Porto Alegre, Ano I, nº 2, Janeiro-fevereiro 2013 – www.engenharia.ufrgs.br

ISSN 2317-1200 versão impressa

ISSN 2317-0298 versão online

Uma nova engrenagem para a Escola de Engenharia

Coordenadores das Comissões de

Graduação

Confecção do Cartão da UFRGS

Confecção do Cartão TRI

AÇÕES POSITIVAS

PET CIVIL realiza ação de apadri-

nhamento dos calouros 2013

TECNOLOGIA NA ESCOLA

A plataforma Intranet da Escola de

Engenharia

NA REDE

O resultado do concurso cultural

Centro Acadêmico destaca a gestão 2013 eleita em dezembro, e fala so-bre a tradicional recepção aos ingres-santes

A participação do CEUE em evento estudantil de âmbito nacional

ENGENHARTIGO

Comgrad Engenharia: atendimento e acompanhamento das graduações

CEUE: Engenharia Estudantil

Em vídeo, o Centro de Estudantes Universitários de Engenharia

REFORÇO PARA O CICLISMOEntrevista com Caetano Decian La-

zzari, aluno do PPGEE e premiado

no XXVI Prêmio Jovem Cientista, e

seu orientador Professor Alexandre

Balbinot p8p3

CONTRACAPA INFORMAENGENHARIA TUBECOM A PALAVRA, O CEUE EM REVISTA

Engenhariainformativo da escola de

@engUFRGS/engenhariaUfrgs/engenhariaUfrgs

Os projetos realizados pela última gestão e as ideias

da nova administração para modernizar a Escola p4

p6 p7

2 | Informativo da Escola de Engenharia | janeiro-fevereiro de 2013

Caros Colegas, membros da comuni-

dade da Escola de Engenharia,

Recebi ao fi nal de 2012 o apoio e a

confi ança de vocês para uma agradável,

trabalhosa e importante missão: conduzir

nossa centenária Escola de Engenharia

pelos próximos 4 anos, ao lado da profes-

sora Carla ten Caten, da Engenharia de

Produção.

Dado o tamanho e importância da

nossa Escola, sem dúvida esta é uma res-

ponsabilidade muito grande, que pesa

nos ombros, mas que também me en-

che de alegria, pois durante os quase 30

anos vividos nessa instituição (ingressei

como aluno no distante ano de 1984),

desenvolvi um profundo respeito e amor

pela mesma e tenho uma vontade muito

grande de vê-la cada vez melhor. Poder

contribuir para isso no cargo de diretor é

um privilégio.

A virada para o século XXI encontra

a EE em boa forma. Temos cursos de gra-

duação e pós-graduação muito bem ava-

liados; um conjunto de docentes, técnicos

administrativos e discentes de grande ca-

pacidade; uma infraestrutura laboratorial

ampla e avançada; uma larga base de inte-

rações exitosas; uma reputação brilhante

e uma produtividade das mais elevadas.

Como já salientei inúmeras vezes, nos

pronunciamentos que tive oportunidade

de fazer desde a eleição, acredito que a

nova direção parte de uma base sólida e

valiosa, deixada pelas últimas adminis-

trações. Mas acredito que temos desafi os

importantes pela frente: mitigar os pro-

blemas de espaço físico e de recursos hu-

manos; simplifi car, agilizar e aperfeiçoar

os processos administrativos; reforçar a

identidade comum; fomentar ações inter

e transdisciplinares; manter o nível de

excelência no ensino e aumentar nossa

projeção externa.

Cabe à direção liderar as ações para

superar esses desafi os. Para tanto, vamos

precisar de cada um de nossos compo-

nentes. Fomos muito bem recebidos pela

equipe da Secretaria da Escola, que tem

mostrado um comprometimento invejá-

vel. Junto com os funcionários da mesma,

estamos desenhando um novo organo-

grama e revisando as estratégias de gestão

da informação e o planejamento estraté-

gico. Nosso comprometimento é traba-

lhar sem descanso para proporcionar à

Escola um sistema de gestão moderno,

ágil e provocador, para que a Direção

seja vista como um elemento facilitator e

assuma seu devido papel como principal

interlocutor de nossa comunidade.

Acredito, porém, que além das me-

lhorias fundamentais apontadas acima,

estrategicamente estamos em uma encru-

zilhada importante. Teremos que romper

alguns paradigmas vigentes e ter coragem

de adotar posturas inovadoras se quere-

mos ajudar a alavancar nossa UFRGS a se

internacionalizar, para que ela se torne de

fato uma Universidade de Classe Mundial,

como propõe nosso PDI institucional.

A nova direção se compromete a con-

duzir a discussão e provocar ações para

induzir um processo de transformação

no âmbito de nossa Escola. Proporemos

desafi os e manteremos um constante mo-

nitoramento dos nossos processos inter-

nos, respeitando a autonomia de cada se-

tor, mas garantindo que todos trabalhem

em sinergia buscando atingir os objetivos

propostos para a EE e para a UFRGS. Va-

mos buscar entender as particularidades

de cada Grupo de Pesquisa e fazer o má-

ximo para atender suas demandas e po-

tencializar sua atuação.

Uma efetiva mudança de patamar vai

demandar esforço e comprometimento

de todos os membros de nossa comu-

nidade. Muitas coisas não poderão sim-

plesmente continuar a serem feitas como

o foram até agora... Para nos colocarmos

e nos mantermos nos níveis das melhores

universidades mundiais, vamos ter que

aumentar nossos níveis de exigência e

redobrar nossos esforços. Tenho certeza

que a resposta de nossa comunidade será

positiva!

Luiz Carlos Pinto da Silva Filho,

Diretor da Escola de Engenharia da UFRGS.

Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

28 de janeiro de 2013.

