informativo da igreja do calvário - paróquia são paulo da...

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Informativo da Igreja do Calvário - Paróquia São Paulo da Cruz - nº 50 - Ano 29 - Dezembro/2010 Informativo da Igreja do Calvário - Paróquia São Paulo da Cruz - nº 50 - Ano 29 - Dezembro/2010 O CALVÁRIO O CALVÁRIO Pe. Rogério de Lima Mendes, CP, Pároco Palavra do Pároco Palavra do Pároco Queridos paroquianos: Inicio dese- jando um Feliz Natal e um ano novo de muita paz para todos. No final de um ano é costume fazer um balanço de nossa caminhada. Olhando para trás, percebemos que caminhamos bastante e foram muitas as realizações de nossa comunidade. Bendigamos a Deus por tantas graças recebidas e por termos mantido a fé, a esperança e o desafio da caridade que é o vínculo da perfeição. Deus impulsionou nossa caminhada e chegamos mais uma vez no fim de ano já às portas do Santo Natal. Festa do Menino Jesus. Festa da Família. Festa de paz e amor. Gosto muito do Natal. Lembro a ale- gria desta festa. Lembro a gratuidade da visita de Deus que vem carinhosamente ao nosso encontro. Em primeiro lugar, Natal é a festa da alegria: O anjo dis- se aos pastores: "Não tenham medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: hoje na cidade de Davi nasceu para vocês o Salvador, que é o Messias, o Senhor!" (Lc 2,10). Natal é festa da alegria porque Deus nos fala diretamente. Ele veio em seu Fi- lho para estar no meio de nós. Este nas- cimento significa o compromisso radical de Deus com a humanidade. Ele ama o ser humano e por isso se faz homem. Em meio à escuridão da noite, que bem representa a angústia, a injustiça, o de- sespero e a violência, surge a redenção: um menino nos foi dado, diz o profeta, Ele nos redimirá. Festa do otimismo em relação ao homem. Deus assumiu nossa história, caminha conosco. Temos, por- tanto, a esperança de que a história da humanidade chegará a bom destino. Tudo terminará bem, apesar da con- fusão causada pelo pecado. Somos, as- sim, convidados a acreditar no ser hu- mano. Se Deus ama meu próximo, eu também devo amá-lo, apesar de tudo. E devo empenhar-me para que todos te- nham vida e vida em abundância, como o fez Jesus. Natal é festa da gratuidade: A gratui- dade é característica do Natal. É o amor que dá sentido a todas as coisas, e amor não se compra nem se vende. O amor não se cansa de fazer o bem e se cansa, ama o cansaço. Embora o Natal tenha se transfor- mado em um grande comércio onde se compram e se vendem presentes, impul- sionados pelo consumismo desenfreado disfarçado de bons sentimentos, não podemos perder de vista o Natal como festa da gratuidade, onde o maior dom é o dom de nós mesmos. É daí que brota a perfeita alegria, porque "há maior alegria em dar do que em receber" (At 20,35). Nosso espírito de doação deve se dirigir em primeiro lugar aos pobres, a exemplo de Jesus. Eles foram seus pri- meiros convidados para O acolherem no seu nascimento e para acolher o Evan- gelho quando começou a evangelizar: "Fui enviado para evangelizar os po- bres" (Lc 4,18). Tudo o que Deus tinha de mais precioso partilhou conosco. So- mos chamados a partilhar também. Ser Igreja é partilhar. Natal é festa da simplicidade: Como podemos não nos comover olhando o presépio? Quanta simplicidade no meni- no que nasceu fora da casa, porque lá dentro não havia lugar para ele. No está- bulo Ele nasceu. Nasceu e foi colocado na manjedoura, o cocho no qual os ani- mais se alimentam. O Natal nos ensina a bondade de Deus, sejamos nós também bondosos para com todos. Este será o louvor pere- ne que brotará de nosso coração habita- do pelo Menino Jesus que aí certamente fez sua morada, pois Deus se faz huma- no, para nos tornar divinos. A todos, um feliz e santo Natal!

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Page 1: Informativo da Igreja do Calvário - Paróquia São Paulo da ...paroquiadocalvario.org.br/wp-content/uploads/2012/03/calvario_50.pdf · 40 Anos do ECC Pg. 7 NAR-ANON Aniversário

Informativo da Igreja do Calvário - Paróquia São Paulo da Cruz - nº 50 - Ano 29 - Dezembro/2010Informativo da Igreja do Calvário - Paróquia São Paulo da Cruz - nº 50 - Ano 29 - Dezembro/2010

O CALVÁRIOO CALVÁRIO

Pe. Rogério de Lima Mendes, CP, Pároco

Palavra do PárocoPalavra do Pároco

Queridos paroquianos: Inicio dese-

jando um Feliz Natal e um ano novo de

muita paz para todos. No final de um ano

é costume fazer um balanço de nossa

caminhada.

Olhando para trás, percebemos que

caminhamos bastante e foram muitas

as realizações de nossa comunidade.

Bendigamos a Deus por tantas graças

recebidas e por termos mantido a fé, a

esperança e o desafio da caridade que é

o vínculo da perfeição.

Deus impulsionou nossa caminhada e

chegamos mais uma vez no fim de ano

já às portas do Santo Natal. Festa do

Menino Jesus. Festa da Família. Festa

de paz e amor.

