informativo do instituto brasileiro de executivos de...

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INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANçAS ANO 19 | Nº 41 | SETEMBRO, OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2010 INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANçAS CONVÊNIO CONGRESSO Presidente do IBEF Nacional destaca convênio firmado com Instituições Internacionais Pág. 3 Presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles participa do XXI Conef Pág. 12 Suzano Papel e Celulose Novo Ciclo de Crescimento N a contramão da crise finan- ceira mundial, 2009 foi o melhor ano de nossa histó- ria na área florestal, tanto do ponto de vista físico de crescimento como da identificação de novas oportunidades de negócios” . A afirmação é do diretor executivo da Unidade de Negócio Flo- restal da Suzano Papel e Celulose S/A, João Comério, durante almoço-pales- tra promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), no Cerimonial Itamaraty. De acordo com João Comério a Suzano Papel e Celulose se posicio- nou como uma das empresas que mais plantaram no setor de papel e celulose no país. “73 milhões de árvores foram plantadas pela Suzano em 2009, o equivalente a 55 mil hec- tares”, disse. Parte desse volume integra as ações que compõem o novo ciclo de cresci- mento da empresa. “Detemos 75% de nossa necessidade de terras para abas- tecer a nova fábrica do Maranhão e os outros 25% serão adquiridos nos pró- ximos dois anos. No Piauí, as aquisi- ções de 2008 e 2009, somadas às terras detidas pela Suzano no Maranhão já asseguram o início das operações para 2014” , explicou. Págs. 4 e 5 João Comério, diretor executivo da Unidade de Negócio Florestal da Suzano Papel e Celulose S/A destaca que em 2009 a empresa plantou 73 milhões de árvores, o equivalente a 55 mil hectares Diretoria do IBEF-ES com o palestrante João Comério e o Desembargador Pedro Valls Feu Rosa Américo Madeira, André Madeira, João Comério e Geraldo Carneiro ANO 19 Nº 41 SETEMBRO, OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2010

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InformatIvo Do InstItuto BrasIleIro De executIvos De fInanças ano 19 | nº 41 | setemBro, outuBro e novemBro De 2010InformatIvo Do InstItuto BrasIleIro De executIvos De fInanças

CONVÊNIO CONGRESSO

Presidente do IBEF Nacional destaca convênio firmado com Instituições Internacionais Pág. 3

Presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles participa do XXI Conef Pág. 12

Suzano Papel e Celulose Novo Ciclo de Crescimento

“Na contramão da crise finan-ceira mundial, 2009 foi o melhor ano de nossa histó-

ria na área florestal, tanto do ponto de vista físico de crescimento como da identificação de novas oportunidades de negócios”. A afirmação é do diretor executivo da Unidade de Negócio Flo-restal da Suzano Papel e Celulose S/A, João Comério, durante almoço-pales-tra promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), no Cerimonial Itamaraty.

De acordo com João Comério a Suzano Papel e Celulose se posicio-nou como uma das empresas que mais plantaram no setor de papel e celulose no país. “73 milhões de árvores foram plantadas pela Suzano em 2009, o equivalente a 55 mil hec-tares”, disse.

Parte desse volume integra as ações que compõem o novo ciclo de cresci-mento da empresa. “Detemos 75% de nossa necessidade de terras para abas-tecer a nova fábrica do Maranhão e os outros 25% serão adquiridos nos pró-ximos dois anos. No Piauí, as aquisi-ções de 2008 e 2009, somadas às terras detidas pela Suzano no Maranhão já asseguram o início das operações para 2014”, explicou. Págs. 4 e 5

João Comério, diretor executivo da Unidade de Negócio Florestal da Suzano Papel e Celulose S/A destaca que em 2009 a empresa plantou 73 milhões de árvores, o equivalente a 55 mil hectares

Diretoria do IBef-es com o palestrante João comério e o Desembargador Pedro valls feu rosa

américo madeira, andré madeira, João comério e Geraldo carneiro

ano 19 nº 41 setemBro, outuBro e novemBro De 2010

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DESTAQUEVISITA

Intercâmbio de ideias e melhores práticas são os principais benefícios do convênio afirma Henrique Luz, presidente do IBEF Nacional

O projeto da visita faz parte das relações institucionais que o IBEF-ES mantém com a Rede Gazeta

O Brasil vem se inserindo no mundo por meio da convergência de nor-mas contábeis, normas de audito-

ria, práticas de governança entre outros. Em razão desse momento favorável para o país, o IBEF Nacional firmou em julho e agosto deste ano Convênio com Insti-tuições Internacionais. Em entrevista, o presidente do IBEF Nacional, Sr. Henrique Luz, explica de que forma os associados das seccionais podem se beneficiar com esse programa.

Entrevista: Em que consiste esse Convênio? O Brasil vem se inserindo no mundo

por meio da convergência de normas contábeis, normas de auditoria, práticas de governança entre outros. Todos os dias acompanhamos o que ocorre no globo por meio das TVs a cabo. O IBEF não estava com link internacional havia muitos anos. Precisávamos oferecer aos afiliados o que há de mais moderno tecnicamente, além do sharing de experiências com colegas de outras partes do mundo.

