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A NO XXXVI - M AIO 2014 Fátima INFORMATIVO Padre Marcelo Alexandre Castro - Vigário Paroquial Monsenhor Estanislau Polakowski - Pároco e Reitor O ATEÍSMO O ateísmo figura entre os mais graves problemas de nosso tempo. Muitos de nossos contemporâneos não percebem a união íntima e vital que devem ter com Deus, ou simplesmente o rejeitam. Uma forma de ateísmo é o MATERIA- LISMO PRÁTICO de quem limita as suas necessidades e ambições ao espaço e ao tempo. O HUMANISMO ATEU considera fal- samente que o homem é o seu próprio fim e o único artífice e demiurgo (designação que os filósofos discípulos de Platão davam ao criador do homem). Outra forma de ateísmo contemporâneo espera a libertação do homem de uma libertação econômica e social, sendo que a religião, por sua natureza, impediria esta libertação, estimulando a esperança do homem numa quimérica vida futura. Isto o desviaria da construção da cidade terrestre. O ateísmo é um pecado contra a virtude da religião. A imputabilidade desta falta pode ser seriamente diminuída pelo fato de grande parcela de responsabilidade caber aos crentes que, negligenciando a educação da fé, ou por uma exposição enganosa da doutrina, ou por deficiência na sua vida religiosa, moral e social, se poderia dizer deles que mais escondem do que manifestam o rosto autêntico de Deus e da religião. Muitas vezes o ateísmo se fundamenta em uma concepção falsa da autonomia humana, que chega a recusar toda de- pendência em relação a Deus. Sabemos que a dignidade do homem se funda- menta e se aperfeiçoa no próprio Deus. A mensagem da Igreja se coaduna (forma um todo) com as aspirações mais íntimas do coração humano. O AGNOSTICISMO Em certos casos o agnóstico se recusa a negar a Deus. Ele aceita a existência de um ser transcendente, mas sobre o qual ninguém seria capaz de dizer nada. Em outros casos, o agnóstico não se pro- nuncia sobre a existência de Deus, de- clarando que é impossível prová-la ou até afirmá-la ou negá-la. O agnosticismo pode às vezes conter uma certa busca de Deus, mas pode igualmente representar um INDIFE- RENTISMO, uma fuga da pergunta sobre a existência de Deus, ou uma pre- guiça da consciência moral. Com muita frequência o agnosticismo equivale a um ateísmo prático. NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM ESCULPIDA DE NADA O mandamento divino inclui a proibi- ção de toda representação de Deus por mão do homem. O Livro do Deuteronô- mio explica: “Uma vez que nenhuma forma vistes no dia em que o Senhor vos falou no Horeb, no meio do fogo, não vos perverteis fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo” (Dt. 4, 15). Deus é tudo, mas está acima de todas as suas obras. Ele é a própria fonte de toda beleza criada. No entanto, desde o Antigo Testamento, ordenou ou permitiu fazer imagens sim- bolicamente à salvação através de Jesus, o Verbo encarnado, como são a serpente de bronze, a arca da aliança e os queru- bins. Os Mandamentos da Lei de Deus (IV) Fundamentando-se no mistério do Verbo encarnado, o 7º Concílio Ecumênico, em Nicéia, no ano de 787, justificou contra os iconoclastas (quebradores de ima- gens) o culto dos ícones (imagens pinta- das artisticamente) de Cristo, da Virgem Maria, dos anjos e de todos os santos. Depois que o Filho de Deus se fez ho- mem, podemos fazer uma imagem apro- ximada de sua pessoa. “A Palavra de Deus se fez homem e habitou entre nós. Nós contemplamos a sua glória”, escre- ve o evangelista João (Jo. 1, 14). Portanto, o culto cristão de imagens não é contrário ao primeiro mandamento que proíbe os ídolos. A honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original, e quem venera uma imagem, venera a pes- soa que nela está pintada ou esculpida. A honra prestada às santas imagens é “uma veneração respeitosa, e não uma adora- ção, que só compete a Deus”. (Catecismo da Igreja Católica 2123 a 2132 - Resumo) Mons. Estanislau Símbolo do Ateísmo Ícone representando a Anunciação do Se- nhor à Virgem Maria

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Page 1: INFORMATIVO Fátima - santuariofatima.org.br MAIO 2014.pdf · no mundo. (Dizia-o chorando.) Que devo descobrir na sua Santa Mis-sa? Todo o Calvário. Padre, diga-me tudo o que o senhor

ANO XXXVI - MAIO 2014

Fátima

INFORMATIVO

Padre Marcelo Alexandre Castro - Vigário Paroquial Monsenhor Estanislau Polakowski - Pároco e Reitor

O ATEÍSMO

O ateísmo figura entre os mais graves

problemas de nosso tempo. Muitos de

nossos contemporâneos não percebem a

união íntima e vital que devem ter com

Deus, ou simplesmente o rejeitam.

