informativo dos missionÁrios redentoristas de goiÁs ... · na comunidade dos fiéis e na igreja...

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INFORMATIVO DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, TOCANTINS, MATO GROSSO E DISTRITO FEDERAL FEVEREIRO 2019 ANO XXXV Nº 2 Futuros Redentoristas 42 FORMANDOS ESTÃO NAS DIFERENTES ETAPAS DA FORMAÇÃO NA PROVÍNCIA DE GOIÁS. 2 JOVENS PROFESSARAM OS VOTOS ESTE MÊS Do aspirantado ao juniorado, o jovem que deseja consa- grar a sua vida no carisma redentorista faz um caminho de discernimento e fé. No espírito da reestruturação, dois confrades de outras províncias chegam para cola- borar na formação. PÁGINAS 4, 5 E 9 Ir. Michael Após quatro anos a serviço do Governo Geral, irmão Michael Goulart volta ao Brasil para colaborar na Vila São Cottolengo e no Santuá- rio-Basílica do Perpétuo Socorro. PÁGINA 11 FOTOS: REPRODUÇÃO FALE COM OS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS: Obras Sociais Colaboradores participam de formação e capa- citação para melhor servir às crianças, jovens, adultos e idosos que são assistidos nos centros de assistência social. PÁGINA 7 REPRODUÇÃO [email protected] REPRODUÇÃO Juventude Jornada Afonsiana no Panamá reuniu mais de 700 jovens que tiveram uma experiência de aprofun- damento no carisma redentorista. A Província de Goiás estava representada. PÁGINA 6 REPRODUÇÃO

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Page 1: INFORMATIVO DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS ... · na comunidade dos fiéis e na Igreja de todo o mundo. Os consagrados estão livres para ir longe, voar alto e trazer um

INFORMATIVO DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, TOCANTINS, MATO GROSSO E DISTRITO FEDERAL FEVEREIRO 2019ANO XXXV Nº 2

Futuros Redentoristas42 FORMANDOS ESTÃO NAS DIFERENTES ETAPAS DA FORMAÇÃO NA PROVÍNCIA DE GOIÁS. 2 JOVENS PROFESSARAM OS VOTOS ESTE MÊS

Do aspirantado ao juniorado, o jovem que deseja consa-grar a sua vida no carisma redentorista faz um caminho de discernimento e fé. No espírito da reestruturação, dois confrades de outras províncias chegam para cola-borar na formação. PÁGINAS 4, 5 E 9

Ir. Michael

Após quatro anos a serviço do Governo Geral, irmão Michael Goulart volta ao Brasil para colaborar na Vila São Cottolengo e no Santuá-rio-Basílica do Perpétuo Socorro. PÁGINA 11

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UÇÃO

FALE COM OS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS:

Obras Sociais

Colaboradores participam de formação e capa-citação para melhor servir às crianças, jovens, adultos e idosos que são assistidos nos centros de assistência social. PÁGINA 7

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[email protected]

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UÇÃO

Juventude

Jornada Afonsiana no Panamá reuniu mais de 700 jovens que tiveram uma experiência de aprofun-damento no carisma redentorista. A Província de Goiás estava representada. PÁGINA 6

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PROVINCIAL: Pe. André Ricardo de Melo, CSSR CONSELHO PROVINCIAL: Pe. João Paulo, Pe. João Bosco, Pe. Marco Aurélio e Pe. Jesus FloresEDITOR: Ir. Diego Joaquim, CSSR (MTb DF 63248)REDAÇÃO: Missionários RedentoristasE-MAIL: [email protected]ÇÃO: Marcia Lezita | REVISÃO: Divina M. de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

Publicação da Scala Editoradepartamento da Congregação doSantíssimo Redentor de Goiás (4300)Cx. Postal 12.081CEP 74641-970 | Vila Monticelli | Goiânia-GO(62) 4009-1266CSSR-GO 4300 | Cx. Postal 12.081 CEP 74641-970 | Vila Monticelli, Goiânia-GO | (62) 4009-1266

www.redentorista.com.br

2 GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019NOSSA VIDA

APRESENTAI-VOS DIANTE DO SENHOR

Quarenta dias após o nascimento de Jesus,

a Igreja celebra a festa da Apresentação do Senhor, no dia 2 de fevereiro. Maria e José, fiéis piedosos do judaísmo, cumprem com a lei: “Todo primogênito nascido de sexo masculino deverá ser consagrado ao Senhor” (cf. Ex 13,2). Conforme relata o Evan-gelista Lucas, “concluídos os dias de sua purificação, segundo a lei de Moisés” (Lc 2,22), Maria e José le-varam o menino Jesus para apresentar ao Senhor no Templo de Jerusalém. E, ao entrarem no Templo, encontram dois anciões piedosos que aguardavam a vinda do Messias, Simeão e Ana que, movidos pelo Es-pírito Santo, reconhecem o Messias naquele Menino. Esse encontro de Jesus com Simeão e Ana, figura o símbolo de uma realidade universal: a humanidade fiel que encontra seu Deus

na Igreja. O Profeta Mala-quias expressa bem esse desejo da humanidade: “Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu Templo o Senhor que buscais, o anjo da aliança que desejais” (Ml 3,1-4).

No Templo, Simeão re-conheceu como o Mes-sias esperado a Jesus e o proclamou Salvador e luz do mundo. Compreendeu que, doravante, o destino de cada homem se decidia de acordo com a atitude assumida em relação a ele: “Eis que esse menino está destinado a ser uma causa de queda e soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de mui-tos corações” (Lc 2,34-35). Nossa Senhora e São José preparam seus corações, para apresentar o Filho querido a Deus Pai e ofe-

recerem a si mesmos com Ele. Ao fazê-lo, cada um renovou o seu “sim” colo-cando mais uma vez suas vidas nas mãos de Deus.

