informativo conjuntural 1035 de 04 junho 2009 · perceber que o agricultor não poderia ser visto...

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LEIA NO PANORAMA GERAL Parabéns ASCAR! LEIA NESTA EDIÇÃO Citros: situação estável no vale do Caí N.º 1035 04 de junho de 2009 Aqui você encontra: Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços Semanais EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações Estruturais e Conjunturais – NIC Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte PANORAMA GERAL Parabéns ASCAR! Cinquenta e quatro anos nos separam daquele dia 2 de junho de 1955, quando o serviço oficial de Extensão Rural finalmente fincou raízes em solo gaúcho, com a fundação da ASCAR, marcando um momento histórico para os pequenos agricultores. No início, não foi fácil a tarefa dos extensionistas, porque tudo até então era novidade no que se referia às técnicas agropecuárias e, também, aos ensinamentos na área do bem - estar social. Algumas comunidades resistiam às novidades levadas pelos técnicos em agronomia e precisavam de um trabalho de convencimento sobre os inúmeros benefícios de sua aplicação; já outros não mostravam a menor objeção porque viam, naquele auxílio, a solução para os seus problemas, tais eram as situações de extrema dificuldade que enfrentavam à época com a produção de alimentos para subsistência. A confiança do agricultor e de seus familiares foi sendo conquistada aos poucos. Para o recrutamento dos primeiros extensionistas, um dos critérios recomendados era que tivessem conhecimentos das línguas alemã e italiana e uma certa vivência no campo para que não fossem tão grandes as barreiras em termos de comunicação. Talvez o segredo de uma trajetória tão bem sucedida, no decorrer desse mais de meio século de história, tenha sido, justamente, perceber que o agricultor não poderia ser visto como uma peça individualizada, um ser a parte de todo o processo, mas sim, como elemento participante de uma comunidade, com a qual tem responsabilidades e para cujo bem-estar deve influir. Desde o início do trabalho da ASCAR, além da prestação de assistência agronômica permanente na propriedade, houve uma assistência especializada para o lar, em matérias de economia, melhoria nas condições de moradia, nutrição, confecção de vestuário, higiene e saneamento. O que contribuiu, não apenas para melhorar a agricultura familiar e a vida no espaço rural, mas para proporcionar desenvolvimento humano e profissional a homens e mulheres e, em especial, a juventude rural. Hoje, 54 anos depois, a EMATER/RS-ASCAR está presente em 488 municípios do Estado e atende, aproximadamente, 288 mil famílias de pequenos agricultores com ações de diferentes matizes. E o futuro o que nos reserva? Dias ainda melhores porque a Instituição segue firme em seu propósito de fazer as pessoas se sentirem mais vivas em sua terra, tanto pela produção, quanto pela valorização humana. Uma herança que haverá de orgulhar ainda mais a história de bem-estar e progresso da comunidade rural rio-grandense. Mário Augusto Ribas do Nascimento Engenheiro agrônomo, presidente da EMATER/RS

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LEIA NO PANORAM A GERAL

• Parabéns ASCAR!

LEIA NESTA EDIÇÃO

• Citros: situação estável no vale do CaíN.º 1035

04 de junho de 2009

Aqui você encontra:

� Panorama Geral

� Condições Meteorológicas

� Grãos

� Hortigranjeiros

� Criações

� Análise dos Preços Semanais

EMATER/RS-ASCARRua Botafogo,105190150-053 – Porto Alegre – RSFone: (051) 2125-3144Fax: (051) 3231-7414http://www.emater.tche.br

Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL

Núcleo de Informações Estruturais e Conjunturais – NIC

Impresso na EMATER/RS

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte

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PANORAM A GERAL

Parabéns ASCAR!

Cinquenta e quatro anos nos separam daquele dia 2 de junho de1955, quando o serviço oficial de Extensão Rural finalmentefincou raízes em solo gaúcho, com a fundação da ASCAR,marcando um momento histórico para os pequenos agricultores.No início, não foi fácil a tarefa dos extensionistas, porque tudo atéentão era novidade no que se referia às técnicas agropecuáriase, também, aos ensinamentos na área do bem - estar social.Algumas comunidades resistiam às novidades levadas pelostécnicos em agronomia e precisavam de um trabalho deconvencimento sobre os inúmeros benefícios de sua aplicação; jáoutros não mostravam a menor objeção porque viam, naqueleauxílio, a solução para os seus problemas, tais eram as situaçõesde extrema dificuldade que enfrentavam à época com a produçãode alimentos para subsistência.A confiança do agricultor e de seus familiares foi sendoconquistada aos poucos. Para o recrutamento dos primeirosextensionistas, um dos critérios recomendados era que tivessemconhecimentos das línguas alemã e italiana e uma certa vivênciano campo para que não fossem tão grandes as barreiras emtermos de comunicação.Talvez o segredo de uma trajetória tão bem sucedida, no decorrerdesse mais de meio século de história, tenha sido, justamente,perceber que o agricultor não poderia ser visto como uma peçaindividualizada, um ser a parte de todo o processo, mas sim,como elemento participante de uma comunidade, com a qual temresponsabilidades e para cujo bem-estar deve influir. Desde oinício do trabalho da ASCAR, além da prestação de assistênciaagronômica permanente na propriedade, houve uma assistênciaespecializada para o lar, em matérias de economia, melhoria nascondições de moradia, nutrição, confecção de vestuário, higienee saneamento. O que contribuiu, não apenas para melhorar aagricultura familiar e a vida no espaço rural, mas paraproporcionar desenvolvimento humano e profissional a homens emulheres e, em especial, a juventude rural.Hoje, 54 anos depois, a EMATER/RS-ASCAR está presente em488 municípios do Estado e atende, aproximadamente, 288 milfamílias de pequenos agricultores com ações de diferentesmatizes. E o futuro o que nos reserva? Dias ainda melhoresporque a Instituição segue firme em seu propósito de fazer aspessoas se sentirem mais vivas em sua terra, tanto pelaprodução, quanto pela valorização humana. Uma herança quehaverá de orgulhar ainda mais a história de bem-estar eprogresso da comunidade rural rio-grandense.

