informÁtica - equipe alfacon concursos públicos · como um texto é exibido no powerpoint a fim...

Download INFORMÁTICA - Equipe AlfaCon Concursos Públicos · como um texto é exibido no PowerPoint a fim de causar ... é a tecla F5, ... deve-se imediatamente aplicar a opção Salvar

If you can't read please download the document

Upload: phamhanh

Post on 05-Dec-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 1

    NDICECAPTULO 01 2

    Editores de Apresentao 2Formatos de Arquivos 2PowerPoint 2 Editor de Apresentao Impress 4

    INFO

    RMT

    ICA

  • 2Inform

    tica

    CAPTULO 01 Editores de Apresentao

    Neste captulo abordam-se os editores de apresentao de slides, que so comumente citados como editores de apresentao nas provas dos concursos; no entanto, tambm so mencionados como editores de eslaides

    Por padro, os editores de Apresentao ao contrrio dos outros editores (texto e planilha) exibem a barra de ferramentas de desenho, atravs da qual podemos inserir figuras em um slide, assim como autoformas, textos decorados, entre outras

    Formatos de ArquivosO formato de arquivo salvo por padro no BrOffice

    (LibreOffice) Impress o ODP (Open Document

    Presentation), contudo possvel salvar uma apresentao no formato PTT do PowerPoint (2003) ou PTTX do PowerPoint 2007 e 2010

    Existe tambm um formato de arquivo PPS (2003) e PPSX (2007 e 2010), ele um formato de autoplay, ou seja, ao ser acionado o arquivo com esse formato ele automaticamente exibido no modo de exibio de slides

    PowerPointO PowerPoint o editor de Apresentaes de Slides

    da Microsoft

    Aba Pgina InicialAo comparar a Pgina Inicial do Word com o

    PowerPoint possvel notar algumas diferenas, como o bloco Slides e o Bloco Desenho, como tambm algumas diferenas opes nos Blocos Fonte e Pargrafo A figura a seguir ilustra esta aba

    Bloco SlidesEste um dos bloco mais utilizados atente a opo

    novo slide na figura a seguir, ela apresenta uma seta para baixo, o que significa que um menu Dropdown ser aberto, conforme ilustra a figura da sequencia permitindo que seja selecionado o layout do slide a ser inserido

    Contudo, possvel mudar o Layout (organizao) de um slide mesmo aps sua insero, bastando, para tanto, selecionar o slide desejado e alterar seu layout pela opo Layout

    J a opo redefinir possibilita reestabelecer s configuraes padres de posicionamento, tamanho e formatao dos espaos reservados de um slide

    Tambm se deve observar a opo Seo, pela qual possvel se inserir novas sees em uma apresentao de slides

    Bloco FonteO bloco fonte apresenta a opo sombra de texto

    e espaamento entre caracteres que no aparecem no Word, como ilustra a figura a seguir

    A opo sombra indicada pela letra S mais espessa, conforme ilustrado a seguir, permite aplicar um efeito de sombra que d um destaque ao texto, dando a impresso de volume

    No PowerPoint tambm possvel se alterar o espao entre os caracteres de texto a fim de distribuir melhor um texto em um slide, para isso, basta selecionar o texto e a opo desejada junto ala da opo Espaamento Entre Caracteres ilustrada a seguir

  • Info

    rmt

    ica

    3

    Bloco PargrafoNeste bloco h novas funcionalidades como:

    colunas, Direo do Texto, Alinhar Texto e Converter em SmartArt, como pode ser visualizado na figura a seguir

    A opo Colunas permite formatar uma caixa de texto selecionada para que exiba seu texto em diversas colunas, para isso pode-se utilizar a opo ilustrada a seguir

    A opo Direo do Texto permite alterar a forma como um texto exibido no PowerPoint a fim de causar um efeito mais chamativo A opo direo do texto ilustrada a seguir

    As opes encontradas ao clicar na opo Direo do Texto so: Horizontal; Girar em 90; girar em 270 e Empilhado, conforme ilustrado na sequencia

    Tambm possvel alinhar o texto verticalmente na caixa de texto, para isso pode-se utilizar a opo Alinhar Texto representada pela figura que se segue

    As opes so Em Cima, No Meio e Embaixo

    O recurso SmartArt existe no Word, contudo, no PowerPoint, possvel converter uma estrutura de um texto em pargrafo ou tpicos em um esquema do SmartArt

    Algumas das opes possveis so ilustradas na figura a seguir

    Aba InserirNa aba Inserir, so disponibilizadas inmeras opes

    de estruturas que podem ser inseridas na apresentao em edio, conforme ilustrado a seguir

    Pode-se enfatizar a opo lbum de Fotografias, opo qual permite criar rapidamente por meio da seleo de uma pasta contendo as imagens um lbum de fotos, colocando apenas uma foto por slide ou mais

    Aba Design

    Atravs desta aba possvel mudar a configurao de um slide, colocando-o com orientao diferente da padro, paisagem, ou mesmo mudar suas dimenses Bem como alterar o conjunto de cores de fundo e fontes por meio dos temas

  • 4Inform

    tica

    Aba TransiesNa Aba Transies, encontram-se as opes

    referentes troca dos slides durante a apresentao, no Office 2010 existem diversos novos efeitos

    que proporcionam uma melhor qualidade visual a apresentao Tambm possvel se configurar tempos para cada slide e para o efeito de transio, por meio das opes disponibilizadas no bloco Intervalo

    Aba AnimaesJ a aba animaes so encontradas opes que

    podem ser aplicadas a elementos em um slide como

    figuras e textos, da mesma maneira que possvel configurar o tempo de uma troca de slides possvel configurar a durao de uma animao

    Aba Apresentao de SlidesNa Aba apresentao podemos configurar a

    apresentao como um todo

    A opo do comeo exibe a apresentao de slides a partir do primeiro Slide a tecla de atalho correspondente a tecla F5, j a opo do Slide atual exibe a apresentao a partir do slide selecionado, a tecla de atalho para esta opo SHIFT + F5

    Uma das novidades do Office 2010 a sua integrao com recursos Online, como a opo Transmitir Apresentao de Slides que possibilita disponibilizar uma apresentao de slides para que possa ser visualizada via Internet enquanto exibida, para tanto necessrio utilizar uma Windows Live ID

    Outra opo Interessante a opo modo de exibio de apresentador que permite, quando a um monitor e um projetor ou mesmo dois monitores conectados ao computador, exibir a apresentao em

    um (normalmente no projetor) e no outro monitor uma tela de acompanhamento que exibe as anotaes de cada slide, a sua miniatura e o tempo decorrido do inicio da apresentao

    Editor de Apresentao Impress o editor de apresentao de slides do BrOffice

    Janela do programaDevemos entender algumas partes da janela do

    editor para melhor entender seus recursos

    A primeira barra ao topo onde encontramos os botes Fechar, Maximizar/Restaurar e Minimizar a chamada de Barra de Ttulo, pois expressa o nome do arquivo e o programa no qual est sendo trabalhado

  • Info

    rmt

    ica

    5

    A barra a seguir a barra de menu, onde se encontram as ferramentas do programa, observe direita do menu Ferramentas a existncia de um menu diferente dos encontrados no Writer e Calc, o menu Apresentao de Slides, nele so encontradas as opes especficas das operaes com slides como, Cronometrar, Transio e Apresentao de slides

    Na sequncia, so exibidas as duas barras de ferramentas (Padro e de Formatao) Atente as divises da janela, na lateral esquerda est o painel Slides, nele so exibidas as miniaturas dos slides a fim de navegao na apresentao bem como de organizao Uma vez que para trocar slides de lugar, basta clicar e

    mantendo-se o mouse pressionado sobre o slide que se deseja mover, clicar e arrast-lo ele ser disposto na posio desejada

    A ltima barra a barra de status, por meio dela podemos visualizar em qual slide estamos alm de poder alterar o zoom do slide em edio

    Acima da barra de status est sendo exibida a barra de desenhos, ilustrada abaixo Esta barra comum aos demais editores (Calc e Writer), porm ela s aparece por padro no Impress para ocult-la ou exibi-la basta selecionar ela no menu Exibir > Barras de Ferramentas > Desenho

    A rea central da tela onde fica o Slide em edio, tambm conhecida como Palco, quem sabe uma associao ao espao onde o artista expe a sua obra

    J, em seguida, exibido o Painel de tarefas, essa estrutura oferece diversas opes conforme ilustrado a seguir

    Acima do slide em edio podem-se encontrar cinco opes, elas so na verdade modos de exibio que podem ser alternados

    MestreUm mestre aquele que deve ser seguido, ou seja,

    uma estrutura base para a criao de um conjunto de slides Por meio dele podemos criar um modelo no qual se definem estilos de ttulo, pargrafo, tpicos, planos de fundo e os campos de data/hora, rodap e nmero do slide, conforme pode ser visualizado na imagem abaixo

    Para acionar o modo acima exibido basta clicar no menu Exibir > Mestre > Slide Mestre

    J a opo Notas Mestre serve para formatar as caractersticas das anotaes (notas) que podem ser associadas a cada slide, conforme ilustrado a seguir

  • 6Inform

    tica

    J o item Elementos do Slide Mestre serve para indicar quais elementos deseja que aparea nos slides ou notas

    No painel de tarefas a opo Pginas Mestre apresenta alguns modelos de Slides Mestres que podem ser utilizados pelo usurio

    LayoutsTambm podendo ser citado como Leiaute, so as

    estruturas que um slide pode possuir, como slides de ttulo, ttulo e subttulo, slide em branco entre outros

    A figura a seguir ilustra os diversos layouts disponveis no Impress Esses podem ser definidos a qualquer momento da edio, mesmo aps o slide j ter sido inserido possvel alterar seu layout