Reitor: Carlos Alexandre Netto

Vice-Reitor: Rui Vicente

Oppermann

Diretor: Luiz Carlos Pinto da Silva Filho

Vice-Diretor: Carlos Eduardo Pereira

___________________________

O Informativo é uma publicação

bimestral da Escola de Engenharia da

UFRGS

Porto Alegre, Ano 1, nº 2, janeiro-feve-

reiro de 2013.

___________________________

Idealizador: Ramiro Sebastião Córdova

Júnior

Editor-Chefe: Luiz Carlos Pinto

da Silva Filho

Editor: Paulo Fernando Zanardini Bueno

Corpo Editorial: Luiz Carlos Pinto da

Silva Filho

Carlos Eduardo Pereira

Paulo Fernando

Zanardini Bueno

Ramiro Sebastião

Córdova Júnior

Guilherme Diogo

Bledow

Redação: Luiz Carlos Pinto da Silva Filho

Paulo Fernando

Zanardini Bueno

Ana Luiza Brock

Luíza Cuthi Mattia

Fotografi a: Paulo Fernando

Ana Luiza Brock

Luíza Cuthi Mattia

Revisão: Paulo Fernando

Ana Luiza Brock

Luíza Cuthi Mattia

Apoio Técnico: Joff re Araújo

Roberta Takushi

___________________________

Centro de Estudantes Universitários

de Engenharia - CEUE

Presidente: Guilherme Diogo Bledow

Redação: Douglas Sandri

Guilherme Diogo Bledow

___________________________

Projeto Gráfi co: Núcleo de Design

Gráfi co Ambiental (NDGA)

Eduardo Cardoso

Ricardo Fredes da Silveira

Diagramação e Impressão:

Gráfi ca da UFRGS

Felipe Drenkmann Hackner

Tiragem: 1.800 exemplares

Circulação: Paulo Fernando Zanardini

Bueno

___________________________

Contato com o Informativo:

Av. Osvaldo Aranha, 99 - sala 105

CEP: 90035.190 – Bairro

Farroupilha

+55 51 33083540

comunicacao@engenharia.ufrgs.br___________________________

FICHA TÉCNICA

A partir desta segunda edição, o In-formativo possui dois códigos de ISSN, um para a versão impressa e outro para a versão online. ISSN é a sigla em inglês para Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas o que torna o título de uma publicação único e defi ni-tivo. Além disso, permite identifi car uma publicação independentemente do idio-ma ou suporte físico utilizado. O uso do ISSN também facilita a busca por títulos e a organização de acervos. A disposição padrão é à direita da capa da publicação.

No dia 17 de dezembro de 2012, ocorreu a 212ª reunião do Conselho da Unidade da Escola de Engenharia. Al-guns dos assuntos em pauta de interesse comum:

Curso de Especialização Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos – aprovada proposta do curso a ser ofer-tado em 2013 pelo DEPROT/UFRGS;

Capacitação em Produção Enxuta 2013/2014 – aprovada proposta de ação de extensão – DEPROT;

XLI Congresso Brasileiro de Edu-cação em Engenharia – aprovada pro-posta de ação de extensão – DELET;

EDITORIAL

MURAL

Por Luiz Carlos Pinto da Silva Filho

Importante missão

@engUFRGS/engenhariaUfrgs

Educação Ambiental – com Foco na Implantação de Coleta Seletiva. Aprovado relatório da ação de extensão – DEPROT;

Avaliação do Desempenho da Planta Piloto – referente ao Tratamen-to Térmico de Resíduos Sólidos da In-dústria Calçadista. Aprovada proposta de ação de extensão – DEQUI;

Convênio – aprovado entre o Tribu-nal de Justiça do RS, UFRGS e FAUR-GS, para o projeto de pesquisa “Recicla-gem Mecânica de Produtos Poliméricos Provenientes do Tribunal de Justiça: Resíduo Pós-Uso e Material Confi sca-do”, sob a coordenação da Professora Ruth Marlene Campomanes Santana – DEMAT;

Termo de Cooperação – aprova-do entre Petrobras, UFRGS e FEENG, intitulado “BR-ToolKits: Novas Ferra-mentas para o BR - PerfX-PRO”, sob a coordenação do Professor Jorge O. Trierweiler – DEQUI;

Termo de Cooperação 2 – aprova-do entre Petrobras, UFRGS e Fundação Luiz Englert – FLE, para o projeto de pesquisa “Monitoramento de Sistemas de Estanqueidade em Conexões de du-

tos Rígidos”, sob a coordenação do pro-fessor Telmo Roberto Strohaecker;

Concursos para professor adjunto – homologada a abertura de concur-sos públicos de provas e títulos para o Departamento de Engenharia Quími-ca. As subáreas são: Biotecnologia, Fe-nômenos de Transporte e Operações Unitárias;

Concursos para professor adjunto 2 – homologada a abertura de concur-sos públicos de provas e títulos para o Departamento de Engenharia Civil. Para as áreas de Construção, subárea Gestão de Projetos e da Inovação na Construção Civil; e de Estruturas, subá-rea Mecânica dos Materiais, e subárea Análise Experimental de Estruturas e Materiais;

Candidaturas de alunos a inter-câmbios no exterior – aprovados no-vos critérios para homologação de candidaturas.

Acompanhe a atualização destas no-tícias nas redes sociais.