Como foi firmada a parceria?O Conselho Diretor Nacional aceitou

o pleito e nomeamos o VP, Luiz Silveira, como VP Internacional e o Carlos Alberto Bifulco, como Presidente da Comissão de Internacionalização. Ambos são profissio-nais muito respeitados e com uma folha

No dia 20 de setembro, Geraldo Car-neiro, presidente do IBEF Espírito Santo com um grupo de 11 con-

vidados do Instituto visitou os estúdios e cidades cenográficas do maior centro de produções visuais da América Latina instalações – o Projac/TV Globo, no Rio de Janeiro.

O projeto da visita faz parte das relações institucionais que o Instituto Brasileiro de

IBEF Nacional firma Convênio com Instituições Internacionais

IBEF-ES visita o Projac

excepcional de serviços ao IBEF. Quais são as instituições internacio-

nais conveniadas? Os convênios com o Instituto Argentino

de Executivos Financeiros e com Institu-tos similares na China, Japão, Indonésia, Vietnam e Filipinas foram assinados em julho e agosto deste ano. Já com o Insti-tuto Americano de Executivos Financei-ros - FEI foi negociado e chegamos a um acordo que carece ainda de formalização.

De que forma os associados das sec-cionais do IBEF podem se beneficiar?

Intercâmbio de ideias e melhores prá-

ticas são os principais benefícios. Igual-mente, se um de nossos afiliados vai a um destes países conveniados, está automati-camente convidado a participar dos even-tos do Instituto local e será considerado como afiliado do congênere. Isso é valido também para executivos dos demais paí-ses vindo ao Brasil.

Na sua avaliação, qual a importância deste convênio?

Eu espero que os afiliados brasileiros se beneficiem dos acordos em suas viagens e se sintam cada vez mais membros de uma comunidade internacional.

INFORMATIVO DOINSTITUTO BRASIlEIRO DE ExECUTIVOS DE FINANçASAv. Nossa Senhora dos Navegantes, 755Edifício Palácio da Praia – 4º andar salas 409 a 411 – Enseada do Suá Vitória – ES – Cep 29050-335Telefax: (27) 3227-7825E-mail: [email protected]: www.ibefes.org.br

DIRETORIA DO IBEF-ES BIÊNIO 2009-2011PRESIDENTE:Geraldo de Aquino Carneiro Júnior1º VIcE-PRESIDENTE:Antonio Carlos FerreiraVIcE-PRESIDENTE cOMERcIAL: Antonio Mendes CamiloVIcE-PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS: André Faria MadeiraVIcE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INSTITUcIONAIS: Sergio Dominguez SotelinoVIcE-PRESIDENTE TÉcNIcO: José Márcio Soares de BarrosVIcE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES cOM ASSOcIADOS:Rogério ZamperliniVIcE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS JURÍDIcOS:Luciano Rodrigues Machado

cONSELHO FIScAL EFETIVO: Carlos Chieppe NettoEduarda BuaizLeonardo Moreira GiestascONSELHO FIScAL SUPLENTE:Leonardo Souza Rogério de CastroRenato Siqueira BarrosoWaldenor Cezário MariotcONSELHO cONSULTIVO:Denise de M C Gazzinelli Cruz Evandro Barreira Milet Otacílio Pedrinha de Azevedo João Carlos Ribeiro Vargas Adi Silva Gama Clóvis Abreu Vieira Déo Rozindo da Silva Sérgio Volk cONSELHO OPERAcIONAL Adriana Shinaider Rigoni GaspariniAgamenon Vinicius Basílio da GamaAntonio Augusto Rodrigues MachadoBruno Ottoni TommasiDaniela Gomes NegriEurípedes Santos Pedrinha FilhoJuracy SpagnolLuiz Guilherme Gazzinelli CruzMiguel Leão BorgesPatrícia Pretti Assef de SouzaPaulo Henrique da Costa Côrrea Ríberto de Barros AraújoRodrigo Forzza CoserTereza Moitinho Sant’AnnaThiago Santos Paiva de AlmeidaValcemiro NossaValter Luiz SassenVanderly Surlo GrazziottiWilson Richa Júnior

SEcRETáRIA ExEcUTIVA:Fabricia ButicoskyJORNALISTA RESPONSáVEL: Giovanna Giovannotti - MTb 1147 ESPROJETO GRáFIcO E EDIÇÃO VISUAL:Renon Pena de Sá - (27) 8139.9282FOTOS: HeronTIRAGEM: 2000 exemplaresIMPRESSÃO: Gráfica Espírito Santo

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PATROCINADORES INSTITUCIONAIS

Bruno Vale de Souza MEDLIDER

Glauco Veloso dos Santos Ativa S/A Corretora de Títulos, Câmbios e Valores

Roberto Moraes Buticosky Advocacia Buticosky & Buticosky

Tadeu Oliveira Sobral Sobral & Associados – Consultoria Empresarial

NOVOS ASSOCIADOS

Henrique luz destaca convênios firmados com o Instituto argentino de executivos financeiros e com Institutos similares na china, Japão, Indonésia, vietnam e filipinas

visita contou com ida ao estúdio de Passione

Executivos de Finanças seccional Espírito Santo mantém com a Rede Gazeta, maior grupo de comunicação do Espírito Santo, com 82 anos de história.