Mário Augusto Ribas do NascimentoEngenheiro agrônomo, presidente da EMATER/RS

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Planeta Voluntários- Porque ajudar faz bem!"O que surpreende mais: o fato de vivermos emum mundo onde um quarto da população vive emestado de pobreza absoluta?Ou o fato de pela primeira vez possuirmos ariqueza, a tecnologia e o conhecimento para criarum mundo livre da pobreza em menos de umageração?"Foi lançado no último dia 15 de maio, o PlanetaVoluntários, o Maior Portal de Voluntariados doBrasil, com uma expectativa de cadastrar mais de1 milhão de ONGs e instituições beneficentes, edo outro lado cadastrar mais de 10 milhões devoluntários.Iniciativa: O Planeta Voluntários é um site nãogovernamental criada pelo empresário MarcioAurélio Demari, da empresa Demari E Ferreira,sediada em Londrina, Paraná, no Brasil, com avisão de desenvolver a cultura do trabalhovoluntário organizado, que levará o serviçovoluntariado a auxiliar milhões de brasileiros eentidades que necessitam de todo tipo de ajuda; osite conta com um sofisticado banco de dados quecruza as informações dos voluntários com asinstituições cadastradas.Meta: A meta é ser o elo entre as pessoas quedesejam colocar suas habilidades e seu tempo àdisposição de organizações não governamentais eas organizações que necessitam dessesvoluntários para prestar serviços de melhorqualidade para quem precisa.Relatórios da miséria no Planeta:Fome: Todos os dias, mais de 850 milhões depessoas vão se deitar com fome; dentre elas, 300milhões são crianças. A cada cinco segundos,uma delas morre de fome. Todo ano no Planeta,morrem de fome cerca de 30 milhões de pessoas.Água Potável: Globalmente, ao longo das últimasdécadas, a quantidade de água potável disponíveltem diminuído dramaticamente.Há 1,6 bilhão de Km³ de água no mundo, mas, oque podemos beber é menos de 1% disso...A poluição das águas mata hoje 2,2 milhões depessoas por ano; mais de 75 % da reservamundial de peixes é sobre-explorada;E o aumento no nível dos oceanos causado peloaquecimento global pode deslocar dezenas demilhões de pessoas.Em 20 anos, mais de 60% da população mundialsofrerão com a escassez de água. Tambémsegundo a ONU, na atualidade, mais de 1,1 bilhãode pessoas não têm acesso a água tratada.Saneamento: Quatro em cada 10 pessoas nomundo não têm acesso nem a uma simples latrinade fossa não asséptica, e são obrigadas a defecara céu abertoAproximadamente 2 em cada 10

pessoas – mais de 1 bilhão de pessoas – não têmnenhuma fonte de água potável segura.80% das internações hospitalares no mundo sãodevidas a doenças transmitidas pela água.Como consequência, 3.900 crianças morremdiariamente em razão desta crise humanitária,totalmente evitável, porém silenciosa .Habitação: Atualmente, 900 milhões de pessoasvivem em assentamentos precários (favelas eáreas de risco) em todo o mundo.A menos que a situação mude substancialmente,1,5 bilhão de moradores de zonas urbanas serãofavelados em 2020,o equivalente à população daChina.O Brasil terá 55 milhões de favelados,o que seriaequivalente a 25% da população do país.Atualmente, quase 1 bilhão de pessoas – umsexto da população mundial – vivem em favelas.Educação: O Brasil tem atualmente cerca de 16milhões de analfabetos, e metade desse númeroestá concentrada em menos de 10% dosmunicípios do país.O planeta ainda conta com 780 milhões deanalfabetos.No Brasil existem 16,295 milhões de pessoasincapazes de ler e escrever pelo menos um bilhetesimples.Levando-se em conta o conceito de "analfabetofuncional", que inclui as pessoas com menos dequatro séries de estudo concluídas, o númerosalta para 33 milhões.Aids: No ano passado a Aids matou 3 milhões depessoas, e outros 4,1 milhões foram infectados -mais de 8.000 por dia, e a doença hoje infecta 40milhões, dos quais 25 milhões vivem no continenteafricano. Além disso, a epidemia deixou órfãos 15milhões de crianças,Mais de 500 mil crianças nasceram com o HIV, ovírus causador da Aids, no ano passado.Entre elas, cerca de 20 mil crianças brasileiras.O número de mulheres infectadas com vírus HIVaumentou em 44% no país nos últimos dez anos.O uso de seringas contaminadas mata 1,3 milhãode pessoas por ano no mundo todo.Somente no Brasil existe atualmente mais de meiomilhão de pessoas contaminadas com o vírus daAIDS, as elas não sabem disso.Os números são alarmantes também em violência,mortalidade infantil, desemprego, desmatamento,poluição, entre outros.Quando olha para o mundo nessa perspectiva,consegue perceber a real necessidade desolidariedade, compreensão e educação?Lançado o Desafio:O desafio do mundo é umachamada para a ação Global, uma busca por