Informativo da Escola de Engenharia | janeiro-fevereiro de 2013 | 3

No dia 10 de dezembro de 2012, tomou posse a nova diretoria do centro acadêmico mais antigo do país. O grupo CEUE para Engenhei-ros (Chapa 1) foi reeleito para mais um ano de gestão à frente do cen-tro acadêmico. O atual presidente, o acadêmico de Engenharia Elétrica, Guilherme Bledow, destacou que pretende dar continuidade ao tra-balho realizado em 2012: “Será um ano de sequência de um grande tra-balho. Em 2012 aprendemos muito, obtivemos experiência e sabemos o

que podemos melhorar em 2013. Es-peramos ampliar ainda mais a ação do CEUE e continuar a aproxima-ção com os estudantes”. Guilherme enfatiza também a importância do interesse demonstrado pelos no-vos membros da diretoria: “Muitos nos procuraram para participar do CEUE e foram integrados à direto-ria, o que representa a valorização da entidade”. Já o presidente da anti-ga gestão do CEUE, o também estu-dante de Engenharia Elétrica, Dou-glas Sandri, relata o aprendizado e a

experiência que o cargo proporcio-na: “Participar de um centro aca-dêmico nos traz um conhecimento extraclasse imensurável, aprendi a fazer gestão no CEUE”, e cita, ainda, as principais conquistas do centro em 2012: “A reativação da Atlética, a ofi cialização e reconhecimento dos diretórios acadêmicos, a ativa parti-cipação dos representantes discen-tes nos conselhos da Escola de En-genharia, a valorização da entidade e a reestruturação da identidade vi-sual do CEUE”, destaca Sandri.

COM A PALAVRA, O CEUE

CEUEPré-Vestibular

O projeto CEUE Pré-Vestibular, que

há quase 50 anos oferece oportunidade

para jovens em condições de sensibili-

dade socioeconômica, oferecerá este ano

250 vagas em duas turmas nos turnos da

manhã e tarde. As inscrições ocorrem

no mês de fevereiro e as aulas iniciam

no mês de março, estendendo-se até o

próximo concurso vestibular da UFRGS,

que ocorrerá no início do ano de 2014.

O tão esperadoreconhecimento

No dia 19 de janeiro de 2013, embarca-

ram para o Recife – PE, representantes

dos treze centros acadêmicos da enge-

nharia, bem como representantes do

CEUE. Durante os últimos dois meses

os diretórios acadêmicos da engenharia

estiveram se organizando para a partici-

pação no CONEB (Conselho Nacional

de Entidades de Base da UNE), evento

que representa o reconhecimento dos

diretórios pela entidade. No último ano

os centros que ainda não haviam sido

oficialmente fundados, o foram com o

apoio do CEUE, que manteve assessoria

jurídica durante todo o ano à disposição

dos mesmos. Todos possuem estatuto

registrado, eleições anuais, realizam se-

manas acadêmicas e, além de prestigia-

dos e legitimados pelos seus pares e pela

universidade, também recebem o reco-

nhecimento do CEUE, da UEE-RS e da

UNE.

Promessa de campanha: trabalhar pelo melhor

Tradicionalmente o CEUE reali-za em parceria com os centros aca-dêmicos da engenharia, conselho de graduação e direção da Escola de En-genharia, a recepção aos calouros. O evento ocorre durante o dia da matrí-cula presencial, no saguão do sétimo andar. Os estudantes poderão confe-rir um pouco da história do centro acadêmico mais antigo do país, além de obter informações sobre os cur-sos de graduação, a Escola de Enge-nharia e a Universidade. Dentre os serviços oferecidos, destaca-se uma banca para os estudantes fazerem o TRI e a venda de materiais que tra-zem o nome das engenharias, como camisetas, canecos e moletons. Tam-bém será realizada uma mostra dos troféus da Atlética, associação espor-

tiva cujo calouro poderá se inscrever para os peneirões de 2013. O gerente de eventos do CEUE, Mateus Utz, destaca a importância da atividade: “É o momento em que o estudante está chegando e não conhece ainda a UFRGS. O CEUE está presente para mostrar que eles têm alguém sempre disposto a ajudar”. Utz destaca ain-da que os estudantes são instruídos de como funciona a representação discente e garante: “Sabem onde nos procurar”.

Recepção aos calouros

Por Douglas Sandri e Guilherme Diogo Bledow | Fotos arquivo CEUE

O conteúdo assinado nesta seção é

de autoria do Centro de Estudantes

Universitários de Engenharia.

Cerimônia de transmissão da presidência do CEUE (dezembro de 2012).

Recepção do CEUE na matrícula 2012/1.

FALE COM O CEUE!

• www.ufrgs.br/ceue• @ceueufrgs• fb .com/ceue1903• +55 51 3308.3344

4 | Informativo da Escola de Engenharia | janeiro-fevereiro de 2013

A Escola de Engenharia vive um momento importante: a mudança de direção. A professora Denise Carpe-na Coitinho Dal Molin deixa a ges-tão da escola e quem a dirigirá pelos próximos quatro anos (2012-2016) é o professor Luiz Carlos Pinto da Silva Filho. Carlos Eduardo Pereira, vice-diretor no mandato de Denise, transmitirá seu cargo para a profes-sora Carla ten Caten em abril des-te ano, quando ela acompanhará o novo gestor.

Denise Carpena Coitinho Dal Molin esteve à frente da Escola de Engenharia por quatro anos, e foi a primeira mulher a dirigir esta insti-tuição. Doutora em Engenharia Ci-vil pela USP, a ex-diretora é também professora do Departamento de En-genharia Civil (DECIV) da UFRGS – função que exerceu mesmo duran-te sua gestão. O principal reconheci-mento a sua brilhante carreira veio em 2010, quando recebeu a láurea Engenheiro do Ano da SERGS (Socie-dade de Engenharia do Rio Grande do Sul).

Carlos Eduardo Pereira acompa-nhou Denise na gestão. O trabalho desenvolvido primordialmente em equipe, de cooperação mútua, foi a forma escolhida para dirigir a escola. “Eu diria que nós fomos dois direto-res, não um diretor e um vice”, salien-ta Denise. O amplo espaço de ensino representado pela Escola de Enge-nharia – são 18 prédios, que abri-gam oito departamentos, 13 cursos de graduação (dois em parceria com outras duas Unidades), nove cursos de Pós-Graduação e mais de 80 la-boratórios de pesquisa – demanda grande envolvimento e dedicação.