Gosto muito do Natal. Lembro a ale-

gria desta festa. Lembro a gratuidade da

visita de Deus que vem carinhosamente

ao nosso encontro. Em primeiro lugar,

Natal é a festa da alegria: O anjo dis-

se aos pastores: "Não tenham medo!

Eu anuncio para vocês a Boa Notícia,

que será uma grande alegria para todo

o povo: hoje na cidade de Davi nasceu

para vocês o Salvador, que é o Messias,

o Senhor!" (Lc 2,10).

Natal é festa da alegria porque Deus

nos fala diretamente. Ele veio em seu Fi-

lho para estar no meio de nós. Este nas-

cimento significa o compromisso radical

de Deus com a humanidade. Ele ama o

ser humano e por isso se faz homem.

Em meio à escuridão da noite, que bem

representa a angústia, a injustiça, o de-

sespero e a violência, surge a redenção:

um menino nos foi dado, diz o profeta,

Ele nos redimirá. Festa do otimismo em

relação ao homem. Deus assumiu nossa

história, caminha conosco. Temos, por-

tanto, a esperança de que a história da

humanidade chegará a bom destino.

Tudo terminará bem, apesar da con-

fusão causada pelo pecado. Somos, as-

sim, convidados a acreditar no ser hu-

mano. Se Deus ama meu próximo, eu

também devo amá-lo, apesar de tudo. E

devo empenhar-me para que todos te-

nham vida e vida em abundância, como

o fez Jesus.

Natal é festa da gratuidade: A gratui-

dade é característica do Natal. É o amor

que dá sentido a todas as coisas, e amor

não se compra nem se vende. O amor

não se cansa de fazer o bem e se cansa,

ama o cansaço.

Embora o Natal tenha se transfor-

mado em um grande comércio onde se

compram e se vendem presentes, impul-

sionados pelo consumismo desenfreado

disfarçado de bons sentimentos, não

podemos perder de vista o Natal como

festa da gratuidade, onde o maior dom é

o dom de nós mesmos. É daí que brota a

perfeita alegria, porque "há maior alegria

em dar do que em receber" (At 20,35).

Nosso espírito de doação deve se

dirigir em primeiro lugar aos pobres, a

exemplo de Jesus. Eles foram seus pri-

meiros convidados para O acolherem no

seu nascimento e para acolher o Evan-

gelho quando começou a evangelizar:

"Fui enviado para evangelizar os po-

bres" (Lc 4,18). Tudo o que Deus tinha

de mais precioso partilhou conosco. So-

mos chamados a partilhar também. Ser

Igreja é partilhar.

Natal é festa da simplicidade: Como

podemos não nos comover olhando o

presépio? Quanta simplicidade no meni-

no que nasceu fora da casa, porque lá

dentro não havia lugar para ele. No está-

bulo Ele nasceu. Nasceu e foi colocado

na manjedoura, o cocho no qual os ani-

mais se alimentam.

O Natal nos ensina a bondade de

Deus, sejamos nós também bondosos

para com todos. Este será o louvor pere-

ne que brotará de nosso coração habita-

do pelo Menino Jesus que aí certamente

fez sua morada, pois Deus se faz huma-

no, para nos tornar divinos.

A todos, um feliz e santo Natal!

Page 2: Informativo da Igreja do Calvário - Paróquia São Paulo da ...paroquiadocalvario.org.br/wp-content/uploads/2012/03/calvario_50.pdf · 40 Anos do ECC Pg. 7 NAR-ANON Aniversário

2 Os PAssiONistAs NO MuNdO

Os Passionistas no Mundo Pg. 2

40 Anos do ECC Pg. 7

NAR-ANONAniversário do informativo Pg. 6

Programação de Natal Pg. 3

100 Anos de Presença Passionista Pg. 4

Noite Feliz!Mural do Calvário

Reflexão: Ano Novo Pg. 5

Os 10 Mandamentos Pg. 8

Carta aos dizimistas Pg. 9

Cantar o senhor no Natal

Você sabia?

Pg. 10

Pg. 11

Pg. 12

No final do evangelho de Mateus en-

contramos este enunciado aos seus

discípulos "Ide e anunciai a todas as

criaturas" (Mt 28,19-20). Depois dos

Apóstolos nestes dois mil anos de cris-

tianismo, outros líderes espirituais pro-

curaram manter viva a chama da fé

do cristianismo. Muitas vezes com en-

tusiasmo com ardor e com heroísmo

a ponto de darem a vida pela causa,

transformando-os em mártires. Porém,

houve períodos da história em que esta

chama esteve fraca, quase apagando.

Deus, através dos tempos sempre cha-

mou e enviou seus profetas para que a

Igreja continuasse no seu objetivo.

OS PASSIONISTAS NO MUNDOEsses heróis, chamados por Deus,

procuraram em seus tempos concre-

tizar a inspiração Divina para manter

viva a chama da fé. Assim surgiram

muitas congregações e institutos mas-

culinos e femininos. São Paulo da Cruz

foi um desses iluminados que fundou

uma congregação cujo carisma veio dar

uma resposta aos males de seu tempo.

Iniciou na Itália, mas seu sonho era al-

cançar outros países. Infelizmente, em

vida, não pode ver este sonho realiza-

do. Passados alguns anos, após sua

morte, o facho do carisma expandiu-se

por outros países e hoje está presente

em mais de sessenta nações dos cinco

continentes.

O que fazem hoje os passionistas?

