presente para os peregrinos da jmj-rio-2013

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A Confissão: Tudo que Você Precisa Saber para Fazer uma Boa Confissão 18 Exames de Consciência Orações Correlatas Fórmula do Sacramento e muito mais

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Page 1: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

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Page 2: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confissão: Tudo o Que Você Precisa Saber para f azer u ma

Boa Confissão. Edit ed by Bl og Vi da e m Sociedade

Paperback: 94 pages, Publisher: CreateSpace I ndependent

Publishi ng Pl atfor m (June 26, 2012), I SBN- 10: 1478130458,

ISBN- 13: 978-1478130451, Pr oduct Di mensi ons: 8 x 5 x 0. 3

inches.

Page 3: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confissão

"Sono stata buona, oggi? Il Si gnore e cont ent o di me?. .. E

gli Angeli, mi vol eranno i ntorno?" (Sant a Teresi nha aos

quatro anos)

Page 4: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Para Adqui ri r este Li vro

Pr ocure-o na sua paróqui a, nas boas li vrarias ou acesse o site

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Hu manas e Cristi anis mo para a Vi da Coti di ana, http://vida-

e m-soci edade. bl ogspot. com. br/, ou no bl og ou site da sua

paróqui a ou past oral.

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Li vro I mpresso

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co mi ssão de suas vendas direta ment e da Hot mart na sua conta.

Page 5: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

A Confissão Tudo Que Você Precisa Saber para

Fazer Uma Boa Confissão

Explicações

Or ações

Co mo é a Confissão Propria ment e Dita

Exa mes de Consci ênci a

Ri o de Janeiro – Brasil – 2012

htt p://vi da-e m-soci edade. blogspot. com. br/

Page 6: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013
Page 7: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 7 -

Apresentação

Em u ma de nossas ati vi dades na Paróqui a Crist o Redent or

e m Laranj eiras, Ri o de Janeiro, Brasil, prepara mos u m

fol het o sobre o Sacra ment o da Confissão para a " maratona"

de Confissões que se realizaria m durant e a Se mana Sant a.

Esse f ol het o apresent ava além de u ma explicação concisa

sobre o Sacra ment o da Confissão u m ext enso Exame de

Consci ênci a. Seu cont eúdo pode ser resu mi do nu ma

pergunt a si mpl es: Em nosso co mport a ment o cotidi ano

expressa mos a bondade i mplícita nos Dez Manda mentos?

Naquela ocasi ão fi ze mos cerca de 500 cópi as do f ol heto “ A

Confissão" acreditando que essa quanti dade seria suficient e

para t oda a Se mana Sant a. Mas às 11 horas da manhã do

Page 8: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 8 -

pri meiro di a j á só havi am s obrado três f ol het os. Todos

queria m levá-l o para casa.

Tendo e m vi st a esse "sucesso" col oca mos “ A Confissão” no

bl og Vi da e m Soci edade e as consultas passara m,

rapi da ment e, dos 20 mil acessos.

Por t udo i sso, resol ve mos publicar “ A Confissão” nos f ormat os

di gitais epub e Ki ndl e e t a mbé m co mo l i vro i mpresso. Todos os

co ment ári os e críticas a esta publi cação serão be m vi ndos e

pode m ser envi ados para vi dae msoci edade1 @g mail. com.

Que pel a i nt ercessão de Nossa Senhora e de São José, Patrono

Uni versal da I grej a, possa mos t odos a mar cada vez mai s o

Sacra ment o da Confissão.

Fot os: Construí da para at ender aos peregri nos do Corcovado e s it uada

no acesso a esse monument o, a I grej a do Cri st o Redent or se l ocal iza na

Rua das Laranj eiras, 519, Ri o de Janeiro, Brasil. Det al he da Pr i mei ra

Est ação da Vi a Sacra e m mosai co e do Alt ar Mor dessa i grej a. Conheça

o bl og da Paróqui a Cri st o Redent or acessando o l i nk: htt p://crist o-

redent or-corcovado. bl ogspot.co m. br/

Page 9: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 9 -

Introdução

Est e li vro se di vi de, basi cament e, e m duas part es: aquel as

relaci onadas às i nfor mações necessárias para be m co mpreender

a Confissão e outras duas, de cunho mai s prático, sobre o exa me

de consciênci a.

Na pri meira seção, “ Co mpreendendo o Sacra ment o da

Confissão” são r el e mbrados pont os bási cos da Dout ri na

Cat ólica sobre esse Sacra mento.

Para aquel es que desej a m saber ai nda mai s sobre a Conf issão

incl uí mos, na seção “ Anexos”, al guns dos ensi na ment os sobre a

Confissão de São Jose marí a Escri vá, o sant o da vi da coti diana,

e a Carta Apostólica Misericordia Dei, do Beato João Paulo II.

Na seção “Sobre o Exa me de Consci ênci a” são apresentados

escl areci ment os adi ci onais sobre quando, porque e co mo f azer o

seu exa me de consci ênci a. Segue m-se, ent ão, vári as sugest ões

de avaliações pessoais.

Os vári os exa mes de consciência, apresent ados nest e livr o,

pode m ser usados de modo variado conf or me a circunst ância de

cada u m. Co m o auxílio do seu diret or espiritual, se poderá

el eger u m exa me de consciênci a e m particular e, co m el e,

avaliar-se quant o a u m det ermi nado defeit o co mo, por exempl o,

o or gul ho ou a vai dade. A partir desse exa me, o penitent e pode

est abel ecer met as concret as de mel hora pessoal para co mbat er

esse pecado e m especi al. Ou se poderá pr oceder a u m exa me

mai s co mpl et o, repassando vári os dos exa mes de consci ênci a

aqui apresent ados, para be m preparar u ma Confissão ou por se

est ar num retiro anual.

Page 10: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 10 -

Co mpreendendo a Confissão

O Que é a Confissão?

Sacra ment o da Confissão, Sacra ment o da Penit ência ou

Sacra ment o da Reconciliação é o Sacra ment o i nstit uí do por

Jesus Crist o para perdoar os pecados. É obri gação pri meira do

cristão se reconciliar com Deus.

Porque Confessar-se?

A Confissão nos santifica e nos aproxi ma de Deus. Al é m disso,

a Confissão au ment a o conheci ment o pr ópri o, faz crescer a

hu mil dade cristã, co mbat e a i ndol ênci a espiritual, f ort al ece a

vont ade, l eva-se a cabo a sal ut ar direção das consci ênci as,

au ment a a graça e m vi rt ude do Sacra ment o e é o úni co modo de

vencer o hábit o do pecado mortal, de evit ar a multi plicação dos

pecados veni ais al é m de auxiliar e acel erar o pr ogresso nas

virt udes e a perseverança no be m.

Que m Deve Confessar?

Todos os cristãos. E desde os set e anos de i dade, fase e m que

co meça a i dade da r azão e a partir da qual j á se pode m comet er

pecados mort ais. E, ent ão, a partir dessa i dade e para se mpre a

Igrej a recomenda a pi edosa prática da Confissão frequent e.

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A Confi ssão

- 11 -

O Que é Necessári o para Confessar-se?

1. Le mbrar-se dos pecados co meti dos ( Exa me de

Consciênci a).

2. Arrependi ment o dos pecados.

3. Pr opósit o de não t ornar a pecar.

4. Confissão dos pecados ao sacerdot e.

5. Cu mpri ment o da penitênci a.

Quando Confessar?

Se o Pri meiro Manda ment o é a mar a Deus sobre t odas as coisas,

é nat ural que pr ocure mos não per manecer muit o t e mpo l onge de

Deus. Por i sso deve mos pr ocurar o Sacra ment o da Conf issão

se mpre que necessári o. Afi nal, o que caracteriza o pecado é

exat a ment e est ar afast ado de Deus, de sua graça santificante e,

se m El e, nada pode mos fazer. E é pel a Confissão que volt a mos a

est ar e m graça de Deus. Ou sej a, e m graça, Deus habit a e m

nossa consciênci a.

Deve mos confessar os nossos pecados ao menos u ma vez por

ano. Essa Confissão pode ser feita na Quares ma quer por ser

esse t e mpo ocasi ão de contrição especi al, quer por que nessa

época se deve cu mprir o preceit o da Co munhão anual. Ma s, se

co met e mos u m pecado mortal deve mos nos confessar o mai s

pront a ment e possí vel. A Confissão frequent e é desej ável porque

nos aj uda a perseverar no ca minho do be m.

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Bl og Vi da e m Soci edade

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O Que Confessar?

O pecado. E o que é pecado?

Pecado é t oda desobedi ênci a vol unt ária à Lei de Deus e da

Igrej a. Pecado mort al é u ma desobedi ênci a à Lei de Deus ou da

Igrej a e m mat éria grave, feita co m pl eno conheci ment o e

consenti ment o deli berado. Pecado veni al é u ma desobedi ênci a à

Lei de Deus ou da I grej a e m mat éria l eve ou e m mat éria grave,

mas se m pl eno conheci ment o e perfeit o consenti ment o.

Pecados Capitais.

Assi m cha mados por sere m el es a “cabeça” de outros ví ci os, os

pecados capitais são:

1. Soberba

2. Avareza

3. Luxúria

4. Ira

5. Gul a

6. Invej a

7. Pregui ça

Os Pecados Contra o Espírito Sant o

1. Desesperação da sal vação.

2. Presunção de se sal var se m mereci ment o.

3. Contradi zer a verdade conheci da.

4. Ter i nvej a das mercês que Deus faz aos outros.

5. Obsti nação no pecado.

6. I mpenitênci a fi nal.

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A Confi ssão

- 13 -

Os Pecados Que Brada m aos Céus

1. Ho mi cí di o vol unt ári o.

2. Pecado sensual contra a natureza.

3. Opressão dos pobres.

4. Não pagar o salári o a que m trabal ha.

Pecados de Cooperação e Cu mpli ci dade Co m os

Pecados Al hei os

1. Partici pação nel es direta ou vol unt aria ment e.

2. Ma ndando, aconsel hando, louvando ou apr ovando

esses pecados.

3. Não os revel ando ou não os i mpedi ndo quando a

isso somos obri gados.

4. Pr ot egendo os que faze m o mal.

Co mo se Preparar para a Confissão?

Fazendo o exa me de consciênci a.

Pode-se rezar a segui nt e oração preparat ória do exa me de

consciênci a. Oração: “Meu Senhor e meu Deus! Dai - me l uz

para conhecer os meus pecados, as causas del es e os

mei os de os evit ar. Dai - me a f ort al eza de os conf essar

com t oda a fi deli dade e verdade, para merecer agora o

vosso perdão e a graça da perseverança fi nal. Por Jesus

Crist o Senhor nosso. Amé m. ”

Advertênci a

É especi al ment e grave receber a Eucaristia e m pecado mortal.

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Bl og Vi da e m Soci edade

- 14 -

Co mo é a Confissão Propri a mente Dita?

O penitent e di z a saudação habit ual: “Louvado sej a Nosso

Senhor Jesus Crist o”, ou “Abençoai- me, Padre, porque

pequei. ” e se benze.

O sacerdot e di z: “O Senhor est ej a e m t eu coração para que,

arrependi do, conf esses os t eus pecados. ” O penitent e acusa-

se dos seus pecados. O sacerdot e dá consel hos oport unos e

i mpõe a penitência.

O sacerdot e convi da o penitent e a manifest ar a contrição ao que

o penit ente pode di zer: “Senhor Jesus, Fil ho de Deus, t ende

pi edade de mi m, que sou um pecador”. Ou pode r ezar o At o

de Contrição: “Senhor meu Jesus Cri st o, Deus e home m

verdadeiro, cri ador e Redent or meu, por serdes Vós que m

sois, suma ment e bom e di gno de ser amado sobre t odas as

coisas, e porque Vos amo e esti mo, pesa- me, Senhor, de

todo o meu coração, de Vos t er of endi do; pesa- me,

també m, de t er perdi do o Céu e mereci do o I nf erno; e

proponho- me fir me ment e, aj udado com o auxíli o da vossa

di vi na graça, e mendar- me e nunca mai s Vos t ornar a

of ender. Espero al cançar o perdão de mi nhas cul pas pel a

vossa i nfi nit a misericórdi a. Amé m. ”

O sacerdot e ent ão dá a absol vição: “Deus, Pai de

mi sericórdi a, que, pel a morte e ressurrei ção de seu Filho,

reconcili ou o mundo consigo e envi ou o Espírit o Sant o

para re mi ssão dos pecados, t e conceda, pel o mi nist ério da

Igrej a, o perdão e a paz. E eu t e absol vo dos t eus pecados,

e m nome do Pai, e do Filho † e Do Espírit o Sant o.” E o

penitente responde: “Amé m. ” e o sacerdot e pr ossegue: “A

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A Confi ssão

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pai xão de Nosso Senhor Jesus Crist o, a i nt ercessão da

Vi rge m Mari a e de t odos os sant os, as t uas boas obras e a

tua paci ênci a na adversi dade, sirvam de re médi o para os

teus pecados, aument o de graça e prê mi o da vi da et erna.

Vai em paz. ” E o penitent e responde: “Amé m. ”

Depoi s de r ezar a penitênci a pode-se rezar a segui nt e or ação de

agradeci ment o.

Oração de Agradecime nt o Para Depoi s da

Confissão

“Ó bondade, ó mi sericórdia i nfi nit a do meu Deus! Graças

Vos rendo por me haverdes perdoado os meus pecados, e

de novo os det est o de t odo o meu coração. Concedei -me a

graça, meu Sal vador, pela vi rt ude do Sacrament o da

Penitênci a que acabo de receber, de não recair nest es

pecados, e de l evar de hoj e e m di ant e uma vi da t oda nova,

se mpre assisti do pel a vossa graça e perseverando no

vosso amor at é a hora da mi nha mort e. Amé m. ”

Page 16: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Sobre o Exa me de Consci ênci a

O exa me de consci ênci a é a dili gent e busca dos pecados

co meti dos ao l ongo de u m det er mi nado perí odo de t e mpo ou

desde a últi ma Confissão be m f eita. El e vi sa facilitar o

aut oconheci ment o, a busca concret a de mel hora pessoal e a

preparação para uma boa confissão.

Os exa mes de consci ênci a não deve m vi sar so ment e à

constat ação de possí veis pecados. Deve m i dentificar as nossas

más i ncli nações - que nos l eva m a co met er esses erros – e,

ta mbé m, pr oceder à averi guação das possí veis virt udes onde é

necessári o crescer para

vencê-l os.

O obj eti vo do exa me de

consciênci a não é fi car se

condenando, mas é conhecer

os pont os e m que mel horar

para, através da graça di vi na,

no Sacra ment o da Confissão,

nos santificar mos e assi m,

chegar mos a a mar cada vez mais e mel hor.

Não se esqueça de que dos pecados graves ou mort ais s erá

necessári o se acusar t a mbé m da quanti dade de vezes que esses

pecados f ora m co meti dos, porque cada pecado mort al deve ser

dit o na Confissão.

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A Confi ssão

1 - Para Antes do Exa me de Consci ênci a

1. É preciso agradecer a Deus os benefí ci os recebi dos ant es de

co meçar a f azer u m exa me pessoal por que i sso nos pr epara

para u ma mai or contrição no arrependi ment o e esti mul a a

generosi dade. Consi dere os vári os ti pos de graças recebi das

de Deus.

2. I mpl ore a aj uda do Espírito Sant o para conhecer os pecados

co meti dos j á que o a mor pr ópri o t ende a a meni zá-l os, não

reconhecê-l os ou escondê-l os.

3. Em t odos os exa mes que fi zer, peça perdão a Deus co m

si nceros senti ment os de contrição co mo se f az na Confissão.

Assu mir nossos erros nos dá u ma sensação boa de

libertação. E i st o porque assu mir as nossas

responsabilidades reafir ma a nossa capaci dade de escol ha e,

port ant o, a capaci dade de aderir ao be m. Assi m, o

arrependi ment o se convert e nu ma col aboração explí cita e

conscient e com a graça.

4. Um pr ego fi xa co m fir meza quando l he da mos u ma ou duas

mart el adas cert eiras e não co m ce m mart el adas que não

ati nge m o pr ego. Tent e fazer a sua i nvesti gação de modo

obj eti vo para evitar fi car nas vagas aspirações. Ou sej a, as

suas resol uções não deve m s er vagos desej os de mel hora,

mas ações concret as para vencer u m defeit o ou ganhar u ma

virt ude, co mo mel horar nos estudos, l er t odo di a u ma hora a

mai s, etc.

5. E l e mbre-se, que m passa muit o t e mpo consi derando os

própri os erros se m querer realment e evita-l os, é co mo que m

exa mi na as f eri das do cor po e não l hes col oca r e médi o para

curá-las. Enfrent e e vença. Pouco por di a, mas se mpre.

6. Evit e essas consi derações e preocupações excessi vas co m o

própri o dese mpenho. El as pode m ser si nal de soberba. As

pessoas soberbas, ao r econhecere m u m pr obl e ma qual quer

se sent e m muit o di mi nuí das e acaba m pr opondo-se

obj eti vos ou prazos i mpossí veis ou sanções muit o ri gorosas.

Não entre nessa. Aci ma de t udo crei a no a mor. Tudo no

Exa me de Consci ênci a, como part e do pr ocesso do

Page 18: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 18 -

Sacra ment o da Confissão, só te m co mo obj eti vo nos t ornar

capazes de a mar cada vez mais e mel hor.

2 - O Que El eger Para o Seu Exa me Particul ar?

O defeito do mi nante. Todos nós t e mos u m defeit o do mi nant e.

Deve ser o que busca mos descobrir por detrás dos vári os erros

que observa mos. Por exe mplo, os l evados pel a sensualidade

fala m vul gari dades, não di gnifica m a condut a, o l ugar e o modo

de vestir. Tê m aversão ao trabal ho e ao sacrifíci o.

Já o or gul hoso é f acil ment e aut oco mpl acent e, vaidoso,

suscetí vel, t e m opi ni ões endureci das, é egoísta, é dado a

desalent os e à f alta de r espeito aos de mai s. Se se co mbate o

defeit o do mi nant e haverá mel hora e m muit os aspect os da

condut a pessoal. O obj eti vo é esforçar-se por adquirir a vi rt ude

opost a ao nosso defeit o domi nant e.

Mas não se ent enda aqui que bast a não co met er o ma l. É

possí vel crescer cada vez mais na virt ude opost a ao defeit o

do mi nant e e e m outras virt udes. Pode mos nos exa mi nar t a mbé m

nos defeit os que ofende m, mortifica m ou escandaliza m os que

vi ve m conosco e ai nda as nossas omi ssões e negli gênci as.

Al é m desses defeit os pode mos mel horar e m t odas as áreas da

vi da: apatia na vi da de pi edade, di ssi pação da al ma de t ant a

concessão às solicitações dos hor môni os, do est ômago, os

vol unt aris mos, et c. É possí vel t a mbé m mel horar a preci pitação

no t rabal ho, a atit ude rel axada, os modos r udes, vul gares ou

grosseiros, a obsti nação nas própri as i dei as, o desrespeit o ou at é

a cegueira e m r el ação aos direit os dos de mai s, a i nsensi bilidade

que t orna a pr ópri a vi da e a daquel es sob essa i nfl uênci a u ma

vi da difícil ou medí ocre, etc.

