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Fórum Paraense do Caranguejo-Uçá INFORMA Informativo Bimestral do Instituto Acquamazon Ano II nº 05 Julho/Agosto de 2009 Durante os dias 19 e 20 de junho, foi realizado em Bragança o Fórum Paraense do Caranguejo- Uçá: debates sobre os benefícios sociais, econômicos e a responsa- bilidade ambiental do pescador/ catador do litoral paraense, onde cerca de 400 participantes de 23 municípios do Estado do Pará estiveram presentes para discutir e deliberar sobre as questões re- lacionadas à criação e cultivo do caranguejo-uçá, seguro-defeso, defeso e legislação, organizado pelo Instituto Federal de Educa- ção, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) e Universidade Federal do Pará (UFPA). O evento estava organizado em forma de palestras com repre- sentantes da SEAP, SEPAQ, IBA- MA, IFPA, UFRA, UFPA, SEMA, além da formação de grupos de trabalho, com as seguintes temá- ticas: pesquisa aplicada e pesquisa básica; gestão e cadeia produtiva; legislação e fiscalização; coleta, manejo e zoneamento da pesca do caranguejo; inspeção sanitária e beneficiamento; integração insti- tucional, organização e benefícios sociais; e infra-estrutura de bene- ficiamento, transporte e comer- cialização. Espera-se, assim, obter as informações e contribuições das pesquisas básicas e aplicadas para definição do período de proteção envolvendo as fases do ciclo de vida (crescimento e reprodução), visando o ordenamento da explo- ração sustentável do caranguejo- uçá; definir alternativas para orga- nizar os pescadores de caranguejo e meios para reconhecimento da categoria com relação ao seguro defeso e apresentar propostas de revisão da legislação atual e proce- dimentos existentes sobre o orde- namento da captura, transporte e comercialização do caranguejo. O Objetivo do Fórum era As Conferências Territoriais de Aqüicultura e Pesca foram re- alizadas nos municípios do Esta- do do Pará, com tema: “Consoli- dação de Uma Política de Estado para o Desenvolvimento Susten- tável da Aqüicultura e Pesca”. O objetivo destas reuniões é envolver vários segmentos do setor pesqueiro e aquícola do Estado num debate que norteie a discussão da proposta temática estabelecida pela 3ª Conferencia Nacional de Aqüicultura e Pesca. Nas Conferências Territo- riais que ocorreram nos muni- cípios de Jacundá, Vigia, Belém, Breves, Igarapé-Miri e Santarém houve a apresentação de palestras com temas relacionados à ativi- dade pesqueira como: “Gestão Pública Institucional nas esferas de Governo para a Aqüicultura e Pesca” , “A importância da or- ganização social para a obtenção de direitos e assistências”, entre outros temas. Vale lembrar que a Con- ferência Estadual acontece no período de 03 e 05 de julho na Universidade Federal Rural da Amazônia. 3ª Conferência Estadual de Aquicultura e Pesca – Pará reunir os atores sociais envolvidos na cadeia produtiva do carangue- jo-uçá do Estado em uma ampla discussão sobre a sustentabilidade, gestão e ordenamento dos esto- ques destes recursos. Dioniso Sampaio, Coordena- dor do Fórum Paraense do caran- guejo-uçá e Professor do Instituto de Estudos Costeiros do campus Bragança da Universidade Fede- ral do Pará, afirma que é de suma importância debater esses temas fora do meio acadêmico, dentro de sala de aula entre pesquisado- res e alunos: “temos que trazer o catador/pescador para essa rede de discussões sobre as mais va- riadas temáticas e conscientizar a categoria sobre a inclusão social, e ambiental”. Profisssão em destaque: Engenharia De Pesca Página 3 Instituto Acquamazon firma convênio com a Prefeitura de Bragança Página 2

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informativo acquamazon Nº 05 - Julho/ Agosto de 2009

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Fórum Paraense do Caranguejo-Uçá

