informativo novo tempo - janeiro 2012

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Informativo da Paróquia Nossa Senhora da Glória (Juiz de Fora (MG)

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Palavra do Pároco

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A porta está aberta!

Você está aberto?

Nas mais diversas culturas aparece o símbolo da porta. A porta que revela é a mes-

ma porta que esconde. Ela pode ser entrada ou saída. Marca algum tipo de transição ou mudança.

A Bíblia apresenta muitas passagens relativas à porta. Podemos, até mesmo, encontrar sete notáveis portas nos textos escriturísticos: 1. A porta do céu (Gn 28, 17); 2. A porta do inferno (Mt 16, 18); 3. A porta da justiça (Sl 117, 19-20); 4. A porta dos lábios (Sl 140,3); 5. A porta da Graça (Lc 13, 24); 6. A porta do coração (Ap 3, 20); 7. A porta da Cidade de Deus (Ap 22, 14). Jesus mesmo apresenta-se como a porta: “Eu sou a porta das ovelhas. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem” (Jo 10, 7.9). Vale a pena você meditar sobre estes textos bíblicos.

Aplica-se bem ao início de mais um ano esse simbolis-mo da porta. É o novo que se apresenta, abrindo possi-bilidades, � rmando a esperança, dando acesso a vivên-cias que ainda estão, não só por acontecer, mas por se fazer. É assim que abrimos mais um ano! Preparamos essa transição através de momentos marcantes na Pa-róquia, como você pode perceber na memória que fa-zemos à frente.

A porta está aberta, mas só passa por ela quem está aberto. É curioso que Jesus, aquele que se apresenta como “A Porta”, apresente-se a cada um, dizendo que está à porta e bate; se a pessoa abre, então, Ele entra. Sabe por quê? Porque de nada adianta a porta estar aberta se a pessoa não se predispõe a passar por ela.

Tanto na vida pessoal, como na vida familiar e comu-nitária se dá esse processo. Muitos simplesmente não se abrem; recusam-se a seguir em frente; apegam-se às suas seguranças ou medos. Com isso o novo � ca emperrado, conquistas deixam de ser alcançadas, o bem deixa de ser feito, horizontes não se abrem. E você? Está disposto a passar por essa porta?

Pe. Sérgio Luiz e Silva, CSsR.www.padresergio.com

Facebook: [email protected]

A Comunidade Redentorista da Glória está em festa. Dois de seus confrades celebram, nos próximos dias, 25 e 60

anos de Pro� ssão Religiosa. Padre Braz Del-� no Vieira, CSsR, comemora suas seis déca-das de dedicação à Congregação Redentorista numa Missa em Ação de Graças no dia 25 de janeiro, às 19h, na Igreja da Glória. Já no dia 1º de fevereiro, também às 19h,

na Igreja da Glória, o pároco, Padre Sérgio Luiz e Silva, CSsR, renderá graças ao Santís-simo Redentor pelos seus 25 anos de Pro� ssão Religiosa. Em entrevista ao NOVO TEMPO, os dois religiosos falam da alegria de poder levar ao mundo a Copiosa Redenção.

NT - Qual o papel da família em sua vocação?Pe. Sérgio - Para mim, foi, sobretudo, o berço cristão

no qual nasci. Com meus pais aprendi a amar a Deus e buscá-lo como Igreja. Quando criança, não gostava de acordar cedo – e olha que a missa era às 10h – para ir à igreja aos domingos. Mas meus pais não deixavam por menos e eu tinha de ir. Hoje, vejo que foi fundamental essa disciplina. Assim como eu tinha de estudar, fazer minha higiene pessoal, também tinha de ir à igreja. Penso que muitos pais têm negligenciado esse aspecto de extrema importância na educação de seus � lhos. Louvo a Deus pela família cristã que tenho e que me predispôs a ouvir o chamado de Deus.

- Qual o maior desa� o de ser consagrado nos dias de hoje?

Pe. Sérgio - Eu resumo em uma palavra: generosi-dade. Existem muitos jovens bons, saudáveis, inte-ligentes que são chamados, mas não se predispõem a seguir. Tornam-se bons pro� ssionais e pais de fa-mília, o que é ótimo, mas poderiam, igualmente, ser sinal de Deus no mundo como consagrados e não dão o passo. Por outro lado, para quem é religio-so – consagrado numa Congregação – essa mesma generosidade se aplica na busca da excelência: dar o melhor de si mesmo, procurando sempre ir além.