Page 19: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 19 -

Pode mos ai nda buscar aperfeiçoa ment os mai s el evados como:

pureza de i nt enção, sub mi ssão cordi al, regul ari dade na caridade

frat erna.

3 – Os Obstácul os

Se u m j ardi neiro não arranca a erva dani nha, el a cresce e suf oca

o j ardi m. E é preciso t a mbé m arrancar as r aí zes da er va daninha

para evitar que a praga r essurj a ai nda mai s f ort e. Do mes mo

modo precisa mos arrancar nossos defeit os ou el es envolverão

nossa vi da e m l i mit ações, medi ocri dade, ví ci os e f altas de amor.

Vej a mos al guns e mpecil hos ao cresci ment o pessoal.

Orgul ho: Por or gul ho não aceita mos críticas e atri buí mos u ma

i mportânci a mai or aos apel os do egoís mo. Ist o pode nos l evar a

u ma vi são muit o subj eti va e vol unt arista da vi da ou a

co mporta ment os excessi va ment e mat erialistas ou hedonistas.

Apati a Es pi ritual: É a negli gênci a no cui dado da al ma. Tal vez

at é concorde mos co m a necessi dade de mel horar, mas

condi ci ona mos a Confissão, e as mel horas que devería mos

realizar na nossa vi da, à vont ade do mo ment o. Ou sej a, por

achar que o exa me, a Confissão e o cresci ment o pessoal s ão

assunt os penosos, os adi a mos ou si mpl es ment e os i gnoramos

usando descul pas co mo “ - Tenho vergonha. “ _ Isso não se usa

mai s. ”, “- Não gost o desse padre. ”, “- Fal o di ret a ment e co m

Deus. ”, etc.)

Falta de Coerênci a Pessoal: A coerênci a entre o que de nobre

se di z e u m bo m co mporta ment o di ári o é pr ova de que t emos

cat egori a hu mana, que t e mos excel ênci a pessoal. Ter essa

coerênci a coti di ana ment e nos levará a ser o que Deus espera de

nós, ao que de mel hor podemos ser. A f alta de coerência é

se mpre um e mpecil ho ao progresso pessoal.

Page 20: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 20 -

Falta de Referênci as Cl aras: Quando navega mos e m alt o mar

usa mos u ma bússol a. Na verdade, hoj e e m di a, at é para

pequenas di st anci as l ançamos mão de u m GPS. Para

navegar mos na vi da, para crescer mos co mo pessoas, deve mos

cont ar co m r eferênci as cl aras sobre o que f azer e m cada sit uação

ou pr obl e ma. Ter referênci as claras sobre o que é cert o ou er rado

é i mportant e para andar be m e chegar ao fi m da vi da se m perder

o ca mi nho. E só Deus te m referênci as claras e de val or eterno.

4 - O Que Fazer Afi nal

Avali ações

O bo m cristão f az avaliações regul ares sobre co mo f oi s ua

relação co m Deus, co m os de mai s e consi go mes mo nu m

det er mi nado perí odo de t empo. Ou sej a, nat ural mente f az

exa mes de consciênci a.

Esses exa mes pode m ser di ári os, se manais, mensais ou mai s

cui dadosos co mo aquel es que f aze mos ant es da Confissão ou

nu m retiro anual.

Pode m t er pr opósit os específicos sobre co mo venho crescendo

nu ma vi rt ude ou o que f azer para superar u ma fraqueza co mo

mau gêni o, pregui ça, etc.

O Exa me pode ser t a mbé m r etrospecti vo de u ma vi da i nt eira, ou

desde a últi ma Confissão, ou ainda após queda e m pecado grave,

(suas causas, consequênci as, que se propor para mudar, etc.).

Fal has e Quedas

Você pode avaliar o seu pr ogresso não só percebendo os s eus

defeit os, mas t a mbé m cont ando a quanti dade de vezes que el es

se repet e m. Por exe mpl o, quant as vezes consegui mos hoj e

Page 21: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 21 -

afast ar pensa ment os rancorosos para dedi car mos essa at enção e

esse i nt eresse a coisas mel hores?

O obj eti vo de cont ar a quantidade de f altas não é se pol ici ar

obsessi va ment e, mas que m sabe depois de perceber mos que

recl a ma mos o t e mpo t odo, co mpreendere mos que não t e mos

a mi gos porque so mos muito chat os e não por que não nos

ent ende m. E assi m, a partir dessa const at ação, t al vez

consi ga mos mel horar o nosso co mporta ment o e nos

interessare mos menos por nós mes mos e mai s e m descobrir

coisas boas a que possa mos nos dedi car.

Essa cont abilidade se parece co m aquel a sugestão dos médi cos

que, ao nos r eco mendar u ma di et a, faze m co m que anot emos,

nu m caderno, por u m det er mi nado perí odo de t e mpo, t udo o que

co me mos.

Depoi s, quando r el e mos essas anot ações, descobri mos quant a

gordura e açúcar real ment e co me mos e quando. E é s ó aí que

ent ão, t oma mos consciênci a de porque não e magrece mos!

Do mes mo modo, o obj eti vo dos Exa mes de Consci ênci a não é

monit orar os pr ópri os erros para se aut ocondenar, co mo al guns

pode m pensar, mas é t o mar consci ênci a de que pode mos

mel horar para a mar mai s, para refletir, na vi da e m s oci edade, a

luz de Crist o, a santi dade a qual t odos esta mos cha mados.

Se volt ar mos a cair, nos mesmos erros, deve mos nos l e mbrar de

nunca desani mar mos. E t a mbém de nunca nos aco modar mos nos

louros alcançados.

Mel horas Pessoais e Vitórias

Co mo t odo pr ocesso educati vo não dei xe de est abel ecer o que é

u ma “vit ória”.

Page 22: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 22 -

Cont ar as vit órias t a mbé m nos aj uda a i ndi car para onde mai s

deve mos crescer: j á não r ecl ama mos mai s t odos os di as? Ent ão

tal vez possa mos l er u m pouco mai s ou, que m sabe, possamos

encontrar tempo para prest ar algum serviço vol unt ári o.

Desse modo crescere mos e m interesses, e m doação, e m espírit o

de servi ço e nos esquecere mos de nós mes mos, o que aj uda a

co mbat er o nosso egoís mo. E de chat os e m pot enci al passamos a

pessoas int eressant es e cheias de cont eúdo e val or!

É pr eciso l e mbrar ai nda de procurar mel horar e m u m aspect o de

cada vez. Querer mel horar em muit os pont os ao mes mo t e mpo

pode não ser tão eficaz.

Bast a u m sacrifíci o por di a, be m di reci onado, para i r se

construi ndo a virt ude que se almej a.

Sanções

Est abel eça t a mbé m as sanções para a de mora e m al cançar essas

vit órias. Por exe mpl o, se sua met a é passar u m di a se m f umar,

se m f al ar mal dos outros, et c. e ao fi m de u ma se mana r eparou

que f u mou t odos os di as, sua sanção pode ser fi car se m navegar

na Int ernet no fi m de se mana, por exe mpl o.

As sanções deve m ser relaci onadas ao ti po de erro que

co met e mos. Para os erros de soberba, exercí ci os de hu mil dade.

Para a gul a, at os de mortificação da co mi da. Mo ment os de

silênci o e r ecol hi ment o para reparar a di ssi pação, as di strações

vol unt árias, etc.

Mas é preciso ser cari doso conosco mes mos. Est udos mostra m

que não é a dureza da sanção que i rá assegurar a vit óri a sobre o

defeit o, podendo at é t er efeito contrári o. É a perti nência ao

educar o que cont a. Por i sso ao est abel ecer mos nossas sanções

deve mos ser cari dosos por que é o a mor o que nos aj uda

Page 23: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 23 -

real ment e a mudar. Por exe mpl o, proponha-se rezar u ma Ave-

Mari a, t oda vez que f al ar mal de al gué m, ao i nvés de criticar-se

co m cul pa ou desani mar e desistir de seus obj eti vos. Le mbrar as

doçuras e a pureza de Mari a após at os de mal edi cênci a pode ser

mai s educati vo do que exi gir-se sanções mai s cust osas. Ame a

Deus, aos outros e a si mes mo e verá mai s cl ara ment e o que t e m

que fazer.

Le mbre-se de col ocar t udo nas mãos de Deus, obj eti vos, met as,

vit órias para que t udo sej a feito para a gl óri a de Deus e não para

a nossa própri a exaltação.

5 - Agenda de Mel hora Pessoal

Est a Se mana

Or ação

Exa me da

Ma nhã

Out ras

Pessoas

Li gar

Ani versári o

Defeit o

Não recl a mar

hoj e

Mortificação

Sorrir Mais

Sanção: Não navegar na Int ernet por uma hora.

Para pr ogredir mos de f or ma consistent e pode mos col ocar, na

nossa agenda da se mana, u ma ação prática de mel hora pessoal

nos segui ntes pont os:

Um Pl ano de Orações para f al ar co m Deus r egul ar mente e

que pode ser escol hi do de acordo co m o t e mpo e as condi ções de

cada u m. Fal e co m seu confessor. São ati vi dades co mo l eit ura da

Bí blia, l eit ura espiritual, oração do Terço, orações ant es de

dor mir e ao acordar, Confissão, Mi ssa di ária, et c. Uma vez

est abel eci do o seu plano, não o dei xe ja mais.

Page 24: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Um Pl ano de Aj uda aos Out ros, mont ado na sua agenda

pessoal di ária: li gar para al gué m que est á doent e, aj udar algu ma

past oral ou ação benefi cent e, et c.

Um Pl ano de Mel hora Pessoal de onde tira mos o que

precisa mos mel horar e m nosso modo de ser. Est a mel hora pode

ser co mbat er u m defeit o do minant e, u m ví ci o, u ma fraqueza de

carát er ou crescer nu ma virt ude.

Duas ou Três Mortificações ou sacrifíci os que nos aj ude m a

desenvol ver mai or do mí ni o sobre nossas possí veis co mpul sões.

Não é preciso pensar e m coi sas penosas ou muit o exi gent es para

al cançar u ma mel hora pessoal. Pequenos gest os di ári os cria m

virt ude. Co mer só u ma vez e não vári as vezes de u ma

sobre mesa, di mi nuir e m u ma hora o nú mer o de horas que se est á

e m frent e da t el evisão ou j ogando ví deo ga me, l er u ma página a

mai s de u m l i vro, encurt ar o t e mpo de navegação i nútil na

Int ernet, et c. serão esforços que - se r epeti dos coti di ana ment e -

criarão virt ude. Pouco, mas sempr e.

E l e mbre-se, u ma consequênci a nat ural de u m bo m e xa me

segui do de u ma boa Confissão: A cada di a, u ma atit ude cada vez

mai s resol uta de l ut ar contra o defeit o do mi nant e. Ou sej a, u m

querer sub met er-se a ri sca ao pr oj et ado, cada vez co m menos

vacilação ou necessi dade de consol ações. E essa vont ade ve m

expressa e m at os concret os: se você di sse que i a t er mi nar de l er

o li vro, t er mi ne. Se você di sse que i a f azer oração t odo di a, faça

isso, et c. Cada vez co m menos pesar, co m menos quei xas, mai s

esqueci do de si mes mo e mai s apai xonado pel o que é bom.

Em r esu mo: ao f azer mos o nosso exa me de consci ência, a

convergênci a, a cari dade, a propri edade e a conti nui dade dos

esforços nos l evarão a muit as vit órias pessoais. Cont e com a

aj uda do seu diret or espiritual se mpre.

Page 25: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Exa mes de Consci ênci a

Oração Preparat óri a do Exa me de Consci ência

“ Meu Senhor e meu Deus! Dai - me l uz para conhecer os

meus pecados, as causas deles e os mei os de os evit ar.

Dai - me a f ort aleza de os conf essar com t oda a fideli dade e

verdade, para merecer agora o vosso perdão e a graça da

perseverança fi nal. Por Jesus Crist o Senhor nosso.

Amé m. ”

Page 26: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Do Di a Que Passou

O exa me di ári o pode ser resumi do e m três pergunt as:

1. Senhor, que fi z hoj e que vos agradou? Senhor, receba est as

mi nhas boas obras pela i nt enção de...

2. Senhor, que fi z hoj e que vos desagradou? Consegui cu mprir

ao menos uma vez a mel hora a que me propus ont e m?

3. Qual o pr opósit o de mel hora para o di a segui nt e? Que f arei

a manhã para vencer est e meu defeit o? ( Não mentir, ser

paci ent e co m a sogra, ser pont ual, rezar se m adi a ment os,

et c.).

Tal vez você prefira fazer o exa me di ári o quando o di a vai

começar.

Do Di a que Vai Co meçar

1. Quai s f ora m as mi nhas defi ciênci as de ont e m? ( deveres de

est ado, nor mas de pi edade, em r el ação à virt ude que quero

desenvol ver, etc.)

2. Quai s são os pont os de mel hora que me pr oponho hoj e? Que

vou f azer hoj e sobre el es? E s obre os defeit os que percebi de

ont e m?

3. Que mel hora da mi nha resol ução do mês, da se mana, do

meu retiro vou consi derar hoj e? Que vou fazer a respeit o?

Page 27: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Exa me para Vencer a Soberba e a Ambi ção

1. Fi z ou f al ei al gu ma coi sa para cha mar a at enção e a esti ma

dos outros sobre mi m?

2. Eu me e mpenhei especi al ment e para esconder dos out ros

al gu m defeit o ou i nsucesso?

3. Peço com si mpli ci dade as licenças e aut orizações devi das?

4. Obedeci às Leis e regul a mentos a que est ou sub meti do?

5. Conservo r ancor ou r essenti ment os contra que m me f ez u ma

advert ênci a ou crítica?

6. Hu mil hei, discri mi nei ou me elitizei em rel ação a al gué m?

7. To mei coi sas si mpl es que me acont ecera m co mo u ma

grande falta de respeit o?

8. Tenho obedeci do de má vont ade, co m l enti dão e adi a ment os,

mostrando mi nha contrariedade ao t er que f azer coi sas que

não são do meu agrado?

9. Quando u ma coi sa não acont eceu co mo eu gost aria,

manifest ei descont ent a ment o ou soube me controlar?

10. Nas conversas coti di anas i nt errompo ou contradito

indevi da ment e os outros?

11. Eu me entristeci ou me i rritei por falta de l ouvor ou

aprovação? Eu me entristeci ou me i rritei pel a quali dade,

sucesso ou boa vent ura de outra pessoa?

12. Sei me al egrar pela felici dade do outro?

13. Se mpre respondo às boas novas dos outros aport ando

dúvi das, probl e mas ou críticas?

14. Sei fal ar sobre o que me f oi dito ou se mpre r espondo co m o

que “eu acho” t ornando t odas as conversas se mpre sobre

mi m mes mo?

15. Est udei, trabal hei, ou mes mo me sacrifiquei para vencer

al gué m ou para me f azer honrar ou dest acar, e mpenhando-

me nisso mais do que no serviço que deveri a prest ar?

16. Pedi a Deus a humil dade?

17. Cu mpri as met as a que me pr opus para co mbat er meu

orgul ho, mi nha soberba e o excesso de a mor própri o?

18. Ao r ecordar mi nha fraqueza sei me t ornar mai s

co mpreensi vo com a fal ha dos outros?

19. Sei reconhecer a Deus como meu criador?

Page 28: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Exa me para Vencer Presunção

1. Tenho me o miti do ou descui dado de mi nhas práticas

de pi edade consi derando-as coisa de pouca

i mportânci a?

2. Tenho me o miti do ou descui dado de meus deveres

fa miliares, soci ais, pessoais? Dessa atit ude decorreram

faltas graves co mo, por exe mpl o, negli genci ar a

educação dos filhos?

3. Conhecendo os meus defeit os procurei os mei os de

mel horar?

4. Tenho criticado ou mur murado contra os outros?

5. Aceitei co m si mplici dade os consel hos út eis para a

vi da espirit ual e para a minha ati vi dade coti di ana de

meus superi ores?

6. Segui a mi nha i ncli nação de dar opi ni ão e m t udo, de

tudo j ul gar e e m t udo me met er para criticar? Fi co

avaliando o modo de ser dos outros para apr ová-l os ou

não?

7. Eu me r essenti da preferênci a dada a outros ou culti vo

aversões e incompreensões?

8. Nutro, na mi nha i magi nação ou na educação dos meus

filhos, u ma atit ude de superi ori dade soberba?

Consi dero os outros menos i nt eli gent es do que eu, ou

de menor val or?

9. Na mi nha condut a ext eri or são recorrent es os traços de

mau hu mor, de aut o pi edade, de agressi vi dade e dos

defeit os pessoais não combati dos? Esses t raços me

torna m mai s conheci do pelos meus defeit os do que por

mi nhas quali dades?

10. Per maneço i mpr udent e mente e m u m est ado de ti bi eza

ou de apatia espirit ual, fugi ndo de u ma ver dadeira

conversão?

Page 29: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Exa me para Vencer a Vai dade

1. Eu me or gul hei i nt erna mente ao me co mparar co m os

outros?

2. Tenho fal ado de mi m se m necessi dade?

3. Fal ei das mi nhas coisas longament e e com muit a satisfação?

4. Tenho preocupações exageradas de aparênci a? Fal o,

consu mo, me ocupo e m demasi a co m unhas, pl ásticas,

co mpras, cabel eireiros, shoppings, maqui age m, di et a, et c. ?

Cheguei a negli genci ar a f amí li a, o cui dado dos fil hos, ou

criei dí vi das desnecessárias no cart ão de crédit o, por

exe mpl o, di sso advi ndo consequênci as negati vas para mi nha

fa mília por causa da mi nha vaidade?

5. Dou t ant a i mportânci a a assunt os de aparênci a que me

depri mo se não t enho a r oupa da moda? Chego a

negli genci ar meus deveres pelo pesar de não t er o peso ou a

aparênci a que i dealizei ? Se necessito mel horar e m al gu ma

coisa faço o que é preciso?

6. Apel ei para medi das extre mas co mo pl ásticas

desnecessárias? Ali ment o const ant e ment e a mi nha

superficiali dade co m preocupações e ocupações vãs? O que

faço para crescer e m virt udes e combat er a futili dade?

7. Faço de t udo para cha mar a at enção ou pr ovocar a

ad miração dos outros pel a mi nha aparênci a? Chego a s er

apel ati va, vul gar?

8. Est ou se mpre me vangl oriando do que fi z, di sse, li ou vi ?

Est ou se mpre chei o de a mor própri o pel as pal avras, ações e

resultados que obti ve?

9. Fi z uma meditação sobre a relati vi dade da gl ória humana?

10. Eu me dou a mai s trabal ho para esconder os meus defeit os e

fal has do que e m superá-l os?

11. Renovo frequent e ment e a mi nha pureza de i nt enção a fi m de

que só busque a aprovação de Deus?

Page 30: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Exa me para Vencer o Egoís mo

1. Trat o os de mai s usando de desdé m ou apont ando e

recordando erros dos meus i nt erl ocut ores? Conheço

real ment e o modo como trat o os de mai s?

2. Sou agradeci do pel o que t enho? Sei col ocar os meus t al ent os

a serviço do be m? Sei dar gl ória a Deus?

3. Mi nhas r el ações são se mpre de i nt eresse? Trabal ho para

servir e pr o mover o be m co mu m e a di gni dade da vi da

hu mana ou procuro só a satisfação dos meus i nt eresses?

