informativo do instituto brasileiro de executivos … · fotos: heron. tiragem: 3000 exemplares....

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INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS ANO 19 | Nº 40 | JUNHO, JULHO E AGOSTO DE 2010 INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS ANO 19 Nº 40 JUNHO, JULHO E AGOSTO DE 2010 Sérgio Sotelino, José Antonio Bof Buffon, Jossyl Cesar Nader e Geraldo Carneiro Bandes: A Contemporaneidade de um Banco de Desenvolvimento G rande parte dos empreendi- mentos do cenário econômico do Estado foi ou é cliente do Bandes, que vem concorrendo para o desenvolvimento e a competitividade do Espírito Santo há 42 anos. Ao final de 2009, o Bandes alcançou a marca de 15.957 clientes diretos. O banco encer- rou o ano com uma carteira de crédito de R$ 378 milhões. Em razão das soluções de crédito que o Bandes oferece contemplando praticamente todos os setores da eco- nomia do Estado, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES) promoveu no dia 21 de julho, um almoço-palestra com o presidente do Bandes, José Antonio Bof Buffon. Na ocasião, Buffon destacou que o Bandes passou por um processo de reestruturação e, projeta, para 2014, uma carteira de 50 mil clientes. Sobre o Nossocrédito o palestrante apontou que em 2009 foram realizadas 10.255 opera- ções que somam R$ 40 milhões apro- vados. “Desde 2003, o Nossocrédito já incentivou a criação de mais de 13 mil postos de trabalho e a manutenção de 65 mil empregos” , disse. Págs. 8 e 9 VISITA TÉCNICA ARTIGO ArcelorMittal Tubarão possui capacidade de produção de 7,5 milhões de toneladas de placas de aço/ano Pág. 4 Indústria Capixaba: Otimismo e Desafios sob a análise de Lucas Izoton, presidente da Findes Pág. 12 O Bandes está ainda mais moderno e com soluções de crédito diversificadas, frutos de uma reestruturação que se consolidou com os resultados expressivos dos últimos anos Idalberto Moro, José Teófilo Oliveira e Haroldo Rocha participaram do debate com José Antonio Bof Buffon

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INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS ANO 19 | Nº 40 | JUNHO, JULHO E AGOSTO DE 2010INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS ANO 19 Nº 40 JUNHO, JULHO E AGOSTO DE 2010

Sérgio Sotelino, José Antonio Bof Buffon, Jossyl Cesar Nader e Geraldo Carneiro

Bandes: A Contemporaneidade de um Banco de Desenvolvimento

Grande parte dos empreendi-mentos do cenário econômico do Estado foi ou é cliente do

Bandes, que vem concorrendo para o desenvolvimento e a competitividade do Espírito Santo há 42 anos. Ao final de 2009, o Bandes alcançou a marca de 15.957 clientes diretos. O banco encer-rou o ano com uma carteira de crédito de R$ 378 milhões.

Em razão das soluções de crédito que o Bandes oferece contemplando praticamente todos os setores da eco-nomia do Estado, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES) promoveu no dia 21 de julho, um almoço-palestra com o presidente do Bandes, José Antonio Bof Buffon.

Na ocasião, Buffon destacou que o Bandes passou por um processo de reestruturação e, projeta, para 2014, uma carteira de 50 mil clientes. Sobre o Nossocrédito o palestrante apontou que em 2009 foram realizadas 10.255 opera-ções que somam R$ 40 milhões apro-vados. “Desde 2003, o Nossocrédito já incentivou a criação de mais de 13 mil postos de trabalho e a manutenção de 65 mil empregos”, disse. Págs. 8 e 9

VISITA TÉCNICA ARTIGO

ArcelorMittal Tubarão possui capacidade de produção de 7,5 milhões de toneladas de placas de aço/ano Pág. 4

Indústria Capixaba: Otimismo e Desafios sob a análise de Lucas Izoton, presidente da Findes Pág. 12

O Bandes está ainda mais moderno e com soluções de crédito diversificadas, frutos de uma reestruturação que se consolidou com os resultados expressivos dos últimos anos

Idalberto Moro, José Teófilo Oliveira e Haroldo Rocha participaram do debate com José Antonio Bof Buffon

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INFORMATIVO DOINSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇASAv. Nossa Senhora dos Navegantes, 755Edifício Palácio da Praia – 4º andar salas 409 a 411 – Enseada do Suá Vitória – ES – Cep 29050-335Telefax: (27) 3227-7825E-mail: [email protected]: www.ibefes.org.br