Uma forma de ateísmo é o MATERIA-

LISMO PRÁTICO de quem limita as

suas necessidades e ambições ao espaço

e ao tempo.

O HUMANISMO ATEU considera fal-

samente que o homem é o seu próprio

fim e o único artífice e demiurgo

(designação que os filósofos discípulos

de Platão davam ao criador do homem).

Outra forma de ateísmo contemporâneo

espera a libertação do homem de uma

libertação econômica e social, sendo que

a religião, por sua natureza, impediria

esta libertação, estimulando a esperança

do homem numa quimérica vida futura.

Isto o desviaria da construção da cidade

terrestre.

O ateísmo é um pecado contra a virtude

da religião. A imputabilidade desta falta

pode ser seriamente diminuída pelo fato

de grande parcela de responsabilidade

caber aos crentes que, negligenciando a

educação da fé, ou por uma exposição

enganosa da doutrina, ou por deficiência

na sua vida religiosa, moral e social, se

poderia dizer deles que mais escondem

do que manifestam o rosto autêntico de

Deus e da religião.

Muitas vezes o ateísmo se fundamenta

em uma concepção falsa da autonomia

humana, que chega a recusar toda de-

pendência em relação a Deus. Sabemos

que a dignidade do homem se funda-

menta e se aperfeiçoa no próprio Deus.

A mensagem da Igreja se coaduna

(forma um todo) com as aspirações

mais íntimas do coração humano.

O AGNOSTICISMO

Em certos casos o agnóstico se recusa a

negar a Deus. Ele aceita a existência de

um ser transcendente, mas sobre o qual

ninguém seria capaz de dizer nada. Em

outros casos, o agnóstico não se pro-

nuncia sobre a existência de Deus, de-

clarando que é impossível prová-la ou

até afirmá-la ou negá-la.

O agnosticismo pode às vezes conter

uma certa busca de Deus, mas pode

igualmente representar um INDIFE-

RENTISMO, uma fuga da pergunta

sobre a existência de Deus, ou uma pre-

guiça da consciência moral. Com muita

frequência o agnosticismo equivale a

um ateísmo prático.

NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM

ESCULPIDA DE NADA

O mandamento divino inclui a proibi-

ção de toda representação de Deus por

mão do homem. O Livro do Deuteronô-

mio explica: “Uma vez que nenhuma

forma vistes no dia em que o Senhor

vos falou no Horeb, no meio do fogo,

não vos perverteis fazendo para vós

uma imagem esculpida em forma de

ídolo” (Dt. 4, 15). Deus é tudo, mas está

acima de todas as suas obras. Ele é a

própria fonte de toda beleza criada.

No entanto, desde o Antigo Testamento,

ordenou ou permitiu fazer imagens sim-

bolicamente à salvação através de Jesus,

o Verbo encarnado, como são a serpente

de bronze, a arca da aliança e os queru-

bins.

Os Mandamentos da Lei de Deus (IV) Fundamentando-se no mistério do Verbo

encarnado, o 7º Concílio Ecumênico, em

Nicéia, no ano de 787, justificou contra

os iconoclastas (quebradores de ima-

gens) o culto dos ícones (imagens pinta-

das artisticamente) de Cristo, da Virgem

Maria, dos anjos e de todos os santos.

Depois que o Filho de Deus se fez ho-

mem, podemos fazer uma imagem apro-

ximada de sua pessoa. “A Palavra de

Deus se fez homem e habitou entre nós.

Nós contemplamos a sua glória”, escre-

ve o evangelista João (Jo. 1, 14).

Portanto, o culto cristão de imagens não

é contrário ao primeiro mandamento que

proíbe os ídolos. A honra prestada a uma

imagem se dirige ao modelo original, e

quem venera uma imagem, venera a pes-

soa que nela está pintada ou esculpida. A

honra prestada às santas imagens é “uma

veneração respeitosa, e não uma adora-

ção, que só compete a Deus”.