4. Nos r el aci ona ment os afeti vos sei doar- me e exi gir u m

relaci ona ment o di gno de fil hos de Deus ou t ransfor mo t udo

e m u m co mérci o de i nt eresses onde o sexo e as fi nanças dão

o t o m do r el aci ona ment o? Sei servir à mi nha f a mília ou me

sirvo dela?

5. Quant as vezes t enho sabi do esquecer- me de mi m mes mo

para benefici ar os de mai s?

6. Eu me esqui vei de r ealizar al gu m t rabal ho ou aj uda que

poderi a ter prestado por puro egoís mo?

7. Sobrecarrego os outros dei xando para el es mi nhas t arefas?

Expl oro meus pais ou subordi nados co m exi gênci as

egoístas?

8. Eu me e mpenho e m nada sofrer pel os outros, mas exij o que

todos faça m t udo por mi m?

9. Eu me servi pri meiro e do mel hor e m detri ment o dos outros?

Ou s oube escol her o pi or para mi m, dei xando para os out ros

o mel hor pedaço do bol o, o mel hor l ugar, etc. ?

Page 31: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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10. Tenho consci ênci a que devo t rabal har para Deus e não fi car

pendent e do r econheci ment o hu mano? Trabal ho so ment e

medi ant e consol ações e aplausos?

11. Ao s ofrer u m i nco modo pro movi do por outra pessoa, a

descul pei pr ont a ment e tirando o ocorri do por nada ou

recl a mei fazendo escândal os?

12. Sei pedir t udo co m bons modos? Mes mo no caso da correção

de u m servi ço que me f oi mal prest ado sei agir co m cari dade

cristã?

13. Conservo só para mi m obj et os, gul osei mas, bri nquedos,

el etrôni cos, que poderi a di vi dir com outros?

14. Empurro para mi nha e mpregada rest os ou a pi or comi da?

15. Fi z al gu m t rabal ho co m est udada hu mil dade para me f azer

de bonzi nho?

16. Tenho consci ênci a que presto u m servi ço a Jesus quando

aj udo os outros?

17. O que eu penso e o que ensi no aos meus fil hos sobre o que

sej a a vi da, a f a mília, o que é j ust o, o que sej a a vi da em

soci edade, et c. ? Reduzo t udo i sso ao que di verte, i nt eressa, é

útil?

18. Sei sobre val ores hu manos, sobre os deveres de cari dade,

conheço a vi da de Crist o? Ou paut o mi nha vi da pel o r ast eiro

conheci ment o da satisfação da carne, de consu mos, das

sensações, enfi m, da busca de mi m mes mo? O que é a vi da

para mi m?

Page 32: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Exa me para Vencer o Desalento

1. Tenho r ezado mai s e mel hor e f eit o mai s dili gent e ment e as

mi nhas obri gações coti di anas para combat er o desalent o?

2. Nos mo ment os de depressão moral rezo a Deus pedi ndo

aj uda na mi nha i mpot ênci a para l avar e f ortificar a mi nha

al ma? Renovo const ant e ment e meus pr opósit os de fi deli dade

e f é e m Deus? I nvoco a presença de Deus para esti mul ar o

meu desej o do Be m?

3. Tenho combati do t odos os defeit os que me propus?

4. Quant as obri gações eu negli genci e por me dei xar l evar pel os

pensa ment os e senti ment os de t édi o e aborreci ment o?

Quant as consol ações, desvios, ví ci os ou prej uízos daí

advi era m? Chegara m a di ri gir a mi nha vi da para o ma u

ca mi nho? Que faço para reparar isso?

5. Nos mo ment os mai s penosos, soube me col ocar nas mãos de

Deus, confi ando e m que cu mprir o que El e me pede é o que

devo fazer porque disso decorrerão muit os bens?

6. Hoj e cu mpri meus deveres co m ent usi as mo e r eagi ndo

contra a apatia?

7. Quant o mai s pesada era a pena, eu a ofereci a Deus pel os

meus pecados, pel as i nt enções do Sant o Padre ou pela

conversão da mi nha fa mília ou outras int enções?

8. Segui as r esol uções que tomei para hoj e ou fi quei

enrol ando? Est ou consci ent e de que que m não chega a t er

al gu m s ucesso efeti vo na sua l ut a est á perdendo t e mpo?

Est ou consci ent e e si go o exempl o de fi deli dade de Jesus nas

horas de dificul dade?

Page 33: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Exa me para Vencer a Mel ancoli a e Tristeza

1. Ali ment ei ou re moí tristezas e mel ancolias?

2. As di stri bui aos outros na f orma de r ecl a mações, mau hu mor

e “cara feia”?

3. Di stri buí i dei as pessi mist as, denuncis mos, j ul ga ment os e

críticas mal edi cent es só para cha mar atenção sobre mi m?

4. Fi co re moendo pensa ment os de desalent o e desespero?

5. Depoi s de co met er u m erro volt o rapi da ment e para Deus

se mpre confi ando no seu a mor ou fi co descul pando- me de

que sou assi m mes mo e que não consi go mudar para

per manecer no erro?

6. Fi z al gu ma coi sa para di ssi par a t risteza ou a fi co

ali ment ando co m i sol a ment os, falta de ação ou descul pas?

Co mpreendo que a t risteza é ali ada do “i ni mi go”? O que

faço de concret o para resol ver os pr obl e mas que me

entristece m?

7. Eu me si nt o des moralizado por qual quer pr obl e ma fí si co? E

por razões de i dade, de desempenho soci al, profissi onal ou

fi nanceiro? Sei reconhecer a grandeza de ser fil ho de Deus?

8. Tenho me desencorajado por u m i nsucesso ou contrat e mpo?

9. Desisti de conti nuar os meus est udos se m moti vo sufi ci ent e?

Negli genci ei mi nha aparênci a, mi nhas obri gações por u ma

mel ancolia mai s ou menos consenti da e pel a qual me

cont e mpl o ou busco a atenção dos outros?

10. Dei xei de render meus talent os por mel ancolia?

11. No meu l ar, mant enho u m a mbi ent e apático, sujo,

abandonado e t riste? Sou pesado aos meus fil hos, cônj uge,

fa mília ou a mi gos?

12. Chega a se depri mir o meu est ado de âni mo co m qual quer

pequena feri da ao meu a mor própri o?

Page 34: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Exa me para Vencer a Ti mi dez e a Indecisão

1. Tenho vergonha de mi m? De al gu m aspect o da mi nha

aparênci a, fa mília, condi ção soci al ?

2. Dei xei de desenvol ver u m sant o e bo m r el aci ona ment o

afeti vo por excessos de ti mi dez?

3. Fugi de mi nhas obri gações que exi gi a m u ma exposi ção em

público? Dei xei de r ealizar al gu m t rabal ho por medo de

fracassar? Eu me dei xei i ntimi dar na execução dos meus

deveres por qual quer um?

4. Por ti mi dez dei xei de i nfor mar ou advertir superi ores,

col egas, al unos de coisas que deveri a?

5. Dei xo que f al e m mal dos outros, ou fi co escut ando coi sas

inapropri adas faltando co m a pi edade e a j ustiça por

ti mi dez?

6. Eu me si nt o desencorajado por qual quer contrat e mpo ou por

u m i nsucesso? Tenho r esistido, por falta de corage m, a

qual quer boa i nspiração i nt erior?

7. Sou conheci do co mo t í mi do, incapaz ou i ndeciso? Faço al go

para vencer mi nhas li mit ações ou me aco modo a elas?

8. Por falta de corage m, f altei com a si nceri dade para co m me u

confessor, chefe ou meus pais? Faltei co m a si nceri dade para

co mi go mes mo, il udi ndo- me co m mi nhas razões se m razão?

9. Eu col oquei nu m f ut uro di st ant e, as decisões ou r esol uções

que t omei ?

10. Sabendo- me e m erro enganei- me ou aco modei- me no erro?

Dei xei de buscar aj uda para superar u ma sit uação de erro?

Vendo al gué m no erro me omi ti de aj udar?

11. Chego a negar a vi da por excessos de preocupação sobre

meu dese mpenho, erros que eu co meti, faltas de apr ovação

ext eri or, etc. ?

12. Por mol eza me confor mei co m a opi ni ão dos out ros

sacrificando a mi nha consciênci a?

Page 35: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 35 -

Exa me para Vencer a I mpul si vi dade, I mpaci ênci a

e Mau Hu mor

1. Quant as vezes não r epri mi , mes mo quando eu est ava

sozi nho, os pequenos movi ment os de i mpaci ênci a e

descont ent a ment o que surgiram e m mi m? Tenho si do capaz

de r epri mir at os co mpul si vos de i mpaci ênci a,

descont ent a ment o, de co mpra co mpul si va, de vol unt aris mos,

pirraças, etc. ?

2. Não consi go controlar a lí ngua e, ant es mes mo de pensar, já

est ou j ul gando os outros, f al ando de mi m, e mi ti ndo

“pareceres” e m qual quer sit uação ou l ugar? Jul go se mpre

dura ment e os outros?

3. Nessa i mpul si vi dade coti di ana, vi vo j ul gando os modos e a

aparênci a dos outros co mo se devesse aprovar t udo e t odos à

mi nha volt a? Faço i sso co mo “bri ncadeiri nha”? Conf undo

isto co m “si mpatia”? Vej o que as mi nhas “bri ncadeiras”,

gozações, deboches são modos de cha mar at enção s obre

mi m à cust a dos outros?

4. Sei ouvir os outros? Sei colocar “azeit ona na e mpada dos

outros”, el ogi ando, apoi ando e escut ando co m i nt eresse o

que me di ze m? Ou t udo de bo m dos outros si nt o co mo u ma

agressão e l ogo ao que me f oi dit o, u ma boa notí ci a, u ma

iniciati va, eu ofereço “possíveis probl e mas”, dificul dades,

et c. ? Ou sej a, dou se mpre “duchas frias” na al egri a dos

outros co mo meu pri meiro i mpul so? Tenho consci ênci a do

que me moti va a agir assi m? (Invej a, frustração, etc.)

5. Ti ve o cui dado de mant er t udo e m or de m, de f echar u ma

port a se m fazer ruí do, etc. ?

6. Sou capaz de me controlar antes de me dei xar l evar por um

prazer? Dei xei- me controlar pel o vol unt aris mo? Magoei

pessoas por agir de for ma precipitada?

7. Cheguei a abandonar obri gações graves co mo cui dar dos

fil hos para ir ver o noti ciári o na TV, ou para correr atrás das

mi nhas vont ades? Usei de descul pas que mortificava m os

de mai s para fazer isso?

8. Aceit o a unifor mi dade da r otina e f aço o que devo naquel e

mo ment o co m di sci pli na? Ou o be m que posso f azer, através

Page 36: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 36 -

da mi nha vi da coti di ana, dependerá de hu mor es de

mo ment o? Só est udo na véspera da pr ova? Só t rabal ho

quando me vi gi a m? Só f aço o que devo sob pr essão ou

a meaça? Só pago a pensão dos fil hos na Justiça?

9. Se eu sou r eli gi oso, si go as det er mi nações da mi nha Or dem

fiel ment e?

10. Quant as vezes hoj e me senti agitado e f ui capaz de parar

ant es de agir?

11. Paci ent e ment e sofri as penas de u ma pessoa desagradável ou

chat a?

12. Sei carregar a mi nha cr uz ou t udo que me acont ece passo

adi ant e cont ando t udo para t odos e m qual quer sit uação? Sou

pesado aos de mai s? Vi vo r ecl a mando? Pel as mi nhas

constant es quei xas eu t ornei a vi da al hei a ai nda mai s

pesada?

13. Em conversa hoj e, i nt errompi ou contrariei outros de modo

afobado?

14. Observo co m paci ênci a e perseverança meus pr opósit os do

Exa me Di ári o, do Recol hi mento, do Retiro?

15. Suport ei fri o, engarrafa mentos, de moras no at endi ment o,

filas, e mal es coti di anos sem r ecl a mar ? Quant os at os de

i mpul si vi dade eu perdi hoj e de mortificar?

16. Conheço as causas do meu mau hu mor? Faço o que posso

para superá-las?

17. Sei evitar os silênci os, os desprezos e os i sol a ment os

decorrent es do meu mau hu mor pel os quais quero agredir os

outros e buscar a mi m mes mo aci ma do be m co mu m?

18. Sei superar, por confi ança em Deus, as t ristezas do ma u

hu mor por um erro mal assi mi lado? Sei me perdoar?

Page 37: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 37 -

Exa me para Vencer a Suscepti bili dade

1. Dei, i medi ata ment e, ao meu a mor pr ópri o, cont as e

consol ações sobre co ment ários negati vos recebi dos que

não gost ei?

2. Soube i medi ata ment e abstrair al guma mel ancolia

súbita, desfazer u m mal estar ou u m aborreci ment o por

cari dade, se m fazer do ocorrido grande coisa?

3. Recebi co m sereni dade, e por a mor de Jesus, u ma

rejeição ao que propus ou pergunt ei?

4. Abandonei generosa ment e u ma obsti nação i nt eri or

pedi ndo aj uda e m oração?

5. Abandonei rapi da ment e quaisquer pensa ment os de

desconfiança e frieza para co m aquel es que me

gerara m al guma dor?

6. Fi z j uí zos t e merári os ou adi vi nhei suspeitas contra

outros? ( Quant as vezes?).

7. Eu dei xei, por hu mil dade, a últi ma pal avra para os

outros, e m di scussões de pouca i mport ânci a, e m que

me sentia estar cert o?

8. Sou fraco o suficient e para fi car re moendo por muito

tempo um opróbri o ou uma humil hação?

9. Of ereci a Deus t odas as humi l hações e os sofri ment os

de hoj e, em expi ação dos meus pecados?

10. To mei e m cont a os co mentári os r ui ns feit os so ment e a

mi m e não os diri gi dos aos outros?

11. Evitei fi car me j ustificando quando f ui corri gi do ao

invés de i medi atament e aceitar mi nha

responsabili dade?

12. Vi vo no mundo real ou nesse mundo i magi nário,

criado pel a mi nha susceptibilidade, onde t odos me

persegue m, me ol ha m, me jul ga m, etc. ?

13. Vi vo so ment e e m f unção do que eu gost o, eu quer o, eu

si nt o, eu preciso, eu acho, etc. ?

Page 38: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Exa me para Vencer a Ri vali dade, a I nvej a e o

Ci úme

1. Nut ri pensa ment os e senti mentos de invej a ou ani mosi dade?

2. Est ou t riste pel o be m dos outros? Vej o co mo u ma

defi ciênci a mi nha a quali dade dos outros?

3. Reparo de mai s nos outros? Tenho por hábit o co ment ar o que

os outros est ão vesti ndo, o que acho del es, se os apr ovo ou

não, et c. ? Eu me co mprazo com perceber as defi ciênci as dos

outros? Percebo a mi nha verdadeira moti vação para i sso?

Deni gro r ápi da e f acil ment e t udo e t odos? Nada prest a para

mi m? Nunca percebo a virt ude al heia?

4. Dou present es ou f aço i nt erferênci as na vi da dos outros,

visando não o be m del es, e mbora assi m o apresent e, mas os

faço por mi m, para angari ar at enção ou dest aque? Us o as

ações benefi cent es ou a cari dade que prest o aos outros para

me pr oj et ar? Sei servir discret a ment e se m pr ocurar

apl ausos?

5. Tent o mani pul ar os outros com favores e adul ações?

6. Faço i ntri ga para envol ver a uns e denegrir a out ros? Na

mi nha fa mília? Na mi nha paróqui a, no meu trabal ho?

7. Fi quei feliz com o mal sofri do pel os outros?

8. Facil ment e endosso “bri ncadeiras” que zo mba m ou

deni gre m os outros?

9. Cr ucifi xo const ant e ment e os outros por l e mbrar-l hes se mpre

seus erros passados, suas gafes, fal has, fraquezas, et c. ?

Ignoro os apel os contrári os para conti nuar i nsisti ndo no

escárni o? Partici po ou pro movo ações de bull yi ng,

vandalis mo, persegui ções e outras difa mações? De f or ma

instituci onalizada através do trabal ho ou de u m bl og? Em

fa mília debocho dos fil hos quando quero corri gi-l os?

Debocho do cônj uge na frent e dos fil hos? Tenho consci ência

do que me moti va a f azer i sso? ( Oport uni smo,

exi bi ci onis mo, mal dade, despeit o, mal edi cênci a, i nvej a,

i nsegurança, descontrole, soberba, et c.) O que f aço para

superar isso?

10. Tenho criticado os outros, com o pr opósit o secret o de l hes

tomar o seu l ugar?

Page 39: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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11. Nut ri na mi nha al ma, senti ment os de hu mil dade para mi m e

de bondade para com os outros?

12. Rezei orações pel as pessoas que me despert aram

senti ment os de invej a?

13. Eu me afli gi ou fi quei chateado por qual quer el ogi o ou

qual quer preferênci a dada aos outros?

14. Eu neguei al gu m benefí ci o, crédit o, mérit o a al gué m para

prevenir ou di mi nuir seu sucesso? Nunca f aço u m el ogio

si ncero? Nunca faço nada gratuita ment e?

15. Eu t ent ei di mi nuir a esti ma geral que ti nha m por al gué m,

denunci ando suas fal has e defeit os? Guardei rancores e os

atirei e m cara? Publica ment e?

16. Eu partici pei cordi al ment e dos sucessos e das al egri as dos

meus i r mãos di zendo-l hes u ma pal avra de el ogi o e os

cu mpri ment ei por suas conquist as?

17. Partici po das r euni ões fa miliares? Das co me morações da

e mpresa? Das ati vi dades festivas da paróqui a? Sei t er u ma

atitude de cooperação e m t odos os grupos que frequent o?

18. Eu bendi go a Deus pel o bem f eit o por outros na Santa

Igrej a?

19. Eu me quei xei quando as coisas não f ora m de acor do com

meus desej os e pl anos?

20. Eu disse ou fiz al go que causou a di visão no grupo?

21. Eu censurei, e m pal avras ou por escrit o, consel hos, i nt enções

ou ordens superi ores por puro espírito de crítica?

22. Tenho me esforçado para pacificar os espírit os e acabar com

as di visões?

23. Reparei os prej uízos causados aos outros quando denegri o

seu bo m no me, suas i nt enções, suas at uações?

24. Neguei auxíli o, prej udi quei por favoritis mo ou partici pei de

conl ui os contra pessoas que eu i nvej ava? Pr ocurei reparar o

mal que daí advei o?

25. Quando al gué m erra, sei corrigir de bons modos ou f aço da

mi nha correção u m modo de me dest acar a cust a da

hu mil hação al heia?

26. Hoj e eu procurei ver o lado bom das pessoas?

27. Sei i ncenti var o be m co mu m e a di gni dade hu mana na vi da

e m soci edade?

28. Auxili o quando posso se m esperar nada e m troca?

Page 40: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Exa me para Vencer a Sensuali dade

1. Eu perdi a modéstia e m casa?

2. O que eu pr ocurei pel a j anela, nas bancas de j ornais, na

televisão, na Int ernet, etc. ?

3. Re me morei situações de pecado?

4. Exagerei no comer ou no beber?

5. Rel axei na compost ura ao me vestir?

6. Cont ei pi adas i ndecent es?

7. Ol hei, tratei ou t oquei indevi da ment e o sexo opost o?

8. Invadi a pri vaci dade al heia com curi osi dade mal sã?

9. Quant as vezes eu me abandonei à t risteza, ao i nvés de r ezar

mai s, ou de me volt ar para algu m pensa ment o ou ati vi dade

boa e pr oduti va? Co mpreendo que sexo não é

“co mpensação” para tédi o?