“Na oportunidade, os participantes da visita conheceram os cenários da novela Passione e do programa A Grande Famí-lia. Os visitantes também conferiram de perto a ilha de edição e os camarins da emissora.

Participaram: Idalberto Luiz Moro (Sin-cades), José Luis Galveas (Galwan), José Márcio Barros (IBEF-ES), Neivaldo Bra-gato (Setop), Fernando Kunsch (Samarco), Eliana Campos (Banco Fator) , Alexandre Nunes Theodoro (Faesa), Carlos Eduardo Pena (A Gazeta), Claudio Sipolatti (Lojas Sipolatti), Américo Madeira (A. Madeira) e Andrea Zamborlini (Caixa).

Para viabilizar a viagem ao Rio de Janeiro o Instituto firmou uma parceria com a Quality Viagens e Turismo.

Durante a visita participantes conheceram a cidade cenográfica da novela Passione

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EVENTO

João Comério, diretor da Unidade de Negócio Florestal da Suzano Papel e Celulose S/A

Suzano Papel e Celulose investe em celulose, biotecnologia e energia renovável

Aconsolidação dos planos de cresci-mento sustentável da Suzano Papel e Celulose potencializam as com-

petências e a vocação florestal em celu-lose de mercado, biotecnologia e energia renovável.

Quem anunciou o novo ciclo de cres-cimento da empresa foi o diretor da Uni-dade de Negócio Florestal da Suzano Papel e Celulose S/A, João Comério, durante almoço-palestra promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), no dia 23 de agosto, ao falar sobre o “Cenário Mundial e Brasi-leiro – Empresas de base florestal – Cresci-mento da Suzano Papel e Celulose”.

Presente em sete estados do país, a Suzano produz celulose a partir de 100% de florestas plantadas renováveis de eucalipto e possui cerca de 40% de áreas para preservação ambiental.

De acordo com Comério, a Suzano iniciou processo de revisão estratégica onde estudou as tendências globais, avaliou profundamente seus ativos, competências e oportunidades para o futuro. Como resultados deste estudo, a Companhia conseguiu traçar planos de crescimentos ambiciosos e inovadores.

João comério com os participantes do debate américo madeira, Wellington Giacomim e Geraldo carneiro

José marcio Barros, sergio sotelino, letícia lindenberg e Denise Gazzinelli

Diretoria da a. madeira com Guilherme Dias

Geraldo carneiro cumprimenta o Desembargador Pedro valls feu rosa após seu pronunciamento sobre o Programa de Ética e transparência eleitoral (Prete)

“Com os novos projetos, a capacidade de celulose anual crescerá 4,3 MM de toneladas e a capacidade instalada total1 de produtos passará a 7,2 MM de tonela-das por ano”, afirmou.

DesemPenHo Dos neGÓcIos – Na contramão da crise financeira mundial, 2009 foi o melhor ano para a história na área florestal da Suzano, tanto do ponto de vista de crescimento físico como da identificação de novas oportunidades de

negócios. “Posicionamo-nos como uma das empresas que mais plantaram (55 mil hectares ou 73 milhões de árvores) e consumiram florestas plantadas (cerca de 9,1 milhões de metros cúbicos ou 33,7 mil hectares) no setor de papel e celulose do País”, avaliou Comério.

Em sua palestra, Comério explicou que a decisão da Suzano em investir em bio-massa para energia renovável surgiu de uma revisão estratégica da Cia. que terá

maior foco em sua competência flores-tal. Sobre a recém desenvolvida, “Floresta energética”, Comério justificou que trará níveis de produtividade ainda mais altos.

Após a palestra foi realizado um debate com Américo Madeira, diretor-presidente da A.Madeira, Wellington Giacomim, diretor-superintendente da Portocel e Geraldo Carneiro, presidente do IBEF-ES.

Estiveram presentes: Lelo Coimbra, Pedro Valls Feu Rosa, Guilherme Dias, Américo Madeira, Maely Coelho, Denise Gazzinelli, Simone Chieppe, Marco Anto-nio da Silva, Evandro Milet, Waldenor Mariot, entre outros convidados.

Patrocinou o evento realizado no Ceri-monial Itamaraty a empresa A.Madeira que atua em vários setores da economia em diversos estados brasileiros, estando sempre voltada para o crescimento e desenvolvimento através de tecnologia avançada.

PATROCÍNIO

João ComérioDiretor da Unidade de Negócio Florestal da Suzano Papel e Celulose S/A

com os novos projetos a capacidade de celulose anual crescerá 4,3 mm de toneladas”

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VISITA TÉCNICA

Há mais de três décadas empresa produz e exporta café de qualidade

Real Café: produtos de primeira linha e tecnologia de ponta

No dia 18 de agosto os ibefianos visitaram a Real Café Solúvel do Brasil, instalada na Rodovia BR101

KM 7, em Viana. Ao chegar à fábrica o grupo do Instituto Brasileiro de Execu-tivos de Finanças (IBEF-ES) foi recebido pelo diretor superintendente da empresa, Raimundo de Paula Soares Filho que coor-denou toda a visita pela fábrica.