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soluções de assuntos como a pobreza, a fome e apoluição, que são visíveis onde vivemos.A pobreza afeta a vida de 20 milhões debrasileiros. Dentre eles, as crianças, que são pertode um terço do desenvolvimento do mundo.Precisamos alimentar o futuro, melhorar o acessoà educação, desenvolver oportunidades etransformar essa cruel realidade.Doe uma porção do seu tempo para a caridade efaça parte do time para acabar com a pobreza.Descubra como você, sua empresa ouorganização podem fazer a diferença.Todos serão mais ricos sem a pobreza.Vamos juntos restabelecer a esperança e resgatara dignidade daqueles que as perderam na injustiçasocial.Por Marcio Demari - Fone - 43-91386245e-maile MSN - [email protected] Esteendereço de e-mail está protegido contraspambots. Você deve habilitar o JavaScript paravisualizá-lo.Skype - planeta.voluntariosLondrina/ Pr - PlanetaVoluntárioswww.planetavoluntarios.com.br -Porque ajudar faz bem .Fonte: Ivan Ruela Este endereço de e-mail estáprotegido contra spambots. Você deve habilitar oJavaScript para visualizá-lo. .

CIB lança o guia “O que você precisa sabersobre transgênicos”

O CIB está lançando o guia “O que você precisasaber sobre transgênicos”. Com dadosatualizados e texto didático, a publicação trazinformações sobre as principais questões queenvolvem a biotecnologia no dia-a-dia dapopulação.O guia tem uma tiragem inicial de 35 milexemplares e está sendo distribuídogratuitamente. A edição – que pode ser solicitadaao CIB ou baixada em PDF no site – traz ainda ummapa-múndi encartado, que mostra os países quejá liberaram variedades transgênicas.Aval científico - Assim como outros materiaispublicados pelo CIB, o guia sobre transgênicoscontou com a consultoria técnica de váriospesquisadores brasileiros, entre eles:Elíbio Rech – Engenheiro Agrônomo, Ph.D. emGenética Molecular, pesquisador da EmbrapaRecursos Genéticos e Biotecnologia e membro daAcademia de Ciências para o Mundo emDesenvolvimento;José Maria da Silveira – Engenheiro Agrônomo,doutor em Economia e professor da UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp)Marcelo Gravina – Engenheiro Agrônomo Ph.D.em Fitopatologia e Biologia Molecular e professor

da Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS);Marcelo Menossi – Biólogo, Ph.D. em GenéticaMolecular e professor da Universidade Estadual deCampinas (Unicamp)Neuza Brunoro – Nutricionista, Ph.D. em Ciênciae Tecnologia de Alimentos e professora daUniversidade Federal de Viçosa (UFV);Patrícia Fukuma – Advogada especialista emRelações de Consumo e sócia da FukumaAdvogados.A intenção com a publicação é comunicar diversossetores da sociedade, em especial osconsumidores, a respeito dos benefícios dosorganismos geneticamente modificados e de comoeles estão presentes na vida dos cidadãos.“Há pelo menos 13 anos as plantas transgênicasfazem parte da vida das pessoas no mundo”, dizAlda Lerayer, diretora-executiva do CIB. No Brasil,a soja e o milho geneticamente modificados já sãoconsumidos e, em breve, outros alimentoschegarão às nossas mesas. “O guia é resultado danossa preocupação em deixar o consumidorinformado sobre os avanços da biotecnologia”,complementa.De acordo com Neuza Brunoro, pesquisadora doDepartamento de Nutrição e Saúde daUniversidade Federal de Viçosa (MG), a ciênciavem desenvolvendo plantas que podem contribuirpara a redução de deficiências nutricionais,inclusive por meio da biotecnologia. A anemia eoutros problemas relacionados à carência demicronutrientes, por exemplo, atingem cerca de 3bilhões de pessoas no mundo. “No futuro,chegarão ao mercado os alimentos biofortificados,geneticamente modificados para serem maisnutritivos ou funcionais”. Para ela, “esse é umpasso muito positivo e deve ser compartilhadocom a sociedade”.(Abra o site e baixe o Guia em PDF ou o Mapa dosTransgênicos bo Mundo e ainda para solicitar oGuia Impresso)Fonte: http://www.cib.org.br

