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Informativo da Brigada de Incêndio e Emergências da FCFRP-USP SEJA UM HERÓI DA VIDA REAL SALVE VIDAS SEJA UM BRIGADISTA [email protected] 3315.4182 Sala 05-A Bloco B EDITORIAL Primeiros Socorros Como agir em caso de incêndios Pág. 02 10 dicas de prevenção de incêndios Pág. 02 Uso do extintor veicular - Dicas Pág. 02 Treinamento de segurança com gases especiais Pág. 03 Desfibriladores Externos Automáticos (DEA) Pág. 03 Telefones de emergência Pág. 04 Desde a data em que esta Brigada foi constituída, já ocorreram alguns casos de pessoas que, nas dependências de nossa Unidade, necessitaram de socorros imediatos. Mesmo a brigada não estando 100% pronta para o atendimento de emergências, alguns de seus membros, com experiência na prestação de primeiros socorros, prontamente atenderam a essas ocorrências. É importante salientar que, até o momento, nenhum dos atendimentos prestados na Unidade foi considerado grave, mas isso não significa que, em futuro próximo, alguma vítima mais preocupante possa surgir. Sendo assim, é muito importante que a nossa comunidade conheça os procedimentos básicos de atendimento de primeiros socorros, pois acidentes podem acontecer quando menos esperamos, seja conosco, com colegas, amigos, ou em casa, com nossos entes queridos. O que são primeiros socorros de emergência? Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência especializada definitiva. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o serviço médico de emergência (SME) avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva. O socorro deverá ser prestado sempre que a vítima não tiver condições de cuidar de si própria, recebendo um primeiro atendimento logo depois de acionado o SME, presente na maioria das cidades e rodovias principais, que chega ao local em poucos minutos. Qual a importância dos primeiros socorros? A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve-se manter a calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico. Além disso, deve-se certificar que há condições seguras suficientes para a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça de que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima. Quais são as primeiras atitudes? Geralmente os acidentes são formados de vários fatores e é comum que, quem os presencia ou chega ao local logo que tenha acontecido se depare com cenas de sofrimento, nervosismo, pânico, pessoas inconscientes e outras situações que exigem providências imediatas. Quando não estivermos sozinhos, devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre nos deixando liderar pela pessoa que apresentar maior conhecimento e experiência. Se essa pessoa for você, solicite a ajuda das demais, com calma e firmeza, demonstrando a cada uma o que deve ser feito, de forma rápida e precisa. Que tipos de acidentes exigem primeiros socorros? Entenda que, para cada caso existe um socorro diferente. Alguns exemplos são: -Choque elétrico - Infarto e parada cardiorrespiratória - Envenenamento - Picada de cobra - Corpos estranhos e asfixia - Queimaduras - Sangramentos - Transporte de vítimas - Fraturas, luxações, contusões e entorses - Acidentes de trânsito. É importante aplicar primeiros socorros? É de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimentos simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e podem inclusive, em muitos casos, salvar vidas. Porém, é importante saber que nessas situações, em primeiro lugar, deve-se manter a calma, verificar se a prestação do socorro não trará riscos para o socorrista, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a saúde da vítima e nunca esquecer-se que a prestação dos primeiros socorros não exclui a importância de um médico. O que se deve fazer? A grande maioria dos acidentes pode ser evitada, porém quando acontecem, geralmente eles vem acompanhados de inúmeros outros fatores, como por exemplo, nervosismo, sofrimento, pânico, inconsciência, etc. Este é o quadro, em maior ou menor extensão, que depara-se quem chega primeiro ao local e, dependendo da situação, exigem-se providências imediatas. Sempre que possível devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre deixando que o indivíduo com maior conhecimento e experiência possa liderar, dando espaço para que o mesmo demonstre à cada uma, com calma e firmeza o que deve ser feito, de forma rápida, correta e precisa. Quais as atitudes corretas que um socorrista deve ter? 1) A calma, o bom-senso e o discernimento são elementos primordiais neste tipo de atendimento. 2) Agir rapidamente, porém respeitando os seus limites e o dos outros. 3) Transmitir à vítima tranquilidade, alívio, confiança e segurança e, quando estiverem conscientes, informar-lhes que o atendimento especializado está a caminho. 4) Utilize-se de conhecimentos básicos de primeiros socorros, improvisando se necessário. 5) Nunca tome atitudes das quais não tem conhecimento, no intuito de ajudar. Apenas auxilie dentro de sua capacidade. E se eu não quiser socorrer? Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à vítima. É importante saber que a falta de atendimento de primeiros socorros eficientes e a omissão de socorro são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis às vítimas. Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas, são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas. A pessoa que chama por socorro especializado (SAMU ou os Bombeiros, por exemplo), está prestando e providenciando socorro. Independente de você aplicar ou não os primeiros socorros, lembre-se sempre de acionar o SME (Serviço Médico de Emergência), ou levar imediatamente a vítima ao pronto socorro para garantir que tudo esteja bem. Segundo o Artigo 135 do Código Penal Brasileiro, qualquer pessoa que deixe de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo, estará cometendo “Crime de Omissão de Socorro”, mesmo que não seja a causadora do evento. “Código Penal - OMISSÃO DE SOCORRO Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. Pena: Detenção de 01 (um) a 6 (seis) meses ou multa. Parágrafo único: A pena é aumentada de metade se a omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplica se resulta em morte.Nunca é demais que procuremos obter conhecimento de técnicas de primeiros socorros, pois não sabemos quando iremos precisar. Esses conhecimentos podem ser úteis socorrendo vítimas na rua, no trabalho ou até mesmo em casa, com os familiares. Mesmo achando que não teremos coragem ou habilidade para aplicá-las, não devemos deixar de aprender, pois muitas vezes, espírito de solidariedade apenas não basta, sendo preciso que nos utilizemos de técnicas que possibilitem prestar um socorro rápido, preciso e eficiente, auxiliando pessoas que se encontram, naquele momento, totalmente dependentes do auxílio de terceiros. * Formador de Instrutores de Primeiros Socorros de Emergência pela EFR (Emergency First Response International - www.emergencyfirstresponse.com) Paulo R. Toldo * Coordenador da Brigada de Incêndio e Emergências Médicas da FCFRP-USP