Estamos presentes para dar uma res-

posta aos crucificados dos tempos. A

prioridade do carisma da congregação

continua sendo a pregação de retiros

espirituais e missões populares. Porém,

alguns exercem seu apostolado em ter-

ras de missão "ad gentes" outros nas

atividades pastorais e sociais, as mais

diversas, diante das necessidades e

insistência dos bispos, onde residimos.

Temos, também, uma presença em um

dos organismos da ONU. Os crucifica-

dos estão em toda a parte e aguardam

nossa presença para aliviá-los e liber-

tá-los. Nossa preocupação é continuar

vivendo e pregando que "a Paixão de

Cristo continua sendo o remédio mais

eficaz contra todos os males do mun-

do". Pe. Alcides David Bassani. CP

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3PROgRAMAçãO dE NAtAl

OS PASSIONISTAS NO MUNDO

Programação de NatalProgramação de Natal25 de dezembro

26 de dezembro

31 de dezembro

1º de janeiro

2 de janeiro

Missas: 7h30, 9h, 11h30, 18hCapela Santa Luzia: 18h30

Sagrada FamíliaHorário normal de domingo

Missas: 7h, 20hCapela Santa Luzia: 18h30

Santa Maria, Mãe de DeusMissas: 7h30, 11h30, 19h30Capela Santa Luzia: 18h30

Epifania do SenhorHorário normal de domingo

13 de dezembro

17 de dezembro

Festa de Santa Luzia Capela Santa LuziaRua Côn. Eugênio Leite, 825Missas: 6h30, 8h30, 10h30, 16h00, 17h, 18h30

24 de dezembroMissas: 7h, 20hCapela Santa Luzia: 18h30Hoje nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo,Senhor!

Conclusão das Novenas e Bênção do Presépio: 20h30Trazer imagens do Menino Jesus para serem abençoadas e lanche para a partilha

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4 100 ANOs dE PREsENçA PAssiONistA

100 ANOS De PreSeNçA PASSIONISTA

Jovem, você é chamado a um desafio:Deixar sua marca na história, abrir caminhos e viver seduzido pelo amor do Cristo Crucificado.

Você tem coragem de assumir este desafio?

dê um passo a mais e faça um discernimento Vocacional conosco!

Centro Vocacional PassionistaRua Frei Durão, 309 – Ipiranga04274–000 – São Paulo – SPFone: (11) 2063–7201

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Não, não é novo!Parando para pensar em nossas vi-

das, quantas vezes adiamos um curso,

um regime, uma ginástica, uma atitude

voluntária de ajuda a uma paróquia, cre-

che, etc., como se as nossas vidas tives-

sem novo rumo só no Ano Novo?

Tudo depende de uma coisinha cha-

mada calendário ou de um início de um

feliz ano novo.

Será isso verdade?

Não podemos mudar nossa vida em

qualquer época do ano?

Por que será que arrumamos tantas

desculpas?

A vida passa muito rápido e quando

nos damos conta, já passou.

E muitas vezes dizemos: "eu deveria

ter feito antes", "não sei por que esperei

tanto", "se eu soubesse"...

Não precisamos mudar a folhinha,

esperar acabar o ano, para iniciar uma

vida nova.

Depende de cada um essa mudança,

5REFlExãO: ANO NOVO

Portaria / Limpeza / Serviços Gerais

Prestação de Serviços Terceirizados

Av. Giovanni Gronchi, 2.112 – Morumbi05651-002 – São Paulo – SP

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ANO NOVO: rePeTINDO OS errOS DO PASSADO, É NOVO? pois somos nós que fazemos uma vida

nova, não a cada ano, mas a cada dia.

Tanto faz a idade que se tenha, a vida

é sempre o momento em que estamos

respirando. Talvez não dê tempo para

esperar virar o calendário, independente

da idade.

Então, o ano novo a gente faz a cada

dia e percebemos isso conforme vamos

amadurecendo, conforme vamos enve-

lhecendo, pois sabemos dar valor a ela.

2010 foi realmente um ano novo para

você? Ou você simplesmente virou a fo-

lhinha como todos os anos?

Para não repetir os erros do passado,

é preciso, ou melhor, é necessário acres-

centar Jesus em nossa caminhada.

Quando permitimos essa presença

em nossas vidas, teremos um ano novo

em tudo, embora as dificuldades conti-

nuem, a novidade é a paz que conse-

guiremos; coisas não conseguidas nas

outras viradas.

Apenas virávamos a folhinha e acres-

A Paz - Roupa Nova

centávamos mais um ano e novas es-

peranças e expectativas. E daí? O que

acontecia?

As angústias eram as mesmas, os

medos eram os mesmos, os problemas

só pioravam.

Então, não é a folhinha, o calendário

que lhe dá uma nova vida, mas você

saber que pode contar com um grande

amigo que é Jesus. Não importa a época

do ano, o dia. É o momento. Ele é a vida

nova. Só que muitos ainda não desper-

taram para isso.

Qualquer época é tempo para mudar.

Vamos ressuscitar dentro de nós aque-

les conceitos esquecidos de solidarie-

dade, igualdade entre os homens, vida

humana, cidadania (que até os contos

da Carochinha disseminavam) e assim

poderemos promover uma grande virada.

Feliz qualquer dia novo. Todo dia é

novo dia.

Que 2011 seja repleto de saúde, paz e

fé. Ah, sem repetir os erros do passado!