Professor do Departamento de Engenharia Elétrica (DELET), com doutorado na área pela Universida-de de Stuttgart – Alemanha, Carlos Eduardo preferiu, assim como De-nise, continuar a dar aulas concomi-tantemente à função de vice-diretor. “No modelo americano, o adminis-trador não é professor, ele é só um gestor”, disse ele. Algo que não quis seguir, visto que não poderia deixar

de fazer o que mais lhe dá prazer: ser professor.

Durante o período em que esti-veram na direção, importantes obras foram realizadas na Escola de Enge-nharia. A reforma da biblioteca foi uma destas. O projeto idealizado e executado na gestão da professo-ra Denise modernizou o espaço e o adaptou para possibilitar o acesso de portadores de necessidades es-peciais. As mudanças incluem novo mobiliário e ilhas de estudo para estudantes.

O foco da gestão foram as obras em áreas de uso comum de profes-sores, alunos e técnicos. As salas-de-aula foram todas equipadas com projetores, e outras melhorias, como a troca de elevadores, estão encami-nhadas. A informatização de proces-sos, facilitando o acesso a estes por meio da Intranet, foi outra realização da direção, além da criação de salas de informática com modernos com-putadores nos campi Centro e Vale para os professores ministrarem suas aulas.

Denise também deu atenção espe-cial à Incubadora Tecnológica Hes-tia. Criada em 2004, é compartilha-da entre o Centro de Tecnologia da Escola de Engenharia e o Instituto de Física, e abriga as empresas Gyrum, Jomon – Cerâmicas Avançadas, Inna-tu – Arquitetura e sustentabilidade, Sour Tec – Engenharia de Corrosão e ONG Solidariedade. A incubadora vem aumentando suas atividades, mas o espaço físico disponível não é sufi ciente para expandir a produção.

Por conta disto, em sua gestão, a ex-diretora Denise trabalhou para que se conseguisse um local alterna-tivo, dentro ou fora da UFRGS, para a Hestia. Dois espaços estão sendo negociados para abrigar os setores de produção e de administração da incubadora: um no Parque Indus-trial de Viamão, próximo ao Campus do Vale, para a linha-de-produção; e outro, um terreno próximo à Escola de Engenharia, onde fi cará a parte administrativa da incubadora. Neste último, planeja-se construir um mo-derno complexo, em parceria com a prefeitura de Porto Alegre.

Luiz Carlos Pinto da Silva Filho assumiu a direção da escola em de-zembro de 2012. Professor do De-partamento de Engenharia Civil ele pretende inicialmente dar conti-nuidade ao projeto do novo prédio administrativo da Incubadora Tec-nológica Hestia. “É um projeto que não só muda a paisagem urbana de

Uma nova engrenagem para a Escola

Os projetos realizados pela última gestão e as ideias da nova administração para modernizar a Escola

Por Luíza Cuthi Mattia e Paulo Fernando Zanardini BuenoFotos Ana Luiza Brock/Luíza Cuthi Mattia/Divulgação

Denise Carpena Coitinho Dal Molin é doutora em Engenharia Civil pela USP. Sua Graduação e Mestrado, também em Engenharia Civil, foram realizados na UFRGS. Além de diretora da Escola de En-genharia, atuou como coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da UFRGS. Recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, entre esses o de Engenheiro do Ano de 2010 da SERGS. Atualmente é professora e pesquisadora da Universidade.

“É fundamental garantir recuadequados e qualifi cados patencial da EE e contribuir par

universidade de classe mun

“Pessoas que passaram por aqualidade da formação que t

Porto Alegre - pela dimensão, pelas características e pela localização -, mas que também simboliza a aber-tura da universidade e da Escola de Engenharia para a questão da parce-ria”, disse ele.

Doutor em Civil Engineering (Bridge Maintenance) pela Leeds University/UK, o professor acredita que a Escola está em um momento bastante positivo, principalmente pelos ótimos resultados – notas do índice geral de cursos da Gradua-ção entre 4 e 5 - alcançados no úl-timo ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), com destaque para o curso de Engenharia Elétrica, avaliado pelo MEC como o melhor do país. Além disso, os cur-sos de Pós-Graduação estão entre os mais conceituados do Brasil, e a Es-cola possui um corpo docente e dis-cente de muita qualidade.

Denise também fala da excelência acadêmica da Escola de Engenharia,

REPORTAGEM DE CAPA

Novo diretor Luiz Carlos e professo

de transmissão do cargo realizada

Informativo da Escola de Engenharia | janeiro-fevereiro de 2013 | 5

de Engenharia

Luiz Carlos Pinto da Silva Filho é Doutor em Civil Engineering (Brid-ge Maintenance) pela Leeds University/UK. Sua Graduação e Mestra-do em Engenharia Civil foram realizados na UFRGS. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) e é Dire-tor Pró-Tempore do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas em Desastres (CEPED/RS) da UFRGS. Foi diretor do Instituto Brasileiro de Concreto (IBRACON) e presidente da Associación Latinoameri-cana de Control de Calidad, Patología y Recuperación (ALCONPAT Internacional). É membro do American Concrete Institute (ACI) e re-presentante da ABNT no Comitê TC-71 da ISO. Desde dezembro de 2012, é o novo diretor da Escola de Engenharia.

ursos humanos e espaço físico ra que se possa realizar o po-

ra que a UFRGS se torne uma ndial” – Diretor Luiz Carlos

aqui voltam reconhecendo a tiveram.” – Professora Denise

das empresas. Parcerias com a in-dústria nacional também são impor-tantes para validar projetos de inte-gração (como o do carro elétrico), com investimento nos professores e alunos.

Internamente, será dada ênfa-se à agilização e simplifi cação dos processos administrativos, sempre buscando apoio da administração central. Para dar suporte às novas diretrizes administrativas, o orga-nograma da Direção e Secretaria da Escola está sendo reformulado, com criação de setores especializados. Além disso, será revisado e divulga-do amplamente o planejamento es-tratégico da Escola.