No dia que a Igreja ce-lebra a consagração de Jesus a Deus Pai também celebra o dia da Vida Con-sagrada nos seus mais diversos carismas exis-tentes na Igreja. Como que uma procissão luminosa, a Vida Consagrada é um sinal do Absoluto de Deus. A entrega total e incondi-cional dos consagrados e consagradas nas mãos de Deus e da Igreja é um forte e compreensível anúncio do Evangelho para o nosso tempo. Isso nos afirma o número 20 do documento Vita Consecrata de João Paulo II: “A primeira tarefa da vida consagrada é tor-nar visíveis as maravilhas que Deus realiza na frágil humanidade das pessoas chamadas. Mais do que com as palavras, elas teste-

munham essas maravilhas com a linguagem eloquen-te de uma existência trans-figurada, capaz de suscitar a admiração do mundo. A essa admiração dos ho-mens respondem com o anúncio dos prodígios da graça que o Senhor realiza naqueles que ama”. E nos relembrou o Papa Fran-cisco ao encerrar o ano da Vida Consagrada em 2016: “Mas qual profecia esperam de vós a Igreja e o mundo? Em primeiro lu-gar sois chamados a pro-clamar, com a vossa vida ainda antes do que com as palavras, a realidade de Deus: dizer Deus”.

A consagração da vida a Deus é uma forma de pertencer somente a Deus, é uma adesão de amor in-condicional ao Evangelho. A pessoa chamada à Vida Con-sagrada busca envolver-se completamente por Deus. A ponto de reconhecer como São Paulo que “tudo é lixo diante do conhecimento do bem maior que é Cristo” (cf. Fl 3,8). E então se dá conta que o amor de Deus é tudo, vale tudo, merece tudo, está acima de tudo. E chega à compreensão que che-gou Santa Tereza de Ávila e tantos outros santos: “Deus Basta!”

Palavra do provincialPe. André Ricardo Melo, CSSRProvíncia de Goiás

GIRO PROVINCIAL

VILA RICANeste ano completam-se dez anos da volta da missão redentorista na paróquia São Pedro Apóstolo, de Vila Rica/MT. A data foi recordada no úl-timo dia 26 de janeiro, quando padre André Ricardo presidiu a missa de apresentação do novo pároco, padre Benedito.

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ONDE POSSO ENCONTRAR O RAPIDINHO?

1) Nas paróquias atendidas pelos redentoristas da Província de Goiás, nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e no Distrito Federal;

2) Nas comunidades redentoristas;

3) Através do site: www.redentorista.com.br

PODEMOS ENVIAR NOTÍCIAS DAS PARÓQUIAS OU SUGESTÕES PARA O RAPIDINHO?

Sim! Escreva um e-mail para:

[email protected]

RETIRODentro da proposta de reestrutu-ração da Congregação, o curso de votos perpétuos foi realizado entre os meses de janeiro e fevereiro no Peru. A Província de Goiás enviou os confrades Auro, Jildemar e Jorge. A celebração de profissão religiosa perpétua destes jovens está marcada

para o dia 23 de fevereiro, às 19h30, na Igreja do Santíssimo Redentor, em Trindade.

CONFRADES O Governo Provincial permitiu que o pe. Nildo Barbosa resida temporaria-mente na casa de sua mãe, em Trin-dade. Continua adscrito ao Convento Santíssima Trindade, e vai participar de algum dos momentos comuns da comunidade religiosa, além de reali-zar trabalhos apostólicos na paróquia. Assim, o pe. Diogo foi transferido para a Comunidade Redentorista Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campinas.

PVCTodas as comunidades da Província de Goiás estão trabalhando na elabo-ração do Projeto de Vida Comunitá-ria (PVC). O Governo Provincial conta

com a criatividade e sensatez de cada confrade que deve ser envolvido neste trabalho. Os projetos serão avaliados e aprovados pelo Governo. As comuni-dades deverão colocá-los em prática e revisá-los anualmente.

RITO EXTRAORDINÁRIOO arcebispo de Goiânia dom Washin-gton Cruz designou, via documento oficial, o pe. Bráulio para celebrar a Santa Missa na Forma Extraordiná-ria do Rito Romano na antiga Cape-la São José, no Bairro Aeroviário. A santa missa será celebrada todos os domingos, às 9h30 da manhã. O re-ligioso também ficou encarregado de reformar e preservar esta igre-ja, que é a mais antiga de Goiânia. O imóvel é tombado pelo patrimônio histórico e pertencente à Província de Goiás.

Pe. André visita comunidade redentorista no Mato Grosso

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3GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019ESPIRITUALIDADE

Pe. Padre Pelágio Sauter morreu às

13 horas do dia 23 de novembro de

1961, aos 83 anos. O sepultamento

ocorreu no dia seguinte à tarde, após uma vigília

ininterrupta de visitas e orações na igreja

Matriz de Campinas. Naquela época, Goiânia possuía pouco mais de

100 mil habitantes. E mais de 40 mil

passaram pelo funeral, conforme os

jornais da época. O governo do Estado

decretou luto oficial por três dias e ponto facultativo no dia do

enterro.

IN ILLO TEMPORE

AMOR COMO PROFISSÃO

Hoje em dia está difícil arranjar um em-prego para tirar o sustento para si e para

sua família, e garantir assim a sobrevivência. Afinal de contas, esse emprego um dia pode ser até mudado.

Há um tipo de decisão de vida que vai além do emprego com salário mensal e férias. Esse tipo de decisão é uma entrega a uma profissão que não é emprego e nem tem férias. É a con-sagração a Deus na vida religiosa. Nela a vida está toda entregue em todas suas dimensões:

bens materiais, bens espirituais e bens afetivos.

Essa entrega na vida espiritual é considerada como um dom com-pleto de si mesmo em vista de um encontro pessoal com Deus e uma doação integral aos irmãos. É o que chamamos de vida consagrada. Ela teve manifestações diferentes du-rante os séculos e tem suas raízes no

Evangelho e nos ensinamentos dos apóstolos.

SANTIFICAÇÃO DO MUNDO

A unidade da vida se dá através desse amor que recebemos de Deus e o amor que doamos, tanto dentro da comunidade, como na comunidade dos fiéis e na Igreja de todo o mundo. Os consagrados estão livres para ir longe, voar alto e trazer um alento de vida aos fiéis. Ela não nos faz melhores, mas nos ajuda a melhorar o mundo.

Ser todo de Deus não nos separa do mundo, ao contrário, faz dos consagrados irmãos que animam a família cristã. Por ser uma escolha de Deus por nós e nossa por Deus, trabalhamos na santificação do mundo, num mundo aberto a Deus.

Maria é o modelo fundamental. Toda de Deus, sem deixar de ser do povo. Ela ouve a Palavra de Deus e a põe em prática (Lc 8,21). Não é especial, é especialista de vida cristã. Com isso, santifica o mundo ao qual também ela pertence.

