informativo campo & negócio - 002

12
A 3ª Etapa da Copa Rural de marcha foi realizada na comunidade de Tamboril, e o programa esteve presente, acompanhando tudo. Estivemos presentes em várias cavalgadas en- tre elas a tradicional cavalgada de Nossa Senhora Aparecida na comunidade de Tamboril, onde mais de 300 cavaleiros participaram. Entrevistamos o cantor Léo Teixeira que nos falou sobre sua carreira e as dificuldades de se conseguir divulgação do trabalho nos meios de comunicação. COPA RURAL CAVALGADA CAMPO E VIOLA Cinco anos não são alguns dias, são bons dias de uma vida longa que vem pela frente! O programa Campo & Negócio comemora seus cinco anos agradecendo a todos os parceiros, anunciantes e amigos que confiam e dão força ao programa. Cada vez mais crescente no mercado de agronegócio, ao lado do homem do campo e trilhando o caminho do sucesso, o Campo & Negócio comemora em julho seu 5º ano de exibição e em grande estilo recebe Adair Cardoso no programa da Tv Alterosa! CAMPO & NEGÓCIO 5 ANOS INFORMATIVO Para quem não pode aproveitar um dos melhores festivais da gastronomia rural do Brasil, o Campo e Negócio com o Prato Rural oferece uma degustação. O Campo & Negócio esteve durante todos os dias do Festival de Gastronomia Ru- ral de Itapecerica e pode concluir que muito mais do que uma cidade linda e acolhedora + Prato Rural Durante a década de 1930 surgiram os primeiros cordei- ros produtos deste cruzamento, que se destacavam pelo rápido crescimento e pela qualidade e peso das suas carca- ças; sendo que alguns eram totalmente brancos e recebiam a denominação de Dorsian, outras eram brancos com a cabeça e pescoço pretos, sendo conhecidos como Dorper. + Ovinocultura Ovelhas Dorper ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

Upload: campo-negocio

Post on 28-Mar-2016

222 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

Edição 002

TRANSCRIPT

Page 1: Informativo Campo & Negócio - 002

A 3ª Etapa da Copa Rural de marcha foi realizada

na comunidade de Tamboril, e o programa esteve

presente, acompanhando tudo.

Estivemos presentes em várias cavalgadas en-tre elas a tradicional cavalgada de Nossa Senhora Aparecida na comunidade de Tamboril, onde mais de 300 cavaleiros participaram.

Entrevistamos o cantor Léo Teixeira que nos falou sobre sua carreira e as dificuldades de se conseguir divulgação do trabalho nos meios de comunicação.

COPA RURAL

CAVALGADA

CAMPO E VIOLA

Cinco anos não são alguns dias, são bons dias de uma vida longa que vem pela frente! O programa Campo

& Negócio comemora seus cinco anos agradecendo a todos os parceiros, anunciantes e amigos que confiam e

dão força ao programa. Cada vez mais crescente no mercado de agronegócio, ao lado do homem do campo e

trilhando o caminho do sucesso, o Campo & Negócio comemora em julho seu 5º ano de exibição e em grande

estilo recebe Adair Cardoso no programa da Tv Alterosa!

CAMPO & NEGÓCIO 5 ANOS

INFORMATIVO

Para quem não pode aproveitar um dos melhores festivais

da gastronomia rural do Brasil, o Campo e Negócio com o

Prato Rural oferece uma degustação. O Campo & Negócio

esteve durante todos os dias do Festival de Gastronomia Ru-

ral de Itapecerica e pode concluir que muito mais do que uma

cidade linda e acolhedora

+ Prato Rural

Durante a década de 1930 surgiram os primeiros cordei-

ros produtos deste cruzamento, que se destacavam pelo

rápido crescimento e pela qualidade e peso das suas carca-

ças; sendo que alguns eram totalmente brancos e recebiam

a denominação de Dorsian, outras eram brancos com a

cabeça e pescoço pretos, sendo conhecidos como Dorper.

+ Ovinocultura Ovelhas Dorper

ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

Page 2: Informativo Campo & Negócio - 002

Neste mês de julho completamos cinco anos de programa, sempre acompanhando o máximo de eventos que acontecem no nosso meio rural.

Estamos também na TV Alterosa, onde so-mos vistos por mais de 70 cidades.

Neste segundo Informativo C & N vamos abordar vários assuntos de relevância para o produtor rural ou aquele amante de cavalos, que cria ou que participa de algum modo dos eventos como exposições, cavalgadas, en-contros e festas rurais.

Um dos temas mais discutidos no meio ru-ral, principalmente para quem produz leite, é o uso da “Cama de Frango”.

Falaremos sobre o assunto, algumas alter-nativas e os problemas gerados pelo consumo da mesma.

Destacamos o gado Nelore, raça zebuína, que se mantém como uma das mais importan-tes para o agronegócio do país. A fazenda Ba-luarte é uma das que mais se destacam pela sua qualidade genética, leilões com médias

- Querido leitor, É com muito prazer que venho nessa coluna expor um pouco sobre o comportamento canino, sou cinotécnico ( Adestrador ) responsável pelo SPA Cia cães e venho a anos trabalhando o ades-tramento inteligente socializando os cães para o convívio em sociedade .

Bom hoje vamos começar, com o primei-ro passo para um bom relacionamento com o cão, na escolha de um filhote: Sempre que vemos um filhote achamos a coisa mais linda do mundo, olhos brilhantes e carência de atenção que qualquer filhote demonstra; O que esquecemos é que esse filhote cres-ce, ou em outras palavras, o que de início parece um ato de dedicação e amor com o passar do tempo assume ares de irrespon-sabilidade. Para você adotar um cão você tem que primeiro alto avaliar: A sua perso-nalidade; O seu modo de vida; O espaço de sua casa; O tempo de vida de um cão O que dispõe a gastar com o cão. Alem é cla-ro da ajuda de um profissional para acom-panhar a escolha, já que independente da raça, em toda a ninhada há três tipos de comportamento o ativo, o reativo e o pas-sivo, que se encaixam em necessidades e situações diferentes. Após esta alto avalia-ção e você optar por ter um grande amigo (o cão) ,você irá ganhar muitos momentos de alegria,profunda admiração e um fiel companheiro e muito amor um amor incon-dicional .Gosto de dizer que existe cão para todos os estilos de vida por exemplo:

• Para quem mora em uma casa espaçosa, a escolha pode ser bem ampla. Se o objetivo é ter um cão de guarda boas opções são o Pastor Alemão,Branco,Belga ou Malinoá, Rot-tweiler, Dobermann,Dog de Bordeaux e Cane Corso.

• Para a família que tem um por-tador de deficiência física ou mental redobre os cuidados com a escolha, prefira cães de temperamento calmo o Goldem Retrivier, entre outros.

• Os idosos também devem ter cães mais tranqüilos como Buldog, tecktel e SRD.

• As famílias que tem crianças de-vem escolher um cão que acompanhe as brincadeiras infantis um cão que tenha muita e que não apresenta tra-ços de irritabilidade caso do Belga, Poodle,labrador entre outros.

• Casais sem filhos e estão ape-nas procurando um cão de companhia pode optar por cães de grande porte como Golden Retrivier, São Bernardo, boxer, Bernese .

• Para pessoas sozinhas é muito in-teressante ter um pet como companhia

02excelentes e como conseqüência deste tra-balho : grandes premiações nas pistas.

Mostramos o difícil caminho das duplas ser-tanejas para vencerem num mercado cada vez mais concorrido. Da gravação do primeiro CD ao reconhecimeto do público, o trajeto é muito tortuoso. Entrevistamos o cantor e com-positor LéoTeixeira.

Como sempre fazemos há cinco anos, co-brimos a 41ª DIVINAEXPÔ, com destaque especial para as provas de marcha, provas funcionais do Quarto de Milha, rodeios e a tra-dicional queima do alho.

