informativo do deputado estadual dermilson chagas (pdt)

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1 INFORMATIVO DO DEPUTADO DERMILSON CHAGAS - PDT AGOSTO DE 2015 Confira AQUI! Como acessar recursos do BANCO do POVO e AFEAM | 07

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Ano 01 | Edição Nº 01 | Agosto de 2015 | Manaus - AM

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Graves questões de interesse do Amazonas, que em silêncio criam

problemas para a população, ganha-ram voz na Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) nos cinco meses de trabalho do deputado estadual Der-milson Chagas (PDT). Único deputado votado em todos os municípios do Es-tado, Dermilson marcou os primeiros dias de mandato com atuação na defe-sa dos interesses dos trabalhadores do campo e da pesca; denunciou desvios nos recursos de Pesquisa e Desenvol-vimento da Suframa; além de graves irregularidades ambientais e sociais no rio Madeira. “Meu trabalho na ALE--AM será construído em parceria com a população, com os trabalhadores do interior, da pesca e do campo”, decla-rou. Abaixo confira entrevista em que o deputado faz um balanço dos primei-ros 150 dias de exercício parlamentar.

Como o senhor avalia esses 150 dias de mandato?

Tento levantar discussões e atenção da sociedade sobre o desrespeito do Governo Federal com o Estado do Ama-zonas, como no caso do desvio de fina-lidade do recurso de P&D da Suframa e do descaso com o Terminal Pesqueiro. São temas que dizem respeito dire-tamente às pessoas que votaram em mim, mas, por viverem isoladas, sequer tomam conhecimento do que é tratado nos gabinetes do Amazonas e de Bra-sília. Nem as pessoas que vivem mais próximas dessas tomadas de decisões e das omissões conseguem perceber. Minha intenção é discutir problemas e soluções do interesse da vida das pes-soas mais fragilizadas, sobretudo as dos rincões do Amazonas. Tudo que for de interesse da população, focar na melhoria da qualidade de vida da população. E isso envolve geração de emprego, envolve saúde, segurança, educação. Os pilares do meu mandato vão ser construídos em parceria com os trabalhadores e trabalhadoras da pes-ca e do campo. Estamos torcendo para que a política do Governo venha com força pra mudar o passado.

Mandato com foco nos trabalhadores Dermilson Chagas fala sobre os cinco primeiros meses como parlamentar na ALE-AM

Chagas é formado em Administração pela Universidade Federal do Amazo-nas (UFAM) e é acadêmico de Direito do Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (CIESA).

Por sete anos exerceu o cargo de su-perintendente regional do Trabalho. Foi eleito em 2014 para o cargo de Deputa-do Estadual sendo o quarto parlamentar mais votado.

Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, 2° andar, sala 206Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPPADR) - (92) 3183-4461 - [email protected]

Endereço: Avenida Mário Ipiranga Monteiro (antiga Recife), número 3950, Parque Dez - CEP: 69.050-410

ExpedienteDeputado Estadual Dermilson Chagas

Erivan Cavalcante (Chefe de Gabinete), Rosiene Carvalho / SRTE - 111/AM (Coordenadora de Comunicação), Daniel Jordano / SRTE - 518/AM (Jornalista Responsável), Daniel Jordano, Rosiene Carvalho e Izinha Toscano (Reportagens) Lucas Amorelli (Fotos), Junio Pontes (Projeto Gráfico)

Entrevista

Perfil

Qual objetivo do seu mandato? O nosso objetivo é um mandato de coerência e que esse mandato abra portas para uma representação efeti-va da população e de uma discussão diferenciada. Procuro exercer um man-dato independente, coerente e respon-sável. Não vou votar no que é errado. Também não tenho interesse em criar problemas de forma irresponsável e, assim, agredir o povo. Nesses primei-ros meses, votei algumas coisas con-tra o Governo e fui solidário a alguns posicionamentos que achei sensatos da bancada de oposição. Aprovar as mensagens do Governo não quer dizer que o parlamentar é subserviente. O que é possível fazer pelos traba-lhadores do campo e da pesca em quatro anos de mandato? Lutar para que a área receba uma par-cela maior de investimento e de apoio técnico qualificado. O essencial para a pesca, por exemplo, são políticas pú-blicas que melhorem as condições de coisas básicas como armazenagem. O produtor precisa receber incentivos políticos para ter preços que valorizem o seu trabalho e não só concessão de créditos que o endividem. Há também necessidade de se investir em novas tecnologias e ter uma visão social das áreas de manejo. Se o Estado compre-ender e incentivar o potencial que o in-terior tem, ele pode melhorar a vida e a renda de quem vive no campo. As pessoas que votaram no se-nhor criam alguma expectativa de assistencialismo? De assistencialismo, não. Eu os conscien-tizo muito no sentido de que é preciso trabalhar para as coisas melhorarem. O que ele precisa pra melhorar a cadeia pro-dutiva. A Superintendência do Trabalho me deu essa visão macro do Estado do Amazonas, do que realmente é o povo, em que áreas vivem os que estão em condição de pobreza extrema. Ver que existe um rio farto mas tem gen-