Através das ideias propostas, o novo diretor Luiz Carlos pretende que a Escola de Engenharia, além de manter sua reconhecida excelên-

o que faz com que esta se destaque tanto interna como externamen-te. “Pessoas que passaram por aqui voltam reconhecendo a qualidade da formação que tiveram”, comple-menta a ex-diretora. Segundo ela, o forte investimento nos eixos Ensino, Pesquisa e Extensão, além de outros fatores, garante a classifi cação da Escola como a terceira melhor do Brasil.

No entanto, ainda existem melho-rias a serem feitas. “O maior proble-ma, não só da Escola de Engenharia, mas da UFRGS como um todo, é a falta de espaço físico”, diz Denise. Ela também destaca o défi cit histórico de técnicos – tanto administrativos, como de laboratório.

Luiz Carlos pretende trabalhar para melhorar estes aspectos: “Ape-sar das difi culdades, vamos trabalhar arduamente para promover avanços. É fundamental garantir recursos hu-manos e espaço físico adequados e

qualifi cados para que se possa rea-lizar o potencial da EE e contribuir para que a UFRGS se torne uma universidade de classe mundial”. O mesmo considera que um dos gran-des desafi os de sua gestão é mover mais laboratórios para o Campus do Vale. E não somente isto: Luiz Carlos considera fundamental dar maior atenção à parcela da comunidade da engenharia que já lá se encontra. Para tanto, o novo diretor pretende implantar um núcleo de gestão ad-ministrativa da Escola no Campus do Vale, e adianta que em certos dias o atendimento da direção se dará di-retamente neste local.

A integração entre os cursos de engenharia e outras áreas da UFR-GS, numa fi losofi a transdisciplinar, é outro objetivo da nova gestão. A ideia é unir forças para criar grupos capazes de desenvolver rapidamente projetos estratégicos para o país, em setores como petróleo e gás, prote-ção civil, microeletrônica e engenha-ria automotiva. Estes grupos teriam objetivos bem defi nidos, como o de-senvolvimento de veículos com mo-tores menos poluentes e mais eco-nômicos. Um projeto assim poderia agregar a expertise de vários cursos da engenharia – como a Mecânica, a Elétrica, e o Controle e Automação, entre outros -, trazendo o melhor de cada área em prol de um projeto comum.

A criação de novos cursos, de Engenharia Biomédica (ou Bioenge-nharia), de Segurança contra Incên-dios e de Engenharia de Petróleo, são outras ideias que serão analisadas por Luiz Carlos. Os mesmos seriam resultado de parcerias da Escola de Engenharia com outras áreas das UFRGS ou de outras instituições do Estado. “A Escola precisa fazer fren-te às demandas de um novo mundo globalizado, que tem o desafi o do conhecimento interdisciplinar”, en-fatiza o diretor. Um Núcleo de Inte-rações Multidisciplinares (NIM) está sendo criado para fomentar e geren-ciar estas ações.

Para verifi car se a Escola está atendendo às expectativas do setor produtivo, Luiz Carlos pretende que a nova Direção estabeleça diálogos mais próximos e continuados com entidades empresariais e de classe, que “representam nossos clientes, ou seja, aquelas que vão contratar nos-sos alunos”, diz ele. Desta forma, será possível analisar o tipo de perfi l que a Universidade está ou deveria estar formando para atender às demandas

cia, possa intensifi car sua interna-cionalização e acelerar a expansão qualifi cada de espaço físico. Projetos iniciados na gestão de Denise, e ou-tros propostos por antigos diretores, serão avaliados e terão continuidade, sempre visando o desenvolvimento e o aprimoramento da Escola.

Luiz Carlos tem agora o desafi o de comandar, por quatro anos, este importante espaço acadêmico. En-quanto o professor inicia sua gestão, a ex-diretora Denise já sabe quais serão seus planos com o fi m da sua gestão: “Vou voltar a fazer o que eu sempre fi z, e que adoro fazer: pes-quisa. E também poderei voltar a ser professora em tempo integral”. Assim a Escola de Engenharia inicia um novo período em sua centenária história.

ora Denise durante a cerimônia

a em dezembro de 2012.

Simulação do novo prédio da Incubadora Tecnológica Hestia.

6 | Informativo da Escola de Engenharia | janeiro-fevereiro de 2013

EM REVISTA

Reforço para o ciclismo

Caetano Decian Lazzari, aluno do PPGEE (Programa de Pós-Gra-duação em Engenharia Elétrica), conquistou o 2º lugar na categoria Graduado no XXVI Prêmio Jovem Cientista. O estudante foi premia-do pelo projeto “Desenvolvimento e Estudo de uma Plataforma Biome-cânica Aplicada ao Ciclismo”, com a orientação do professor Dr. Alexan-dre Balbinot.

Seguindo a temática desta edição do prêmio, “Inovação Tecnológica nos Esportes”, Caetano criou uma célula de carga para analisar o de-sempenho de atletas do ciclismo.

O Informativo da Escola de En-genharia conversou com o aluno premiado e seu orientador.

INFORMATIVO EE: Caetano, qual a sensação de classifi car-se no Prêmio Jovem Cientista, na cate-goria Graduado? E professor Ale-xandre Balbinot, como o senhor vê esta conquista?

Caetano: Este prêmio foi muito bom pelo reconhecimento da comu-nidade científi ca ao trabalho.

Professor Alexandre: O Labora-tório de Instrumentação Eletro-Ele-trônica (IEE) tem história dentro da Escola de Engenharia, e inclusive foi um dos embriões do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elé-trica na UFRGS. Este prêmio rece-bido é um reconhecimento também

aos professores Renato Machado de Brito, Altamir Amadeu Susin, John Oersted Wisbeck, Ildon Borchardt, Milton Antonio Zaro, Adalberto Schuck Jr., entre outros docentes que contribuíram muito para a existên-cia e manutenção deste laboratório. O que me deixou contente foi, além do prêmio recebido, o reconheci-mento destes antigos professores ao bom trabalho do laboratório e a ma-nutenção da qualidade histórica do IEE.

