no caminho que o Senhor me preparou. Senhor, quero seguir uma vocação que honre o Seu nome, e por isso, peço em Sua graça, que abras as portas da oportunidade nas áreas que são melhores para mim. Então, Senhor, eu coloco meu futuro em Suas mãos e peço Sua perfeita orientação. Amém”!

ERRATA

Na edição passada, por problemas técnicos,

não foi publicada a foto do Sr. Mendonça. Publicamos nesta edição, pedindo des-culpas à comunidade da Capela Santa Cruz e aos fa-miliares do Sr. Mendonça, também muito conhecido e importante para toda nossa Paróquia.

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Comunidade em Revista

Dia 26 de junho

Dia 14 de julho

Dia 30 de junhoREFORMA

No final de junho come-çaram as reformas por

conta da instalação do novo sistema de som do Santuário. O Altar dedicado à Nossa Se-nhora da Salette foi o ponto de partida, recebendo um forro novo, a fim de melhorar a acústica. O mesmo tipo de preparação foi feito no Altar do Santíssimo, durante o mês de julho. E, em seguida, será feita a preparação do forro do Altar mor do Santuário. Enquanto isso, as diversas

30º. ANIVERSÁRIO DO GRUPO DE ORAÇÃO SÃO MIGUEL ARCANJO

A data foi comemorada com uma Missa às 19h30,

aqui, no Santuário, presidida pelo Padre Luciano Batista, MS e concelebrada pelo Di-ácono Marcio Cesena. Havia muitos integrantes do Grupo participando da Missa. Fun-dado em 27 de junho de 1989, reunia-se na Creche Nossa Senhora da Salette, sob orien-tação da Irmã Josefina, sendo composto, inicialmente, por

(Informações fornecidas pelo casal Jocely e Oswaldo dos Santos Araújo)

PRIMEIRA EUCARISTIA DE ADULTOS

Sete catequizandos – adultos – receberam sua

Primeira Eucaristia, no do-mingo, dia 30 de junho, du-rante a Missa das 9h, pre-sidida pelo Padre Marcos Almeida, MS. Essas pesso-as foram devidamente pre-paradas para o recebimento do Sacramento da Eucaris-tia, seguindo toda a orienta-ção da Igreja. Parabéns aos novos catequisados.

JULHO

É um mês de férias esco-lares e, por extensão,

torna-se um mês de férias para muitos paroquianos, impactando as atividades na

MISSA NO HORTO FLORESTAL

A missa foi celebrada nes-se domingo, às 10h, no

Horto Florestal, em honra a São João Gualberto, protetor das florestas. Padre Lucia-no Batista, MS, presidiu a celebração, com a ajuda do Irmão Adivan. Em sua homi-lia, Padre Luciano enalteceu o amor, o respeito à nature-za e o perdão, referenciando

campanhas arrecadatórias para instalação do novo sis-tema de som continuam. Seja você um colaborador!

8 pessoas, entre as quais, o jovem Marcelo Rossi, que, até então, nem seminarista era. Padre Pedro Sbalchie-ro Neto, MS, então Pároco e Reitor, convidou o Grupo a transferir-se para o Santuário Salette, onde permanece até hoje, reunindo-se todas às quartas-feiras, às 20h.

comunidade. As mídias so-ciais atestaram a quantidade de paroquianos em férias, pessoas que viajaram pelo interior do Estado, pelo País e até pelo exterior. Com o es-pírito renovado, com a mente arejada, esse pessoal retor-nou para casa e para a co-munidade. Ótimo, agosto e setembro os aguardam. Seja, bem-vindos!

o legado deixado por São João Gualberto. A celebra-ção contou com a participa-ção dos leigos saletinos que participam do projeto “Res-gatando vidas e Restaurando o Bioma”, em conjunto com o Cratod – Centro de Refe-rência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas.

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“Foi a melhor feijoada que comi em minha vida”!