Raimundo deu as boas-vindas aos ibe-fianos e em seguida convidou os execu-tivos do Instituto a assistirem um vídeo institucional sobre a história de qualidade da Real Café. Inaugurada em 1971, a Real Café estimulou e consolidou a vocação capixaba para a produção do café Conilon, importante matéria-prima para a indus-trialização do café solúvel.

Há mais de três décadas produzindo e exportando café de qualidade, a Real Café Solúvel do Brasil possui produtos de pri-meira linha, tecnologia de ponta e uma equipe de 300 funcionários. O coordena-dor da visita, Raimundo, explicou que a cada ano, a Real Café transforma 400 mil sacas de grãos de café em nove mil tone-

ladas de café solúvel, extrato de café, óleo de café e café torrado e moído. “Nosso café é comercializado em 40 países e nossa produção têm como destino o mercado internacional”, afirmou.

A empresa fabrica mais de 40 tipos de café solúvel spray dried, em especifica-ções sob medida e padrões reconhecidos internacionalmente. Desde o laboratório,

classificação, prova (cupping), torração e secagem do extrato concentrado os cuida-dos nas unidades de torrefação são decisi-vos para a definição do sabor e do aroma do café solúvel e do café torrado e moído. “Toda a matéria-prima seja de cafés Coni-lon até os Arábicas de altíssima qualidade são selecionados dentro dos mais altos padrões de exigência e controle”, disse Raimundo.

Outro ponto de destaque durante a visita foi o reaproveitamento de resíduos sóli-dos do processo industrial, usados como material energético. Raimundo explicou que toda a água da produção é retirada de poços artesianos, a mais de 80 metros de profundidade. “A água recebe o tratamento adequado em todos os níveis de processo, sendo devolvida à natureza sob rigorosos critérios ambientais”, ressaltou.

Após a visita a indústria, os participan-tes foram conhecer a cafetería da empresa e saborear um delicioso café no escritório do Grupo Tristão, que tem como empresa coligada a Real Café Solúvel do Brasil.

Participaram da visita: Geraldo Car-neiro, José Márcio Barros, Carlos Henri-que Batista, Sandro Perovano, Renan Silva, Thiago Santos, Ronye Berger, Érika Leal, Eduardo Carvalho, Graciela Monhol, Fer-nanda Lemos, Fabíola Entringer e Laira Shultz.

Ibefianos visitam um dos maiores e mais tradicionais grupos do setor de café no Brasil

Geraldo carneiro fez a prova do café

executivos atentos as explicações sobre os cuidados nas unidades de torrefação

raimundo de Paula soares filho coordenou a visita pela fábrica

sérgio tristão explicou ao grupo a classificação do café

PERFIL Luciano Rodrigues Machado

“Aatual gestão vislumbrou a necessidade da criação de vice-presidências específicas para facilitar a análise pontual de questões inerentes às atividades empre-

sariais. Assim foi que se erigiu a vice-presidência de Assuntos Jurídicos do IBEF-ES”. Essa é a análise de Luciano Rodrigues Machado. Em entrevista, ele destaca que a missão de sua vice-presidência consiste na discussão dos efeitos dos tributos nos variados setores econômicos do Estado.

EntrevistaO senhor ocupa a vice-presidência

de Assuntos Jurídicos. Na sua avaliação qual tem sido o diferencial desta gestão?

A vice-presidência de Assuntos Jurídi-cos foi criada nessa gestão. A atual gestão vislumbrou a necessidade da criação de vice-presidências específicas para facilitar a análise pontual de questões inerentes às atividades empresariais. Assim foi que se erigiu a vice-presidência de Assuntos Jurídicos, cuja missão consiste na discus-são dos efeitos dos tributos nos variados setores econômicos do Estado.

Dotar o Conselho Diretor do IBEF-ES de subsídios para promover a oti-mização tributária no Espírito Santo tem sido a missão da Câmara Temática de Assuntos Tributários sob sua coor-denação. Que tarefas o senhor junta-mente com os membros da Câmara vem desenvolvendo?

Atualmente, estamos desenvolvendo dois projetos para promover a otimização tributária. O primeiro é o projeto denomi-nado “Tributação e Cidadania”. Através desse projeto, pretendemos levar para os alunos do ensino fundamental público, informações básicas sobre tributo. A ideia da Câmara é conseguir voluntários (pro-fessores de direito tributário, advogados, auditores fiscais) para ministrar aulas nas escolas públicas selecionadas.

O segundo projeto tem a denominação “Tributação e Filantropia”. Nesse projeto, a Câmara, através dos seus membros fará o levantamento da legislação de incentivos fiscais voltados à promoção de ações em benefício da cultura, do esporte, da educa-ção e etc, compilando os dados numa car-tilha informativa. A Câmara identificará as Entidades Civis de Utilidade Pública do Espírito Santo que estão aptas para serem destinatárias dos recursos. E, da mesma forma, informaremos aos Associados do IBEF através do nosso site.

De que maneira podemos situar o Espírito Santo no desenvolvimento de

estudos na área de Assuntos Tributários?Assim como tem bastante proficuidade

econômica no âmbito nacional – cujo crescimento é contínuo, alavancado por empresas de portes diferenciados, mas com relevância expressiva, atuantes nos mais diversos ramos empresariais –, o Espírito Santo está entre os Estados que mais se destacam no desenvolvimento de estudos tributários, seja no campo jurí-dico, seja no econômico e no social.