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

As chuvas voltaram a ocorrer com boa intensidadedurante os últimos dias de maio. Em muitaslocalidades, as precipitações dos dias 30 e 31 seaproximaram dos 100mm, fato que foicomemorado pelos agricultores, que viram ascondições dos mananciais hídricos voltarem aosseus níveis normais após um longo período deestiagem. O bom regime de chuvas verificadorecentemente tem possibilitado o retorno àsatividades ligadas à piscicultura, devido ao bom

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volume de água acumulado nos açudes e tanques.Além disso, a umidade presente no solo tambémtem permitido um bom desenvolvimento daslavouras e pastagens de inverno, bem como aintensificação do plantio do trigo, que ainda seressente do atraso na sua implantação, porconsequência das condições desfavoráveisverificadas até poucas semanas atrás.Fato a destacar, foi a acentuada queda datemperatura nos últimos dias, com os termômetrosmarcando mínimas ao redor dos 0°C, comformação de geadas em várias regiões.Nos quadros a seguir, a precipitação acumuladadurante o mês de maio, onde se observa o bomvolume ocorrido e a precipitação nestes primeirosdias de junho (1º a 04).

GRÃOS

Arroz – Semana sem alteração em relação àcomercialização, com os produtores encontrandodificuldades na obtenção de preços maiscompensadores. A saca de 50kg voltou aapresentar queda na cotação média (1,67%)praticada junto ao produtor, passando para R$25,86.

Feijão – Tecnicamente encerrada a colheita dasafrinha de feijão no RS, permanece apenas acomercialização dos estoques restantes, queainda se encontram nas mãos dos agricultores edepositários. Os preços de mercado oureferenciais aos produtores, continuam baixos,mesmo que nessas últimas duas semanas tenhamocorrido pequenos aumentos para a saca de 60 kgdo feijão preto no Estado. O preço médio destasemana teve valoração de 0,14% sobre o daanterior, chegando a saca em R$ 66,17.

Município mm Méd.Hist Desvio(%) Dias Chuva

Iraí 0,4 145,0 -99,7 2SLGonzaga 0,0 169,0 -100,0 0Cruz Alta 1,8 168,0 -98,9 1

P Fundo 1,7 129,0 -98,7 2

L Vermelha 1,5 119,0 -98,7 1Cx do Sul 1,5 151,0 -99,0 2

S Maria 0,0 144,0 -100,0 0P Alegre 0,0 133,0 -100,0 0Uruguaiana 0,0 105,0 -100,0 0

Livramento 0,4 90,0 -99,6 1Bagé 3,6 107,0 -96,6 1

Pelotas 2,2 95,0 -97,7 2S V Palmar 3,0 107,0 -97,2 3

Média 1,2 127,8 -98,9 1Fonte: 8º DISME/INMET

Elaboração: Emater/RS-Ascar (GPL/NIC)

Precipitação Acumulada (mm): junho/09

Município mm Méd.Hist Desvio(%) Dias Chuva

Iraí 238,5 156,0 52,9 16SLGonzaga 156,1 146,0 6,9 9Cruz Alta 158,9 130,0 22,2 7

P Fundo 185,0 131,0 41,2 12

L Vermelha 131,7 113,0 16,5 9

Cx do Sul 119,0 110,0 8,2 12S Maria 96,5 127,0 -24,0 8

P Alegre 106,1 95,0 11,7 14Uruguaiana 95,7 117,0 -18,2 6

Livramento 123,6 105,0 17,7 7Bagé 126,3 101,0 25,0 8

Pelotas 87,6 78,0 12,3 7S V Palmar 134,5 98,0 37,2 11

Média 135,3 115,9 16,1 10Fonte: 8º DISME/INMET

Elaboração: Emater/RS-Ascar (GPL/NIC)

Precipitação Acumulada (mm): maio/09

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Preço Médio Arroz em 04 de junho = R$ 25,86 (50 kg)

-27,26

-10,27 -9,49

-1,67

-6,30

-30

-25

-20

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Semanaanterior

Mês anterior Ano anterior Média geral Média junho

Variação percentual em relação à...

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Milho – Com preços que não agradam aosprodutores, a comercialização segue a passoslentos. Segundo algumas especulações, emimportantes regiões produtoras, como PassoFundo e arredores, o volume negociado gira aoredor dos 30% da safra colhida recentemente, oque, se verdadeiro, denota uma demandabastante deprimida. Com isso, a saca de 60kgchega apenas a R$ 18,59, ficando 25,70% atrásdo preço do ano passado, apesar dos aumentosverificados nas últimas semanas.