I N F O R M A

Informativo Bimestral do Instituto Acquamazon Ano II nº 05 Julho/Agosto de 2009

Durante os dias 19 e 20 de junho, foi realizado em Bragança o Fórum Paraense do Caranguejo-Uçá: debates sobre os benefícios sociais, econômicos e a responsa-bilidade ambiental do pescador/catador do litoral paraense, onde cerca de 400 participantes de 23 municípios do Estado do Pará estiveram presentes para discutir e deliberar sobre as questões re-lacionadas à criação e cultivo do caranguejo-uçá, seguro-defeso, defeso e legislação, organizado pelo Instituto Federal de Educa-ção, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) e Universidade Federal do Pará (UFPA).

O evento estava organizado em forma de palestras com repre-sentantes da SEAP, SEPAQ, IBA-MA, IFPA, UFRA, UFPA, SEMA, além da formação de grupos de trabalho, com as seguintes temá-ticas: pesquisa aplicada e pesquisa básica; gestão e cadeia produtiva; legislação e fiscalização; coleta, manejo e zoneamento da pesca do caranguejo; inspeção sanitária e beneficiamento; integração insti-tucional, organização e benefícios sociais; e infra-estrutura de bene-ficiamento, transporte e comer-cialização.

Espera-se, assim, obter as informações e contribuições das pesquisas básicas e aplicadas para definição do período de proteção

envolvendo as fases do ciclo de vida (crescimento e reprodução), visando o ordenamento da explo-ração sustentável do caranguejo-uçá; definir alternativas para orga-nizar os pescadores de caranguejo e meios para reconhecimento da

categoria com relação ao seguro defeso e apresentar propostas de revisão da legislação atual e proce-dimentos existentes sobre o orde-namento da captura, transporte e comercialização do caranguejo.

O Objetivo do Fórum era

As Conferências Territoriais de Aqüicultura e Pesca foram re-alizadas nos municípios do Esta-do do Pará, com tema: “Consoli-dação de Uma Política de Estado para o Desenvolvimento Susten-tável da Aqüicultura e Pesca”.

O objetivo destas reuniões

é envolver vários segmentos do setor pesqueiro e aquícola do Estado num debate que norteie a discussão da proposta temática estabelecida pela 3ª Conferencia Nacional de Aqüicultura e Pesca.

Nas Conferências Territo-riais que ocorreram nos muni-

cípios de Jacundá, Vigia, Belém, Breves, Igarapé-Miri e Santarém houve a apresentação de palestras com temas relacionados à ativi-dade pesqueira como: “Gestão Pública Institucional nas esferas de Governo para a Aqüicultura e Pesca” , “A importância da or-

ganização social para a obtenção de direitos e assistências”, entre outros temas.

Vale lembrar que a Con-ferência Estadual acontece no período de 03 e 05 de julho na Universidade Federal Rural da Amazônia.

3ª Conferência Estadual de Aquicultura e Pesca – Pará

reunir os atores sociais envolvidos na cadeia produtiva do carangue-jo-uçá do Estado em uma ampla discussão sobre a sustentabilidade, gestão e ordenamento dos esto-ques destes recursos.

Dioniso Sampaio, Coordena-dor do Fórum Paraense do caran-guejo-uçá e Professor do Instituto de Estudos Costeiros do campus Bragança da Universidade Fede-ral do Pará, afirma que é de suma importância debater esses temas fora do meio acadêmico, dentro de sala de aula entre pesquisado-res e alunos: “temos que trazer o catador/pescador para essa rede de discussões sobre as mais va-riadas temáticas e conscientizar a categoria sobre a inclusão social, e ambiental”.