    Por meio do boto inserir slide, presente na barra de ferramentas padro possvel escolher no momento da insero o layout do slide Aps este j ter sido inserido basta selecion-lo no painel de slides, esquerda, e escolher o novo layout desejado pelo boto

    de Layout do Slide

    esquerda, e escolher o novo layout desejado pelo boto

    ou pelo painel de tarefas

    01 Um recurso bastante til nas apresentaes de PowerPoint ou Impress o slide mestre. O slide mestre serve para:

    a) exibir a apresentao sem a necessidade de ter o PowerPoint ou Impress instalado em seu computador

    b) definir uma formatao padro para todos os slides que forem criados com base nele

    c) resumir os tpicos da apresentaod) controlar a ordem de apresentao dos slidese) controlar, por software, todas as funcionalidades

    do equipamento projetorRESPOSTA B. O Slide mestre dos editores de apresentao similar aos estilos de formatao dos editores de texto, por meio dele podemos alterar as caractersticas de um slide, como formatao de fonte, ttulos, tpicos, cores, layout entre outras

    01. Assinale a alternativa correta em relao sute de programas de escritrio BrOffice

    a) O BrOffice Impress utilizado para criar e gerenciar bancos de dados

    b) O aplicativo Presentation da sute BrOffice cria e edita apresentaes em slides para reunies

    c) Arquivos com extenso ppt no podem ser abertos diretamente do BrOffice Para ler esse tipo de arquivo, deve-se usar um aplicativo especfico de converso de ppt para odp

    d) O BrOffice Impress pode, a partir de um documento, gerar arquivos no formato PDF

    e) Uma das diferenas entre o BrOffice Impress e outros aplicativos comerciais que o impress ainda no possui a funcionalidade de criar e executar macros

    02. O eslaide mestre um elemento do modelo de design que armazena informaes sobre o modelo, inclusive estilos de fontes, tamanhos e posies de espaos reservados, design do plano de fundo e esquemas de cores

    Certo ( ) Errado ( )03. No Microsoft PowerPoint, a insero de frmulas

    matemticas pode ser realizada por meio do editor de equaes, disponvel por meio da opo Objeto, encontrada no menu Inserir

    Certo ( ) Errado ( )04. O aplicativo PowerPoint 2003 pode ser utilizado

    para a preparao da referida apresentao, visto que esse software possui funcionalidades que auxiliam na preparao e na apresentao de palestras, alm de ter funcionalidades que permitem a incluso, na apresentao multimdia, de diversos efeitos visuais e sonoros

    Certo ( ) Errado ( )05. Com relao ao PowerPoint, assinale a opo

    corretaa) No PowerPoint, possvel alterar o esquema de

    cores do slide, mas no possvel alterar o slide mestre

  • Info

    rmt

    ica

    7

    b) A cada alterao feita em um slide no PowerPoint deve-se imediatamente aplicar a opo Salvar para que no sejam definitivamente perdidas as mudanas de edio das apresentaes

    c) O assistente de apresentaes permite que sejam editados diferentes modelos de design aos slides Cada arquivo ppt deve possuir apenas um modelo de design de slides

    d) A visualizao dos slides em forma de tpicos permite a leitura dos ttulos e tpicos, o que facilita a reviso do texto, sem caractersticas de edio de leiaute e design

    e) No PowerPoint, possvel incluir somente uma figura em cada slide

    06. O PowerPoint um aplicativo utilizado para a criao de apresentaes de slides para palestras, cursos, organizao de contedos, entre outras finalidades Uma vez aberto um arquivo, a insero de novos slides em uma apresentao pode ser feita a partir da opo Novo slide, encontrada no

    menu Inserir, ou acionando-se as teclas +

    Certo ( ) Errado ( )

    07. No Microsoft PowerPoint 2010, verso em portugus, o recurso que permite colocar efeitos especiais na passagem de um slide para outro denominado

    a) transio de slides b) esquemas de animao c) personalizar animao d) esquemas multimdia e) autoformas

    08. O BrOffice Impress um programa utilizado para a criao de apresentaes em slides que, ao contrrio de outros software da sute BrOffice, no possui um assistente para auxiliar o usurio na criao do documento

    Certo ( ) Errado ( )

    09. Ao se clicar o boto , o PowerPoint passar a ser executado no modo de Apresentao de slides A forma como as informaes contidas nesses slides sero apresentadas depender, entre outros fatores, do esquema de animao selecionado Cada um dos slides de uma apresentao PowerPoint pode ter um esquema de animao diferente

    Certo ( ) Errado ( )10. Os aplicativos Impress da BROffice e PaintBrush

    da Microsoft so concebidos para se fazer impresso de imagens e textos Uma das principais funcionalidades desses programas a configurao de impressoras especiais, que permitem o ajuste das cores que se pretende utilizar

    Certo ( ) Errado ( )

    01 D02 CERTO03 CERTO04 CERTO05 D06 CERTO07 A08 ERRADO09 CERTO10 ERRADO

    _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________

  • 11

    NDICE

    A Histria Contempornea e Atualidades 2

    Estado Poltica e Poder 5

    O mundo Ps-Guerra 14

    Recursos Minerais e Energticos Brasileiros 24

    ATU

    ALID

    ADES

  • Atua

    lidad

    es2 2

    Atua

    lidad

    es

    A Histria Contempornea e Atualidades

    A chamada Histria Contempornea, que dentro da periodizao tradicional comea em 1789, a parte preferida de diversos concursos em todo o pas. E o sculo XX , sem dvida a temtica mais cobrada. O sculo XX realmente nos chama a ateno. O homem conseguiu nos ltimos cem anos desenvolver a cincia e a tecnologia de uma maneira nunca vista antes. Mas tambm foi um sculo marcado por horrores e tragdias sem precedentes.

    Inicialmente, em 1914, o mundo acompanha a Primeira Guerra Mundial, que deixa um saldo de milhes de feridos, e uma Alemanha completamente humilhada diante das potncias vencedoras. O perodo entre guerras (1918-1939) foi marcado, entre outras coisas, pela consolidao da Revoluo Russa, dando origem primeira tentativa de implantao de um regime socialista e Crise de 1929, quando o capitalismo foi contestado no seu modelo liberal, sendo salvo somente a partir de 1933 com as medidas do New Deal. Tambm foi notria a ascenso dos regimes Totalitrios (Nazismo e Fascismo) que conduziram ao poder figuras cobertas de uma aura mstica e mtica. Finalmente em 1939 o mundo viu explodir a Segunda Guerra Mundial, que se arrastaria at 1945. Seus efeitos e resultados foram devastadores, e at hoje os reflexos podem ser observados. So esses reflexos a temtica principal tratada a seguir.

    Liberalismo - O Pensamento que Impulsiona o Incio do Sculo XX

    Liberalismo: Conceito do sculo XVIII que ganha fora aps a Revoluo Industrial e se torna uma das principais correntes econmicas do sculo XX. Tem como um de seus autores mais clssicos Adam Smith, que escreve em 1776, A Riqueza das Naes, em que prega a diminuio do Estado na economia e a minimizao do seu papel como controlador do processo econmico.

    O Estado deve garantir a manuteno da ordem por meio do monoplio legtimo da fora e da defesa da propriedade privada. No deve ser uma funo do Estado interferir nos aspectos econmicos, deixando que a mo invisvel do mercado gerencie atravs das suas leis, da livre concorrncia e da oferta e procura as tendncias da economia.

    O Liberalismo impulsionou o desenvolvimento da economia norte-americana, que acelera seu processo produtivo e desenvolve mecanismos para inovar na produo e no faturamento.

    Taylorismo - A Racionalizao da ProduoTambm conhecido como Administrao

    Cientfica, o Taylorismo um sistema de organizao industrial criado pelo engenheiro mecnico e economista norte-americano Frederick Winslow Taylor, no final do sculo XIX. A principal caracterstica desse sistema a organizao e diviso de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o mximo de rendimento e eficincia com o mnimo de tempo e atividade, ou seja Taylor tenta otimizar resultados respondendo a seguinte pergunta: Como aumentar o consumo e o lucro diminuindo o tempo de produo e o custo?

    As respostas so: Diviso das tarefas de trabalho dentro de

    uma empresa; Especializao do trabalhador;

    Treinamento e preparao dos trabalhadores de acordo com as aptidesapresentadas;

    Anlisedosprocessosprodutivosdentrodeuma empresa como objetivo de otimizao dotrabalho;

    Adoo de mtodos para diminuir a fadiga e os problemas de sade dos trabalhadores;

    Implantao de melhorias nas condies e ambientes de trabalho; Uso de mtodos padronizados para reduzir

    custoseaumentaraprodutividade;

    01

  • 3At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es3

    Criao de sistemas de incentivose recompensas salariais para motivar ostrabalhadoreseaumentaraprodutividade; Uso de superviso humana especializada

    paracontrolaroprocessoprodutivo; Disciplina na distribuio de atribuies e

    responsabilidades; Uso apenas de mtodos de trabalho que

    j foram testados e planejados para eliminar o improviso.

    Fordismo

    A melhor maneira de definir o Fordismo entender que ele foi uma aplicao prtica do Taylorismo. Funciona assim: Taylor pensa, mas Ford que aplica. Isso mesmo, Ford ganhou dinheiro com a ideia de Taylor.

    A principal caracterstica do Fordismo a fabricao em massa, baseada numa linha de montagem. Assim, temos uma reduo significativa dos custos de produo, barateando o produto e podendo vender para o maior nmero possvel de consumidores. Dentro desse sistema de produo, uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os automveis, e cada funcionrio executava uma pequena etapa. Assim, os funcionrios no precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produo. Tambm no era necessria a utilizao de mo de obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa o dia inteiro, todo o dia dentro de sua etapa de produo. Isso gerava um barateamento no processo produtivo.

    O declnio do Fordismo pode ser observado a partir dos anos 70, quando foi substitudo pelo Toyotismo.

    A Crise de 1929 O Colapso do CapitalismoA Crise de 1929 foi o momento da maior

    tenso econmica dentro do mundo capitalista, na primeira metade do sc. XX. O modelo norte-americano, bem como toda a sua produo foi atacada por essa crise que s no atingiu a U.R.S.S. (Unio das Repblicas Socialistas Soviticas) pelo fato de que a economia socialista era planificada e no estava diretamente integrada ao capitalismo mundial.