O atual momento das raças Campolina e Mangalarga Marchador foi o destaque do ano. De um lado a raça Campolina, que fez uma das melhores exposições de todos os anos, trazendo animais de várias cidades da região, engrandecendo cada vez mais o trabalho do núcleo da raça, que tem em seu presidente Aílton Castro, uma pessoa de destaque e que não tem medido esforços para o crescimento da raça.

Do outro lado, a raça Mangalarga Marcha-dor, que fez a 4ª Copa de Marcha do Núcleo, no dia 11 de junho, após a exposição e que trouxe para o parque, mais de 130 animais de altíssimo nível, mostrando a força da raça e seu crescimento aqui na cidade. São 28 cria-dores que se organizaram e fizeram um exce-lente evento!

Estão de parabéns os organizadores, cria-dores e amantes das raças marchadoras que labutam no dia a dia, para que seus animais possam se destacar no cenário eqüestre.

É um compromisso do C & N mostrar de um modo simples e prático, tudo que acontece à nossa volta. Somos pioneiros neste assunto : o agronegócio da região !

Editorial Cia cães

Editora - chefeEllen Valadares

RedaçãoEllen Valadares - [email protected] Colunistas Fabiano Tolentino (Deputado estadual) Vice presidente da comissão de agronegócio da ALMG

Tiragem 3.000 - Exemplares

Designer GráficoCarlos Eduardo [email protected]

Diagramaçãoad.UP [email protected] ImprenssãoGráfica Gazeta do Oeste

Executivo:Cleuber EustáquioEllen Valadares

Expediente

SEXTA FEIRAÀS 11:45

PROGRAMA C&N NA TV

SEXTA ÀS 20:30 E REPRISE AOS DOMINGOS ÀS 16:30.

- www.campoenegocio.com.br - [email protected] facebook/programacampoenegocio- twitter@camponegocio

Acompanhe o programa nas redes sociais

essas pessoas podem até optar por ra-ças independentes como chow-chow, York Shaire.

• Agora para quem vive em aparta-mento, antes de qualquer escolha deve observar primeiramente a lei do condo-mínio, que obriga o proprietário a carre-gar o seu pet no colo dentro da área de convívio comum do edifício. Por isso, deve ser levado em conta o peso do animal adulto, é importante também observar as raças que se adaptam em um espaço reduzido e entre elas quais latem menos como o Pug, Chihuahua, Shih tzu e Maltês.

O que posso dizer é que no Brasil existe 345 raças de cães registradas na CBKC ( Confederação Brasileira de Cinofilia ) e que com um pouco de pesquisa e o apoio de um profissional qualificado em comportamento você vai encontrar um cão perfeito para seu estilo de vida.

Para dar ao leitor mais uma ajudinha na escolha de um cão, veja o ranking de inte-ligência de STANLEY COREN elaborado de acordo com a capacidade de obediência das raças caninas mais populares:

Bom, espero que tenha ajudado um pou-co para o primeiro passo para um bom re-lacionamento pois TAL DONO, TAL CÃO.

Adriano Soares E-mail [email protected]

WWW.ciacaespet.com.br

Border Collier

Pastor Alemão

Doberman

Labrador

Rottweiler

Poodle

Golden Retrivier

Pastor de Shertland

Papillon

Australian Cattle Dog

ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

Page 3: Informativo Campo & Negócio - 002

0302

A já conhecida festa ExpôCarmo, realizada na cidade de Carmo da Mata, completa este ano sua 4ª edição.

Tudo começou em 2008, ano da reelei-ção do prefeito Milton Sales Neto e seu vice Sinval Elias Rodrigues, e que até então era desejo de vários criadores da região possuir um local para a realização de concursos de marcha, rodeios e os grandes shows artís-ticos.

A estrutura, iluminação, arquibancada e vários galpões para animais, tudo constru-ído da melhor forma possível a dar conforto e segurança a todos que participam e se di-vertem nos dias de exposição.

O muro que ainda falta para completar a obra já está no projeto e existe o recurso para a construção, garante o prefeito Milti-nho, que não mede esforços para a conclu-são da obra.

A realização da festa é da prefeitura junta-mente com empresário do ramo e apoiado pela câmara municipal e Sindicato Rural.

As provas de marcha das raças Campo-lina, Mangalarga Marchador e Muares são umas das atrações da Exposição que atrai criadores de toda região. O núcleo dos cria-dores de cavalo da raça Campolina do Oes-te de Minas, sediado em Divinópolis, é um

dos que apóiam a festa e fazem com que ela se consolide a cada ano.

A tradicional cavalgada acontece no sá-bado, dia 02, onde mais de 200 cavaleiros são aguardados. O rodeio em carneiros e rodeio em touros são uma atração à parte, onde o rodeio profissional de Barretos esta-rá presente na festa. O campeão no rodeio de Carmo da Mata, estará presente no mais famoso rodeio do Brasil : “ Barretos” !

Segundo os organizadores da ExpôCar-mo, haverá grande número de seguranças e policiamento para que a festa transcorra da melhor forma possível. São esperadas em torno de 10 mil pessoas por dia, para curti-rem os shows de Eduardo Costa, Tomate, Victor & Léo e Marcelinho de Lima e Ca-margo que serão realizados. Haverá julga-mentos de eqüinos de várias raças e outras atrações como a maior boate itinerante da América Latina : a boate Taj Mahal. É gran-de a expectativa do público para a estréia da boate. Falando de agronegócio, Carmo da Mata sempre foi referência na região.

Há mais de 20 anos que grandes criado-res de cavalos das raças Campolina, Man-galarga Marchador e Árabe se destacam no cenário nacional. Daqui saíram grandes campeões nas provas de enduro eqüestre.

Existem hoje na região criadores de gado Gir que vem desenvolvendo um excelente trabalho de genética e levando esses resul-tados para as pistas do país inteiro.

A prefeitura mantém um convênio com o IMA, EMATER, Sindicato Rural e secretaria de Agricultura do estado, firmando parcerias e garantindo total apoio aos pequenos e médios produtores rurais, seja na vacinação do gado, seja no trabalho de aração da ter-ra. Segundo o prefeito Miltinho, através de convênios foi reativado o Sindicato Rural há cerca de 6 anos atrás.

É com esse trabalho focado no agronegó-cio que a cidade cresce e se mantém como um pólo gerador de renda e empregos.

EXPÔ CARMO DA MATA, UMAFESTA QUE CRESCE A CADA ANO!

DILMA DIZ QUE BRASIL PODE SER POTÊNCIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

A presidente Dilma Rousseff (PT) garantiu no dia 17 de Junho que o Brasil pode com-binar desenvolvimento agrícola com prote-ção ambiental, em meio a temores com o aumento do desmatamento diante do texto

do Código Florestal aprovado na Câmara e que agora está no Senado.“Não há contradição, nem pode haver, num país que quer ser potência agrícola, ele tem de ser também potência ambiental”, disse Dilma a jornalistas após o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2011/12 em Ri-beirão Preto (SP), evento acompanhado especialmente, por empresários do agrone-gócio.“Nós não somos a favor de desmatamento, não vamos compactuar com o desmata-mento, e achamos que a agricultura nem a pecuária precisam disso”, afirmou.Críticos do texto do novo Código Florestal aprovado na Câmara Deputados em maio afirmam que ele anistia desmatadores e pode incentivar a destruição da floresta.

ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

O Brasil é atualmente o terceiro maior produ-tor e o maior exportador mundial de carne de frango. A produção mensal se situa na casa dos 520 milhões de aves. Boa parte desta produção é exportada para mais de 150 países ao redor do mundo.

Uma produção de frangos desta magnitude leva à geração de dezenas de toneladas de cama de frango. Normalmente, para cada frango pro-duzido, se produz cerca de 1,3 kg de cama de frango, considerando-se nesta conta o substrato utilizado como matéria prima, que normalmente é casca de arroz, casca de amendoim, maravalha, bagaço de cana, entre outros. Sendo assim, tere-mos um valor de aproximadamente 676 milhões de kg de cama de frango produzida mensalmente em todo o país.