REDENTORISTA, UM CONSAGRADO

Os redentoristas e as irmãs redentoristas são consagrados para continuar o Redentor em sua missão de evangelizador dos pobres. Sem isso se tornam inúteis em sua missão. O processo de união espiritual não é um afas-tar-se do mundo das pessoas, mas dedicar-se para que Deus seja tudo em todos e todos pos-sam se aproximar de Deus na Igreja. O reden-torista, como todo consagrado, só se realiza e realiza sua missão na medida em que sai de si e se entrega. É difícil, pois é um processo permanente de perder-se para ganhar. Como a entrega é uma perda e um ganho, ganha todos os irmãos. A vida de comunidade é o laboratório onde se trabalha esse processo. Por isso, nossa vida é essencialmente comu-nitária. A partir dela realizamos a comunhão com o povo de Deus a quem somos enviados.

As Constituições, regra de vida dos reden-toristas, ensinam que devemos ter Cristo no centro de nossas vidas meditando os mistérios de sua vida para impregnar nossa vida de sua Vida.

Nesses dias, muitos de nossos confrades celebram os aniversários de sua consagra-ção, por isso é importante saber o que há no coração desses homens que por longo tempo levam uma vida de simplicidade, trabalho e amor comunitário

TRADIÇÃO ALFONSIANA

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São Francisco Jerônimo abençoa o recém-nasci-do Afonso de Ligório

No século XVIII, Marianella, um distrito da cidade de Nápoles, no sul da Itália,

era um local em que os nobres possuíam suas residências de verão. Como autên-ticos cavaleiros napolitanos, os Liguori tinham casa nesta região, e foi ali que, no dia 27 de setembro de 1696, às 7 da manhã, nasceu Alfonso Maria Antonio Giovanni Francesco Cosme Damião Michel Angelo Gaspar de Ligório. Na capela da casa, o menino foi batizado por São Francisco Jerônimo, que disse na cerimônia: “Esta criança vai viver muito, e vai morrer de-pois dos noventa anos: será bispo e santo e fará grandes coisas por Jesus Cristo”.

Hoje, Marianella é uma região que pos-sui uma população pobre. A casa em que nasceu Afonso possui uma comunidade redentorista, e se tornou um pequeno museu. Para alguns grupos de turistas, mediante reserva, é possível uma visita guiada à casa-museu com uma animação teatral que resume a vida do santo e a história de Marianella.

No entanto, a principal missão dos redentoristas na região é o cuidado com os sem-teto, oferecendo possibilidade de banho e alimentação, com a colaboração de muitos voluntários.

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Comunidade redentorista oferece assistência aos sem-teto na Itália

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4 GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019TESTEMUNHAS DO REDENTOR

O processo formativo de um missionário reden-

torista, seja ele padre ou irmão, exige do candidato dedicação ao estudo e à vida de oração. Por isso, a Con-gregação oferece ao candi-dato a estrutura necessária para uma experiência do ca-risma redentorista, em vista da consagração religiosa.

A Província de Goiás pos-sui casas de formação para todas as etapas formativas da vida consagrada e para o sa-cerdócio. O aspirantado e o propedêutico, no Seminário Padre Pelágio em Trindade; o postulantado, no Seminário São José; o noviciado inter-provincial, na zona rural de Goiânia; o juniorato no Se-minário São Clemente.

TRINDADE

O Seminário Padre Pelá-gio, em Trindade, acolhe este ano 11 jovens de Goiás, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal. Destes, quatro são aspirantes e 7 propedeutas. São duas etapas distintas: os aspirantes são os jovens que cursam o ensino médio, enquanto os propedeutas se preparam para o ensino superior. Estão nessa fase recebendo as informações básicas sobre o carisma e a missão da Congregação Redentorista.

“Estes jovens vão realizar sua pastoral nas comunidades e também na Igreja Santíssimo Redentor”, explica o formador, padre João Otávio Martins. O fráter Auro Marques, um dos responsáveis pelo Serviço de Animação Vocacional na Província de Goiás, também colabora com a formação e reside nesta casa.

POSTULANTADO

Esta é a etapa daqueles que demonstram o desejo de ingressar efetivamente

na Congregação, por isso são chamados de postulantes, e por isso é um período de preparação para o novicia-do. Residem no Seminário São José, no Jardim Goiás, em Goiânia, onde recebem

FUTUROS REDENTORISTAS

formação interna a respeito do carisma redentorista. Também cursam filosofia no Instituto de Filosofia e Teo-logia de Goiás.

O responsável pelo se-minário é o padre Edinisio

Gonçalves Pereira. Também reside nesta casa o padre Edson Costa, que é o pároco da Paróquia Nossa Senhora da Guia, em Aparecida de Goiânia. Nesta etapa forma-tiva, estão 10 formandos.

NOVICIADO

Esta é a etapa solene em que o candidato faz um pe-ríodo intenso de formação em vista da emissão dos votos. Trata-se de um pe-ríodo de estudo e vivência do carisma redentorista. Na proposta da reestruturação da Congregação, a etapa do noviciado é realizada em âmbito interprovincial, em duas casas no Brasil: em Goiânia e em Tietê/SP.

O noviciado Mãe do Per-pétuo Socorro, em Goiânia, tem como mestre o padre João Paulo dos Santos, e na condição de sócio (colabo-rador na formação), o irmão Pedro Magalhães Gomes, da Província do Rio de Janeiro. “Recebi, com grande surpre-sa, o pedido para estar aqui. Desde o começo, abracei com disposição a proposta da reestruturação, e sinto--me agraciado em experi-mentar a reestruturação na prática. Chego com o cora-ção aberto para esta sublime experiência. A sensação é de estar pisando um solo sagra-do. Espero contribuir na for-mação de nossos noviços e ser, para eles, testemunho de

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CASAS DE FORMAÇÃO DA PROVÍNCIA DE GOIÁS COMEÇAM O ANO DE 2019 COM 42 ESTUDANTES NAS DIFERENTES ETAPAS

11 estudantes foram acolhidos no Seminário Padre Pelágio em Trindade para o aspirantado e propedêutico

Padre Edinisio Pereira é o formador do Seminário São José

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5GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019TESTEMUNHAS DO REDENTOR

Ir. Pedro Magalhães (de hábito redentorista) vem colaborar com o noviciado, na proposta da reestruturação da Congregação

simplicidade, fraternidade e fidelidade ao nosso Carisma e Missão”, afirma o religioso.