    A seguir ser descrito o contexto da crise e o momento em que o liberalismo precisou ser revisto.

    O inicio do sc. XX foi quase um paraso para a economia norte-americana. Os Estados Unidos viviam o seu perodo de prosperidade e de pleno desenvolvimento, at que a partir de 1925, apesar de toda a euforia, a economia comeou a passar por dificuldades. Entre os motivos que desencadearam a crise destacam-se: O aumento da produo no acompanhou

    o aumento dos salrios. Alm de a mecanizao ter gerado muito desemprego. A recuperao dos pases europeus,

    logo aps a 1 Guerra Mundial. Esses eram potenciais compradores dos Estados Unidos, porm reduziram isso drasticamente devido recuperao de suas econmicas. Excesso de produo (industrial e agrria),

    queda no consumo.

    Diante da contnua produo, gerada pela euforia norte-americana, e a falta de consumidores, houve uma crise de superproduo. Os agricultores, para armazenar os cereais, recorriam a emprstimos, e logo aps (impossibilitados de pagar o que deviam), perdiam suas terras. As indstrias foram foradas a diminuir a sua produo e demitir funcionrios, agravando mais ainda a crise, uma vez que no tnhamos uma poltica de seguridade social nos Estados Unidos, o que acentuava ainda mais o caos econmico experimentado pelo pas.

    A crise naturalmente chegou ao mercado de aes. Os preos dos papis na Bolsa de Nova York despencaram, ocasionando o crash (quebra). Com isso, milhares de bancos, indstrias e empresas rurais foram falncia e pelo menos 12 milhes de norte-americanos perderam o emprego.

    Abalados pela crise, os Estados Unidos reduziram a compra de produtos estrangeiros e suspenderam os emprstimos a outros pases, ocasionando uma crise mundial.

  • Atua

    lidad

    es4 4

    Atua

    lidad

    es

    Quando uma grande economia quebra, todos os pases com os quais essa economia mantm relaes e que dependem dela para aquecer seus mercados sofrem os efeitos da defasagem econmica, ampliado os efeitos da crise para um contexto global.

    Veio a soluoPara solucionar a crise, o eleito presidente

    Franklin Roosevelt, props medidas arrojadas que incluam mudar a poltica de interveno americana. Se antes, o Estado no interferia na economia, deixando tudo agir conforme o mercado (resultando no lindo cenrio de 1929), agora passaria a intervir fortemente. Esse seria o antdoto para anular os efeitos da crise. Como resultado tem-se: A criao de grandes obras de infra-

    estrutura; Salrio-desemprego; Assistncia aos trabalhadores; Concessodeemprstimos,etc. Com isso, os Estados Unidos conseguiram

    retomar seu crescimento econmico, de forma gradual, tentando esquecer a crise que abalou o mundo. Esse plano econmico ficou conhecido como NEW DEAL, e a teoria que expressa muito bem essa inteno chamada de KEYNESIANISMO.

    Keynesianismo

    Poltica econmica de John Maynard Keynes, representou um apanhado de idias que propunham a interveno estatal na vida econmica objetivando a estabilidade econmica no ps-crise. a proposta do estado empregador, a gerao de um sistema de pleno emprego. Constituio de empresas estatais, criao do chamado Estado de Bem-Estar Social. Estabelecimento de um salrio mnimo, seguro desemprego, previdncia social. O objetivo era manter a circulao de capital para aquecer a economia, permitindo assim que o mercado continuasse aquecido.. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influncia na renovao das teorias clssicas e na reformulao da poltica de livre mercado.

    Keynes acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situao temporria que desapareceria graas s foras do mercado.

    Uma das crticas feitas ao Keynesianismo nos anos 70, foi a de que ele havia contribudo para o aumento da inflao nas economias ao redor do mundo.

    O keynesianismo uma teoria econmica. Onde o estado passa a interferir na economia com o objetivo de salvar o capitalismo e o mercado!

    Vale a pena lembrar que a economia dos estados unidos da amrica iniciou seu processo de recuperao com o new deal, mas a recuperao completa s viria como consequncia da segunda guerra mundial.

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Atua

    lidad

    es5

    Estado Poltica e PoderInstituies PolticasA poltica surge como a consequncia das

    relaes estabelecidas entre indivduos. A vida coletiva trouxe como consequncia a complexidade dos grupos, que passaram a ter a necessidade de organizao e governo, criando assim novas formas de relao, como o poder por exemplo.

    Estado - Mecanismo de controle social existente na sociedade humana. uma organizao que exerce autoridade sobre seu povo, por meio de um governo supremo, dentro de um territrio delimitado, com direito exclusivo para a regulamentao da fora. Estado pode ser visto como uma nao politicamente organizada. constitudo portanto pelo povo, territrio e governo. Engloba todas as pessoas dentro de um territrio delimitado governo e governado. O Estado um conceito jurdico, podendo ou no surgir a partir de decises polticas. Ex. Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, durante a Guerra Fria.

    Funes do Estado: garantir a soberania, manter a ordem e promover o bem-estar social.

    Estgios da evoluo do Estado: Tribal (quando grupos ainda no possuem governo), Militar (formao de Estados organizados, por meio da conquista e subjugao realizadas por poderosos lderes guerreiros) e Industrial (quando a atividade econmica tende a substituir a militar).

    Estado e Poltica, formas:Estado Unitrio - Quando apresenta uma

    organizao poltica nica, sem divises internas e com um nico governo. As divises internas, se existirem so apenas de carter administrativo: departamentos ou provncias. Exemplos: Frana, Portugal, Hungria, Inglaterra, Itlia.

    Estado Confederativo - Unio de dois ou mais Estados,por meio de um pacto, em que cada um deles mantm sua soberania externa e autoridade interna. Exemplo: RAU Repblica rabe Unida (Egito e Sria) entre os anos 1958 e 1961.

    Estado Federativo - Unio de dois ou mais Estados que renunciam a soberania externa, originando um s Estado soberano, a Federao ou Unio. Cada Estado-membro perde um pouco de sua autonomia. A Federao ou Unio detm a soberania externa e interna. Exemplos: Estados Unidos da Amrica, Sua, Mxico, Brasil.

    Estado Totalitrio - Quando h uma centralizao excessiva de funes e poderes, com forte interveno do Estado nas relaes sociais. A liberdade individual mnima e o controle estatal, mximo. Normalmente so antiliberais no aspecto econmico. Exemplos: Ex-URSS, Alemanha Nazista, Itlia Fascista, Espanha Franquista.

    Estado Liberal - Quando a interferncia na vida social mnima e a atuao supervisora bem diminuda. Baseia-se nas ideias de liberdade e igualdade.

    Estado Social-Democrtico - Encontra-se em posio intermediria em relao aos dois ltimos exemplos. Pode-se entender, como sendo o Estado onde as questes sociais so um interesse do governo.

    Poder - Habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se esses resistirem de alguma maneira. Existem, dentro do contexto sociolgico, diversos tipos de poder: o poder social, o poder econmico, o poder militar, o poder poltico, entre outros. Foram importantes para o desenvolvimento da atual concepo de poder os trabalhos de Michel Foucault, Max Weber, Pierre Bourdieu. Dentre as principais teorias sociolgicas relacionadas ao poder podemos destacar o feminismo, o machismo, o campo simblico, etc.

    Povo - Refere-se a um agrupamento humano com cultura semelhante (lngua, religio, tradies) e antepassados comuns, supe certa homogeneidade e desenvolvimento de laos espirituais entre si. Exemplo: Ciganos, drusos, bascos, etc.

    02

  • Atua

    lidad

    es6 6

    Atua

    lidad

    esNao - um povo fixado em determinada

    rea geogrfica. Para alguns autores seria um povo com certa organizao. Para que haja uma nao necessrio haver um ou mais povos, um territrio e a conscincia comum. A antiga Iugoslvia por exemplo formava uma nica nao, mas abrangia vrios povos como Croatas, Srvios, Bsnios, etc.

    Governo - Exerce controle imperativo no mbito de um territrio definido, onde reivindica, com xito o monoplio da fora.

    Dominao - a possibilidade de um determinado grupo se submeter a um determinado mandato. Isso pode acontecer por motivos diversos, como costumes e tradio. Weber define trs tipos de dominao que podem ser consideradas legtimas. So elas: legal, tradicional e carismtica.

    Formas de dominao de acordo com Max Weber:

    Dominao Legal: baseada principalmente na promulgao e mais bem representada pela burocracia. A ideia principal da dominao legal que deve existir um estatuto que pode ou criar ou modificar normas, desde que esse processo seja legal e de forma previamente estabelecida. Nessa forma de dominao, o dominado obedece regra, e no pessoa em si, independente do pessoal, ele obedece ao dominante que possui tal autoridade devido a uma regra que lhe deu legitimidade para ocupar esse posto; ou seja, ele s pode exercer a dominao dentro dos limites pr-estabelecidos. Assim o poder totalmente impessoal, sendo que se obedece regra estatuda e no administrao pessoal, o administrador deve proceder de forma que seus motivos pessoais ou sentimentais no atrapalhem suas decises, o que ainda muito importante nos dias de hoje. Como exemplo do uso da dominao legal podemos citar o Estado Moderno, o municpio, uma empresa capitalista privada e qualquer outra unio que haja uma hierarquia organizada e regulamentada. O ingresso de um funcionrio em uma empresa livre, e assim, a partir de seu ingresso, ele deve ser submetido s regras da empresa, ele ter sua submisso regulamentada em um contrato, mas sua renncia igualmente livre. A forma mais pura de dominao legal a burocracia,

    mas nenhuma estrutura de autoridade puramente burocrtica, j que no tem como uma empresa ser constituda apenas de funcionrios contratados, sempre tem de ter os dignitrios, ou seja, aqueles que ocupam o cargo mais alto.