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Informativo da Brigada de Incêndio e Emergências da FCFRP-USP

SEJA UM HERÓI DA VIDA REAL ● SALVE VIDAS ● SEJA UM BRIGADISTA

[email protected] 3315.4182 ● Sala 05-A ● Bloco B

EDITORIAL

Primeiros Socorros

Como agir em caso de incêndios Pág. 02

10 dicas de prevenção de incêndios Pág. 02

Uso do extintor veicular - Dicas Pág. 02

Treinamento de segurança com gases especiais Pág. 03

Desfibriladores Externos Automáticos (DEA) Pág. 03

Telefones de emergência Pág. 04

Desde a data em que esta Brigada foi constituída, já ocorreram alguns casos de pessoas que, nas dependências de nossa Unidade, necessitaram de socorros imediatos. Mesmo a brigada não estando 100% pronta para o atendimento de emergências, alguns de seus membros, com experiência na prestação de primeiros socorros, prontamente atenderam a essas ocorrências. É importante salientar que, até o momento, nenhum dos atendimentos prestados na Unidade foi considerado grave, mas isso não significa que, em futuro próximo, alguma vítima mais preocupante possa surgir. Sendo assim, é muito importante que a nossa comunidade conheça os procedimentos básicos de atendimento de primeiros socorros, pois acidentes podem acontecer quando menos esperamos, seja conosco, com colegas, amigos, ou em casa, com nossos entes queridos. O que são primeiros socorros de emergência? Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência especializada definitiva. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o serviço médico de emergência (SME) avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva. O socorro deverá ser prestado sempre que a vítima não tiver condições de cuidar de si própria, recebendo um primeiro atendimento logo depois de acionado o SME, presente na maioria das cidades e rodovias principais, que chega ao local em poucos minutos. Qual a importância dos primeiros socorros? A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve-se manter a calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico. Além disso, deve-se certificar que há condições seguras suficientes para a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça de que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima. Quais são as primeiras atitudes? Geralmente os acidentes são formados de vários fatores e é comum que, quem os presencia ou chega ao local logo que tenha acontecido se depare com cenas de sofrimento, nervosismo, pânico, pessoas inconscientes e outras situações que exigem providências imediatas. Quando não estivermos sozinhos, devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre nos deixando liderar pela pessoa que apresentar maior conhecimento e experiência. Se essa pessoa for você, solicite a ajuda das demais, com calma e firmeza, demonstrando a cada uma o

que deve ser feito, de forma rápida e precisa. Que tipos de acidentes exigem primeiros socorros? Entenda que, para cada caso existe um socorro diferente. Alguns exemplos são:

-Choque elétrico - Infarto e parada cardiorrespiratória - Envenenamento - Picada de cobra - Corpos estranhos e asfixia - Queimaduras - Sangramentos - Transporte de vítimas - Fraturas, luxações, contusões e entorses - Acidentes de trânsito.

É importante aplicar primeiros socorros? É de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimentos simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e podem inclusive, em muitos casos, salvar vidas. Porém, é importante saber que nessas situações, em primeiro lugar, deve-se manter a calma, verificar se a prestação do socorro não trará riscos para o socorrista, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a saúde da vítima e nunca esquecer-se que a prestação dos primeiros socorros não exclui a importância de um médico. O que se deve fazer? A grande maioria dos acidentes pode ser evitada, porém quando acontecem, geralmente eles vem acompanhados de inúmeros outros fatores, como por exemplo, nervosismo, sofrimento, pânico, inconsciência, etc. Este é o quadro, em maior ou menor extensão, que depara-se quem chega primeiro ao local e, dependendo da situação, exigem-se providências imediatas. Sempre que possível devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre deixando que o indivíduo com maior conhecimento e experiência possa liderar, dando espaço para que o mesmo demonstre à cada uma, com calma e firmeza o que deve ser feito, de forma rápida, correta e precisa. Quais as atitudes corretas que um socorrista deve ter? 1) A calma, o bom-senso e o discernimento são elementos primordiais neste tipo de atendimento. 2) Agir rapidamente, porém respeitando os seus limites e o dos outros. 3) Transmitir à vítima tranquilidade, alívio, confiança e segurança e, quando estiverem conscientes, informar-lhes que o atendimento especializado está a caminho. 4) Utilize-se de conhecimentos básicos de primeiros socorros, improvisando se necessário. 5) Nunca tome atitudes das quais não tem conhecimento, no intuito de ajudar. Apenas auxilie dentro de sua capacidade.

E se eu não quiser socorrer? Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à vítima. É importante saber que a falta de atendimento de primeiros socorros eficientes e a omissão de socorro são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis às vítimas. Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas, são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas. A pessoa que chama por socorro especializado (SAMU ou os Bombeiros, por exemplo), já está prestando e providenciando socorro. Independente de você aplicar ou não os primeiros socorros, lembre-se sempre de acionar o SME (Serviço Médico de Emergência), ou levar imediatamente a vítima ao pronto socorro para garantir que tudo esteja bem. Segundo o Artigo 135 do Código Penal Brasileiro, qualquer pessoa que deixe de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo, estará cometendo “Crime de Omissão de Socorro”, mesmo que não seja a causadora do evento.

“Código Penal - OMISSÃO DE SOCORRO Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. Pena: Detenção de 01 (um) a 6 (seis) meses ou multa. Parágrafo único: A pena é aumentada de metade se a omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplica se resulta em morte.”

Nunca é demais que procuremos obter conhecimento de técnicas de primeiros socorros, pois não sabemos quando iremos precisar. Esses conhecimentos podem ser úteis socorrendo vítimas na rua, no trabalho ou até mesmo em casa, com os familiares. Mesmo achando que não teremos coragem ou habilidade para aplicá-las, não devemos deixar de aprender, pois muitas vezes, espírito de solidariedade apenas não basta, sendo preciso que nos utilizemos de técnicas que possibilitem prestar um socorro rápido, preciso e eficiente, auxiliando pessoas que se encontram, naquele momento, totalmente dependentes do auxílio de terceiros.