(Catecismo da Igreja Católica

2123 a 2132 - Resumo)

Mons. Estanislau

Símbolo do Ateísmo

Ícone representando a Anunciação do Se-

nhor à Virgem Maria

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PÁGINA 2 - INFORMATIVO FÁTIMA - MAIO 2014

Nossa comunidade está em festa, pois 40 de seus membros escolheram receber, no último dia 26 de abril, o sacramento da Crisma e tornaram-se adultos na fé. A Celebração foi presidida por D. José Mario Angonese, Bispo Auxiliar de Curiti-ba responsável pelo nosso setor. Receberam o selo do cristão maduro na fé. Da-queles que se comprometem e buscam crescer e fazer a Igreja crescer; dos construtores do Reino de Deus:

Aline Maria Narciso Ana Carolina Rossi De Souza André Corso Lazzarin Augusta Celeste G. B. Guimarães Bernardo Fabricio Martins Gonçalves Bianca Sauer Camila de Souza Favoretto Alves Dáfne Lis Sedrez Micheluci Dhaiana H. Muller Diana Pacola Furmann Diego Lima Mazzolli Eduardo Finco de Oliveira Enzo Saito Sabatini Gabriel Zoldan Gustavo Rocha Filho Iohanna Marques Isabella Pietra Buccio Julia Szulak Ize Kamylly Cristina Kostiuk Larissa Daniela Lucas Eduardo Carvalho Thomaz Lucas Vianna Vaz Lukas Gabriel de Araujo A. Remedi Maria Eduarda Cavalheiro Domingos Mariane Cristine Prestes Mariane de Amorim Marina Lourenço Borges Mateus Lunelli Matheus Franco Gomes Matheus Gustavo Schadlick Matheus Vianna Vaz Milena Kaefer Soares Naiali Ribas de Matos Nathan Ribas de Matos Priscila Ramos Raissa Decker Bondaruk Thalissa Kramer Martins Thiago Ragagnan Lisboa Thiago Renato Pereira dos Anjos Thomas Adrian M. Leonel

SACRAMENTO DA CRISMA

CATEQUESE DE ADULTOS

Inscrições na Secretaria Paroquial De segunda a sábado, no horário comercial

Serão admitidos jovens a partir de 16 anos completos

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PÁGINA 3 - INFORMATIVO FÁTIMA - MAIO 2014

“Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará!”

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PÁGINA 4 - INFORMATIVO FÁTIMA - MAIO 2014

Padre, o Sr. ama o Sacrifício da Mis-

sa?

Sim, porque Ela regenera o mundo.

Que glória dá a Deus a Missa?

Uma glória infinita.

Que devemos fazer durante a Missa?

Compadecer-nos e amar.

Padre, como devemos assistir à Santa

Missa?

Como assistiram a Santíssima Virgem e

as piedosas mulheres. Como assistiu S.

João Evangelista ao Sacrifício Eucarís-

tico e ao Sacrifício cruento da Cruz.

Padre, que benefícios recebemos ao

assistir à Santa Missa?

Não se podem contar. Vê-lo-ás no céu.

Quando assistires à Santa Missa, renova

a tua fé e medita na Vítima que se imo-

la por ti à Divina Justiça. Não te afastes

do altar sem derramar lágrimas de dor e

de amor a Jesus, Crucificado por tua

salvação. A Virgem Dolorosa te acom-

panhará e será tua doce inspiração.

Padre, que é sua Missa?

Uma união sagrada com a Paixão de

Jesus. Minha responsabilidade é única

no mundo. (Dizia-o chorando.)

Que devo descobrir na sua Santa Mis-

sa?

Todo o Calvário.

Padre, diga-me tudo o que o senhor

sofre durante a Santa Missa.

Sofro tudo o que Jesus sofreu na sua

Paixão, embora sem proporção, só en-

quanto pode fazê-lo uma criatura huma-

na. E isto, apesar de cada uma de mi-

nhas faltas e só por sua bondade.

Padre, durante o Sacrifício divino o

senhor carrega os nossos pecados?

Não posso deixar de fazê-lo, já que é

uma parte do Santo Sacrifício.

O senhor considera a si mesmo um

pecador?