te que só come peixe por falta de alter-nativa. A visão passa a ser muito social dentro do que eles precisam e do que podemos fazer para eles. Qual a sua metodologia de exercí-cio do mandato? O senhor trabalha quantas horas por dia? Eu trabalho mais de 15 horas diárias porque eu saio da ALE-AM quase todo dia às 20h. Chego em casa e ainda vou ler. São pessoas de 62 municípios que acreditam na minha representação e ligam para relatar problemas. Querem ser ouvidas nas suas necessidades. Então não tem como fingir que essas realidades não existem, tirar folga e descansar. Estamos só começando e temos muito a aprender e a fazer.

FALE CONOSCOGabinete: (92) 3183-4514 (92) 9 9530-2196 fb.com/DermilsonChagasoficial dermilson_chagas [email protected] dermilson_chagas dermilson_chagas dermilson_chagas dermilson_chagas (92) 9

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Dermilson Chagas combate descaso no terminal pesqueiro Nove anos de atraso e R$19 milhões gastos, terminal virou ‘elefante branco’

Após nove anos do início da obra e gasto de cerca de R$ 19 milhões, o Terminal Pesqueiro

é candidato a virar mais um “elefan-te branco” em Manaus. Para evitar que todo o gasto do dinheiro públi-co seja desperdiçado, o deputado estadual Dermilson Chagas fez três viagens a Brasília e pronunciamen-tos quase diários sobre o problema nas sessões da ALE-AM. Em Brasília., no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Dermilson teve audiência com o ministro da Pesca, Helder Barbalho (PMDB), e o secretário de Estado da Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror), Sidney Leite (Pros), onde recebeu informações de novos em-pecilhos para o funcionamento do terminal e promessas de resolução do caso. Cerca de cinco toneladas de pescado são desperdiçadas por dia, segundo Sindicato dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Estado do Amazonas (Sindpesca) por falta de câmaras frigoríficas.

No mês passado, o MPA emitiu nota afirmando que “a estrutura do ter-minal encontra-se comprometida” e pediu da Defesa Civil do Estado uma vistoria mais profunda. No dia 22 de junho Chagas foi impedido de parti-cipar da vistoria após determinação da Superintendência da Pesca no Amazonas. “O que há a esconder? Não só posso como devo fiscalizar assuntos de interesse dos pescado-res e pescadoras”, declarou.

Na ocasição, Dermilsn Chagas rece-beu apoio dos deputados que assi-naram uma moção de repúdio con-tra o ato considerado um ataque ao exercício do mandato.

Em visita a 28 municípios do interior do Amazonas, o deputado Dermil-

son Chagas reuniu, ao todo, 7.970 mil pescadores e pescadoras para falar so-bre questões relacionadas à categoria (Veja fotos na página 8).

Dentre os municípios, Dermilson es-teve em Tabatinga, Benjamin Cons-tant, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença (e as comunidades São Domingos, Santa Inês, Independen-te, Campo Alegre, Santa Rita do Weil, Nova Vila e Mercedes), Amaturá e Santo Antônio do Içá (e a comuni-dade Betânia). Em cinco meses de

mandato, é a segunda vez que o par-lamentar percorre os municípios do Alto Solimões.

Nas reuniões, Dermilson falou sobre os direitos trabalhistas da categoria, entre eles aposentadoria, Seguro De-feso, carteira profissional de pescador e crédito rural. Atraso na emissão de carteiras profissionais foi a principal reclamação recebida, segundo o de-putado.