* Formador de Instrutores de Primeiros Socorros de Emergência pela EFR (Emergency First

Response International - www.emergencyfirstresponse.com)

Paulo R. Toldo * Coordenador da Brigada de Incêndio

e Emergências Médicas da FCFRP-USP

[email protected] 3315.4182 ● Sala 05-A ● Bloco B

O Processo de evacuação de emergência em caso de incêndio é uma operação bastante delicada. Por isso, é muito a importante saber o que fazer diante dessa situação pois, normalmente, um erro de cálculo pode não permitir uma segunda chance.

Caso, um dia, você se encontrar em uma situação como essa, siga essas recomendações para ter uma saída segura:

• Mantenha a calma;

• Siga as orientações dos brigadistas;

• Caminhe para a saída em fila, com pressa, mas sem correria ou atropelos;

• Não empurre quem estiver na frente. Um tombo atrasa toda a fila;

• Quando sair da sala, chame os companheiros. A união e comunicação com os orientadores faz muita diferença em favor do sucesso da operação;

• Se estiver de salto, retire- os. Isso irá facilitar o caminhar, proporcionando uma locomoção mais rápida;

• Ao sair, feche as portas e janelas. Isso diminui o oxigênio do local, evitando que a propagação das chamas evolua;

• Fique atento às pessoas nervosas e descontroladas, pois elas podem representar um perigo para os demais;

• Não faça brincadeiras. Mantenha o foco, pois nessa hora, seriedade é fundamental, mesmo nas simulações;

• Não volte para pegar qualquer objeto. Nada vale mais do que a vida;

• Não se afaste dos orientadores;

Em locais com muitos pavimentos:

• Não utilize o elevador. A maioria deles possui um sistema de segurança para parar em caso de incêndio;

• Não pare entre os andares a menos que seja orientado para isso. Não volte. Ande até a saída segura mais próxima;

• Desça sempre pelo lado direito da escada. Isso ajudará na organização da descida e facilitará o trabalho de quem precisa subir para combater o fogo.

Para situações críticas, de alto risco:

• Se o calor estiver insuportável, procure molhar a roupa. Isso manterá sua pele úmida e prolongará a hidratação;

• Se precisar abrir uma porta, faça bem devagar e com atenção. Se ela estiver quente não abra. Lembre-se que o oxigênio alimenta as chamas e a chance delas aumentarem é grande;

• Cuidado ao tentar atravessar uma barreira com fogo. Só faça isso se tiver certeza de que sabe o que se encontra do outro lado e das condições que oferece;

• Se perceber a presença de fumaça, cubra o nariz com um pano molhado. Cuidado. Dependendo do tipo e da quantidade de fumaça inalada, poderá ser fatal;

• Se ficar preso em algum ambiente, procure molhar o local o máximo que conseguir. Isso evitará que as chamas o alcance;

• Se o local estiver coberto por fumaça, tente molhar o chão e sair rastejando. Esse é o jeito mais seguro para sair de um local assim;

• Caso seja impossível sair em segurança, procure uma janela e fique acenando e gritando por socorro até que seja localizado pela equipe de resgate;

• Mantenha as portas fechadas mas não trancadas. Se trancar, seu resgate será mais difícil;

• Não salte do prédio. Muitas vezes o socorro está a poucos segundos.

Saiba combater:

• Antes de tudo, é importante que se conheça os equipamentos de combate a incêndio. Eles podem salvar muitas vidas. Seja um brigadista e procure aprender como usá-los.

COMO AGIR EM CASO DE INCÊNDIOS

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Incêndios são uma das principais causas de destruição de edifícios e residências. Eles podem acontecer a qualquer momento, quando a brigada de incêndio e/ou os bombeiros devem ser acionados assim que o primeiro foco for detectado.

No entanto, alguns ocorrem por falta de cuidados e poderiam ser evitados se seguidas algumas regras básicas de prevenção:

1. Não una todas as ligações elétricas em um único circuito. Muitos aparelhos em uma só tomada aumentam o risco de curto circuito. Outra preocupação são fios desencapados, que devem ser substituídos ou isolados devidamente.

2. Mantenha materiais combustíveis distantes do fogão, nunca se sabe quando pode acontecer um acidente simples que, dependendo das condições, poderia ser desastroso e iniciar um incêndio.