    Dominao Tradicional: Se d pela crena na santidade de quem d a ordem e de suas ordenaes, sua ordem mais pura se d pela autoridade patriarcal, sendo que o senhor ordena e os sditos obedecem e na forma administrativa, que se d pela forma dos servidores. O ordenamento fixado pela tradio e sua violao seria um afronto legitimidade da autoridade. Nos dias de hoje, pode-se observar a dominao tradicional quando, por exemplo, um pai emprega seu filho em uma empresa pelo simples fato de ser seu filho e no por suas qualificaes profissionais. Os servidores so totalmente dependentes do senhor e ganham seus cargos seja por privilgios ou concesses feitas pelo senhor, no h um estatuto e o senhor pode agir com livre arbtrio.

    Dominao Carismtica: Caracteriza-se pela submisso a uma pessoa devido a seus elementos sobrenaturais. Geralmente detentor de grande poder intelectual, combinado com o dom da oratria, tem-se uma autoridade carismtica. A sociedade confia em algum que visto como um heri, demagogo ou profeta, sendo o poder pessoal, ou seja, obedece s regras da pessoa e a suas qualidades pessoais. Seu quadro administrativo baseado na irracionalidade, no havendo portanto regras estatudas ou tradicionais, como na dominao legal e tradicional. Como exemplo nos dias de hoje temos o Dalai Lama, que encontrado por tcnicas msticas e assim indicado como lder. A dominao carismtica muito frgil e a devoo ao lder s mantida enquanto o carisma subsistir.

    Formas de GovernoQuando aborda-se o tema governo, entra-

    se numa questo ampla e delicada. Existem muitas variveis, por isso as definies no podem ser vistas como absolutas. Vale lembrar que muitos termos tm origem na Antiguidade Clssica (Grcia e Roma), e nossos sistemas contemporneos so influenciados por essas ideias.

  • 7At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es7

    Dois termos devem ser diferenciados: Kratos diz respeito ao individuo ou grupo que legitima o poder, e Narchs diz respeito quantidade de pessoas que ocupa(m) o poder. Sendo assim existem duas formas bsicas de governo: Monarquia e Repblica.

    Monarquia - Poder supremo investido numa s pessoa. O rei ou soberano herda o poder e o mantm at a morte; consideramos como um poder autocrtico (pessoal) a Monarquia Absoluta. Na Inglaterra, porm, tem-se a Monarquia Parlamentar, desde 1688 (Revoluo Gloriosa), O Rei reina, mas no governa.

    Repblica: Na origem do termo, significa Coisa Comum. Pode assumir duas formas: Presidencialismo quando o chefe do governo o Presidente e lhe cabe o direito de escolha dos ministros, Exemplo: Brasil, Estados Unidos da Amrica, Colmbia; ou Parlamentarismo quando a composio do gabinete ministerial fica a cargo do Parlamento. Exemplo: Frana, Canad, Israel.

    Oligarquia - Poder supremo investido nas mos de um grupo pequeno. Exemplo: Triunvirato militar na Grcia, entre os anos de 1967 e 1973. Podemos tambm nos referir Primeira Repblica no Brasil (1889 1930), quando as elites cafeicultoras eram favorecidas pelas medidas do governo, que as apoiava e tinha no Coronelismo sua base de poder poltico local.

    Aristocracia - Poder supremo legitimado por um pequeno grupo, considerado os melhores. segundo Aristteles, uma forma pura de governo.

    Gerontocracia - Governo dos idosos.Teocracia - Governo por direo

    sobrenatural por meio dos sacerdotes, ou quando o poder religioso controla o poder poltico. O Ir, por exemplo, uma Repblica Teocrtica.

    Ditadura - Pode ser pessoal, quando o poder est concentrado nas mos de uma nica pessoa, ou Institucional quando a instituio poltica anula a democracia. No Brasil, por exemplo, a Repblica Militar era uma Instituio Ditatorial, uma vez que aconteciam eleies, mas indiretas.

    Democracia - Governo investido no povo e exercido por ele direta ou indiretamente, manifestando sua vontade pelo voto. Surgiu na Grcia Antiga por volta do ano de 510 a.C., por Clstenes, que institui a Cidadania como preceito para exercer o direito de voto. Na Grcia estavam excludos do processo democrtico as mulheres, os estrangeiros e os escravos, sendo considerado cidado apenas o homem maior de 18 anos, filho de ateniense ou nascido em Atenas. Aristteles considera a democracia uma forma impura de governo, no justa, pois favorece uma ditadura da maioria sobre a minoria e no o bem comum. Nas formas democrticas o governante eleito no tem o compromisso formal com as minorias, pois no foram elas que o elegeram. Suponhamos que, num pas, o governante tenha sido eleito pelas elites e pelo povo. Tal governante no ter nenhum compromisso com a classe mdia que no o elegeu. Suas medidas provavelmente sero populistas e voltadas para a parcela empobrecida da populao. injusto? Sim, isso que Aristteles queria dizer.

    O Brasil e os Trs PoderesA Teoria da Tripartio dos Poderes foi

    apresentada pelo Baro de Montesquieu na obra O Esprito das Leis. Somente o poder pode limitar o poder. Uma diviso em dois poderes j havia sido apresentada por John Locke. A Inglaterra segue o modelo de Locke, enquanto Estados Unidos da Amrica e Brasil, por exemplo, seguem, em tese, a teoria de Montesquieu.

    Poder ExecutivoTem funo administrativa e adota

    os princpios da soberania popular e da representao, segundo os quais o poder poltico, teoricamente, pertence ao povo e exercido em nome desse por rgos constitucionalmente definidos (art. 1, pargrafo nico da Constituio Federal de 1988).

    Regulado pela Constituio Federal nos seus artigos 76 a 91 exercido, no mbito federal, desde 1891, pelo Presidente da Repblica, eleito por sufrgio popular e direto, em eleio de dois turnos, e substitudo em seus impedimentos pelo Vice-Presidente.

    Colaboram com o chefe do executivo os Ministros de Estado, por ele nomeados.

  • Atua

    lidad

    es8 8

    Atua

    lidad

    esNo plano estadual, exercido pelo

    Governador, substitudo em seus impedimentos pelo Vice-Governador, e auxiliado pelos Secretrios de Estado.

    J no plano municipal, exercido pelo Prefeito, substitudo em seus impedimentos pelo Vice-Prefeito e auxiliado pelos Secretrios Municipais. A sede de cada municpio toma seu nome e tem oficialmente a categoria de cidade.

    Poder Legislativo

    Exercido, no mbito federal, desde 1891, pelo Congresso Nacional (bicameral), que se compe da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, compostos, respectivamente, por deputados (representantes das regies dentro de uma Unidade Federativa, chamada de estado, eleitos proporcionalmente) e senadores (representantes da Unidade Federativa; por isso cada Unidade tem 3 senadores; tm 8 anos de mandato com possibilidade de reeleio. Para manter a rotatividade do Senado, em uma eleio so eleitos 2 senadores e na seguinte 1).

    A funo do Poder Legislativo vigiar o Poder Executivo, fazer e aprovar leis, organizar comisses de inqurito para apurar denncias: CPI (Comisso Parlamentar de Inqurito), CPMI (Comisso Parlamentar Mista de Inqurito), aprovar o oramento para o ano seguinte etc.

    Na esfera federal, tambm integra o Poder Legislativo o Tribunal de Contas da Unio, rgo de extrao constitucional que auxilia o Congresso Nacional na fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao pblica direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas. Essa atividade recebe o nome de controle externo.

    Esfera Estadual Cmara dos Deputados Deputados Estaduais

    Esfera Municipal Cmara Municipal Vereadores.

    Poder JudicirioEm geral, os rgos judicirios brasileiros

    exercem dois papis. O primeiro, do ponto de vista histrico, a funo jurisdicional, tambm chamada jurisdio. Trata-se da obrigao e da prerrogativa de compor os conflitos de interesses em cada caso concreto, atravs de um processo judicial, com a aplicao de normas gerais e abstratas.

    Os Tribunais e juzes estaduais, os Tribunais Regionais Federais e os juzes federais so considerados rgos de justia comum. J o Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e Superior Tribunal Militar formam a Justia Especializada, os quais julgam matria de sua rea de competncia: Trabalhista, Eleitoral ou Militar. Eles recebem, respectivamente, recursos dos tribunais inferiores (Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunais Regionais Eleitorais) e da Auditoria Militar. Na primeira instncia, h os juzes monocrticos (chamados de juzes de Direito, na Justia organizada pelos estados, juzes federais, eleitorais e do trabalho, na Justia Federal, Eleitoral e do Trabalho e juzes Auditores, na Justia Militar).

    Os seguintes rgos do Poder Judicirio brasileiro exercem a funo jurisdicional: SupremoTribunalFederal Conselho Nacional de Justia (sem

    funo jurisdicional, apenas funes administrativas) SuperiorTribunaldeJustia Tribunais Regionais Federais e juzes

    federais TribunaisejuzesdoTrabalho Tribunaisejuzeseleitorais Tribunaisejuzesmilitares Tribunais e juzes dos estados, do

    Distrito Federal e dos territrios.

    01. (FCC) A poltica eleitoral constitui o mecanismo pelo qual o indivduo, enquanto cidado, pode reivindicar seu direito a bens e servios. Embora como produtores imediatos os trabalhadores no tenham direito legal ao produto, como cidados podem obter tal direito via sistema poltico. Ademais, novamente como cidados e no como produtores imediatos, podem intervir na prpria organizao da produo e na alocao dos lucros. Neste trecho, o autor interpreta que:

  • 9At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es9

    a) A concepo social-democrata tem um contedo ttico direcionado para a montagem de confrontos especficos no interior da ordem poltica que assegurem melhorias de condies de vida para a classe trabalhadora.

    CERTO. A social-democracia procura conciliar polticas que beneficiem a classe trabalhador, mas que mantenham um equilbrio social, mantendo assim o controle da estabilidade dentro da sociedade.

    b) O ingresso no jogo parlamentar, associado restrio do voto, permite social-democracia conquistar a composio parlamentar majoritria e incrementar a capacidade de organizao poltica da classe trabalhadora.