DIRETORIA DO IBEF-ES BIÊNIO 2009-2011PRESIDENTE:Geraldo de Aquino Carneiro Júnior1º VICE-PRESIDENTE:Antonio Carlos FerreiraVICE-PRESIDENTE COMERCIAL: Antonio Mendes CamiloVICE-PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS: André Faria MadeiraVICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Sergio Dominguez SotelinoVICE-PRESIDENTE TÉCNICO: José Márcio Soares de BarrosVICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES COM ASSOCIADOS:Rogério ZamperliniVICE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS JURÍDICOS:Luciano Rodrigues Machado

CONSELHO FISCAL EFETIVO: Carlos Chieppe NettoEduarda BuaizLeonardo Moreira GiestasCONSELHO FISCAL SUPLENTE:Leonardo Souza Rogério de CastroRenato Siqueira BarrosoWaldenor Cezário MariotCONSELHO CONSULTIVO:Denise de M C Gazzinelli Cruz Evandro Barreira Milet Otacílio Pedrinha de Azevedo João Carlos Ribeiro Vargas Adi Silva Gama Clóvis Abreu Vieira Déo Rozindo da Silva Sérgio Volk CONSELHO OPERACIONAL Adriana Shinaider Rigoni GaspariniAgamenon Vinicius Basílio da GamaAntonio Augusto Rodrigues MachadoBruno Ottoni TommasiDaniela Gomes NegriEurípedes Santos Pedrinha FilhoJuracy SpagnolLuiz Guilherme Gazzinelli CruzMiguel Leão BorgesPatrícia Pretti Assef de SouzaPaulo Henrique da Costa Côrrea Ríberto de Barros AraújoRodrigo Forzza CoserTereza Moitinho Sant’AnnaThiago Santos Paiva de AlmeidaValcemiro NossaValter Luiz SassenVanderly Surlo GrazziottiWilson Richa Júnior

SECRETÁRIA EXECUTIVA:Fabricia ButicoskyJORNALISTA RESPONSÁVEL: Giovanna Giovannotti - MTb 1147 ESPROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO VISUAL:Renon Pena de Sá - (27) 8139.9282FOTOS: HeronTIRAGEM: 3000 exemplaresIMPRESSÃO: Gráfica Espírito Santo

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CÂMARA TEMÁTICA

Câmara de Assuntos Tributários promoverá cursos e palestras

ACâmara Temática de Assuntos Tributários pretende firmar um convênio com as Receitas Federal

e Estadual para promover cursos e pales-tras já oferecidos pelo Estado nas áreas administrativa, incentivos fiscais, nota fiscal e sobre o ministério da fazenda.

O objetivo do projeto é de que funcioná-rios desses órgãos públicos possam minis-trar palestra para alunos de nível médio de escolas públicas, para que os mesmos vejam na prática o que é ensinado na teo-ria, mostrando assim a importância para a sociedade dos tributos arrecadados. “O projeto será educativo, de forma que

Projeto Tributação e Cidadania

PATROCINADORES INSTITUCIONAIS

possa mostrar aos alunos de onde vem os impostos pagos, para que servem, e qual a importância e o desenvolvimento dessa arrecadação”, disse o coordena-dor da Câmara de Assuntos Tributários, Luciano Machado.

Na reunião realizada no dia 09 de junho, o subcoordenador da Câmara de Assuntos Tributários, César Piantavigna, convidou para participar do encontro o Sr. Gelson Guarçoni, da Receita Federal, que explicou melhor sobre o programa e algumas formas para o desenvolvimento do mesmo. Também participou da reu-nião a sra. Raquel Cristina Dantas.

Alexandre Nascimento Loureiro Banco do Brasil

Bruno Valadares de Almeida Vitória Invest Investimentos

Celso Siqueira Junior Lorenge S/A

Geraldo Caetano Dadalto Concessionária Rodovia do Sol (Rodosol)

José Monteiro Junior Polícia Civil ES

Valmique Alves Figueiredo Wert / SCP

NOVOS ASSOCIADOS

Reunião da Câmara Temática de Assuntos Tributários

ERRATA Na edição nº39 do informativo a legenda correta da foto veiculada na página 4 é Guilherme Dias e Antonio José Louça Pargana prestigiaram o evento.