Esse foi um dos comentários ouvidos entre as pessoas que participaram da, já tradicio-nal, Feijoada Saletina. Exage-ro? É possível! Mas, tirando até o excesso do elogio, fica a certeza: a Feijoada Saleti-na estava ótima. Os Leigos Saletinos esmeraram-se na preparação da feijoada, a co-meçar pela arrumação e de-

Dia 16 de julho

Dia 20 de julho

Dia 17 de julho

Dia 26 de julho

Dia 26 de julho

MISSA EM HONRA A NOSSA SENHORA DO CARMO

Como tem sido celebra-da nos últimos meses,

Nossa Senhora do Carmo teve uma Missa celebrada em sua honra nessa data, às 15h, presidida pelo Padre Luciano Batista, MS. Apesar do frio da tarde paulistana, muitos fieis compareceram à celebração. No presbitério estava a imagem de Nossa Senhora do Carmo, envolta numa bonita decoração. Ao final da celebração, muitos fieis receberam um escapulá-rio, ofertado pela Equipe de Liturgia da Missa.

MISSA DE 7º. DIA

Foi celebrada, às 19h30, a Mis-

sa de 7º. Dia do Irmão Benedito e de D. Maria Pe-droso da Cruz. O painel, instalado no saguão do San-tuário, mostrava fotos de alguns momentos do co-tidiano da vida do Irmão Benedito, sempre lem-brado por sua simplicidade e espiritualidade. Os romeiros que participaram da Roma-ria de Corpus Christi, sem-pre solicitavam a presença do Irmão Benê, que cuidava

PADRE NILTO GASPARETTO, MS

Parece que a saudade foi demais. Aproveitando a pas-sagem de Padre Ildefonso Salvadego, MS, nosso Su-

perior Provincial, por São Paulo (SP), a caminho de uma missão no interior paulista, Padre Nilto, tão querido entre nós, visitou-nos durante uma semana. Nesse tempo, reviu muitos amigos, muitos paroquianos e sentiu-se em casa novamente. Fugiu um tempinho do frio intenso de Curiti-ba (PR), para onde voltou na semana seguinte. Seja sempre bem-vindo Padre Nilto!

DIA DOS AVÓS

Dia de Santa Ana, mãe de Maria, Mãe de

Jesus. Nossa Igreja festeja a data atribuindo à data a festa dedicada aos avós. Padre Luciano Batista, MS, como tem sido nos últimos tempos, presidiu a celebra-ção, que teve seu início às 15h, com boa presença de fieis, inclusive com a pre-sença do grupo da Terceira Idade.

FEIJOADA SALETINA

coração do Salão de Festas, passando pela acolhida, pelo serviço – com ajuda especial dos seminaristas saletinos – e com a equipe da cozinha li-derada pela Ana Maria Me-dori. A presença de nossos Missionários Saletinos e dos convidados deixou uma cer-teza: no ano que vem, já tem data agendada: último do-mingo do mês de julho. Va-leu, família!

da parte de oração da Romaria. Ti-nha sempre uma palavra diferente, apontando um as-pecto da Aparição e da Mensagem de Nossa Senhora da Salette. D. Ma-ria, paroquiana antiga, era a mãe e amiga. Nos últi-

mos tempos, com dificulda-de de locomover-se, sempre esteve presente, não abando-nando a Igreja e a comunida-de. Certamente, hoje, ambos repousam na presença de Deus.

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A única e Melhor de São Paulo Serviço de Van - só para Zona Norte

Livro do mês

Lingua Portuguesa

Produtos naturais, integrais,light, diet, ôrgânicos,

frutas secas, castanhas,especiarias e azeites.

Av. Mercurio, 146 - BrásFones: 3229.7864 | 3227.4301www.casadesaron.com.br

Podemos expressar gratidão de várias maneiras: por meio de

palavras, de gestos, de postura e, penso eu, até por olhares. Estáva-mos em Grenoble, sul da França, voltávamos da Montanha de La Salette. Durante a caminhada pela cidade, paramos para almoçar num desses bistros, tão caracterís-ticos no país de Lafayette.

Terminado o almoço, fui ao toilet-te; estava ocupado e fiquei espe-rando. Chegaram uma mãe e sua filhinha, 4 ou 5 anos de idade, no máximo. Loirinha, de olhos azuis, tão azuis quanto as águas do mar de Portugal. Um leve aceno de cabeça e olhei para baixo. A garo-tinha me fitava, percebi que aper-tava suas perninhas, uma contra a outra, estava, decididamente, “apertada”.

Quando o toilette desocupou, cedi--lhes a vez. Mãe e filha entraram apressadas e continuei aguardan-do. Na saída, a garotinha tornou a fitar-me, havia gratidão naqueles olhinhos azuis, tão azuis quanto as águas do mar de Portugal.

