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Informativo Salette Santuário Nossa Senhora da Salette | Curitiba | www.santuariosalette.com.br | Maio/Junho 2016 | Ano XI | N° 79 Há tempos, a comunidade paroquial sentiu a necessi- dade de revitalizar nossa estrutura física de modo a aten- der o regimento local dos Santuários Saletinos do Brasil, bem como às exigências dos órgãos competentes. Vários passos foram dados graças à participação bonita e ativa de toda comunidade, mas ainda há muito a se fazer. Acreditando no espírito de unidade presente nos fiéis e nas pessoas de boa vontade, estamos lançando essa Campanha para que nos próximos dois anos possamos concluir todo o processo de revitalização. Convocamos todos para que, num gesto cristão e de responsabilidade com a comunidade, abracem essa cau- sa, permitindo que ao final de 2017, quando da celebra- ção dos 60 anos do Santuário, nosso júbilo seja ainda maior por termos cumprido a missão. Para participar, basta retirar o seu carnê de contribui- ção mensal na sala do dízimo ou na secretaria paroquial, e colocar em prática aquilo que o Senhor nos chama a fazer: “Sermos trabalhado- res de sua vinha, colocando a mão no arado sem olhar para trás”. MARIA MODELO DE UNIÃO COM CRISTO A vida da Virgem Maria foi a vida de uma mulher do seu povo: Maria rezava, trabalhava, ia à sinagoga… Mas cada ação era cumprida sempre em união perfeita com Jesus. Esta união alcança o ponto alto no Cal- vário: aqui Maria se une ao Filho no martírio do coração e na oferta da vida ao Pai pela salvação da humanidade. Nossa Senhora fez sua a dor do Filho e aceitou com Ele a vontade do Pai, naquela obediência que dá frutos, que dá a verdadeira vitória sobre o mal e sobre a morte. É muito bonita esta realidade que Maria nos ensina: ser sempre mais unidos a Jesus. Podemos perguntar-nos: nós nos lembramos de Jesus somente quando algo não vai bem e temos necessidade ou a nossa re- lação é constante, uma amizade profunda, mesmo quando se trata de segui-Lo no caminho da cruz? Peçamos ao Senhor que nos doe a sua graça, a sua força, a fim de que na nossa vida e na vida de cada comunidade eclesial reflita-se o modelo de Maria, Mãe da Igreja. Papa Francisco “Com sua ajuda, chegarei aos 60 anos cheio de ardor e revitalizado!”

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Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette | Curitiba | www.santuariosalette.com.br | Maio/Junho 2016 | Ano XI | N° 79

Há tempos, a comunidade paroquial sentiu a necessi-dade de revitalizar nossa estrutura física de modo a aten-der o regimento local dos Santuários Saletinos do Brasil, bem como às exigências dos órgãos competentes. Vários passos foram dados graças à participação bonita e ativa de toda comunidade, mas ainda há muito a se fazer.

Acreditando no espírito de unidade presente nos fiéis e nas pessoas de boa vontade, estamos lançando essa Campanha para que nos próximos dois anos possamos concluir todo o processo de revitalização.

Convocamos todos para que, num gesto cristão e de responsabilidade com a comunidade, abracem essa cau-sa, permitindo que ao final de 2017, quando da celebra-ção dos 60 anos do Santuário, nosso júbilo seja ainda maior por termos cumprido a missão.

Para participar, basta retirar o seu carnê de contribui-ção mensal na sala do dízimo ou na secretaria paroquial, e colocar em prática aquilo que o Senhor nos chama a fazer: “Sermos trabalhado-res de sua vinha, colocando a mão no arado sem olhar para trás”.

MARIA MODELO DE UNIÃO COM CRISTO

A vida da Virgem Maria foi a vida de uma mulher do seu povo: Maria rezava, trabalhava, ia à sinagoga… Mas cada ação era cumprida sempre em união perfeita com Jesus. Esta união alcança o ponto alto no Cal-vário: aqui Maria se une ao Filho no martírio do coração e na oferta da vida ao Pai pela salvação da humanidade. Nossa Senhora fez sua a dor do Filho e aceitou com Ele a vontade do Pai, naquela obediência que dá frutos, que dá a verdadeira vitória sobre o mal e sobre a morte.

É muito bonita esta realidade que Maria nos ensina: ser sempre mais unidos a Jesus. Podemos perguntar-nos: nós nos lembramos de Jesus somente quando algo não vai bem e temos necessidade ou a nossa re-lação é constante, uma amizade profunda, mesmo quando se trata de segui-Lo no caminho da cruz?

Peçamos ao Senhor que nos doe a sua graça, a sua força, a fim de que na nossa vida e na vida de cada comunidade eclesial reflita-se o modelo de Maria, Mãe da Igreja.

Papa Francisco

“Com sua ajuda, chegarei aos 60 anos cheio de ardor e revitalizado!”

Após todo o percurso do tempo quaresmal, bem como da CFE 2016, com o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade”, nós celebramos, nos dias 24 a 26 de março, o Tríduo Pascal: Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Eis que estamos trilhando um novo tempo que nos impulsiona na liturgia e na vida cristã ao encontro pessoal e comunitário com o Cristo, Mestre e Senhor, que morreu e ressuscitou para nos salvar. É o tempo pascal!!!