Soja – No mercado local, a soja não conseguecapitalizar os ganhos dos mercados externos. Acontínua desvalorização da moeda norteamericana faz com que, em reais, a saca de 60kgsiga estável, ou mesmo se desvalorize comoocorreu nesta semana, quando a cotação médiaficou em R$ 47,06. Uma diferença de –0,40%.

Trigo – Os produtores aproveitaram as boascondições meteorológicas registradasrecentemente e aceleraram o plantio,aumentando, em uma semana, o percentual para19% da área prevista para este ano. Mesmoassim, se comparado a anos anteriores, oprocesso continua em atraso. A temperatura é

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Preço Médio Feijão em 04 de junho = R$ 66,17 (60 kg)

-2,04

-43,47

0,14

-19,77-23,29

-45

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-35

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Mês anterior Ano anterior Média geral Média junho

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Preço Médio Milho em 04 de junho = R$ 18,59 (60 kg)

0,383,74

-25,70

-13,70-12,52

-35

-30

-25

-20

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Semanaanterior

Mês anterior Ano anterior Média geral Média junho

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Médiajunho

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Preço Médio Soja em 04 de junhomaio = R$ 47,06 (60 kg)

-0,15

7,42

-0,40

19,05

22,65

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Semanaanterior

Mês anterior Ano anterior Média geral Média junho

Variação percentual em relação à...

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outro fator que auxiliou o produtor, com assementes germinando sem dificuldades e asplântulas se desenvolvendo livres de pragas oumoléstias.

Safra Atual SafraAnterior

Média*Fases da cultura no RSTrigo

Em04/06

Em28/05

Em04/06

Em04/06

Plantio 19% 5% 26% 32%Germinação/Des. Veget 14% 1% 23% 28%Fonte: EMATER/RS-ASCAR* média 2004-08

Se as condições do clima têm beneficiado oprodutor neste início de safra, as condições domercado local, não. Os preços seguem deprimidose a venda dificultada. Nesta semana, a cotaçãomédia da saca de 60kg se manteve praticamenteestável, ficando em R$ 24,18. Uma diferença deapenas –0,21% em relação à semana passada.

Canola – Na região do Planalto, onde seconcentra a maior área a ser implantada, destaoleaginosa no Estado, a semeadura estáfinalizando, pois os produtores concentraramesforços para que ela fosse plantada ainda dentroda época recomendada. No Noroeste, a

semeadura ainda está se intensificando. As áreasjá plantadas no RS, se apresentam emgerminação e início de desenvolvimentovegetativo, mostrando bom stand de plantas e livrede problemas sanitários.Na grande maioria das lavouras, os produtoresestão utilizando boa tecnologia, esperandoresultados perto de 1.800 kg/ha.

HORTIGRANJEIROS

Olerícolas

Alho – Na região da Serra, está para iniciar oplantio da nova safra, gerando, ainda, muitasdúvidas ao produtor, em razão do comportamentodo mercado futuro, pois os preços da safrapassada só reagiram no final do período, quando amaioria dos agricultores já não possuía maisestoque da produção. Em decorrência deste fato,muitos produtores de alho venderam os bulbosque se destinariam a formar as lavouras que agoraserão implantadas. Com pouca disponibilidade desemente, a cotação se elevou, atingindo até R$7,00/kg. Estes fatores, estão gerando umadesmobilização do alhicultor, que deverá refletirem redução de área cultivada, que poderá chegara 30% em relação à safra passada.

Batata - A cultura da batata-inglesa encontra-secom cerca de 80% de sua área em fase final dedesenvolvimento, no Vale do Paranhana eEncosta da Serra, sendo que a fase dedesenvolvimento de tubérculos foi bastanteprejudicada pela estiagem, onde as perdasestimadas até o momento são próximas aos 50%.Atualmente, 20% da área implantada encontra-seem início de colheita. A expectativa deprodutividade atual está em 6 t/ha. O preço dabatata está variando de R$ 45,00/sc a 60,00/sc de50 kg, nos últimos períodos.Previsão de área da safrinha é de 250ha.

Cebola - Com 90% das sementes já no solo, naregião Serrana, elas estão se desenvolvendomuito bem nas sementeiras, sem problemas degerminação, pragas ou fitomoléstias. Face àreduzida insolação e temperaturas baixas,verificadas na última semana, a emergência dasplântulas está requerendo até 15 dias para seefetivar, favorecendo, assim, a formação dosistema radicular das mesmas.

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Médiajunho

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Preço Médio Trigo em 04 de junho = R$ 24,18 (60 kg)

-9,88

-15,45

-28,63

-1,06

-0,21

-35

-30

-25

-20

-15

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Semanaanterior

Mês anterior Ano anterior Média geral Média junho

Variação percentual em relação à...

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Na região produtora do Médio Litoral, municípiosde Tavares e Mostardas, as sementeiras estãoconcluídas, restando para serem semeadasapenas algumas áreas em que será realizada asemeadura direta. As sementeiras estão com bomdesenvolvimento e sanidade. Permanece aexpectativa inicial de aumento de 20/% a 30% naárea a ser plantada em relação ao ano anterior.