Mario Apone

“Encontros de Maria com o Povo de sua

terra” é o título do li-vro que apresentamos neste mês. Escrito pela dupla Carlos Mesters e Francisco Orofino, am-bos teólogos, biblistas e com larga experiência em formação. O livro, editado pela Editora Santuário, relata cerca de 31 encontros de Ma-ria, a Mãe de Deus e nossa Mãe, com o povo de sua terra.

Os relatos desses en-contros foram extraídos da Bíblia, encontros esses ocorridos desde o nascimento até sua morte e entrada na glória, no fim de sua vida. O obje-tivo dessas reflexões é aprender com

Maria como acolher e como viver a Palavra de Deus nos muitos encontros que aconte-cem conosco ao lon-go dos anos de nossa vida. Os encontros foram extraídos dos Evangelhos escritos por Marcos, Mateus, Lucas e João. Dois encontros são relata-dos no livro Atos dos Apóstolos, um na car-ta de Paulo aos Gála-tas e um no livro do Apocalipse.

Os 31 encontros recor-dam os 31 dias do mês de maio, o mês de Maria. Nada impede que você leia em agosto, setembro, outubro.... À venda na Loja La Salette.

A senhorinha aproximou-se um tanto temerosa, parecia pedir

desculpas antecipadamente: “É o se-nhor que escreve o jornalzinho? Pode-se dizer que sim, pois não! Parece-me que o canto do Ato Penitencial tem um erro. A senhora pode informar-me qual o erro? Confesso que não prestei muita atenção ao canto”.

Ela, então, disse: “Eles usaram a primei-ra pessoa do plural do pretérito do verbo VIR, em vez de usarem a primeira pessoa do plural do pretérito do verbo VER”. Não sei se ela estava correta ou não. O problema do som do Santuário pode tê-la levado a “ouvir errado”. Se certa ou errada – e ela usou das melhores intenções – vamos conjugar os 2 ver-bos no pretérito perfeito.

GRATIDÃO

Vejam a conjugação:

Verbo VER: Eu vi, ti viste, ele viu, nós vimos, vós vistes, eles viram.

Verbo VIR: Eu vim, tu vieste, ele veio, nós viemos, vós viestes, eles vieram.

AH! Essas senhorinhas atentas à Lín-gua Portuguesa...

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Santos do Mês Gizela

Dia 03

Dia 20

De família nobre e cristã, Bernardo

nasceu em 1090, em Fontaine-L es-Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos e, desde criança, chamava aten-ção pela sua inteligência e modéstia. Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carrei-ra militar, mas ele prefe-riu a vida religiosa. Com 22 anos de idade, ingres-sou no Mosteiro de Citeaux para estudar Teologia. Em 1115, fundou a Abadia de Claraval, da qual foi o primeiro abade e permaneceu no cargo por 38 anos. Che-gou a reunir mais de 700 monges e, ao longo de sua vida, fundou 163 mostei-

SANTA LÍDIA

SÃO BERNARDO CLARAVAL

O culto a Santa Lídia é uma tradição cristã das mais antigas de que a Igre-

ja Católica tem conhecimento. Nascida em Tiatira, na Ásia, Lídia era uma pagã, convertida, primeiramente, ao judaísmo. Comerciante de sucesso, influente e po-pular, era líder entre os filipenses e, prin-cipalmente, dentro da própria família. Comercializava púrpura, tecido tingido com um corante do mesmo nome, que era muito valioso e usado apenas pela elite das cortes. Os apóstolos Silas, Timóteo e Lucas, acompanhavam Paulo em sua se-

gunda missão na Euro-pa e conheceram Lídia, quando chegaram em Filipos. Durante uma de suas pregações, os apósto-los e alguns de seus segui-dores, foram ouvidos por ela. Diante das palavras de Paulo, ela se sentiu profundamente atraída pela mensagem de Jesus. Depois da pregação, ela se tornou cristã. Com seu

testemunho, converteu e batizou toda sua família. Depois disso, os apóstolos ficaram em sua casa come-çando, assim, na casa de Lídia, a primeira Igreja na Europa. Junto com outras mulheres, Lídia usou de seu prestígio para difundir a palavra de Cristo entre os filipenses. Santa Lídia é Padroeira dos Tintureiros.