O mês de maio é conhecido como o mês de Maria e o mês das noivas, visto os muitos matrimônios que são realizados nesta época do ano. Além desta motivação que perpassa todo o mês de maio, celebraremos também a Ascensão do Senhor, o Pentecostes, a Festa da Santíssima Trindade, Corpus Christi e em seguida a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria. Percebemos que o tempo passa suavemente e Deus vai nos conduzindo segundo o seu coração amoroso. A liturgia vai nos ajudando em todo este bonito processo de experiência do Ressuscitado na vida de cada um de nós, da Igreja e de toda a humanidade.

Junho é um mês bastante movimentado pelas festas juninas e pelas muitas tradições populares em todo o nosso imenso Brasil. Vários Santos de grande devoção popular marcam o mês: Luiz Gonzaga, Antônio,

EDITORIAL

João Batista, Pedro, Paulo... homens como nós que com muita fidelidade e amor a Jesus e sua causa marcaram a historia e seu tempo. Celebrá-los com júbilo é também buscarmos, dia a dia, a Santidade que o Senhor pede de nós à luz daqueles que assim a alcançaram.

Estamos chegando na metade do Jubileu da Misericórdia proclamado pelo Papa Francisco. Esse Ano Santo Extraordinário é um grande convite para que, de maneira mais intensa, fixemos o olhar na Misericórdia do Pai. Muito mais do que um tempo marcado pelo cumprimento de algumas práticas, convido-os a dirigir seu olhar para a face da misericórdia do Pai: Jesus de Nazaré. É no Cristo que se manifesta o agir misericordioso do Pai que consola, perdoa e devolve a esperança. Portanto, tomemos esse modo de ser de Jesus como regra de vida, pois esse é o critério para nos identificarmos como filhos do Pai misericordioso.

Maio e junho serão dois meses marcados por intensas atividades em nosso Santuário. Além das solenidades acima descritas, celebraremos com intensidade:

• Um grupo de peregrinos e amigos do nosso Santuário estarão em peregrinação ao Santuário Salette da França, local da Aparição, e a outras cidades da Europa;

• Acontecerá a I Noite de Sopas deste ano, arrecadando recursos para o Natal de Luz 2016;

• Em meados de junho acontecerá a II Feijoada do Santuário e a nossa Festa Junina;

• Continuaremos a Missão visi-tando outros Setores Pastorais do nosso Santuário;

PALAVRA DO REITOR

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• Retomaremos as obras de Revitalização do Santuário, com especial atenção aos acabamentos da nova rampa; acesso ao salão de festas e as salas de catequese; construção da nova cozinha embaixo do Fac-símile; seguindo as normas do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária; demolição da antiga cozinha abrindo assim mais espaço dentro do nosso salão; fixação dos corrimão da rampa e das escadas de acesso ao centro social, segundo as normas de acessibilidade, exigidas pela ABNT;

• Colocaremos em pleno funcionamento a loja de conveniências de artigos religiosos junto à secretaria;

• Encaminharemos os estudos referentes à Via-Sacra na parte lateral do Santuário;

Para que se efetivem essas necessidades todas, a Comissão de obras estará lançando, ainda em maio, uma campanha de colaboração voluntária, via carnê, a todos os paroquianos, a fim de juntos caminharmos rumo aos 60 anos do Santuário, com ele todo revitalizado. Contamos mais uma vez com sua preciosa colaboração!

Continuemos caminhando com alegria... somos parte do todo e juntos chegaremos lá! Fique atento(a) à nossa agenda de atividades, participe com entusiasmo da missão, seja um tijolo-vivo de nosso Santuário.

Que a Virgem Mãe da Salette nos acompanhe na caminhada. Recebam todos meu abraço e minha bênção.

Fraternalmente,Pe. Renoir Juslei Dalpizol, MS

Reitor do Santuário Salette de Curitiba - PR

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTERua Lange de Morretes, 691Jardim Social - Curitiba – PR.

CEP: 82520-530 - Fone: (41)3256-3625 www. santuariosalette.com.br

e-mail:[email protected]

REITORPe. Renoir Juslei Dalpizol – MS

VIGÁRIO PAROQUIALPe. Anacleto Ortigara – MS

Diácono: Honorival Carlos MagnoIr. Emerson AguiarIr. Henrique Aguiar

Ir. Tiago Costa da Silva

EXPEDIENTE DA SECRETARIADe segunda a sexta-feira

Das 8:00h às 18:00h e das 19:00h às 22:00hSábados

Das 8:30h às 11:30h e das 13:30h às 16:00hDomingos

Das 8:00h às 12:00hHORÁRIO DE MISSA

Segunda feira: 16:30h Missa da saúdeQuarta feira: 07:00h Missa com novena

Quinta feira: 19:30h Adoração 20:00h Missa com benção do Santíssimo

Sábado: 10:30h Missa da CatequeseSábado: 18:00h

Domingo: 09:00h; 11:00h e 19:00h.