Frutas

Banana - Em Três Cachoeiras, Litoral Norte doRS, a chuva que ocorreu nesta semana foiimportante para amenizar um pouco a falta deumidade no solo.Neste município, o valor médio das bananasvariedade Prata de 1º é de R$ 0,90/kg, e o davariedade Caturra é de R$0,40/kg.

Caqui - Chegando no final da colheita da safra de2009 na Serra Gaúcha, restam colher apenas 5 %da variedade Kioto. Nesta safra, a situação semostrou diametralmente oposta à do ano anterior,apresentando uma menor produção e, redução de70 %. A qualidade foi muito boa e os preçosbastante compensadores. A redução daprodutividade foi condicionada por um conjunto defatores, destacando-se os efeitos da elevadaprodutividade do ano anterior, ocorrendo atradicional alternância; o manejo inadequado demuitos pomares face a desmotivação dodiospirocultor e reflexos do clima adverso nabrotação/florescimento.O preço médio encontra-se estável ecompensador, com o agricultor recebendo R$0,90/kg.

Citros – A chuva ocorrida no sábado, dia 30 demaio, na média de 50 mm, regularizou a situaçãoda umidade do solo nos pomares cítricos da regiãodo Vale do Caí, a maior e mais importante regiãoprodutora do RS, beneficiando todas as frutascítricas.Neste período, terminou a pratica de raleio dasfrutas verdes das bergamoteiras, tendo asindústrias que processam essas pequenasfrutinhas, encerrado o recebimento no final do mêsde maio. Os preços recebidos pelas frutasresultantes do raleio da safra foi o mais alto dahistória, em média de R$ 200,00 por tonelada.A colheita da bergamota variedade Ponkan jáatinge 20% das frutas, estando os citricultoresrecebendo o valor médio de R$ 8,50/cx, preço

estável quando comparado com a primeiraquinzena do mês de maio (veja quadro). Nacomercialização geral do estado, continua aentrada de frutas de outras regiões do país,principalmente do Paraná e São Paulo. Estasfrutas “importadas” possuem coloração da cascaverde, mesmo estando doces, além de terem acasca mais presa, diferentemente da fruta gaúcha,que já está com coloração alaranjada e cascasolta. Como o consumidor não possui informaçãoda procedência das frutas, a Ponkan “importada”acaba prejudicando a imagem da fruta gaúcha.Também continua a colheita da bergamotavariedade Caí, conhecida como bergamotacomum, com 35% das frutas já colhidas. O preçorecebido pelos citricultores está em média R$11,00/cx, mantendo a tendência de queda emrelação ao início da safra, quando estava sendovendida a R$ 16,00/cx. Entretanto, a variação nopreço recebido é bastante ampla, dependendofundamentalmente da qualidade das frutas,variando de R$ 18,00/cx para fruta de primeira(extra) até R$ 8,00/cx para fruta de qualidadeinferior. A tendência é que tenhamos uma safracurta para as bergamotas de ciclo precoce(variedades Ponkan e Caí), em decorrência dasvariações climáticas ocorridas e da necessidadede venda das frutas rapidamente para acapitalização dos citricultores.Quanto às laranjas, continua a colheita da laranjavariedade do Céu Precoce, fruta com poucaacidez, com 45 % das frutas já colhidas, estandoos citricultores recebendo o valor médio de R$9,00/cx, com queda no preço em relação àprimeira quinzena de maio. A laranja variedadeUmbigo Bahia, nossa principal variedade de mesa,está com 30% das frutas colhidas, com preçorecebido pelos citricultores estável, em média R$12,00/cx.A lima ácida Tahiti, está com 75 % das frutasoriundas da florada de primavera já colhidas.Também conhecido como limão Tahiti, ele florescedurante todo o ano, e portanto tem produçãoseqüencial anual, mas a maior produção ocorre noprimeiro semestre. O preço médio recebido peloscitricultores está em R$ 7,00/cx, estável nessasúltimas semanas, mas ainda considerado muitobaixo pelos citricultores. A depreciação dos preçosé em função da grande oferta desta fruta, quetambém sofre a concorrência das importações. Atendência normal, é que os valores ao citricultormelhorem no segundo semestre, a partir do mêsde outubro.

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Fruta %colhido

até 02/06

1ªquinzena

maioR$/cx

2ªquinzena

maioR$/cx

BergamotaPonkan

20% 8,50 8,50

BergamotaCaí

35 % 14,00 11,00

Laranja CéuGaúcha

45 % 10,00 9,00

LaranjaUmbigo Bahia

35% 12,00 12,00

Limão Tahiti 75% 7,00 7,00

Na região Serrana, outra importante produtora defrutas do Estado, se encontra em ritmo aceleradoa colheita da bergamota variedade Caí e daslaranjas variedades do Céu e Bahianinha. Inicia,também, neste período, a colheita da bergamotavariedade Ponkan. As plantas, até aqui, muitodebilitadas pela estiagem, dão sinais derecuperação após a normalização dasprecipitações. As frutas começam a adquirirmelhor qualidade, aspecto e tamanho. O preçomédio ao produtor na região está em R$ 0,50/kgpara a variedade de bergamota Caí, de R$ 0,45/kgda variedade Ponkan, de R$ 0,40/kg para a laranjavariedade do Céu e de R$ 0,50/kg para avariedade de limão Tahiti.