Através da Instrução Normativa de nº 15, do ano de 2001, e posteriormente através da Instru-ção Normativa nº 8 do ano de 2004, o Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), proibiu a uti-lização deste subproduto da avicultura na alimen-tação de ruminantes, alegando ser este produto um potencial veículo transmissor da Encefalite Espongiforme Bovina ou BSE, doença esta co-nhecida popularmente como “Doença da Vaca

Louca”. A cama de frango tem uma importância funda-

mental na alimentação de ruminantes, por se tra-tar de uma fonte protéica barata, com grande dis-ponibilidade e preços que cabem no orçamento principalmente no pequeno produtor rural. Além disso, a venda da cama de frango é uma impor-tante fonte de renda para os avicultores, uma vez que este produto sempre foi fundamental na ren-tabilidade da atividade avícola.

Outro fato importante a ser lembrado é que, ao se proibir o uso da cama de frango na alimen-tação dos ruminantes, cria-se um outro proble-ma, que é a questão ambiental. Surge então a pergunta: o que fazer com toda esta produção? Teremos que estudar alternativas, tais como a reutilização da cama em vários lotes de frangos (o que já está sendo feito), adubação de pasta-gens, entre outras, mas todas elas limitadas e passíveis de saturação em médio prazo. Desta forma, o melhor “filtro” deste produto seria o pró-prio ruminante, o qual transforma esta cama de frango em proteína de origem animal. É impor-tante salientar também que o próprio Ministério da Agricultura, através da Coordenadoria de Pro-gramas de Área Animal, já admite uma revisão nesta instrução normativa que proíbe o uso da cama de frango na alimentação bovina.

Sendo assim fica a pergunta: será que esta proibição está trazendo benefícios ou prejuízos, tanto para a cadeia bovina quanto para a ca-deia avícola? E em relação ao meio ambiente, como solucionar este problema dos resíduos? Esperamos que as autoridades políticas e princi-palmente sanitárias e ambientais possam refletir sobre este assunto com bastante cautela com o objetivo de se chegar a um consenso que possa atender a todos os elos das cadeias produtivas.

Dr. Douglas Teixeira Moraes

Médico Veterinário/UFMG

Mestre em Avicultura/UFMG

MBA Avicultura industrial/Didatus

Associado da Avicom

PROIBIÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA CAMA DE FRANGO NAALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES. SERÁ QUE VALE A PENA?

Dilma já afirmou que vetará qualquer trecho do código que considere prejudicial ao país.BRASIL POTÊNCIA – PAÍS POTENCIALO plano lançado pelo governo (que destina-rá R$ 107,2 bilhões em financiamento para a agricultura empresarial) prevê R$ 3,15 bilhões para produtores que investirem em técnicas de maior produtividade no campo com redução da emissão de gases do efeito estufa.“É possível ter compromisso com o meio ambiente e, ao mesmo tempo, ter um com-promisso absolutamente inarredável com a agricultura e a pecuária”, disse a presiden-te.Dilma citou o Brasil como uma potência na produção de alimentos e defendeu a neces-sidade de maior produção com menor uso

de terra. Ao destacar a defesa ambiental, criticou outros países que alegam que o Brasil estaria desmatando a favor da agro-pecuária.O plano destina ainda uma linha de crédi-to para financiamento da renovação e am-pliação dos canaviais brasileiros. A medida é para atender a demanda crescente por etanol, com o avanço dos veículos flex, e permitir estabilidade dos preços do com-bustível.Dilma disse que a medida é “essencial para o país não perder sua posição em relação ao etanol”. O Brasil é o segundo maior pro-dutor de etanol do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que produzem o combustí-vel a partir do milho.

Diversos

Page 4: Informativo Campo & Negócio - 002

04ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

O laço de bezerro é uma prova funcional que hoje está inserida nos rodeios para mostrar o

trabalho que é realizado no dia a dia no campo, sendo que o rodeio é um esporte muito atrativo,

podendo ser comparado até mesmo com o futebol, em relação ao fluxo de pessoas que freqüentam

estas festas. Segundo pesquisas, o público dos rodeios é maior que o do campeonato brasileiro

de futebol. Nosso entrevistado, Kaiser Coelho Lemos, começou bem cedo nessa modalidade, não

tinha vinte anos de idade quando comprou um cavalo quarto de milha e começou a treinar. Depois

de alguns anos, comprou o cavalo Macho Lenas Fm e com ele ganhou vários campeonatos, como:

Tetra-Campeão da AMQM – 2002/2003/2004/2005 | Finalista do Campeonato ANLB – 2004 | Finalista de Barretos e Jaguariúna | Campeão de Fort Worth/TX – 2005 em Oklahoma-USA. | Tetra Campeão Mineiro – 2002/2003/2004/2005 | Campeão do Rodeio de Divinópolis 2005 | Campeão do Rodeio de Itaúna – 2006 Campeão do Rodeio de Betim – 2005/2006 | Vice Cam-peão do Rodeio de Pedro Leopoldo – 2007 | Campeão da 1ª e da 3ª etapa do campeonato mineiro de 2007

RODEIO FUTEBOL

Os rodeios do Brasil dão de goleada no Futebol!

x

Em 2010, Kaiser comprou um cavalo quarto de milha daqui de Divinópolis. O animal, com 7 anos de idade, é o início de uma nova etapa em sua experiente carreira de laço ao bezerro.

Kaiser é casado com Juliana Pereira Lemos desde 2002 e com ela tem dois filhos : Pablo (7) e Júlia (3). A família acompanha o cavaleiro sempre que pode, mas o filho Pablo já segue os passos do pai, laçando o que vê pela fren-te. Quem sabe não está surgindo aí um novo campeão?

O programa C&N homenageia um dos primei-ros laçadores de Divinópolis, cidade que possuiu e possui vários outros grandes laçadores como Renato Batista, campeão em Barretos, Romeu Gontijo ( ganhador do Trofeu Zé Capitão por dois anos ) Rodinho, Fernando Goiaba e Ralf.

NOVA FASE DO REI DO LAÇO

CONHEÇA NOSSO CAMPEÃOKaiser Coelho LemosIdade: 38 anosNascimento: 14/08/1973Cidade: Divinópolis/MGModalidade: Laço de BezerroFiliações: ANLB (Associação Nacional de Laço de Bezerro)PRCA (Professional Rodeo Cowboy Associa-tion)AMQM (Associação Mineira de Quarto de Mi-lha)

“Através do nosso campeão Kaiser Coelho Lemos, homenageamos todos os laçadores da cidade e região e que continuem fazendo de Di-vinópolis um celeiro de campeões.” C&N

“O produtor de etanol anidro deverá possuir,

em 1o de março de cada ano, estoque em vo-

lume compatível com, no mínimo, 8 por cento

de sua produção de etanol anidro no período

de abril, do ano anterior, a fevereiro do ano

corrente... a fim de garantir o suprimento deste

produto no período de entressafra da cana-de-

-açúcar”. Informa a ANP.

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP) divulga primeiras pro-

postas para alterações no mercado de etanol

brasileiro

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

e Biocombustíveis (ANP) divulgou neste mês

suas primeiras propostas para alterações na

forma como o mercado de etanol é regido no

Brasil, com o objetivo de buscar maior seguran-

ça no abastecimento.

A agência colocou em consulta pública duas

minutas com propostas para alterações no mer-

cado, dando ênfase no controle da comerciali-

zação de etanol anidro e gasolina pura, assim

como níveis de estoques de etanol anidro tanto

nas usinas como nas distribuidoras de combus-

tíveis.

A abertura da consulta pública dá continui-

dade aos movimentos que o governo federal

iniciou no setor de etanol após os problemas no

início do ano com falta de produto e disparadas

nos preços, principalmente do etanol anidro,

tipo que é misturado à gasolina.

