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Informativo do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul – Sindjus/RS - Edição 196 – Dezembro de 2014 LUTAR É PRECISO LUTAR É PRECISO Categoria mobilizada pela reconquista da dignidade edição especial Informativo do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul – Sindjus/RS - Edição 196 – Dezembro de 2014 LUTAR É PRECISO LUTAR É PRECISO Categoria mobilizada pela reconquista da dignidade edição especial

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Informativo do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul – Sindjus/RS - Edição 196 – Dezembro de 2014

LUTARÉ PRECISOLUTARÉ PRECISO

Categoria mobilizada pela reconquista da dignidade

edição especial

Informativo do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul – Sindjus/RS - Edição 196 – Dezembro de 2014

LUTARÉ PRECISOLUTARÉ PRECISO

Categoria mobilizada pela reconquista da dignidade

edição especial

Editorial 2

O caminho para sermos reconhecidos e valorizados

Os últimos meses vividos por nós, servidores do Judiciário gaúcho, têm sido muito atribulados. Em menos de um ano e meio, vimos avançar a tentativa do TJ de impor o Plano de Cargos e Salários, que é apontado pelo sindicato e por entidades de servidores como prejudicial aos nossos interesses. Vimos avançar, com uma agilidade seletiva, o pagamento do auxílio-moradia a magistrados, cujo valor é maior que o salário da grande maioria dos trabalhadores da Justiça. Vimos serem enviados à Assembleia Legislativa projetos de autoria do Poder Judiciário que versam sobre interesses corporativos e salariais exclusivos de poucos em detrimento de muitos. Não há perspectiva concreta de valorização profissional que se traduza em ganho real nos vencimentos ou em nossas condições de trabalho. Avanços tímidos foram sinalizados, como o reajuste do vale-alimentação em 10%, menos do que pleiteiam os juízes para si, cerca de R$ 1 mil. O subsídio em parcela única, conforme preconiza a Constituição, torna-se letra morta na ótica da magistratura. Desse modo, com um orçamento que já é parco, menos sobrará para as demandas dos servidores. Em meio a um cenário que parece desolador, avançamos na retomada da consciência dos servidores quanto a sua importância. As paralisações de outubro e novembro foram memoráveis. Quase uma centena de comarcas aderiu ao movimento. Dialogamos com a sociedade, levando a ela nossos problemas, que eram quase desconhecidos extra muros.

A caminhada de 7 de novembro, na Capital, reunindo trabalhadores do TJ, de outras categorias e membros da sociedade civil organizada em protesto contra o auxílio-moradia, foi um marco. O Conseju e a última Assembleia Geral foram exemplos de experiência democrática, em que deliberamos coletivamente sobre ações importantes na busca pelos nossos direitos. A luta contra os arbítrios e as desigualdades em nosso seio profissional encontra eco em outros segmentos do serviço público, e neles temos de encontrar forças para saber que, lutando juntos, somos mais fortes. Se os representantes dos

poderes atuam de forma conjunta quanto a seus interesses, nada mais lógico que servidores públicos se unam em pautas comuns, tanto na esfera estadual como federal. Conquistas importantes a serem alcançadas devem partir do pressuposto de que a união entre os trabalhadores é necessária

para alcançarmos nossos objetivos. Está tudo absolutamente conjugado dentro de um quadro político e econômico amplo. Sem a visão de que somos todos parte integrante do todo, não conseguiremos avançar naquilo que nos é pertinente. Que nesse final de ano e no início do ano de 2015 possamos avançar cada vez mais na reconquista de nossa dignidade pessoal e profissional. Um excelente final de ano aos colegas servidores do TJRS, que dão o seu melhor na prestação de um serviço público de excelência à sociedade gaúcha.

Se os representantes dos poderes atuam de forma conjunta quanto a seus interesses, nada mais lógico que servidores públicos se unam em pautas comuns

Eduardo Nunes - MtE 15.202

Por Fabiano Marranghello Zalazar | Diretor de Imprensa e Divulgação

raio-x do judiciário 3

Censo confirma desvalorizaçãoO Conselho Nacional de Justiça divulgou o relatório final do Censo do Judiciário, que ouviu servidores e magistrados das Cortes de todo o país e nos permite ver um raio-X do descontentamento dos trabalhadores.As respostas dos servidores do TJRS confirmam o diagnóstico

apurado pelo Sindjus nas conversas com a categoria, e as impressões que cada um tem no seu próprio ambiente de trabalho: os trabalhadores da Justiça gaúcha se sentem desvalorizados e oprimidos pela precarização do trabalho e pelas perdas salariais.