Não o sei, mas temo que assim seja.

Eu já vi o senhor tremer ao subir aos

degraus do altar. Por quê? Pelo que

A MISSA DO PADRE PIO – O SACERDOTE ESTIGMATIZADO

tem de sofrer?

Não pelo que tenho de sofrer, mas pelo

que tenho de oferecer.

Em que momento da Missa o senhor

sofre mais?

Na Consagração e na Comunhão.

Padre, esta manhã na Missa, ao ler a

história de Esaú, que vendeu os direi-

tos de sua primogenitura, seus olhos

se encheram de lágrimas.

Parece-te pouco desprezar o dom de

Deus!?

Por que, ao ler o Evangelho, o senhor

chorou quando leu estas palavras:

“Quem come a minha carne e bebe o

meu sangue...”

Chora comigo de ternura!

Padre, por que o senhor chora quase

sempre que lê o Evangelho na Missa?

A nós nos parece que não tem importân-

cia que um Deus fale às suas criaturas e

elas O contradigam e continuamente O

ofendam com sua ingratidão e increduli-

dade.

Sua Missa, Padre, é um sacrifício cru-

ento?

Herege!

Perdão, Padre, quis dizer que na Mis-

sa o Sacrifício de Jesus não é cruento,

mas a sua participação em toda a Pai-

xão o é. Engano-me?

Não, nisso não te enganas. Creio que

tens toda a razão.

Quem lhe limpa o sangue durante a

Missa?

Ninguém.

Padre, por que o senhor chora no

Ofertório?

Queres saber o segredo? Pois bem: por-

que é o momento em que a alma se sepa-

ra das coisas profanas.

Durante sua Missa, Padre, o povo faz

um pouco de barulho...

Se estivesses no Calvário, não ouvirias

gritos, blasfêmias, ruídos, e ameaças?

Havia um alvoroço enorme.

Não o distraem os ruídos?

Em nada.

Padre, por que sofre tanto na Consa-

gração?

Não sejas maldoso... (Não quero que me

perguntes isso...)

Padre, diga-me: por que sofre tanto

na Consagração?

Porque nesse momento se produz real-

mente uma nova e admirável destruição

e criação.

Padre, por que chora no altar, e que

significam as palavras que pronuncia

na Elevação? Pergunto por curiosida-

de, mas também porque quero repeti-

las com o senhor.

Os segredos do Rei Supremo não podem

revelar-se nem profanar-se. Pergunta-

mes por que choro, mas eu não queria

derramar essas pobres lagrimazinhas,

mas torrentes de lágrimas. Não meditas

neste grandioso mistério?

Padre, o senhor sofre, durante a Mis-

sa, a amargura do fel?

Sim, muito frequentemente...

Padre, como pode estar-se de pé no

Altar?

Como estava Jesus na Cruz.

No altar, o senhor está pregado na

Cruz, como Jesus no Calvário?

E ainda me perguntas?

Como se acha o senhor?

Como Jesus no Calvário.

Padre, os carrascos deitaram a Cruz

no chão para pregar os cravos em Je-

sus?

Evidentemente.

Ao senhor também lhos pregam?

E de que maneira!

Também deitam a Cruz para o se-

nhor?

Sim, mas não devemos ter medo.

Padre, durante a Missa o senhor pro-

nuncia as Sete Palavras que Jesus dis-

se na Cruz?

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PÁGINA 5 - INFORMATIVO FÁTIMA - MAIO 2014

Sim, indignamente, mas também as pro-

nuncio.

E a quem diz: “Mulher, eis aí teu fi-

lho”?

Digo para Ela: “Eis aqui os filhos de

Teu Filho”.

O senhor sofre a sede e o abandono de

Jesus?

Sim.

Em que momento?

Depois da Consagração.

Até que momento?

Costuma ser até a Comunhão.

O senhor diz que tem vergonha de

dizer: “Procurei quem me consolasse

e não achei”. Por quê?

Porque nossos sofrimentos de verdadei-

ros culpados não são nada em compara-

ção com os de Jesus.

Diante de quem sente vergonha?

Diante de Deus e da minha consciência.

Os Anjos do Senhor o reconfortam no

Altar em que o senhor se imola?

Pois... não o sinto.

Se não lhe vem o consolo até à alma

durante o Santo Sacrifício, e o senhor

sofre, como Jesus, o abandono total,

nossa presença não serve para nada.