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PESQUISA

IBEF Espírito Santo e Futura divulgam terceira aferição do ICI capixaba

“Os ibefianos melhoraram o seu humor em relação à econo-mia em geral, observando-se

passado presente e futuro, mesmo que em relação ao momento atual – situação presente – tenham se colocado de forma menos otimista do que na última avalia-ção. Essa melhora foi puxada pelo oti-mismo entre os executivos e profissionais de finanças quando os olhares se voltam para as oportunidades de negócios e inves-timentos para o Espírito Santo no futuro."

A afirmação acima é do diretor técnico do Instituto Futura, Orlando Caliman, sobre o resultado da terceira aferição (abril/maio/junho) do Índice de Con-fiança do Ibefiano Capixaba, realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), por meio da Câmara Temática de Indicadores e Negócios em parceria com o Instituto Futura.

Criado em dezembro de 2009 o Índice de Confiança do Ibefiano Capixaba (ICI) que, diferentemente do ICC - índice de Confiança do Consumidor Capixaba, calculado mensalmente pela Futura, será mensurado a cada trimestre. Meto-dologicamente, o ICI é representado sob três formas: o ICI Geral (Índice de Con-fiança do Ibefiano Geral) que mede a

Oportunidades de negócios e investimentos para o ES no futuro

percepção geral do ibefiano para o curto, médio e longo prazos, o ICI da Situação Atual (Índice de Confiança do Ibefiano na Situação Atual) que mede o otimismo em relação ao momento atual e o ICI de Expectativas (Índice de Confiança do Ibefiano de Expectativas) que reflete a percepção de confiança do executivo em relação ao futuro.

De acordo com o presidente do IBEF-ES, Geraldo Carneiro, o objetivo da pes-quisa é avaliar a percepção dos executi-vos e profissionais da área de finanças, associados ao Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (IBEF-ES). “As perguntas que são feitas ao executivo visam captar elementos semelhantes ao do ICC, mas com foco empresarial. Assim, captam a avaliação da situação atual dos negócios em que atuam, comparando o passado com o presente momento e projetando para daqui a um ano, além de identificar as expectativas do longo prazo para o Espí-rito Santo”, disse.

“O baseline (base de cálculo do índice) da série histórica que será construída foi aferido no mês de dezembro de 2009 e este já é o terceiro índice da série. No mês de junho, o Índice de Confiança do Ibefiano Geral (ICI) apresentou uma alta de 1,37% em relação ao mês de março, passando de 94,42 em março de 2010 para 95,71 de junho do mesmo ano. Esse resultado foi influenciado positivamente

pelo crescimento das expectativas quanto ao futuro econômico do Espírito Santo”, afirmou Caliman.

Seguindo o mesmo comportamento das expectativas dos executivos e profis-sionais de finanças, o Índice de Confiança do Consumidor Capixaba (ICC), outro indicador levantado mensalmente pela Futura, variou positivamente em 3,15% em junho de 2010. “Contudo, os execu-tivos e a população divergem na percep-ção de curto prazo. Os ibefianos capixabas estão menos otimistas quanto ao curto prazo, já a população está mais confiante quanto a sua situação no momento atual", avaliou Riberto Araújo, coordenador da Câmara Temática de Indicadores e Negó-cios do IBEF-ES.

O índice geral médio apresentou um leve crescimento de 1,29 pontos che-gando a 95,71. Isso contrasta com a queda de 2,2 pontos na percepção de curto prazo. Já olhando para o futuro as expectativas melhoraram fazendo o ICI - Expectativas saltar 3,02 pontos. Muito provavelmente a razão principal do recuo no curto prazo foi gerado devido às turbu-lências, principalmente a partir da crise na Europa, que acabou afetando forte-mente o nosso mercado de capitais, assim como o salto em relação ao futuro pode ser explicado pela crença de que, mesmo o mundo não caminhando como espe-rado, o Espírito Santo se deparará com um horizonte promissor.

ICI - Índice de Confiança do IBEFIANO CAPIXABA104,00

102,00

100,00

98,00

96,00

94,00

92,00

90,00

88,00

86,00

84,00

82,00

100,00 100,00 100,00

Dez/09 ICI –

Ger

alIC

I – S

ituaç

ãoIC

I – E

xpec

tativ

as

94,42

102,20

Mar/10

89,92

95,71

100,50

Jun/10

92,92

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VISITA TÉCNICA

Executivos do IBEF Espírito Santo realizam visita técnica a ArcelorMittal Tubarão

“Acapacidade instalada de produ-ção da ArcelorMittal Tubarão é de 7,5 milhões de toneladas de aço/

ano". A afirmação é Benjamin Baptista, CEO Aços Planos América do Sul – Arcelor Mittal, que no dia três de agosto recebeu os ibefia-nos para uma apresentação institucional da empresa, durante visita técnica programada pela Câmara Temática de Finanças Pessoais do Instituto.