As elevações nos valores do etanol anidro

nos primeiros meses do ano influenciaram tam-

bém os valores da gasolina, já que ela é ven-

dida no Brasil com adição de 25 por cento de

anidro, e elevaram pressões inflacionárias em

um momento em que o governo já se debatia

para segurar aumentos de preços.

EstoquesEm uma das minutas publicadas no dia 10

de Junho, a ANP trata de volume mínimo de

estoque de etanol anidro nas usinas

NOVO MARCO DO ETANOL

“O produtor de etanol anidro deverá possuir,

em 1o de março de cada ano, estoque em vo-

lume compatível com, no mínimo, 8 por cento

de sua produção de etanol anidro no período

de abril, do ano anterior, a fevereiro do ano

corrente... a fim de garantir o suprimento deste

produto no período de entressafra da cana-de-

-açúcar”, informou.

Os níveis de produção das usinas serão

acompanhados pela ANP por sistemas já exis-

tentes ou por outro sistema eletrônico que ve-

nha a ser criado.

Da mesma forma, a ANP cobrou estoques de

anidro em distribuidores.

Segundo a agência reguladora, eles deverão

possuir em 1o de março de cada ano estoque

em volume compatível com, no mínimo, 15 dias

de sua comercialização média de gasolina C (já

com álcool), no período anterior de novembro a

janeiro, a fim de garantir o suprimento do produ-

to no período de entressafra da cana.

A ANP também propôs nas minutas um siste-

ma de acompanhamento das compras de eta-

nol pelos distribuidores e condicionou a venda

de gasolina A --combustível ainda puro, sem

etanol-- para essas distribuidoras à compro-

vação de que possuem volumes suficientes de

anidro para a mistura.

“A não comprovação de aquisição de eta-

nol anidro combustível... para atendimento ao

percentual de mistura obrigatória vigente, com-

patível com a comercialização de gasolina C

no mesmo período do ano anterior, acarretará

a suspensão do fornecimento de gasolina A”,

disse a ANP.

As propostas não trouxeram, no entanto,

menções mais explícitas a controles de produ-

ção, além das indiretamente ligadas aos esto-

ques.

Donos de usinas, corretores, distribuidores e

outros participantes do mercado poderão enca-

minhar sugestões no prazo de 20 dias.

Diversos

Page 5: Informativo Campo & Negócio - 002

0504

A quem diga que final de semana tem que ser regado a lanchas, praias, clubes sociais de luxo e outras coisas para se ter momen-tos especiais mais comuns em novelas da Tv do que em nosso dia a dia. A quem diga que momentos especiais são caros demais para ser merecedor ou improváveis demais para certos níveis culturais. Minha classifi-cação para o luxo é ter condições de per-manecer em pleno estado de gozo de um momento escolhido por mim mesmo para meu puro contemplamento. Minha classi-ficação para momentos especiais é poder encontrar em um só lugar, várias possibili-dades de culturas, histórias, e pessoas que nos fazem ter a sensação de que o ar está mais leve. Por isso eu atribuo à simplicidade da roça a grande oportunidade de viver os

A gente se encanta pela alegria deste senhor que sai da região do Tamboril as 4h da manhã aos sábados para apresentar aos divinopolitanos,

Delícias de Tamboril

Feira Saúde

Muitos médicos ainda não perceberam que a feira pode ser uma grande aliada no combate ao sedentarismo e problemas de saúde. Uma cami-nhada pela feira em busca de temperos, frangos caipiras, verduras e frutas saudáveis pode render horas de meditação, relaxamento e uma boa ca-minhada.

José Augusto, residente no centro de Divinópo-lis, diz permanecer na feira por até duas horas no período de 7h às 9h da manhã.

“Entre uma caminhada e outra, uma conversa com um feirante e algumas compras, esqueço a maioria dos meus problemas da semana e pratico uma caminhada. Isso me traz benefícios para o bolso, já que na feira tenho opções mais baratas

Uma Boa Receita para uma boa feria

Chegar o quanto antes possível – o ideal é que se inicie antes das 8h da manhã, a jor-nada de compras. Inicie a feira com um de-licioso café e uma quitanda, regada de uma primeira prosa. Pergunte algo ao feirante

É dia de Feira

maiores momentos de felicidade. Eu atribuo aos pequenos detalhes, as grandes belezas da vida. E é com esse ar de quem aprecia o mundo por uma outra janela, que apresento as belezas e delícias da Feira do Esplanada.

as bananas da roça. O difícil é avaliar o que é mais gostoso – as frutas sem agrotóxico e fres-cas ou a conversa inocente de quem quer ganhar dinheiro se der fazer novos amigos sempre.

Nada melhor do que escolher verduras frescas diretas da roça, na própria carroça estacionada no corredor da feira. São saudáveis alfaces, chei-ros verdes, ervas para chás saborosos e chás medicinais que segundo as histórias dos próprios “conhecedores rurais”, são infalíveis contra do-res, depressões, insônia... Eu já acredito que o ar livre da roça, a comida caipira, a simplicidade e o jeito alegre e honesto de ser do povo do campo é o melhor remédio !

do que nos supermercados e para a saúde, ad-quirindo produtos sem conservantes e praticando a caminhada diária.” Revela o frequentador da feira do esplanada.

“Itapecerica é assim, a gente que chega de fora em menos de meia hora parece ter nas-cido aqui. Todo mundo já da notícia, sabe onde fomos e pra onde ainda vamos. Olham pra gente com tanto carinho que nos fazem sorrir. Itapecerica é assim, aquela cidade única que da vontade só de vir, e nunca de partir.” Gustavo Bicalho

ITAPECERICAO Berço Cultural do Centro Oeste Mineiro

Para quem não pode aproveitar um dos melhores festivais da gastronomia rural do Brasil, o Campo e Negócio com o Prato Rural oferece uma degustação. O Campo & Negócio esteve durante todos os dias do Festival de Gastronomia Rural

de Itapecerica e pode concluir que muito mais do que uma cidade linda e acolhedo-ra, cheias de gente da melhor qualidade e trabalhadora, a cidade oferece temperos, receitas e segredos centenários da culi-nária. O C&N foi muito bem recebido por toda a população e desde já estamos com muitas saudades de todos! Com certeza

não vamos esperar até o ano que vem para voltar em Itapecerica. Podem colocar mais água no feijão que em breve chegaremos para o almoço ao lado do fogão à lenha!

como novidades da região rural onde vive.Uma boa história irá surgir com certeza. Busque hortaliças frescas nas barracas que apresentam um perfil rural como carroças, forros de pano, balaios de palha e princi-palmente, barracas sem muito excesso de produtos. As barracas cheias demais de produtos podem estar lotadas de produtos do CEASA e , nada contra, porém quere-mos coisinhas da roça! É sempre bom dar mais de uma volta na feira antes de iniciar as compras. Além de fazer a caminhada saudável, você comprova qual a barraca oferece os melhores produtos.

Se o tiver, convide um amigo para o dia da feira e coloque o papo em dia!

RECEITA PRATO RURAL Vaca Atolada da RoçaIngredientes:

• 3 kg de costela bovina• 1 dedo de óleo no copo americano• 1 cebola da feira, grande e cortada• 4 dentes de alho da feira, amassados• 4 tomates da feira picados• Temperos a gosto• 1\2 litro de caldo de carne• 1 kg de mandioca da feira

Modo de preparo:Primeiro passo: Ligue ao seu lado a música sertaneja preferida. Indico Rolando Boldrin, nunca se erra uma receita da roça ouvindo a canção “ Eu, a Viola e Deus” de Rolando Boldrin.

Segundo passo:Cozinhe a mandioca em água com um tablete de caldo de carne e reserve.

Tempere a costela com pouco sal e deixe descan-sar por 15 minutos.