Colaboração de Silvia Maria Ortolan

Deve haver um lugar dentro do seu coração

Onde a paz brilhe mais que uma lembrança

Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais

Encontrar o caminho da esperança

Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens

Se fazendo irmão e estendendo a mão

Só o amor, muda o que já se fez

E a força da paz junta todos outra vez

Venha, já é hora de acender a chama da vida

E fazer a terra inteira feliz

100 ANOS De PreSeNçA PASSIONISTA

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6 NAR-ANON / REEdiçãO dO "O CAlVáRiO"

A dEPENdÊNCiA: Aprendemos no

Nar-Anon que a dependência de drogas

é uma doença - não uma questão moral.

Sob este aspecto ela é similar à diabetes.

Somente com a completa abstinência do

uso de drogas, em qualquer das suas

formas, é que a doença pode ser con-

trolada. Da mesma maneira que não po-

demos impedir a tosse de uma pessoa,

também não podemos impedir o uso de

drogas de um dependente químico. Nin-

guém, nem mesmo o médico, o clérigo

ou a família pode fazer isto por alguém.

Descobrimos que o uso compulsivo de

drogas não indica falta de afeto pela fa-

mília. Não é uma questão de amor, mas

de doença. O dependente de drogas

perdeu o controle sobre a droga. Mesmo

sabendo o que acontece quando toma o

primeiro gole, pílula ou teco, ele o fará

assim mesmo. Esta é a "insanidade" da

qual falamos em relação a esta doença.

NAr-ANONQuando compreendemos e aceitamos

que a dependência de drogas é uma

doença e que somos impotentes peran-

te ela, estaremos prontos para aprender

uma forma melhor de viver.

A FAMÍliA: A dependência de dro-

gas é uma doença que atinge a família.

Ela afeta o relacionamento dos que es-

tão próximos ao dependente de drogas

(adicto). Pais, cônjuges, amigos ou em-

pregadores ficam todos preocupados de-

vido ao seu comportamento inadequado.

A dependência não é um caminho sem

esperança. O familiar se envergonha

e tenta controlar o usuário, assumindo

para si as responsabilidades que não

lhe cabem, despertando sentimentos de

medo e culpa. Com isto se torna ansio-

so, criando um clima de facilitação que

contribui sobremaneira para a progres-

são da doença. No seu desespero, o fa-

miliar procura respostas e possivelmente

O "Grupo Calvário de Nar-Anon"

se reúne em nossa igreja nas se-

gundas feiras às 20h.

Colabore com "O Calvário"! Envie fo-

tos, sugestões de matérias e críticas para

[email protected]

descobrirá, ao compartilhar com aque-

les que têm problemas similares, que

são seus próprios pensamentos e suas

atitudes que deverão ser mudados. No

Nar-Anon aprendemos a: viver um dia

de cada vez; compartilhar nossos pro-

blemas; focalizar nossa energia em nós

mesmos; melhorar a nossa autoestima e

substituir o desespero pela esperança.

Nosso Informativo "O Calvário" teve

seu primeiro número editado em janeiro

de 1922 para propagar a devoção à Sa-

grada Paixão e divulgar a Congregação

Passionista e sua última edição ocorreu

em 1964.

Voltou a circular em junho de 1981

6º ANIVerSÁrIO De reeDIçÃO DO "O CALVÁrIO"com notícias da comunidade e a capa

ilustrada pelo nosso saudoso Willy. Seu

primeiro editor foi o Padre Pedro Lain e

a equipe de redação era formada por:

Pe. Agostinho Nicchetti, CP, Rosemary

Machado, Octavio Nagalli, Sergio José

Andreucci e Elpídio Mônaco.

Sem recursos, parou de circular em

1991. Em outubro de 1994 voltou com

formato maior, colorido, em com 12 pá-

ginas. Este serviço atualmente é respon-

sabilidade da Pastoral da Comunicação

– PASCOM - que acumula a função de

manter o site paroquiadocalvario.org.br.

Hoje o editor é o padre Rogério de Lima

Mendes, CP, sendo a equipe composta

pelo publicitário Sergio José Andreuc-

ci, Silvia Maria Ortolan, psicoterapeuta,

Mauricio Mammana, dentista e fundador

do ECC, Moacir Cordeiro, servidor públi-

co federal e vicentino, Dr. Osmar Pessi,

advogado, Iara Pegoraro, pedagoga, Ca-

rol Zancoper, tradutora e jornalista, Sid-

ney Oliveira, comunicação e marketing,

Juliana Henrique, comunicação, Jussara

Maria Silva, programadora e analista de

sistemas, Roberto Pacheco Junior, arte/

ilustração e Mônica Munuera, botânica.

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dEsENHO E ilustRAçãO:

Roberto Pacheco Junior

(11) 3082-7464

AdVOgAdO:

Fábio José de Araújo Bandeira

Rua Cristiano Viana, 528

(11) 3061-1327 / 9222-9806

tRAduçãO E VERsÕEs:

inglês e Espanhol

Ana Carolina e Isabela

(11) 9636-4891

[email protected]

PlANO dE sAÚdE:

Diversos planos: A partir de 3 vidas

Helio Marcos e Silvanete Lea

(11) 3814-6545 / (11) 9559-4455

ACOMPANHANtE PARA idOsOs:

Mariângela

(11) 3064-9107 (após 18h)

(11) 7249-8653

CONdOMÍNiOs:

Prestação de serviços na

área administrativa.