Profisssão em destaque:Engenharia De Pesca

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Instituto Acquamazon firma convênio com a

Prefeitura de BragançaPágina 2

informativo acquamazon Nº 05 - Julho/ Agosto de 2009

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No dia 20 de maio de 2009, no município de Bragança (nordeste do Estado) o Instituto Acquama-zon e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) firmaram convênios de cooperação técnico-científica com a Prefeitura Mu-nicipal de Bragança, no qual tem por objetivo fornecer subsídios e mão-de-obra especializada na ela-boração de programas, projetos e atividades no campo da pesquisa, ensino e extensão.

Permitindo desta forma ações conjuntas, onde iniciativas inovado-

Instituto Acquamazon firma convênio com a Prefeitura de Bragançaras e criativas visem à promoção e divulgação dos recursos pesqueiros e as produções científicas e tecno-lógicas. Tudo em favor da melhoria da qualidade de vida e desenvolvi-mento da região Amazônica.

Estavam presentes, o Presi-dente do Instituto Acquamazon André Carneiro, o Prefeito de Bragança Edson Luiz de Oliveira, o Vice-Reitor da Universidade Fede-ral Rural da Amazônia Sueo Numa-zawa, o Coordenador do projeto Professor Mutsuo Asano Filho e o Secretário Municipal de Economia e Pesca Maurílio de Santiago.

Uma nova metodologia para a formação de profissionais tem sido adotada, proporcionando através de experiências práticas a melhoria do ensino. O Técnico Científico de Bor-do vem caminhando juntamente com os novos tempos para a qualificação de acadêmicos do ensino superior e mé-dio. Definido como parte integrante e essencial do Programa de Monitora-mento da Pesca Industrial do Estado do Pará, que visa realizar pesquisas ao longo de todo litoral da Costa Norte no sentido de proporcionar alterna-tivas para desenvolvimento do setor pesqueiro e fornecer informações elementares para a gestão dos recur-sos pesqueiros, estudantes da Uni-versidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFPA), da Casa Escola da Pesca (CEPE) e recente-mente com vagas requisitadas por

universidades de outros Estados, tem tido a oportunidade de adquirir ex-periências profissionais práticas, onde futuramente refletirá na melhor efici-ência para a execução das atividades. Iniciado no ano 2007 através do con-vênio entre o SINPESCA/UFRA/ACQUAMAZON para acompanha-mento e pesquisas direcionadas a pes-ca da piramutaba e ampliado no ano de 2008 para o Monitoramento da Pesca Industrial do Estado do Pará através do convênio SEAP/UFRA/UFPA/ACQUAMAZON. Este programa conta atualmente com mais de 100 acadêmicos cadastrados. Para partici-par deste programa, inicialmente os acadêmicos passam por treinamentos específicos para conhecimento das metodologias de trabalho de campo (amostragem biológicas), tipos de pescarias (Camarão-rosa, piramutaba, pargo e espécies capturadas com rede de emalhe), bem como de cursos rápi-

dos para aperfeiçoamento nas áreas de navegação (navegação básica, primei-ros socorros, salvatagem etc.), proces-samento do pescado entre outros.

O programa atualmente abrange as pescarias realizadas na região do salgado paraense, com uma demanda atualmente de Téc-nicos Científicos de Bordo para 12 a 15 embarques mensais.

Segundo Glauco Roosevelt de Oliveira, estudante do terceiro se-mestre do curso de Engenharia de Pesca da UFRA e técnico científi-co de bordo a importância que o programa oferece para o aluno é a vivência e o aprendizado colocado em prática, “para mim o embar-que é uma forma de aperfeiçoar a pesca no Estado do Pará, propor-cionando melhoria na eficiência do setor pesqueiro e fornecendo informações para a gestão da pes-ca da piramutaba”.

Programa Técnico Científico de Bordo

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), re-alizou nos dias 4 e 5 de junho, programações em comemoração a Semana Municipal de Meio Ambiente com o tema “ Mudan-ças Climáticas, Biodiversidade e Desenvolvimento Local” .

A semana objetivou levar ao público informações e conheci-mento que se referem a questões ambientais e sobre as possíveis soluções dentro do contexto da

gestão ambiental e sustentabili-dade para as futuras gerações.