Em todas as reuniões, pescadores e pescadoras levantaram as principais demandas da atividade.

Chagas relata abandono da estrutura do terminal, na Zona Sul de Manaus

Visita a São Paulo de Olivença

3Defesa dos pescadores

No interior

O caso Prejudicados

Primeiros 150 dias incluíram reuniões com 7,9 mil pescadores em 28 municípios do Amazonas

O Terminal Pesqueiro começou a ser construído em 2006. No ano passado, a Prefeitura de Manaus chegou a anunciar tratativas para por fim ao impasse burocrático que impede, há cinco anos, o uso regu-larizado da obra pelos pescadores. A estrutura estava embargada por falta de definição sobre a posse do terreno. Hoje, a administração do terminal é responsabilidade do Mi-nistério da Pesca e Aquicultura.

O parlamentar atribuiu o impasse por todos esses anos ao que cha-mou de ‘política tupiniquim da vai-dade’. “Por vaidade, não se avança. Esse era o entrave até então. Ago-ra, tomamos conhecimento desse novo dado: a construção em terreno inadequado. O terreno do lado já de-sabou”, ressaltou Dermilson.

Ao todo aproximadamente três mil bar-cos de pesca navegam nos rios do Es-tado. Para a categoria de pescadores, o investimento no setor é uma forma de criar alternativas de emprego e renda para a população do interior do Amazo-nas. Com o terminal, a expectativa era que a cidade tivesse uma recepção or-ganizada do pescado.

De acordo com o presidente do Sin-dpesca, Ronildo Palmere, o terminal está em funcionamento na orla mas a au-sência do frigorífico no local faz com que cinco toneladas de pescado sejam joga-das no lixo diáriamente. “O frigorífico teria a capaciadade para 200 toneladas, se funcionasse. Isso faz com que cinco toneladas de peixes sejam jogadas fora.Todo mundo disse que um terminal era inviável alí, mas fizeram assim mesmo ”, declarou Ronildo Palmere.

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Verbas de P&D da Suframasomem do caixa, diz ChagasDermilson Chagas levou caso ao Ministério Público. Di-nheiro era para benefício da população do Amazonas

Desvio de fi nalidade

Quatro me-ses após o

deputado esta-dual Dermilson Chagas denun-ciar a falta de transparência em relação ao destino de R$ 992,2 mi-lhões adminis-trados pela Su-perintendência da Zona Fran-ca de Manaus (Suframa), por meio do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Ama-zônia (Capda), a autarquia não conse-guiu explicar o caminho da verba des-viada da Amazônia Ocidental.

O caso foi classificado pelo deputado como “grave e estranho caso de sumi-ço de verbas de Pesquisa e Desenvol-vimento (P&D) da autarquia”. Enquanto registros do Capda apontam o repasse da verba ao Ciência Sem Fronteiras, o Ministério da Educação (MEC) desmen-te que o recurso tenha sido destinado ao programa federal. A verba era para ser aplicada nos Estados da Amazônia Ocidental. “Portanto, um dinheiro que podia financiar pesquisas, por exemplo, para desenvolver o setor pesqueiro e o interior do Estado está sendo enviado

para outros pro-gramas, como se aqui não esti-vesse precisan-do“, declarou Chagas.

Informações contidas em d o c u m e n t o s oficiais da Su-frama indicam que na Reu-nião Ordinária nº 44, de 18 de novembro de

2014, o Capda, órgão de assessora-mento da Suframa, autoriza a transfe-rência de R$ 992,2 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (FNDCT) para o programa do Governo Federal Ciência Sem Fronteiras, que promove inter-câmbio de estudantes de todo País no exterior. Já a Capes (Coodenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão do MEC responsável pelo controle federal do Programa Ci-ência Sem Fronteiras, emitiu nota no dia 24 de abril informando que não recebeu nenhuma verba de P&D da Zona Franca de Manaus para o refe-rido programa. “São dois órgãos do Governo Federal emitindo duas infor-mações contrárias a um recurso que não deveria jamais sair daqui”, disse.