A utilidade é para vós. Por acaso foi

inútil a presença da Virgem Dolorosa,

de São João e das piedosas mulheres

aos pés de Jesus agonizante?

Que é a Sagrada Comunhão?

É toda uma misericórdia interior e exte-

rior, todo um abraço. Pede a Jesus que

se deixe sentir sensivelmente.

Quando Jesus vem, visita somente a

alma?

O ser inteiro.

Que faz Jesus na Comunhão?

Deleita-se na sua criatura.

Quando se une a Jesus na Santa Co-

munhão, que quer peçamos a Deus

pelo senhor?

Que eu seja outro Jesus, todo Jesus e

sempre Jesus.

O senhor sofre também na Comu-

nhão?

É o ponto culminante.

Depois da Comunhão, continuam seus

sofrimentos?

Sim, mas são sofrimentos de amor.

A quem se dirigiu o último olhar de

Jesus agonizante?

À sua Mãe.

E o senhor para quem olha?

Para meus irmãos de exílio.

O senhor morre na Santa Missa?

Misticamente, na Sagrada Comunhão.

É por excesso de amor ou de dor?

Por ambas as coisas, porém mais por

amor.

Se o senhor morre na Comunhão, con-

tinua a ficar no Altar? Por quê?

Jesus morto permanecia pendente da

Cruz no Calvário.

Padre, o senhor disse que a vítima

morre na Comunhão. Colocam o se-

nhor nos braços de Nossa Senhora?

Nos de São Francisco.

Padre, Jesus desprega os braços da

Cruz para descansar no Senhor?

Sou eu quem descansa n’Ele!

Quanto ama a Jesus?

Meu desejo é infinito, mas a verdade é

que, infelizmente, tenho de dizer nada e

me causa pena.

Padre, por que o senhor chora ao pro-

nunciar a última palavra do Evange-

lho de São João: “E vimos sua glória

como do Unigênito Pai, cheio de graça

e de verdade”?

Parece-te pouco? Se os Apóstolos, com

seus olhos de carne, viram essa glória,

como será a que veremos no Filho de

Deus, em Jesus, quando se manifestar

no céu?

Que união teremos então com Jesus?

A Eucaristia nos dá uma idéia.

A Santíssima Virgem assiste à sua

Missa?

Julgas que a Mãe não se interessa por

seu Filho?

E os Anjos?

Em multidões.

Padre, quem está mais perto do Al-

tar?

Todo o Paraíso.

O senhor gostaria de celebrar mais de

uma Missa por dia?

Se eu pudesse, não quereria descer do

Altar.

Disseram-me que traz com o senhor o

seu próprio Altar...

Sim, porque se realizam estas palavras

do Apóstolo: “Eu trago no meu corpo os

estigmas de Jesus”. “Estou cravado com

Cristo na Cruz.” “Castigo o meu corpo,

e o reduzo à escravidão...”

Nesse caso, não me engano quando

digo que estou vendo Jesus Crucifica-

do!

(Nenhuma resposta)

Padre, o senhor se lembra de mim na

Santa Missa?

Durante toda a Missa, desde o princípio

até o fim, lembro-me de ti.

A Missa do Padre Pio, em seus primei-

ros anos, durava mais de duas horas.

Sempre foi um êxtase de amor e de

dor. Seu rosto estava inteiramente

concentrado em Deus e cheio de lágri-

mas. Um dia, ao confessar-me, per-

guntei-lhe sobre este grande mistério:

Padre, queria perguntar-lhe que é a

Missa?

Por que me perguntas isto?

Para ouvi-la melhor, Padre.

Filho, posso dizer-te que é a minha Mis-

sa.

Pois é isso o que quero saber, Padre.

Meu filho, estamos na Cruz, e a Missa é

uma contínua agonia.

------------------------------------------

Tirada de Tradition Catolica, nº 141,

nov. 98 citando "Assim Falou o Padre

Pio" (S. Giovanni Rotondo, Foggia, Itá-

lia, 1974) com o Imprimatur de D. Fan-

ton, Bispo Auxiliar de Vicenza.

------------------------------------------

Padre Pio faleceu em 1968, com 81

anos. Os estigmas, que surgiram em

suas mãos em 1911, desapareceram

um pouco antes de sua morte. Foi

canonizado por João Paulo II, em

2002. Seu corpo incorrupto está ex-

posto no Santuário de San Giovanni

Rotondo, no Sul da Itália.