Tal avanço é fruto da alta capacidade técnica dos profissionais aqui estabeleci-dos aliada a potencialidade e seriedade das empresas sediadas em solo capixaba, as quais, cada dia mais, buscam alternati-vas para manterem um excelente padrão de competitividade. Competitividade essa que está diretamente relacionada com a carga tributária incidente não só nos custos empresarias como nos poten-ciais consumidores. Afinal, não se pode ter o pensamento limitado a uma só etapa da cadeia produtiva ou comercial, sendo necessária uma análise abrangente, capaz de viabilizar não só a produção, mas tam-bém a circulação do produto ou serviço.

Nesse ponto, vale destacar o fortale-cimento dos órgãos representativos dos ramos empresariais, bem como sua inter-comunicação – exemplificada no próprio IBEF, que reúne membros de diferentes segmentos empresariais –, os quais se conscientizaram da importância e do poder de barganha que possuem para pleitear junto aos entes estatais melho-rias para a iniciativa privada, a qual é, sem dúvida, a maior responsável pelos avanços obtidos pelo Estado do Espírito Santo.

Como o senhor analisa o relaciona-mento atual do Estado com as empresas?

Em decorrência da atuação dos órgãos de representação dos setores econômicos, o Estado tem demonstrado solicitude e compreensão para com as necessidades da iniciativa privada, sendo que tem pos-sibilitado benefícios e incentivos financei-

ros e fiscais, tais como: o fortalecimento do FUNDAP; possibilidade de venda de créditos de ICMS das empresas exporta-doras; parcelamento de dívidas estadu-ais; INVEST; COMPET. Nada obstante, é importante asseverar a necessidade das empresas estarem bem assessoradas, para que possam usufruir de tais benefícios e incentivos, os quais geralmente possuem certas restrições, cuja legalidade deve sempre ser analisada.

A Machado, Mazzei & Pinho Advogados, escritório do qual faço parte, tem obser-vado o aumento significativo de consultas de empresas sobre regulamentação, lega-lidade, formas de enquadramento, bem como efetiva vantagem a ser obtida com os referidos benefícios e incentivos finan-ceiros e fiscais do Estado.

nome: Luciano Rodrigues Machadoassociado ao IBef-es desde: 1998naturalidade: Cachoeiro de Itapemirim - ESData de aniversário: 28/03formação: Bacharel em direito pela UFES e Mestre em Direito e Economia pela UGF.ocupação profissional: Advogado e Professor universitáriocargo no IBef-es: Vice-presidente de Assuntos Jurídicos e Coordenador da Câmara Temática de Assuntos Tributáriosleitura recomendada: A Arte da Prudência, de Baltazar Gracianfuturos projetos: Ampliar a atuação do escritório Machado, Mazzei & Pinho Advogados na área do Direito Ambiental

Perfil

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VISITA TÉCNICA

NOTAS

PREMIAçÃO IBEF

Concessionária atua há 11 anos com padrões de segurança, conforto e bem-estar para os usuários

Carlos Augusto Lira Aguiar, Renan Chieppe, Idalberto Moro e Leonardo Souza Rogério de Castro são os premiados em 2010

RodoSol promove o desenvolvimento regional respeitando o meio ambiente

IBEF participa da Expo Money 2010

IBEF premia empresários no dia 25 de novembro

IBEF Nacional premiará o Presidente & Ceo da Fibria Carlos Augusto lira Aguiar

Visitar o Centro de Controle Opera-cional - CCO, Controle do pedágio, Laboratório de Fauna Rodosol e as

unidades dos faunodutos da Rodovia do Sol no Km 45. Essas foram as etapas da visita técnica realizada pelos executivos do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES) no dia sete de outu-bro na RodoSol, Concessionária Rodovia do Sol S/A.

Ao chegar a Concessionária que atua há 11 anos com padrões de segurança, conforto e bem-estar dos usuários da Rodovia do Sol, os executivos do IBEF-ES foram recebidos pelo diretor executivo da Rodosol, Geraldo Caetano Dadalto, que na ocasião realizou uma apresentação sobre o Parâmetro do serviço adequado na rodovia.

Segundo Dadalto, atualmente passam pela Terceira Ponte, diariamente, cerca de 67 mil veículos, que contam com uma estrutura moderna e eficiente, que com-preende: iluminação, sinalização, serviço de emergência médica e socorro mecâ-nico. “Toda a operação da Terceira Ponte é monitorada por um moderno Centro de Controle Operacional (CCO)’, afirmou.

Do quilômetro zero, na Terceira ponte até o quilômetro 67,5 em Meaípe, a Con-cessionária conta com 249 colaborado-

No dia 27 de outubro, o Insti-tuto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES) participou a

convite da organização da Expo Money - maior evento de educação financeira e investimentos da América Latina, do painel Economia pós eleição – 2011.