Especializada em aços planos, a Arce-lorMittal Tubarão conta com uma uni-dade de produção integrada, localizada na região metropolitana da Grande Vitó-ria. Está situada em uma área com uma infraestrutura logística que favorece a disponibilidade de insumos e matérias primas, assim como o transporte de pro-dutos para os mercados interno e externo. “Cerca de 60% das vendas da empresa são direcionadas a mercados que exigem pro-dutos específicos, como os setores auto-motivo, naval, de petróleo e embalagens”, destacou Benjamim em sua exposição.

Na visita técnica os executivos conhe-ceram as instalações da empresa e algu-mas das unidades de produção: coque-ria - que transforma carvão mineral em um produto denominado coque; aciaria - unidade de laminador de tiras

ArcelorMittal Tubarão: sustentabilidade e liderança

Executivos visitaram a aciaria - unidade de laminador de tiras a quente

Participaram da visita 22 associados do IBEF Espírito Santo

a quente e o carro torpedo que trans-porta o gusa líquido dos altos-fornos. “A empresa situada em uma área de 13, 5 milhões de m2 na região metropolitana da Grande Vitória possui metade de sua estrutura em área verde”, destacou Fernanda Valadares, Relações Públicas da empresa, que acompanhou o grupo durante a visita.

GESTÃO AMBIENTAL DA ARCELOR-MITTAL TUBARÃO - O investimento con-

Geraldo Carneiro, Benjamin Baptista e Antonio Carlos Ferreira

tínuo em novas tecnologias, na educação ambiental e na inovação tem permitido à ArcelorMittal Tubarão manter indica-dores de qualidade em relação à gestão do ar, água, energia e resíduos. Entre os resultados dessa estratégia, destaca-se o pioneirismo na implantação de meca-nismos de desenvolvimento limpo, que colocou a empresa na condição de pri-meira produtora de aço a obter direito de comercializar créditos de carbono.

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EDUCACIONAL

Executivos participaram como voluntários do programa Empresário Sombra por um dia

No dia 14 de julho membros do IBEF-ES participaram como voluntários do programa Empresário Sombra

por um dia da Associação Junior Achie-vement Espírito Santo. Os ibefianos rece-beram alunos do programa Miniempresa, que participaram das rotinas dos executi-vos desde as reuniões, almoço e compro-missos com a família.

De acordo com Andressa Abreu, dire-

Jovens tem dia de executivo em Vitória

tora executiva da Associação Junior Achievement do Espírito Santo, o obje-tivo do trabalho é que os miniempresá-rios descubram como é a rotina em uma empresa aproximando-os do mercado de trabalho, desafios e conquistas. “A participação dos executivos do IBEF-ES foi de extrema importância para a Junior Achievement. A disponibilidade dos associados fez com que a ação não termi-

Júlia Lopes Barbosa acompanhou passo a passo a jornada de trabalho da diretora da Ceturb/GV, Denise Gazzinelli

Djalma Quintino Filho recebeu na Dikma o aluno Jerônimo Gomes de Melo

O aluno Pedro Savio Salazar acompanhou o dia do executivo Augusto Brunow na Chronus

nasse por aí, vários contatos já foram fei-tos coma intenção de expandirmos para outros programas oferecidos pela Junior. Ganham os alunos e a comunidade bene-ficiada”, avaliou.

Na ocasião, participaram do programa os ibefianos: Geraldo Carneiro, Vânia Lopes, Riberto Araújo, Djalma Filho, Denise Gazzinelli, Augusto Brunow, Jadyr Primo e José Fernando dos Santos.

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José Carlos Borja (Banco Fator), Luiz Carlos Cotta(Faeces), Eustáquio Mafra (Ativa Corretora), Deuslirio Neri Silva (Faeces) e Glauco Veloso dos Santos (Ativa Corretora)

ALMOÇO-PALESTRA

Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, falou sobre o momento de estabilidade macroeconômica do país

Mercado de capitais, investidores institucionais e alternativas de capitalização das empresas

“O momento econômico no Brasil é de sustentabilidade e cresci-mento. As reservas internacionais

e os investimentos estão em crescimento, a inflação está sob controle, os juros reais apresentam patamares históricos baixos e a economia voltou ao nível pré-crise e já se encontra aquecida”.