A programação contou com palestras sobre a Amazônia e o Desenvolvimento sustentável e sobre Desmatamento Zero: o Brasil e as Mudanças Climáticas.

A UFRA, através do Insti-tuto de Ciências Agrárias-ICA, também participou de oficinas sobre a importância do meio ambiente na sociedade e sobre educação ambiental através da

arte, reciclagem de garrafas PET e a importância e função das flo-res na sociedade.

Os responsáveis pela co-ordenação do evento foram os Engenheiros Florestais Virgília Eugênia de Vasconcelos Alberio e Ronaldo Aguiar dos Santos Este evento teve o apoio da Fun-dação de Apoio Pesquisa, Exten-são e Ensino em Ciências Agrá-rias- FUNPEA, da AIMEX e da ASFLORA. fonte: UFRA

Universidade Rural realiza Semana Mundial do Meio Ambiente.

Aconteceu

“Na capa-cidade de julgamento que precede as decisões é que mora o perigo, ou a

grande oportunidade.” É através dessa máxima que vejo o surgi-mento do Ministério da Pesca e a aprovação pelo congresso da nova lei da pesca, a tanto tem-po uma reinvidicação do setor. Diferentemente da criação de ministérios para fins de distri-buição de cargos, expediente fartamente usado em tempos passados, a criação do Ministé-rio da Pesca e Aquicultura, deve finalmente dar a representativi-dade que o setor clamava. Esta é a meu ver a grande oportunidade que o setor aguar-dava para amenizar o impacto de tantas notícias negativas re-cebidas ao longo dos últimos tempos. Estamos realmente vivendo uma nova era, onde a gestão de recursos pesqueiros deverá ser feita por especialistas interessados em fazer com que a pesca e aquicultura venham a dar sua contribuição para a reto-mada do crescimento do país e a diminuição das desigualdades sociais. Portanto parabéns ao congresso! Nesta edição inauguramos uma nova seção “profissão em destaque” onde descrevemos as atribuições e oportunidades de mercado para o engenheiro de pesca, profissão importantíssi-ma e com grande potencial de crescimento em nossa região, para jovens com afinidades com a área vale a pena dar uma lida.

Boa Leitura!André Carneiro

editorial

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Atendendo uma antiga reivindicação do setor, dia 29 de junho, dia em que se comemora o Dia do Pescador, o Presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva, assinou a Lei da Pesca e a criação do novo Ministé-rio da Pesca e Aquicultura em substituição à Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP/PR).

Com a legislação aprovada, os pescadores e aquicultores pas-sam a ser considerados como produtores rurais, o que dará direito ao crédito rural com acesso a recursos mais baratos para financiar a produção. As empresas de beneficiamento, transformação e indus-trialização de pescado também poderão se beneficiar dessas linhas de crédito, mas apenas se comprarem a matéria prima diretamente dos pescadores ou de suas cooperativas. A nova Lei também contém um capítulo exclusivo para a produção aquícola, que vem apresen-tando um expressivo crescimento nos últimos anos. A atividade passa a ter cinco classificações: familiar, comercial, científica, orna-mental e recomposição ambiental. A legislação também unifica as normas para cessão de áreas voltadas para o cultivo de pescado em águas da União. Essas concessões eram demoradas devido à disper-são de autorizações em cada órgão de governo. Portanto, esperasse que essa Lei venha agilizar essas permissões sem prejuízo das análi-ses de impacto ambiental dos empreendimentos.

O trabalho de confecção e reparos de redes, petrechos e outros instrumentos, além de processamento do produto da pesca artesa-nal, geralmente feito por mulheres, passam a ser considerado ativi-dade pesqueira artesanal, o que vai possibilitar a essas trabalhado-ras terem todos os direitos legais previstos para o setor, como por exemplo, o seguro defeso. A Lei da Pesca também prevê a sustenta-bilidade da atividade conciliando o equilíbrio dos recursos pesquei-ros e os melhores resultados econômicos e sociais através do orde-namento do setor. A legislação determina a definição dos períodos de defeso; tamanhos de captura; áreas interditadas ou reservadas; monitoramento, controle, fiscalização, entre outras ações.