Cerca de 80 pessoas acompanharam a palestra ministrada pelo presidente do Instituto, Geraldo de Aquino Carneiro Jr. O objetivo da palestra foi de aproximar o

No dia 25 de novembro de 2010, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES) homenage-

ará o executivo que mais se destacou no cenário econômico do Espírito Santo. O prêmio “O Executivo de Finanças do Ano” é o reconhecimento que a comunidade de finanças faz ao profissional da área que possui um desempenho profissional brilhante e uma conduta irrepreensível. Ao profissional escolhido é conferido o Troféu “O Equilibrista”.

O executivo a receber a escultura em bronze criada pelo escultor Osni Branco que representa os desafios da carreira e as habilidades dos profissionais da área financeira será o presidente do Conselho de Administração da TRIP Linhas Aéreas e Diretor Geral da Unidade Passageiros do Grupo Águia Branca S/A, Renan Chieppe.

“Temos a honra de homenagear Renan Chieppe pela sua conduta no Conselho de Administração da TRIP Linhas Aéreas - maior companhia aérea regional da Amé-rica do Sul com interligação para 73 cida-des brasileiras e 18 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Renan Chieppe também está à frente da Unidade de Passageiros do Grupo Águia Branca, empresa que pos-sui um acentuado índice de crescimento onde estão reunidas as atividades de cinco empresas responsáveis por serviços de transporte de passageiros via rodovias e aéreo regional”, destaca Geraldo Carneiro, presidente do IBEF-ES.

Na ocasião da cerimônia de entrega da 15ª edição do Prêmio O Equilibrista tam-bém serão homenageados como Desta-que Empresarial, Idalberto Luiz Moro, sócio Diretor da Comercial Motociclo S.A e presidente do SINCADES; prêmio des-tinado ao profissional que no decorrer do ano tenha se notabilizado no desempe-nho de suas funções.

Como Ibefiano de Sucesso receberá a placa de homenagem o executivo Leo-

Simbolizando a vitória do executivo que tenha contribuído para o cres-cimento econômico do país, o IBEF Nacional homenageará o executivo Carlos Augusto Lira Aguiar, Presidente & CEO da Fibria, com uma escultura em bronze criada pelo artista plástico italiano Jean Carlo Patuzzi, que repre-senta uma proposta de escultura-lite-ratura que revela através das moedas

res diretos e 120 indiretos. Em números 49,83% dos usuários utilizam cabine manual, 41,47% cabine automática e 8,68% cabine de motociclistas.

Além de promover o desenvolvimento regional, a Rodosol é a primeira do País a ter um Programa de Proteção e Monito-ramento da Fauna Silvestre, que inclui a criação de faunodutos e passagens aéreas

para animais cruzarem a pista, reduzindo mortes da fauna na rodovia.

Durante a visita Ricardo Braga, coorde-nador do Programa Pioneiro de Proteção à Fauna Silvestre e a bióloga Franciane Almeida, explicaram que a Ecologia de Rodovias pode contribuir para a adoção de medidas capazes de reduzir o impacto ambiental.

Participantes visitaram central de controle do pedágio da rodosol

cerca de 80 pessoas assistiram a palestra do presidente do IBef-es

renan chieppe

Idalberto moro leonardo souza rogério

carlos augusto lira aguiar

nardo Souza Rogério de Castro, Diretor Administrativo Financeiro da Fibrasa S/A Embalagens; premiação que tem por objetivo reconhecer o talento e participa-ção na sociedade capixaba dos próprios

associados do Instituto no Estado. A solenidade de premiação será reali-

zada no dia 25 de novembro no Cerimo-nial Le Buffet, Jardim Camburi, a partir das 20h.

uma atividade econômica que, como um radar, são capturadas em uma superfície curva, separada por um gráfico ascendente, formando a letra V, que representa a vitória do conheci-mento no mundo financeiro.

Concorrem a este prêmio, anual-mente desde 1987, executivos de gran-des empresas brasileiras, autoridades ligadas ao governo brasileiro e que durante suas gestões tiveram, ou estão tendo, um desempenho marcante na condução de seus negócios voltados ao desenvolvimento e ao progresso da nossa economia.

público do evento da situação econômica mundial de uma maneira global e incen-tivá-los a buscar um maior conhecimento sobre economia. Em sua apresentação, o presidente fez uma análise do mercado americano, chinês, europeu e brasileiro, e suas tendências para 2011.

Após a palestra, foi iniciado um debate que contou com a presença do econo-mista Augusto Sabóia. O evento aconte-ceu no Centro de Convenções de Vitória.

PERSONAlIDADE DE FINANçAS DO ANO

DESTAQUE EMPRESARIAl IBEFIANO DE SUCESSO

EQUIlIBRISTA

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INSTITUCIONAl: GAROTO PESQUISA

Ao conquistar, neste ano, sua inser-ção entre as 1000 maiores compa-nhias por receita líquida do país, a

Chocolates Garoto comprovou uma das principais premissas de atuação do IBEF-ES: a capacitação profissional é impres-cindível para o crescimento de uma empresa, independente do seu porte ou da área de atuação.

Assim como o Instituto, a Garoto entende que é preciso desenvolver talen-tos, difundir conhecimentos técnicos e experiências, implementar programas que preparem seus profissionais para os futu-ros desafios. Uma postura que pode ser conferida por toda a fábrica, das linhas de produção ao setor administrativo e pontos de distribuição, com seus mais de 3.500 mil colaboradores diretos, 14 mil indiretos e 850 temporários atuantes na produção da Páscoa de 2011.