10. Perdi t e mpo? Perdi a hora, os co mpr o mi ssos, fi quei oci oso

ou me entretive l onga ment e em ati vi dades frí vol as?

11. Nos t rabal hos e est udos, eu segui o meu hu mor, e m vez do

dever a cumprir?

12. Eu r ecl a mei de al gu m l i geiro desconf ort o ou

inconveni ênci a?

13. Reagi contra a apatia às exi gênci as da vi da espiritual?

14. Eu cu mpri os at os de contrição e de penitênci a e m que decidi

reparar os meus pecados de sensuali dade?

15. Sou se mpre pregui çoso, nas mi nhas atit udes e na mi nha

aparênci a?

16. Eu t enho negli genci ado ou me o miti do de al gu m dever

porque o consi dero chat o?

17. Eu t enho est endi do mai s do que o t e mpo necessári o o banho,

o descanso, o j ogo, a bebi da co m os a mi gos, a navegação na

Int ernet, o t e mpo no ví deo ga me, o t e mpo no t el efone, nas

co mpras, para dei xar de cu mprir co m al gu ma t arefa que me

é chat a?

Page 41: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Exa me para Vencer a Gul a

1. Co mi de mai s?

2. Fi z muit as exi gênci as à mesa?

3. Recl a mei da bebi da ou da comi da?

4. Busquei e m excesso a co mida pr ocurando-a co mo u ma

di versão, como uma consol ação?

5. Dou at enção de masi ada a quest ões gastronô mi cas e de

consu mo a pont o de mortificar esposa, e mpregados, et c., por

exi gênci as carregadas de presunção?

6. Fi z gast os irresponsáveis para satisfazer a mi nha gl ut oneria

que prej udi cara m o orça ment o doméstico?

7. Tor nei- me subordi nado aos meus gost os a pont o de vi ver em

função de gl ut onerias? Mi nha navegação na I nt ernet ou o

te mpo na t el evisão é movi do a gl ut oneri as? Sei i r a u m j ogo

ou ci ne ma e event ual ment e não consu mi r gul osei mas? Co mo

quando est ou ent edi ado a pont o de i sso j á ser um

condi ci ona ment o? Desenvol vo dependênci as por que não sei

di zer não? Levo meus fil hos a co mer de mai s? Pr oj et o nel es

mi nhas ansi edades de f orma egoíst a e mbuti ndo- os de

co mi da ou fazendo-os comer o que eu não posso?

8. Já parei para consi derar os mal es que ve m da f alt a de

te mperança na comi da?

9. Fi z um pequeno sacrifíci o e m cada refei ção?

10. Exagerei nas bebi das alcoólicas?

11. Adot ei ví ci os?

12. Fui gananci oso?

13. Tenho praticado fi el ment e o jej um e absti nênci a a que sou

obri gado por moti vo de saúde, juízo ou religi oso?

14. Cui do da mi nha saúde co mo deveri a? Se est ou enfer mo,

busco fazer o que devo para mel horar?

Page 42: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Exa me para Vencer a Má Condut a Exteri or

1. Perdi a cl asse ou a pri vaci dade na mi nha condut a ext eri or?

Soube ser modest o e reservado com estranhos?

2. Já consi derei que est ou se mpre na presença de Deus para

deduzir como deve m ser meus modos e a mi nha condut a?

3. Eu t enho li dado co m dureza co m os fil hos, al unos, cônj uge,

et c., zo mbando, dando tít ulos ou “bri ncando” de f or ma

ofensi va?

4. Fui educado para co m t odas as outras pessoas que se

aproxi mara m de mi m hoj e? Di scri mi nei pessoas? I gnorei

al gué m? Me neguei a um si mpl es cumpri ment o?

5. Tenho me mostrado estranho, co m r ai va ou i rritado co m os

de mai s?

6. Sou modest o e acol hedor?

7. Cu mpr o corret a ment e mi nhas ati vi dades na vi da públi ca

sej a m elas sociais, políticas, etc. ?

Exa me para Vencer a Dissi pação

1. Tenho col aborado para a paz à mi nha volt a, evit ando

pal avras, si nais, r uí dos desnecessári os? Sei evit ar os

excessos do egoí s mo que me f aze m ser r ude, i sol ado,

crítico ou difícil no conví vi o profissi onal, fa miliar, etc. ?

2. Em mi nhas conversas de hoj e, di sse pal avras

inadequadas?

3. Depoi s das muit as ati vi dades de hoj e, fi z u ma avali ação

do que eu fiz?

4. Eu desperdi cei o meu te mpo e o dos outros?

5. Eu dei xei de lado o espírito de crítica e de cal úni a?

Page 43: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Exa me para Vencer a Pregui ça e a Indol ênci a

1. Quant as vezes eu perdi a pontuali dade de hoj e?

2. Tenho u m horári o de r eferênci a? Acor do se mpre à mes ma

hora? Tenho um horári o de estudos, de oração?

3. De mor o muit o para fazer coisas corrent es co mo acordar,

t omar banho, et c. ? Por exe mplo, é possí vel se l evant ar, fazer

a ca ma, escovar os dent es, t o mar banho e apresent ar-se

vesti do para o café da manhã e m mei a hora. Quant o t e mpo

você l eva para fazer est as e outras coi sas? Ou t udo que f az é

confor me o hu mor de cada di a e de cada me mbr o da f a míli a?

Quant o t e mpo l eva para l er u m l i vro? O abandona na

met ade?

4. Você educa seus fil hos para que sai ba m r ender o t e mpo? Ou

el es t ê m, co mo a gl óri a da vi da, fi car o di a t odo na ca ma sem

fazer nada? El es co mpreende m que o t e mpo que t e mos é

para cu mprir a mi ssão que Deus nos deu? E que essa mi ssão

será cu mpri da exat a ment e por fazer be m o que nos é

solicitado corri queira ment e na vi da coti di ana?

5. Tenho met as de vi da, de cresci ment o pessoal, de

cresci ment o pr ofissi onal, de servi ço pel o be m co mu m, et c.?

Cu mpr o o propost o para alcança-las?

6. Dei xei por pregui ça de cu mprir o meu dever sej a el e pessoal,

profissi onal ou social ?

7. Por pregui ça pr o movi defi ci ênci as de or de m e l i mpeza nas

coisas que eu uso, na mi nha aparênci a?

8. Por pregui ça dei xei de cui dar de det al hes quando necessári os

co mo re mover manchas, cost urar, arrumar, li mpar, etc. ?

9. Perdi t e mpo durant e o di a, se m f azer nada ou quase nada?

Passo os finais de se mana dormi ndo?

10. Mi nhas ati vi dades de l azer são f út eis, pura gl ut oneri a ou t êm

u m senti do educati vo, cult ural ou hu manit ári o?

11. Eu r ecl a mei dos meus afazeres e fi z gênero de muit o

ocupado para não ter que trabal har como devi a?

12. Eu preferi o meu co modi s mo a r ealizar u m t rabal ho que

exi gi a sacrifíci o?

13. Sou muit o lent o nas mi nhas coisas?

Page 44: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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14. Quant as vezes eu cheguei atrasado? Fi quei me descul pando

ou cul pando outros ao i nvés de assumir a mi nha defici ência?

15. Dei xei al gu m t rabal ho i nacabado por pregui ça ou

inconstânci a?

16. Perdi t e mpo que poderi a preencher co m est udo, cresci mento

pessoal, serviço?

17. Fi quei passi vo no meu t rabalho, reuni ão, est udos, na Mi ssa

dei xando que os outros agisse m, deci disse m, est udasse m e

partici passe m por mi m?

18. Quant as vezes eu pedi a al gué m que não me i nco modasse

por pura pregui ça de atender aos de mai s?

19. Dei xei de corri gir os meus filhos por pregui ça?

20. Quant o t e mpo eu perdi e m f ofocas ou curi osi dade f útil ou

mór bi da? Tenho hábit os f ixos que ali ment a m mi nha

superficiali dade co mo, por exe mpl o, per manecer muit as

horas e m frent e à TV, ou dor mi ndo, ou navegando

inutil ment e na Int ernet?

21. Tenho f eit o co m fi deli dade os di versos exa mes de

consciênci a a que me propus?

22. Quant as ações f ora m f eitas hoje, do modo mai s perfeit o que

eu poderi a?

Page 45: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Exa me Para Adqui ri r Bons Hábitos

1. Aceitei, se m r ecl a mar, os sacrifíci os, as pri vações, e a

oposi ção de hoj e?

2. Apesar de al gu m descont ent ament o ou oposi ção, manti ve o

rost o, sereno e feliz?

3. Eu r ej eitei pr ont a ment e qual quer sugestão ou i ncenti vo para

o mal ?

4. Do mi nei mi nha sensi bilidade, i magi nação, suscepti bilidade?

5. Dei xei de cumprir al gum dever por moti vo fútil?

6. Fui egoísta preferi ndo o meu gost o, o mai s fácil ou o mai s

cô modo?

7. Segui as resol uções praticadas na mi nha últi ma meditação?

8. Fui fi el ao meu dever mes mo senti ndo t édi o, est ando ári do

para rezar, decepci onado, etc.?

9. Reagi a uma sensação de apatia?

10. Sou honest o e m t odas as ocasiões?

11. Indevi da ment e encurt ei o t e mpo das mi nhas t arefas e

deveres?

12. Perdi al guma coisa por negli gênci a, hoj e?

13. Vi vo preocupado co m o j ul gament o que os outros darão ao

meu trabal ho, modo de ser ou aparênci a?

14. Sou capaz de convert er o t rabal ho e m oração por reali zá-lo

co m virt ude cristã? Desej o isto real ment e?

15. Eu t entei trabal har o menos possí vel?

16. Quant o t e mpo eu perdi e m curi osi dades e ati vi dades mes mo

aquel as que e m si mes mas não são u m mal, mas que me

desvi a m de mi nhas met as?

17. Tenho t e mpera ment o vol úvel , mudando gost os, desej os, j á

não querendo o que pri meiro desejava?

18. Fi z be m o que devi a ou “chut ei e mandei ”? Est udei com

profundi dade e consciênci a? Col ei ? Fi ngi que est udei, que

sabi a, que aprendi, que ensi nei ? Assi nei t rabal hos que não

fiz? Copi ei e col ei assumi ndo co mo de mi nha aut ori a o

trabal ho dos outros?

19. Eu realizei hoj e o que o Senhor me dá a inspiração de fazer?

20. Eu evit ei as ocasi ões de ofender a Deus, ou de f altar à mi nha

obri gação?

Page 46: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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21. Eu preciso li mpar meu coração de qual quer anti patia, frieza,

a mar gura, ressenti ment o?

22. Eu i medi at a ment e re movo qual quer senti ment o de egoí s mo

ou a mor pr ópri o, que se queira met er nas mi nhas boas

intenções?

23. Eu r ej eitei ressenti ment os para co m aquel es que me

enganara m ou me entristeceram?

24. Descartei pensa ment os que r enova m e m mi m i mpressões

desagradáveis?

25. Tenho apr oveitado al gu mas oport uni dades para fazer

serviços que nunca serão reconheci dos?

26. Observei as regras da modéstia e discrição?

27. Eu me manti ve int eri or ment e cal mo, e m qual quer situação?

28. Sil enci osa ment e suport ei as faltas dos outros?

29. Quant as ações boas eu fi z hoj e, e m espírito de a mor e

reparação para com Deus?

30. Trabal hei be m mes mo quando ni ngué m est ava present e ou

se sei que não haverá l ouvor eu rel axo no que deveria fazer?

31. Hoj e eu dei a mai or gl ória ao Senhor que me era possí vel

dar?

32. Mortifiquei os ol hos, a lí ngua o gost o?

33. Dei xei t odas as coisas que usei hoje e m orde m?

34. Quando fal ei hoj e, pensei antes no que ia di zer?

35. Quant as vezes eu f al ei alt o, f ui vul gar no t rat o co m os

outros, cont ei obsceni dades ou as ouvi de bo m grado?

36. Presu mi que me desej ava m sexual ment e, que cobi çavam

mi nhas coi sas, que sabi a o que os outros pensava m cri ando -

a partir daí - cobi ças, i nvej as e mal edi cênci as i magi nári as

que prej udi cara m a vi da e m soci edade?

37. Quando eu t enho que f al ar, f aço i sso co m educação, em

poucas palavras, com modéstia e hu mil dade?

38. Fi z al gu ma confi dênci a ou disse coi sas i napropri adas para

estranhos?

39. Quando me di sperso sou capaz de parar, pel o menos

interi or ment e, para voltar a ter domí ni o sobre mi m mes mo?

40. Tenho acal ent ado na ment e, o pensa ment o de outros l ugares,

de outras sit uações onde eu acho que vi veria mel hor?

Co mpreendo que mi nha vi da coti di ana aqui e agora é onde

Deus quer que eu esteja e é aí que tenho que at uar?

Page 47: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 47 -

41. Eu cui dadosa ment e pratico o recat o?

42. Fi quei e m sil ênci o, ext erna e i nt erna ment e? Co mpreendo

que mo ment os de silênci o evita m a di ssi pação e a f alt a de

do mí ni o pessoal que nos leva a comet er tant os erros?

43. Eu ofereci a Deus cada u ma das mi nhas pri nci pais

ati vi dades?

44. Eu li a Bí blia com fé e devoção?

45. Eu me l e mbr o da presença de Deus o nú mer o de vezes

defi ni do por mi m?

46. Descart o, i medi at a ment e, da ment e, pensa ment os i nút eis ou

peri gosos?

47. Infl uí positiva ment e e m t odos à mi nha volt a co m u ma

atitude oti mist a, de fé?

48. Tenho me manti do na pr esença de Deus, especi al ment e nos

mo ment os de oração?

49. Eu co mpreendo que Deus quer a mi nha presença no

trabal ho, na escol a, no est udo, e m f a míli a, na vi da em

soci edade com a luz das virt udes cristãs?

50. Ao l ongo do di a, el evei a Deus u ma j acul at ória? Quant as

orações eu fi z hoj e, se m me col ocar pri meiro na presença de

Deus?

51. Quant as ações boas eu explicita ment e ofereci a Deus por

u ma i nt enção especi al ?

52. Eu consagrei a Deus e m pensa ment o, ações i ndiferent es, t ais

co mo refei ções, recreação, sono?

53. Quant as vezes i nvoquei o Espírito Sant o para ser

recomendado, consul ado, fortificado?

54. Na oração t enho usado li vros ou outros mei os, para apoi ar a

mi nha at enção?

55. Na dificul dade ou dúvi da, eu hu mil de ment e peço consel ho

ao meu confessor, pai ou a mi go confi ável ?

56. Quant as ações, probl e mas, mal ent endi dos de hoj e, eu

ofereci a Deus, para expi ar meus pecados de orgul ho?

57. Ti ve o cui dado de esconder o que eu prefiro para cooperar

co m a vi da e m fa mília?

58. Quant as vezes eu f ui capaz de sofrer e m sil ênci o, para não

fazer os outros sofrere m?

59. Hesitei e m rej eitar qual quer tent ação?

Page 48: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 48 -

60. Eu t enho si do capaz de cobrir t odas as i mperfei ções, co m o

mant o da hu mil dade e da caridade?

61. Ti ve a i ndelicadeza de r evel ar aos outros, o que me f oi dito

e m confi dênci a ou pel o meu chefe?

62. Ouvi co m i ndiferença ou co m desgost o, i nstruções,

consel hos, as di sposições dos meus superi ores, co m o ri sco

de chocar os outros?

63. Di sse pal avras ásperas, de monstrei falta de t at o ou t rat ei de

outra for ma dol orosa os outros?

64. Depoi s de u ma f alta de respeit o f ui capaz de pedi r

descul pas? Depoi s de uma falha pedi descul pas?

Page 49: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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Exa me 10 Manda ment os

1 - Amarás a Deus Sobre Todas as Coisas.

1. Est ou deci di do a preparar co m muit a delicadeza esta

Confissão?

2. Quant o te mpo faz desde a mi nha últi ma Confissão?

3. Cal ei na Confissão, por vergonha, al gum pecado grave?

4. Co munguei e m pecado grave?

5. Cu mpri a penitência recebi da na mi nha últi ma Confissão?

6. Ti ve e m cont a que só se pode receber a absol vição col eti va

nos casos de e mer gênci a e m que a Igrej a o per mite?

7. Se, nu m desses casos, recebi a absol vição col eti va, cu mpri a

obri gação de confessar i ndivi dual ment e a u m sacerdote

todos os pecados mort ais que naquel a ocasi ão não pude

confessar?

8. Rezar é f al ar co m Deus: Compr eendo que se não r ezo não

cu mpr o o preceit o de a mar a Deus sobre t odas as coi sas e

col aboro com o mal porque é mai s fácil errar l onge de Deus?

9. Tenho hábit os de pi edade r egul ares: rezar o t erço, medit ar, ir

à Mi ssa, rezar o Angelus ao mei o-di a, confessar

regul ar ment e, et c. ? Sou fi el a el es ou só r ezo quando preciso

de consol ações?

10. Al é m da pi edade, pratico a cari dade que Deus me pede na

vi da coti di ana?

11. Sou agradeci do a Deus ou vi vo r ecl a mando de t udo sem

reconhecer que t udo que sou e tenho me foi dado por Deus?

12. Desesperei da mi nha sal vação ou abusei da confi ança de

Deus, presu mi ndo que El e não me abandonari a, para pecar

co m mai or tranquili dade?

Page 50: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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2 - Não To marás Seu Sant o No me e m Vão.

1. Co mpreendo que j urar é chamar a Deus por t est e munha e

que não posso fazer isso futilment e? Jurei se m necessi dade?

2. Jurei fazer al gu ma coi sa i nj usta ou ilícita? Fi z u m j ura mento

falso? Reparei os prej uízos que desse erro tenha m advi ndo?

3. Fi z al gu m vot o, pr o messa ou jura ment o e dei xei de cu mpri -

lo por mi nha cul pa?

4. Bl asfe mei ou mur murei ext erna ou i nt erna ment e contra o

Senhor, quando me acont eceu al go desagradável ?

5. Usei o no me de Deus em vão, co mo se f osse uma

recla mação uma excl a mação qual quer?

6. Fi z f ofoca na I grej a? Fal ei mal dos padres, dos sacra ment os,

dos sant os, de Nossa Senhora, do Papa e da I grej a? Di ant e

de outras pessoas?

7. Aderi a superstições ou frequent ei seitas?

8. Abandonei a mi nha fé por mot ivos raci onalistas?

9. Pr o movi i deol ogi as t ot alitárias que at ent a m contra a

di gni dade da vi da hu mana em conversas ou através do meu

trabal ho, como j ornalista, por exe mpl o?

10. Di scri mi nei pessoas por elas sere m cristãs?

11. Dei xei- me l evar pel a vergonha quando f oi necessário

confessar a fé di ant e dos outros?

Page 51: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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3 - Guardarás Do mi ngos e Fest as.

1. Dei xo- me l evar pel a preguiça e não vou à Mi ssa aos

do mi ngos e e m di as de preceito?

2. Chego t ão t arde à Mi ssa que não se pode di zer que cu mpri

est e preceit o?