    ERRADO. Restrio do voto no uma prtica comum da social-democracia

    c) O objetivo estratgico da social-democracia a revoluo socialista, utilizando a legalidade burguesa para reincidir nos conflitos polticos distributivos e, com isso, abolir em curto prazo a estrutura produtiva nacional.

    ERRADO. A social-democracia beneficia a classe trabalhadora e tambm a classe patronal, no se interessando portanto, por uma Revoluo Socialista.

    d) A social-democracia defende o postulado de que o jogo poltico-eleitoral torna possvel a organizao da polarizao social e, consequentemente, a implantao violenta da ditadura do proletariado.

    ERRADO. Ditadura do Proletariado um conceito marxista e no pertence a social-democracia

    e) Para a social-democracia, a ao poltica de natureza partidria e militar permite classe trabalhadora adquirir conscincia de classe e, dessa maneira, organizar-se para o desenvolvimento evolucionrio, cooperativo e pacfico de uma sociedade comunista.

    ERRADO. Mais uma alternativa trazendo uma posio ideolgica marxista, fugindo do conceito da social-democracia.

    Textos para questes 01 a 05No Brasil, ao refletir sobre a Estrutura

    Agrria e os Movimentos Sociais no Campo, assinale C para as corretas e E para as erradas.

    01. O aumento no volume da produo agrcola no eleva automaticamente os nveis de renda e emprego de parcela da populao mais pobre que vive nas reas rurais, ocasionando, pelo menos desde os anos de 1960, um deslocamento dessa populao para as reas urbanas.

    Certo ( ) Errado ( )

    02. O desenvolvimento capitalista da agricultura se baseou na produo intensiva, que optou por maior uso de adubos, inseticidas, mquinas e trabalho assalariado.

    Certo ( ) Errado ( )

    03. A luta pela democratizao do acesso terra teve como principais defensores, nos anos de 1945 a 1964, as Ligas Camponesas e, na atualidade, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

    Certo ( ) Errado ( )

    04. A explorao capitalista das atividades agropecurias intensificou a concentrao fundiria, tornando a necessidade da reforma agrria um consenso na sociedade brasileira.

    Certo ( ) Errado ( )

    05. O avano do capitalismo no campo garantiu aos assalariados rurais um lote mnimo para o plantio de subsistncia, gerando um significativo processo de democratizao do acesso terra.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 06 a 10A urbanizao tornou-se o processo padro

    de transformao do meio ambiente nas sociedades industriais, produzindo modos particulares de convvio social. Sobre esse assunto, assinale C para as corretas e F para as falsas

    06. Para alguns socilogos, o avano da urbanizao faz predominar o padro de relao societrio, que, ao contrrio do comunitrio, caracterizado pela formalidade e pela impessoalidade.

    Certo ( ) Errado ( )

  • Atua

    lidad

    es10 1

    0At

    ualid

    ades

    07. Nas sociedades industriais, a introduo de novas tecnologias no campo foi um dos fatores que produziu o xodo rural e contribuiu decisivamente para o crescimento populacional das cidades.

    Certo ( ) Errado ( )

    08. No modo de produo capitalista, o crescimento das cidades foi acompanhado pela progressiva transformao do espao urbano em mercadoria.

    Certo ( ) Errado ( )

    09. Os fluxos migratrios indicam como as atividades econmicas esto distribudas no territrio e, por isso, podem retratar tambm as desigualdades regionais existentes.

    Certo ( ) Errado ( )

    10. A forte influncia dos padres de convvio tipicamente urbanos sobre a vida no campo e o acesso massivo e indiferenciado a bens e a servios produzem uma notvel homogeneizao da realidade social.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 11 a 15Sobre o tema da diversidade tnica, e

    as teorias sociolgicas acerca do assunto assinale C para as corretas e F para as falsas

    11. O futebol pode ser pensado como smbolo de nacionalidade que ultrapassa as barreiras existentes entre diferentes grupos sociais, tornando possvel a um indivduo como Pel condensar o que seria o estilo brasileiro de jogar.

    Certo ( ) Errado ( )

    12. O processo de miscigenao pelo qual passou a sociedade brasileira no teve reflexos em nossa culinria, tornando a feijoada e a caipirinha, respectivamente, prato e bebida tpicos apenas para baianos e cariocas.

    Certo ( ) Errado ( )

    13. O contato intertnico um fenmeno que ocorreu somente no perodo colonial e foi fundamental para manuteno dos rituais religiosos de algumas tribos indgenas.

    Certo ( ) Errado ( )

    14. O carnaval possibilita o encontro de diferentes grupos tnicos e sociais, subvertendo, ainda que momentaneamente, as hierarquias presentes na sociedade brasileira.

    Certo ( ) Errado ( )

    15. O futebol, a culinria e o carnaval so prticas culturais que mascaram a existncia das desigualdades socioeconmicas presentes na sociedade brasileira; por isso, no devem ser tomados como objeto de estudo pela sociologia.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 16 a 20Tendo como referncia as reflexes

    sociolgicas sobre o Colonialismo e suas relaes com o conceito de Cultura, correto afirmar que aquele sistema poltico visou ao domnio e explorao das Amricas e ensejou um tipo de conhecimento sobre as populaes americanas que

    16. Pode ser denominado de etnocntrico.Certo ( ) Errado ( )

    17. Pode ser denominado de democrtico.Certo ( ) Errado ( )

    18. Teve as culturas indgenas como referncia.Certo ( ) Errado ( )

    19. Teve as culturas africanas como referncia.Certo ( ) Errado ( )

    20. Legitimou a dominao europia sobre as populaes indgenas e africanas.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 21 a 25Sobre a formao das classes sociais no

    Brasil, no perodo de transio do trabalho escravo para o livre, assinale C para as corretas e F para as falsas

    21. A produo do caf para exportao contou com o emprego de uma mo-de-obra livre, a dos colonos, mas no necessariamente assalariada.

    Certo ( ) Errado ( )22. A expanso da cafeicultura estimulou

    o crescimento de cidades como So Paulo, que demandavam alimentos ofertados, principalmente, pelas lavouras dos colonos, trabalhadores livres que, paulatinamente, substituram o trabalho escravo.

    Certo ( ) Errado ( )23. Durante o perodo em que vigorou a

    escravido, o mercado consumidor de produtos localmente manufaturados era grande, tornando possvel identificar uma produo industrial intensa e, portanto, uma classe operria constituda.

    Certo ( ) Errado ( )

  • 11At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es11

    24. Nos cafezais em formao, o colono tinha permisso para cultivar alimentos entre os ps de caf, sendo essa prtica uma das principais caractersticas do regime de colonato, um estgio tido como transitrio pelo colono e por sua famlia.

    Certo ( ) Errado ( )

    25. A construo acelerada das estradas de ferro nas ltimas dcadas do sculo XIX, a elevao de tarifas aduaneiras e a substituio do trabalho escravo pelo trabalho livre foram medidas que inviabilizaram um modelo de desenvolvimento econmico que conduziria consolidao de duas classes sociais no Brasil: a burguesia e o proletariado.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 26 a 30Considerando o debate sociolgico sobre o

    tema das desigualdades sociais no Brasil, assinale C para as corretas e F para as falsas

    26. O desemprego uma condio de vida experimentada por muitos indivduos na atualidade. Ele analisado pelas teorias sociolgicas como uma questo social, podendo ser um fenmeno que envolve diversos elementos estruturais de uma ou de vrias sociedades.

    Certo ( ) Errado ( )

    27. O aumento significativo do nmero de divrcios resultado dos problemas que afetam os indivduos em particular, destruindo lares e famlias, exigindo solues especficas para cada pessoa.

    Certo ( ) Errado ( )

    28. As desigualdades socioeconmicas entre brancos e negros so explicadas pelo sentimento de inferioridade que os negros, historicamente, cultivaram, no tendo relao com o regime de produo baseado na monocultura, no latifndio e na escravido.

    Certo ( ) Errado ( )

    29. Os negros integram o grupo social que permanece por menos tempo na escola. A implantao de polticas pblicas que tenham como meta sua incluso no sistema formal de ensino integra, na atualidade, o grupo das aes afirmativas, discutidas pelas instituies de ensino superior.

    Certo ( ) Errado ( )

    30. O desemprego, o divrcio e as desigualdades socioeconmicas entre negros e brancos podem ser analisadas como questes sociais que produzem efeitos perversos exclusivamente nas classes sociais menos favorecidas.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 31 a 35Ao longo da histria, vrias sociedades

    foram marcadas por profundas desigualdades sociais e polticas, motivando diferentes interpretaes sobre elas. Assinale C para as corretas e F para as falsas

    31. Para Rousseau, o contrato social teria por objetivo alcanar o bem comum, estabelecendo-se um pacto em que os indivduos estariam igualmente submetidos vontade geral da sociedade.

    Certo ( ) Errado ( )

    32. O pensamento liberal interpreta as diferenas sociais como o resultado da desigual apropriao dos meios de produo, do capital e da fora de trabalho e considera que essa situao leva dominao entre os indivduos.

    Certo ( ) Errado ( )

    33. Nas dcadas de 1950 e 1960, o Brasil passou por um processo de industrializao, mas sem sair do subdesenvolvimento devido s caractersticas de seu modelo de crescimento industrial, que gerou uma acumulao altamente concentrada da riqueza.

    Certo ( ) Errado ( )

    34. A partir de 1970, o governo brasileiro conseguiu diminuir as desigualdades no pas mediante um desenvolvimento com custo social reduzido, a desconcentrao da renda, a absoro da mo de obra economicamente ativa e o fim da inflao.

    Certo ( ) Errado ( )

    35. Segundo Karl Marx, na sociedade capitalista, o operrio cria as mercadorias e apropria-se de uma parcela da sua produo, eliminando as desigualdades sociais.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 36 a 40Em termos sociolgicos assinale C para as

    corretas e E para as erradas sobre o conceito de classes sociais.