MISSAS COM OUTROS HORÁRIOS1ª sexta feira: 16:30h

dia 19 de cada mês: 16:30hSe sábado: 10:30h e 18:00h

Se domingo: 09:00h, 11:00h e 19:00hCENTRO SOCIAL

Atendimento toda 4ª feira do mês das 13:30h às 16:30h

www.centrosocialsrl.com.brIMPRESSÃO

Topgraf Editora e Gráfica Ltda.Fone: 41.3668-2326

Tiragem: 2.000 exemplares***Os artigos assinados são de total

responsabilidade de quem os escreve***

Informativo Salette

LITURGIA 3

O QUE CELEBRAMOS?Querid@ leitor(a)O nosso Santuário está em processo de im-

plantação da Equipe de Liturgia. Como você pôde acompanhar durante o Tríduo Pascal, vá-rias pessoas de nossa comunidade estiveram en-volvidas na preparação e execução das diversas atividades litúrgicas que aconteceram naqueles dias. Essas pessoas fazem parte das diversas pastorais de nosso Santuário e foram convidadas para tornar-se membros da Equipe de Liturgia de nosso Santuário.

Para que você entenda melhor qual o papel dessa Equipe, nesta edição de O que celebra-mos, falaremos sobre a formação, qualidades e função de uma Equipe de Liturgia.

Formação da Equipe de LiturgiaA Equipe de Liturgia é formada por diversos

membros que são responsáveis por toda a ação litúrgica de uma paróquia. Esta se reúne periodi-camente para estudar, rezar, avaliar e programar a liturgia da paróquia.

Esta Equipe deve sempre estar promovendo cursos e encontros para o seu fortalecimento e o fortalecimento da própria comunidade. É muito importante que a equipe seja assessorada pelo padre, pois se faz necessário nesta equipe o di-álogo entre as expectativas do padre e do povo. A união entre o padre e a equipe litúrgica faz o povo crescer na fé e na participação dos atos litúrgicos.

A Pastoral Litúrgica é tão importante quanto as outras pastorais, e exige uma organização e preparo como as demais pastorais. Por isso, é fundamental que se forme a consciência de que a liturgia também é pastoral.

Características de uma Pastoral Litúrgica:• Espírito de serviço;• Espírito de comunhão;• Exemplo de participação;• Engajamento comunitário.

Tarefas da Pastoral Litúrgica:1. Garantir a vida litúrgica da comunidade

paroquial, sobretudo programando as celebra-ções em ocasiões especiais;

2. Favorecer a integração dos acontecimen-tos da vida na celebração do Mistério Pascal de Jesus Cristo;

3. Articular as equipes de celebração, espe-cialmente em datas festivas;

4. Favorecer a reflexão aculturada e a busca de um novo estilo deliberativo à luz das novas orientações da Igreja;

5. Motivar as pessoas e grupos a tomarem parte consciente, ativa e co-responsável dos atos litúrgicos;

6. Elaborar e divulgar subsídios litúrgicos;7. Promover a formação de novas lideranças

litúrgicas.Ir. Tiago Costa da Silva, MS

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IGREJA

NOVE CHAVES PARA LER A EXORTAÇÃO AMORIS LAETITIA DO PAPA SOBRE O AMOR NA FAMÍLIA

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No ultimo mês de Abril, a Santa Sé publicou a exortação apostólica Amoris Laetitia (AL), “A alegria do amor: sobre o amor na família”, fru-to dos Sínodos realizados em 2014 e 2015; e que entre outras coisas, reafirma que o matrimônio é a união entre um homem e uma mulher, e chama sacerdotes e agentes pastorais a acompanhar os fiéis em situação ir-regular para que saibam e sintam que fazem parte da Igreja.

Como este é um documento ex-tenso, com cerca de 270 páginas, apresentamos a seguir nove chaves que a Santa Sé ofereceu para ajudar na sua leitura e compreensão.

1. QUE NOVIDADE TRAZ A EXORTAÇÃO AMORIS LAETITIA?

A novidade desta exortação é a atitude de acompanhamento. O Papa Francisco, assim como seus prede-cessores, reconhece a complexidade da vida familiar moderna, mas acen-tua muito mais a necessidade de que a Igreja e seus ministros estejam per-to das pessoas independentemente da situação em que se encontrem ou quão afastados possam se sentir da Igreja. Amoris Laetitia não é um texto teórico desligado dos problemas con-cretos das pessoas.

O documento também recorda a beleza da vida familiar, apesar de to-dos os problemas que suporta.

Francisco escreve sobre como for-mar uma família significa fazer parte do sonho de Deus, unindo-se a Ele na construção de um mundo “onde nin-guém se sinta sozinho”.

2. É UM DOCUMENTO PARA TODOS OS CATÓLICOS OU SÓ PARA OS PERITOS?

Amoris Laetitia é uma leitura es-sencial para bispos, sacerdotes e agentes da pastoral familiar. Entretan-to, o Papa Francisco assinala na intro-dução que ninguém deveria precipi-tar-se em sua leitura e recomenda que as pessoas devem prestar atenção ao que corresponde mais às suas ne-cessidades. Por exemplo, aos casais casados interessará especialmente o Capítulo IV sobre o amor no matrimô-nio, a fecundidade e a educação dos filhos.

Como podemos ver em suas pági-nas, os leitores verão que Francisco, com um coração de pastor, entra de forma simples, mas profunda nas rea-lidades cotidianas da vida familiar.

3. DIVORCIADOS EM NOVA UNIÃO E COMUNHÃO

O Sínodo apurou que as discus-

sões sobre ganhadores e perdedores não eram produtivas. Ao invés disto, o que seria produtivo, seria dirigir um olhar profundo à vida familiar, ao ma-trimônio e ao Povo de Deus que se esforça por viver sua vocação em tem-pos difíceis e complexos.