3. Falt ei à Mi ssa nu m do mi ngo ou f est a de guarda se m moti vo

suficient e?

4. Eu me distrai o vol unt aria mente na Mi ssa?

5. Co mo é mi nha post ura pessoal na Mi ssa? Eu me vi sto

apropri ada ment e? Port o- me co m a devi da deferência

expressando t a mbé m nos gest os e no co mporta ment o a

pi edade devi da?

6. Trabal hei nesses di as corporalment e ( ou mandei trabal har os

outros) se m necessi dade grave, durant e u m i nt erval o de

te mpo consi derável ?

7. I mpedi que al gué m que dependesse de mi m assistisse à

Sant a Mi ssa?

8. Partici po das Mi ssas, a que sou convi dado por razões soci ais

co mo casa ment os, batizados, Mi ssa de Séti mo Di a, et c., com

respeit o, pi edade, decoro ou mal prest o at enção est ando al i

soment e por moti vos sociais?

9. Dei xei de ensi nar aos meus fil hos a f é? Os ensi no a s e

co mportare m be m na Mi ssa? Dei xo que el es deci da m quem

deve assistir à Mi ssa na fa mília?

10. Dou t est e munho de devoção e m casa ou me envergonho da

mi nha fé? Ensi no os fil hos a ter uma devoção?

11. Co mo é meu trat o com a Virge m Mari a? Rezo o terço?

12. Partici po das Fest as Mari anas? Fui à Mi ssa nos di as de

Mi ssa obri gat óri os dedi cados a Nossa Senhora?

13. Tenho um sant o de devoção? Reverenci o São José?

14. Co mo é a mi nha pi edade? É reverent e, pi edosa, chei a de f é

ou t e m que ser u ma di versão, u ma bal ada para eu partici par?

Beira a superstição, chega ao f anatis mo? Est á reduzi da ao

que me agrada, enaltece ou consol a?

15. Rezo pelas int enções do Sant o Padre, o Papa?

16. Partici po das ati vi dades da mi nha paróqui a e m especi al as de

cunho r eli gi oso co mo pr ocissões, novenas ou r ara ment e sei o

que est á acont ecendo na Igrej a?

Page 52: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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17. Dou contri bui ção fi nanceira e r ealizo al gu m t rabal ho

vol unt ári o na Igrej a?

18. Na paróqui a sou u ma pessoa a mável, acol hedora ou s ou

moti vo de discórdi a, de di visão?

19. E co mo é a i nt enção que me move nessas ati vi dades

past orais? Uso das coisas de Deus para me pr oj et ar, para

lucrar al gu ma coi sa? Co mpreendo que a r eti dão de i nt enção

que nos move é parte da bondade do nosso at o?

20. Guar dei j ej um e absti nência nos di as preceit uados pela

Igrej a Cat ólica?

21. Esforço- me por adquirir uma cult ura reli gi osa que me

per mit a ser t est e munha de Crist o co m o exe mpl o e co m a

pal avra?

22. Obedeço ao magi st éri o da Igrej a ou o i nt erpret o à mi nha

maneira?

23. Enfrent o co m f ort aleza os meus pr obl e mas e dúvi das de

consciênci a, pr ocurando a l uz de Deus através da ori ent ação

de um sacerdot e?

24. Tendo dever mi nisterial ou no t rabal ho apost ólico t o mei as

coisas de Deus co m s uperfici ali dade e li geireza causando

escândal o a que m desse trabalho dependi a?

25. Co mo sacerdot e, neguei- me a at ender e m Confissão se m

moti vo j ust o? Faço i sso co m frequênci a? Sou fi el ao me u

pl ano de orações?

Page 53: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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4 – HONRARÁS PAI E MÃE.

Em Fa míli a

1. Eu me esforço para que mi nha f a míli a encontre no l ar um

a mbi ent e que os r enove pelo t rat o cor di al, pel a paz, pelo

cari nho e pel a or de m nas r efeições e na arrumação da casa?

Co me mos j unt os ao menos uma vez por di a?

2. Em mi nha f a mília espero ser servi do, não t enho i nt eresse

pel a necessi dade dos outros, não col abor o co m al gum

serviço extra porque penso que o que faço é suficient e?

3. Contrari o- me quando as coisas não acont ece m co mo gost aria

chegando a f azer a vi da dos outros u m “i nferno” at é com

fat os corri queiros co mo “t er que t rabal har”, l avar u ma l ouça,

ou cu mprir um dever da vi da corrent e?

4. Fi co no t rabal ho para não t er que cu mprir co m mi nhas

tarefas e m fa mília?

5. Pr ot ej o mi nha casa e os meus f a miliares das más i nfl uênci as

do a mbi ent e? Per mit o que assista m, por exe mpl o, a

progra mas medí ocres ou vulgares se m nada pr opor e m

troca?

6. Na f a mília, t e mos di versões em co mu m ou cada u m vai para

o seu cant o e mi nha casa é mais um hot el que um lar?

7. Sou responsável e ordenado co m a econo mi a do lar?

8. Desi nt eressei- me de ganhar o sufi cient e para poder t er e

educar os fil hos que Deus me manda?

9. Defraudei mi nha mul her ou meu mari do de seus bens?

10. Fal ei mal do meu cônj uge na frent e dos fil hos? Fal o mal da

mi nha f a mília regul ar mente co mo “conversa soci al ”?

Ali ment o i ntrigas, di visões e mal edi cênci as e m fa mília?

11. Bati na mi nha mul her? Obri guei mi nha mul her a t er rel ações

co mi go?

12. Neguei- me ao meu mari do sem moti vo suficient e?

13. Dei exe mpl o de u m bo m r el aci ona ment o conj ugal aos meus

filhos tratando be m mi nha esposa(o)?

Page 54: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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Pais

1. Expl orei meus fil hos fazendo-os t rabal har excessi va mente

por puro co modi s mo? Co mpreendo seus i nt eresses, direit os

e modos de ser? Tort uro-os regul ar ment e co m quei xas,

cul pas e recl a mações decorrentes do meu egoís mo?

2. Sobrecarreguei meus fil hos co m pr obl e mas e preocupações

aci ma de suas f orças e i dade co mo di ficul dades do t rabal ho,

de r el aci ona ment o í nti mo co m o cônj uge, dificul dades

fi nanceiras, de separações ou outros pr obl e mas pessoais, por

puro descontrole, i rresponsabilidade ou f alta de r espeit o ou

medi da?

3. Di scuti vi ol ent a ment e ou di scut o r egul ar ment e co m o me u

cônj uge na frent e dos fil hos causando-l hes desnecessári o

desassossego?

4. Causei escândal o aos meus f ilhos dei xando- me l evar pel a

pregui ça, i ra, soberba ou por ví ci os consci ent e ment e mal

co mbati dos co mo consu mo de bebi das, f u mo, dr ogas,

gl ut oneria, etc. ?

5. Recl a mo e cul po meus fil hos de meus sacrifíci os causando-

lhes essa cul pa que destrói a aut oesti ma? Co mpreendo que

as i nti mi dações abusi vas dos pai s pode m chegar a ser

assédi o moral e que i sso contribui para a bai xa aut oesti ma

dos fil hos e outros probl e mas de personali dade?

6. Debocho, maltrat o, i gnoro t ão l ogo meus fil hos co met e m

al gu m erro? Co mpit o co m minhas fil has? Tenho i nvej a de

sua moci dade? Sei ocupar o meu l ugar e dar bom exe mpl o?

7. Os critico quando de monstram al gu m i nt eresse diferent e do

que eu como pai projet ava para el es?

8. Per mit o as f altas de educação, a excessi va co mpetição entre

el es? Favoreço al gu m del es em detri ment o de outros? Faço

discri mi nações contra mi nhas fil has, dando-l hes menos que

aos meni nos? Per mit o que por diferenças de t e mpera ment o

ocorra m abusos entre eles?

9. Transferi o cui dado dos meus fil hos para os avós por puro

co modi s mo? Superesti mo a f unção da escol a e da creche, na

educação dos meus fil hos, para não t er que trat ar de assunt os

que me são penosos?

Page 55: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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10. Mi nt o, engano, r oubo a mi nha ex- mul her e aos meus fil hos

negando-l he seus direit os? Nego o auxíli o mat eri al e

hu mano de que necessita m? Abandonei meus filhos?

11. Bati nos meus fil hos? Não f aço esforço para control ar o ma u

gêni o?

12. Por co modi s mo dei xo meus fil hos vendo t el evisão o di a

todo, ou dor mi ndo t odo u m f eriado para não t er o t rabal ho

de me i nt eressar por el es, de progra mar e l eva-l os a passeios

educati vos, porque me encho de pena de mi m mes mo, por

causa dos meus esforços no t rabal ho e, quando chega o fi nal

de se mana, só penso no meu descanso e nos meus

entret eni ment os?

13. Quai s são os val ores que passo aos meus fil hos? Ensi no-l hes

sobre o val or da vi da, da f amí li a, converso co m el es sobre

val ores co mo honesti dade, j ustiça, o val or do t rabal ho, a

pont uali dade, sobre a fé e o senti do da vi da, etc. ?

14. Dou sufi ci ent e i nstrução aos meus fil hos para que não se

dei xe m l evar por conceit os popul arizados pel a mí di a que

nat uraliza m co mporta ment os vul gares, consu mi st as e

utilitaristas que reduze m as pessoas à sua “utilidade”?

15. Mi nhas fil has são cri adas co m excessi va preocupação co m a

moda, magreza, r oupas, cabel eireiros, shoppi ngs, e out ras

superficiali dades ou são educadas para ent ender que são

aci ma de t udo pessoas e, portant o, que o mai s i mport ant e é

que adquira m val ores e modos pel os quais de monstre m a sua

di gni dade de fil has de Deus?

16. Dou aos meus fil hos educação r eli gi osa e hu mana ou apenas

me preocupo co m educação curricul ar passando-l hes u ma

visão li mit ada do que deve ser a at uação hu mana na vi da e m

soci edade?

17. Educo os meus fil hos a r espeitare m os de mai s me mbr os da

fa mília, e m especi al os idosos?

18. Ensi no boas maneiras aos meus fil hos por que co mpreendo

que as boas maneiras são a primei ra expressão da cari dade?

19. Pr ot egi a pureza e a castidade de meus filhos?

20. Ensi no meus fil hos a procurare m r el aci ona ment os

responsáveis? Consenti que manti vesse m r el ações sexuais

se m haver hi pót ese de se celebrar matri môni o nu m f ut uro

Page 56: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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próxi mo? Desses rel aci ona ment os nascera m net os que são

be m cui dados?

21. Neguei-l hes a li berdade de casar ou seguir u ma vocação

reli gi osa?

22. Por co modi s mo dei xei que chegasse m a vi venci ar sit uações

de risco co mo per mitir más co mpanhi as, ou que dei xassem

de est udar, que adot asse m estilos de vi da oci osos que l eva m

a ví ci os, depressão, rel axament os pessoais, et c. ? Dei xei

fil hos pequenos pert o do perigo de pedófil os, dr ogados, ou

de pessoas i rresponsáveis? Consenti que usasse m dr ogas?

Dei xei-os se m di nheiro, com pessoas que não poderi am

cui dar be m del es? 23. Pr o movo para meus fil hos um estil o de vi da egoísta dando-

lhes t udo que quere m quando quere m e f azendo-os t e mer

qual quer sacrifíci o?

Fil hos

1. Fui obedi ent e, solícit o com meus pais, prest ando-l hes

respeit o e aj uda?

2. Abusei da boa vont ade dos meus pai s exi gi ndo gast os,

at enção, i mpondo-l hes pesos que eu deveria assumir?

3. Aj udo as pessoas da mi nha f amí li a? Eu as escut o, respeit o e

prest o pequenos servi ços? Cedo a mi nha vez, sou a mável e

at enci oso com elas?

4. Cu mpr o co m mi nhas responsabilidades no l ar?

Pont ual ment e? Em casa f ui obj et o de “l adai nhas”? “- Vá

est udar”. ( Trabal har, fazer seu dever de casa, arru mar o

quart o, et c.) Co mpreendo que s e não cu mpr o generosa mente

co m as mi nhas obri gações e co m o que manda a cari dade

sou pesado aos meus pais e à mi nha fa mília?

5. Abusei de meus i r mãos mai s f racos, usando-os para meus

fi ns? Vi vo agredi ndo, desprezando, pr ovocando os meus

ir mãos?

6. Aos meus pais i dosos prest o os auxíli os e o cari nho que

necessita m? Maltratei, roubei ou abandonei pais idosos?

7. Só vi sit o os meus pai s para r ei vi ndi car i nt eresses, co mo

pedir di nheiro e mprest ado, quando quero al moçar de gr aça

ou recl a mar herança, etc. ?

Page 57: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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8. Tenho consi deração pel os meus parent es mai s vel hos co mo

avós e ti os? E com os port adores de necessi dades especi ais?

Superi ores

1. Desrespeitei superi ores por vai dade, i nsegurança j ul gando-

os e criticando-os tornando difícil o conví vi o no trabal ho?

2. Fraudei o meu t rabal ho dei xando de cu mprir co m mi nhas

obri gações por adi a mentos, cafezi nhos, enrol ações,

consultas desnecessárias à Internet ?

3. Trabal hei co m s uperficialidade, ou através de “expedi ent es”

do ti po “chut a e manda”, “para que m é bacal hau bast a”,

“j eiti nho est á bo m”, et c., tratando co m l i geireza o ser vi ço e

às pessoas as quais eu deveria servir co m u m t rabal ho bem

acabado e realizado com espírito cristão?

4. Co mpreendo que devo r espeitar meus superi ores e que f aço

isso se r ealizo be m o meu t rabal ho, ou sej a, se não o

condi ci ono à mi nha aprovação do chefe? Fi co medi ndo,

jul gando e criticando meu chefe?

Page 58: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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5 – Não mat arás.

Avali ação Pessoal

1. Co mpreendo que devo pr o mover a di gni dade hu mana e o

be m co mu m e que i sso posso f azer mai s a mi úde at ravés do

meu t rabal ho pr ofissi onal e do ti po de pessoa que s ou? Sou

u m bo m a mi go, pai, fil ho, profissi onal, ci dadão?

2. Portant o, que uso t enho f eit o do t e mpo e dos t al ent os que

Deus me deu? Dei xo se mpre as coisas para mai s t arde?

Est ou se mpre atrasado? Sou at ent o e pont ual no

cu mpri ment o meus deveres? Por querer, abandonei os

est udos, t rabal ho e obri gações fa miliares e soci ais por

moti vo fútil?

3. Eu me cui do co mo devo? Ou por pregui ça me f alta hi gi ene,

apresent ação, exercí ci o, descanso, ali ment ação, etc. ?

4. Quando est ou doent e, cui do da mi nha saúde co mo devo?

Vou ao médi co, t omo os r e médi os e f aço t udo o que est á ao

meu al cance para mel horar?

5. Eu me esforço para superar as más i ncli nações da gul a

vencendo-a com at os concret os de te mperança?

6. Exagero na co mi da, nos excessos de I nt ernet e de

consol ações co mo doces, pausas, cafezi nhos, que me l evam

a dei xar de cumprir mi nhas obri gações?

7. Cai no vici o do j ogo? Embri aguei- me ou usei drogas ilícitas?

Vi da Pública

1. Co mpreendo que o “não mat arás” si gnifica t a mbé m o seu

opost o, de que “pro moverás a vi da”? E que essa pr o moção

da vi da não é e m sit uações event uais ou extraordi nárias, mas

é, na vi da coti di ana, trabal har co m a mor, co m vi rt udes, com

excel ênci a?

2. Co mo lí der político ou e mpresarial, fi z t udo ao meu al cance

para promover a di gni dade da vi da humana e o be m co mu m?

3. Vendi pr odut os adulterados, f alsificados, venci dos, mal

acondi ci onados ou estragados col ocando e m ri sco a vi da

hu mana?

Page 59: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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4. Dei xei de exi gir ou execut ar as medi das de segurança do

trabal ho, de cui dados sanitári os, de engenhari a et c.

col ocando e m risco da vi da humana?

5. No meu t rabal ho aceitei subornos, partici pei de at os ilícit os e

corrupções que col ocasse m em risco a vi da hu mana?

6. No meu trabal ho, criei dificuldades para vender facilidades?

7. Co mo prest ador de servi ço médi co, eu me o miti no

at endi ment o a paci ent es que me pr ocurara m? Exi gi exa mes

desnecessári os vi sando o l ucro, at endi paci ent es i dosos,

crianças e paci ent es soci alment e vul neráveis de f or ma

indevi da?

8. Trat o mal meus e mpregados? Menti para el es para não l hes

pagar seus direit os?

9. Por moti vo f útil de miti e desi nteressei- me de aj udar meus

e mpregados? Nego-l hes at é u ma si mpl es cort esi a, u ma

ori ent ação cl ara para que desempenhe m be m o seu t rabal ho?

Me co mprazo e m criticá-l os e di mi nuí-l os para me sentir

superi or a eles?

10. Vali- me i nj ust a ment e de minha posi ção de chefe para

defraudar meus subordi nados de al gu ma maneira? Acusei

falsa ment e u m e mpregado de r oubo, ou al gu ma outra f alta

para l he t o mar o cargo? Fi z i ntri ga para subir de posi ção na

e mpresa? Neguei- me a aj udar u m s ubordi nado que sofria

u ma i nj ustiça para não fi car mal ou por pur o co modi s mo

faltando com a j ustiça?

11. O que f aço para, através do meu t rabal ho coti di ano,

pro mover a mel hori a da vi da co munit ária e a pr ot eção do

mei o a mbi ent e?

12. At ravés do meu t rabal ho, al i ment o i deol ogi as t ot alitárias,

preconceit os, di scri mi nações? Adul ei poderosos e di sso

decorrera m mal efíci os para a vi da e m s oci edade? At ravés do

meu t rabal ho pr o movi ou me o miti de defender a vi da, a

de mocracia, os direitos hu manos de al gu ma maneira? Por

exe mpl o, co mo j ornalista eu dei xei de apurar co m j usti ça

u ma mal edi cênci a negando oport uni dade de escl areci mento

a que m era difa mado?

13. At ravés do meu t rabal ho pr omovi vul gari dades, vi ol ênci as e

fanatis mos de qual quer ti po?

Page 60: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 60 -

14. Co mo servi dor público eu me o miti? Sou f unci onário

fant as ma? Abusei das r egalias do me u cargo para faltar

ai nda mai s ou defraudei a di gni dade da vi da hu mana

prest ando péssi mos serviços?

15. Eu me envol vi e m práticas que i mpede m a l i vre

concorrênci a?

16. Co mo político, dei xei- me l evar pel o favoritis mo ou i nt eresse

pessoal, desprezando os mai s pobres, i gnorando peri gos e as

necessi dades da popul ação?

17. Co mo aut ori dade pública t rabal ho o quant o devo para

corresponder ao que recebo e à posição que ocupo?

18. Co mo li derança política exi gi o corret o f unci ona ment o dos

órgãos de fi scalização ofi ciais sob o meu co mando, ou

aceitei pr opi nas para acobertar fal has que, e m últi ma

instânci a, pode m pr ovocar expl osões, i ncêndi os, queda de

edifíci os, venda de produt os estragados, etc. ?

Ações

1. Di ri gi se m cui dado? Al coolizado? Se eu f eri al gué m prest ei

socorro? Assu mi as de mai s responsabili dades decorrent es de

meus at os?