  • Atua

    lidad

    es12 1

    2At

    ualid

    ades

    36. Sua utilizao visa explicar as formas pelas quais as desigualdades se estruturam e se reproduzem nas sociedades.

    Certo ( ) Errado ( )

    37. De acordo com Karl Marx, as relaes entre as classes sociais transformam-se ao longo da histria conforme a dinmica dos modos de produo.

    Certo ( ) Errado ( )

    38. As classes sociais, para Marx, definem-se, sobretudo, pelas relaes de cooperao que se desenvolvem entre os diversos grupos envolvidos no sistema produtivo.

    Certo ( ) Errado ( )

    39. A formao de uma classe social, como os proletrios, s se realiza na sua relao com a classe opositora, no caso do exemplo, a burguesia.

    Certo ( ) Errado ( )

    40. A afirmao a histria da humanidade a histria das lutas de classes expressa a idia de que as transformaes sociais esto profundamente associadas s contradies existentes entre as classes.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 41 a 45Podemos conceituar mudana social como

    toda inovao ocorrida na sociedade de forma geral ou em um grupo especfico. Sobre esse tema, assinale C para as corretas e F para as falsas

    41. O filsofo Auguste Comte era favorvel Revoluo Francesa, visto que apoiava as mudanas que ela continha. Afirmava, entretanto, que as transformaes da sociedade deveriam ser condicionadas pela manuteno da ordem social.

    Certo ( ) Errado ( )

    42. No processo histrico de desenvolvimento das sociedades humanas, as mudanas so inevitveis. consenso na sociologia que elas ocorrem em todas as instituies sociais de modo natural, em circunstncias semelhantes evoluo pela qual passam os animais e os vegetais.

    Certo ( ) Errado ( )

    43. Com a ampliao das suas bases industriais na dcada de 1950, o Brasil passou por uma grande transformao: sua populao, que era rural, tornou-se majoritariamente urbana. Essa mudana foi provocada pelas condies favorveis oferecidas nas cidades, isto , oferta de emprego, de moradia, servios de sade e educao suficientes para todos aqueles que imigraram para o espao urbano.

    Certo ( ) Errado ( )44. V-se, em nossa sociedade urbana

    industrial, que as famlias passaram por mudanas. O outrora preponderante tipo familiar patriarcal sofreu modificaes. Hoje h outras formas de organizao familiar, como a famlia conjugal (com a diluio do poder entre mulheres e homens), a famlia chefiada por mulheres e a conjugalidade homossexual.

    Certo ( ) Errado ( )45. Com base nas conseqncias produzidas

    pela Lei urea de 1888, no Brasil, podemos concluir que, dependendo do contexto, mudanas legislativas no so suficientes para alterar prontamente padres cristalizados de relaes sociais.

    Certo ( ) Errado ( )Textos para questes 36 a 40Por motivos histricos vinculados aos

    ciclos econmicos do sistema escravista e s migraes internacionais das dcadas posteriores abolio da escravido, os grupos de cor da populao apresentam at hoje uma distribuio geogrfica muito desigual. Trs quartos da populao branca esto concentrados nas regies Sudeste e Sul, as mais desenvolvidas do pas, ao passo que quase 3/5 do grupo no-branco reside nas regies Nordeste, Norte e Centro-oeste, menos desenvolvidas. Esta desvantagem locacional dos no-brancos, mais acentuada no grupo pardo, significa menores oportunidades educacionais e econmicas. Diferenas na distribuio geogrfica e discriminao racial constituem os dois fatores explicativos para as desigualdades raciais no Brasil. Em termos de realizao educacional a taxa de analfabetismo dos no-brancos (36,3%) ainda duas vezes superior a dos brancos (18%). A proporo de brancos que completaram os oito anos de estudo do ciclo obrigatrio do primeiro grau, 29, 5%, mais de duas vezes maior que os 13, 6% de pretos e pardos. Por ltimo, os brancos tem

  • 13At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es13

    uma probabilidade 4,4 vezes maior que os no-brancos de completar o ensino superior.

    (HASENBALG, Carlos; SILVA, Nelson do Valle; LIMA, Mrcia (orgs). Cor e Estratificao Social. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1999).

    Baseado no texto e em seus conhecimentos, assinale a alternativa INCORRETA.

    46. Na mdia o rendimento mensal dos no-brancos tende a corresponder a dos brancos.

    Certo ( ) Errado ( )47. As desigualdades raciais nas oportunidades

    educacionais e de emprego tm fortes efeitos na distribuio de renda.

    Certo ( ) Errado ( )48. Pretos e pardos tendem a participar

    desproporcionalmente nos piores empregos do setor informal.

    Certo ( ) Errado ( )49. Estar concentrado nas regies mais

    desenvolvidas do pas aumenta as chances dos indivduos do segmento branco de obter ocupao/emprego bem remunerado.

    Certo ( ) Errado ( )50. As barreiras discriminatrias de acesso

    tendem a ocorrer nos nveis mais elevados da estrutura ocupacional.

    Certo ( ) Errado ( )

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    1 2 3 4 5C C C E E6 7 8 9 10C C C C E

    11 12 13 14 15C E E C E

    16 17 18 19 20C E E E C

    21 22 23 24 25C C E C E

    26 27 28 29 30C E E C E

    31 32 33 34 35C E C E E

    36 37 38 39 40C C E C C

    41 42 43 44 45C C E C C

    46 47 48 49 50C E E C C

  • Atua

    lidad

    es14 1

    4At

    ualid

    ades

    O mundo Ps-Guerra Conferncia de Bretton Woods (1944) Apesar de acontecer no final da II Guerra

    Mundial, num momento em que onde a vitria dos aliados j era quase uma certeza, coloca-se tal conferncia no contexto do ps-guerra, pois seus efeitos foram sentidos pelo mundo durante os anos subsequentes, sendo que marcas das suas decises so observadas at hoje. A Conferncia de Bretton Woods foi uma reunio na qual objetivo principal era formular uma ordem monetria internacional que levasse em considerao a nova realidade nas relaes de poder do ps-Segunda Guerra.

    Era preciso definir as novas regras para regular as relaes econmicas e comerciais entre os pases, uma vez que a alterao no ps-1945 se mostrava inevitvel. Para se ter uma noo do impacto da conferncia, vale ressaltar que um dos efeitos prticos foi a estipulao do dlar americano com moeda internacional.

    Banco Mundial (1944) Criado como Instituio, inicialmente tinha a

    misso de financiar a reconstruo dos pases devastados na 2 Guerra Mundial e assim fortalecer o sistema capitalista, justamente para o mundo no amargar novamente uma crise como a ocorrida em 1929. Nos dias atuais ele responsvel por financiamento e emprstimos concedidos aos pases em desenvolvimento e que apresentam ndices positivos e confiveis para tais crditos. composto por 184 pases membros e tem sede em Washington.

    O BIRD: Banco Internacional para Reconstruo e Desenvolvimento uma das organizaes nas quais o Banco Mundial est dividido, justamente para melhorar seu funcionamento. Essa a organizao mais ligada ao Brasil, pois trabalha diretamente com os governos dos pases em desenvolvimento e que obviamente, apresentam bons antecedentes de crdito. Dessa maneira, existe uma facilitao para tais pases adquirirem credibilidade no Mercado Internacional.

    Fundo Monetrio Internacional (FMI - 1945) Surge como um Crdito. Cabe a ele

    acompanhar, fiscalizar e fazer cumprir as medidas impostas pelo BIRD. Atua com o objetivo de evitar que desequilbrios nos balanos de pagamentos e nos sistemas cambiais dos pases membros acabem prejudicando a expanso do comrcio e dos fluxos de capitais internacionais.

    O Fundo trabalha com o objetivo de favorecer a eliminao de maneira progressiva das restries cambiais nos pases membros concedendo recursos temporrios para evitar ou socorrer desequilbrios no balano de pagamentos. Tambm, planeja e monitora programas de ajustes estruturais oferecendo consultoria aos pases membros.

    FMI e Banco Mundial: Apesar das mudanas ocorridas nas ltimas cinco dcadas, os dois rgos continuam tendo as mesmas funes. O FMI concede emprstimos a pases que estejam passando por grandes dificuldades financeiras caso do Mxico na dcada de 80 e em 1995 e da Rssia e de pases do sudeste asitico no final da dcada de 90; mais recentemente h o caso dos pases europeus mergulhados na crise que compem o chamado PIIGS (Portugual, Itlia, Irlanda, Grcia e Espanha). Em contrapartida, essa instituio obriga que os pases ajudados se submetam a algumas imposies, que garantem o crdito de maneira mais facilitada.

    O Banco Mundial apoia esses programas financeiros em pontos especficos. Atualmente, isso inclui suporte financeiro para organizaes sociais que prestam assistncia a populaes pobres.

    Emprstimos: O governo assina uma chamada Carta de Intenes que apresenta o plano de recuperao econmica e, em retorno, o Fundo se compromete a liberar emprstimos, em parcelas, medida em que as metas especificadas na Carta forem sendo atingidas. As metas geralmente incluem reduo do dficit oramentrio e da inflao. So as famigeradas medidas de Austeridade. Atualmente, porm, h outros componentes nos programas do FMI que se tornaram

    03

  • 15At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es15

    mais importantes. No sudeste asitico, por exemplo, o FMI exigiu a reforma do sistema bancrio na Tailndia e na Indonsia. O Banco Mundial tambm tem se voltado mais para estratgias de longo prazo em detrimento de esquemas tradicionais de desenvolvimento como construo de estradas e outras obras de infraestrutura.

    Crticas As duas instituies so criticadas por seus

    critrios e formas de funcionamento. O FMI acusado de usar uma receita nica para todos os pases e o Banco de no dar a devida ateno a problemas humanos e ambientais em seus projetos. O FMI sempre chamado por seus associados, as grandes naes industrializadas, a resolver as constantes crises internacionais.