Em Goiânia são 9 novi-ços, sendo um da Provín-cia de Goiás, o jovem Ítalo Rodrigues. Também estão nessa comunidade o irmão Sebastião Camargos e o pa-dre Antonio Gomes, que é o pároco de Abadia de Goiás. Em Tietê, a casa do novicia-do possui quinze jovens de várias partes do Brasil, além de outros países como Gua-temala, Panamá e Paraguai. Para lá, a Província de Goiás enviou o noviço Eurípedes Júnior, que explica a im-portância desta etapa. “Esta fase é para nós um momento de partilha de vida, contato com outras culturas, e so-

bretudo, de perceber e cui-dar das dimensões humanas e espirituais que sustentam a vocação”.

JUNIORADO

Até o noviciado, a forma-ção é comum para os reli-giosos irmãos e os clérigos. Após a profissão dos votos religiosos, inicia-se o tempo de experiência concreta na comunidade redentorista. É nesta etapa que é feito o estágio pastoral e a inserção nas comunidades missioná-rias.

Em 2019, a Província de Goiás possui 19 junioristas. Destes, 11 residem no Semi-nário São Clemente, e cur-

Eurípedes Júnior, no noviciado de Tietê, com o mestre padre Pedro Pau-lo (à esquerda) e o sócio do mestre, padre Afonso Tremba

sam a teologia. E tem como formador o padre Domingos Marinho, da Vice-Província de Fortaleza. “O convite veio do provincial, padre André Ricardo, dentro do espíri-to da reestruturação e do serviço à Igreja através da Congregação Redentorista aceitei o desafio”, explica Domingos. “Aqui estamos para colaborar e ser já um sinal de que a unificação das unidades Recife, Fortaleza e Goiás já começa acontecer”.

Outros junioristas já estão inseridos nas comunidades: um na sede provincial, dois na região Trindade 2; um em Nova Xavantina/MT; um em Confresa/MT, um em Paraí-so/TO e outros dois na nova comunidade de Palmas/TO.

Pe. Domingos Marinho, forma-dor no Seminário São Clemente

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PARTILHA

Rememorar para agradecer e se ter um hori-zonte para motivar a caminhada. Foi na boca

da noite de fins de janeiro (27 ou 28) de 1969, que com uma chuva criadeira, chegamos a Goiânia.

Viemos numa aero willis, de carona com o colega de seminário Arcádio Diaz, o espanhol, que fazia experiência pastoral na Prelazia de Rubiataba/GO.

Naqueles tempos, o escritório da Província de São Paulo fazia compras para todas as casas. Os confrades que trabalhavam na prelazia eram fa-vorecidos. Assim, com a pick-up lotada, coloquei minhas 2 malas e viemos. Foi chuva de lá até aqui.

Vou tirar de memória os confrades da comu-nidade de Campinas: padre José Augusto Costa, vice-provincial; padre Jesus Flores, pároco e superior; padre José Sebastião Schwartzmaier, padre Antonio Ricieri Bariane, padre Guy Barreto Ribeiro, irmão Gregório Campos, irmão Leonardo (Pé), que se chamava João Teixeira.

Morávamos no convento atrás da Matriz. Ha-via ainda, na quadra do convento, a casa velha. Funcionava uma escola e o resto de uma cerveja-ria, que produzia 500 garrafas em tacho de cobre. Também estava aí um depósito de lenha, pois o fogão era a lenha. Aí o padre Sebastião rachava a lenha e pelas 16 horas tomava cerveja. Não era costume partilhar. Cada qual com a sua.

Na próxima vez vamos explorar o quintal e recuperar o início na pastoral. Como diziam os antigos: “esto brevis et placebis”.

BONS TEMPOS

Padre Zamuner, logo após sua chegada a Goiás

n Padre Antônio José Zamuner, CSSR

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6 GOIÂNIA |FEVEREIRO 2019SOLIDARIEDADE EM MISSÃO

Jornada Afonsiana no PanamáDentro da programação

da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada entre 23 e 27 de janeiro no Panamá, foi realizada com a presença de aproxima-damente 700 jovens reden-toristas do mundo todo, a Jornada Mundial Afonsiana, no dia 23. Realizada na Pa-róquia São Geraldo Majella, na cidade do Panamá, o evento foi marcado pela alegria, com apresentações culturais e oração.

Os jovens foram acolhi-dos e participaram de uma celebração eucarística, em que ocorreu a primeira profissão religiosa de dois missionários redentoristas da Província da América Central, Fermín e Jonathan. A celebração contou com a presença de religiosos e jovens de várias unidades redentoristas do mundo, além de leigos da comuni-dade local.

O Superior Geral da Con-gregação Redentorista, pa-dre Michael Brehl, fez a acolhida e agradeceu a presença de todos os jovens redentoristas, destacando a coragem, e motivando a to-dos serem verdadeiramente missionários e testemunhas do Redentor.

“Não tenham medo! Vo-cês não são servos, mas amigos”, disse Michael. “É necessário fazer missão ‘com’ os jovens e não ‘para’ os jovens. Não ao lado, mas todos juntos, a fim de for-mar uma única família de Deus. Queremos ser missio-nários e testemunhar com os jovens”, evidenciou padre Brehl, recordando um pedi-do do Sínodo da Juventude, realizado ano passado.

Durante todo o dia, a programação continuou com muita animação e testemunhos vocacionais.

Entre eles, o do Missio-nário Redentorista, padre Marcelo Araújo, que é o presidente da Conferência Redentorista da América Latina e Caribe. A Hora San-ta Eucarística uniu os par-ticipantes: cada delegação apresentou uma oração, e o grupo de peregrinos venezuelanos rezou pela si-tuação política que vivem em seu país.

No início da noite, foi rea-lizado o Festi-val Afonsiano de Talentos. Vários grupos apresentaram danças típi-cas de seus países: Costa Rica, Bolívia, Paraguai, Po-lônia, Filipinas, Argentina, Senegal, Venezuela. O grupo brasileiro apresentou uma quadrilha, que misturou os vários ritmos brasileiros: funk, samba, axé.