Sindico profissional Moacyr P. Dutra

(11) 2476-9356 / 8534-3330

(11) 8110-0848

PsiCOlOgiA ClÍNiCA

PsiCOPEdAgOgiA:

Maria Jose G. Di Santo

Reforço escolar

Tradução Italiano/Português

Aulas de italiano, piano e teclado

(11) 3085-2062 / (11) 9757-3108

Rua Artur de Azevedo, 761

PlANO dE sAÚdE:

Nilza Maria

(11) 9535-6050

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7FuNdO dO BAÚ / EsClARECiMENtO

ClAssiFiCAdOsNAr-ANON 40 ANOS DO eCCO Encontro de Casais com Cristo

nasceu pelas mãos do Pe. Alfonso Pas-

tore e um grupo de casais na igreja da

Pompéia há 41 anos. Dali começou a se

expandir e no ano seguinte, alguns ca-

sais do MFC e da Pompéia, sob a lide-

rança do Padre Pedro Lain organizaram

o primeiro encontro.

Foram convidados alguns casais da

comunidade do Calvário, pais de alunas

do Colégio Stella Maris e participaram

também, como encontristas, alguns re-

ligiosos como o próprio padre Lain, as

religiosas da diretoria do Stella Maris e

religiosos de outras regiões para leva-

rem esta ideia às outras paróquias.

O primeiro encontro aconteceu no

Colégio Stella Maris, em Pinheiros em

outubro de 1970 e foi a 3ª comunidade

no Brasil a oferecer esta ajuda para as

famílias. O ECC no Calvário continuou

participando da vida da igreja com os

párocos Pe. Pedro Lain (1972 a 1975),

Pe. Gabriel P. Gasparin (1975 a 1981),

Pe. Darci Bortolini (1981 a 1983), Pe.

Mauro Odoríssio (1983 a 1986), nova-

mente Pe. Pedro Lain (1986 a 1987),

Pe. Domingos Manara (1987 a 1993),

Pe. José Maria Lavora (1993 a 1997),

Pe. Augusto José Canali (1997 a 2000),

Pe. Jairo Dall’Alba (2000 a 2001), Pe.

Eugênio João Mezzomo (2001 a 2009)

e Pe. Rogério de Lima Mendes (2009

até hoje).

Pe. Lain escolheu cinco casais, para

dirigir o movimento por dois anos, na

primeira montagem, organizando os

encontros mensais, com exceção dos

meses de dezembro e janeiro. Nos anos

seguintes fazíamos uma movimentada

eleição com votos, apuração e festa.

Foi editado um esquema de organiza-

ção, redigido pelo Padre Alfonso, que

chamamos de "documento" e que é re-

avaliado a cada dois anos em Congres-

so, respeitando sempre a essência do

Encontro. Este ano o Congresso foi em

São Paulo comemorando os quarenta

anos de criação. Hoje (2010), temos,

no Brasil, mais de duzentas paróquias

católicas e outras tantas de outras reli-

giões cristãs que aderiram a esta ideia.

Podemos afirmar que o movimento do

ECC animou nossa comunidade nestes

quarenta anos e pedimos a Deus que

nossos casais permaneçam firmes por

muito tempo caminhando ao lado de

nossa Igreja.

Colaboração de Sergio José Andreucci

eSCLAreCIMeNTOTemos anunciado que o nosso pá-

roco não faz milagres e é verdade. Ele

só ajuda. Todos estão vendo a bele-

za que está a nossa igreja. Pintada,

restauradas suas obras de arte, nova

iluminação, ampliação do salão nobre,

mais conforto com ar condicionado,

banheiros e cozinha.

Contamos ainda com um novo e

bonito salão para as recepções com

ar condicionado, banheiros e cozi-

nha. Há também um novo salão para

acolher as nossas crianças assistidas

pela Pastoral Social além de outras

despesas para manter nossas ativida-

des sociais.

Poderíamos dizer que o dinheiro

para estas tantas coisas caiu do céu?

Quase. O céu inspirou os paroquianos

a realizar este milagre através do DÍ-

ZIMO e da quermesse, principais fon-

tes de nossos recursos.

Se você ainda não é dizimista e

concorda que dinheiro não nasce em

árvores, participe!

SEJA DIZIMISTASEJA DIZIMISTA

O PADREDESTA IGREJANAO FAZ MILAGRES

6º ANIVerSÁrIO De reeDIçÃO DO "O CALVÁrIO"

Page 8: Informativo da Igreja do Calvário - Paróquia São Paulo da ...paroquiadocalvario.org.br/wp-content/uploads/2012/03/calvario_50.pdf · 40 Anos do ECC Pg. 7 NAR-ANON Aniversário

8 Os dEZ MANdAMENtOs / PREsENtEs NO NAtAl

Moisés e os 10 mandamentos (1648) Obra de Philippe de Champaigne, artis-ta barroco francês.

7º Mandamento: Não roubar: O séti-

mo Mandamento da Lei de Deus proíbe

se apropriar daquilo que pertence aos

outros. São vários os aspectos: furto,

roubo, saque, corrupção, qualquer apro-

priação de propriedade alheia através

de fraude e sacrilégio (apropriação de

objetos sagrados). É também considera-

do roubo quando uma pessoa se desvia

maliciosamente do pagamento de uma

dívida, não devolve as coisas achadas

sabendo quem é o dono. Rouba o assal-

tante, mas também o comerciante que

engana no peso do produto. Rouba o

patrão que não paga ao empregado um

salário justo. Rouba quem cobra um alu-

guel muito alto, acima do valor, quem es-

traga o patrimônio público, picha as pa-

redes, etc. Quem pecou contra o sétimo

mandamento, não basta que se confes-

se, mas é necessário que faça o possível

para restituir o bem roubado e sanar os

danos causados.