3. Não use cinzeiros como lixo, pois papéis, plásticos e outros materiais podem pegar fogo no momento de apagar o cigarro. Se necessário, utilize placas de sinalização.

4. Todos os extintores devem ser inspecionados frequentemente seguindo as normas ABNT, NTs e ITs aplicáveis. O mesmo vale para as mangueiras e hidrantes.

5. Nunca deixe velas acesas perto de cortinas, papéis, roupa de cama nem de nenhuma espécie de tecido. São materiais que queimam com muita facilidade e rapidez.

6. Caso sinta cheiro de gás, pode haver um vazamento. Não acenda fósforos, isqueiros ou maçaricos e evite também acender e apagar luzes. Chame a brigada e/ou os bombeiros e, caso seja possível, retire o botijão do local.

7. Em casa, nunca deixe ferros de passar ligados muito tempo sem uso, pois podem esquentar e provocar incêndios. Após utilizar, lembre de verificar se está fora da tomada.

8. Deixe produtos inflamáveis, isqueiros e fósforos fora do alcance de crianças. Coloque-os sempre em lugares altos.

9. Quando chamas são acesas, mesmo após serem apagadas, a brasa pode queimar novamente e iniciar um incêndio. Mantenha inflamáveis distantes.

10. Alguns locais necessitam de sistemas de prevenção e combate a incêndios diferenciados. Procure conhecê-los.

USO DO EXTINTOR VEICULAR - DICAS

[email protected] 3315.4182 ● Sala 05-A ● Bloco B

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TREINAMENTO DE SEGURANÇA COM GASES ESPECIAIS

No último dia 09, à convite do Laboratório de Farmacognosia de nossa Unidade, na pessoa da técnica Maria Angélica Chellegatti, membros da Brigada assistiram a palestra sobre Segurança no Manejo de Gases Especiais, ministrada pelo Sr. Sandro Moreira, engenheiro da White Martins Praxair Inc., empresa multinacional brasileira que atua basicamente no mercado de gases industriais.

Foram muitos os assuntos abordados, que trouxeram uma nova gama de conhecimentos aos membros da nossa Brigada. Cuidados necessários, perigos, manejo eficiente, planos de segurança e logística de inspeção foram alguns dos temas.

Além disso, os brigadistas Paulo Toldo, Marcelo Gonçalves e Cássio Rodrigues foram convidados pela empresa a visitar, em futuro próximo, suas instalações industriais, na cidade de Sertãozinho, para conhecerem todo o planejamento de logística de segurança utilizado por eles, em relação ao manejo, instalação, acondicionamento e acidentes com gases.

Novamente agradecemos o convite que, sem dúvida, despertou um novo campo de observação para a Brigada na prevenção de acidentes.

Paulo R. A. Toldo Coordenador

Ramal 154182

Marcelo C. Gonçalves Vide-Coordenador

Ramal 154173

Cássio L. Rodrigues Líder do Bloco A Ramal 154182

Paulo C. Brunello Líder do Bloco B Ramal 154296

Maurílio Polizello Jr. Líder do Bloco D Ramal 154263

Você pode entrar em contato com o brigadista líder do seu bloco para dar sugestões, tirar dúvidas, fazer comentários, queixas ou comunicá-lo sobre qualquer assunto relacionado à brigada, prevenção ou combate à incêndio.

Os blocos K, R e T ainda estão sem um Líder de Bloco. Como brigadistas são voluntários responsáveis, que prezam pelo patrimônio pelo qual trabalham e pela vida de seus amigos e colegas, venha você também fazer parte desse grupo.

José L. Capellaro Líder do Bloco N Ramal 154257

Ronaldo de Araújo Líder do Bloco O Ramal 154309

Cláudio A. Ferreira Líder do Bloco Oficina

Ramal 154298 / 154228

Marcelo L. Martinez Líder do Bloco Q Ramal 154437

Raquel B. V. Barata Secretária

Ramal 154156

Fernando C. N. Fernandes Líder do Bloco S Ramal 150250

Diego M. Amaral Líder dos Blocos E e F

Ramal 154173

Mário S. Ogasawara Líder do Bloco G Ramal 154230

Fernanda del C. de Matos Líder do Bloco H Ramal 158559

Luis Henrique Rosa Líder do Bloco L Ramal 154177

Alessandro Cantolini Líder do Bloco M

Ramal 154173

José Carlos Tomaz Líder do Bloco J Ramal 154255

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No início deste mês de dezembro, a Brigada de Incêndios e Emergências Médicas recebeu 4 unidades de DEAs (Desfibrilador Externo Automático).