O Capítulo VIII, “Acompanhar, dis-cernir e integrar a fragilidade” analisa profundamente como as regras gerais não se aplicam estritamente a cada situação particular. E por isso é ne-cessário ter em conta a complexidade de cada situação.

O Papa reconhece que todos de-vem sentir-se desafiados pelo Ca-pítulo VIII que, certamente, chama os pastores e os que trabalham no apostolado da família a escutar com sensibilidade qualquer pessoa que se sinta ferida e ajudá-la a experimentar o amor incondicional de Deus.

4. UMA PALAVRA RECORREN-TE É “DISCERNIMENTO”. O QUE SIGNIFICA DISCERNIMENTO PARA O PAPA FRANCISCO?

O discernimento é um esforço constante para abrir-se à Palavra de Deus que ilumina a realidade concre-ta da vida cotidiana. O discernimento nos leva a ser dóceis ao Espírito.

O Papa Francisco pede aos pasto-res e aos fiéis para que discirnam cui-dadosamente cada situação concreta, pois não há receitas fáceis, nem “ta-manho único”, nem exceções rápidas e simples.

Entretanto, o discernimento não

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deve se separar das exigências de ver-dade e da caridade do Evangelho nem dos ensinamentos e da tradição da Igreja. São necessárias a humildade e a busca sincera da vontade de Deus.

5. O QUE OFERECE A AMORIS LAETITIA AOS CATÓLICOS DIVOR-CIADOS EM NOVA UNIÃO?

A exortação lhes dá a garantia de que a Igreja se preocupa com eles e pela sua situação concreta; quer que saibam e sintam que são parte da Igreja e que não estão excomungados. Embora ainda não possam participar plenamente na vida sacramental da Igreja, anima-lhes a fazer parte ativa-mente da vida da comunidade.

Um conceito chave da AL é a inte-gração. Os pastores devem fazer tudo o que for possível para ajudar as pes-soas nestas situações a participar na vida da comunidade.

Além disso, assinala que qualquer pessoa que estiver em uma situa-ção “irregular” deveria receber uma atenção especial. “Ajudar a curar as feridas dos pais e sustentá-los espi-ritualmente é bom também para os filhos, que precisam do rosto familiar da Igreja que os ampare nesta experi-ência traumática” (AL 246).

6. UNIÕES HOMOSSEXUAISO ensinamento da Igreja continua

sendo claro: o matrimônio é entre um homem e uma mulher e as uniões ho-mossexuais não se podem equiparar ao matrimônio cristão.

O documento centra a atenção no matrimônio e na família, mas tam-bém se dirige às pessoas que não estão casadas, como os pais e mães solteiros, viúvas e viúvos, homens e mulheres solteiros, pois todos têm la-ços familiares.

7. AMORIS LAETITIA CRITICA OS PONTIFICADOS ANTERIORES EM TEMAS DE FAMÍLIA?

Uma rápida olhada às notas de rodapé mostra a profusão de textos de São João Paulo II na Amoris Laetitia, especialmente da encíclica Familiaris Consortio. O Papa Francisco também cita Deus Caritas est, de Bento XVI.

Além disso, este documento ofe-rece esperança em abundância. Não é uma lista de regras ou de condena-ções, mas um chamado à aceitação e ao acompanhamento, à participação e à integração.

“O caminho da Igreja é o de não condenar a ninguém; derramar a mi-sericórdia de Deus sobre todas as pessoas que a pedem com coração sincero” (AL 296).

8. FECUNDIDADE NO MATRI-MÔNIO

Em vários numerais este docu-mento faz grande insistência em que os filhos são um dom de Deus e uma grande alegria para os pais. Também cita a encíclica Humanae Vitae, rei-terando que os cônjuges devem ser conscientes de suas obrigações em relação à paternidade responsável.

Em último termo, a decisão so-

bre o espaçamento dos nascimentos “pressupõe um diálogo consensual entre os esposos” (AL 222).

Neste sentido, AL cita o Concílio Vaticano II, sublinhando a importân-cia da formação da consciência, na qual se sinta a sós com Deus. Além disso, impulsiona os métodos natu-rais de regulação dos nascimentos.

9. QUAL É O MAIOR DESAFIO DA AMORIS LAETITIA?

O maior desafio é que seja lida sem pressa e seja colocada em prá-tica. O texto formula propostas à Igreja e aos seus pastores para que acompanhem a família, integrem-na, permaneçam perto de qualquer pes-soa que tenha sofrido os efeitos do amor ferido. E, sobretudo, desafia a ser compreensivos frente a situações complexas e dolorosas.

O Papa Francisco quer que nos aproximemos dos frágeis com com-paixão e não com julgamentos, para “entrar em contato com a existência concreta dos outros e conheçamos a força da ternura”.

Fonte: acidigital.com

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SALETINIDADE 6

4ª ETAPA DE FORMAÇÃO DE LEIGOS SALETINOS

Nos dias 01, 02 e 03 de abril, aconteceu em União da Vitória a 4ª etapa de formação de Leigos Saletinos com o tema “Solidariedade Reconciliadora”. Participaram 26 postulantes da Região Sul do Brasil: 03 de Marcelino, 02 de Pato Branco, 18 de União da Vitória e 03 de Curitiba.