- Ser Redentorista para o senhor é...Pe. Sérgio - Ser presença do amor apaixonado de

Deus pela humanidade que enviou o seu Filho para nos redimir. É procurar estender esta obra redento-ra a todas as esferas da vida do ser humano.

- O que diria a um jovem sobre a vocação religiosa?Pe. Sérgio - Vale a pena responder SIM. Deus

não nos tira nada, mas potencializa todos os nos-sos dons para o essencial: viver com Ele, para Ele e nEle. Não é essa, a� nal, nossa fundamental voca-ção? Diga SIM!

A serviço do Redentor- Como se deu seu chamado à vida religiosa?Pe. Braz - Através de um processo de amadurecimento. Foi

assim: Entrei para o Seminário Menor dos Padres Redentoris-tas em Congonhas, MG, porque queria ser padre. Já tinha visto os Padres Missionários Redentoristas em ação, quando prega-ram as “Santas Missões” e a “Semana Santa”, em Cristiano Ot-toni, MG, mas não fazia ideia do que fosse Vida Religiosa.

No Seminário Menor fui, aos poucos, conhecendo a Congre-gação Redentorista. Admirava os Padres e chamava-me a aten-ção a vida santa dedicada e humilde dos Irmãos-Leigos, tanto que cheguei a pensar em tornar-me um deles.

Leituras, colóquios com o Padre Diretor e meditações, foram-me aclarando o sentido de “Vida Religiosa”. Pelo � nal do curso seminarístico estava já decidido: Seria Padre Religioso Reden-torista. Aceito, � z o Noviciado, que consistiu numa experiência da Vida Religiosa Redentorista, tal como era vivida naqueles tempos. Aprovado pelo meu santo Mestre Padre Vicente Zij, CSsR, e aceito pelos superiores, � z, na manhã do dia 25 de ja-neiro de 1952, para três anos, os três votos canônicos de: Pobre-za, Castidade e Obediência, tornando-me assim religioso.

No Seminário Maior da Floresta continuei a experiência, agora mesclada com os estudos. Em 1955, com plena cons-ciência, rati� quei minha oblação ao Santíssimo Redentor pela Pro� ssão Perpétua e o Voto com o Juramento de perse-verar até à morte na Congregação Redentorista.

E, graças ao bom Deus, com altos e baixos, cruzes e ambigui-dades, venho tentando cumprir o que prometi, e espero conti-nuar até a chamada de meu nome pelo Santíssimo Redentor.

- Um momento, entre tantos, marcante nos seus 60 anos de Redentorista.

Pe. Braz - Aconteceu no ano de 1955, em que celebramos o bicentenário de nascimento do Irmão Leigo Redentorista: São Geraldo Majela. Fui incumbido de apresentar na Ses-são “Solene Lítero Musical Comemorativa”, os per� s de al-guns Irmãos Leigos Redentoristas que pontilharam por sua santidade a história mais que bicentenária da Congregação. Nós, estudantes, traduzimos e representamos o drama “Fou Comme Son Dieu” (“Louco Como Seu Deus”), composto por Henri Brochet, sobre a Vida de São Geraldo.

Desde então, o “Pazzerello” (o “Louquinho” de Deus) tem me acompanhado. Que ele não me deixe, e me guie na hora em que irei ver face-a-face o Eterno!

- Ser Redentorista para o senhor é...Pe. Braz - É fazer o bem no que for capaz, sempre que

o desa� o se apresentar. Tudo, porém, sob a obediência às Constituições da Congregação, pois é aí que se revela a von-tade de Deus.

- O que diria a um jovem sobre a vocação religiosa?Pe. Braz - A quem receber este “chamado” convém parar,

re� etir, informar-se e aconselhar-se com pessoas idôneas. Se persistir, que vá em frente e não olhe para trás! Assim � z, e hoje não troco meu viver pela vida de quem quer que seja. Sic me Deus adjuvet! (Assim Deus me ajude!)

Vale a pena responder SIM. Deus não nos tira nada, mas potencializa todos os nossos dons para o essencial: viver com Ele, para Ele e nEle.

Pe. Sérgio, CSsR

Graças ao bom Deus, com altos e baixos, cruzes e ambiguidades, venho tentando cumprir o que prometi, e espero continuar até a chamada de meu nome pelo Santíssimo Redentor.

Pe. Braz, CSsR

Sílvia Carvalho

Arquivo Provincialado

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Pe. Sérgio Luiz e Silva, CSsR

Sete princípios para poder crescer!