O Prêmio Jovem Cientista é um dos mais importantes da comunida-de científi ca – sendo um dos poucos em que a presidenta da República, o vice-presidente, o diretor do CNPq, o MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) e os diretores envolvi-dos com a área de pesquisa compa-recem ao evento prestigiando-o. Ga-nhar esta premiação valoriza muito o trabalho realizado no laboratório e o excelente desempenho do aluno Caetano.

INFORMATIVO EE: O projeto é sobre uma célula de carga para analisar o desempenho de atletas durante treinos ou provas de ciclis-

mo. Como você teve a ideia de criar este aparato? E como funciona esta célula?

C: O projeto é um pedivela* de bicicleta especial. Seu desenvolvi-mento partiu de um pedivela nor-mal, que foi implementado para que se pudesse medir a força durante o ciclo da pedalada e a potência pro-duzida pelo atleta.

Tentamos aplicar a ideia do pe-divela ao conceito que já é utilizado em alguns equipamentos comer-ciais. E trouxemos também a tecno-logia sem fi o (Bluetooth) para este dispositivo e conseguimos um pro-duto compacto.

A: Existe uma área dentro da Instrumentação chamada popular-mente de Medição de Forças. Há várias maneiras de medir força, e uma delas é com o desenvolvimen-to de células de carga e com o uso de extensômetros, por exemplo. No caso do pedivela, ao invés de ter sido projetada uma estrutura mecânica para transformar força em um sinal elétrico, Caetano utilizou o próprio pedivela da bicicleta como célula de carga.

INFORMATIVO EE: O projeto conta ainda com o uso de um dis-positivo de dados sem fi o (Bluetoo-th). Por que a ideia de utilizar um aparato tecnológico acoplado ao pedivela?

A: O fato de ser com ou sem fi o, na verdade, só agrega um dispositi-vo ao sistema. No caso do projeto do Caetano, como é um pedivela, que tem que ser girado, fi caria compli-cado usar cabeamento. A ideia do sistema sem fi o é exatamente evitar cabeamento nesta situação.

C: A tecnologia Bluetooth, uma pequena peça, agrega portabilidade ao sistema. Desta forma, não preci-samos mais fi car numa esteira para medir o desempenho do atleta.

A: Um ponto importante tam-bém, já que teremos a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil, é que não se tem atleta de alto nível em lugar nenhum do mundo sem o emprego e principalmente o desen-volvimento de tecnologia. Basta ana-

Pedivela criado por aluno da Escola

de Engenharia garante o Prêmio

Jovem Cientista

lisar o que ocorreu nos países que es-tão entre os primeiros colocados no quadro de medalhas. Em cada uma das modalidades esportivas, existe um trabalho muito grande também de engenharia. É preciso desenvol-ver tecnologia para que o atleta pos-sa aprender a verifi car quais são suas falhas e assim chegar a um desempe-nho mais adequado com o acompa-nhamento de seu treinador e equipe. O trabalho do Caetano é bem nesta linha: tecnologia para permitir uma melhor performance do ciclista.

INFORMATIVO EE: A profi s-são de engenheiro está sendo mui-to valorizada atualmente. E o curso de Engenharia Elétrica da UFRGS conquistou a maior nota de todo país no último ENADE, 4,28. Con-siderando estes fatores, qual o fu-turo da engenharia no Brasil?

A: O curso de Engenharia Elétri-ca da UFRGS sempre foi bem avalia-do. É o trabalho de longos anos de nossos alunos, professores, técnicos científi cos que está sendo premiado.

Em relação à valorização do en-genheiro, isto é algo cíclico. Hoje, com o crescimento do país, estão faltando profi ssionais da área das exatas, e não somente engenheiros. E existe uma tendência, infelizmen-te, em diversas partes do mundo e não apenas no Brasil, de cada vez mais os estudantes “fugirem” da área das exatas (o curioso é que na Coréia do Sul e na China está ocorrendo o inverso). O resultado é que o Brasil precisa de engenheiros formados e não o tem. Isso é bom porque aca-ba valorizando quem está saindo da universidade; mas, por outro lado, como o Brasil precisa crescer e se desenvolver, e em um percentual maior, vai precisar de profi ssionais qualifi cados, principalmente na engenharia.

* Pedivela: peça que conecta o pedal ao eixo do movimento central.

“Ganhar esta premiação valoriza muito o trabalho

realizado no laboratório e o excelente desempenho do

aluno Caetano.” – Alexandre Balbinot

Por Luíza Cuthi Mattia

Pedivela criada por CaetanoFoto: Arquivo Pessoal

Caetano (na frente, o segundo da esq. para dir.) com a presidenta Dilma Rousseff , demais autoridades e os ganhadores do Prêmio Jovem Cientista – Foto: Divulgação

Informativo da Escola de Engenharia | janeiro-fevereiro de 2013 | 7

CEUE: Engenharia Estudantil

COMGRAD Engenharia: atendimento e acompanhamento das graduações

ENGENHARIA TUBE

ENGENHARTIGO

O Projeto de Reestruturação das Universidades Federais (REUNI) normalmente é associado à expan-são de vagas nos cursos de gradua-ção. Porém, para que essa expansão seja realizada com sucesso, uma série de outros investimentos é ne-cessária, tais como: contratação de docentes, contratação de técnicos de diferentes formações, ampliação dos espaços físicos, compra de equipa-mentos, etc.

Neste ano, a Escola de Engenha-ria deve completar a aprovação das ampliações propostas no âmbito do projeto REUNI. Essa ampliação signifi cou um aumento de 20% das vagas existentes em cursos de enge-nharia e a criação dos cursos de En-genharia de Controle e Automação, Engenharia de Energia e Engenharia Física (compartilhado com o Insti-tuto de Física). Desde a implanta-ção do projeto houve a contratação de servidores docentes, lotados nos seus oito departamentos, e de servi-dores técnicos, designados a traba-

lhar em diversos setores, como se-cretarias, laboratórios e bibliotecas.