Terceiro passo:Afervente a costela em uma panela com água. Em uma frigideira aqueça o óleo e coloque a cos-tela aferventada previamente e o alho amassado. Frite. A seguir, coloque parte do caldo de carne, sal, pimenta e temperos a gosto. Cozinhe por uns 5 minutos. Adicione a cebola cortada, os tomates fatiados e o restante do caldo de carne.Continue cozinhando por uns 5 minutos.

Último passo:Acrescente a mandioca cozida e deixe mais uns 20 minutos no fogo.Chame a turma, aumente o som e bom apetite!

Rendimento: acompanhado de uma boa prosa, 12 pessoas fazem a festa com essa receita!

ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

Prato Rural

Page 6: Informativo Campo & Negócio - 002

06ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

Queima do alho

Copa de marcha do Mangalarga

Camarote Divina Expô

Page 7: Informativo Campo & Negócio - 002

07ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

Page 8: Informativo Campo & Negócio - 002

0708

“O café é uma das principais produções mineiras e também uma das mais importantes para a exportação. Justamente pensando em in-tensificar o agronegócio, vamos participar de uma série de eventos na China sobre o café. Nossa proposta é reforçar a qualidade do produto mineiro e estudar a possibilidade da realização de novos negócios, aumentando a exportação para os chi-neses” Deputado Estadual Fabiano Tolentino.

Realizada em Pequim entre os dias 18 e 23 de junho, a China International Coffe Industry Exhi-bition 2011 já rende bons frutos e sinaliza com acordos importantes para o setor cafeeiro. A boa notícia foi confirmada pelo Vice-presidente da Federaminas e Cônsul Honorário da República da Guiné, Andre Farrath, que liderou a missão integrada ainda pelos empresários Breno Mucida (Diretor BCC - Coffe Corporation); Rubens Eme-rick (Produtor Rural de Martins Soares); e Juarez Pena (Calpen Auto Peças). O grupo ainda foi for-mado por representantes da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, José Roberto e Fernando Mourad e os deputados mineiros Antonio Arantes (PSC) e Fabiano Tolentino (PRTB) – respectiva-mente presidente e vice-presidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da As-sembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) – e também Célio Moreira (PSDB).

Farrath diz estar satisfeito com os resultados da visita ao gigante asiático. “Agora nosso café será realmente reconhecido na China. Fizemos bons contatos e o desfecho foi positivo. Pelo que ficou acertado, apenas encaminharemos amostras fi-nais para assinatura de um contato inédito com o setor chinês”, afirmou. O empresário Breno Muci-da sinalizou positivamente e já espera nova reu-nião em Amsterdã (Holanda) com um grupo es-panhol para fechar os bons resultados da missão.

Já Tolentino avaliou como proveitosa a viagem e as reuniões das quais participou, porque além da possibilidade de aumento na exportação da produção do café mineiro, os parlamentares reali-zaram outras visitas para conhecer os diversos in-vestimentos chineses. “Estivemos presentes nas obras que foram construídas para as olimpíadas de 2008 e que hoje foram reformadas para novos fins, como o centro olímpico Ninho dos Pássaros e também o complexo aquático, que foram desti-nados ao turismo e também ao lazer”, comentou.

FIRMADO CONVÊNIO COM GOVERNADOR CHINÊS

Sobre a Feira Internacional do Café, Tolentino informou que foi firmado um convênio com o Go-vernador Chinês da província de Zhejiang (lê-se Zozian), Xu Hong Jun, garantindo a abertura de portas para futuros negócios. “Dentro da Comis-são de Agropecuária da ALMG, vamos propor uma audiência pública, provavelmente ainda nesse se-gundo semestre, para reunir produtores de café do Estado e tratar justamente sobre a exportação

da produção. Além disso, vamos realizar visitas à Federação das Indústrias do Estado de Minas Ge-rais (FIEMG), à Federação da Agricultura de Mi-nas Gerais (Faemg) e diretamente ao governador Antônio Augusto Anastásia, buscando apoio para intensificar a exportação do café”, disse.

A missão empresarial, juntamente com os de-putados, manteve contato também com represen-tante da Ásia Packaging (APC), Jack Jin. Essa entidade é semelhante a FIMG, em Minas, e con-grega cerca de 500 empresários interessados na importação/exportação.

A Câmara Brasil China acompanhou toda a ne-gociação. José Roberto destacou o pioneirismo mineiro nesta empreitada tão distante, enquanto o professor de assuntos estratégicos e econômi-cos da Universidade de Pequim, Wang Cheng An, que também é consultor da Excelente Industry em Macau, aprovou o café mineiro e demonstrou interesse do mercado. “Ele citou a qualidade e a facilidade de negociar com o Brasil, inclusive pela facilidade de linguagem. Em Macau, o português permanece como língua oficial agora com espaço menor que o chinês”, afirmou Farrath.

A primeira parada dos parlamentares foi em Pequim, na China International Coffe Indus-try Exhibition 2011, que aconteceu entre os dias 18 a 20 de junho. Em seguida o próximo evento foi a Feira Shangai Expo, em Shangai, entre os dias 22 e 23 de junho e por último, mas não menos importante, a reunião de negócios no Ásia Packa-ging Center, em Hangzhou, que debateu sobre a formatação de parcerias entre Brasil e China no campo do agribusiness.

O mercado chinês é um dos mais promissores para a exportação de alimentos brasileiros. O país tem uma população superior a 1,34 bilhão, e as famílias chinesas gastam 34% de sua renda em alimentação, o que movimentou em 2009 mais de US$ 584,4 bilhões. Esse mercado importante para os cafés produzidos na região foi o principal foco da missão de empresários mineiros que partici-pou, durante a semana passada, da Feira Interna-cional da Indústria de Alimentos da China, edição 2011, realizada entre os dias 18 e 20 de junho.

Dados da Secretária de Estado de Agri-cultura, as exportações do agronegócio mineiro, no período de janeiro a maio de 2011, somaram US$ 3,4 bilhões, valor 37,38% superior ao regis-trado no mesmo período do ano passado.

Segundo Márcia Aparecida de Paiva Silva, assessora técnica da Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea), o café é o segundo produto na pauta das exportações minei-ras depois do minério de ferro, sendo um dos des-taques das exportações do período. “As vendas do café, nos cinco primeiros meses deste ano, ge-raram uma receita da ordem de US$ 2,1 bilhões, garantindo uma variação positiva de 59,80% em relação à cifra obtida entre janeiro e maio do ano passado”, ela explica.

Missão empresarial retorna da China comacordos sobre exportação de café.

Suíno vivo

O preço do suíno na China aumentou sig-nificativamente em relação ao valor registra-do em 2010 e bateu o recorde, sendo vendi-do a 18,8 yuan/quilo (US$ 2,88). Essa alta se deve a escassez do produto no mercado e aos altos custos com a produção

Atualmente, o quilo do suíno vivo é ven-dido a 17,52 yuan (US$ 2,88), ou 87% mais caro em relação a 2010. Já o preço da carne suína subiu 79% a partir de 2010. Segundo estimativas, os preços que apresentaram for-te aumento desde junho de 2010, devem se manter altos, pois o custo do milho pressiona e a escassez de suínos persiste.

Minas Gerais R$2,60

Frango Vivo

Graças, fundamentalmente, a um peque-no recuo (-3,7%) no preço da ração, em abril desse ano o custo de produção do frango ficou 43% acima do valor registrado no mes-mo período do ano anterior. Foi um péssimo resultado, mas bem melhor que o observado em março, mês em que o custo levantado apresentou variação anual de surpreenden-tes 51%. Quer dizer: o mesmo investimento de um ano atrás propiciou não mais que dois terços da produção anterior.

Esses dados fazem parte do levantamento de custos que a Embrapa Suínos e Aves re-aliza mensalmente em 11 estados brasileiros (três da Região Sul – RS, SC e PR; três do Sudeste – SP, MG e ES; três do Centro-Oes-te – GO, MT e MS; e dois do Nordeste – PE e CE). Aqui, os valores citados referem-se ao estado do Paraná. Mas podem ser aplicados a outros estados sem variações significati-vas.