A Província de Goiás foi representada no evento pelo padre Fábio Mendonça Pascoal e pela secretária da Juventude Missionária Redentorista da Província, Ariany de Oliveira Leite. (Com informações do Portal A12)

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ANIVERSARIANTES

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09/02 Pe. Bráulio (37) St. Universitário/Goiânia

09/02 Pe. Carlos José (41) Trindade/Santuário

04/02 Pe. H. Demartini (78)Trindade/Santuário

08/02 Ir. Welington (38)Paraíso/TO

19/02 Pe. Rafael (56)St. Universitário/Goiânia

28/02 Fr. Kevyn (24)Nova Vila/Goiânia

11/02 Fr. Jorge (33) Nova Vila/Goiânia

14/02 Pe. Walteir (47) Paraíso/TO

29/02 Pe. W. Borges (67)Trindade/Paróquia

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7GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019NUM MUNDO FERIDO

Colaboradores do trabalho socialparticipam de formação profissional

Início de ano é sempre um tempo de preparação e

aprendizado para os colabo-radores do trabalho social. Nesse período de “férias” dos assistidos, cada Centro Social aproveita o tempo e prepara o espaço para rece-ber as crianças, os adoles-centes, jovens, adultos e os

idosos para as atividades do semestre.

Nesse intuito de prepa-ração as Obras Sociais Re-dentoristas oferecem a cada início de semestre cursos de formação e capacitação para os seus colaboradores. “A formação tem o objetivo de preparar os trabalhadores

para ofertar um serviço com mais qualidade e carinho aos nossos assistidos”, explica o coordenador pedagógico das Obras Sociais Redento-ristas, Naclayton Souza.

A formação aconteceu nos dias 22 e 23 de janeiro no Auditório Dom José Ro-drigues, CSSR, localizado no setor Samarah em Trindade. Os temas são escolhidos com base nas necessidades diárias dos Centros Sociais. Oficinas pedagógicas, libras, fotografia e uma palestra motivacional fizeram parte da programação da forma-ção, além de momentos de oração e descontração.

Para Lúcia Vânia, secre-tária do CESPE-CECAM, as

oficinas proporcionam mo-mentos de ressignificação pessoal e profissional. “Es-sas atividades nos ajudam a renovar e reafirmar a nossa importância na instituição, nos motiva e nos possibilita a ampliar os nossos conhe-cimentos”.

O destaque da formação foi para a oficina de libras ministrada pela psicope-dagoga Elaine Cristina. A linguagem de sinais é a lín-gua materna de pessoas com deficiência auditiva (surdo), portanto diminuir as diferenças e estreitar os laços entre a comunidade surda são os desafios para as Obras Sociais Redento-ristas. “Quando me deparo

com alguém surdo sou eu que me sinto excluída por não compreender o que o outra fala e não conseguir me comunicar”, completa a secretária Lúcia Vânia.

As atividades com os as-sistidos retornam no dia 28 de janeiro em todos os Cen-tros Sociais, nos períodos matutino e vespertino. Em 2019 cerca de 1.600 assisti-dos serão beneficiados pelos atendimentos oferecidos em diversas áreas, entre elas, apoio pedagógico, esporte, lazer, evangelização, aten-dimento odontológico e psicológico.

Fonte: Assessoria de Comunicação | Obras Sociais Redentoristas

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O Santuário-Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campinas – Goiânia/GO, possui o Centro de Assistência Social de

Campinas (CASC), que é uma referência na execução de ações so-ciais. Fundado em 06 de abril de 1958, foi reativado em 2004, e ofe-

rece diversos serviços e projetos, a partir do apoio generoso dos paro-quianos e devotos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Atualmente, o CASC atende, em média, 2.000 famílias do bairro de Cam-pinas e de outras regiões de Goiânia e cidades vizinhas. O público-alvo dos

projetos são crianças, adolescentes, jovens, pessoas em situação de rua, gestantes e idosos.

O Centro Social possui diversas parcerias institucionais, mas também um grande número de voluntários que prestam seus serviços nas mais diversas

áreas: direito, enfermagem, fisioterapia, nutrição, clínica geral, psicologia; além de trabalhos manuais e artísticos. Para mais informações, o CASC tem sua sede

no estacionamento da Basílica, e atende pelo telefone (62) 3533-5318 ou 5321.

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8 GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019IGREJA EM SAÍDA

A partir de uma reflexão da mensagem do XXV

Capítulo Geral à Congre-gação, observamos que a missão compartilhada é um tema presente tanto na Mensagem como nas Decisões deste Capítulo Geral. Aliás, o Capítulo con-tou com a presença de 5 Leigos Redentoristas. E entre as decisões, foi criado um escritório permanente de Missão Compartilhada com os leigos, no nível do Governo Geral, e uma Comissão de Missão Com-partilhada de colaboração com os leigos em cada Conferência.

A missão deste escritó-rio é preparar um diretó-rio que define o perfil do leigo redentorista em suas

Um só corpo: uma missão compartilhada

várias expressões para a missão, que delineia clara-mente os deveres, direitos, responsabilidades e níveis de incorporação. Também será definida a forma como será feita a formação dos redentoristas leigos.

Mas o que exatamente é a “missão compartilhada”? Quais são suas raízes na história dos Redentoristas? E como pode esta visão profundamente arraigada de uma “Família Redento-rista” ajudar a proclamar

juntos as boas novas da redenção abundante em um mundo ferido e dar nova vida à medida que avançamos?

A vida redentorista nun-ca foi possível sem o apoio e encorajamento dos leigos: colaboradores, benfeitores e amigos. Ao mesmo tempo em que os Redentoristas têm tocado e mudado a vida da Igreja, somos toca-dos e transformados pelas pessoas a quem fomos cha-mados a servir. Em todos os

lugares e em todas as fases da nossa história desde os dias de Santo Afonso com as “capelas vespertinas” até o ministério de São Cle-mente Hofbauer em Varsó-via e Viena, a expressão di-versificada que temos hoje, temos procurado maneiras de nos unir na missão com homens e mulheres leigos para proclamar mais efe-tivamente a boa nova da Redenção para aqueles que mais necessitam.

Nossa compreensão atual da “missão compar-tilhada” é como um “guar-da-chuva”, sob o qual en-contramos muitas formas de associação. Devemos todos - professos redento-ristas (sacerdotes, irmãos e estudantes), missionários

leigos do Santíssimo Re-dentor, redentoristas leigos e leigas e demais colabora-dores - proclamar as boas novas em todos os cantos do mundo em que vivemos. Os Redentoristas professos experimentam momentos privilegiados de encontro, e os leigos associados na missão possuem redes e espaços de influência no mundo da família, do tra-balho e do ambiente civil; múltiplas oportunidades através das quais o Evange-lho se torna vivo e facilita o encontro com o Redentor.

Anne Walsh | Escritório de Missões Compartilhadas (Con-ferência dos Redentoristas da América do Norte). (Resumo de CSSR Spirtuality – Janei-ro/2019)

A missão redentorista nunca foi possível sem o apoio e encorajamento dos leigos.