Por essa afinidade de trabalho, que envolve ainda conduta ética e preocu-pação com a melhoria da qualidade de vida de seus parceiros diretos e indiretos, é que a Chocolates Garoto patrocina o IBEF-ES. “Nossa empresa tem como vocação valorizar relacionamentos de longo prazo com seus clientes e prover carreiras de dezenas de anos a seus pro-fissionais, ou mesmo apoiar sua forma-ção para sucesso no mercado”, comenta o diretor geral da Chocolates Garoto, Fausto Costa. Assim, para ele, apoiar o IBEF-ES é, sobretudo, uma forma de materializar os valores da companhia.

E quando se tratam de valores, a Garoto tem muita história para contar. Maior fabricante de chocolates de todo o hemisfério Sul, a empresa tem 81 anos de uma trajetória bem sucedida. Entre seus diferenciais estão, principalmente, os investimentos constantes em capacita-ção profissional e a renovação frequente da sua cartela de produtos. Neste ano, por exemplo, a Garoto ganhou versão em barras de cereais e lançou novidades em diversas linhas tradicionais, engrossando seu portfólio em mais de 100 produtos, distribuídos por 400 mil pontos de ven-das no Brasil. Traduzidos em cifras, os últimos oito anos da empresa registra-ram um crescimento sem preceden-

Anova aferição das expectativas dos ibefianos mostra que eles estão um pouco mais otimistas. Ao contrário

do que ocorreu na última pesquisa reali-zada em junho, os ibefianos estão acre-ditando mais no momento atual do que no futuro. Isso pode ser explicado pela incerteza política ainda provocada pela eleição para presidente. Outro provável motivo pode ser a acomodação da econo-mia mundial, que ainda se mantem num impasse em termos de uma retomada mais estável. Ou seja, não se percebe ainda um sincronismo de reações positi-vas por parte dos países. Infelizmente, os olhares estão presos na China e nos seus movimentos.

De acordo com o presidente do Ibef-ES, Geraldo Carneiro, o objetivo da pesquisa é avaliar a percepção dos executivos e pro-fissionais da área de finanças associados ao Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (Ibef-ES) foi criado, em dezembro de 2009, o Índice de Confiança do Ibefiano Capixaba (ICI) que, diferentemente do ICC - índice de Confiança do Consumidor Capixaba -, calculado mensalmente pela Futura, é mensurado a cada trimestre.

“Metodologicamente, o ICI é formado por três componentes: o ICI Geral, o ICI Situação e o ICI expectativas. O primeiro mede a percepção geral – média geral -

Chocolates Garoto no IBEF Informa

IBEF-ES e Futura divulgam 4ª aferição do ICI capixaba

tes em sua história: ela quadriplicou seu faturamento, passando de R$ 500 milhões para R$ 1,9 bilhão.

Mas está mesmo no capital humano, o seu maior patrimônio. Tanto é que

investir em pessoas – dentro e fora da empresa – faz parte da rotina da Garoto. Projetos sociais como o Sala de Leitura (incentivo ao hábito de ler), o Nutrir (alimentação saudável) e a Chocolateria Garoto (cursos gratuitos de culinária), e a atenção especial com seus colabora-dores portadores de deficiência audi-tiva são algumas das estratégias que têm transformado a empresa numa referên-cia quando os assuntos são sustentabi-lidade e inclusão social. Os incentivos contemplam, ainda, apoio a esportistas, eventos e atividades esportivas, doação mensal de Sollys Nestlé para nove insti-tuições da Grande Vitória, arrecadação de toneladas de alimentos anualmente para entidades de assistência social e muito mais.

É como disse Nelson Carvalho, profes-sor da USP e vencedor do Prêmio Des-taque IBEF-SP, em 1996, “os vencedores serão os que apresentarem as melhores empresas - e estas se fazem, apenas, com os melhores profissionais”.

A Chocolates Garoto não só acredita nisso, como faz dessa sua filosofia de tra-balho. Hoje e para os próximos 81 anos.

Garoto: maior fabricante de chocolates de todo o hemisfério sul com 81 anos de uma trajetória bem sucedida

serenata de amor: um clássico que tem acompanhado a vida de muita gente

acervo Garoto

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No mês de setembro, o Índice de Confiança do Ibefiano Capixaba Geral (ICI) apresentou uma alta de 1,07% em relação ao mês de junho

do ibefiano para o curto, médio e longo prazos (expectativas); o ICI da Situação Atual mede como o ibefiano capixaba avalia o seu grau de otimismo em relação ao momento atual; já o ICI de Expectati-vas expressa a percepção de confiança do executivo capixaba em relação ao futuro, ou seja, suas expectativas e ansiedades”, explicou o diretor-técnico do Instituto Futura, Orlando Caliman.

As perguntas que são feitas a cada executivo visam captar elementos seme-lhantes ao do ICC – índice de confiança do consumidor, mas com um foco empre-sarial, ou seja, no ambiente de negócios.