Confira os principais números do Censo dos servidores do TJRS:

NA INTERNET:Para ver na íntegra os resultados do Censo por tribunal e por Estado, acesse www.bit.ly/censojud

média diária dehoras trabalhadas

jornada regular

98,1%

vOlumE

dos servidoresna capacitação

acreditam que o TJNãO INvESTE

acreditam queo seu trabalho

o desempenhomElhORAdA JUSTiçA

65,7% 78,2%

67,5%

62,8%

54,4%

acreditam que o ESTãO INSATISFEITOS

ESTãO INSATISFEITOS

as tarefas sejam

com as possibilidades de

quanto à atuação do TJ

de vida e saúde do trabalho

PARA MELhORAR A

profissional no TJconcluídas na

NãO peRmiTe QUede trabalho

COm O SAláRIOESTãO INSATISFEITOS

CRESCImENTO

quAlIdAdE

8h25mIN

lutar É PrEciSo 4

Paralisações

Giro das comarcas

Em outubro e novembro, foram realizadas paralisações em todo o Estado, com adesão de um grande número de comarcas, muitas delas participando pela primeira vez das manifestações, o que fortalece a luta dos trabalhadores por seus direitos.

Bagé

Bento Gonçalves

Cerro Largo

Palmeira das Missões

Foro CentralGirua

As diretoras do Sindjus Geovana Nicoletto e Carmen Rosso percorreram comarcas da Serra, Litoral e Vale do Paranhana para dialogar com servidores e constataram problemas como volume excessivo de processos em tramitação, imposição de metas absurdas, falta de servidores em todos os cargos, oficiais de Justiça cumprindo mandados em número entre duas e três vezes superior ao que determina a Consolidação Normativa Judicial, relatos de assédio moral e muitos servidores preocupados com o conteúdo do PCS, que é considerado nocivo à categoria.

Tudo que foi construído nesse período só solifidica o nosso movimento. A união de todos é fundamental para garantir a dignidade e a valorização dos que trabalham por uma Justiça digna do nome.

Flores da Cunha

Feliz

Nova PetrópolisNova Petrópolis

Igrejinha

Gramado

público, considerando que cada agente desta área também é um cidadão que sofre com as mazelas sociais. O Congresso contou com diversos conferencistas que trataram de temas como valorização do trabalho, combate ao assédio moral, direitos humanos, saúde no trabalho e ditadura militar. Leia as impressões de alguns dos palestrantes:“Essa frase da camiseta de vocês é muito boa: ‘Nem Um Minuto a Mais’. Mas tem que por em prática isso. O servidor não pode ficar nem um minuto a mais. Ele não pode levar trabalho para casa. Tem que parar de dizer o ‘meu juiz’, o ‘meu cartório’, pois eles não são de vocês, são públicos.”Jane Maria Wolff | Médica especialista em saúde do trabalhador

“A iniciativa em discutir o Golpe Militar no ambiente sindical é importante, pois dispõe de ideias e atualizações sobre o tema, o que é fundamental. Precisamos discutir muito ainda para entender o que aconteceu no passado e o meu papel aqui no Conseju foi mostrar como se deu o relacionamento da mídia com o golpe militar.”Juremir Machado da Silva | Jornalista, escritor e historiador

MilitâNcia EM dEbatE 5

v Conseju reforça luta dos servidores O Judiciário gaúcho vive a maior desvalorização funcional e achatamento salarial da história. É como se fosse colocado em prática um modelo de redução de direitos, de desvalorização e de desprestígio do servidor público. É nesse cenário que foi realizada a quinta edição do Congresso Estadual dos Servidores do Judiciário Estadual (V Conseju), no primeiro final de semana de novembro.

Após o Ato Público organizado pela Frente de Entidades do Movimento Sindical e Popular, as atividades do Congresso iniciaram-se na sexta feira (7/11). Na ocasião, ficou marcada a importância da união das categorias e a necessidade de manter a luta pela valorização do serviço e do trabalhador da iniciativa pública, além do comprometimento social. Com a sociedade brasileira carente de investimentos públicos em saúde, educação, segurança, habitação e mobilidade urbana, o debate não está mais restrito ao âmbito do serviço

NA INTERNET: Para assistir ao vídeo sobre o V Conseju,

acesse www.bit.ly/conseju

“Essa ação do Sindicato de formar e informar os seus membros sobre o que aconteceu no país – e que é pouco falado – é muito importante. É preciso resgatar essa memória para definir qual democracia queremos, mas nunca esquecendo que o golpe foi um acontecimento terrível.”Jair Krischke | historiador e presidente do Movimento Nacional de Justiça e Direitos humanos