S e v o c ê q u e r c r e s c e r . . .

1. Tome o texto bíblico de Efésios 3, 4-16. É desejo de Deus que você cresça. Para tanto, Ele nos deu o seu Espírito Santo para nos guiar (Jo 16, 13).

2. Crescer, certas horas, exige cortes. A árvore para fruti� car precisa de podas (Jo 15, 2). Se você quiser crescer, deixe-se podar pelo Senhor. Quais são as podas que precisam acontecer em minha vida? Sou receptivo a elas? Ou quero crescer em “tamanho”, mas sem os frutos necessários? Sei aceitar as perdas e renunciar a algo para ganhar muito mais?

3. Crescer implica risco, ou seja, investir, ousar, ir além. O passo no escuro, não como o insensato, mas como o homem de fé (2Co 4, 18; 5, 6; Hb 11, 27). Sensatez e ousadia devem caminhar juntas. E se não der certo? Se o investimento foi de coração e alma, sempre vale a pena, mesmo que não saia exatamente como se queria. “Pés no chão e cabeça nas estrelas”. Sou uma pessoa desanimada? Vivo simplesmente a repetir velhos esquemas que deram certo? Sou fechado ao novo e acomodado?

4. Crescer só é possível com sabedoria. Faça do pedido de sabedoria uma prioridade a cada dia. Peça-a insistentemente a Deus (Sb 9; Eclo 51, 18-31; Tg 1, 5-8). Sabedoria no falar, no calar, na forma de relacionar-se, na hora de decidir, de eleger prioridades, de planejar, de avaliar, en� m, em tudo na vida a sabedoria é necessária. Só se cresce quando se tem sabedoria. Procuro sempre agir com sabedoria ou sou daqueles que falam e fazem e depois é que vão re� etir? Peço sempre as luzes do Espírito Santo em minha vida? Culpo a Deus quando as coisas não dão certo? Procuro aprender com as frustrações que tenho?

5. Crescer é um processo a ser vivido com paciência-perseverança. Nem tudo se dá de uma hora para outra. Veja o processo de crescimento físico e intelectual. Assim, viva pacientemente como quem sabe esperar e em quem esperar (Tg 1, 2-4; Rm 5, 1-5, Eclo 2, 1-7). Sei esperar ou me consumo em ansiedade? Coloco verdadeiramente minha esperança no Senhor?

6. Crescer se faz com cultivo. O cultivo para o cristão é feito na oração (Fp 4, 6), na meditação da Palavra (Hb 4, 11-13) e na vida sacramental, principalmente a Eucaristia (Jo 6, 52-58) e a Con� ssão, que é a retomada no caminho, quando se desvia (1Jo 1, 8-10). Esse é o tripé que dará sustento ao seu crescimento. Quero colher os frutos sem me dar ao trabalho de cultivar? Procuro viver esses três aspectos de cultivo em minha vida cristã?

7. Crescer é também aceitar e administrar os limites. Os limites do ser humano são por demais largos, mas existem. Sidharta Gautama já dizia que uma corda muito esticada se parte e uma corda frouxa não cumpre sua função. É uma verdade. Seja humilde e descubra onde estão os seus limites (Lc 18, 14; Is 45, 9-11). Sei reconhecer meus limites? Por outro lado, coloco limites muito estreitos em minha vida?

Oração do CrescimentoS e v o c ê q u e r c r e s c e r . . .

Senhor, Dá-me sabedoria, para que eu possa dar a resposta adequada a cada situação que se

apresentar em minha vida. Dá-me luz, para que veja com clareza todas as coisas e possa tornar mais iluminada a

vida de tantos que cruzam meu caminho e que ainda padecem na escuri-dão da ignorância e do erro.

Dá-me harmonia, para que saiba equilibrar as diferenças em meu Ser e compor em meu interior o grande calei-

doscópio de cores e formas que é o Universo. Dá-me o senso da verdade e da justiça, para

que não me en� leire nas hostes da mentira e da desfaçatez e não queira promover meu cresci-

mento a partir da queda de meu próximo. Dá-me coragem e prudência, para

que perceba a hora de avançar e o mo-mento de recuar, sabendo que um e ou-tro são essenciais quando se quer alcan-çar a vitória.