A nova lei, além de várias conquistas, traz um capítulo espe-cífico para aquicultura, atividade que o Decreto 221 sequer citava. Isso representará um grande avanço, afirma o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin. A criação do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), representará não apenas o atendimento a uma antiga reivindicação de milhares de pescadores e aquicultores de todo o país, mas principalmente a consolidação das ações de gover-no voltadas para a promoção da melhoria de renda, estruturação da cadeia produtiva, ordenamento da captura e estímulo à aquicultu-ra. “A criação do Ministério da Pesca e Aquicultura vai significar a consolidação das políticas de estado de longo prazo para o potencial aquícola e pesqueiro brasileiro, além de ser uma demonstração do compromisso do governo com essa atividade”, afirma Gregolin.

Destaque

Resultado da enquete

29 de junho: uma nova era para o Setor Pesqueiro

fonte: SEAP/PR

O mercado de trabalhoSão boas as perspectivas para o engenheiro de pesca no Brasil. O país

tem uma extensa costa e um grande potencial para o cultivo, a exploração e a captura de peixes. Ao mesmo tempo, a mão-de-obra especializada ainda é escassa.

As empresas de produção de pescado, espalhadas por todo o país, costumam abrir vagas com freqüência. Os frigoríficos, que integram a ca-deia voltada à exportação, oferecem oportunidades principalmente para quem tem especialização em tecnologia de pescado. Os empregos con-centram-se nas regiões Sul e Nordeste e nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Em Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Paraíba, crescem o setor de criação de peixes e camarões, o que aquece o mercado para o especialista em aqüicultura. Também é alta nesses estados a demanda por engenheiro de pesca para embarcar e acompanhar o processo de captura. No Sul, aumenta a produção de trutas e moluscos, que incluem mexilhões, ostras e vieiras, levando à abertura de novas vagas.

Outra área que abre postos de trabalho é a de cultivo de peixes mari-nhos, que deve crescer nos próximos anos. O momento é favorável ainda para quem quer desenvolver pesquisas. O crescimento do setor, que faz parte dos planos governamentais para aumento da produção de alimento para os mercados interno e externo, leva a uma boa oferta de recursos por parte das agências de financiamento.

Profisssão em destaque:Engenharia De Pesca

O instituto Acquamazon realizou em seu site a enquete sobre: “Qual seria a melhor opção para a pesca da piramutaba” ?

Para participar de nossa enquete basta acessar o nosso site: www.acquamazon.org.br.

Os internautas responderam da seguinte forma:Período mais prolongado 17%Período de defeso dinâmico 39%Determinação de cotas da pesca 33%Nenhuma das alternativas acima citadas* 11%*Neste caso envie sua sugestão para o nosso e-mail.

O que é? A formação em engenharia de pesca é uma habilitação que integra a

área das ciências agrárias e qualifica, em nível superior, profissionais para a intervenção técnico-científica em aqüicultura, pesca e tecnologia do pescado, bem como em atividades de pesquisa e extensão na área de bio-tecnologia e demais serviços voltados à aquicultura e pesca, constituindo-se, desta maneira, em uma área do saber que intervém na realidade com base científica própria.

Desta maneira, o engenheiro de pesca deve ser um profissional ca-paz de entender com clareza a dinâmica da realidade em que atua, para que possa propor efetivamente atividades que transformem o quadro atual dos produtores, industriais e pesquisadores envolvidos com ati-vidades de pesca.