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PÁGINA 6 - INFORMATIVO FÁTIMA - MAIO 2014

Dir ig ido a todos os f ié is cató l icos

Estudo do Documento emitido pela Congregação para o Culto

Divino e a Disciplina dos Sacramentos sobre alguns aspectos

que se deve observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia.

Dia 25 de Maio - DOMINGO - às 14h30

Com Mons. Estanislau Polakowski

- entrada franca -

INSTRUÇÃO

REDEMPTIONIS SACRAMENTUM

TARDE DE FORMAÇÃO

O eros degradado

"Hoje não é raro

ouvir censurar o

cristianismo do

passado por ter sido

adversário da cor-

poreidade; a reali-

dade é que sempre

houve tendências

neste sentido. Mas o modo de exaltar o corpo, a que assisti-

mos hoje, é enganador. O eros degradado a puro «sexo»

torna-se mercadoria, torna-se simplesmente uma «coisa»

que se pode comprar e vender; antes, o próprio homem tor-

na-se mercadoria.

Na realidade, para o homem, isto não constitui propriamente

uma grande afirmação do seu corpo. Pelo contrário, agora

considera o corpo e a sexualidade como a parte meramente

material de si mesmo a usar e explorar com proveito. Uma

parte, aliás, que ele não vê como um âmbito da sua liberda-

de, mas antes como algo que, a seu modo, procura tornar

simultaneamente agradável e inócuo.

Na verdade, encontramo-nos diante duma degradação do

corpo humano, que deixa de estar integrado no conjunto da

liberdade da nossa existência, deixa de ser expressão viva da

totalidade do nosso ser, acabando como que relegado para o

campo puramente biológico. A aparente exaltação do corpo

pode bem depressa converter-se em ódio à corporeidade. Ao

contrário, a fé cristã sempre considerou o homem como um

ser uni-dual, em que espírito e matéria se compenetram mu-

tuamente, experimentando ambos precisamente desta forma

uma nova nobreza.

Sim, o eros quer-nos elevar «em êxtase» para o Divino, con-

duzir-nos para além de nós próprios, mas por isso mesmo

requer um caminho de ascese, renúncias, purificações e sa-

neamentos."

Carta Encíclica Deus Caritas Est,

Cap. 5, §3º, de Bento XVI

«Não basta fazer a vontade

de Deus. É preciso fazê-la

com alegria.»

São Francisco de Salles

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PÁGINA 7 - INFORMATIVO FÁTIMA - MAIO 2014

Dizimistas Aniversariantes

Mês de MAIO

Dia 1º - Paulo Cesar Cavalheiro Dia 1º - Maria Aparecida Z. de Souza Dia 1º - Ana Paula de Andrade Dia 4 - Etelvina Araújo Dutra Dia 4 - Ana Crislei Ferreira Mendes Dia 6 - Alice Xavier de Moraes Dia 8 - Loreno Comassetto Dia 9 - Maria Edna Santana Giroldo Dia 9 - Geny Maria Casagrande Dia 9 - Antonio de Padua Pereira Dia 12 - Almir Luiz Lass Cordeiro Dia 12 - Vanessa Maria Avelar e Silva Dia 13 - Roberto Antonio Dombroski Dia 17 - Calliope Sugamosto de Santis Dia 17 - João Adilson Krauczuk Dia 19 - Maria Helena Silveira V. Gomes Dia 19 - Amanda Caroline Ferreira Dias Dia 21 - Francisco Correia dos Santos Dia 21 - Maria Tereza Corso Dia 22 - Vera Lucia Anciutti Dia 25 - Alcirema Lima Zankowski Dia 27 - Alexandre Ferreira Santana Dia 28 - Viviane M. S. V. Alves Dia 30 - Lorena Ferreira da Silva

Parabéns!

Uma das queixas

mais frequentes

das pessoas que

procuram uma con-

sulta médica é o

cansaço, que é um

sintoma que poderá ter diversas causas tanto físicas como mentais, devendo ser

sempre investigado, ocorrendo em todas as idades.