    O papel do Banco Mundial de canalizar investimentos para pases emergentes parece cada vez mais vulnervel, devido ao macio fluxo de capital do setor privado. Outra crtica que ronda essas instituies relacionada sua direo. O comando de ambas as instituies vem se alternando entre europeus e americanos desde suas criaes, o que no mais aceito, principalmente pelo grupo dos BRICS (Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul), pases emergentes que pleiteiam uma maior participao nas decises desses organismos.

    Escndalo Sexual no FMI: Diretor da entidade, Dominique Strauss-Kahn foi acusado de estupro pela camareira de um hotel em Nova York

    Um escndalo sexual derrubou o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, em meados de maio de 2011. Uma camareira do Hotel Sofitel, em Nova York, onde ele estava hospedado, acusou o francs de tentativa de estupro e abuso sexual. A mulher, de 32 anos, identificou o diretor-gerente do FMI entre um grupo de homens na delegacia. Ele foi preso e, aps pagar fiana de US$ 1 milho, mais US$ 5 milhes de garantias, foi levado priso domiciliar.

    Mesmo negando todas as acusaes, quatro dias aps ser preso Dominique Strauss-Kahn renunciou ao cargo e acabou indiciado em sete acusaes de assdio sexual.

    O vice-diretor geral da entidade, John Lipsky assumiu interinamente o cargo, dando lugar at ento ministra de Finanas da Frana, Christine Lagarde, primeira mulher na chefia do FMI, ela foi eleita para um mandato de cinco anos pelos 24 pases-membros do comit executivo do fundo.

    ONUO fim da II Guerra Mundial fez o mundo

    pensar numa nova forma de buscar o equilbrio geopoltico entre as naes, uma vez que a Liga das Naes, criada aps a I Guerra Mundial tinha se mostrado completamente ineficiente na busca por uma paz mundial. A ONU foi fundada em 24 de outubro de 1945. O Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt foi o criador do nome apresentado pela primeira vez em 1942 na Declarao das Naes Unidas pela qual 26 pases se comprometiam a lutar contra o Eixo (aliana entre Itlia, Alemanha e Japo na II Guerra Mundial).

    Criada na Conferncia de San Francisco (Conferncia das Naes Unidas sobre a Organizao Internacional), a ONU contava inicialmente com 51 estados membros. Atualmente, ela conta com 193 Estados soberanos (sendo o ltimo a ser aceito, o recentemente criado Sudo do Sul) e com diversos organismos autnomos, sendo constituda por 5 rgos principais e vinculados ONU apenas por acordos especiais, alm de programas que atuam nas mais diversas reas, da sade aviao. Os cinco rgos principais so:

    Assembleia Geral: Talvez o mais conhecido e divulgado rgo da ONU. A Assembleia Geral um rgo deliberativo mximo que tem como atribuies principais discutir, iniciar estudos e deliberar sobre qualquer questo que afete a paz e segurana em qualquer mbito, exceto quando a mesma estiver sendo debatida pelo Conselho de Segurana, receber e apreciar os relatrios do Conselho de Segurana e demais rgos da ONU e eleger membros do Conselho de Segurana, do Conselho Econmico e Social.

    Conselho de Segurana: Apesar do fato de que outros conselhos possam deliberar sobre questes de segurana, esse o nico que toma as decises que os pases membros so obrigados a cumprir.

  • Atua

    lidad

    es16 1

    6At

    ualid

    ades

    Criado para manter a paz e a segurana internacionais, o Conselho de Segurana tambm examina qualquer situao que possa provocar atritos entre pases e recomenda solues ou condies para a soluo.

    O Conselho de Segurana da ONU composto por cinco Membros Permanentes, que possuem direito a veto. Os Membros Permanentes so: China, Frana, Russia, Reino Unido e Estados Unidos da Amrica.

    Fazem parte tambm do Conselho dez Membros No-Permanentes, que so eleitos pela Assembleia Geral com mandatos de dois anos. Esses pases no possuem direito a veto mas possuem direito ao voto.

    De 1 de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2012: frica do Sul, Alemanha, Colmbia, ndia e Portugal.

    De 1 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2013: Azerbaijo, Guatemala, Marrocos, Paquisto, Togo.

    Conselho Econmico e Social (ECOSOC): responsvel pela coordenao do trabalho econmico e social da ONU e das demais instituies integrantes, tambm formula recomendaes relacionadas a diversos setores como direitos humanos, economia, industrializao, recursos naturais e etc.

    Corte Internacional de Justia (Tribunal de Haia): rgo jurdico mximo da ONU. Fundamenta seus trabalhos por meio de convenes ou costumes internacionais, princpios gerais de direito reconhecidos pelas naes civilizadas, jurisprudncia e pareceres e tambm atravs de acordos. Vale lembrar que este rgo tem o poder de deciso sobre qualquer litgio internacional, seja ele parte integrante de seu estatuto ou solicitado por qualquer pas membro ou no membro (apenas pases, no indivduos), desde que, no ltimo caso, obedea alguns critrios.

    Secretariado presta servios a outros rgos da ONU e administra os programas e polticas que elaboram, alm de chamar a ateno do Conselho de Segurana sobre qualquer assunto a ele pertinente.

    Existem tambm alguns programas que so criados especificamente para determinados setores.

    Ex.:ACNUR: Alto Comissariado das Naes

    Unidas para Refugiados;PNUD: Programa das Naes Unidas para o

    Desenvolvimento;PNUMA: Programa das Naes Unidas para

    o Meio Ambiente;UNFPA: Fundo de Populao das Naes

    Unidas;UN Habitat: Programa das Naes Unidas

    para Assentamentos Urbanos;UNIFEM: Fundo de Desenvolvimento das

    Naes Unidas para Mulher;UNAIDS: Programa Conjunto das Naes

    Unidas sobre HIV/Aids;UNICEF: Fundo das Naes Unidas para a

    Infncia;UNODC: Escritrio das Naes Unidas

    contra Drogas e Crime;UNRWA: Agncia das Naes Unidas de

    Assistncia aos Refugiados Palestinos.Os organismos intergovernamentais, ou

    programas.Ex.:AIEA: Agncia Internacional de Energia

    Atmica;AGMF: Agncia de Garantia Multilateral de

    Financiamento;CFI: Corporao Financeira Internacional;CTBTO: Organizao Preparatria para o

    Tratado de Proibio de Testes Nucleares;CIRDF: Agncia Internacional para a

    Resoluo de Disputas Financeiras (CIRDF);FAO: Organizao das Naes Unidas para

    Agricultura e Alimentao;FIDA: Fundo Internacional de

    Desenvolvimento Agrcola;FMI: Fundo Monetrio Internacional;Grupo do Banco Mundial (BIRD, Banco

    Internacional de Desenvolvimento);ICAO: Organizao da Aviao Civil

    Internacional;IDA: Associao de Desenvolvimento;IMO: Organizao Martima Internacional;

  • 17At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es17

    ITU: Unio Internacional de Telecomunicaes;

    OMC: Organizao Mundial do Comrcio;OIT: Organizao Internacional do Trabalho;OMM: Organizao Meteorolgica Mundial;OMPI: Organizao Mundial da Propriedade

    Intelectual;OMS: Organizao Mundial de Sade;

    UNESCO: Organizao das Naes Unidas para Educao, Cincia e Cultura;

    OMT: Organizao Mundial do Turismo;OPAQ: Organizao para a Proibio de

    Armas Qumicas;PMA: Programa Mundial de Alimentos;UNCTAD: Conferncia das Naes Unidas

    sobre Comrcio e Desenvolvimento;UNIDO: Organizao das Naes Unidas

    para o Desenvolvimento Industrial;UPU: Unio Postal Universal;

    A Guerra Fria (+- 1946 1991)Entendemos por Guerra Fria, o conflito

    poltico, armamentista, territorial, espacial, cientfico, tecnolgico, ideolgico, com durao de mais ou menos 45 anos, entre dois mundos que jamais chegaram a se enfrentar diretamente num campo de batalha devido ao potencial blico equivalente. A guerra era improvvel, e a paz era impossvel. Devido ao fato de as duas potncias (Estados Unidos e Unio Sovitica) nunca terem se enfrentado militarmente de maneira direita que chama-se o conflito de Guerra Fria.

    A Guerra Fria tem incio logo aps a Segunda Guerra Mundial. A maneira como a Segunda Guerra (1939-1945) se desenrolou, bem como seu desfecho, permitiu que tanto Estados Unidos como Unio Sovitica, se tornassem os dois maiores expoentes do novo perodo que se iniciava.

    Ambos disputaram a hegemonia poltica, econmica e militar do mundo.

    A Unio Sovitica possua um sistema socialista baseado na economia planificada, partido nico (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. J os Estados Unidos, a outra potncia mundial, defendia a expanso do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrtico e propriedade privada. Na segunda metade da dcada de 1940 at 1989, essas duas potncias tentaram implantar em outros pases os seus sistemas polticos.

    Socialismo a denominao genrica de um conjunto de teorias socioeconmicas, ideolgicas e polticas que postulam a abolio das desigualdades entre as classes sociais. Incluem-se nessa denominao desde o socialismo utpico e a social-democracia at o comunismo e o anarquismo. As mltiplas variantes de socialismo partilham de uma base comum de tendncia sentimental e humanitria. Para caracterizar uma sociedade exclusivamente socialista so necessrios os seguintes elementos: limitao do direito propriedade privada, controle dos principais recursos econmicos pelos poderes pblicos com a finalidade, terica, de promover a igualdade social, poltica e jurdica.

    Capitalismo o sistema econmico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produo e pela liberdade de iniciativa dos prprios cidados.

    No sistema capitalista, as padarias, as fbricas, confeces, grficas, papelarias etc., pertencem a empresrios e no ao Estado. Nesse sistema, a produo e a distribuio das riquezas so regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preos so determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietrio de empresa, compra a fora de trabalho de terceiros para produzir bens que, aps serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro.