Representantes de entidades liga-das à produção orgânica no Estado

pediram a reformação da Lei Estadual nº59, promulgada em maio, que regula-menta a atividade e criticaram a falta de assistência técnica para dar impulso ao setor no Amazonas. O debate ocorreu na audiência pública proposta pelo de-putado Dermilson Chagas, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural (CAPPADR). A produção orgânica é baseada em plantio sem uso de agrotóxicos, hormônios, antibióticos, drogas veterinárias e adubos químicos. A lei atual foi apresentada pelo deputa-do Wanderley Dallas (PMDB).

Chagas criou um grupo de trabalho para discutir como resolver os gargalos da produção no âmbito da CAPPADR e incentivar o consumo de produtos or-gânicos. “Há desafios na logística e na infraestrutura. Precisamos também dar mais incentivo aos produtos orgânicos na merenda escolar.”, destaca.

O coordenador da Rede Maniva de Agroecologia (Rema), Márcio Menezes, afirmou que é inadmissível que a Se-cretaria de Estado da Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror) não tenha um setor específico para tratar da pro-dução orgânica.

Deputado Dermilson Chagas em reunião técnica sobre o problema

Entidades pedem nova lei para orgânicos no AM

160 FAMÍLIAS

13 MIL UNIDADES

trabalham com a agricultura orgânica no Amazonas.

de produção orgânica estão em funcionamento no Brasil.

Grave e estra-nho caso de su-miço de verbas

de Pesquisa e Desen-volvimento (P&D) da autarquia”, classifica de-

putado Dermilson Chagas.

Debates com cientistas sobre a cons-trução das hidrelétricas do rio Madei-

ra e seus impactos na pesca e no meio ambiente, discussões com lideranças e produtores rurais para a ampliação da produção orgânica no Amazonas, além de encontro com representantes de bancos para discutir a ampliação do cré-dito rural no Amazonas e o grau de endi-vidamento dos produtores e produtoras. Todas as temáticas importantes para o setor primário, com forte participação da

sociedade, marcaram os cinco meses de gestão do deputado Dermilson Cha-gas (PDT) à frente da Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPPADR)da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM).

De fevereiro a julho, 255 pessoas par-ticiparam das quatro audiências públi-cas e duas reuniões técnicas promovi-das pela Comissão.Audiências abriram espaço para sociedade

Em funcionamento Audiências: participação popular marca cinco meses da Comissão de Agricultura e Pesca

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5“Estão matando o rio Madeira”Dnit afi rma que privatizar o rio cobrirá custos de problemas causados pelas obras das hidrelétricas em Rondônia. Chagas acionará Ministério Público Federal

Desastre ambiental e social

Após o representante do Departa-mento Nacional de Infraestrutu-

ra de Transportes (Dnit), Evainton de Oliveira, declarar que o Governo Fe-deral quer privatizar o rio Madeira por causa da aceleração do assoreamen-to no rio navegável provocado pelas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau em Rondônia, o deputado estadual Dermilson Chagas (PDT) acionou o Ministério Público Federal (MPF) para pedir esclarecimentos sobre o tema. A declaração ocorreu durante audi-ência pública no dia 18 de maio.

O representante do Dnit admitiu, du-rante audiência pública realizada na ALE-AM, que as hidrelétricas estão influenciando no assoreamento do rio Madeira, que banha municípios do Amazonas e Rondônia.

Chagas afirma que é importante esclarecer outro problema levan-tado durante a audiência: se o ser-viço de dragagem do rio Madeira, pago pelo Governo Federal, de fato está sendo realizado. “A Fenavega afirmou categoricamente que o ser-viço é pago e não é feito. Isso, caso se confirme, é uma irregularidade grave e criminosa”, declarou.

Para Dermilson, a situação é grave, dentre outras razões, porque as po-pulações dos municípios da calha do Madeira e o Estado do Amazonas não estão sendo ouvidos na cons-trução da proposta de privatização. “A população precisa ser alertada do que está acontecendo”, disse.