Cada curso possui uma Comis-são de Graduação (COMGRAD), a qual é formada por professores/as do curso e entre eles é eleito um coordenador que tem um mandato de dois anos. A COMGRAD é o se-tor responsável por gerenciar a vida acadêmica de seus/as alunos/as. As atividades de matrícula, organização de horários, autorização de estágios e de afastamentos para realização de estudos no Brasil e no exterior, atualização dos currículos, tudo isso passa pelas Comgrads. No caso da Engenharia, além das COMGRADs, há ainda a COMGRAD/Engenharia que tem como chefi a um dos coor-denadores de curso, é constituída por quatro técnicos/as com forma-ções diferenciadas e conta com o au-xílio de bolsistas.

A secretaria da COMGRAD/ENG é responsável por realizar a matrícula presencial dos calouros, fornecer informações gerais sobre os cursos de engenharia, registrar ati-

vidades discentes (dispensa de dis-ciplinas, créditos complementares e estágios), apoiar nas avaliações dos cursos, bem como por promover ati-vidades de integração dos alunos à universidade. Além disso, são orga-nizadas palestras de apresentação de empresas que têm interesse em ter alunos da UFRGS como estagiários e futuros empregados.

A secretaria da COMGRAD/ENG recebe os e-mails de divulgação de oportunidades de estágios, pro-gramas trainee e empregos. Infor-ma também sobre cursos e palestras que são divulgados semanalmen-te no site da Escola de Engenharia (http://www.engenharia.ufrgs.br/hotsite/12-conselho-de-graduacao/).

Em relação à matrícula, após a aprovação no concurso vestibular, os ingressantes, em data previa-mente defi nida, fazem a entrega da documentação exigida para ingres-so na UFRGS no Departamento de Consultoria em Registros Discentes (Decordi). Após a homologação da documentação, ocorre o primeiro contato com a COMGRAD/ENG. No dia da matrícula, em data divul-gada no calendário acadêmico, os ingressantes são recebidos na Esco-la de Engenharia pelos respectivos coordenadores de curso para uma breve apresentação, assim como pela equipe da COMGRAD/ENG, que entrega opções de blocos de horários das disciplinas da primeira etapa da graduação e, a seguir, registra a ma-trícula das disciplinas pretendidas.

A equipe da COMGRAD/ENG inicia este trabalho meses antes da matrícula presencial, pois, para

agrupar as disciplinas em blocos, em que se prioriza evitar deslocamentos desnecessários entre campi e reduzir o tempo de intervalo entre as aulas, concentrando as disciplinas em um mesmo turno, é necessário um pla-nejamento prévio desses blocos e negociação de horários e vagas com os departamentos responsáveis pe-las disciplinas. Aos ingressantes são oferecidas algumas opções de blo-cos, que podem escolher aquele que considerar melhor, quando ofereci-do mais de um, para então ser feito o registro da matrícula.

Desde 2009 os técnicos da COM-GRAD/ENG vêm trabalhando no acompanhamento dos alunos em di-fi culdade de desempenho. São reali-zadas avaliações semestrais de todos os alunos da Escola e, àqueles que, a partir das avaliações mostrarem di-fi culdade de integralizar o curso são convidados para um atendimento individual. O atendimento é o mo-mento de conversa sobre as difi cul-dades enfrentadas e de orientações de como seguir no curso.

A equipe técnica da COMGRAD/ENG está preparada para auxiliá-los nas difi culdades que podem surgir ao longo do curso. Sejam bem-vindas/os!

Submissão de ArtigosProfessores, estudantes e ser-

vidores: os artigos para a seção ENGENHARTIGO devem ser enviados para o e-mail comuni-cacao@engenharia.ufrgs.br até 15/03/2013. Contendo: título; nome do autor(a); até 2 páginas A4; fonte 12; espaço 1,5.

Por Akie Yoshioka e Letícia Prezzi Fernandes

Por Paulo Fernando Zanardini Bueno

O Centro de Estudantes Universi-tários de Engenharia é o centro aca-dêmico mais antigo do Brasil. A sede administrativa está localizada no sex-to andar do prédio da Escola Nova. O Centro assina uma coluna de página inteira neste Informativo para escre-ver temas de interesse discente. A or-ganização distribui-se em quatro áre-as: esportiva, educacional, acadêmica e de extensão. A Associação Atlética Escola de Engenharia (AAEE) orga-niza várias equipes que representam a Escola em competições regionais e nacionais com êxito em algumas modalidades. O curso Pré-Vestibular com longa data de tradição oferece mais de 200 vagas anuais em uma se-leção disputada a cada início de ano. A área acadêmica faz o intercâmbio com setores da Universidade como a direção da Escola de Engenharia e a Reitoria. A área de extensão organi-

za cursos e eventos ao longo do ano. O CEUE convida os ingressantes em 2013 a participarem das diversas ati-

vidades. A seção “Engenharia Tube” propõe interatividade com o canal YouTube, formato em que disponi-biliza uma vídeo-matéria. Quer mais detalhes? Acesse o endereço www.youtube.com/engenhariaUfrgs ou pelo QR Code e assista.