Em outras palavras, o custo varia de esta-do para estado. Assim, em abril, para o mes-mo tipo de aviário – climatizado negativo – o menor valor foi registrado no Mato Grosso do Sul (R$1,53/kg) e o maior valor no Ceará (R$2,04/kg). Mas as variações anuais dentro de um mesmo estado persistem e são bem mais significativas. (Avisite)Minas Gerais R$1,70

Análise de mercado - 22 de Junho de 2011veja cotações e avaliações de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, como frango, suíno e ovos.

Ovos A semana iniciou com uma demanda

mais aquecida devido principalmente as an-tecipações de cargas.

Com os preços nos mesmos patamares, os produtores vem passando por um perí-odo tenebroso com os custos de produção firme e em crescimento. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Boi Gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segund o informa o Centro de Es-tudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), encerrou a terça-feira cotada a R$ 96,30, com a variação em relação ao dia anterior de 0,38%. A variação registrada no mês de Junho é de -2,34%. (Valor por arro-ba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP). O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 60,60.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponde-ração é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são converti-dos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indica-dor Esalq/BM&F.Triangulo MG R$90,00Belo Horiz. MG R$95,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Pa-raná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), encerrou a terça-feira cotada a R$ 47,35. O mercado apresentou uma variação de -0,32% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresenta uma variação de -3,37%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 29,80.Físico - saca 60Kg - livre ao produtor Minas Gerais (média estadual) R$45,50

Ovos Brancos

Minas Gerais R$50,00Ovos vermelhosMinas Gerais R$53,00

ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

MERCADO

Page 9: Informativo Campo & Negócio - 002

07 0709

A marcha é o andamento intermediário do animal. Considerado por muitos como arti-ficial, já que num cavalo livre e sem doma os andamentos notados são o passo e o galope.

A grosso modo a diferença entre a mar-cha batida e a picada é o que o próprio nome indica, ou seja, a batida “bate” e a picada “repica”. No entanto trata-se de um tema que requer muito estudo para seu co-nhecimento.

A Fisiologia da marcha batida por ser descrita como uma marcha cômoda, de progressão fácil, deslocamentos amplos, elegantemente sem elevação excessiva, desenvolvendo-se a quatro tempos, com apoios equilibrados, deslocamentos alter-nados, em nítida dissociação, totalizando em cada ciclo quatro apoios tripedais bem definidos, dois apoios bipedais diagonais e dois apoios bipedais laterais.

Os tempos de apoios diagonais são sem-pre, mas pouco, superiores aos tempos de apoios laterais, sendo que o apoio do casco anterior do par diagonal antecede o apoio do casco posterior. Já a marcha picada, que também é de quatro tempos, cômoda, elegante, etc. O tempo de elevação dos membros anteriores tende a ser maior e

este diagrama é que causa o “repique”. Se a lateralização dos membros for maior, esta-mos próximo de uma andadura, andamento este indesejado em qualquer situação. No meu entendimento não existe uma marcha ideal, vai depender muito do gosto do cava-leiro. No concurso de marcha sempre existe as duas categorias para você competir com seu animal e nos casos de cavalgadas am-bos podem ser resistentes e confortáveis, vai depender de uma boa alimentação e um bom condicionamento físico. Celso Primo é estudante de Medicina Veterinária pela Uni-pac Bom despacho.

Celso PrimoArbitro da Copa Rural de Marcha

DIFERENÇAS DE MARCHAS

“Essa exposição é uma das mais impor-tantes para todos os produtores rurais e criadores de gado e cavalo de Minas, por-que é uma forma de valorizar seus traba-lhos, servindo de vitrine para seus produ-tos e animais, criando a possibilidade de novos e valorosos negócios”. Deputado Fabiano Tolentino

A Superagro Minas 2011 encerrou sua sétima edição no dia 5 de junho e de acor-do com a organização do evento, houve um faturamento de R$ 5,8 milhões nos 11 leilões realizados dentro da programação da 51ª. Exposição Estadual Agropecuá-ria. Foram vendidos 379 lotes de animais

de diversas raças entre bovinos e equíde-os. Os arremates que mais faturaram fo-ram das raças guzerá e campolina, cada um com negócios de cerca de R$ 900 mil.

O Deputado Estadual Fabiano Tolenti-no (PRTB) visitou a Superagro, durante a abertura do evento, que contou com a presença do Governador Antônio Anastá-sia (PSDB) e de outras lideranças políti-cas de todo o Estado.

Dentro da Superagro também foi re-alizada a 15ª edição da Feira e Festival Internacional da Cachaça (Expocachaça), mercado que gera cerca de 500 mil em-pregos diretos e indiretos em toda Minas Gerais. O Estado possui, ainda, a maior produção nacional de cachaça de alambi-que, ou artesanal, com volume anual es-timado em cerca de 260 milhões de litros. Desde 2007 o processo de fabricação da cachaça em alambique é Patrimônio Cul-tural de Minas Gerais

A feira foi integrada à Superagro em 2005 e está consolidada como espaço para negócios, reunindo marcas da be-bida de Minas e de outros estados para vendas no atacado e no varejo, máquinas e equipamentos para a produção e co-mercialização do destilado.

SUPERAGRO FATURA QUASE R$ 6 MILHÕES EM LEILÕES

ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

O programa Campo e Negócio esteve pre-

sente na coletiva de imprensa com o prefeito

Vladimir Azevedo, realizada no final do mês

de Junho, em seu gabinete. Durante mais

de uma hora o prefeito esteve à disposição

dos profissionais de imprensa para respon-

der a todas as perguntas. Onze profissio-

nais fizeram suas perguntas diretamente ao

prefeito Vladimir sobre temas variados.

Representando o Informativo Campo e

Negócio, a jornalista Ellen Valadares, ques-

tionou o prefeito sobre os benefícios que a

prefeitura tem direcionado para o homem

do campo. Vladimir informou que os princi-

pais acessos às comunidades rurais estão

sendo licitados para a realização de obras

e as máquinas da prefeitura estão ficando

à disposição para poderem fazer melhorias

nos acessos secundários. Ele lembrou ain-

da sobre o desenvolvimento da agricultura

familiar que fornece produtos para a meren-

da escolar de mais de 17 mil estudantes da

rede municipal, e hoje em dia está se desen-

volvendo cada vez mais para cumprir com o

fornecimento destes produtos.

NO GALOPE

Campo e Negócio na coletiva com o prefeito de Divinópolis

Simpósio Internacional do Leite em Divinópolis

No dia 15 de junho aconteceu o Iº Sim-pósio Internacional do Leite em Divinópo-lis, onde vários temas foram abordados, entre eles : Criação de Bezerras, Uso de Leveduras na Nutrição de Ruminantes e uso de Selênio Orgânico na Imunidade de Vacas Leiteiras.

Os organizadores do evento Rogério Vidal e Olinto Diniz, ambos veterinários, ficaram satisfeitos com a repercussão do evento, pois são novas informações e tec-nologias sendo incorporadas à nossa re-gião. O simpósio foi realizado no auditório da FIEMG, e após o almoço houve a parte prática na fazenda do produtor Geraldo Teotônio.

3ª Cavalgada do Tamboril

Foi realizada dia 19 de junho a 3ª Caval-gada de Nossa Senhora Aparecida na Co-munidade de Tamboril, e a 3ª Etapa da Copa Rural de Marcha. Mais de 100 cava-leiros participaram da cavalgada e da prova. Os organizadores do evento Ronaldo Pão Legal e Juarez Branquinho, agradeceram o apoio de todos.

No mês de junho foi realizada no Parque de Exposições de Divinópolis a 4ª Copa de Marcha da Raça Mangalarga Marcha-dor, do núcleo regional.