Ao justificar a privatização, o represen-tante do Dnit afirmou que o tempo de dragagem do rio, necessária para man-ter a navegabilidade, diminuiu de cinco para um ano,após as obras das hidrelé-tricas de Santo Antônio e Jirau. O custo com o serviço, segundo o Dnit, aumen-tou. “Acontece que com a construção das represas de Jirau e Santo Antônio a sedimentação que ocorria de forma lenta para desaguar no rio Amazonas e, por consequência, no oceano, ficou mais rápida (com a diminuição da ve-locidade do rio) e aquele assoreamento que ocorria a cada cinco anos passou a ocorrer anualmente, então os custos aumentaram. Como resolver isso me-lhorando a qualidade da navegação e reduzir os custos da União? Privatiza-ção”, enfatizou Oliveira.

Oliveira confirmou ainda que o proje-to não garante isenção para os ribei-

Hidrelétricas causaram problemas ambientais que já prejudicam ribeirinhos

O deputado Dermilson Chagas prestou homenagem ao senador

Jefferson Peres na Assembleia Legis-lativa do Amazonas (ALE-AM). No úl-timo dia 23 de maio, completaram-se sete anos do falecimento de Peres.

Chagas mencionou a importância de Jefferson Peres para a política do Estado e do Brasil. “Jefferson Peres foi um homem de envergadura ética e

moral que alavancou o nome do Ama-zonas”, declarou.

Natural de Manaus, Peres foi eleito duas vezes senador pelo Amazonas e era líder do PDT no Senado. Com apoio de Carlos Lupi, hoje presidente do PDT, Peres também foi candidato à vice-presidente nas eleições de 2006, na chapa do também senador Cristo-vam Buarque (PDT- DF).Peres foi vereador e senador pelo Amazonas

Referência política Dermilson Chagas faz homenagem ao senador Jefferson Peres, ícone da ética no PDT-AM

Seguro Defeso

Dermilson propôs, em audiência na ALE-AM, que os pescadores do rio Madeira recebam Seguro De-feso dobrado. Isso porque os tra-balhadores da categoria sofreram perdas econômicas e sociais após danos ambientais causados pelas obras.“O Governo Federal não in-cluiu o Amazonas nos Estudos de Impacto Ambiental e o que temos é o sumiço dos peixes. Por isso pro-ponho que se dobre o valor do Se-guro Defeso”.

rinhos. “A cobrança será para as grandes empresas. Mas,

se houver cobrança para os ribeirinhos, será uma taxa irrisória”, declarou.

Para o presidente da Fe-deração Nacional das

Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega), Rai-

mundo Holanda, falta diálogo do Governo Federal com as entida-des empresariais que atuam no Ma-deira. “É claro que, se vai privatizar um rio, isso causará um custo que cairá para o armador e por consequ-ência para a sociedade”.

Em sua exposição, Holanda mostrou fotos em que aparecem os bancos de areia do Madeira e declarou que as dragagens pagas pelo Governo Fede-ral não são realizadas. “Alguém faz de conta que faz, outro faz de conta que existe e alguém paga por isso (...)”, de-nunciou Raimundo Holanda.

O presidente do Sindicato dos Pesca-dores do Estado do Amazonas, Ronildo Palmere, afirmou que os ribeirinhos per-ceberam as mudanças no Madeira. “O rio está mais raso e com uma largura menor. Também diminuiu a quantidade do peixe, o que só piora a qualidade de vida dos ri-beirinhos e dos pescadores”, afirmou.

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Dermilson expõe problemas do Feirão da Sepror e cobra melhorias para produtoresO Feirão conta hoje com 400 famílias de trabalhadores do campo que se revezam no espaço precário

O deputado Dermilson Chagas reivin-dicou melhorias nas condições de

trabalho para os produtores rurais que comercializam no Feirão da Secretaria de Estado da Produção Rural e Susten-tabilidade (Sepror), localizado no Parque Eurípedes Ferreira Lins, Torquato Tapa-jós, na Zona Norte de Manaus.

Na ALE-AM, Chagas também ques-tionou o destino dado aos valores repassados pelo Estado para melho-ria do local, que sequer um banheiro decente oferece aos produtores e produtoras da Região Metropolitana de Manaus (RMM).

Chagas afirmou que ouviu as reclama-ções e relatos sobre os problemas do Feirão dos próprios produtores rurais ao visitar o local. Na ocasião, o deputado atendeu a um convite dos produtores que comemoravam seis anos de fun-cionamento do Feirão da Sepror.