8º Mandamento: Não levantar falso

testemunho: O Oitavo Mandamento proí-

be mentir ou falsificar a verdade nas rela-

ções com os outros. A lei dada a Moisés

proibia severamente a calúnia e a difa-

mação que de certa forma são mentiras.

O respeito à reputação e à honra das

pessoas proíbe toda atitude ou palavras

de maledicência ou calúnia. Diz a Bíblia:

"Não levantarás falso testemunho contra

teu próximo" (Ex 20,16).

A verdade é a virtude que consiste em

mostrar-se verdadeiro no agir e no falar,

fugindo da duplicidade e da simulação,

do fingimento e da hipocrisia.

Assim, com esse mandamento, Deus

proíbe toda sorte de mentiras, tais como,

falso testemunho num julgamento, denún-

cias, fofocas, maledicências e calúnias.

Pecados contra a verdade:

Falso testemunho: dar testemunho

contra inocente, levando-o à condenação.

Perjúrio: palavra contra a verdade fa-

lada sob juramento.

Maledicência: revelação de defeitos

de outro sem ter certeza a respeito des-

ses defeitos.

Calúnia ou difamação: criar mentiras

contra o próximo, detratação da vida alheia.

Mentira: ofensa direta contra a verda-

de. Consiste em dizer o que é falso com

intenção de enganar

Juízo temerário: aceitar como verda-

deiras as maledicências ou fazer mau

juízo de outrem.

Toda falta cometida contra a verdade

exige reparação para que haja justiça,

de modo que a pessoa a quem se men-

tiu não fique enganada e prejudicada. O

apóstolo Paulo aponta para o seguinte:

"Renunciais à mentira. Fale cada um

ao seu próximo a verdade, pois somos

membros uns dos outros" (Ef 4,25) e Je-

sus Cristo ensinava: "Eu vos digo: no dia

do juízo os homens prestarão contas de

toda palavra vã que tiverem proferido. É

por tuas palavras que serás justificado

ou condenado" (Mt 12,36-37).

OS DeZ MANDAMeNTOS DA LeI De DeUS

Colaboração de Mauricio Mammana

O COSTUMe De DAr PreSeNTeS NO NATALExistem várias tradições sobre a ori-

gem do hábito de dar presentes, algu-

mas ligando-a aos Reis Magos, mas a

maioria a associa à imagem de Papai

Noel que era, na verdade um bispo ca-

tólico - São Nicolau - que viveu no sé-

culo V e presenteava as crianças com

brinquedos e comida todo final de ano.

Por conta dessas tradições, o dia da

entrega dos presentes varia de um país

para outro.

Em grande parte deles, os presen-

tes são dados no dia de Natal (25 de

dezembro), mas na Itália, por exemplo,

os presentes são entregues no dia de-

dicado aos Reis Magos (6 de janeiro)

e na Suécia, no dia de São Nicolau (6

dezembro).

Uma curiosidade interessante diz

respeito à vestimenta do "bom velhi-

nho", que até o século XIX era uma

roupa de inverno marrom, porém, em

1881, uma campanha publicitária de

um famoso refrigerante retratou-o

com uma roupa, também de in-

verno, nas suas cores (vermelho

e branco).

Devido ao grande sucesso

dessa campanha, a nova imagem do

Papai Noel foi adotada e se espalhou

rapidamente por todo o mundo.

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9CARtA AOs diZiMistAs / OBRigAdO, sENHOR!

OS DeZ MANDAMeNTOS DA LeI De DeUSO ano está chegando ao seu final e é

justo manifestar, nesta ocasião, o reco-

nhecimento a todos os nossos paroquia-

nos que, com os seus dízimos e contri-

buições fazem com que a Paróquia seja

um organismo vivo da evangelização na

cidade de São Paulo.

Agradecemos a você, dizimista, pela

sua generosa colaboração. O dízimo que

piedosamente você partilhou este ano

com nossa comunidade é um sinal de

compromisso de fidelidade com Deus,

com a Igreja e com os pobres. Jesus, na

sua bondade infinita, instituiu a sua Igreja,

para ela evangelizar, catequizar, servir e

santificar. E, para que ela possa desem-

penhar a sua vocação evangelizadora no

mundo, necessita de recursos materiais,

os quais devem provir de nós, seus filhos,

que somos e formamos a Igreja viva de

Cristo aqui na terra. Com o dízimo você

ajuda a transformar a Igreja, pois, nosso

dízimo, fruto de nosso trabalho, ofertado

a Deus pela Igreja irá permitir que a Pala-

vra de Deus seja anunciada.

CArTA AOS DIZIMISTASCom o dízimo que mensalmente você

partilhou com nossa comunidade tor-

nou-se possível realizar grandes sonhos:

a manutenção do templo, a aquisição de

alfaias, o salário em dia para nossos fun-

cionários, as taxas e impostos, luz, água,

telefone, folhetos, velas, flores, pintura

externa da igreja, nova iluminação inter-

na e externa, ajudamos nossa missão

passionista em Moçambique, África, en-

fim muitas situações.

Graças ao dízimo ofertado em dinheiro

e serviço está sendo possível manter às

pastorais e movimentos de nossa comu-

nidade. Quanto dinamismo, gratuidade e

disponibilidade encontramos na vida de

nossas lideranças. Ser igreja é partilhar!