Mais de 100 cavalos foram inscritos e participaram das provas com nível muito bom, acima da média. Os criadores de mangalarga marchador em Divinópolis vem aumentando muito e já são em nú-mero de 38, segundo os criadores da raça.

Durante o evento o deputado estadual Fabiano Tolentino e o presidente do Sin-dicato Rural do município, Irajá Nogueira, foram homenageados pelo núcleo regional dos criadores, pelo apoio dado ao cresci-mento da raça.

Prova de Marcha do Núcleo Mangalarga Marchador

Page 10: Informativo Campo & Negócio - 002

Humilde, amigo e perseverante. Essas

são apenas algumas das qualidades do

músico divinopolitano Leo Teixeira. Hoje,

com 27 anos, o artista relembra que come-

çou sua carreira ainda aos 15 anos, quan-

do, apaixonado pela música sertaneja,

aprendeu a tocar violão sozinho. Dedicava

oito horas por dia se especializando cada

vez.

Leo lançou seu primeiro Cd aos seus 21

anos em 2004, com seu próprio esforço.

Tocando em barzinhos, gravou seu 1º tra-

balho sem a ajuda de empresários, apenas

com o apoio da família. Já aos 23 anos, o

músico resolveu buscar na cidade de São

Paulo novas oportunidades, viajou sozinho

levando consigo seu Cd de músicas auto-

rais. Na maior cidade do Brasil, com muita

perseverança, o cantor tentou mostrar seu

trabalho nos programas de TVs que sem-

pre abriram as portas para novos cantores,

como Raul Gil, O Melhor do Brasil, entre

C&N: O que falta para os músicos serem

valorizados em Divinópolis?

Leo Teixeira: Falar da cidade da gente é um

pouco complicado, mas muitos dizem que san-

to de casa não faz milagre. Muitas vezes os in-

vestidores preferem gente de fora e deixam de

lado os talentos daqui. A administração local já

chegou a proibir a música ao vivo e isso dificulta

muito para quem vive de arte como eu.

C&N: O que o músico precisa para obter

sucesso?

Leo Teixeira: Vejo o sucesso como uma for-

ma abstrata. Primeiramente me realizo pesso-

almente. O músico precisa fazer o trabalho bem

feito, se vier o sucesso temos que agradecer a

Deus. Se alguém estiver entrando na música

só para fazer sucesso, eu particularmente não

aconselho.

C&N: O que as autoridades poderiam fazer

para ajudar os músicos?

Leo Teixeira: Acredito se houvesse uma lei

municipal para ajudar os músicos já seria bom,

ainda mais para ter oportunidade em eventos.

Mesmo com a mudança da Divinaexpo, que

passou o palco dois para os talentos da terra,

na minha opinião o espaço foi aberto somente

para poucos artistas. Existe alguns meios para

entrar nesse palco e esses meios muitas das

vezes a gente precisa ter uma pessoa influente.

Acho que deveriam ter mais consideração pelos

artistas da terra.

Entrevista Ping e PongAmor: A Vida

Deus: Tudo

Música: Meu amor

Cantor: Daniel

Hobby: Cantar

Ídolo: Minha Mãe

Família: Tudo na vida

Nas horas vagas: Compor

Frase: O Otimista vê nas dificuldades uma oportunidade

Agradecimentos: Aos Fãs, aos familiares e a toda imprensa em geral

outros, mas infelizmente, apesar da expe-

riência, não conseguiu a consagração que

esperava.

O músico não desistiu e voltou para sua

cidade natal, Divinópolis, trazendo consigo

muito aprendizado, apesar de não conse-

guir um espaço nos programas de TVs. O

cantor passou então a produzir outros tra-

balhos até o lançamento do disco “Cora-

ção de Papelão”, que tem como música de

trabalho a canção que dá nome ao disco

e que já é grande sucesso não só em Di-

vinópolis, mas em toda região. Seu próxi-

mo sucesso será produzido por Tony Deca

(produtor do Adair Cardoso), com mais

uma música de autoria do cantor: “Você é

a droga do meu coração”.

Contatos para Shows:

(037) 3214-9209

(037) 8819-9147

10

CAMPO & VIOLA

Leo Teixeira,Um show de músico e de personalidade!

C&N: Você já foi para outras cidades para

mostrar seu talento. O músico precisa às ve-

zes sair de sua cidade para buscar realiza-

ção?

Leo Teixeira: Acho que músico de interior é

mais complicado, porque mesmo com casas de

Show, nem sempre o reconhecimento aconte-

ce. Mas acredito que o início da carreira é sem-

pre onde começamos nosso trabalho, como

uma escada que a gente começa com dez mil

degraus e Divinópolis é o primeiro. Eu já rodei

muito o Brasil e sempre voltei para minha cida-

de, começando do zero. O povo de Divinópolis é

muito caloroso e a recepção é muito boa. Temos

que almejar novos ares, porque sempre quando

voltamos somos recebidos melhor ainda.

C&N:Quais são as músicas que marcaram

a sua carreira?

Leo Teixeira: Eu tive o privilegio de fazer meu

primeiro trabalho que foi um trabalho autoral, de-

pois fiz o segundo trabalho que chama “Chuva

de verão”. Já no terceiro trabalho tive o prazer

de gravar a música do Sebastião Ferreira da Sil-

va que é compositor da música “Filho adotivo”.

Nesse último trabalho eu tive o prazer de gravar

a música que está marcando a minha carreira

que é “Coração de papelão”, música esta de

Nando Marques, mesmo compositor de Michel

Telor, Guilherme e Santiago. Tive o privilegio de

gravar duas modas dele e ela está levando o

nome de Leo Teixeira para o Brasil a fora.

ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

TALENTO DA NOSSA TERRA

Page 11: Informativo Campo & Negócio - 002

AGRONEGÓCIO

11

ORIGEM Durante a década de 1930 surgiram os

primeiros cordeiros produtos deste cru-zamento, que se destacavam pelo rápido crescimento e pela qualidade e peso das suas carcaças; sendo que alguns eram to-talmente brancos e recebiam a denomina-ção de Dorsian, outras eram brancos com a cabeça e pescoço pretos, sendo conheci-dos como Dorper.

ASPECTO GERALO ovino Dorper deve ser simétrico e bem

proporcionado ou balanceado. Um tempe-ramento calmo, com uma aparência vigoro-sa é o ideal. A impressão geral deve ser a de um ovino robusto e bem musculoso. O Dorper foi criado com o único propósito de produzir carne, o mais eficientemente pos-sível, sob variadas e mesmo desfavoráveis condições ambientais.

CABEÇA Pode ser mocho ou aspada (com chi-

fres). Os animais mochos são os preferidos e os mais numerosos. Quando apresentar chifres estes devem ser pequenos. Cabe-ça forte e longa com grandes olhos, bem distanciados e bem protegidos. Nariz forte, boca forte e bem formada com as maxilas profundas e perfeitamente colocadas é o ideal. A testa não deve ser achatada. O ta-manho das orelhas deverá ser proporcional ao da cabeça. Chifres grandes e pesados são indesejados, mas permitidos. Chifres pequenos ou apenas desenvolvidos na sua base são os ideais. A cabeça deverá ser co-berta por pêlos curtos e negros no Dorper e pêlos curtos e brancos no Dorper branco. Não deve haver depósito de gordura na ca-beça. O espaço entre narinas, lábios e pál-pebras sem ser rosados no Dorper branco, e pretos no Dorper (cabeça preta).

QUARTO DIANTEIROO pescoço deve ser de comprimento mé-

dio, largo, bem coberto de carnes e bem li-gado ao quarto anterior. As paletas devem ser largas e musculosas paralelas entre si e bem ligadas ao corpo, não apresentando depressões acentuadas na ligação com o corpo. Um peito moderadamente largo, pro-fundo, e moderadamente proeminente em relação as paletas é o ideal. Os membros anteriores deverão ser robustas, ter bons aprumos, e, com fortes articulações da quartela,

TRONCO Deve ser um tronco longo, profundo e

largo, costelas bem arqueadas e um lombo largo e cheio. O animal deve ter uma linha dorso-lombar bem longa e reta. Uma ligeira depressão por traz dos ombros é permitida.