Esses DEAs foram adquiridos pela FCFRP em uma compra conjunta com outras Unidades, centralizada na Comissão de Atendimento às Emergências Médicas do Campus USP de Ribeirão Preto, que é responsável pela execução de um programa de ação que contempla estrutura, equipamentos, pessoal e hierarquização para o atendimento de emergências médicas em nosso Campus.

Dessa forma, nossa Unidade se adequa à Lei nº 12.736, de 15 de outubro de 2007 que, no seu Artigo 1º, torna obrigatória a disponibilização de desfibrilador em locais de grande concentração de pessoas.

O DEA é um aparelho que incorpora um sistema de análise do ritmo cardíaco, bem como um sistema de aviso de choque para vítimas de parada cardíaca. Após análise automática, o aparelho avisa da necessidade do choque e o operador toma a decisão de deflagrá-lo ou não. As normas internacionais para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e cuidados cardiovasculares de emergência afirmam que a RCP precoce é o melhor tratamento para PCR (parada cardiorrespiratória) até a chegada de um DEA e de uma unidade de suporte avançado de vida. Em um próximo número do FarmaChama, abordaremos a RCP.

Baseado em diversos estudos e através das condutas internacionais, conclui-se que o acesso público à desfibrilação, alcançado pela instalação de DEA em locais selecionados para uso imediato por pessoas treinadas, pode ser a intervenção chave para aumentar significativamente a sobrevivência de uma PCR fora do ambiente hospitalar.

Assim que toda a estrutura estiver pronta, os DEAs serão instalados, logisticamente, nas portarias dos Blocos B, M, R e S, onde serão monitorados, 24 horas, por câmeras e alarmes, de modo que possam ser utilizados rapidamente em todas as edificações da Unidade.

Enquanto não são instalados, uma das unidades DEA, já operacional, encontra-se disponível na coordenação da Brigada de Incêndio e Emergências Médicas. Em caso de necessidade, ou seja, se houver uma PCR nas dependências da FCFRP, um brigadista treinado em DEA poderá ser acionado pelos ramais 15-4156 (Raquel), 15-4173 (Marcelo) ou 15-4182 (Paulo).

Nossos Líderes-Brigadistas de cada Bloco, bem como brigadistas de outras Unidades, já foram treinados para a sua utilização em curso ministrado na FMRP durante os meses de julho e agosto passados, estando aptos para seu uso em socorro, se for necessário. Os demais brigadistas da FCFRP, além das pessoas que se inscreveram para fazer parte da Equipe de Primeiros Socorros de Emergência da Brigada farão, nos primeiros meses de 2016, um treinamento geral das técnicas básicas de primeiros socorros, onde também aprenderão à lidar com esse equipamento.

[email protected] 3315.4182 ● Sala 05-A ● Bloco B

Visite nosso site: www.fcfrp.usp.br/brigada

FARMACHAMA

É uma publicação digital da Brigada de Incêndio da FCFRP-USP, a serviço da prevenção e da segurança

Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP

Av. do Café, s/nº ● Campus USP Ribeirão Preto ● 14049-903

[email protected] ● (16) 3315.4182

Coordenação Geral: Paulo R. A. Toldo

Produção ● Edição ● Redação: Brigada de Incêndio e Emergências Médicas – FCFRP

Revisão: Marcelo C. Gonçalves

Site: Alessandro Cantolini / Diego M. Amaral

Divulgação: Brigada de Incêndio – FCFRP/USP

Em caso de acidentes, lembre-se sempre de acionar, em primeiro lugar, a Guarda Universitária do Campus e, logo em seguida, a

Brigada de Incêndio e Emergências Médicas da FCFRP.