O primeiro índice da série histórica foi

aferido no mês de dezembro de 2009 e este já é o quarto indicador da série. No mês de setembro, o Índice de Confiança do Ibefiano Capixaba Geral (ICI) apresen-tou uma alta de 1,07% em relação ao mês de junho, passando de 95,71 em junho de 2010 para 96,74 em setembro do mesmo ano. “Esse resultado foi influenciado posi-tivamente pela percepção do momento atual pelo ibefiano, ao contrário do que ocorreu no último trimestre quando o resultado positivo havia sido influen-ciado pelas expectativas quanto ao futuro econômico do Espírito Santo”, afirmou o Coordenador da Câmara de Indicadores e Negócios do Ibef-ES, Riberto Araújo.

O Índice de Confiança do Consumidor Capixaba (ICC), assim como no último trimestre, seguiu o mesmo comporta-mento das expectativas dos executivos e profissionais de finanças, variando posi-tivamente em 2,30% de junho a setembro de 2010. Contudo, os executivos e a popu-lação divergem na percepção de longo prazo. Os ibefianos capixabas estão menos otimistas quanto ao futuro, já a expectativa da população quanto ao longo prazo per-maneceu mais estável.

O Índice de Confiança do Ibefiano Capixaba de Expectativas (ICI) recuou 0,78%, passando de 92,94 em junho de 2010 para 92,21 em setembro de 2010. Como mencionado no início do artigo, é possível que a incerteza política para o cenário nacional e a acomodação dos indicadores econômicos ainda estejam deixando os ibefianos mais conservadores quanto ao futuro. Por outro lado, há uma percepção de bom momento atual já que os negócios e a economia estão melhores do que no passado.

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APOIO:

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REALIZAÇÃO:

ESPÍRITO SANTO

CONGRESSO

Henrique Meirelles, presidente do Banco Central será o convidado do almoço-palestra do dia 26 e Roberto Macedo, economista pela USP com Mestrado e Doutorado pela Universidade Harvard (EUA) realizará a palestra magna de abertura sobre Conjuntura Econômica e Perspectivas

Vitória recebe xxI Congresso Nacional de Executivos de Finanças

Nos dias 25 e 26 de novembro, Vitó-ria será a sede do XXI Congresso Nacional de Executivos de Finan-

ças (Conef), considerado o maior e mais tradicional evento do país na área finan-ceira. Os mais renomados profissionais brasileiros do ramo vão debater sobre as novas tendências e ferramentas tecnológi-cas para gerenciar o crescimento corpora-tivo, a partir de três temas globais: “Brasil: Como transformá-lo em potência”, “Brasil 2011: As reformas necessárias” e “Brasil 2020: Desenvolvimento Sustentável”. O evento será realizado no Hotel Senac Ilha do Boi, em Vitória.

“Dois anos após a última crise econô-mica mundial, uma análise da economia indica diferentes rumos para a recupera-ção de cada país. Alguns ainda permane-cem em recessão e outros apresentaram uma rápida recuperação, como o Brasil, que aproveitou o momento para fortalecer sua posição no cenário mundial. E é exa-tamente esse crescimento econômico e as perspectivas de transformar o Brasil numa potência que vamos debater durante o Conef”, indica o presidente do IBEF-ES e anfitrião do evento, Geraldo Carneiro.

Um dos momentos mais esperados do evento é o almoço-palestra do dia 26, que será comandado pelo presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirel-les. O palestrante também é membro do Conselho Diretor e Presidente do Conse-lho das Américas do Banco de Compen-sações Internacionais (BIS) na Basiléia,

Suíça. Meirelles foi escolhido como "Bra-sileiro do Ano 2008", pela Revista Isto É, "Banqueiro Central 2007" pela revista Euromoney, entre outras premiações.

Um dos outros nomes de peso que desembarca em Vitória para participar do congresso é André Urani, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Socie-dade (IETS). A organização, com sede no Rio de Janeiro, desenvolve projetos de pes-quisa e cooperação com empresas priva-das, governo e terceiro setor. “Mercado de trabalho, emprego e rendimento”, “Edu-cação, recursos humanos e equidade” e “Responsabilidade social corporativa” são alguns dos cenários estudados pela instituição.

Outra profissional de renome que vai palestrar no evento é a presidente do Insti-tuto Pernambucano de Estudos Tributários (IPET), Mary Elbe Queiroz. Fundada em

2000, a instituição tem como intuito fomen-tar no estado de Pernambuco um espaço para o aprofundamento dos estudos, dis-cussão e estímulo à pesquisa científica do Direito Tributário. Para cumprir a sua mis-são o IPET promove, anualmente, inúmeros cursos, encontros e seminários, dentre os quais se destaca o Congresso Internacional de Direito Tributário de Pernambuco, que é reconhecido como um dos maiores fóruns brasileiros de debates e palestras.

Além dos workshops, está prevista uma reunião com todos os ibefianos para a apresentação dos convênios internacio-nais, que será liderada pelo presidente do IBEF Nacional, Henrique Luz.

Para se inscrever, basta acessar o site www.xxiconef.ibefes.org.br e preencher o cadastro. Associados ao IBEF, estudantes e inscrições feitas até o dia 17 de novembro têm desconto no valor.

Henrique meirellesPresidente do Banco central

roberto macedo economista