Na realização desta etapa de formação pudemos contar com os seguintes assessores:›› ABERTURA - PE. CLAUDINO LISE - MS›› LEITURA DA REALIDADE - PE. CLORÁRIO CAIME - MS›› OS APELOS E SOFRIMENTOS DE HOJE - PE. EDEGARD DA SILVA- MS›› A IGREJA E SUAS RESPOSTAS - PE. SIDNEI - Padre Diocesano›› MARIA DE NAZARÉ - PE. EDEGARD DA SILVA - MS›› COMPROMISSO CRISTAO - IR. TIAGO COSTA - MS

A 5ª e última etapa de Formação acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de julho no Instituto Salette em Curitiba.

ORDENAÇÃO DIACONALSou Ir. Flávio Vieira de Carvalho, MS. Nasci 01 de Outubro de 1987 numa cidade do interior da Bahia que

se chama Sátiro Dias. Sou filho mais novo entre meus três irmãos. Entrei para o Seminário em 01 de fevereiro de 2006 onde fiz a primeira etapa de formação em Salvador - BA; de 2007 a 2009 cursei Filosofia em Belo Horizonte – MG; em 2010 fiz a etapa do Noviciado em Marcelino Ramos – RS; em 2011 realizei o Estágio Pas-toral na comunidade de Taizé em Alagoinhas – BA; em 2012 comecei o curso de Teologia em São Paulo – SP e de 2013 a 2016 estou em Salvador concluindo o curso de Teologia onde coordeno o Serviço de Animação Vocacional da Congregação. Professei votos perpétuos em 28 de Janeiro de 2016 em Curitiba – PR. Serei orde-nado Diácono em 28 de maio de 2016 na cidade de Salvador – BA. Tenho como lema da minha Ordenação: “O Senhor fez em mim maravilhas, santo é seu nome”!

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A ICONOGRAFIA DA SALETTE 7Em primeiro lugar, foi desafiador escrever sobre esse

tema, haja visto que, não há nenhuma literatura pro-duzida sobre a Iconografia Saletina nem em língua por-tuguesa nem em outros idiomas. Tudo que se encontra é sobre meditações relacionadas às suas vestes e à in-vocações da ladainha... Penso que isso se deve ao fato de que, o nosso tempo por sofrer com a secularização, não acha importante nem se preocupa com algo que nos transmita ao topo dos mistérios. E a iconografia tem essa função. Muito mais no ícone, mas também e, de certa forma, nas Imagens.

Em segundo lugar, penso que as etimologias das pa-lavras sempre clareiam as ideias que temos das coisas. Por isso parto da etimologia. A origem da palavra ‘icono-grafia’ surgiu a partir da junção de dois termos gregos, “eikon” = “imagem” e “graphia” = “escrita”, significan-do literalmente “a escrita da imagem”. E a pergunta que surge é: “E imagem se escreve?” Digo que sim. Ela se escreve, por primeiro, nos corações das pessoas. Quan-tas imagens temos guardadas como inscrições e escritos dentro de nós?!!! Inúmeras. Eu tenho esses escritos em mim e penso que todos nós temos. Uns mais, outros menos, mas todos temos.

Quando olhamos um ícone (para os Ortodoxos isso é mais comum) ou uma imagem de Cristo, de Nossa Senhora ou dos Santos ficamos por vezes extasiados comtemplando o que querem nos dizer. Muitas vezes, imagens falam mais que mil palavras. Assim também se pode dizer de gestos. E é justamente isso que a Virgem da Salette, em seus ícones e imagens, quer nos ensinar. Sua mensagem e seu ensinamento vai além das pala-vras. Seus símbolos também falam. Isso vemos quando pensamos na veste que trajava, no crucifixo, nas rosas, nas correntes e, sobretudo, nas lágrimas.

Muitos tentaram ao longo dos tempos, representar nas artes sacras, Àquela que tinha aparecido na monta-nha. Ganhou traços orientais nas Filipinas e em Mada-gascar, pele branca na Europa e consequentemente no Brasil, nos EUA ganhou um ícone e a bela imagem que conhecemos hoje e de molde tão frágil que transportá--la se torna uma peripécia. Em todos esses lugares, a representação partiu da narrativa dos pastorzinhos que a viram e essa representação, seja por ícones seja por imagens, buscou ser o mais fiel possível. Em todos os lugares é a mesma “Maria do avental”.

Sobre o amor à figura (Iconografia Mariana), nós bra-sileiros, temos algo que nos é muito característico. E isso já atestava Frei Carlos Mesters:

“A história do Brasil parece um imenso andor de Nossa Senhora, carregado pelo povo humilde, através dos tempos [...] o que aparece e deve aparecer é o nome e a imagem de Nossa Senhora, aclamada e in-vocada por milhares de vozes que, lá de baixo, choram e gritam, sem parar, Ave-Maria! [...] Carregando a ima-

gem [...] o povo dá a todos a prova concreta de que, ca-minhando com Deus, é possível realizar... esperança”.

A Virgem do “avental” é o ícone e a imagem dos Saletinos. Ela, a mulher vestida de sol e de estrelas; Ela, que resplandecia com a luz do Crucifixo trazido sobre o seu peito; Ela, que ornada de rosas nos chama a lembrar o destino final de nossa vida e Ela, que sabe muito bem que, antes disso, as correntes dos ombros precisam ser arrancadas e muitas lágrimas derramadas. E falando em lágrimas, essa é a iconografia saletina mais conhecida no mundo inteiro. Em todo lugar, pessoas identificam-se e ajoelham-se perante a imagem da mulher em prantos que sentada sobre a pedra e com a mão no rosto diz algo aos seus corações e faz calar fundo na alma um grito e uma prece confiante.