O cansaço poderá estar relacionado ao estilo de vida ou ser sintoma de alguma

doença, não sendo normal uma pessoa sentir-se permanentemente cansada

Condições como excesso de trabalho com acúmulo de tarefas, estresse crônico,

noites mal dormidas, má alimentação e sedentarismo levam a um estado de fadi-

ga, interferindo na qualidade de vida das pessoas.

O cansaço poderá ser sintoma de doenças como a depressão, hipotireoidismo,

anemia, cuja causa deve ser investigada, desidratação, síndrome da fadiga crôni-

ca, que é pouco reconhecida e de difícil diagnóstico, fribromialgia, doenças crô-

nicas muitas vezes associadas e tratadas de maneira inadequada, o próprio enve-

lhecimento, alterações hormonais, que ocorrem na menopausa e na andropausa,

doenças infecciosas e desnutrição.

Importante é identificar suas causas e procurar corrigi-las. O cansaço passa a

ser anormal quando passa a comprometer as nossas atividades de vida diária.

As principais manifestações do cansaço são: baixa produtividade no trabalho e

na escola; sonolência durante o dia; falta de concentração; irritabilidade; dificul-

dade no trânsito e falta de energia.

Para a sua prevenção, tenha momentos de descanso durante o dia, aproveite as

férias e os finais de semana para descansar, evite acumular muitas tarefas duran-

te o dia, não sobrecarregue o cérebro com excesso de informações, desfrute de

momentos de lazer e entretenimento, utilize técnicas de meditação e relaxamen-

to, aprecie a natureza, cultive amizades, pratique exercícios físicos que seja do

seu agrado, tenha um sono de boa qualidade e procure se alimentar de maneira

saudável, não pulando refeições, e não ultrapasse os limites do corpo.

Alimentos ricos em carboidratos de preferência integrais e o café sem exagerar

na dose ajudam espantar o cansaço, funcionado como fontes de energia.

Dr. Luiz Bodachne - Geriatria

CRM 2108

CANSAÇO Falta de Energia

À venda na Secretaria Paroquial

por apenas R$ 15 reais

DÊ UM PRESENTE CATÓLICO - Kit água, sal e óleo À venda na Secretaria Paroquial por apenas 8 reais

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PÁGINA 8 - INFORMATIVO FÁTIMA - MAIO 2014

AGENDA DO MÊS ________________________________________

CURSO DE BATISMO no 1º sábado do

mês, às 14 horas.

BATIZADOS nos 2º e 4º sábados do mês,

às 16 horas. Faça a inscrição com

antecedência na Secretaria da Paróquia

HORA SANTA DA COMUNIDADE no 1º

domingo do mês, às 18 horas

HORA SANTA COORDENADA PELO

MOVIMENTO DE IRMÃOS na 1ª terça-

feira do mês, às 20 horas

TERÇO IRRADIADO todas as terças-

feiras, às 20 horas, na Rádio Evangelizar é

Preciso AM 1060khz

CENÁCULO COM MARIA todas as

primeiras segundas-feiras do mês, às 15

horas

NOVENA PERPÉTUA E TERÇO DA

MISERICÓRDIA todas as sextas-feiras,

às 15 horas

TERÇO PELAS ALMAS todas as

segundas-feiras às 14h30 na Capela das

Almas

NOVENA PERPÉTUA A NOSSA

SENHORA DE FÁTIMA, nas quintas-

feiras, às 7h30 e 19 horas

HORÁRIO DAS MISSAS

Segundas-feiras: 19 horas

De terça a sexta-feira: 7h30 e 19 horas

Sábados: 18 horas

Domingos: 8,10 e 19 horas

SECRETARIA PAROQUIAL

De segunda a sexta: 9-12h, 13h30-17h30

Sábados: das 9 às 12 horas

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www.santuariofatima.org.br

13 DE MAIO Terça-feira

6 horas Procissão de Penitência

com a Oração do Terço. Em seguida, Santa Missa

12 horas Oração do Terço Na Praça

Cova da Iria

14h30 Oração do Terço no Santuário

15 horas Santa Missa pelos Doentes

18h30 Oração do Terço no Santuário

19 horas Santa Missa Festiva

em honra à Padroeira Nossa Senhora de Fátima

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Dia 10 de Maio, a partir das 20 horas PREÇO DAS CARTELAS

Rodadas Normais: R$ 4,00 reais

1ª Rodada Extra: R$ 3,00 reais

2ª Rodada Extra: R$ 1,50 reais