2. Qui s ferir ou maltratar al gué m, ou tentei fazê-l o?

3. Pr ocurei, desejei, aj udei ou apressei o feri ment o de al gué m?

4. Maltrat ei os ani mais? Prej udi quei a nat ureza?

5. Preservo o mei o a mbi ent e co m medi das si mpl es de

econo mi a de água, reci clage m, etc. ?

6. Co meti at os irresponsáveis que col ocara m u ma vi da em

peri go por "bri ncadeira", trote, desprezo elitista, racis mo,

et c. ?

7. Pr ocurei, desejei, aj udei ou apressei a morte de al gué m?

8. Ameacei al gué m? Sequestrei al gué m? Mat ei al gué m?

9. Fi z abort o?

10. Aconsel hei ou aj udei al gué m a fazer um abort o?

11. Me o miti de aj udar para que não se aprove o Abort o?

12. Pr o movi sui cí di os? Consenti e m pensa ment os de sui cí dio,

desejei suici dar- me ou tent ei me sui ci dar?

13. Mutilei o meu corpo desnecessaria ment e de al gu ma

maneira?

Page 61: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 61 -

14. Envol vo- me frequent e mente e m bri gas, ri vali dades,

vi ol ênci as, a mbi ções, di scórdi as, sect aris mo, di ssensões,

i nvej as, e mbriaguez?

15. Grit ei, di scuti, maltratei ou bati e m cri anças ou i dosos?

Justifico mi nha vi ol ênci a? Não peço perdão? Sou covar de e

dei xo e m di ficul dade pessoas que depende m de mi m

fi ngi ndo que não ent endo mi nhas obri gações para co m el as?

Abandonei pais idosos, fil hos, companheiros à própri a sorte?

16. Dei xei de dar o devi do ent erro a al gu m parent e, mandei

cel ebrar Mi ssa pel os meus faleci dos?

17. Confessei? Co mpreendo que não confessar é mat ar a al ma

aos poucos?

18. Eu me esforço para superar as más i ncli nações da i ra

vencendo-a com at os concret os de paci ênci a?

19. Maltrat ei pessoas mai s frágeis co mo cri anças, i dosos,

e mpregados ou vul neráveis soci ais?

20. Grit o frequent e ment e co m todos? Faço exi gênci as que

tort ura m os outros?

21. Pr ocuro se mpre mei os de me di sti nguir dos outros

desfazendo deles, para me sentir “superi or”?

22. Maltrat ei pessoas com pal avras, at os? Opri mi al gué m?

23. Desej ei vi ngar- me?

24. Dei xei de corri gir al gué m dentro das nor mas da cari dade?

Page 62: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 62 -

6 - Não Pecarás Cont ra a Casti dade.

1. Eu me esforço para superar as más i ncli nações da l uxúria

vencendo-a com at os concret os de casti dade?

2. Levei al gué m a comet er at os indecent es comi go?

3. Enganei, menti, bati, opri mi para obt er al gu ma vant agem

sexual, val endo- me do meu parent esco, cargo, di nheiro ou

posi ção?

4. Aj o se mpre co m r esponsabilidade ou dei xo- me l evar pel os

hor môni os nat uralizando comport a ment os vul gares, dando

vazão a coment ári os e pi adas imor ais?

5. Invadi a pri vaci dade al hei a? Ti ve curi osi dade sexual ou

mór bi da? O que fiz para cont er a i magi nação, o voyeris mo?

6. Const ant e e desordenada mente dei xo- me l evar por desej os

i mpur os? Quai s? Quando? O que f aço para evitar os pecados

contra a casti dade?

7. Sei evitar as ocasi ões que me l eva m a pecar co mo a

oci osi dade, o consu mo de vul gari dades, as co mpanhi as,

leituras e ocasi ões de t ent ação, os sites pornográfi cos da

Int ernet, as conversas vul gares?

8. Per mit o que meus fil hos assist a m a pr ogra mas de audit ório

ou a novel as que f aze m uso oport unista de vul gari dades ou

de mal edi cênci as de moti vação i deol ógi ca para conseguir

audi ênci a?

9. Rezei i medi at a ment e, para afast ar maus pensa ment os e

tentações?

10. Co mpreendo que al é m de me corromper, porque a i sso fi co

atrel ado, essa cult ura da sensuali dade co mo espet ácul o,

consu mo, entret eni ment o, ali ment a u ma cadei a de

corrupções co mo o t uris mo sexual, a corrupção de menores,

a expl oração de mul heres e j ovens e m especi al os mai s

pobres e desprot egi dos? Naturalizei esses pr ogra mas ou

interesses vul gares co mo i nevitáveis? Os pr o movi através do

meu t rabal ho? Os “nat uralizei ” para não “fi car mal ” frente

aos outros? Dei mal exe mpl o a u m j ove m por o mi ssão,

pi ada, superficiali dade nat uralizando ou i ncenti vando- o a

vul gari dades?

Page 63: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 63 -

11. Usei li nguage m i ndecent e ou cont ei hi st órias i ndecent es?

Ouvi t ais hi st órias de boa vont ade? Procurei e esti ve com

co mpanhi as i ndecent es?

12. Gabei- me dos meus pecados, ou del eitei- me e m r ecordar

meus pecados contra a casti dade?

13. Usei artifíci os, co mporta ment os, modos, i nsi nuações e

roupas co m i nt enção de pr ovocar desej o pura ment e ani mal?

Co mpreendo que ser bonita não é o mes mo que ser vul gar?

14. Nat uralizei co mpras e co mporta ment os sexuais que beira m a

prostitui ção? Nat uralizei-os co m descul pas co mo “t odo

mundo f az”? Pr ostitui- me? Aceitei obj et os, co mo r oupas da

moda, por favores sexuais?

15. Per miti ser usada sexualment e ao concor dar com

co mporta ment os sexuais dos quais não queri a partici par para

agradar a outros? Era m especi al ment e perverti dos? Tol erei

quaisquer outras atit udes desrespeit osas para co mi go,

indi gnas de u m fil ho ou fil ha de Deus? As t ol erei e m r el ação

aos meus filhos?

16. Tol erei escândal os ou peri gos mor ais e fí sicos entre pessoas

que vi ve m e m mi nha casa?

17. Caí na mast urbação?

18. Caí na fornicação (sexo fora do casa ment o)?

19. To mei re médi os para evitar fil hos? Aconsel hei outros a

tomá-l os?

20. Co meti abort o? Induzi outros a usar do abort o?

21. Entreguei- me consci ent e mente a prazeres sexuais, co mpl et os

ou i nco mpl et os perverti dos, que at ent a m contra a or de m

nat ural como ho mossexualis mo, uso de obj et os, etc. ?

22. Co mport o- me co m o decoro que convé m à mi nha i dade,

cargo e posi ção? At ravés do meu t rabal ho i ncenti vei ou

nat uralizei co mporta ment os que at ent a m contra a pureza por

pura histeria senil?

Vi ol ênci a Cont ra Outros

1. Por presunção pensei que di spunha sexual ment e de outras

pessoas? Fi ngi, menti e acusei falsa ment e de “dar mol e” só

para tirar vant age m sexual ou para me gabar?

Page 64: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 64 -

2. Partici pei de est upros? Fi ngi não perceber a r ecusa sexual e

forcei a consu mação do sexo?

3. Tendo ati vi dade de pr oj eção pública co mo j ornalista,

político, cel ebri dade, j ogador de f ut ebol, artista, et c.,

i ncenti vei ou pr o movi vulgari dades i gnorando mi nha

responsabilidade de, co mo pessoa públi ca, pr o mover o bem

e m t odos os seus aspect os?

4. Pr ovoquei ou f orcei al gué m a f azer at os i ndecent es co mi go?

Fi z i st o de f or ma di ssi mulada? Neguei que houvesse

partici pado desses at os e f ugi das r esponsabili dades ou das

consequênci as que deles decorrera m?

5. Partici pei, exi gi, di vul guei, compr ei ou pr o movi por nografia

e sexo com crianças?

6. Di vul guei e co mpartilhei na I nt ernet i magens e ví deos

pornográficos col aborando co m a di fusão de bai xari as de

qual quer ti po?

7. Expus part es do meu cor po para cri anças? Enganei -as,

abusei delas, pedi que me t ocasse m?

8. Vendo abusos sexuais contra cri anças dei xei de os

denunci ar?

9. Constranj o pessoas mai s vul neráveis co m ol hares, pr opostas,

falas vul gares val endo- me da mi nha posi ção ou da

necessi dade del as por e mprego, por exe mpl o, para dar vasão

a u ma vul gari dade e vai dade descontroladas? Fi nj o que não

co mpreendo suas recusas? Presu mo que t odos me desej am

ou que t odos deveri a m me at ender “a meu modo” por pura

vai dade descontrolada? Co mpreendo que agi ndo assi m, j á

est ou corrompi do?

10. Neguei ao meu cônj uge os seus direit os matri moni ais?

Abusei da f orça fí sica, fi z chant age m ou desrespeit ei meu

cônj uge para ter sexo?

11. Abusei de mi nha posi ção social, de di nheiro ou cargo para

tirar vant age m sexual de menor, i ncapaz ou de qual quer

pessoa?

12. Bat o, maltrat o al gué m para obter sexo?

13. Ouvi músi cas que f aze m apologi a ao cri me? Pr o movi cri mes

através de redes sociais? Promovo o bulling?

Page 65: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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7 - Não f urtarás.

1. Roubei al gu ma coi sa? O quê, ou quant o? Co mpreendo que

devo descul par- me e ressarcir o que roubei ?

2. “Esqueci ” de devol ver o t roco da mi nha mãe, do me u

mari do?

3. Excedi- me no cart ão de crédit o por descontrol e di sso

decorrendo graves probl e mas para mi nha fa mília?

4. Danifi quei a propri edade de algué m?

5. Roubei sóci os, f ornecedores, e mpregados, client es, el eit ores,

et c. ?

6. Peguei “e mprest ado” se m autori zação?

7. Abuso de pais e parent es exigi ndo que gast e m co mi go por

puro oport unis mo?

8. Dei xei estragar, por negli gênci a, a pr opri edade de out ras

pessoas? Trat o be m t odos os obj et os, conservando-os be m?

Trat o be m parques, jardi ns, móveis etc. ?

9. Fui negli gent e na guarda do di nheiro ou bens de out ra

pessoa?

10. Joguei e m excesso? Gast ei e m excesso prej udi cando a mi nha

fa mília? Sei fazer poupança?

11. Recusei- me a pagar al gu ma dívi da, ou descui dei- me do seu

paga ment o?

12. Adquiri al guma coisa que sabia ter si do roubada?

13. Co mprei progra mas ou produtos piratas?

14. Dei xei de restit uir al guma coisa e mprest ada?

15. Fi quei enrol ando no servi ço sabendo que não r ender no

trabal ho é ta mbé m roubar?

16. Dei prej uízo grave a al gué m e ai nda não paguei ?

17. Co mprei e não paguei ?

18. Gast ei di nheiro à t oa, f ui gananci oso? Apr oveitei- me da

mi nha posi ção ou da confi ança que me t i nha m para gast ar o

que não devi a? Do meu mar ido, da mi nha mãe, da mi nha

e mpresa, da mi nha patroa?

19. Ma ni pul ei meus pais gritando, chant ageando, recl a mando,

para tirar-l hes di nheiro?

20. Fi z al gu m negóci o fraudul ento co mo vender na I nt ernet o

que não tenho para entregar?

Page 66: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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21. Enganei no peso, na quali dade, no preço, no t e mpo de

vali dade? Aceitei revender mercadori a roubada?

22. Partici pei do negóci o ou consumo de dr oga? E de al gu ma

negoci at a ou corrupção? Nat uralizo o r oubo, col abor o com

el e e me omit o de denunci á-l o?

23. Fui avaro? Eu t orno a vi da das pessoas que vi ve m co mi go

insuport ável pel as mi nhas mesqui nhari as e avarezas?

24. Dei xo de at ender à necessi dade dos fil hos e da f a mília por

avareza? Chego a negar- me de f azer u m be m a u m a mi go

por avareza?

25. Co mpreendo que meu t rabal ho é a f or ma habit ual de

contri buir para o be m co mu m e que, port ant o, devo r ealiza-

lo segundo val ores cristãos? Co mpreendo que t erei que

prest ar cont as a Deus da mi nha at uação na vi da e m

soci edade?

26. Eu l evo a séri o a di gni dade hu mana dos meus

col aboradores? Pago sal ários j ust os? Proponho bons

negóci os aos meus fornecedores e clientes?

27. Será que mi nha e mpresa faz todos os esforços para reduzir

ou eli mi nar resí duos e m s uas operações e para honrar a sua

responsabilidade social ?

28. Sou r esponsável co m os gast os públicos? Prest o cont as

pont ual ment e a que m devo co m r el at óri os verdadeiros e

infor mações rel evant es?

29. Enganei, maltrat ei ou a meacei al gué m para r oubá-l os,

i dosos, por exe mpl o? Sequestrei pessoas para roubá-l as?

Page 67: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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8 - Não levant arás falso teste munho.

1. Di scri mi no as pessoas por moti vo de cor, credo, l ocal de

nasci ment o, cl asse soci al, educação r ecebi da, moti vos

cult urais, t e mpera ment os, i deol ogi as ou “ modos de ser”? Ou

procuro co mpreender os outros co mo gost aria de ser

co mpreendi do? Tenho boas maneiras co m t odas as pessoas?

Sei agradecer?

2. Sou confi ável ? Cu mpr o mi nhas pr o messas, co mpr o mi ssos,

tant o no lar, grupo ou trabal ho?

3. Se me ofendera m, sei perdoar, ou guardo r ancor e ali ment o o

desej o de vi ngança?

4. I mit o e agradeço a mi sericórdi a de Deus, est ando se mpre

dispost o a descul par e t ol erar co m paci ênci a os defeit os ou

as ofensas dos meus ir mãos?

5. Amo de coração o meu pr óximo co mo a mi m mes mo, co mo

o Senhor Jesus me pede que eu o a me? Ou maltrat ei al guém

levant ando falso teste munho e me negando à reconciliação?

6. Sou desnecessaria ment e exi gent e fazendo a vi da dos out ros

u m i nferno por causa de capri chos pessoai s e r azões sem

razão que são na verdade orgulho e soberba?

7. Ma ni pul o os outros co m chantagens e j ogos e m que me f aço

de víti ma? Vi vo querendo “co mprar” os outros co m obj et os

ou co m adul ações? Co mpreendo que i sso é f ugir das mi nhas

obri gações e revela falta de caráter e de reti dão de int enção?

8. Desi nt eressei- me do be m do meu pr óxi mo, dei xando de

adverti-lo e m al gu m grave peri go mat erial ou espirit ual e

dei xei de corri gi-l o co mo exi ge a cari dade crist ã? Est ou

at ent o à dor al heia?

9. Sou u m bo m a mi go? Co mo trat o as pessoas de u m modo

geral ? Sou a mável, acol hedor ou vi vo j ul gando, co mpeti ndo

e condenando?

10. Dei xei- me l evar pel o favoritis mo ou di sti nção de pessoas,

faltando à j ustiça na di stri buição de t arefas, cargos, f unções

et c. ?

11. Sou t ão or gul hoso e soberbo que penso que os out ros me

“deve m” al gu ma coi sa sempr e e est ou const ant e mente

aborreci do por que “não me ent ende m”, “não me aj uda m”,

“não gost a m de mi m”, et c. quando, na verdade sou eu que

Page 68: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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penso de mai s e m mi m e de menos nos outros para chegar a

fundar um encontro, uma possível a mi zade?

12. Quer o dar mi nha opi ni ão e m t udo? Sou pr udent e no que f alo

e como fal o?

13. Fal o muit o de doenças, t ragédi as? Ou sei t er u ma conversa

que ani ma que faz companhi a?

14. Sou escravo de meus co mpl exos? Aceit o a mi m mes mo, ou

vi vo na mentira e no engano? Pr ocuro aparent ar al go que

não sou para ser val orizado por outros?

15. Vi vo r el e mbrando, apont ando, di vul gando os defeit os dos

outros?

16. Vi vo me quei xando, pr ocurando co mi seração e consol ações

a pont o de i nco modar os out ros e de r eduzir mi nha vi da a

essa busca por consol ações? Co mpreendo que u m cri st ão

não deve ter medo do sacrifício?

17. Recuso- me a f al ar co m al gué m, nutro ressenti ment os de

al gué m? Vi vo r e moendo r ancorosa ment e o passado ou

ali ment ando t e mores f ut uros que ne m sei se chegarão para

mi m?

18. Regozijei- me com a desgraça al heia?

19. Ti ve ci úmes ou i nvej a de al gué m?

20. Ali ment ei ódi o contra al gué m?

21. Pr ovoquei a ini mi zade entre pessoas?

22. Desej ei mal a al gué m?

23. Me nti a respeit o de al gué m?

24. Pensei ou f al ei mal dos outros por fri voli dade, co mo

conversa social ?

25. Acusei os defeit os dos outros para falar mal deles?

26. Sabendo que mi nhas mentiras causara m danos mat eri ais ou

espirituais procurei repará-l os?

27. Fi z j ul ga ment os t e merári os ati ngi ndo o bo m no me de

al gué m ou de al gu ma i nstitui ção? Fi z o que pude para

reparar os mal es decorrent es dessa atit ude?

28. Revel ei os pecados de outra pessoa?

29. Fui cul pado de f azer i ntri gas criando di visões e anti patias no

lar, no trabal ho, na Igrej a?

30. Dei crédit o, apoi o e não i mpedi a di vul gação de

mal edi cênci as sobre o meu próxi mo?

Page 69: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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31. Me nti para vender? Cri ei produt os fraudul ent os e

mentirosos? Para obt er l ucro aceitei e pr o movi mentiras?

(água oxi genada no leite, etc.)

32. Tenho o hábit o de f al ar mal da mi nha f a mília co mo conversa

soci al ? Fal ei mal do meu cônj uge? Tenho a mal edi cência

co mo assunt o corrent e das minhas conversas? Co mpr eendo

que ist o é um desvi o de carát er?

33. Fal ei mentiras, fi z f ofocas, fiz i ntri gas? Cal uni ei os out ros

e m coisas graves?

34. Insultei meu pr óxi mo? Escandali zei-o gr ave ment e com

pal avras ou com ações?

35. Roguei pragas e m al gué m?

36. Tenho i ni mi zade, ódi o ou rancor contra al gué m?

37. Dei xei de f al ar co m al gué m e neguei- me à r econciliação, ou

faço o possí vel por consegui-la?

38. Ali ment o anti patias ou ódi os pessoais por diferenças de

opi ni ão e m mat érias não rel evant es?

9 - Não desej arás a mul her do próxi mo.

1. Ol hei um ho me m ou mul her de maneira i mpura?

2. Cobi cei a mul her ou o mari do de meu próxi mo?

3. Co meti adultéri o?

4. Fui f útil nos meus motivos para na morar? Aceitei

relaci ona ment os que me r ebaixava m para agradar a out ros?

Traí meus val ores por f utili dade per miti ndo que

maltrat asse m a mi m e a meus filhos por fraqueza moral ?

5. Trat ei mal meu na morado co m u m ci ú me f útil e

mani pul ador? Sou co mpetitiva, superficial ou f al sa e me

co mprazo e m “dar e m ci ma” do na morado de out ra pessoa

por i nvej a, di versão ou mal dade?