Acredito que devamos fazer também a experiência do encantamento como teve Maximino Giraud ao ver a ‘‘Bela Senhora’’. Ele pôde dizer com alegria: “quando se vê uma Beleza assim não precisa buscar outra”. Maxi-mino, sem estudo algum, sabia reconhecer os mistérios que nada têm de escondidos, pelo contrário, revelam a Verdade. Ouso dizer que Salette, ícone e iconografia de Deus, revela mistérios de um amor estampado desde toda a eternidade na história de um povo errante.

Transmitir: eis nossa missão. Dom Philibert, nosso fundador nos encarregou de ser “perpétua memória da misericordiosa Aparição de Maria em Salette” e para isso além de falar palavras e fazer obras, a iconografia dessa mulher de Deus nos leva muitas vezes onde nós, Missionários Saletinos, não estamos ainda. Confiemos, portanto, a Deus que chega sempre à nossa frente e à sua Mãe que, amada, conquista os que amam seu Filho, o nosso trabalho apostólico.

Ir. Henrique José Aguiar, MS

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MAIO, MÊS DE MARIA

MARIOLOGIA

A celebração de MARIA, a Mãe de Deus, é um elemento essencial da alma católica. Desde a mais remota antiguidade cristã a Igreja louva o Senhor Deus por ter-lhe dado essa figura grandiosa, a Vir-gem Maria. A vida e a missão de Maria são exaltadas pela Teologia, pela Liturgia e pela devoção ma-riana popular. Inúmeras festas lhe são feitas ao longo do ano litúrgi-co. Variadas e significativas são as comemorações devocionais que o povo brasileiro particularmente, devota à Santa Mãe de Deus. O mês de maio é repleto de festas marianas. Por que tão grande fer-vor cristão é cultivado em torno de Nossa Senhora?

São Paulo, no cap. 1, 3-6 da Carta aos Efésios, afirma o grande mistério do imenso amor de Deus para com todos os seus filhos e filhas. Louva ao Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo porque “nos abençoou com toda a bênção espiritual, no céu, em Cristo. Ele nos escolheu em Cristo antes de criar o mundo para que sejamos santos e sem defeito diante Dele, no amor. Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por meio de Jesus Cristo conforme a benevolência de sua vontade, para o louvor da sua glória e da graça que Ele derramou abundantemen-te sobre nós por meio de seu Fi-lho querido”. As palavras de São Paulo são enaltecedoras para todo ser humano, sobretudo para o cris-tão. São afirmações da Palavra de Deus que encontram sua plena concretização na pessoa e na vida

de Maria. Ela, a simples e pobre Filha de Sião, desde toda a eterni-dade foi escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus Cristo e Mãe da Igreja. Predestinada por Deus, Maria foi criada toda Santa Ima-culada para o louvor da glória do Pai, glória revelada na abundante graça derramada, por meio do Fi-lho Jesus e no Espírito Santo, so-bre todo seu Povo. O mistério do infinito amor de Deus por seu Povo se concentra na pequenez dessa Mulher pensada por Deus para ser, no seguimento do Filho Jesus, o grande Sinal da obra salvadora de Deus para toda a humanida-de. Ela foi feita “Cheia de graça”. Declarada “Bendita entre todas as mulheres”. Intensamente amada por Deus desde antes da criação do mundo. Eis a fonte da grandio-sa dignidade de Maria, a Senhora Nossa. Dignidade celebrada com carinho e gratidão pela Igreja. Em sua grandeza, Maria é Mãe e Mo-delo para toda a Igreja. Todo cris-tão é chamado a imitá-La em sua vida. Três atitudes de Maria, a Mãe e Discípula do próprio Filho Jesus, são inspiração para a caminhada de fé de todo cristão:

a) Maria acolheu atenciosa-mente a Palavra de Deus. Deu-lhe todo o espaço de seu coração quando, pela palavra do Anjo Ga-briel, se tornou Mãe do Senhor Jesus, e quando, pela palavra do Filho Jesus na Cruz, foi constituída Mãe da Igreja. Maria deixou res-soar vivamente a Palavra em sua alma, por toda sua vida. A Palavra é a fonte onde buscou a força de

sua pequenez.b) O silêncio orante de Maria

lhe permitiu que dissesse o “SIM” de obediência ao desígnio do Se-nhor. Ela se pôs à sua total dispo-sição. “Faça-se em mim segundo sua vontade”, foi a resposta dada ao que Deus lhe solicitava. No si-lêncio do coração meditava sobre todas as coisas que o Pai realizava por meio do Filho Jesus, alimen-tando sua fidelidade a Deus.

c) Maria, ao se declarar a “Ser-va do Senhor”, humilde e alegre-mente assumiu também a condi-ção de Servidora do Povo de Deus. Desde sua prima Izabel até a Co-munidade Cristã primitiva, com total disponibilidade deu testemu-nho de serviço a Deus no serviço à Igreja. A Assunção aos céus é a glorificação que o Pai concedeu a Maria, a Serva Fiel.

Por esse caminho mariano todo cristão precisa andar. É essa atitu-de de fé que dá sentido às festi-vidades marianas celebradas pelo povo cristão.