Maracujá – A cultura vem se desenvolvendo muitobem, apresentando até o momento plantas sadiase frutos de boa qualidade e calibre. O município deVale Real, na região da Serra, se destaca naprodução desta fruta, com 2,50 ha de pomaresimplantados.O preço médio ofertado aos produtores está entreR$ 1,60/kg para os de 1a e de R$ 1,25/kg para osde 2a.

Comercialização de Hortigranjeiros

Na CEASA/RS de Porto Alegre, dos 35 principaisprodutos analisados em relação a preços pelaGerência Técnica, no período entre os dias26/05/09 a 02/06/09, vinte e um se mantiveramestáveis, dois tiveram queda e doze tiveram alta.

PRODUTOS EMBAIXA

26/05/09(R$)

02/06/09(R$)

% deBaixa

Mamão Formosa 1,23/kg 1,15/kg 6,50Vagem 2,00/kg 1,50/kg 25,00

PRODUTOS EMALTA

27/05/09(R$)

02/06/09(R$)

% deAumento

Banana Prata 1,22/kg 1,25/kg 2,46Alface 0,22/pé 0,28/pé 27,27Couve 0,42/mol 0,50/mol 19,05Couve-flor 1,25/cab 1,67/cab 33,60Espinafre 0,67/mol 0,83/mol 23,88Chuchu 0,50/kg 0,75/kg 50,00Milho verde 0,80scl

3 esp1,00scl3 esp

25,00

Pepino salada 0,56/kg 0,67/kg 19,64Tomate caqui Lvida 1,25/kg 1,44/kg 15,20Batata branca lisa 1,40/kg 1,60/kg 14,29Batata rosa lisa 1,66/kg 1,70/kg 2,41Cenoura 1,39/kg 1,56/kg 12,23

CRIAÇÕES

Forrageiras - O volume de chuvas de boaintensidade ocorridas na última quinzena em todoo Estado restabeleceu os níveis de água no solo,permitindo assim, a implantação de novas áreas edesenvolvimento das já estabelecidas comforrageiras anuais e perenes de inverno. Noentanto, os campos nativos que tiveram ocrescimento retardado em função da estiagemprolongada durante os meses de março e abril,devido às baixas temperaturas desta entrada deinverno, deverão ter seu ritmo de desenvolvimentoreduzido, diminuindo a disponibilidade de alimentopara os rebanhos.

Bovinocultura de corte - Apesar da prolongadaestiagem dos últimos meses, os animais aindaapresentam um bom estado sanitário e pesocorporal, mas este pequeno acúmulo de reservasé insuficiente para atravessar o período doinverno, principalmente devido à poucadisponibilidade de forragens nativas e do atraso doestabelecimento das pastagens artificiais deinverno durante o período.Em alguns municípios do Estado, especialmentena região da fronteira, há uma redução da ofertade animais gordos, principalmente bois para oabate, aumentando procura pelos frigoríficos comconsequente aumento nos preços. Por outro lado,aumenta a oferta de animais de reposição emfunção da perspectiva de menor capacidade decarga de animais nos campos nativos e no atrasodo estabelecimento das pastagens cultivadas.O preço recebido pelo boi gordo, na região deBagé, na última semana, variou entre R$ 2,50 e

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R$ 2,60Kg/vivo e a vaca gorda entre R$ 2,20 e R$2,30Kg/vivo.Continua a vacinação contra a febre aftosa.

Ovinos - A permanência do clima seco etemperaturas amenas, no período, favorece odesenvolvimento da ovinocultura. Os animaisapresentam boas condições nutricionais esanitárias, mas produtores começam a sepreocupar com geadas características destaestação do ano, que reduzem a oferta dealimentos para o rebanho, especialmente asforragens nativas já debilitadas pela estiagem.Esta é a época da realização das práticaspreparatórias para o período de parição dorebanho pelos ovinocultores, principalmentelimpeza de úberes e controle de verminose.Devido ao preço baixo há pouca oferta de animaispara comercialização e o preço médio recebidopelo cordeiro na região de Bagé variou entreR$2,00 e R$2,30/Kg/vivo.

Suinocultura - A suinocultura permanece poucaatrativa em função dos preços abaixo que nãocobrem os custos de produção Na região de SantaRosa, os preços estão reagindo lentamente, maspermanece um clima de muita insatisfação entreos suinocultores, principalmente os quedesenvolvem o ciclo completo, cria, recria eterminação, pois acumulam muito prejuízo com aatividade.A Associação Brasileira de Criadores de Suínos -ABCS sugere que, a pandemia causada pelo vírusda gripe A, denominado pela OMS (OrganizaçãoMundial da Saúde) de gripe epidêmica A(H1N1),equivocadamente denominada como “gripe suína”,seja formalmente adotado e difundido pela mídia,evitando a falsa impressão de sua possíveltransmissão pelo consumo da carne suína.Na região de Estrela, os suinocultores estãorecebendo entre R$1,60 e R$1,80Kg/vivo, preçoconsiderado muito desestimulante.