ENTRE OS DESAFIOS DA REESTRUTURAÇÃO, ESTÁ O ENGAJAMENTO DOS LEIGOS NA MISSÃO REDENTORISTA

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ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA E REDENTORISTAS PROMOVEM AÇÃO PARA RECORDAR QUE PADRE PELÁGIO INTERCEDE PELO POVO

9GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019IGREJA EM SAÍDA

NEOPROFESSOS

No último dia 19 de janeiro, a Congregação Redentorista –

Província de Goiás, acolheu dois novos jovens professos, que fizeram seu noviciado no ano de 2018, em Goiânia/GO.

FR. ALAN SANTANA RAUSCHKOLB, que é natural de Colíder/MT, e tem 32 anos. Viveu sua infância em Nova Canaã do Norte, onde frequentou e recebeu seus primeiros sacramentos na Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Na adolescência, aos 17 anos mudou-se para a cidade de Sinop, onde sentiu o chamado de Deus e através da TV Aparecida conheceu a Congregação do Santíssimo Redentor. Fez os encontros vocacionais no ano de 2014, sendo convidado pela equipe vocacional daquele ano, padre Edinisio e fráter Jeferson, a fazer uma experiência na Congregação. Fez o postulantado entre 2015 e 2017, sendo acompanhado pelos padres Frederico Hosanan, Paulo Cézar e João Paulo.

FR. ANTONIEL SOUZA BRAGA é natural de Divinópolis/TO, e tem 27 anos. Conheceu os redentoristas no ano de 2009 em Paraíso do Tocantins. Ingressou no seminário redentorista em 2014, e iniciou os estudos filosóficos em 2015.

Dia 23 de novembro próximo passado, foi decretado oficialmente pelo Go-

verno Provincial o “Ano Devocional Padre Pelágio”, convocando o povo goiano para intensificar a causa da sua beatificação ins-tituída pelo então arcebispo Dom Antonio Ribeiro de Oliveira em 1997. Qual o objetivo desta celebração: n Reavivar o entusiasmo manifestado no

início pelo povo, agora um tanto adorme-cido, pensando que a causa estacionou;

n Conscientizar-se de que qualquer causa de beatificação tem sua demora. Não é somente a nossa, mas há cerca de três mil causas no Vaticano, aguardando sua conclusão;

n Conhecer melhor a vida do nosso Ve-nerável e imitar sua vida heroica de doação, lendo sua biografia;

n Imitar suas virtudes, principalmente seu amor carinhoso pelos pobres e doentes;

n Fazer deste ano devocional, um ano oracional, isto é, de muita oração pela sua beatificação;

n Pedir sua poderosa intercessão perante Deus nas doenças e dificuldades;

n Visitar seu túmulo em Trindade, na igreja a ele dedicada.

Para publicar as graças recebidas, você pode escrever: Causa do Venerável Pe. Pelágio, Av. Rio Grande do Sul, 513 - Cam-pinas/Goiânia. CEP: 74501-970.

Padre Clóvis de Jesus Bovo, CSSRVice-postulador da Causa de Beatificação do Padre Pelágio Sauter.

Um intercessor no céu

Fr. Alan e Fr. Antoniel

ARQUIVO

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UÇÃO

ORAÇÃO PELA SUA BEATIFICAÇÃO

Deus e Pai de bondade. Escolheste o Venerável Padre Pelágio para ser mis-sionário do Teu Filho na dedicação total aos pobres e enfermos. Enrique-

ceste-o com os dons do Teu Espírito para abençoar, curar e confortar. Por isso te pedimos sua beatificação. Agradecidos, queremos ajudar também a construir um mundo de paz onde os pobres são assistidos, os doentes socorridos e os bens partilhados. Amém!

(Com aprovação eclesiástica)

Iniciativas que divulgam o testemunho de vida missionária do Padre Pelágio devem ser ampliadas, como sua biografia que já foi publicada em alemão.

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10 GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019MÍDIA REDENTORA

REPR

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UÇÃO

SCALA EDITORA a serviço da sua comunidadeDÍZIMO – O MILAGRE DA PARTILHAEm quatro encontros e uma celebração, este roteiro é um estudo prático para estimular a Pastoral do Dízimo nas comunidades e a conscientizar o povo de Deus sobre o dom da partilha, em assumir com alegria a devolução do dízimo. Além do mais, ele traz elementos para a implantação da Pastoral do Dízimo (preparação, implantação e organização) e cânticos para animar os encontros.

Formato: 13,5 x 20,5 cm | Páginas: 24 | Preço: R$ 2,00

DÍZIMO – EXPRESSÃO DE FÉEste subsídio, com quatro encontros e uma celebração, quer ajudar a rezar esta bonita missão de dizimista, refletindo o dízimo na Bíblia (AT e NT), na história da Igreja e em sua dimensão missionária. O livrinho oferece orientações práticas de como deve ser organizada a equipe do dízimo (coordenador e vice-coordenador, equipe de comunicação, equipe de visita e equipe de plantão). Além do mais, conta com diversos cânticos para os encontros e a celebração do dízimo.

Formato: 13,5 x 20,5 cm | Páginas: 32 | Preço: R$ 2,00

PLANTAR E COLHER O DÍZIMO: A COMUNIDADE AGRADECECartilha de reflexão e estudo com informações claras e objetivas, para que as comunidades possam entender e se comprometer com a Pastoral do Dízimo.

Formato: 12 x 18 cm | Páginas: 40 | Preço: R$ 5,50

Conheça também os cartões preparados para a Pastoral do Dízimo

Um coração generosoé sinal do amor doação.

C2

O amor se manifesta simplesmente com o gesto de doar.

Pastoral do Dízimo

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PR

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ÃO

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A sua oferta é sinal visível

do amor de Cristo pela humanidade.

C3

O amor se manifesta simplesmente com o gesto de doar.

Pastoral do Dízimo

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ÃO

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IDA C4

O amor se manifesta simplesmente com o gesto de doar.

Pastoral do Dízimo

RE

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ÃO

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IDA

Do “like” ao “Amém”Este ano, a celebração do Dia

Mundial das Comunicações Sociais será em 2 de junho. O tema escolhido pelo Papa Francisco é “Somos membros uns dos outros” (Ef 4,25): das comunidades de redes sociais à comunidade humana”. A mensagem que aprofunda a temática é tradicionalmente divulgada no dia 24 de janeiro, memória de São Francisco de Sales, e está disponível no site da Santa Sé.