Pe. AticoFassini MS

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AGENDA 9

A ALEGRIA DA MISSÃO

MAIO01 – VI DOMINGO DA PÁSCOA – MISSA 09H/11H/19H04 – REUNIÃO DO CPP – 20H06 – MISSA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – 16H30M07 – TERÇO NA PRAÇA NOSSA SENHORA DA SALETTE – CENTRO CÍVICO – 09H07 – CAFÉ EM HOMENAGEM AS MÃES DOS CATEQUIZANDOS07 – ENCONTRO DE PAIS E PADRINHOS PARA BATISMO – DAS 14H ÀS 17H07 – SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR – MISSA ÀS 10H30M/18H08 – SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR – MISSA ÀS 9H/11H/19H14 – SOLENIDADE DE PENTECOSTES – MISSA ÀS 10H30M /18H14 – ENCONTRO DE NOIVOS – DAS 16H ÀS 18H14 – MISSÕES NO SETOR SÃO JOÃO – 14H15 – SOLENIDADE DE PENTECOSTES – MISSA ÀS 09H/11H/19H15 – ENCONTRO DE NOIVOS – DAS 16H ÀS 18H19 – DIA DA RECONCILIAÇÃO:• HORA SANTA ÀS 10H• ADORAÇÃO E MISSA COM BENÇÃO DO SANTÍSSIMO ÀS 20H21 – SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE – MISSA ÀS 10H30M/18H21 – ENCONTRO DE NOIVOS – DAS 16H ÀS 18H21 – NOITE DE SOPAS DO CAMINHAR EM PROL DO NATAL DE LUZ - 2016 - SHOW COVER DOS BEATLES22 – SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE – MISSA ÀS 09H/11H/19H

22 – ENCONTRO DE NOIVOS – DAS 16H ÀS 18H26 – SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI – MISSA ÀS 09H26 – MISSA E PROCISSÃO NA CATEDRAL ÀS 15H28 – IX DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30/18H29 – IX DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 09H/11H/19H

JUNHO03 – MISSA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – 16H30M04 – TERÇO NA PRAÇA NOSSA SENHORA DA SALETTE – CEN-TRO CÍVICO – 09H04 – ENCONTRO DE PAIS E PADRINHOS PARA BATISMO – DAS 14H ÀS 17H04 – MISSÕES NO SETOR SÃO SIMÃO – 14H04 – X DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30/18H05 – X DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 9H/11H/19H08 – REUNIÃO DO CPP – 20H11 – XI DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30/18H12 – XI DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 09H/11H/19H18 – XII DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30/18H18 – FEIJOADA ÀS 12H18 – FESTA JUNINA – BARRAQUINHAS DAS 14 ÀS 21H19 – XII DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 9H/11H/19H19 – FESTA JUNINA – BARRAQUINHAS DAS 15 ÀS 21H25 – MISSÕES NO SETOR SÃO MATEUS – 14H25 – XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30/18H26 – XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 09H/11H/19H

Quatro setores de nossa Paróquia já foram visitados! Sim, no início tivemos medo de sair! Muitos de nós não tínhamos a

experiência das visitas, não sabíamos como seriamos recebidos e qual seria o resultado do trabalho. Com a certeza de que o caminho só se faz caminhando e animados pela força da oração, iniciamos as MISSÕES.

Ao final de cada tarde de trabalho, fazemos uma partilha das ex-periências vividas pelas duplas missionárias. Desde a primeira tarde da missão, em novembro de 2015, um sentimento tem sido marcante nos testemunhos: A ALEGRIA. Afinal, estamos respondendo ao chamado de Deus, anunciando o Evangelho e promovendo a cultura do encontro, como nos pede o Papa Francisco. Não importa em quantas casas con-sigamos entrar ou até a recusa de alguns em nos receber. O fato de estarmos indo ao encontro dos que se sentem isolados ou com as mais diversas carências, ou ainda ao encontro de irmãos que já participam de uma comunidade de fé, independente da religião que professam, nos fortalece a cada etapa.

Sigamos, pois, com alegria e esperança, no trabalho missionário!As próximas visitas serão as seguintes:

14/05 - Setor São João • 04/06 - Setor São Simão25/06 - Setor São Mateus

E voltamos a convidar: Venha viver a alegre experiência de fazer par-te da Equipe Missionária! Vilmari Pedroso

Informativo Salette

BÍBLIA 10

A VIDA QUE DEUS QUER

Todos sabem que as coisas não andam lá mui-to do jeito como Deus quer. É sobre isso que hoje iremos conversar.

A história que a Bíblia apresenta para contar a vida que Deus quer para os homens e as mulheres é assim:

Tendo criado o mundo, Deus quis ter alguém mais parecido com Ele. E fez os homens.

O homem ficou conhecido como Adão, que na língua hebraica, quer dizer “Pai da Humanidade”.

Aos homens, Deus deu tudo o que criara, para que eles tomassem conta do mundo. E deu ao homem uma companheira: a mulher.

O homem a chamou de Eva, que quer dizer “Mãe da Humanidade”.

Deus quis que o homem e a mulher fossem felizes e, colocou-os num jardim. O jardim era o paraíso, e, através do trabalho, que era suave, davam continuidade à construção do mundo que Deus havia começado. Assim, o homem e a mu-lher ficaram construtores com Deus. Ajudavam Deus e Deus os ajudava. É assim que Deus queria. Tudo corria bem. O melhor de tudo era a amizade com Deus. À tarde, Deus até vinha passear com eles no jardim. Tudo podia continuar assim para sempre. Mas, como foram criados livres, diante do

homem e da mulher estavam duas escolhas: pode-riam ser felizes deixando Deus dizer-lhes o que era certo ou errado; ou poderiam colocar-se no lugar de Deus e fazer o que bem entendessem.