6. Desprezei pessoas depoi s de t er rel aci ona ment os co m el as

desrespeitando-as, i gnorando-as, maltratando-as?

7. Fui vi ol ent o? Sou habit ual ment e vi ol ent o nos meus

relaci ona ment os afeti vos?

8. Na morei pessoas casadas ou divorciadas? Tenho u m caso ou

mor o com u ma pessoa casada?

9. Partici pei de est upro?

Page 70: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

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10. Fi z sexo gr upal ? Partici pei, levei ou exi gi partici pação em

bacanais, t roca de casais e outras f or mas de sexo gr upal ao

meu na morado, noi vo ou cônjuge?

11. Partici pei ou exi gi partici pação e m at os ho mossexuai s do

meu cônj uge?

12. De mi nha pr ópri a i dei a presumo que sou, ou meu cônj uge é

“irresistível” e acuso pessoas de i nt eresses sexuais - se m que

isso t enha o menor f undament o - por pura vai dade?

Co mpreendo que essas acusações são u ma agressão a u ma

pessoa i nocent e?

10 - Não cobi çarás as coisas al hei as.

1. Eu me esforço para superar as más i ncli nações da i nveja

vencendo-a com at os concret os de Cari dade?

2. Senti- me i nferi orizado pelas mercês dos outros?

3. Cobi cei os bens al hei os?

4. Co mpr o coisas só porque os outros as te m?

5. Vi vo me medi ndo e m r el ação aos outros cri ando u m

a mbi ent e de constante disput a e competição?

6. Que m t e m i nvej a das coi sas alheias não est á desenvol vendo

os pr ópri os t al ent os. Fuj o das mi nhas obri gações entret endo-

me co m avaliações sobre os dons al hei os ao i nvés de

desenvol ver mi nhas apti dões?

7. Estrago os r el aci ona ment os em f a mília, no t rabal ho, e a vi da

e m soci edade porque sou competiti vo, i nvej oso e egoísta?

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Anot ações ____________________________________________

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Anexos

Do Catecis mo

Os Dez Manda ment os

1. Amarás a Deus sobre t odas as coisas.

2. Não t omarás seu sant o nome e m vão.

3. Guar darás Do mi ngos e Festas.

4. Honrarás pai e mãe.

5. Não mat arás.

6. Não pecarás contra a casti dade.

7. Não furtarás.

8. Não levant arás falso teste munho.

9. Não desej arás a mul her do próxi mo.

10. Não cobi çarás as coisas al hei as.

Ma nda ment os da Igrej a

1. Ouvir a Mi ssa i nteira aos do mi ngos e festas de guarda.

2. Confessar ao menos u ma vez por ano os pecados

mort ais.

3. Co mungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição.

4. Jej uar e abst er-se de carne quando manda a Santa

Igreja.

5. Pagar dízi mos confor me o cost ume.

Page 74: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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As Obras de Mi sericórdia

Espirit uais

1. Dar bom consel ho.

2. Ensi nar os ignorant es.

3. Corri gir os que erra m.

4. Consol ar os aflitos.

5. Perdoar as i nj úrias.

6. Sofrer com paci ênci a as fraquezas do próxi mo.

7. Rogar a Deus pel os vi vos e defunt os.

Corporais

1. Dar de comer a que m t e m fo me.

2. Dar de beber a que m t e m sede.

3. Vestir os nus.

4. Dar pousada aos peregri nos.

5. Vi sitar os enfer mos e encarcerados.

6. Re mi r os cati vos.

7. Ent errar os mort os.

Page 75: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

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De São Jose marí a Escri vá, o

Sant o da Vi da Coti di ana sobre a

Confissão

“Cada u m de nós deve i nvocar o Senhor,

a Mãe de Deus, e suplicar que nos

conceda m a hu mil dade e a decisão de

aproveitar co m pi edade o di vino r e médi o

da Confissão. Não per mitais que se

ani nhe na vossa al ma u m f oco de podri dão, por muit o pequeno

que sej a. Fal ai. Quando a água corre, é lí mpi da; quando se

est anca, f or ma u m charco cheio de porcaria repugnant e, e de água

pot ável convert e-se e m cal do de bi chos. ” ( Ami gos de

De us > Porque verão a Deus > Pont o 181).

“ (...) O coração contrito na Confissão, verdadeiro mi l agre do

Amor de Deus. Nest e sacra ment o maravil hoso, o Senhor limpa a

tua al ma e t e i nunda de al egria e de f orça, para não desfaleceres

no co mbat e e para ret ornares se m cansaço a Deus, mes mo quando

te pareça que t udo est á às escuras. Al é m di sso, a Mãe de Deus,

que é t a mbé m Mãe nossa, t e pr ot ege co m a sua solicit ude

mat ernal e t e fir ma nos t eus passos. ” ( Ami gos de Deus > A

esperança cristã > Pont o 214).

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A Confi ssão

- 76 -

“ (...) nor mas que são t ão efi cazes para nos conservar mos di gnos

do ol har de Deus: a guarda atenta dos senti dos e do coração; a

val entia - a val entia de ser covarde - para f ugir das ocasiões; a

frequênci a dos sacra ment os, de modo particular a Confissão

sacra ment al; a si nceri dade pl ena na direção espiritual pessoal; a

dor, a contrição, a r eparação depois das f altas. E t udo ungi do co m

u ma t erna devoção a Nossa Senhora, para que El a nos obt enha de

Deus o do m de u ma vi da sant a e li mpa. ” ( Ami gos de

De us > Porque verão a Deus > Pont o 185).

“Fracassaste! - Nós nunca fracassa mos. - Pusest e por compl eto a

tua confi ança e m Deus. Não omi tiste, depois, nenhu m mei o

hu mano. Convence-te dest a verdade: o teu êxit o - agora e nisto -

era fracassar. - Dá graças ao Senhor e... torna a começar!”

( Ca mi nho > O pl ano da tua santi dade > Ponto 404).

“(...) o mai or i ni mi go da rocha não é a pi caret a ou o machado,

ne m o gol pe de qual quer outro instrument o, por mais cont undent e

que sej a: é essa água mi úda, que se i nfiltra, got a a got a, por entre

as fendas do penhasco, até arrui nar a sua estrut ura. O mai or

peri go para o cristão é desprezar a luta nessas escara muças que

cal a m pouco a pouco na al ma, até a tornare m frouxa, quebradi ça

e i ndiferent e, insensí vel aos apel os de Deus. ” ( É Cristo que

passa > A l uta i nteri or > Pont o 77).

“Se al guma vez cais, fil ho, acode pront a ment e à Confissão e à

direção espiritual: mostra a ferida!, para que te cure m a fundo,

para que te tire m t odas as possibilidades de infecção, mes mo que

te doa como nu ma operação cirúrgica. ” (Forja > Derrota >

Pont o 192.).

Page 77: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 77 -

“Se se perde a sensi bilidade para as coisas de Deus, dificilment e

se ent enderá t a mbé m o Sacrament o da Penitênci a. A Conf issão

sacra ment al não é u m di ál ogo hu mano, mas u m col óqui o di vi no;

é u m t ri bunal de segura e di vi na j ustiça, e, sobret udo de

mi sericórdi a, co m u m j ui z amor oso que não desej a a morte do

pecador, mas que se converta e vi va. ” ( É Cri sto que Passa

> A Lut a Interi or > Pont o 78.)

“ A si nceri dade é i ndispensável para pr ogredir na uni ão co m

Deus.

- Se dentro de ti, meu fil ho, há u m “sapo”, solta-o! Di z primei ro,

co mo t e aconsel ho se mpre, o que não quererias que se soubesse.

Depoi s que se solt ou o “sapo” na Confissão, que be m se est á! ”

( Forja > Derrota > Pont o 193)

“(...) o ho me m ofende a Deus: a cri at ura renega o seu Criador.

Mas Deus é Amor. O abis mo de malí ci a que o pecado encerra f oi

transpost o por u ma Cari dade i nfi nita. Deus não abandona os

ho mens. ” ( É Cri sto que passa > A morte de Cri sto, vi da do

cristão > Pont o 95),

Page 78: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 78 -

Cart a Apostólica de João Paul o II

sob f or ma de « Mot u Propri o»

Mi seri cordi a Dei sobre al guns

aspectos da cel ebração do

sacra ment o da penitência

Pel a mi sericórdi a de Deus, Pai que r econcilia, o Ver bo encarnou

no sei o puríssi mo da Be m- avent urada Vi rge m Mari a para sal var

«o povo dos seus pecados» (Mt 1, 21) e abrir-l he «o ca mi nho da

sal vação».(1) São João Baptista confir ma est a mi ssão, i ndi cando

Jesus co mo o « Cor deiro de Deus», « Aquel e que tira o pecado do

mundo» (Jo 1, 29). Toda a obra e a pregação do Pr ecursor é u ma

cha mada enérgi ca e pre mente à penitênci a e à conversão, cuj o

si nal é o baptis mo ad mi nistrado nas águas do J or dão. També m

Jesus se sub met eu àquel e rito penitenci al (cf. Mt 3, 13-17), não

porque t enha pecado, mas porque «Se dei xa cont ar entre o

nú mer o dos pecadores; é j á o “ Cor deiro de Deus que tira o

pecado do mundo” (Jo 1, 29), e ant eci pa j á o “baptis mo” da sua

mort e sangrent a».(2) Assi m, a sal vação é, ant es de mai s nada,

redenção do pecado, enquanto i mpedi ment o da a mi zade co m

Deus, e li bertação do est ado de escravi dão, no qual se encontra o

ho me m que cedeu à t ent ação do Mali gno e perdeu a li berdade dos

fil hos de Deus (cf. Ro m 8, 21).

A mi ssão confi ada por Crist o aos Apóst ol os é o anúnci o do Rei no

de Deus e a pregação do Evangel ho t endo e m vi st a a conversão

(cf. Mc 16, 15; Mt 28, 18-20). Na t arde do mes mo di a da

Ressurrei ção, quando est á i mi nent e o i ní ci o da mi ssão apostólica,

Jesus confere aos Apóst ol os, pel a f orça do Espírito Sant o, o poder

de r econciliar co m Deus e co m a I grej a os pecadores

arrependi dos: «Recebei o Espírito Sant o. Àquel es a que m

perdoardes os pecados, ser-l hes-ão perdoados; àquel es a que m os

reti verdes, ser-l hes-ão retidos» (Jo 20, 22-23).(3)

Page 79: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 79 -

Na i ncessant e praxe da I grej a ao l ongo da hi st ória, o « mi nist éri o

da r econciliação» ( 2Cor 5, 18), at uada medi ant e os sacra ment os

do Baptis mo e da Penitência, revel ou-se se mpre u m e mpenho

past oral vi va ment e prezado, r ealizado segundo o mandat o de

Jesus co mo part e essenci al do mi ni stéri o sacerdot al. A cel ebração

do sacra ment o da Penitênci a conheceu, ao l ongo dos sécul os, u ma

evol ução co m di versas for mas expressi vas, mas se mpre

conservando a mes ma estrutura f unda ment al que co mpreende

necessaria ment e, al é m da partici pação do mi ni stro — só u m

Bi spo ou u m presbítero, que j ul ga e absol ve, cura e sara e m no me

de Crist o —, os at os do peni tente: a contrição, a Confissão e a

satisfação.

Na Cart a Apost ólica Novo mi ll enni o i neunt e, escrevi: «Soli cit o

ai nda u ma r enovada corage m past oral para, na pedagogi a

quoti di ana das co muni dades cristãs, se pr opor de f or ma

persuasi va e efi caz a prática do Sacra ment o da Reconciliação. Em

1984, co mo r ecordareis, i ntervi m sobre est e t e ma através da

Exort ação pós-si nodal Reconciliatio et paenitentia, na qual fora m

recol hi dos os frut os da r efl exão da Asse mbl eia Geral do Sí nodo

dos Bi spos dedi cada a est a probl e máti ca. Lá, convi dava a que se

fizesse t odo o esforço para s uperar a crise do «senti do do

pecado». [...] Quando o r eferi do Sí nodo se debruçou sobre o

te ma, est ava à vi st a de t odos a crise dest e Sacra ment o, sobret udo

nal gu mas r egi ões do mundo. E os moti vos que a ori gi naram, não

desaparecera m nest e breve espaço de t e mpo. Mas o Ano Jubil ar,

que f oi caracterizado particular ment e pel o r ecurso à Penitênci a

sacra ment al, ofereceu-nos uma esti mul ant e mensage m que não

deve ser perdi da: se t ant os f iéis — j ovens muit os del es — s e

aproxi mara m frut uosa ment e dest e Sacra ment o, pr ovavel ment e é

necessári o que os Past ores se ar me m de mai or confiança,

criati vi dade e perseverança para o apresent are m e f azere m- no

val orizar».(4)

Co m est as pal avras, quis e quero encorajar e, ao mes mo t e mpo,

diri gir u m f ort e convite aos meus i r mãos Bi spos — e, at ravés

Page 80: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 80 -

del es, a t odos os presbíteros — para u m s olí cit o rel ança ment o do

sacra ment o da Reconciliação, i ncl usi ve co mo exi gência de

aut êntica cari dade e de verdadeira j ustiça past oral,(5) l e mbrando-

lhes que cada fi el, co m as devi das di sposições i nt eri ores, t e m o

direit o de receber pessoal mente o dom sacra ment al.

A fi m de que o mi nistro do sacra ment o possa r eal izar o

discerni ment o sobre as di sposições dos penitent es para r eceber ou

não a absol vição e para a devi da penitênci a que há de i mpor, é

necessári o que o fi el, al é m da noção das f altas co meti das, da dor

dos pecados e do pr opósit o de não t ornar a cair,(6) confesse os

seus pecados. Nest e senti do, o Concíli o de Trent o decl arou que é

necessári o, «por direit o di vi no, confessar t odos e cada um dos

pecados mort ais».(7) A I grej a vi u se mpre u m nexo essenci al entre

o j uí zo confi ado aos sacerdotes nest e sacra ment o e a necessi dade

que os penitent es decl are m os pr ópri os pecados,(8) sal vo nos

casos de i mpossi bilidade. Portant o, sendo a Confissão compl et a

dos pecados graves, por i nstit uição di vi na, part e constit utiva do

sacra ment o, el a não est á de modo al gu m confi ada à l i vre

disposição dos Past ores ( dispensa, i nt erpret ação, cost umes l ocais,

et c.). A co mpet ent e Autori dade ecl esi ástica especifi ca

uni ca ment e — nas r el ati vas nor mas di sci pli nares — os cr itéri os

para di stinguir a i mpossi bilidade r eal de confessar os pecados de

outras sit uações cuj a i mpossi bilidade é só aparent e ou de

qual quer modo superável.

Nas at uais circunstânci as past orais, para at ender aos pedi dos

apreensi vos de nu mer osos Ir mãos no Epi scopado, consi dero

conveni ent e recordar al gu mas l eis canóni cas e m vi gor sobre a

cel ebração dest e sacra ment o, especificando cert os aspect os par a,

e m espírito de co munhão co m a r esponsabili dade que é pr ópria de

todo o Epi scopado,(9) favorecer u ma mel hor ad mi ni stração

daquel e. Trat a-se de t ornar efeti va e de t ut el ar u ma cel ebração

cada vez mai s fi el, e port anto se mpre mai s pr oveit osa, do do m

confi ado à I grej a pel o Senhor Jesus depois da r essurrei ção (cf. Jo

20, 19- 23). Ist o revel a-se especi al ment e necessári o quando se

Page 81: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 81 -

observa e m cert as regi ões a t endênci a ao abandono da Confissão

pessoal, j unt a ment e a u m r ecurso abusi vo à «absol vição geral » ou

«col eti va», de modo que esta dei xa de ser vi st a co mo mei o

extraordi nári o e m sit uações t ot al ment e excepci onais. Partindo de

u m al arga ment o ar bitrári o do requisit o da grave necessi dade, (10)

perde-se de vi st a pratica mente a fi deli dade à confi guração di vi na

do sacra ment o, e concret a ment e a necessi dade da Conf issão

indi vi dual, co m graves danos para a vi da espiritual dos fiéi s e

para a santi dade da Igrej a.

Port ant o, depois de ouvir a est e respeit o a Congregação para a

Doutri na da Fé, a Congregação para o Cult o Di vi no e a Di sci pli na

dos Sacra ment os e o Pont ifíci o Consel ho para os Text os

Legi slativos, be m co mo os pareceres dos venerados I r mãos

Car deais que est ão à frent e dos Di cast éri os da Cúri a Romana,

reiterando a doutri na cat ólica rel ati va ao sacra ment o da

Penitênci a e da Reconciliação expost a si nt etica mente no

Cat ecis mo da I grej a Cat ólica, (11) ci ent e da mi nha

responsabilidade past oral e com pl ena consci ênci a da necessi dade

e eficácia se mpre at ual dest e sacra ment o, disponho o segui nte:

1. Os Or di nári os l e mbre m a t odos os mi nistros do sacra ment o da

Penitênci a que a l ei uni versal da I grej a reafir mou, apli cando a

doutri na cat ólica nest a mat éria, que:

a) « A Confissão i ndi vi dual e íntegra e a absol vição constitue m o

úni co modo or di nári o pel o qual o fi el, conscient e de pecado

grave, se r econcilia co m Deus e co m a I grej a; so ment e a

i mpossi bilidade física ou mor al o escusa dest a f orma de

Confissão, podendo nest e caso obt er-se a r econciliação t ambé m

por outros mei os».(12)

b) Por i sso, «t odo aquel e que, e m r azão do ofí ci o, t e m cura de

al mas, est á obri gado a pr ovidenci ar para que sej a m ouvi das as

confissões dos fi éis que l he est ão confi ados e que de modo

razoável peça m para se confessar, a fi m de que aos mesmos se

Page 82: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 82 -

ofereça a oport uni dade de se confessare m i ndi vi dual mente e m

di as e horas que l hes sej a m conveni ent es».(13)

Al é m di sso, t odos os sacerdotes co m f acul dade de ad mi ni strar o

sacra ment o da Penitênci a, mostre m-se se mpre e pl enament e

dispost os a ad mi nistrá-l o t odas as vezes que os fi éis o peça m

razoavel ment e.(14) A f alta de di sponi bilidade para acolher as

ovel has feri das, mai s, para i r ao seu encontro e r econduzi -las ao

aprisco, seria u m dol oroso sinal de carênci a de senti do past oral

e m que m, pel a Or denação sacerdot al, deve r eproduzir e m si

mes mo a i mage m do Bo m Pastor.