“Ampliar e tratar a temática do racismo em nível nacional é uma luta da população negra na sociedade brasileira. E ter esse debate nos espaços dos servidores públicos também é muito importante, já que é na iniciativa pública que estão muitos trabalhadores negros.”Maria Conceição Lopes Fontoura | Coordenadora da ONG Maria Mulher

“Reconheço o esforço do Sindicato ao longo dos tempos em pautar esse debate da gestão do trabalho, junto ao servidor, que é quem protagoniza o judiciário. A reforma silenciosa do CNJ, do mecanismo de trabalho, tem que ganhar o debate nacional sob pena de não haver categoria no futuro. É preciso reduzir o impacto na saúde e na relação de trabalho e o trabalhador precisa ser o agente na gestão verticalizada do trabalho, pois é ele que executa os processos.”Vera Miranda | Especialista em plano de carreira no serviço público

ESPEcial 6

Trabalhadores se unem contra o auxílio-moradia

O pagamento de auxílio-moradia no valor de R$ 4.377,73 aos juízes, desembargadores, procuradores e promotores de Justiça motivou os maiores atos da história do Sindjus. O sindicato, aliado a outras entidades de representação de trabalhadores e a outros movimentos da sociedade civil, comandou no dia 7 de novembro um grande ato que parou o Centro de Porto Alegre. A manifestação começou com uma grande concentração no Largo Glênio Peres, no coração da Capital, onde faixas expunham a indignação dos trabalhadores contra o auxílio-moradia, enquanto lideranças do Sindjus e de outros sindicatos dialogavam com a população no carro de som. O cantor Tonho Crocco, que também aderiu à luta contra esse privilégio absurdo, fez um pequeno show para os presentes e, sem seguida, participou da caminhada lado a lado com os trabalhadores.

Contra grandes e absurdos privilégios de poucos, a grande mobilização de muitos

A marcha, que reuniu cerca de 500 pessoas, percorreu a Avenida Borges de Medeiros, com faixas erguidas e palavras de ordem sendo entoadas, até culminar numa grande concentração em frente ao Tribunal de Justiça. Lá, lideranças sindicais usaram o microfone para denunciar o absurdo de uma casta privilegiada receber milhares de reais de auxílio-moradia enquanto os servidores são cada vez mais desvalorizados e

desrespeitados. Sentados na escadaria do tribunal, os trabalhadores unidos contra a injustiça acompanharam as falas, que terminaram com mais uma apresentação de Tonho Crocco. O ato contou com grande cobertura da imprensa da capital e recebeu divulgação em em sites, jornais impressos, rádio e TV, o que potencializa o alcance e a voz dos servidores mobilizados.

ESPEcial 7

A mobilização contra o absurdo do auxílio-moradia não parou no grande ato de rua de 7 de novembro. No início de dezembro, o Sindjus, aliado ao Simpe, lançou a maior campanha de mídia externa da sua história. Usando o slogan “A justiça é para todos (ou deveria)” a peça faz uma crítica aos benefícios concedidos a juízes e promotores que recebem mais um penduricalho de R$ 4.377,73 mensais. No dia 3 de dezembro, os primeiros outdoors foram expostos em

vários lugares de Porto Alegre e podem ser vistos também durante a noite, na Avenida Aparício Borges, nº 1727, Azenha, nº 1430, Benjamin Constant, nº 746, Avenida Cavalhada, nº 3457 e Avenida Sertório, nº 4243. mais pontos da Capital e de algumas cidades do interior passam a receber as estruturas nos próximos dias. Junte-se à nossa luta contra os privilégios de poucos. Amplificar a nossa voz é preciso.

auxílio-Moradia 8

Auxílio-moradia é indenizatório

O CNJ e o CNMP regulamentaram o pagamento “de ajuda de custo para moradia” para todos os juízes e membros do Ministério Público brasileiro, fundados em decisão provisória concedida pelo ministro Fux do STF, no âmbito da Ação Ordinária 1.773/DF. A legalidade da concessão será analisada no mandado de segurança apresentado pela Advocacia-Geral da União, a ser examinado no próprio STF, onde AGU defende a ilegalidade do ato. Aqui, no TCE/RS, temos a representação do deputado Raul Pont, encaminhada ao procurador-geral do MPC, Geraldo da Camino, que diz não existir lei autorizadora para essa despesa. Denúncia no mesmo sentido foi apresentada pelo Sindjus/RS e Simpe/RS ao presidente da Casa. Diz a Resolução/CNJ nº 199: a ajuda de custo será “de caráter indenizatório e não poderá exceder o fixado para os ministros do Supremo Tribunal Federal”. Diferentemente do que a imprensa propagandeou, não está determinado que o benefício tem um valor linear de R$ 4.377,73. Para ter caráter