Dá-me paciência, para que nas tri-bulações não me exaspere. Paciência

para saber que, à noite, seguir-se-á a aurora e que nada está perdido quan-

do se tem a Ti. Dá-me esperança, para que me con-

vença de que é possível renascer até mesmo das cinzas e que o amanhã não é uma ameaça,

mas uma promessa aos � lhos de Deus. Dá-me determinação, para que me lance à fren-

te e não me deixe paralisar pelos medos e obstáculos que se apresentarem diante ou dentro de mim.

Dá-me uma fé realizante, que se rende em um Sim in-condicional à tua soberana vontade, que segue em frente como

se visse o invisível e que chama à existência aquilo que ainda não se manifestou.

Dá-me humildade, para poder reconhecer e admitir minhas fraque-zas, aceitando-as como parte do que sou, sabendo que e na experiência do

limite que se pode provar tua força. Dá-me profundidade, para despertar em meu interior todo o potencial de cres-

cimento que ali plantaste, as energias adormecidas em meu espírito imortal, que me capacitarão a concretizar o Plano de Vida perfeito que tens para mim. Dá-me, en� m, e sobretudo, sensibilidade, para que todas as minhas palavras, gestos,

percepções, pensamentos e emoções sejam impregnados pela única realidade que irá perma-necer, quando tudo chegar ao ocaso: o Amor!

Pe. Sérgio Luiz e Silva, CSsR.Do livro: Intimidade e Véus,

Ed. Santuário.* Adquira o seu na Secretaria Paroquial

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A Paróquia da Glória viveu com intensidade o mês de dezembro. Foram momentos fortes de oração, entrega, re� exão e cultura, tudo aos pés

do presépio e sob as luzes natalinas que tomaram conta da Igreja da Glória, da Capela São Roque e, claro, de nossos corações, que ganharam um ânimo novo para enfrentar as batalhas de 2012.

fotos: Alessandra Assis, Sílvia Carvalho, Vânia Pimentel

Natal LuzAtividades ParoquiaisIGREJA DA GLÓRIA

Missas- 2ª feira: 7h (Missa e Novena de São Geraldo)- 3ª feira: 7h, 15h e 19h (Missa e Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro)- 4ª a 6ª feira: 7h e 19h- Sábado: 7h e 18h30- Domingo: 7h, 8h30, 10h, 17h e 19h30- 1ª sexta-feira do mês: 7h, 15h e 19h- 1º domingo do mês: 19h30 - Celebração da Juventude

Con� ssões Individuais- 3ª, 5ª e 6ª feiras: 8h30 às 10h30 e das 14h30 às 18h- 4ª feira: 14h30 às 18h- Sábado, domingo e 2ª feira: não há atendimento

Adoração ao Santíssimo Sacramento1º domingo do mês: 18h (Juventude)5ª feira: 8h às 19h

Inscrições para BatismoToda terça-feira, entre 19h30 e 21h, na Secretaria

CAPELA SÃO ROQUE

Missas- 5ª feira: 18h- Sábado: 16h, 18h (Missa dos Surdos – todo 1º sábado)- Domingo: 9h- 1ª sexta-feira do mês: 18h

Adoração ao Santíssimo Sacramento5ª feira: 14h às 18h (19h - Padre Sérgio)

Novena de N. Sra. do Perpétuo Socorro3ª feira: 12h

Novena da Sagrada Face3ª feira: 16h

Terço da Misericórdia6ª feira: 15h

AMBULATÓRIO N.SRA. DA GLÓRIA

Missas aos domingos: 18hRua Sen. Feliciano Pena, 187 - Mariano Procópio

PRAÇA DO JARDIM GLÓRIA

Missa toda 1ª sexta-feira do mês: 8h

HORÁRIOS DA SECRETARIA PAROQUIAL- Segundas-feiras: das 7h às 19h- De terça-feira a sábado: das 7h às 21h- Domingos: das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30- Feriados: das 8h às 12h

Endereço: Av. dos Andradas, 855 – M. da GlóriaTelefone: (32) 3215-1831

Vigília de Natal - Capela São Roque

Encerramento da Novena de Natal

Missa das Lidas

Terminadas

Missa da Vitória

Vigília de Daniel

Missa da Consagraçãodos Projetos e Pedidos para 2012

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Coral da Igreja Presbiteriana do Laranjeiras - Betim (MG)