No texto, o Papa Francis-co convida a refletir sobre o fundamento e a importân-cia do nosso ser-em-relação. “Se é verdade que a internet constitui uma possibilidade extraordinária de acesso ao saber, também é verdade que se revelou como um dos locais mais expostos à desinforma-ção e à distorção consciente e pilotada dos fatos e relações

interpessoais, a ponto de mui-tas vezes cair no descrédito”, constata o Papa. “Se por um lado as redes sociais servem para nos conectar melhor, por outro elas se prestam a um uso manipulador, visando obter vantagens no plano político ou econômico, sem o devido respeito pela pessoa e seus direitos”.

Francisco cita a estatística de que um em cada quatro adolescentes está envolvido em episódios de cyberbullying. Além do mais, eles estão mais expostos ao fenômeno dos ‘eremitas sociais’, correndo o risco de se tornarem total-mente alheios ao que ocorre no mundo à sua volta. Isso significa que a comunidade de redes sociais não é, auto-maticamente, sinônimo de comunidade.

Muitas vezes, analisa o Pon-

tífice, a identidade funda-se mais a partir daquilo que divide do que daquilo que une, o que dá margem ao preconceito e ao individualismo desenfreado. “Assim, aquela que deveria ser uma janela aberta para o mun-do, torna-se uma vitrine onde se exibe o próprio narcisismo”.

Para que as conexões vir-tuais impliquem em verdadei-ras conexões humanas, o Papa propõe as palavras usadas por São Paulo. A metáfora do corpo e dos membros leva-nos a re-fletir sobre a nossa identidade, que se funda sobre a comunhão e a alteridade. Como cristãos, todos nos reconhecemos como membros do único corpo, cuja cabeça é Cristo. As pessoas não são potenciais concorrentes.

“Deus não é Solidão, mas Comunhão; é Amor e, conse-quentemente, comunicação, porque o amor sempre co-

munica. (…) Só sou verdadei-ramente humano, se me rela-cionar com os outros”. A rede só será uma oportunidade se soubermos vivenciar na prá-tica as conexões feitas através da tecnologia.

Portanto, conclui Francis-co, é preciso passar do “like” ao “amém”. “Esta é a rede que queremos: uma rede feita não para capturar, mas para libertar, para preservar uma comunhão de pessoas livres. A própria Igreja é uma rede teci-da pela Comunhão Eucarística,

onde a união não se baseia nos ‘likes’, mas no ‘amém’ com que cada um adere ao Corpo de Cristo, acolhendo os outros”.

A Comissão Episcopal Pas-toral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil vai disponibi-lizar em breve uma chave de leitura, para ajudar o estudo desta mensagem em nossas comunidades.

Com informações de Vatican-News e CNBB Nacional.

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS VEM RECORDAR QUE SOMOS PARTE DE UMA COMUNIDADE HUMANA

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Foram quatro anos de colaboração no traba-

lho da cúria geral da Con-gregação do Santíssimo Redentor em Roma. Neste mês de fevereiro, o irmão Michael Goulart retorna para a Província de Goiás para assumir outras ativi-dades pastorais. “Viver em Roma foi uma experiência de crescimento e apren-dizado”, afirma o religioso.

Na Itália, Michael tra-balhou na economia da comunidade Santíssimo Redentor, onde vivem os membros do Governo Geral dos Redentoristas, além do economato geral da Con-

gregação. Mas também aproveitou para fazer um master em economia e administração eclesiástica no Instituto de Teologia da Vida Consagrada (Claretia-num), ligado à Pontifícia Universidade Lateranense.

“Viver em Roma foi uma oportunidade plural de co-nhecer a congregação em suas diversas realidades. Entender nossa ação de evangelização no mundo e a multiplicidade da dinâ-mica pastoral. A riqueza da congregação está em seu carisma atual, dinâmico e sua atuação nas realidades mais desafiantes em todo

De volta ao Brasil11GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019

ATUALIDADE

A fé sem eclesialidadeEstão nas redes sociais e em algumas de nossas comunidades pessoas que,

com o bom propósito de defender a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, provocam a divisão entre nós. São pessoas e grupos que têm acesso à Tradição, ao conhecimento bíblico, e são portadores de alguma projeção social, mas que se deixam influenciar por fontes não cristãs. Acabam assim tomando o caminho do erro que eles mesmos desejam condenar.

Por outro lado, temos a alegria de ter no seio da Igreja homens e mulheres que oferecem o testemunho da coragem e fidelidade. Estão no meio de nós e são fáceis de serem reconhecidos, por uma característica indispensável para a vivência da fé: o compromisso e a fidelidade eclesial, expresso em primeiro lugar pela comunhão com o Papa e os bispos, mas também pelo engajamento na comunidade de fé, em seus ministérios e serviços.

Mas qual a causa de haver irmãos que questionam os caminhos de nossa Igreja? A origem está fora do ambiente eclesial, e não tem muita coisa de fé. Dizem defender a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, mas usam da Igreja para um discurso que é exterior a ela. E nisso, empatam a direita e a esquerda. É doloroso ver estes irmãos disputando no areópago das redes sociais. Não há diálogo. Há troca de ofensas e a desconstrução da imagem de personagens históricos, provocando escândalo e afastando pessoas da possibilidade do encontro com Jesus Cristo, que devia ser a meta de toda comunidade cristã.

Estão no meio de nós pessoas assim. Piedosas demais, como os mestres da lei e os fariseus. Politizaram e partidarizaram a sua vida de fé. Caminham no engano e escandalizam a comunidade, e sem querer se colocam a serviço do “divisor”. Não promovem a comunhão e a unidade, que tanto pediu Nosso Senhor Jesus Cristo.

No meio de tudo isso, estamos nós, o Povo de Deus: o clero, consagrados e consagradas, leigos e leigas, enfim, todos os batizados; buscando apenas viver a fé e abraçar a vontade de Deus em suas vidas. Não nos desviemos do bom caminho da fé e da comunhão.

A revelação da forma como os governos anteriores “ajeitavam” as contas públicas para escapar do déficit e enganar o cidadão. A pergunta que fica é: para que serve o TCE?

A situação das rodovias goianas. Tanto nas federais não privatizadas como nas estaduais recentemente duplicadas, o cenário é de buracos e mato alto. Os impostos que pagamos não incluem manutenção no tempo chuvoso?

o mundo”, afirma o jovem religioso.