Bovinocultura de leite - A atividade foi bastanteafetada em todas as regiões do Estado, devido àprolongada estiagem, principalmente durante osmeses de março e abril, período do anopreferencial para a instalação das áreas depastagens cultivadas de ciclo anual ou perene deinverno.Em alguns municípios as perdas ultrapassaram40% da produção de leite esperada. A tendência éde lenta recuperação do volume anteriormenterecebido pelas empresas de lacticínios, pois oclima adverso provocou atraso na implantação dasáreas de pastagens, assim como, provocou

redução do volume e qualidade da silagem demilho, principal e mais barata fonte da dieta dosanimais durante o período da entressafra.O preço do leite recebido pelo produtor variouentre R$0,50 e R$0,65/litro no período.

Apicultura - Os dias ensolarados quepredominaram no período facilitaram, a realizaçãodas práticas de manejo de outono pelosapicultores tais como: retirada das melgueiras,introdução dos redutores de alvado e alimentaçãode subsistência.No entanto, as temperaturas baixas deste final deoutono/início de inverno associadas a pouca ofertade flores, reduziu a atividade das colméias edeterminou a necessidade de complementaçãoalimentar das abelhas. Em algumas regiões doEstado os apicultores aguardam a floração doeucalipto para o fortalecimento nutricional dascolméias.O preço praticado direto ao consumidor noperíodo, não teve variação e oscilou entre R$5,00e R$8,00/Kg. No atacado variou entre R$2,50/Kg eR$3,50/Kg.

Piscicultura - O aumento do volume dasprecipitações pluviométricas do período,restabeleceu os níveis dos açudes, mas devido àsbaixas temperaturas, o repovoamento comalevinos esta sendo adiado para a entrada daprimavera.O preço recebido pelo peixe vivo (carpa ou tilápia)no municio de Taquara foi de R$7,00Kg.

Pesca artesanal - O desempenho da pesca demar em Quintão foi considerado regular pelospescadores. Na lagoa dos Patos, no município deTavares, as espécies mais capturadas foram aTainha, Pescada e Papa-terra. Os preçosrecebidos pelos pescadores foram: Tainha entreR$ 2,00 a R$ 5,00/Kg/eviscerado, Papa-terra entreR$ 3,00 a R$ 5,00/Kg/eviscerado e Pescada R$4,50/Kg/eviscerado.Nos município de Tramandaí e Imbé, na semanaque passou, a pesca artesanal, em suas diferentesmodalidades, apresentou um desempenho fraco.A captura de camarão com rede caída continuareduzida, ao redor de 5Kg por noite. A pesca comtarrafas na barra do rio Tramandaí, em relação àsemana anterior, apresentou um resultado melhor,com a captura de 8 a 10 Kg detainha/dia/pescador.

ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES

MÉDIAS DOS VALORES DASÉRIE HISTÓRICA 2004-2008PRODUTOS UNIDADE

SEMANAATUAL

04.JUN.09

SEMANAANTERIOR28.MAI.09

MÊSANTERIOR07.MAI.09

ANOANTERIOR05.JUN.08 GERAL JUNHO

ALHO kg SI SI SI ST 7,96 7,48ARROZ 50 kg 25,86 26,30 27,60 35,55 28,82 28,57BATATA 50 kg SI SI SI ST 43,47 41,69CEBOLA 20 kg SI SI SI ST 18,37 18,14FEIJÃO 60 kg 66,17 66,08 67,55 117,06 82,26 82,48MILHO 60 kg 18,59 18,52 17,92 25,02 21,25 21,54SOJA 60 kg 47,06 47,25 47,13 43,81 38,37 39,53SORGO 60 kg 14,88 14,65 13,88 21,62 17,31 17,53TOMATE 22 kg SI SI SI ST 31,64 29,90TRIGO 60 kg 24,18 24,23 24,44 33,88 26,83 28,60BOI kg v 2,45 2,43 2,41 2,52 2,28 2,26VACA kg v 2,20 2,17 2,15 2,31 2,03 1,98SUÍNO CARNE kg v 1,65 1,65 1,67 2,40 2,46 2,37CORDEIRO kg v 2,09 2,09 2,08 2,16 SI SILEITE litro 0,59 0,57 0,55 0,67 0,54 0,57P e r í o d o 01/06-05/06 25/05-29/05 04/05-08/05 02/06-06/06 - -

Fonte dos dados / Elaboração: EMATER/RS-ASCAR. Índice de correção: IGP-DI ( FGV ).NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da SérieHistórica são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinqüênio 2003-2007 corrigidos. A última coluna é a média,para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2003-2007

OBS:1) Bovinos e ovinos com prazo de pagamento de 20 e 30 dias.2) Leite: preço bruto3) SI, indica sem informação. ST, indica sem transação.