A afirmação acima, sobre o bom momento, de grande estabilidade macro-econômica do país, é do presidente da Funcef, o doutor em Economia Gui-lherme Lacerda, que palestrou sobre o tema: “Mercado de capitais, investidores institucionais e alternativas de capitaliza-ção de empresas”, durante almoço-pales-tra promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), no Cerimonial Itamaraty, no dia 30 de junho.

Segundo Lacerda, as medidas de estímu-los fiscais e monetárias, trouxeram excelen-tes resultados e evitaram os desequilíbrios macroeconômicos. “Os gargalos estão sendo enfrentados”, disse o economista.

Lacerda iniciou a exposição apresen-tando a taxa de crescimento econômico mundial. “O Brasil teve um crescimento

O palestrante Guilherme Lacerda ladeado por Roberto Penedo, presidente do Banestes e Geraldo Carneiro, presidente do IBEF-ES

Bruna Magalhães e Carolina Pitol (Bossa Brasil)

próximo ao da China no primeiro trimes-tre de 2010. Crescemos 11,4% enquanto a China 11,7%”, afirmou.

Sobre o mercado de capitais no Bra-sil, o palestrante disse que a visão dos investidores institucionais é de que existe a necessidade de financiamento de passivos atuariais e investimentos de longo prazo.

O momento econômico no Brasil é de sustentabilidade e crescimento” Guilherme LacerdaPresidente da Funcef

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Geraldo Carneiro e José Márcio Barros (IBEF-ES) com Fabio Danin Euzebio, superintendente do Banco do Brasil

Em 2003, quando assumiu a pre-sidência da Funcef, terceiro maior fundo de pensão do país, a convite do presidente Lula, Guilherme La-cerda tornou-se um dos mais impor-tantes representantes capixabas no governo federal.

Com obstinação, dedicação e tra-balho de equipe mudou a forma de gerir a Funcef, superando os obs-táculos existentes e recuperando a sua capacidade de investimento. Guilherme Lacerda também deu sua importante contribuição para o crescimento do Espírito Santo, como diretor do Bandes, secretário de Planejamento do Estado e se-cretário de Finanças de Vila Velha.

No início de sua gestão, a Fun-cef tinha menos de 10 bilhões de ativos e pouco mais de 70 mil as-sociados. Hoje a Fundação possui 108 mil associados e um patrimônio superior a R$ 40 bilhões em ativos. Ao assumir a presidência, Lacerda, reorganizou toda a estrutura admi-nistrativa, qualificou os gestores e remodelou a carteira de investimen-tos, conseguindo triplicar o patrimô-nio da instituição.

Gestão

Mercado de capitais, investidores institucionais e alternativas de capitalização das empresas

O presidente da Funcef, Guilherme Lacerda com os participantes do debate Celso Siqueira Júnior (Lorenge), José Antonio Bof Buffon (Bandes) e José Luiz Galvêas (Galwan)

O almoço-palestra contou com a pre-sença de lideranças empresariais, auto-ridades, dirigentes de órgãos públicos, jornalistas e membros do IBEF-ES. Reu-niu 226 participantes, entre os quais: José Carlos Borja (Banco Fator), Roberto Penedo (Banestes), Fabio Cristiano Danin Euzébio (Banco do Brasil), Magda Lamborghini (SESP), entre outros.

Após a palestra participaram do debate, o economista José Antonio Bof Buffon (Bandes), José Luiz Galvêas (Galwan) e Celso Siqueira Junior (Lorenge).

PATROCÍNIO

Paulo Setúbal e Carolina Bandeira (Bossa Brasil)

R

CREDIBILIDADE EM OBRAS A PREÇO DE CUSTO

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ALMOÇO-PALESTRA

José Antonio Bof Buffon destacou em sua palestra que o Bandes passou por um processo de reestruturação e projeta para 2014, uma carteira de 50 mil clientes

Bandes: um banco articulador do desenvolvimento sustentável

“OBandes é um banco articulador do desenvolvimento sustentável. Possui mais de 10 mil clientes do

microcrédito, mais da metade dos inves-timentos aprovados desde 2003 são do interior do estado e 90% do número de clientes são do crédito rural."

A afirmação acima é do presidente do Bandes, o economista, professor e pesquisador do Departamento de Ciên-cias Econômicas da UFES, José Antonio Bof Buffon, que palestrou sobre o tema “Bandes – A Contemporaneidade de um Banco de Desenvolvimento”, durante almoço-palestra promovido pelo Insti-tuto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), no Cerimonial Itamaraty, no dia 21 de julho.