O dízimo ofertado por mãos genero-

sas da nossa comunidade faz com que o

Centro Promocional São Paulo da Cruz

seja uma realidade entre nós. Lá todos

os dias acolhemos cerca de cem crian-

ças e adolescentes que passam um

período conosco longe das ruas e das

drogas recebendo carinho, alimentação

de qualidade e uma boa educação. Sa-

bemos que é necessário fazer mais e

por isso sonhamos já para o próximo ano

uma bonita parceria com a Congregação

Passionista. A Paróquia Passionista Ima-

culada Conceição de Osasco e nós igre-

ja do Calvário, abriremos pioneiramente

uma Casa para acolher dependentes

químicos no Sítio São Paulo da Cruz em

Itu-SP. Esta obra já esta em andamento e

iniciaremos as atividades depois do car-

naval de 2011. É missão nossa partilhar

os dons que recebemos. Vale lembrar

ainda o trabalho de nossa pastoral social

que ajudam os mais necessitados que

diariamente nos procuram. Lá recebem

um alimento, uma roupa e muito carinho.

Quero no fim deste ano agradecer a

você querido dizimista pelo bem que faz

a nossa comunidade. Juntos vamos so-

nhar outro mundo possível. A sua partilha

constrói um mundo mais irmão. Continue

sendo fiel a Deus! Seja perseverante em

sua generosidade. Contamos com você!

Feliz e abençoado Natal.

OBrIGADO, SeNHOr!Nas praças, ruas e casas das grandes

e pequenas cidades, a vida se enfeita de

luz: É a chegada do Natal. Festa de luz e

de alegria. Ouvem-se canções natalinas

em todos os espaços. As lojas ficam aber-

tas até mais tarde. O Natal é marcado pe-

los presentes e muita fantasia.

Afinal, onde está o nosso festejado? será que gostaria de tantas luzes e presentes?

Nas comunidades cristãs as famílias

podem se organizar em grupos para rezar

e meditar nas novenas. Temas do cotidia-

no são inseridos para reflexão durante os

encontros e o resultado consolida-se na

esperança de viver no Natal uma festa

de renovação promovendo a entrada de

Deus menino em nossas vidas.

Renova-se a caminhada para en-

frentar os momentos de lutas e para

estarmos preparados para conquistas

e derrotas. Somente assim estaremos

fortalecidos para mais um ano que se

aproxima.

É Deus fazendo parte de nossa histó-

ria, trazendo paz a todos os povos. Por-

tanto quando a família cristã celebra o

Natal, ela vive a presença de Deus no

seio da humanidade e procura viver seus

ensinamentos.

Colaboração de Jussara Maria Silva

ANUNCIO CAPRICORNIO

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NOitE FEliZ! / MuRAl dO CAlVáRiO10

Todas as Pastorais e Movimentos podem e devem usar nosso site pa-roquiadocalvario.org.br - "Eventos e Notícias" para divulgar seus eventos, agenda de encontros, agenda de cursos, avisos. Registre sua solici-tação de inserção no link "FALE CO-NOSCO" do site ou a envie para o endereço eletrônico: [email protected]

CPP

A última reunião de 2010 do CPP, Conselho Pastoral Pa-roquial foi realizada dia 26 de novembro. Pe. Rogerio com uma celebração colocou a importância do CPP na comu-nidade. Agradeceu o esforço e a dedicação de todos que zelam pela unidade das pastorais e da comunidade

VENHA CONFERiR!

Faça uma visita ao nosso presépio! O Menino e seus pais estão lá te aguardando. É o clima do Na-tal que já contagiou nossa Paróquia.

PARABéNs JussARA!

Coordenadora da Pastoral Liturgia e colaboradora

de nosso informativo. Nossa comunidade parabe-

niza Jussara pela conclusão do curso de Teologia.

MURAL DO CALVÁRIO

NOITe feLIZ!

NOVO PisO

O Conselho Econômico e Administrativo fez um bonito trabalho na repintura do prédio da igreja e no seu interior. Para melhorar, está renovando o piso em torno da igreja e as escadas onde exis-tem algumas lajotas quebradas que serão troca-das por piso semelhante antiderrapante, porém ainda mais resistente.

CAE

O CAE - Conselho para Assuntos Econômicos, ganha um novo casal para compor sua equipe,: Jaime e Regina. São dinâmicos, já participaram da montagem do ECC e são queridos por todos. Parabéns! Permanecem na equipe Marcos e Ma-ria Abadia, Alcides e Maria, Edivaldo e Francisca, Laerte e Eunice. Bom serviço a todos.

Há mais de 200 anos, no dia 11 de

dezembro de 1792, um ano depois da

morte de Mozart, um menino pobre

nasceu na mesma cidade do célebre

compositor, em Salzburgo, Austria. Foi

assim que começou a vida do menino

Joseph Mohr, cujo pai abandonou a fa-

mília na miséria pouto tempo depois.

Com o tempo descobriram que tinha

uma boa voz e um dirigente do coro da

Catedral de Salzburgo convenceu sua

mãe a deixar o filho cantar na igreja. Em

1811, entrou no seminário e em 15 de

julho de 1815 foi ordenado padre e en-

viado para trabalhar em Mariapfarr, um

povoado distante de Salzburgo, terra

natal de seu pai, onde vem a conhecer

o maestro Franz Gruber.

Os dois se tornam amigos e come-

çam a tocar juntos na igreja e em casa.