O parlamentar afirmou ainda que no lo-cal não há espaço adequado aos traba-lhadores que precisam passar a noite no Feirão para vigiar seus produtos. De acordo com o deputado, os produtores estão amontoados em condições pre-cárias e sofrendo pressão de despejo com o andamento das obras do Hos-pital da Zona Norte. “Depois que os produtores terminam de vender seus produtos não dispõem de espaço para dormir. Eles dormem em cima das ban-cas atando redes, isso é desumano. Falei com o secretário Sidney Leite (Se-pror) sobre o problema. O governo tem a intenção de fazer uma nova feira com toda a estrutura e vamos lutar para que

todas essas necessidades sejam aten-didas”, salienta.

O deputado pediu ainda esclarecimentos dos motivos pelos quais as melhorias não foram feitas antes. “As pessoas estão vindo dos seus municípios para vender seus produtos a um preço justo e levar o sustento para suas famílias. Então, nada melhor que uma avaliação para saber o porque do investimento, no passado, não foi adequado. Tenho a certeza que o governador José Melo tem uma visão di-ferenciada em relação a isso e fará uma nova estrutura, até pela necessidade do crescimento da cidade que hoje merece uma feira melhor”, finalizou.

As vendas ocorrem de quinta a domin-go. O local já perdeu um de seus galpões improvisados e os produtores reclamam que não tem informação exata sobre os seus destinos por causa do avanço da obra do Hospital da Zona Norte.

Produtores reclamam da falta de estrutura no local e Chagas cobra soluções

A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) apontou, em in-

vestigação concluída no início deste ano, na Secretaria de Estado da Produção Ru-ral (Sepror), uma operação de cabide de emprego beneficiando filiados do PCdoB na pasta. O problema ocorreu durante a gestão do ex-secretário Eron Bezerra (PCdoB), que foi indiciado pela DRCO pelo crime de peculato (crime que consis-te na subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público ou de coi-sa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda). A informação foi publicada pelo jornal A CRÌTICA.

Para o deputado Dermilson Chagas, que preside a Comissão de Agricultura, Pe-cuária, Pesca, Abastecimento e Desen-volvimento Rural (CAPPADR), essa nova denúncia contra a administração que geriu o setor primário durante oito anos demonstra as razões pelas quais os pro-dutores e produtoras rurais enfrentam tanto atraso e condições precárias de trabalho. “Esses recursos poderiam ter sido aplicados em favor do interesse do povo mais humilde do interior, que preci-sa de oportunidades e não em favor de um partido. Falam de moral, mas na hora de falar a verdade não falam”, disse.

De acordo com as investigações, o Insti-tuto Dignidade Para Todos (IDPT) firmou contratos de R$ 75 milhões com a Sepror à época via Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam). De acordo com o rela-tório entregue à Justiça, a delegada Cristi-na Portugal informou que nos termos de parceria firmados entre a Sepror e o IDPT os cargos com melhores salários, eram ocupados por pessoas filiadas ao PCdoB. Ao cruzar a lista, divulgada no site da Jus-tiça Eleitoral, com a relação de pessoal da Sepror, a investigação chegou à conclu-são de que 60 pessoas pertencentes aos quadros do PCdoB faziam parte da folha de pagamento do IDPT. Destes, 35 foram contratados como coordenadores e 24 como supervisores. Segundo o relatório, “os filiados do PCdoB eram agraciados com as melhores colocações e salários”.

Dermilson elogiou o trabalho diligente da delegada Cristina Portugal e pediu ainda que sejam investigados 0os con-tratos na gestão Eron na Sepror com a Associação Amigos do Inpa (Assai) e com a Associação dos Produtores Ru-rais do Feirão da Sepror.

DRCO aponta “cabide de emprego” na Sepror

Sepror6

As pessoas pe-dem melhoria nas condições para que possam tra-

balhar. O telhado é muito baixo e de alumínio, fica uma temperatura altíssi-ma. O calor é excessivo e estraga os produtos, que são todos perecíveis”, disse Dermilson Chagas.