2. Os Or di nári os do l ugar, bem co mo os párocos e os r eit ores de

igrej as e sant uári os, deve m verificar peri odi ca ment e se existe m

efeti va ment e as mai ores facili dades possí veis para as confissões

dos fi éis. De modo particular, reco menda-se a presença visí vel

dos confessores nos l ugares de cult o durant e os horári os

previst os, a aco modação dest es horári os à sit uação r eal dos

penitentes, e u ma especi al di sponi bilidade para confessar ant es

das Mi ssas e mes mo para i r de encontro à necessi dade dos fi éis

durant e a cel ebração da Eucaristia, se houver outros sacerdot es

disponí veis.(15)

3. Vi st o que «o fi el t e m obri gação de confessar, na sua espéci e e

nú mer o, t odos os pecados graves de que se l e mbrar após dili gent e

exa me de consci ênci a, co metidos depois do baptis mo e ai nda não

diret a ment e perdoados pel o poder das chaves da I grej a ne m

acusados e m Confissão i ndi vidual »,(16) sej a reprovado qual quer

cost ume que li mit e a Confissão a u ma acusação genérica ou

soment e de u m ou mai s pecados consi derados si gnificati vos. Por

outro l ado, l evando-se e m cont a a cha mada de t odos os f iéis à

santi dade, reco menda-se-l hes que confesse m t a mbé m os pecados

veni ais.(17)

4. À l uz e no â mbit o das normas precedent es, deve ser entendi da

e ret a ment e aplicada a absol vição si mult ânea de vári os penitent es

Page 83: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 83 -

se m prévi a Confissão i ndi vi dual, prevista no cân. 961 do Códi go

de Di reit o Canóni co. Aquel a, co m efeit o, «revest e-se de caráct er

excepci onal »(18) e «não pode dar-se de modo geral, a não ser

que:

1º) sej a i mi nent e o peri go de mort e, e não haj a t e mpo para u m ou

mai s sacerdot es podere m ouvir a Confissão de cada um dos

penitentes;

2º) haj a grave necessi dade, i st o é, quando, dado o nú mero de

penitentes, não houver sacerdot es sufi cient es para, dent ro de

te mpo r azoável, ouvire m devida ment e as confissões de cada u m,

de t al modo que os penitent es, se m cul pa pr ópri a, f osse m

obri gados a per manecer durant e muit o t e mpo pri vados da gr aça

sacra ment al e da sagrada comunhão; não se consi dera existir

necessi dade sufi cient e quando não possa m est ar present es

confessores bast ant es so ment e por moti vo de grande afl uência de

penitentes, co mo pode suceder nal gu ma grande f esti vi dade ou

peregri nação».(19)

A respeit o do caso de grave necessi dade, especifica-se o segui nt e:

a) Trat a-se de sit uações obj etiva ment e excepci onais, co mo as que

se pode m verificar nos t erritóri os de mi ssão ou e m co muni dades

de fi éis i sol ados, onde o sacerdot e só pode passar u ma ou poucas

vezes ao ano, ou quando as condi ções de guerra, met eorológi cas

ou outras circunstânci as se melhant es o consi nta m.

b) As duas condi ções est abeleci das no cânone para configurar

u ma grave necessi dade são i nseparáveis, de modo que nunca é

suficient e a mera i mpossi bilidade de confessar «devi da ment e»

cada u m dos i ndi ví duos «dentro de t e mpo r azoável » devi do à

escassez de sacerdot es; mas a tal i mpossi bilidade deve associar-se

o f act o de que, caso contrári o, os penitent es ver-se-ia m obrigados

a per manecer «durant e muito t e mpo», se m cul pa própri a,

pri vados da graça sacra ment al. Deve-se, por i sso, t er present e o

conj unt o das circunstânci as dos penit entes e da di ocese, quando

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Bl og Vi da e m Soci edade

- 84 -

se at ende à sua or gani zação past oral e à possi bilidade de acesso

dos fiéis ao sacra ment o da Penitênci a.

c) A pri meira condi ção — a i mpossi bilidade de ouvir

«devi da ment e» as confissões «dentro de u m t e mpo r azoável » —

refere-se só ao t e mpo nor mal ment e requeri do para a essenci al

ad mi nistração váli da e di gna do sacra ment o, não sendo r elevant e

a est e respeit o u m col óqui o past oral mai s a mpl o, que pode ser

adi ado para circunstânci as mai s favoráveis. Est e t e mpo

razoavel ment e oport uno para nel e se ouvir as confissões,

dependerá das possi bilidades reais do confessor ou confessores e

dos mes mos penitent es.

d) Quant o à segunda condição, caberá avaliar co m u m j uí zo

prudenci al qual sej a a ext ensão do t e mpo de pri vação da graça

sacra ment al a fi m de que haj a verdadeira i mpossi bili dade

confor me o cân. 960, se mpre que não se est ej a perant e i mi nent e

peri go de mort e. Tal j uí zo não é pr udenci al, se se desvirt ua o

senti do da i mpossi bilidade físi ca ou moral co mo no caso, por

exe mpl o, de consi derar que u m perí odo i nferi or a u m mês

i mpli caria per manecer «durante muit o te mpo» e m tal pri vação.

e) Não é ad mi ssí vel cri ar ou per mitir que se cri e m sit uações de

aparent e grave necessi dade, deri vadas da o mi ssão da

ad mi nistração or di nária do sacra ment o pel o não cu mpri ment o das

nor mas aci ma i ndi cadas ( 20) e, muit o menos, da opção dos

penitentes pel a absol vição geral, co mo se se t rat asse de u ma

possi bilidade nor mal e equival ent e às duas f or mas or dinári as

descritas no Rit ual.

f) Não constitui sufi cient e necessi dade, a mera grande afluênci a

de penitent es, não só e m ocasiões de u ma f est a sol ene ou de u ma

peregri nação, mas ne m mesmo por t uris mo ou outras razões

se mel hant es devi das à crescente mobilidade das pessoas.

5. Não cabe ao confessor j ulgar se se verifica m as condições

requeri das pel o cân. 961-§1, 2º, mas «ao Bi spo di ocesano, o qual,

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A Confi ssão

- 85 -

at endendo aos critéri os fi xados por acordo co m os r estant es

me mbr os da Conferênci a Epi scopal, pode det er mi nar os casos e m

que se verifique t al necessi dade».(21) Est es critéri os pastorais

deverão ser expressão do esforço de t ot al fi deli dade, nas

circunstânci as dos respecti vos t erritóri os, aos critéri os de fundo

defi ni dos pel a di sci pli na uni versal da I grej a, que se apoi a m al i ás

nas exi gênci as deri vadas do mes mo sacra ment o da Penit ênci a na

sua di vi na i nstit ui ção.

6. Nu ma mat éria t ão essencial para a vi da da I grej a, sendo de

funda ment al i mportânci a a pl ena har moni a entre os vári os

Epi scopados do mundo, as Conferênci as Epi scopais, segundo o

cân. 455- § 2 do CDC, f arão chegar quant o ant es à Congregação

para o Cult o Di vi no e a Di scipli na dos Sacra ment os o t exto das

nor mas que pensa m est abel ecer ou at ualizar, à l uz dest e Mot u

própri o, e m apli cação do cân 961 do CDC. Tal medi da

favorecerá, se m dúvi da, u ma se mpre mai or co munhão entre os

Bi spos de t oda a I grej a, esti mul ando os fi éis de t odas as partes a

recorrer abundant e ment e às font es da mi sericórdi a di vi na, que

se mpre j orra m do sacra ment o da Reconciliação.

Nest a perspecti va de co munhão, será t a mbé m oport uno que os

Bi spos di ocesanos i nfor mem as r especti vas Conferênci as

Epi scopais se se verifica m ou não, no pr ópri o â mbi t o de

jurisdição, casos de grave necessi dade. Caberá, e m seguida, às

Conferênci as Epi scopais i nformar a sobredita Congregação sobre

a sit uação r eal ment e existente no seu t erritóri o, e as event uais

mudanças que se registasse m post eri or ment e.

7. Quant o às disposições pessoais do penitent e, reitera-se que:

a) «Para o fi el poder usufruir vali da ment e da absol vição

concedi da si mult anea ment e a vári as pessoas, requer-se não só que

est ej a devi da ment e di spost o, mas que si mult anea ment e pr oponha

confessar-se i ndi vi dual ment e, no devi do t e mpo, dos pecados

graves que no mo ment o não pôde confessar».(22)

Page 86: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 86 -

b) Na medi da do possí vel, i ncl usi ve no caso de i mi nent e peri go

de mort e, «i nstrua m-se [ os fiéis] a que pr ocure cada u m f azer o

at o de contrição».(23)

c) É cl aro que não pode m r eceber vali da ment e a absol vi ção os

penitentes que vi va m e m est ado habit ual de pecado grave e não

queira m mudar a própri a situação.

8. Mant endo-se a obri gação «de confessar fi el ment e os pecados

graves, ao menos u ma vez ao ano», (24) «aquel e a que m fore m

perdoados pecados graves e m absol vição geral, aproxime-se

quant o ant es, oferecendo-se a ocasi ão, da Confissão i ndivi dual,

ant es de r eceber nova absol vição geral, a não ser que surj a causa

justa».(25)

9. Acerca do l ugar e da sede para a cel ebração do sacrament o

tenha-se e m cont a que:

a) « O l ugar pr ópri o para ouvir as confissões sacra ment ais é a

igrej a ou o orat óri o»,(26) deixando poré m cl aro que r azões de

orde m past oral pode m j ustificar as cel ebrações do sacra ment o e m

outros l ugares;(27)

b) a sede para as confissões é di sci pli nada co m nor mas

est abel eci das pel as respecti vas Conferênci as Epi scopais, as quai s

deverão garantir que aquel a est eja col ocada «e m l ugar pat ent e» e

sej a t a mbé m « muni da de grade fi xa», per miti ndo assi m aos fi éis,

e aos mes mos confessores, que o deseje m, seu livre uso.(28)

Tudo o que est abel eci, co m a present e Cart a apost óli ca e m f or ma

de Mot u pr ópri o, ordeno que t enha val or pl eno e est ável e sej a

observado a partir dest e dia, não obst ant e qual quer outra

disposição e m contrári o. Aquel a, por sua nat ureza, t e m val or

incl usi ve para as venerandas I grej as Cat ólicas Ori ent ais, de

acordo com os respecti vos cânones que l hes são própri os.

Dado e m Ro ma, j unt o de São Pedro, no di a 7 de Abril, Domi ngo

da Oit ava de Páscoa ou da Di vi na Mi seri córdi a, no ano do Senhor

de 2002, vi gési mo quart o de Pontificado. Not as

(1) Mi ssal Ro mano, Prefáci o do Advent o I.

(2) Cat ecis mo da Igrej a Cat ólica, 536.

(3) Cf. Conc. Ecu m. de Trent o, ses. XI V, De sacrament o

paenitentiae, cân. 3: DS 1703.

Page 87: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 87 -

(4) N. 37: AAS 93 (2001) 292.

(5) Cf. CDC, cân. 213 e 843, §1.

(6) Cf. Conc. Ecu m. de Trent o, ses. XI V, De sacrament o

paenitentiae, cap. 4: DS 1676.

(7) Ibi d., cân. 7: DS 1707.

(8) Cf. i bi d., cap. 5: DS 1679; Conc. Ecu m. de Fl orença, Decr. pr o

Ar meniis (22 de Nove mbr o de 1439): DS 1323.

(9) Cf. cân. 392; Conc. Ecu m. Vat. II, Const. dog m. sobre a Igrej a

Lu men genti um, 23. 27; Decr. sobre o mi ni stéri o past oral dos

bispos Christ us Do mi nus, 16.

(10) Cf. cân. 961, § 1, 2º.

(11) Cf. nn. 980-987; 1114-1134; 1420-1498.

(12) Cân. 960.

(13) Cân. 986, § 1.

(14) Cf. Conc. Ecu m. Vat. II, Decr. sobre o mi nistéri o e vi da dos

presbíteros Presbyt erorum ordi nis, 13; Or do Paenitentiae, editi o

typi ca, 1974, Praenot anda, n. 10, b.

(15) Cf. Congr. para o Cult o di vi no e a Di sci pli na dos

sacra ment os, Responsa ad dubi a pr oposita: «Notitiae», 37 ( 2001),

259-260.

(16) Cân. 988, § 1.

(17) Cf. cân. 988, § 2; João Paul o II, Exort. ap. pós-sinodal

Reconciliatio et paenitentia (2 de Deze mbr o de 1984), 32: AAS

77 (1985) 267; Cat ecis mo da Igrej a Cat ólica, 1458.

(18) João Paul o II, Exort. ap. pós-si nodal Reconciliati o et

paenitentia (2 de Deze mbr o de 1984), 32: AAS 77 (1985), 267.

(19) Cân. 961, § 1.

(20) Cf. supra nn. 1 e 2.

(21) Cân. 961, § 2.

(22) Cân. 962, § 1.

(23) Cân. 962, § 2.

(24) Cân. 989.

(25) Cân. 963.

(26) Cân. 964, § 1.

(27) Cf. cân. 964, § 3.

(28) Cf. cân. 964, § 2; Pont. Cons. para a I nt erpret ação dos

Text os l egislativos, Responsa ad pr oposit um dubi um: de l oco

exci piendi sacra ment al es confessi ones ( 7 de Jul ho de 1998): AAS

90 (1998) 711.

Page 88: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 88 -

Bi bli ografi a Consultada

Cat ecis mo da Igreja Cat ólica, Edit ora Vozes, 1993.

Cat ecis mo Pi o XII.

Co mpêndi o do Cat ecis mo da I greja Cat ólica, CNBB,

Edi ções Loyol a – SP – 2005.

Sit e ACI Di gital htt p:// www. aci di gital. com/

Sit e Arvo. Net htt p://arvo. net/

Or ações do Cristão – Edit ora Quadrant e

Col eção Fal ar co m Deus Fernández- Carvaj al, Edit ora

Quadrant e

Sel eta de Orações, Do mus Li vraria, Or gani zação de Ali

Rachad Ghi nai m

Cart a apost ólica de João Paul o II Mi sericordi a Dei

sobre a celebração do Sacrament o da Penitênci a

Para Est ar com Deus, Francisco Faus Cult or Li vros

Vocati on of t he Busi ness Leader – A Refl ecti on -

htt p:// www. pcgp.it/dati/2012-05/ 04-

999999/ Vocati on %20ENG2. pdf

Sit e Escrit os de São Jose maría Escri vá

htt p:// www. escri va wor ks. org. br/ .

Pratica dell' esa me particol are avval orat o dalla

meditazi one, Adatta mento del li bro: FR. RE MO

DELLE SCUOLE CRI STIANE, Ro ma: ed. Lasalliana,

1958/ 5. LA STRATEGI A SPI RI TUALE – Vi a Site

Tot us Tuus - htt p:// www. t otust uus.it/

Fot os do bl og Vi da e m Sociedade.

Page 89: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 89 -

Sobre o Bl og Vi da em Soci edade

O curso e depoi s bl og Vi da e m

Soci edade: Boas Manei ras, Vi rt udes

Hu manas e Cri sti anis mo para a Vi da

Coti di ana nasceu da necessi dade de

oferecer aos j ovens de 14 a 25 anos,

at endi dos pel a ADEC - Associ ação de

Desenvol vi ment o Educati vo Cult ural,

u ma f or mação co mpl e ment ar e m boas

maneiras. A ADEC é u ma enti dade

se m fi ns l ucrati vos, volt ada para a

pro moção do be m co mum e da

di gni dade da vi da hu mana. Sai ba mai s

sobre a ADEC no link htt p://www. adecproj et ossoci ais. org.br.

O t rabal ho do Vi da e m Sociedade est á di vi di do e m t rês part es

relaci onadas entre si: as boas maneiras co mo pri meira expressão

da cari dade, as virt udes hu manas que model a m a nossa atuação

coti di ana e a fé cristã que funda ment a e dá senti do ao que somos.

O l i vro “ A Confissão: Tudo que Você Precisa Saber Para

Fazer u ma Boa Confissão” é u ma nat ural decorrência das

ati vi dades educati vas do bl og Vi da e m Soci edade. Ambos fora m

escrit os por Fl or Mart ha Schwab Ferreira, cat equista de adult os

e m várias ini ci ati vas educati vas e cult urais da Igrej a Cat ólica.

( Fot o: Al unas do Vi da e m Soci edade no Vértice u ma das

uni dades da ADEC. ).

Page 90: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 90 -

Su mári o

Apresent ação 7

Introdução 9

Co mpreendendo a Confissão 10

O Que é a Confissão? . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Por que Confessar-se? . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Que m Deve Confessar? . . . . . . . . . . . . . . 10

O Que é Necessári o para Confessar-se? . . . . . 11

Quando Confessar? . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

O Que Confessar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Co mo se Preparar para a Confissão? . . . . . . . 13

Advertênci a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Co mo é a Confissão Propria ment e Dita? . . . . 14

Or ação de Agradeci ment o Para Depois da Confissão 15

Sobre o Exa me de Consci ênci a 16

1 - Para Ant es do Exa me de Consci ênci a . . . . 17

2 - O Que El eger Para o Seu Exa me Parti cul ar? . 18

3 – Os Obst ácul os . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

4 - O Que Fazer Afi nal . . . . . . . . . . . . . . . 20

5 - Agenda de Mel hora Pessoal . . . . . . . . . . 23

Exa mes de Consci ênci a 25

Or ação Preparat ória do Exame de Consci ênci a 25

Page 91: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

A Confi ssão

- 91 -

Do Di a Que Passou . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Do Di a que Vai Co meçar . . . . . . . . . . . . . 26

Exa me para Vencer a Soberba e a Ambi ção . 27

Exa me para Vencer Presunção . . . . . . . . . 28

Exa me para Vencer a Vai dade. . . . . . . . . . 29

Exa me para Vencer o Egoísmo . . . . . . . . . 30

Exa me para Vencer o Desalent o . . . . . . . . 32

Exa me para Vencer a Mel ancolia e Tristeza . 33

Exa me para Vencer a Ti mi dez e a Indecisão . 34

Exa me para Vencer a I mpulsivi dade, I mpaci ênci a e Mau

Hu mor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Exa me para Vencer a Suscepti bilidade . . . . 37

Exa me para Vencer a Ri validade, a Invej a e o Ci úme 38

Exa me para Vencer a Sensuali dade . . . . . . . 40

Exa me para Vencer a Gul a . . . . . . . . . . . . 41

Exa me para Vencer a Má Condut a Ext eri or . . 42

Exa me para Vencer a Dissipação . . . . . . . . 42

Exa me para Vencer a Preguiça e a Indol ênci a 43

Exa me Para Adquirir Bons Hábit os . . . . . . 45

Exa me 10 Manda ment os 49

1 - Amarás a Deus Sobre Todas as Coisas. . . 49

2 - Não To marás Seu Sant o No me e m Vão. . 50

Page 92: Presente para os Peregrinos da JMJ-Rio-2013

Bl og Vi da e m Soci edade

- 92 -

3 - Guardarás Do mi ngos e Fest as. . . . . . . . . 51

4 – HONRARÁS PAI E MÃE. . . . . . . . . . 53

5 – Não mat arás. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

6 - Não Pecarás Contra a Casti dade. . . . . . . 62

7 - Não furtarás. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

8 - Não levant arás falso teste munho. . . . . . . 67

9 - Não desej arás a mul her do próxi mo. . . . . . 69

10 - Não cobiçarás as coisas al heias. . . . . . . 70

Anot ações 71

Anexos 73

Do Cat ecis mo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

Os Dez Manda ment os . . . . . . . . . . . . . . . 73

Ma nda ment os da Igreja . . . . . . . . . . . . . . 73

As Obras de Mi sericórdi a . . . . . . . . . . . . . 74

De São Jose marí a Escri vá, o Sant o da Vi da Coti di ana

sobre a Confissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

Cart a Apost ólica de João Paul o II sob f or ma de « Mot u

Pr opri o» Mi sericordi a Dei sobre al guns aspect os da

cel ebração do sacra ment o da penitênci a . . . . . 78

Bi bli ografia Consultada 88

Sobre o Bl og Vi da e m Sociedade 89

Su mári o 90