De acordo com Buffon, ao final de 2009, o Bandes alcançou a marca de 15.957 clientes diretos. “O banco encerrou o ano com uma carteira de crédito de R$ 378 milhões. Isso representa mais crédito na praça. Tantos investimentos do Norte ao

Sul capixaba projetam a geração de 5,6 mil novos empregos diretos, com a manuten-ção de 9,9 mil postos de trabalho”, disse.

OS NÚMEROS DA MUDANÇA - Buffon, em sua palestra destacou que o Bandes passou por um processo de reestruturação e projeta para 2014, uma carteira de 50 mil clientes e R$800 milhões de saldo de carteira. Com relação ao patrimônio líquido do banco ele ressaltou que de 2002

Diretoria do IBEF-ES reunida com o palestrante José Antonio Bof Buffon e convidados

a 2009 o Bandes saltou de R$54,2 milhões para R$132 milhões, evoluindo 144%.

Na avaliação do presidente do Insti-tuto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), Geraldo Carneiro, as soluções de crédito que o Bandes oferece con-templam praticamente todos os setores da economia do Estado, de indústrias ao comércio, de arranjos produtivos aos pequenos empreendimentos rurais, res-

Paulo Vieira, Luciene Becacici e Ruy Dias

José Antonio Bof BuffonPresidente do Bandes

De 2002 a 2009 o Bandes saltou de R$54,2 milhões para R$132 milhões, evoluindo 144%”

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PATROCÍNIO

Marcos Vianna, Everaldo Colodetti, Gilson Cardoso, José Sathler Neto, Ronaldo Barbosa, Sandra Ely de Almeida e Cassius Gonçalves

O evento contou com a paticipação de executivos da Poltex

Prestigiaram o almoço-palestra os gerentes da Caixa

peitando as potencialidades e as vocações de cada região onde está presente. “Por essa razão, convidamos o presidente do Bandes, José Antonio Bof Buffon, para falar sobre a estrutura e o trabalho que vem sendo feito no Banco de Desenvol-vimento do Espírito Santo desde 2003, ocasião em que Buffon ocupava o cargo de Diretor de Crédito e Fomento do Banco”, disse Geraldo.

O almoço-palestra realizado pelo Insti-tuto reuniu 172 participantes. Estiveram presentes: João Felício Scardua, Fabio Damasceno, Magda Lamborguini, Denise Gazzinelli, Lucas Izoton, Maely Coelho, Tiago Binda, Evandro Milet, João Gual-berto, Uberescilas Polido, José Carlos Lyrio Rocha, Ruy Dias, Jossyl Nader, José Eugenio Vieira, Luciene Becacici, Severiano Impe-rial, Benildo Denadai, Celso Siqueira Júnior, os diretores do IBEF-ES, entre outros.

Após a palestra foi realizado um rico debate com o secretário de Estado da Educação, Haroldo Correa Rocha, o eco-nomista e professor José Teófilo Oliveira e Idalberto Moro, presidente do Sincades.

O palestrante José Antonio Bof Buffon com Antonio Favery e José Elcio Lorenzon

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INSTITUCIONAL: BANESTES

Com R$ 40,16 milhões em operações (saque, débito e crédito) em julho último e um avanço de 46,12% em

relação a igual período do ano de 2009, as operações com o cartão Banescard bate-ram o recorde.

Já no que se refere à quantidade, julho de 2010 registrou 663.060 transações com o Banescard – uma evolução de 51,88% ante o realizado no mesmo mês do ano passado.

O cartão de débito e crédito bandeira própria do Banestes conta com 22.372 estabelecimentos credenciados (dados de 3 de agosto) e, com menos de dois anos no mercado, firmou-se como a maior bandeira de cartões em atuação no Estado do Espírito Santo.

“O Banescard situou o Banestes na condição de primeiro banco comercial do Brasil a dispor de um cartão de débito e crédito bandeira própria”, diz o diretor-presidente do Banco, Roberto da Cunha Penedo.

Ele sublinha que o Banescard é tam-bém o único que tem a bandeira pró-pria aliada a cartão de beneficiários da Previdência Social. Isso possibilitou a aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefícios no Banestes a prati-cidade e a segurança de fazer pagamen-tos e compras com “dinheiro de plástico”.