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Banco do Povo: entenda como acessar créditoProdutores rurais podem realizar empréstimos de R$ 500 até R$ 15 mil para investimentos no setor agríco-la, pecuário e pesca

Produtores rurais dos municípios de Manicoré, Manacapuru, Itacoa-

tiara e área rural de Manaus já podem ter acesso a empréstimos que variam de R$ 500 até R$ 15 mil no Banco do Povo, programa do Governo do Esta-do do Amazonas. O valor emprestado pode ser dividido em até 48 parcelas mensais. Criado em 2015, o Banco do Povo foi instalado em quatro municí-pios (confira boxe ao lado). Em agos-to, Nova Olinda e Borba também con-tarão com o programa.

Coordenado pela Agência de Fomen-to do Estado do Amazonas (Afeam), o programa tem R$ 68 milhões dispo-níveis para operações de crédito em 2015, sendo R$ 48 milhões para muni-cípios do interior e R$ 20 milhões para Manaus. As linhas de empréstimo são exclusivas para produtores rurais, mi-croempreendedores individuais, pro-fissionais liberais, trabalhadores autô-nomos e micro e pequenas empresas.

Os valores para empréstimo variam de acordo com a capacidade de pa-gamento do cliente, a necessidade de investimento do negócio e a ex-periência de crédito na Afeam (se o produtor tem pendências ou não de pagamento de créditos anteriores). Para produtores ru-rais, o prazo para pagamento e quantidade de parcelas são definidos de acordo com o projeto elaborado pelo Instituto de Desenvolvi-mento Agropecuário e Florestal Susten-tável do Amazo-

nas (Idam), que levará em conta a ativi-dade agropecuária a ser financiada.

O empréstimo pode ser aplicado em custeio (despesas diárias da atividade) e investimentos (novas atividades) agrícola e pecuária, além de investi-mento misto (mais de uma atividade do setor primário).

Documentos necessários

Produtores rurais que queiram solicitar crédito no Banco do Povo devem apre-sentar: documento de identificação com foto (que pode ser RG, carteira de traba-lho ou Carteira Nacional de Habilitação); CPF. Se o produtor ou produtora for ca-sado ou tiver uma união estável, deve apresentar o CPF e RG do cônjuge.

Como comprovante de residência atualizado podem ser apresentados conta de água, luz, telefone, IPTU, fa-tura de cartão de crédito, de loja de departamento, TV a cabo ou Internet. Se o comprovante estiver em nome de outra pessoa, é preciso apresentar

também o RG do proprietário do lo-cal. Se residir em local onde não há serviços públicos de água, luz

ou telefone, é preciso apre-sentar declaração de vida e residência (que pode ser

fornecido em uma dele-gacia).

O produtor tam-bém precisa apresentar docu-mento de proprie-dade ou posse

do imóvel rural; ou declaração do Idam de que exerce a atividade rural e não possui área su-perior a quatro módulos fiscais. Outra exigência é uma declaração de regula-ridade ambiental.

Para compra de máquinas e equipa-mentos, o produtor deve apresentar dois orçamentos de lojas diferentes. Em caso de financiamento pecuário, é preciso comprovar vacinação do rebanho. Os empréstimos oferecem vantagens como juros de 3% ao ano, isenção do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) e orientação especializada. Veja mais in-formações abaixo.

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Produtor rural tem até outubro para solicitar crédito rural pela Afeam

Espaço do produtor

Postos de AtendimentoBanco do Povo

(Central de Atendimento - 0800 286 3066)Mais informações nos escritórios locais do Idam

Posto de Manicoré

Rua Floriano Peixoto, 990,

Centro - Cep: 69280-000

Posto de Manacapuru

Av. Boulevard Pedro Rates, 1685,

B. Terra Preta - CEP: 69400-000

Posto de Itacoatiara

Av. Conselheiro Ruy Barbosa, 546,

Centro - CEP: 69100-087

Posto de Manaus

Avenida Constantino Nery, 5733, Flores,

CEP: 69058-795, sede da Afeam

Investimento

Produtor rural tem até outubro para solicitar crédito rural pela Afeam

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Os produtores rurais interessados em solicitar crédito rural têm até

o mês de outubro para apresentar propostas e documentações neces-sárias na Afeam. Neste ano, o Gover-no do Estado reservou para o setor recursos de mais de R$ 20,6 milhões. O crédito rural é um recurso já dispo-nibilizado à população, independen-te do Banco do Povo, que também pode ser acessado pelos trabalhado-res e trabalhadoras do campo.