QUARTO TRASEIRO A garupa deve ser larga e longa. Os quar-

tos (pernis) devem ser carnudos, com entre pernas musculosos e profundos. Os mem-bros traseiros devem ser fortes, bem apru-mados e distanciados entre si.

DISTRIBUIÇÃO DE GORDURADemasiado acumulo de gordura localiza-

da em qualquer parte do corpo é conside-rado defeito. Uma fina camada de gordura distribuída uniformemente sobre a carcaça e entre as fibras musculares é o desejado.

PADRÃO DE COR DORPERSO ideal é um ovino branco, com a cor

preta limitada à cabeça e pescoço. Algu-mas manchas pretas no corpo e pernas são permitidas, mas ovinos totalmente brancos ou predominantemente negros são inde-sejáveis. Dorpers Brancos - O ideal é um ovino totalmente branco, com a pele bem

pigmentada ao redor dos olhos, por baixo da cauda, no úbere e nas tetas. Um número limitado de manchas de outras cores nas orelhas e abaixo da linha ventral do animal são permitidas.

PELO E LÃ A cobertura do corpo é formada de uma

pelagem curta e suave, composta predomi-nantemente por pêlos, com uma leve mis-tura de lã. A lã cobre a parte superior do corpo deixando livre o peito a região ventral e os membros. A região ventral é coberta unicamente por pêlos muito curtos lisos e grossos. Dentro da raça Dorper os animais são classificados em dois tipos de acordo com a cobertura de lã: semi-deslanados e lanados.

APTIDÕES - MATURIDADE SEXUAL: O primeiro cio

manifesta-se a partir do 183 dias de idade.- PROLIFICIDADE: o número de cordei-

ros nascidos por ovelhas paridas tem varia-do de 1.1 a 1.7, com média de 1.4.

- FERTILIDADE: a taxa varia de 75% a 97%.

- INTERVALO ENTRE PARTOS: com bom manejo, o intervalo entre partos pode ser de oito meses, resultando em até três parições em dois anos.

- PERÍODO DE GESTAÇÃO: varia de 142 a 153 dias com uma média de 146 dias.

- PESO VIVO E GANHO DE PESO: é de rápido crescimento; os cordeiros atingem 36 Kg ao 100 e 120 dias de idade, produ-zindo carcaças de 16 Kg. Em condições de campo, o ganho médio de peso diário, no período de pré-desmama, oscila entre 190 e 330 g/dia. Após o desmama o ganho varia de 81 a 91 g/dias.

Em nossa região temos um criatório em evidente crescimento. Trata-se do Rancho Traga-luz, de propriedade de Bernardo Aguiar e Flávia Alvim, que vem fomentando a criação na região, seja através de encon-tros, palestras, seja na divulgação de seu criatório. É importante ressaltar a qualida-de do trabalho, com acompanhamento de técnicos especializados, planejamento a médio e longo prazos. O rancho Traga-Luz vende reprodutores para todo estado de Mi-nas Gerais, devido à qualidade genética de seus animais.

Pesquisas com a pimenta malagueta es-tão ajudando os cientistas a criar um novo tipo de analgésico que teria a vantagem de não provocar dependência no paciente.

Uma equipe da University of Texas, nos Estados Unidos, disse ter identificado, em pontos do organismo afetados pela dor, uma substância semelhante à capsaicina - que dá à pimenta malagueta seu efeito ardido.

Os especialistas dizem ter encontrado uma forma de bloquear a produção desta substância, o que seria útil em tratamentos para a dor crônica.

Medicamentos para a dor

Como resultado, a equipe desenvolveu dois novos tipos de analgésicos a partir dos compostos da pimenta malagueta. Um usa drogas que bloqueiam a formação dos Ola-ms, outro é baseado em um anticorpo que os mantém inativos.

Os pesquisadores dizem que as novas drogas podem resultar em terapias e me-dicamentos para várias doenças inflama-tórias, como a artrite, por exemplo, ou no alívio da dor associada ao câncer.

“Quase todo mundo vai vivenciar dor per-sistente em algum momento da vida”, dis-se o pesquisador Kenneth Hargreaves, da Dental School da University of Texas, chefe da equipe.

“Nossa descoberta é empolgante porque oferece a médicos, dentistas e pacientes mais opções na prescrição de medicamen-tos para a dor”.

ANALGÉSICO DE PIMENTA MALAGUETAPADRÃO DA RAÇA DORPER

ANO l - NÚMERO ll – JULHO 2011

Page 12: Informativo Campo & Negócio - 002

A PREFEITU

RA IN

ICIA A

DESPO

LUIÇÃ

O

nosso rio limpo e tratado.

O m

aior presente para nosso centenário,D

ivinópolis em um

novo tempo.

Após 2 anos de estudos técnicos detalhados, a Prefeitura de Divinópolis planejou e garantiu a

organização, a fiscalização e um investim

ento histórico de 200 milhões de reais em

convênio com

o Estado que garante voltar à vida o nosso maior patrim

ônio: o Rio Itapecerica. SAIBA MAIS:

Mais água lim

pa, mais beleza, m

aior sustentabilidade e respeito ao meio am

biente e à saúde de todos os cidadãos. Essa é a D

ivinópolis do Centenário. Uma cidade que em

apenas 60 meses

irá se igualar a algumas poucas outras que tiveram

o privilégio de conseguir esta conquista: a revitalização de seu principal rio urbano. M

inas Gerais, com o Rio das Velhas; Londres, com

o Rio Tâm

isa; Coreia do Sul, com o Rio Cheonggyecheon... e, agora, o nosso querido Rio Itapecerica,

mais o Rio Pará e todos os seus córregos estarão lim

pos e vivos, UM O

RGULHO PARA TO

DO

S NÓS.

PREFEITURA TRABALHAN

DO

OS PRO

BLEMA

S

25 mil m

etros cúbicos de esgoto jogados sem

tratamento, diariam

ente, no Rio.

Sistema atual de coleta de esgoto ultrapassado,

deficiente e de manutenção cara.

Interrupções e problemas no abastecim

ento de água de diversas áreas.

Divinópolis im

pedida de receber investimentos

federais em saneam

ento pela falta de uma política

ambiental consistente.

145 milhões de reais necessários para o m

unicípio tratar o esgoto com

recursos próprios, fora a m

anutenção mensal. Retorno desse investim

ento previsto a partir de 25 anos.

Projetos anteriores de despoluição sem estudos

preliminares e sem

a efetiva participação do poder m

unicipal na fiscalização e coordenação.

DO

RIO ITA

PECERICA:

AS SO

LUÇÕ

ES

Construção de estações de tratamento, coletores,

estações elevatórias e interceptores para os rios Itapecerica, Pará e córregos afluentes.

Instalações negociadas para uso e manutenção

da concessionária com garantia de indenização

ao município de 27,7 m

ilhões de reais (valor bem

superior às propostas de anos anteriores), que serão reaplicados em

obras e serviços

18,5 milhões de reais aplicados na am

pliação do sistem

a de abastecimento de água, com

garantia de investim

ento de 80% em três anos.

Com a nova Lei de Saneam

ento Básico e o rio lim

po, a cidade volta a estar apta a receber investim

entos.

Ao invés de se endividar, a cidade recebe 200 m

ilhões de reais de investimento com

garantia de term

inar todo o projeto em 60 m

eses. Garantia da Prefeitura em

participar (4%) do faturamento

bruto do serviço de água.

O convênio atual prevê m

etas e punições claras, além

de ser rigorosamente fiscalizado por um

a entidade estadual reguladora independente, a ARSAE, que lim

ita inclusive o valor das tarifas ao cidadão.