CONTRACAPA INFORMA

NA REDE

AÇÕESPOSITIVAS

TECNOLOGIANA ESCOLA

Confecção do cartãoda UFRGS

Confecção do TRI

Colações de Grau 2012/2

Concurso Cultural

O concurso cultural realizado pelas redes

sociais em comemoração ao Dia do Engenhei-

ro premiou um conjunto de apoia-copos com

o brasão da Escola de Engenharia. Os parti-

cipantes deveriam elaborar uma frase com

Ação de apadrinhamento

Quando os pontos se ligam

Por Ana Luiza Brock

Foto Arquivo Pessoal

Por Ana Luiza Brock

Foto Paulo Fernando

O Programa de Educação Tuto-rial da Engenharia Civil (PET CI-VIL) é um projeto que se propõe a aumentar o interesse dos estudantes por assuntos e práticas acadêmi-cas. Esse estímulo acontece desde o primeiro contato dos alunos com a universidade, com a já tradicional “ação de apadrinhamento”, realizada no momento da matrícula de calou-ros. Os “petianos”, como são conhe-cidos, trazem aos recém-ingressos diversas informações úteis para o começo da vida acadêmica, como os procedimentos necessários para a obtenção do cartão da UFRGS ou

O Cartão da UFRGS é de uso interno da Universidade. Permite a entrada nos prédios dos campi e nos restaurantes universitários (RUs), e é utilizado para retirada de livros e outras publicações nas bibliotecas. É feito gratuitamente na Central de Identifi cação (prédio 1255), locali-zada no Campus Centro, ao lado da agência do Banco do Brasil. O horá-

O cartão TRI – Transporte Inte-grado é o sistema de bilhetagem ele-trônica de Porto Alegre, que permite que os estudantes devidamente ca-dastrados paguem meia passagem. O TRI pode ser feito no CEUE, no sex-to andar da Escola de Engenharia; no DCE (Diretório Central de Estudan-tes) da UFRGS, na Av. João Pessoa, 41, Sede do Centro (ao lado do RU Centro); ou também na UEE (União Estadual de Estudantes), no Mercado Público, 2º andar.

As cerimônias de colações de grau ocorrem de dezembro de 2012 a março de 2013. Parabéns a todos nossos formandos!

Coordenadoras/es das Comissões de Graduações (COMGRADs):

A versão online está disponível em www.issuu.com/engenhariaUfrgs

Acesse pelo QR Code

(aconselhável ter aplicativo para leitura de pdf )

No sétimo andar da Escola de Engenharia Nova, Bruno Born Neto, servidor da UFRGS há quase 29 anos, trabalha e aperfeiçoa o sistema intranet utilizado por alunos, pro-fessores e técnico-administrativos. Sua trajetória na universidade como analista de tecnologia da informação consagrou-se por sua atuação em di-versos setores, dentre eles o CPD, o LAMEF e a Reitoria. São incontáveis os projetos desenvolvidos em uma época de constantes atualizações da informática, mas sempre atento às novidades da área, Bruno busca se qualifi car para acompanhar o ritmo dos profi ssionais de seu ramo. Em meio às demandas de seu trabalho,

criou uma planilha de processos on-line para agilizar a consulta de trâ-mites. Observou mais atentamente o objeto que criara e logo percebeu o mesmo poderia evoluir. Bruno afi r-ma que nesse momento, assim como cita Steve Jobs, ele “olhou para trás e viu os pontos se unindo”. O projeto virou a intranet da Escola de Enge-nharia que, contando com apenas um ano de existência, já é um re-positório multiuso elogiado por sua efi cácia. O sistema conta com plani-lhas para avaliação de desempenho de professores, ouvidoria do CEUE e registros de processos virtuais. O analista acredita nas potencialidades da ferramenta para o compartilha-mento de informações e pretende aprimorá-la ao detectar necessida-des mais pontuais. Anseia que, um dia, todos utilizem o sistema e usu-fruam de seus benefícios, aos quais ele se propõe a melhorar sempre que possível.

Acesse a Intranet pelo endereço eletrônico https://login.ufrgs.br/idp/Authn/UserPassword ou pelo QR Code (faça login com o número de cartão da UFRGS e senha pessoal).

Contato eletrônico com os coordenadores pelos e-mails: assuntosedu_eng@ufrgs.br ou comgrade@ufrgs.br

Atendimento presencial da COMGRAD Engenharia: 7º andar da Escola Nova de Engenharia – Av. Osvaldo Aranha, 99 - de segunda a sexta-feira, das 8h e 30min às 18h – Telefone: 51 33083547.

Esta edição do Informativo da Escola de Engenharia é voltada para os calouros 2013 da Escola. E para auxiliá-los, reunimos algumas informações que lhes serão úteis nesta nova jornada.

do TRI. Além disso, o grupo sempre busca orientar sobre quais linhas de ônibus são apropriadas para levá-los aos campi em que possuem aulas. Esse auxílio, que em um primeiro momento diminui a ansiedade do novo estudante, estende-se por tem-po ilimitado, já que o PET também é responsável por organizar viagens de estudos, palestras e minicursos para os alunos da graduação. Sen-do assim, o apadrinhamento que inicialmente confi gura-se como um acolhimento momentâneo, passa a ser um amparo duradouro.

Professor Roberto Rios, Coordenador do Pet Civil e o grupo de “Petianos”

Bruno Born Neto em seu local de trabalho

as palavras “engenharia”, “UFRGS” e “futuro”,

sendo o melhor texto avaliado por comissão

julgadora. O vencedor foi Gustavo Schroeder,

estudante de Engenharia de Produção, que

enviou a frase: “Alguém um dia pensou, que

no futuro, a UFRGS seria a melhor Universi-

dade do Brasil. Pois os cálculos estavam certos

- aposto que esse alguém fazia Engenharia”.

rio de funcionamento da Central é das 8h e 30min às 11h e 30min e das 13h às 16h. No dia da confecção do cartão, é necessário levar RG e com-provante de matrícula, será tirada uma foto e o cartão fi ca pronto na hora.

Mais informações, ligue 3308-3038 (Central de Atendimento).

Para a confecção do cartão é ne-cessário: preencher o formulário; e levar ao local escolhido uma foto 3X4 atual, cópia da carteira de identidade (apresentar também a original) e do CPF, comprovante de matrícula au-tenticado (pode ser impresso no site da UFRGS, no Portal do Aluno), e comprovante de residência atualiza-do. Mais informações, acesse http://www.tripoa.com.br/escolar.htm.