ros em diferentes países europeus. Com sua fé inabalável, Bernardo en-carnou o mais austero ideal monástico e pres-tou relevantes serviços à Igreja. Sempre apoiou as autoridades eclesiásticas diante das pretensões dos monarcas e favoreceu a criação de ordens reli-giosas e militares, como a dos “Cavaleiros Tem-plários”. Em 1130, com a

morte do Papa Honório II, ficou ao lado de Inocêncio II, que conseguiu impor-se ao antipapa Anacleto II. Por esse motivo, teve grande influência sobre os sucessivos pontífices. Em 1147, o Papa Eugênio III e o rei da França Luís VII, encomendaram-

-lhe a pregação da segunda cruzada, que ele apoiou com fervor. Era um religioso de vida muito austera. Dormia pouco, jejuava com frequência e impunha-se severa peni-tência. Apesar de sua saúde estar sempre comprometida, tornou-se o maior escritor do seu tempo. Escreveu numerosos trata-dos e sermões para externar seu espiritua-lismo contemplativo. Em 1153, perceben-do a gravidade do seu estado, pediu para ser levado para o Mosteiro de Claraval e lá, no dia 20 de agosto, Bernardo morreu. Foi sepultado na igreja do Mosteiro e suas relíquias se dispersaram durante a Revolu-ção Francesa. Sua cabeça foi guardada na Catedral de Troyes. São Bernardo de Cla-raval foi canonizado pelo Papa Alexandre III em 1174 e recebeu o título de “Dou-tor da Igreja” em 1830. São Bernardo era grande devoto da Virgem Maria.

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DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES EM AGOSTO

01 Antonio Gaspar Jose Rosemiro dos Santos Paulo de Barros03 Emilia da Silva Francisco Joseane Foschi Silvana Di Napoli04 Denise Chersoni se Freitas Margarete Kelly Dias Hernandes05 Neide Bernardi Hespanhol07 Neuza se Freitas Hiute Lopes08 Maria Aparecida R. Velloso Virgilio Fernandes Santos Carlos Alberto Chibante Flavia Nolasco Sampaio09 Maria Ester Sodero Vinhas10 Esmeria Mesquita Mitre11 Ignez Maria Lemos Nogueira Elisabeth M.S. Bonifácio13 Marta Viana de Freitas Barbara15 Raphael Belli17 Sandra Marcia Pereira de Oliveira Maria Iolanda Rosa Romano18 Amélia Eulalia de Lima KatiaFernandesAmadio19 Maria Concilia Ferreira dos Santos21 Nelson Moreira Junior Clarice Alves Elias22 Jose Merivaldo Santos ManuelMartinsBarros23 Zenaide Maria de J. Reckziegel Cenedrim Manoel da Siva24 Ronaldo Jose Santos26 Marina Cerqueira Correa da Silva28 Manoel Fernandes Garcez Filho Larissa Venturini Akamine30 Rosa Therezinha da Costa Ivane Aparecida da Silva31 Maria Ap. da Silva Rodrigues Marcia de Matos Chibante Izabel Oliveira Alves

Da Capela

6 Patrici P. Ricci7 DomingosS.Parenti8 Gilberto Rodrigues Hashimoto19 Sandra Regina Oliveira e Silva25 Rosana Aparecida Neri26 Rui Manoel S. Araújo29 Eber Soares Costa

DIÁLOGO COM O DIZIMISTA

“Sagrada Família de Nazaré, faz também das nos-sas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e peque-nas igrejas domésticas”.

- Programação -Na ArquidioceseDia 10 – Missa de Abertura – (Arquidiocese) – às 16h, no Mosteiro da Luz.

No Santuário SaletteDia 11 – Abertura da Semana – nas missas dominicais;Dia 12 – “Terço pelas Famílias” – Terço dos Homens e das Mães que oram pelos filhos;Dia 13 – Palestra: “Matrimônio e Família no Plano de Deus” – Pe. Adilson Schio, MS – Reitor do Santuário de Caldas Novas – GO;Dia 14 – Palestra: “Família e Iniciação à Vida Cristã” – Pe. Humberto de Carvalho – Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Jardim São Paulo;Dia 15 – Palestra: “Família, Vocação e Juventude” – Italo Fasanella – Comunidade Sagrada Família (neste dia teremos a presença das relíquias de S.Luís e de Sta. Zélia Martin – pais de Sta. Teresinha);Dia 18 – Missa de Encerramento no Santuário às 11h.As Palestras e o Terço acontecerão, sempre, às 20h30 no Salão de Festas do Santuário.