A partir daí, muita coisa começou a dar errado. E o resultado é o que está ai: uma sociedade cheia de pecado, injustiça, opressão e muitas trapa-ças, onde os pobres e os pequenos sempre levam a pior. Não é esse o mundo que Deus quis.Deus queria PARAISO para todo mundo. Deus não fez um homem rico e a maioria pobre. Deus não fez reis e escravos. Deus não fez um só com direitos e a maioria só com deveres. Quem fez toda essa desordem, foram os próprios homens.

Nós temos que construir uma Nova Sociedade. Deus quer para nós o PARAISO. Essa é a vontade de Deus. Ele conta conosco.

A falta de fraternidade está negando a Deus, que nos fez todos irmãos. O paraíso é uma Espe-rança. É o mundo que Deus quer. Temos que dizer SIM a essa vontade de Deus. Se a gente diz NÃO, estaremos fazendo como fizeram ADÃO e EVA: eles disseram não ao Paraíso. Mas assim mesmo Deus conta conosco. Pe. Anacleto Ortigara, MS

Informativo Salette

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BEM ESTAR 11

A ARTE DE ESCUTARVocê conhece Michel Quoist? Ele foi um presbítero

e escritor francês que viveu entre 1921 e 1997. Em sua obra “Construir o homem e o mundo”, ele diz algo importante para nós nesse tempo sagrado de missão em que visitamos e somos visitados: Falar com o outro é, em primeiro lugar, ouvir!

“O homem precisa dizer-se, contar-se, provocar compaixão, provocar elogios, fazer-se levar. Escute o outro, escute mais ainda, escute apaixonadamente. Alguns morrem sem nunca ter encontrado ninguém que lhes tenha prestado a homenagem de calar-se totalmente para ouvi-los.

Se você quiser ser agradável às pessoas que en-contra, fale-lhes daquilo que lhes interessa e não da-quilo que interessa a você.

Falar com outro é primeiro escutar, mas, poucos sabem ouvir, porque poucos estão vazios de si mes-mos, e o seu eu faz barulho.

“Puxa! o seu caso me faz lembrar um que aconte-ceu comigo…”

Não interrompa o outro para falar de si. Deixe-o falar dele até o fim. (...)

Mas, se acontecer que você tenha que falar de si, que seja sempre em função do outro, para escla-recê-lo, iluminá-lo, acalmá-lo, enriquecê-lo, e nunca para valorizar sua pessoa. Se o outro se calar dian-te de você, respeite seu silêncio e, aos poucos, su-avemente, vá ajudando-o a falar. Interrogue-o sobre a vida que leva, as preocupações que o angustiam, seus aborrecimentos; pois, falar com o outro, muitas

vezes, também é saber perguntar.Preste atenção para que ele não saia antes de ter

dito tudo o que queria. (...)Você está preocupado, triste, nervoso por nume-

rosos problemas.Alguém chega para falar com você. Pegue calma-

mente seu nervosismo, seu mau humor, seus aborre-cimentos e dê tudo ao Senhor. Recomece esta opera-ção tantas vezes quantas forem necessárias, e mais depressa do que você pensa, estará livre para ouvir, receber e comungar.

Caminhe em direção ao outro: Para que ele entre dentro de você, há alguns degraus, estenda a mão.Estender a mão é sorrir, dar um tapinha no ombro, é dizer:“e o seu filhinho, como vai?”; “e depois… o que foi que aconteceu?”

E em cada uma dessas pequenas frases, ponha-se todo inteiro, ponha todo o amor do Senhor que eter-namente convida. (...)

Ajude-o delicadamente a “esvaziar o abcesso”, em seguida, basta uma palavra amiga, um aperto de mão… e o remédio será eficaz, porque o mal foi re-movido.

Se você souber ouvir, muitos virão lhe fazer con-fidências. Então, seja receptivo, silencioso, concen-trado. E antes, talvez, que você tenha tido tempo de pronunciar uma palavra construtiva, o outro ir-se-á embora liberto, feliz, aliviado. Pois, o que incons-cientemente ele esperava, não era um conselho, uma receita de bom viver, mas alguém a quem pudesse entregar-se para ser carregado.

Se você deve responder, não procure o que dizer enquanto o outro fala, pois antes de mais nada ele precisa de atenção, e só depois, de palavras. Em se-guida, abandone-se ao Espírito Santo, pois aquilo que toca as almas não é o fruto de raciocínio, mas o fruto da graça.

Não haverá verdadeiro diálogo se você não fizer em si um profundo silêncio, um silêncio religioso para acolher o outro, pois no outro e pelo outro é Deus que vem a você e só a Fé pode dispô-lo ao diálogo. ”

Percebeu como ir ao encontro do outro, acolhen-do-o, é uma atitude natural daquele que ama? Quem descobre a alegria de viver em Deus, não consegue guardar só para si, torna-se um missionário. E todo missionário sente uma alegria enorme em ir ao encon-tro do outro, por isso sai para visitar. Foi assim com Maria, a grande missionária-visitadora. Você já fez esta experiência? Colaboração: Marluce Bely

Aconteceu...