indenizatório, deverá somente repor gastos realizados. Logo, a pergunta: Quanto custa morar em Seberi? Feliz? Nonoai? Porto Alegre? Todos esses locais são sedes de comarca no Rio Grande do Sul. Ainda, para ter direito ao benefício, o juiz ou membro do MPC deverá requerê-lo. Não poderão perceber quando houver residência oficial, se for inativo, perceber ou residir com quem já receba vantagem da mesma natureza, estar licenciado sem percepção de subsídio. É devido o auxílio para moradia quando o requerente possuir imóvel próprio e nele residir? Não. Não há interesse público na realização da despesa. A despesa será objeto de julgamento. Constatados casos em que não cabe a indenização, será determinada devolução dos valores. E, para não dizer que não falei das flores, não há como estender uma liminar do STF, baseado no CNJ, para conselheiros de Tribunais de Contas.

Por Amauri Perusso, Presidente da Fenastc

auxílio-Moradia 9

superior. Tomara que Deus não exista Penso como seria complicado, depois de minha morte (e mesmo eu sendo um ser superior, um procurador da República, estou certo de que a morte virá para todos), ter que explicar a Deus que esse v e r g o n h o s o auxí l io-moradia era justo e moral. C o m o seria difícil tentar convencê-Lo (a ele, Deus) que eu, defensor da Constituição e das Leis, guardião do princípio da igualdade e baluarte da moralidade, como é que eu, vestal do templo da Justiça, cheguei a tal ponto, a esse ponto de me deliciar nesse deslavado jabá chamado auxílio-moradia. Tomara, mas tomara mesmo que

Tomara que deus não exista

Brasil, um país onde não apenas o Rei está nu. Todos os Poderes e instituições estão nus, e o pior é que todos perderam a vergonha de andarem nus. E nós, os procuradores da República, e eles, os magistrados, teremos o vergonhoso privilégio de recebermos R$ 4.300,00 de auxílio-moradia, num país onde a Constituição Federal determina que o salário mínimo deva ser suficiente para uma vida digna, incluindo alimentação, transporte, moradia e até lazer. A partir de agora, no serviço público, nós, procuradores da República dos Procuradores, e eles, os magistrados, teremos a exclusividade de poder conjugar nas primeiras pessoas o verbo MORAR. Fica combinado que, doravante, o resto da choldra do funcionalismo não vai mais morar. Eles irão apenas se esconder em algum buraco, pois morar passou a ser privilégio de uma casta

Por Davy Lincoln Rocha, procurador da República em Joinville (SC).

Doravante, o resto da choldra do funcionalismo não vai mais morar. Eles irão apenas se esconder em algum buraco, pois morar passou a ser privilégio de uma casta superior.

Deus não exista, porque Ele sabe que eu tenho casa própria, como de resto têm quase todos os procuradores e magistrados e que, no fundo de nossas consciências, todos nós sabemos, e

muito bem, o que estamos prestes a fazer. Mas, pensando bem, o inferno não haverá de ser assim tão desagradável com dizem, pois, lá, estarei na agradável companhia de meus amigos procuradores, promotores e magistrados. Poderemos passar a eternidade debatendo

intrincadas teses jurídicas sobre igualdade, fraternidade, justiça, moralidade e quejandos.Como dizia Nelson Rodrigues, toda nudez será castigada!

Mobilização 10

Enquete: servidores repudiam PCS Em enquete virtual realizada pelo Sindjus junto a servidores de todas as comarcas, ficou comprovado que a maioria repudia o Plano de Cargos e Salários (PCS) nos moldes propostos pelo TJ, pois o projeto atenta contra a dignidade e a valorização dos trabalhadores.