Concerto de Natal do Pró-Música

Vigília de Natal

Missa de Ano Novo

Vigília de Natal

Vigília de Natal

Missa da Vitória

Informativo Mensal da Paróquia da Glória

Av. dos Andradas, nº 855 • Morro da Glória - Juiz de Fora/MG

(32) 3215-1831 www.paroquiadagloria.org.br

[email protected] Produção: Pastoral da Comunicação

Tiragem: 2.500 exemplares Impressão: D.I Grá� ca e Editora

Redação e edição: Pe. Braz, Pe. Sérgio, Silvia Carvalho e Alessandra Assis

Jornalista responsável: Silvia Carvalho MTB: 5.917

No dia 14 abril de 1962, o então bispo de Juiz de Fora, Dom Geraldo Maria de Morais Penido, recebeu do Papa João XXIII a Bula “Qui tanquam Petrus”, que erigiu a criação da nova Província Eclesiástica de Juiz de Fora, elevando

a diocese a Arquidiocese. Um passo importante para a então diocese, criada em fevereiro de 1924. Hoje, o território da Arquidiocese abrange 84 paróquias em 37 municípíos das regiões da Zona da Mata, Sul de Minas e Campo das Vertentes. Para marcar o jubileu, uma série de eventos está programada para este ano, como ressalta o arcebispo Dom Gil Antônio Moreira, em texto enviado com exclusividade para o NOVO TEMPO: “Nossa Província Eclesiástica de Juiz de Fora, além da solene Ordenação Episcopal de Mons. João Justino (foto), prevista para dia 11 de fevereiro próximo, terá uma es-pecial programação para o corrente ano, em comemoração a seus 50 anos de história. Aos 14 de abril, nossas Igrejas Particulares de Juiz de Fora, Leopoldina e São João Del Rei, com seu clero e com seu povo, se encontrarão no Santuário de Aparecida, movidos pelo lema: Na casa de Maria, à Mesa com Jesus. Ao chegar a festa de Corpus Christi, a 7 de junho, todas as paróquias da Arquidio-cese estarão reunidas para a magní� ca Celebração Eucarística no Estádio Municipal, em Juiz de Fora, sob o lema À Mesa com Jesus, quando ergueremos o Pão da Vida e o Cálice da Salvação em ação de graças pelas in� nitas bênçãos derramadas sobre nós nestes 50 anos. Quando celebramos um jubileu, queremos não só fa-zer festa, mas desejamos elevar mil ações de graças pelos benefícios que Deus nos proporcionou neste tempo, mas também rever caminhos, recobrar ânimo, aumentar nosso amor à Igreja e à missão, na busca da santidade. Celebremos com júbilos as bênçãos de Deus!”

Ação de Graças � los 50 anosArquidiocese de Juiz de Fora celebra jubileu neste ano

Exemplos de amor a Deus e ao próximo

Os santos e beatos são exem-plos de vida, de amor a Deus e ao próximo. Neste mês de

janeiro, dois missionários redento-ristas mostram que é possível viver sob a égide da graça de Deus, fazen-do sempre a Sua vontade.

O primeiro, São João Neumann, que a Igreja celebra em 5 de janei-ro, nasceu no dia 28 de março de 1811, na República Tcheca, e desde a juventude nutria a vontade de aju-dar na Evangelização das Américas. Após sua formação para a vida sa-cerdotal, em 1836 ele viajou para os Estados Unidos da América, onde foi ordenado. Além de trabalhar nas Santas Missões Redentoristas, João Neumann foi muito importante para ajudar a Congregação a se � rmar e crescer nessas terras. Aos 41 anos de idade, foi ordenado bispo e traba-lhou incansavelmente, na formação humana e cristã das crianças e dos jovens. Faleceu em 1860, com ape-nas 48 anos de idade, e foi canoniza-do em 1977, sendo o primeiro santo a ganhar as honras dos altares nos Estados Unidos.

Já o Beato Pedro Donders nas-ceu no dia 27 de outubro de 1809 em Tilburg, Holanda. Desde menino, Pedro desejava ser padre, sendo or-denado no dia 5 de junho de 1841.

Foi enviado para trabalhar nas missões da colônia holandesa do Suriname. Em Paramaribo, dedicou-se ao trabalho pastoral ao qual per-maneceria � el até a morte. Visitava as plantações ao longo dos rios da colônia, onde pregava e adminis-trava os sacramentos, especialmente para os escravos.

Em 1856 foi enviado para o lugar onde estavam isolados os leprosos de Batávia, mas voltou ao Suriname, onde dedicou-se de modo especial aos ín-dios. Foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 23 de maio de 1982. Sua festa é celebrada em 14 de janeiro.