No final de junho passado, a Arquidiocese de São Paulo promoveu encontros seto-

rizados com as diversas Pastorais do Dízimo, reunindo, além dos seus agentes de pastorais, Bispos, Padres e Religiosos, possibilitando uma partilha de experiências e propostas a fim de dinamizar a Campanha para o Dízimo, neste ano de 2019.

Os encontros tiveram por base a segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 3, 7-13, orien-tando-se pelo versículo 13, onde Paulo nos diz: “Não vos canseis de fazer o bem”!

São Paulo, homem de fé, homem solidário e sensível às comunidades mais carentes, es-creveu à Comunidade Tessalônica, que havia iniciado bem seu caminho, mas, que, naquele momento, estava dividida. Havia pessoas can-sadas e desanimadas diante do futuro.

Parece que havia a epidemia dos desanimados.

O desanimado não tem meta, não sabe para onde ir e, por isso, pensa que é inútil qualquer tipo de esforço. É inútil trabalhar na comuni-dade porque o “resultado” será efêmero. O desânimo é uma dificuldade interna da pessoa e é muito doloroso na vida da comunidade. Paulo diz que este desânimo pode ter origem na falta de fervor e manifesta-se no cansaço, na desilusão, no acomodamento e no desinteresse, sobretudo, na falta de alegria e de esperança.

Havia também os perturbadores da vida co-munitária, que Paulo chama de desordeiros e vadios, que vivem sem fazer nada, intrometen-do-se na vida dos outros. Você, amigo paro-quiano, agente de pastoral, membro de grupos e de movimentos, já refletiu sobre isso? A carta aos tessalonicenses é atual e serve inteiramen-te a nós, neste século, nesta grande metrópole. Pense sobre isso! Ser dizimista é o dever de to-dos nós.

Redação

SEMANA DA FAMÍLIA

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O grupo chegou a São Paulo na noite do dia 9 de julho, tendo passado antes por Grenoble e Lyon, duas cidades que encantam pela paisagem e pelo passado

histórico. Em Lyon, foi possível acompanhar a final do Campeonato Mundial Fe-minino de Futebol, vencida pela equipe norte-americana e, um pouco mais tarde, a final da Copa América de Futebol, vencida pela Seleção Brasileira.

RUMO À MONTANHA ILUMINADA

Um sonho acalentado há muitos anos: uma peregrinação de leigos

saletinos à Montanha de La Salette. Fi-nalmente, o sonho concretizou-se: um grupo composto por 16 leigos saletinos, aqui, do Santuário Salette, de São Paulo, mais a Coordenadora dos Leigos Sale-tinos de Curitiba (PR), liderados pelo Padre Claudino Lise, MS, deixou a Ca-pital paulista no último dia 27 de junho, dando início à peregrinação.

CHEGADA À MONTANHA ILUMINADA

O grupo de pere-grinos, antes da

chegada à Montanha de La Salette no dia 3 de julho passado, no final da tarde, um dia que amanhecera cho-vendo e terminara en-solarado, prenúncio de que os próximos dias seriam seme-lhantes, como de fato o foram.

Após serem acomodados em seus res-pectivos quartos, os leigos saletinos jantaram e participaram da Procissão das Velas, com os demais peregri-nos que lá estavam. A peregrinação completou-se nos 2 dias seguintes à chegada: Via Sacra, Reza do Terço das Mães que Oram por seus Filhos, Adoração ao Santíssimo, Missa na Basílica, exclusiva para o grupo brasi-leiro, novamente Procissão das Velas. Alguns, mais dispostos, subiram ao Planeau; outros, mais corajosos e mais dispostos, subiram ao Gargás, sempre imponente e silencioso, testemunha eterna da Aparição de Nossa Senhora da Salette, em 19 de setembro de 1846. A vista do topo do Gargás é linda, es-tendendo-se por quilômetros de dis-

CHEGADA A SÃO PAULO (SP)

Antes de chegar à Montanha, o grupo passou por Barcelona (Es-panha), Marselha e Montpellier (França). Em Barcelona, o grupo participou da Missa Dominical do dia 30 de junho, às 9h, na Igreja da Sagrada Família. Padre Claudino Lise, MS, concelebrou com vários sacerdotes, de diferentes nações. Praticamente, essa celebração mar-cou o início da peregrinação.

tância.