Tempos depois, Mohr mostrou a Gruber

uma poesia de Natal que havia escrito

e os dois amigos trabalharam juntos na

composição. Assim, em 25 de dezembro

de 1818, nasceu a canção de Natal que

hoje em dia é interpretada no mundo in-

teiro, em todas as línguas: "Noite Feliz".

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ria e majestade, para julgar a cada um.

Por isso mesmo é preciso estar atento a

cada momento, a cada pessoa que cru-

za o nosso caminho, aos acontecimen-

tos que marcam nosso dia-a-dia.

São sinais de Deus para quem

tem olhos de ver, são como estrelas para

quem observa os tempos e contemplam

o céu, como os Magos. Preparar-se para

a sua vinda final, é coisa de todo dia,

de cada instante, aqui e agora. Ele está

CANtAR O sENHOR NO NAtAl 11

Quando um ano vai terminando e ou-

tro está por chegar, sonhos, aspirações

e desejos começam a borbulhar no cora-

ção de toda gente. É a expectativa de um

ANO NOVO! É a esperança de um novo

tempo, o anseio de uma VidA NOVA, de

um MuNdO NOVO, que nós, cristãos,

aprendemos a apelidar de REiNO dE dEus! É como se de repente tudo pu-

desse começar de novo e muito melhor...

Sonhos, aspirações, desejos, os mais

variados, segundo os diversos níveis de

necessidade e de consciência de cada

um, de cada grupo humano.

É precisamente no contexto

destes sonhos, aspirações e desejos, é

no seio desta espera maior, que importa

situar, compreender e vivenciar o Misté-

rio da ViNdA dO sENHOR. "Felizes os

que têm fome e sede de justiça, porque

serão saciados!" (Mt 5,6)

E não há melhor maneira de ir ao

encontro de um novo ano, caminhando

e cantando no brilho da estrela!

Como Primeiro Tempo: temos o Ad-VENtO.

O Rei está por chegar, o Prín-

cipe da PAZ! Antes de qualquer coisa,

VigiAR! Não podemos dormir no ponto.

É certo que ele virá um dia na sua gló-

sempre chegando. É o que anunciam

unanimes profetas e evangelistas de on-

tem e de hoje. O importante é que se-

jamos capazes, como Maria, de formar

o Cristo em nossas vidas e comunicá-lo

ao mundo por nosso testemunho de fé

e de vida.precisa, antes de mais nada.

Colocar-se à disposição: "Eis AQui A sERVA dO sENHOR!" (Lc 1,38)

Cantando os Salmos e poemas

dos profetas e evangelistas de ontem e

de hoje, com certeza aprofundaremos a

nossa esperança e prepararemos mo-

mentos autênticos e gostosos de con-

fraternização. Para o Segundo Tempo: O NAtAl!

"Festa da divina ternura: o Verbo de

Deus, na mesma Sabedoria, o Filho

eterno do Pai se faz pequenina e frágil

criança e se coloca no meio de nós"

Cantar o Senhor no NatalCantar o Senhor no Natal

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PARóQuiA sãO PAulO dA CRuZ

PiNHEiROs - sãO PAulO

Editor: Padre Rogério de Lima Mendes, CP • Redação: Equipe

da Pastoral da Comunicação • Ilustração: Juliana Henrique

• Quadrinhos: Roberto Pacheco Junior • diagramação:

Rodrigo Rebellato • tiragem: 1.000 exemplares • Impressão:

W. Teixeira (2601-3668) • Distribuição interna e gratuita.

MissAs:2ª a 6ª - 7h e 17h30Sábados - 7h e 15h00Domingos - 7h30 / 9h / 11h30 / 18h / 19h30

CONFissÕEs: Podem ser feitas um pouco antes do início das missas ou durante a semana no horário de expediente.

ExPEdiENtE dA sECREtARiA: 2ª - 8h30 às 12h e 14h00 às 17h30De 3ª a 6ª - 8h30 às 11h30 e 13h30 às 19h30Sábados - 8h30 às 11h30Nos sábados à tarde, domingos e feriados a secretaria permanece fechada.

CAPElA sANtA luZiA (MissAs):3ª a sábado - 18h30Domingos - 8h00

ExPEdiENtE HORáRiOs

VOCÊ sABiA? / VitO & AlF12

VOCÊ SABE O QUE É DOMINGO GAUDETE?VOCÊ SABE O QUE É DOMINGO GAUDETE?O Tempo do Advento é de piedosa

e alegre expectativa, propício à con-

versão. Nele "preparamos o caminho

do Senhor" em nossa própria vida,

celebrando com sobriedade e discreta

alegria. Não se canta o "Glória", pre-

servando-o para a festa do Natal, as

flores e instrumentos devem ser utili-

zados com moderação e os paramentos

e panos litúrgicos são de cor roxa, como

sinal de recolhimento e conversão. A

única exceção é o terceiro Domingo do

Advento, chamado Domingo Gaude-

te ou da Alegria, cujo nome se refere

à frase em latim "Gaudete in Domino"

("Alegrai-vos no Senhor") que faz parte

da segunda leitura (Fl 4,4). Neste dia a

Igreja nos convida a fazer uma pausa na

preparação, antecipando a alegria pela

vinda do Salvador, cuja chegada está tão

próxima que já pode até ser sentida. Por

isso se usa a cor rosa. O mesmo acon-

tece com o 4º domingo da Quaresma,

chamado de Domingo Laetare.