O cursoAs disciplinas das áreas das ciências exatas e biológicas, como cálcu-

lo, estatística, ecologia e zoologia, fazem parte do currículo no primeiro ano. O estudante tem, ainda, aulas de biologia pesqueira, bioquímica, meteorologia e tecnologia de pesca, aqüicultura, economia e adminis-tração pesqueira. As aulas práticas, em laboratório e a bordo de barcos, ocupam boa parte da carga horária. Nelas, o aluno aprende técnicas de navegação, métodos de processamento do pescado e cultivo de peixes, moluscos e crustáceos. Para se formar é preciso fazer estágio ou uma monografia.

www.acquamazon.org.br

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Em visita ao município de Bragança, o Instituto Acquamazon conver-sou com o Secretário de Economia e Pesca Maurílio de Santiago, que está à frente da Secretaria desde janeiro deste ano.

Em Bragança a piscicultura encontra-se em estado inicial, apresen-tando em média 30 aquicultores que possuem cultivo de peixe. Os pisci-cultores relatam a grande falta de investimento no ramo, demonstrando grande interesse em ampliar os seus empreendimentos. A economia local sobrevive através da pesca industrial do pargo, que é exportado para os Estados Unidos, Europa e nordeste do Brasil.

Maurílio falou sobre os grandes projetos que a Secretaria de Pesca está desenvolvendo e sobre a comemoração do dia do pescador, a ser rea-lizada durante os dias 26 a 29 de junho: “Temos três grandes projetos em andamento, um é o Projeto de Fortalecimento da Piscicultura Braganti-na, que visa o desenvolvimento da potencialidade aquicola, diminuição da pressão sobre os estoques pesqueiros naturais, produção de alimentos, geração de ocupação e renda que tem por objetivo fortalecer a piscicul-tura no município de Bragança como forma de promover a produção de alimento, geração de renda e ocupação do campo.

O Projeto Piscicultura Familiar Potencialidade aquicola sustentável que objetiva a produção de alimento de qualidade e diminuição da pres-são dos estoques pesqueiros e o Projeto Pargo, que é o monitoramento das pescarias e os desembarques dos pargos realizados aqui no município de Bragança, a fim de investigar a dinâmica populacional com vista a con-tribuir para a construção de estratégias de manejo da espécie e traçar um perfil socioeconômico dos atores que atuam nos sistemas pesqueiros em questão” Além disso o Secretário destaca a importância do diálogo com o IBAMA referente à legislação que norteia a pesca do pargo, tendo em vista as constantes mudanças naturais sofridas pela espécie ao longo do tempo.

A Secretaria de Pesca de Bragança, está organizando uma progra-mação para comemorar o Dia do Pescador, 29 de junho, a III Semana do Pescador que contará com várias atividades, totalmente gratuitas voltada

Secretário Municipal de Economia e Pesca de Bragança Em Foco:

Aqui em nosso município,

vivemos da pesca industrial

do pargo, onde exportamos

para os Estados Unidos e

Europa e para o nordeste

do Brasil.

Instituto Acquamazon - Av. Almirante Wandenkolk, 1243, sala 1201 – Umarizal – CEP:66.055-030. Belém/ Pará/ Brasil. Telefone: (91) 3222-8682. CNPJ: 04.517.763/0001-65. www.acquamazon.org.br. [email protected]: André Carneiro. Diretor-Financeiro: David Sanford. Administradora: Flávia Figueira. Assessoria de Comunicação: Ana Carolina Oliveira. Editor Científico: Mutsuo Asano Filho. Diagramação: Miriti comunicação. Impressão: Gráfica Alves. Tiragem desta edição: 2.000 cópias. Publicação Bimestral

EXPEDIENTE

Parceiros

para as colônias de pescadores e suas respectivas famílias no qual terá: corte de cabelo, atendimento odontológico, emissão da carteira de pes-cador e carteira de trabalho. Almoços, lanches e premiação para a mais bela pescadora, a Miss Pesca do ano.

UFPAUniversidade Fedreral do Pará

SINPESCA SINAQUICGOVERNO FEDERAL

Secretaria Especial

de Aquicultura e Pesca