Michael destaca que a Congregação Redentorista vive um bonito tempo de reavaliação do projeto mis-sionário e de restruturação de suas equipes em todos os continentes. “Retorno ao Brasil com o coração entu-siasmado pela missão, com a certeza de ter crescido humano e espiritualmente. Volto com a certeza de que precisamos nos esforçar ao máximo para continuar o Redentor, anunciando aos mais pobres e abandona-dos o Evangelho da salva-ção, que nos inspira a uma vivência de partilha e de alegria”.

No último dia 12 de ja-neiro, irmão Michael teve a oportunidade de participar de uma audiência priva-da com o Papa Francisco, quando recebeu a bênção para retomar seus trabalhos missionários no Brasil. Ele vai residir na comunidade redentorista de Campinas, e colaborar tanto no Santuá-rio-Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia, como na direção financeira da Vila São Cot-tolengo, em Trindade. Ir. Michael com papa Francisco

IRMÃO MICHAEL GOULART PARTILHA SUA EXPERIÊNCIA DE COLABORAR COM O GOVERNO GERAL EM ROMA

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12ReflexÕes sobre um post

[OUVIR]Há quem faça a distinção de sentido entre ouvir e escutar. Ouvir seria algo mais como perceber os sons e escutar mais específico. Consultando o Dicionário Michaelis, vamos perceber que essa distinção tem amparo porque escutar pede maior empenho; escutar é, na verdade, um esforço para identificar, com maior precisão, o que se está ouvindo. Seguindo esse entendimento, a frase do Doutor da Igreja que viveu no século XI podia ser entendida mais como escutar do que ouvir. Cristo precisa ser escutado, diríamos hoje. Na sabedoria chinesa antiga, sábio era quem sabia escutar e não quem sabia falar, como normalmente entendemos. Um grande brasileiro, falecido há quatro anos, Rubem Alves, foi um teólogo excepcional, um escritor singular e um psicanalista respeitado. Ele, em sua imensa liberdade de linguagem, falava que era preciso criar uma disciplina nova nas escolas que, como a oratória, fosse valorizada pela sociedade. O título dessa matéria seria “Escutatória”. Tudo isso para se aprender essa arte tão necessária, principalmente se se trata de escutar Cristo.

[NOSSA LÍNGUA]Nossa língua não é, naturalmente, o mesmo que o vernáculo. Explico: obviamente, o conselho dado não es-taria se referindo em uma escuta de Cristo em português. Nossa língua tem mais a ver com a língua de todos os humanos. O modo como todos os humanos se expressam. A língua que fala pelo olhar e pelo sentir. Nossa língua é o nosso corpo inteiro, nossa alma. Escutar Jesus em nossa língua, seria do mesmo modo como ele pediu que amássemos a Deus e aos outros: com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento. Escutar Jesus na nossa língua é escutar Jesus colocando o nosso coração perto dele, nossa alma aberta ao seu Espírito e colocando toda a nossa capacidade de inteligência e de compreensão para acolher o Seu testemunho e a Sua Palavra. Ao lembrar que precisamos escutar Jesus em nossa língua também é uma advertência: não podemos deixar a palavra e a vida de Cristo nas alturas, no etéreo, na abstração. É preciso que tudo o que ele fez e disse sejam traduzidos no modo de ser real e cotidiano da vida dos humanos.

[VER]Antoine de Saint-Exupéry foi muito celebrado em 2015 porque uma de suas maiores obras, o livro “O Pequeno Príncipe”, tornou-se uma obra de domínio público. É justamente nessa obra que Exupéry coloca nos lábios do principezinho uma verdade inquietante: o essencial é invisível para os olhos. Isso significa que para ver, de ver-dade, é preciso de muito mais do que a visão física. Cristo deve ser visto com todos os nossos sentidos. Depois de sua morte e ressurreição, Jesus, o Cristo de Deus, passou a ser visto dessa maneira mais completa e intensa: visto com toda a nossa vida. A visão, nesse sentido, é uma espécie de síntese de todos os sentidos e também a nossa boa vontade em acolher também aquilo que não pode ser visto a olho nu. Uma das possibilidades de ampliação da visão de Cristo pode ser, talvez, o estabelecimento de um confronto entre o que Cristo disse e o que Cristo fez. Todos nós vamos conseguir ver um pouco mais cada vez que fizermos esse tipo de meditação. Jesus falou para que nos amássemos e nos amou. Olhe como Ele nos amou! Aí está o modo de ver, com maior profundidade, o seu mandamento.

[SENTIR]Sentir Cristo, no coração, nos pede São Pedro Damião. Aliás, o coração é o centro de todo o sentir. Apesar de não perdermos de vista que o centro das emoções se encontra, cientificamente, no cérebro, não custa nada aprofundar a imagem do coração como a sede dos sentimentos. Essa história existe desde os gregos antigos, muito antes do nascimento de Cristo. Os anais da história registram que, por volta do século 5 a.C., na Grécia, em uma discussão entre filósofos sobre a localização da alma, Platão dizia que a alma continha três partes: a primeira ficava na cabeça e estava associada ao intelecto; a segunda situava-se no coração e relacionava-se à raiva, ao medo, ao orgulho e à coragem; a terceira ficava no fígado e intestinos e tinha a ver com a luxúria, a ganância e as paixões em geral. Já para Aristóteles, o coração era a sede da inteligência e das emoções porque era quente e se movia, enquanto o cérebro era frio e imóvel. Considerando isso, ver e sentir Cristo com todo coração remete ao movimento e ao calor. Ver e sentir com maior dinamismo e maior fervor.

Cristo seja ouvido na nossa língua, Cristo seja visto na nossa vida e sentido no nosso coração”.São Pedro Damião

(fotografe este post com o seu celular e coloque em sua rede social)

GOIÂNIA | FEVEREIRO 2019SABEDORIA ESPIRITUAL

CRÍTICAS E SUGESTÕES

PE. RAFAEL VIEIRA SILVA, C.SS.R.

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AUTOR DO POST

São Pedro Damião. Nasceu em Ravena, Itália, em 1007. São Pedro Damião, OSB (em latim: Petrus Damianus; em italiano: Petrus Damiani) foi um monge reformador do círculo do papa Leão IX e um cardeal que, em 1823, foi declarado um Doutor da Igreja. Dante o colocou num dos mais altos círculos do Paraíso como um grande precursor de São Francisco de Assis.

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