A instituição também está se prepa-rando para lançar o crédito imobiliário e para apresentar algumas novidades em relação ao Banescard. A respeito do conceituado e bem-sucedido cartão, vale registrar que foi publicado no jornal Valor Econômico, edição de 12/08/2010, Comunicado de edital de pregão presen-

Banestes comemora sucesso do Banescard

cial para prestação de serviços de gestão do programa de fidelidade do cartão do Banestes.

O pregão será realizado em 23 de agosto e, com esse acontecimento, o Banco dá um passo histórico em direção a novos e promissores horizontes para o produto.

REDE DE ATENDIMENTO EM EXPANSÃO - O Banestes também celebra a expansão de sua rede de atendimento fora dos limites do Estado do Espírito Santo. Depois de Nanuque (Minas Gerais) e

Teixeira de Freitas (Bahia), cidades que contam com agências Banestes desde 2009, o Banco abriu, recentemente, uma unidade em Mantena, também em Minas Gerais. E prepara seu estabelecimento em Itaperuna e em Bom Jesus de Itabapoana, ambos municípios no Estado do Rio de Janeiro.

Com uma rede de atendimento que atinge 850 pontos, entre agências, pos-tos e correspondentes não bancários (dados de 01/08/2010), o Banestes é o banco que possui maior enraizamento no território capixaba. Está em todos os 78 municípios e, em 19 deles, é a única instituição bancária existente.

PARCERIA - O IBEF-ES é uma instituição nacionalmente reconhecida e, para o Banestes, a parceria com a regional do Instituto no Estado do Espírito Santo é uma experiência enriquecedora.

“A participação dos profissionais do Banco nos eventos promovidos pelo IBEF-ES constitui um importante instru-mento de atualização e de reciclagem de conhecimentos sobre o mercado econô-mico-financeiro”, destaca Penedo.

Sede administrativa do Banestes no Centro de Vitória

Agência Mantena, a mais nova unidade do Banestes em Minas Gerais

JULIANA RODRIGUES

DIVULGAÇÃO

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PERFIL André Faria Madeira

“Realinhamos o planejamento financeiro do Instituto buscando uma redução nos custos mensais bem como novas alternativas de receita. Essa é a análise do vice-presidente de administração e finanças do IBEF-ES, André Faria Madeira, sobre as novas práticas

de governança corporativa. Em entrevista, André Madeira falou sobre o importante momento de consolidação de estratégias do Instituto.

EntrevistaO IBEF Espírito Santo passa por um

importante momento de consolidação de suas estratégias, que desde março de 2009 estão sendo delineadas em conjunto com a diretoria. Quais foram os principais desafios para implemen-tação de novas práticas de governança corporativa, otimização dos proces-sos, melhoria do ciclo e dos custos financeiros?

Dentre os principais desafios pode-mos destacar o cenário econômico em que o mundo vivenciava o que dificul-tou em muito o atingimento da meta de receita proposta pelo IBEF-ES, sendo assim tivemos que realinhar o planeja-mento financeiro do Instituto buscando uma redução nos custos mensais bem como novas alternativas de receita, onde lançamos o programa de indica-ção de novos associados.

Supervisionar e coordenar as ativi-dades financeira, contábil e de audi-toria do IBEF-ES são suas atribuições como vice-presidente de administra-ção e finanças. Como vem desempe-nhando esse trabalho?

Antes de inicar os trabalhos no IBEF-ES houve uma reunião entre os vice-pre-sidentes onde foram traçadas as metas a serem alcançadas e os prazos para a con-clusão de cada uma delas. A partir deste ponto começamos um planejamento principalmente nas áreas financeira e

contábil a fim de mantermos a saúde financeira e as parcerias conquistadas pelo IBEF-ES. Este planejamento é acom-panhado semanalmente pelo presidente e vice-presidente de administração e finan-ças e apreciado e discutido pelos demais membros da diretoria trimestralmente. É importante destacar, que após cada ano, é realizada uma reunião entre todos os membros da diretoria em que são anali-sadas todas as diretrizes e os objetivos do IBEF-ES proposto no ano anterior, sendo que, neste ano temos uma grande pro-babilidade do cumprimento dos nossos

objetivos logo após o CONEF, o principal evento desta gestão.

Você acredita que sua experiência de sete anos como gerente administrativo financeiro da A.Madeira ajudou a tra-çar as estratégias norteadas pela inte-ligência administrativa financeira no Instituto?

Sim, uma vez que com a minha expe-riência profissional procurei implantar uma administração voltada para resultado e com uma busca constante na redução de custo alinhada com um acompanha-mento dos objetivos propostos.