As ações são executadas pela Afe-am com apoio do Instituto de Desen-volvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam)

que, como parceiro técnico, atua nas áreas rurais. De acordo com o geren-te de Crédito Rural do Idam, Airton José Schneider, todos os técnicos dos escritórios locais do Idam já receberam as informações e orien-tações sobre os procedimentos de cada etapa a ser realizada.

Para o produtor rural que deseja ter acesso às linhas de crédito, é neces-sário ter um imóvel rural com aces-so durante todo o ano, comprovar o direito de propriedade e apresentar condições mínimas para o desen-volvimento da cultura ou atividade, além de todos documentos pesso-

ais regularizados (como os citados na matéria do Banco do Povo acima).

Qualquer dú-vida o agricultor pode procurar o escritório local do Idam de seu mu-nicípio de origem ou entrar em conta-to com a gerência de Crédito Rural na sede do Idam pelo telefone (92) 3614-8177, de segunda à sexta-feira em horário comercial.

Page 8: Informativo do deputado estadual Dermilson Chagas (PDT)

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01 - Com José Tomé, Tomé Filho (pre-feito de Autazes) e Washington Brasil (sec. de Pesca de Autazes).

02 - Tenente Débora e Tenente Fá-bio (Capitania dos Portos), Francisco (repres. da prefeitura de Tabatinga) e Heitor Macedo (pres. da Colônia de Pescadores de Tabatinga).

03 - Marinêz Seabra (pres. do Sindpesca de São Paulo de Olivença), Severino Ro-drigues (pres. do Sindpesca de Coari) e Ângela Pereira (filha do sr. Severino) .

04 - Com Verª Lili, Rociane Tourinho (secª do Sindpesca de Santo Antônio do Içá) e Aldari Pinto (filho do pres. do Sindpesca, Adace Pinto).

05 - Com vereador Braguinha e Lucas (Pres. do Sindicato da Pesca do Careiro da Várzea) em visista ao município.

06 - Com Joceni Oliveira (Sindicato da Pesca de Manaquiri) e Lindicleide Nóbrega (esposa) na ALE-AM.

07 - Com Lúcia Nicácio (pres. do Sindica-to dos Trabalhadores Rurais), na ALE-AM.

08 - Em Benjamin Constant, com Ba-ladeira (pres. da Associação dos Pes-cadores de Benjamin Constant).

09 - Com o ver. Jorge Barbosa, o Jorgi-nho de Envira, no gabinete.

10 - No aniversário da filha do Pauli-nho da Pesca, em Manacapuru.

11 - Com o ver. Leomar (presidente da Colônia de Pescadores de Amaturá), durante reunião em Amaturá.

12 - Em reunião com Val Carvalho (pres. da Colônia dos Pescadores de Autazes) e de-mais membros da categoria.

13 - Reunião com pescadores, Miguel Sei-ffert (superintendente do BASA) e Ronildo Palmere (pres. da Fed. dos Sindicatos dos Pescadores do Amazonas).

14 - Dermilson Chagas na comunidade da Betânia em Santo Antônio do Içá.

15 - Em Novo Airão com vereadora Nilma Monteiro da Silva (PT) e deputado federal Silas Câmara (PSD) .

16 - Com a Francimara e a Val, respac-tivamente presidente e secretária da Colônia de Pescadores de Codajás.

17 - Com o Campos, pres. do SindPesca de Borba, em visita oa município.

18 - Walmir Barboza (pres. do Sindpesca de Tabatinga) e Dermilson Chagas duran-te reunião com pescadores de Tabatinga.

19 - Dermilson Chagas em reunião com pescadores em Benjamin Constant.

20 - Com Marinês Seabra na comunidade São Domingos, em São Paulo de Olivença.

21 - Chagas na comunidade Campo Ale-gre, em São Paulo de Olivença.

22 - Dermilson Chagas na comunidade San-ta Rita do Weil, em São Paulo de Olivença.

23 - Com Marinêz na frente do Sindpesca de São Paulo de Olivença.

24 - Família do pres. do Sindpesca, Adace Pinto; Ex-prefeito Neuton Garcia, ver. (a) Lili, pastor e radialista Valdiney Nogueira e família, Cacique Kokama, agricultor Denis Ortega e esposa, em Santo Antônio do Içá.

Em sintonia com o povo do Amazonas