NA INTERNET: Para ver a íntegra dos resultados da pesquisa, acesse www.bit.ly/enquetepcs

Confira alguns dos resultados da enquete:

ou ideia acolhida pelo

INSufICIENTES

SuGESTãO

89%

95%

85%

91%

para construir o plano

dizem QUe NãOtiveram nenhuma

afirmam que as consultas acreditam que o

sobre o PCS feitaspelo TJ foram

VIA INTRANET PCS FOI ELABORADO

TJ na elaboração do PCS

e suas assessorias,pela magistratura

ExCluSIvAmENTE

REPRESENTATIVAS

discordam que o PCS seja

CONSTRuídOsem a participação efetiva dosindicato e entidades

89%

a aprovação do PCS na forma COMO FOI ELABORADO PELO TJ

dESAPROvAm

NotíciaS 11

• intervenções na Assembleia Legislativa, no sentido de acompanhar as demandas da categoria;• Campanha estadual de doação de Sangue dentro do calendário de lutas da categoria;• elaboração de planilhas comparativas que demonstrem de que outra forma poderia ser utilizados os quase R$ 50 milhões que serão destinados ao auxílio-moradia;• Apresentação de recursos administrativos a decisão de corte de ponto e salário dos colegas;• edição especial do Jornal Lutar é Preciso dirigido à sociedade, trazendo na mesma, abordagem sobre o auxílio-moradia versus as mazelas da serventia;• Criação de um fundo de greve;• Aumento do conjunto de entidades e sindicatos no combate ao excesso de privilégios;• Regionalização da atuação sindical e realização de mini seminários com o comando de mobilização e lideranças da categoria.

Pressão barra votação de projeto

A Assembleia Geral A Assembleia Geral Unificada dos Trabalhadores do Judiciário e do Ministério Público do RS, que reuniu cerca de 300 trabalhadores das duas categorias, avaliou o movimento paredista e considerou as paralisações que ocorreram em todo o Estado cruciais para o fortalecimento do movimento de lutas. Composta por todos os segmentos de ambas as categorias, a plenária votou por novas ações de mobilização e de luta do movimento paredista, sem deflagração de greve geral, por ora. Resumos dos principais pontos aprovados:• Aprovada chamada extra para dar prosseguimento ao movimento de luta sindical;• definida próxima assembleia geral unificada para a segunda quinzena de março de 2015;• Aprovada operação veraneio no Litoral Norte gaúcho;• Fortalecer a Campanha Basta de CCs;

Entidades unidas contra privilégios

Sindjus participa do dia da Consciência Negra

Representantes de 12 entidades sindicais, que representam 50 mil servidores, se reuniram na sede do Sindjus para elaborar uma estratégia conjunta de combate ao projeto de Lei nº 122/2014, de autoria do Poder Judiciário, que tramita na Assembleia Legislativa e prevê a concessão de majoração de remuneração de 6%, em parcela única, APENAS aos ocupantes de cargos em comissão (CCs) de assessor de juiz e de pretor do primeiro grau. O grupo redigiu um ofício conjunto a ser enviado aos deputados e manterá a vigilância em defesa dos direitos dos trabalhadores contra os privilégios exclusivos.

A luta dos trabalhadores e dos movimentos que lutam por uma sociedade mais igualitária é parte de um mesmo movimento. Nesse espírito, o Sindjus RS apoiou e participou da Marcha Zumbi dos Palmares - Independente, Classista e de Luta, Contra o Racismo e pela Reparação. A atividade, realizada no Dia Nacional da

Na manhã de 02/12, a CCJ da Assembleia Legislativa votaria o projeto de lei nº 124/2014, que pretende extinguir o cargo de Oficial Ajudante e criar em seu lugar funções gratificadas em valor muito inferior ao que percebem os servidores em substituição. Todavia, a leitura do relatório e sua votação pelos membros da CCJ foi adiada, após pressão de dirigentes do Sindjus e de outras entidade de defesa dos trabalhadores.

Em contato direto com os cidadãos, servidores e direção sindical do Judiciário e do Ministério Público distribuíram carta aberta à população no dia 23/11, domingo, durante a “Chimarreada no Brique”, no Parque Farroupilha, em Porto Alegre.

Sindjus dialoga com a população na Redenção

O documento informava a sociedade sobre a desvalorização e precarização do trabalho dos servidores, além de demonstrar a contrariedade da categoria em relação a privilégios como o auxílio-moradia.

Consciência Negra (20/11), compunha a Semana da Consciência Negra em Porto Alegre e reuniu entidades do movimento negro, sociais e sindicais, além da sociedade em geral. O Sindicato esteve representado pelos diretores Davio Pio e Eclaíza do Nascimento, que levaram as cores e o nome do Sindjus à manifestação.

Aos servidores do JudiciárioA todos os trabalhadores

A todos os que lutam por uma sociedade mais justa

A todos os que sonham com um mundo melhor

O Sindjus deseja um feliz 2015Um 2015 de muitas conquistasUm 2015 de dignidade e união

E um 2015 de muita lutaPois só na luta venceremos

feliz Ano Novo!