O grupo foi recebido pelo Padre Nelci Mi-randa, MS, que lá trabalha e atende os pere-grinos de várias nacionalidades, principalmente os de Língua

Portuguesa. Sempre solícito, acompa-nhou o grupo, juntamente com a Irmã Roseane, angolana, que por lá tam-bém se encontrava, na visita à cidade de Corps, onde Maximino e Melânia nasceram e viveram.

O grupo visitou Les Ablandens, pe-quena vila, a meio caminho do topo da Montanha da Salette, onde viviam os patrões dos 2 jovens pastores. A

Casa de M. Pra, patrão de Melânia, foi adquirida pela Administração do Santuário, e totalmente restaurada, com muitos móveis e utensílios casei-ros e de trabalho utilizados à época. A casa do patrão de Maximino – M. Sel-me – foi adquirida pelos moradores da vila e, hoje, é um forno, não sendo possível adentrá-la.

Padre Nelci acompanhou o grupo na visita guiada, percorrendo as diversas dependências do Santuário. É sempre emocionante postar-se diante da pla-ca – colocada ao lado do Altar – que indica o local onde está enterrado o coração de Maximino. Como se sabe, antes de morrer, deixou por escrito seu desejo de deixar seu coração à Bela Senhora, já que nada mais tinha de seu. E assim foi feito. Seu corpo jaz no cemitério de Corps.

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GOTAS DE ESPIRITUALIDADE SALETINA

A fé é de uma grandiosa im-portância, sendo que o Ca-

pítulo 11, da carta de São Pau-lo aos Hebreus, é considerado como a galeria dos heróis da fé. Eis alguns fatos que ocorreram naquela época e estão grandio-samente mencionados na bí-blia:

1. Pela fé, sabemos que a Pala-vra de Deus formou o mundo; foi assim que aquilo que vemos se originou de coisas invisíveis.

2. Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor que o de Caim. E, por causa da fé, ele foi declarado justo, e o próprio Deus afirmou que aceitava os seus dons.

3. Pela fé, ao ser avisado divinamente sobre coisas que ainda não via, Noé tomou o aviso a sério e cons-truiu uma arca para salvar a sua família.

4. Pela fé, Abraão, chamado por Deus, obedeceu e partiu para um lugar que deveria receber como he-rança. Partiu sem saber para onde. Pela fé, foi resi-dir como estrangeiro na Terra Prometida. Morou em tendas juntamente com Isaac e Jacob, que também foram herdeiros da mesma promessa.

5. Foi pela fé que Sara, embora sendo velha, tornou--se capaz de ter uma descendência, pois acreditou em Deus que lhe havia prometido isso.

6. Pela fé, José mencionou, já no fim da vida, o êxodo dos filhos de Israel.

Alguém dirá: “Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”.

(Tiago 2, 18)

7. Pela fé, Moisés, recém-nas-cido, foi escondido pelos seus pais durante três meses. Eles não tiveram medo do decreto do rei. Pela fé, Moisés deixou o Egito, sem temer a ira do rei; permaneceu firme, como se visse o invisível. Pela fé, atravessaram o Mar Vermelho como se fosse terra seca, en-quanto os egípcios, tentando passar, afogaram-se.

Todos eles foram aprovados por Deus por causa da fé que tinham. Mas, é impossível agradar a Deus sem a fé. A fé, por si só, é um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realida-

des que não se veem, e a certeza de que tudo ocorrerá conforme está escrito na Bíblia.

Devemos ser como o Apóstolo Paulo, que, através de suas cartas, transmitiu às comunidades e a seus com-panheiros, sua extrema fé em Jesus Cristo: “O justo viverá pela fé”. (Hb 2, 4)

É, pois, chegado o momento de lembrarmo-nos da Aparição de Nossa Senhora em La Salette, que per-guntou a Maximino e a Melânia: “Fazeis bem vossas orações, meus filhos? Não muito, responderam as crian-ças. “Ah! Meus filhos, é preciso fazê-las bem, a noite e pela manhã, dizendo ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Ma-ria. E quando puderdes, devem rezar mais, dizei mais”.

Jorge Marquesi – Leigo Saletino