Nome: André Faria MadeiraAssociado ao IBEF-ES: Desde 2008Naturalidade: Vitória- ESData de aniversário: 23/02Formação: AdministraçãoOcupação profissional: Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo A.Madeira.Cargo no IBEF-ES: Vice-presidente de Administração e FinançasLeitura recomendada: Paixão por Vencer – Jack WelchFuturos projetos: Implantação de uma nova unidade de reflorestamento da A.Madeira no Piauí e Maranhão.

Perfil

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NORTE DO ESTADO

2125.21252125.2222 2103.9200 2101.6200

ARTIGO Lucas Izoton

O ano de 2010 deve ser finalizado com o Espírito Santo se tornando o grande destaque da indústria brasi-

leira, e digo isso me baseando em dados oficiais. Segundo os números mais recen-tes divulgados pelo IBGE (Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística), a indús-tria capixaba liderou nos seis primeiros meses o crescimento da produção física industrial brasileira, com 36,9 % no acu-mulado janeiro-junho, em comparação com o mesmo período de 2009, enquanto que a média nacional ficou em 16,2% neste mesmo período. Vale lembrar que o nosso Estado lidera este ranking desde janeiro deste ano, o que mostra que a crise econô-mica mundial felizmente já se tornou um passado distante para os capixabas, e que as recentes turbulências no mercado mundial não foram capazes de afetar negativamente este cenário de otimismo.

Quando assumimos esta atual gestão, a Findes investia menos de R$ 1 milhão por ano. Nos anos de 2007, 2008 e 2009 a Fede-ração investiu R$ 29,3 milhões, enquanto que a projeção para até 2015 é de um total de R$ 105,9 milhões, que incluem criação de novos núcleos regionais e novas unida-des de capacitação profissional, além de reformas, ampliações e modernizações das unidades já existentes, e também de ações junto aos órgãos e administradores públi-cos na defesa dos interesses da indústria.

Com isto, a Findes está plenamente em sintonia com as perspectivas de investimen-tos gerais que serão injetados no Espírito Santo. A previsão é de que sejam investidos mais de R$ 130 bilhões na próxima década, principalmente nos setores de energia (petróleo e gás), mineração, siderurgia,

celulose, construção civil, metal-mecânica, café, entre outros. Tais investimentos devem gerar mais de 150 mil novos empregos.

Porém, de acordo com o planejamento de desenvolvimento sustentável da Fin-des, não basta crescer: é necessário um desenvolvimento que gere postos de traba-lho; faça a inclusão das micro e pequenas empresas; reduza as desigualdades; pro-mova a geração de impostos que, por sua vez, serão reinvestidos em educação, saúde e segurança; e ainda que preserve as nossas belezas naturais e o meio ambiente.

Contudo, o Sistema Findes, entidades parceiras e órgãos públicos têm vários desa-fios. Alguns deles são: precisamos ampliar a capacitação profissional em todo o Estado, principalmente no Interior. É também fun-damental que as empresas efetuem ações inovadoras buscando melhorar sua com-

petitividade visando não somente sobrevi-ver, mas também crescer. Outro ponto que precisa ser melhorado é a infra-estrutura do Espírito Santo, com portos, rodovias, ferro-vias e aeroportos dignos dos investimentos previstos para o nosso Estado.

Finalizo minhas palavras confirmando mais uma vez a confiança na economia capixaba e dizendo que, nós do Sistema Findes, temos a certeza de que as entida-des empresariais, aliadas aos diversos níveis governamentais – federal, estadual e muni-cipal -, se estiverem nesta caminhada jun-tos, nós vamos conseguir fazer um Estado ainda melhor para se viver, visitar, investir e trabalhar.

Lucas IzotonEmpresário e Engenheiro. Presidente da Findes. Associado ao IBEF-ES

A Indústria Capixaba: Otimismo e Desafios

BANCO DE IMAGENS - FINDES

Produção Física Industrial - Unidades da Federação (%)1º semestre de 2010 em relação ao 1º semestre de 2009

Espírito Santo 36,9Amazonas 28,2

Minas Gerais 22,4Goiás 21,1Pará 19,6

Pernambuco 18Ceará 17Brasil 16,2

São Paulo 15,3Bahia 13,7

Santa Catarina 12,3Rio Grande do Sul 11,3

Rio de Janeiro 10,8Pará 8,8

0 10 20 30 40

Fonte: IBGEElaboração: IDEIES/Núcleo

Estratégico de Coniuntura - NEC