    Paz Armada

    Na verdade, uma expresso explica muito bem este perodo (Guerra Fria): a existncia da Paz Armada. As duas potncias se envolveram numa corrida armamentista, espalhando exrcitos e armamentos em seus territrios e nos pases aliados.

    Enquanto houvesse um equilbrio blico entre as duas potncias, a paz estaria garantida. Mais uma vez a teoria de que apenas o poder limita o poder, ganhava fora. Nessa poca, formaram-se dois blocos militares cujo objetivo era defender os interesses militares dos pases membros.

  • Atua

    lidad

    es18 1

    8At

    ualid

    ades

    OTAN Organizao do Tratado do Atlntico Norte Surge em abril de 1949, coincidncia ou no, mesmo ano em que a URSS entra na era atmica, com o desenvolvimento de sua bomba. A OTAN, liderada pelos Estados Unidos, tinha suas bases nos pases membros, principalmente na Europa Ocidental. O principal objetivo era defender os pases sob a tutela militar do Ocidente. Alguns pases membros: Estados Unidos, Canad, Itlia, Inglaterra, Alemanha Ocidental, Frana, Sucia, Espanha, Blgica, Holanda, Dinamarca, ustria e Grcia.

    Pacto de Varsvia Criado em 1955, comandado pela Unio das Repblicas Socialistas Soviticas, defendia militarmente os pases socialistas. Alguns pases membros: URSS, Cuba, China, Coreia do Norte, Romnia, Alemanha Oriental, Iugoslvia, Albnia, Tchecoslovquia e Polnia.

    Reduo dos Arsenais Nucleares: Parlamento russo aprova tratado nuclear com os EUA

    O Start, que agora deve entrar em vigor, limita os arsenais dos dois pases a 1.550 ogivas nucleares.

    O novo Tratado de Reduo de Armas Estratgicas (New START), que entrou em vigor em 5 de fevereiro de 2011, compromete os Estados Unidos e a Federao Russa em reduzir e limitar o nmero de armas estratgicas ofensivas para os nmeros acordados no novo tratado.

    Corrida Espacial

    EUA e URSS travaram uma disputa gigantesca no que se refere aos avanos espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nessa rea.

    Isso ocorria devido ao fato de haver uma disputa entre as potncias, que objetivava mostrar ao mundo qual era o sistema mais avanado.

    De incio, a vantagem foi Sovitica: Em 1957 a URSS lanou o primeiro satlite artificial, o Sputnik, logo em seguida, ela envia o primeiro ser vivo ao espao, a cadela Laika, e em 1961, Yuri Gagrin torna-se o primeiro homem a subir ao espao. dele a famosa frase A terra azul, e aproveitando-se da crena comum de que os comunistas so ateus, ele diz Estive no cu e no vi Deus.

    No fim da dcada de 1960, porm, os Estados Unidos ultrapassam a URSS na corrida espacial, e em 1969 o mundo todo pode acompanhar pela televiso a chegada do homem a lua, com a misso espacial norte-americana e a nave Apolo 11.

    APOSENTADORIA AOS 30 ANOS - Atlantis encerra programa espacial americano

    A misso de 12 dias do nibus espacial Atlantis, que terminou em 20 de julho de 2011, marcou o fim do programa espacial dos Estados Unidos. Depois de 30 anos, 135 misses, da construo da Estao Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingls) e de muitos avanos, os EUA anunciam que os equipamentos esto velhos, so caros demais e que agora faro parte do passado. A deciso deixa a Rssia como nico pas no mundo capaz de transportar astronautas ao espao

    Os planos econmicos durante a Guerra Fria

    Plano Marshall - Conhecido oficialmente como Programa de Recuperao Europeia, foi um plano dos EUA para reconstruo dos pases europeus aliados destrudos pela Segunda Guerra Mundial. O nome uma homenagem ao Secretrio de Estado dos Estados Unidos, George Marshall.

    Comecon ou (Council for Mutual Economic Assistance), Conselho para Assistncia Econmica Mtua) foi fundado em 1949 e era o equivalente sovitico do Plano Marshall. O COMECON foi um plano de ajuda econmica mtua destinado aos pases do Leste Europeu. Essa organizao estinguiu-se em 1991.

    (fonte: WWW.planobrasil.com )

    www.comgraca.blogspot.com.br

  • 19At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es19

    Mundo Bipolar

    Localizao geopoltica Ocidente Oriente

    Potncia Estados unidos Unio soviticaSistema

    Econmico Capitalismo Socialismo

    Pacto militar Otan Pacto de varsviaAjuda

    econmica Plano marshall Comecon

    Agncia de Inteligncia Cia Kgb

    Smbolo Armamentista M-16 Ak-47

    Guerras, tenses e Revolues durante a Guerra Fria:

    1949 Revoluo Chinesa Liderada por Mao-Tse Tung

    Durante o Governo de Mao (1949-1975 com alguns intervalos) houve vrios acontecimentos marcantes no contexto chins, como a nacionalizao dos grandes meios de produo e a oficializao do PCC (Partido Comunista Chins); em 1951 ocorreu a anexao do Tibete; entre 1953 1958 o Primeiro plano quinquenal; em 1956 ruptura com a URSS; a Revoluo Cultural; e em 1958, o Grande Salto (uma proposta de revitalizao econmica). Com a morte de Mao, em 1976 a China passa por transies polticas.

    Na dcada de 80 Deng Xiaoping inicia um processo de abertura econmica introduzindo o que ficou conhecido como Socialismo de Mercado, uma vez que o Estado administrava as relaes econmicas de produo.

    A economia se abriu para Investimentos privados estrangeiros, empresas privadas a criao das ZEE Zonas Econmicas Especiais. Em 2001, a China foi aceita na OMC (Organizao Mundial do Comrcio). Vale lembrar que o regime poltico chins continua sendo fechado e ditatorial. O que se abre na China a sua economia. Uma amostra disso foi a Primavera de Pequim em 1989. Estudantes protestavam exigindo maiores transformaes e liberdade. O governo reagiu e reprimiu o protesto.

    A Revista Veja publicou em sua capa uma foto que ficou internacionalmente conhecida: a do jovem estudante que tenta deter um veculo militar.

    China: Segunda economia.Em 2010, a China superou o Japo com taxas

    de crescimento superiores a 9%, isso permitiu a ela ocupar o posto de segunda economia mundial, posto esse que ela vem mantendo desde ento. Isso se deve manuteno de uma poltica cambial controlada pelo governo, a moeda chinesa, o Iuan, apresenta uma baixa cotao em relao ao dlar norte-americano, isso vem garantindo o preo baixo dos produtos chineses.

    Que j foram acusados da prtica de Dumping, vender produtos abaixo do preo de mercado promovendo uma concorrncia desleal. Na poltica, entretanto, manteve-se o poder centralizado que no tolera opinies contrrias. Recentemente, o governo chins desencadeou a maior onda de represso dos ltimos 20 anos contra ativistas pr-democracia, dissidentes polticos e minorias tnicas.

    O PC chins foi fundado em 1921, numa reunio clandestina em Xangai, com apenas 53 integrantes. O partido possui atualmente 80,2 milhes de filiados e conta com o apoio da maioria da populao, beneficiada pelo avano econmico.

    veja

    .abr

    il.co

    m.b

    r

  • Atua

    lidad

    es20 2

    0At

    ualid

    ades

    Guerra da Coreia 1950 1953

    Com a derrota japonesa na 2 Guerra Mundial, a Coreia, pais ocupado por tropas nipnicas desde 1910, passou a sofrer a ocupao de foras militares norte-americanas a sul, e soviticas ao norte. Os novos ocupantes do pas estavam divididos pelo paralelo 38, conforme havia sido estabelecido durante a Conferncia de Potsdam.

    Mesmo sem a conivncia da URSS, a ONU programou eleies nas duas Coreias em 1947. Mas, em 1948, foi fundada a Repblica Democrtica da Coreia ou Coreia do Norte), ligada Unio Sovitica e a Repblica da Coreia (ou Coreia do Sul), ligada influncia dos Estados Unidos.

    Como era de se esperar, tanto Coreia do Norte, quanto Coreia do Sul tinham o interesse de dominar toda a regio, anulando a diviso imposta pela ONU. Tendo o apoio do governo comunista chins, os norte-coreanos atacaram a Coreia do Sul em 1950, violando o paralelo 38.

    De imediato, sob forte influncia dos Estados Unidos, a ONU autorizou o envio de tropas de 15 naes, lideradas pelos norte-americanos.

    Tropas que apoiavam a Coreia do Sul partem para o contra-ataque, se aproximando inclusive da fronteira chinesa. Mas diante da ofensiva chinesa, os combates se tornaram cada vez mais pesados, chegando a criar a hiptese do uso de armas nucleares.

    Em 1953, foi proposto pelo governo dos Estados Unidos a assinatura do Armistcio de Panmunjon, colocando fim ao conflito, mas deixando um povo dividido em duas naes e dois regimes distintos. A diviso continuou inalterada e o paralelo 38 era ainda a base da diviso.

    Em 2011, a morte do ditador Kim Jong II suscitou especulaes sobre o futuro da Coria do Norte, uma das naes mais fechadas e militarizadas de todo o globo. O regime norte-coreano segue um modelo de ditadura, inspirada nos moldes stalinistas de governo. Isso se torna perceptvel no culto aos dirigentes, o regime mantm-se fechado e extremamente militarizado. Quase dois milhes de pessoas morreram de fome nas dcadas de 1990 e 2000.

    Aps a morte de Kim Jong Il, seu filho, Kim Jong Um foi elevado ao posto de lder supremo da nao e d continuidade aos rumos do governo que seu pai e seu av (Kim Il Sung, que governou a Coreia do Norte entre 1948 e 1994) estabeleceram.

    Coreia do Norte diz que que vai suspender programa nuclear...

    A Coreia do Norte concordou em suspender o lanamento de msseis de longo alcance, testes nucleares e enriquecimento de urnio em sua principal plataforma em troca de um pacote de ajuda alimentar, anunciou nesta quarta-feira o Departamento de Estado dos EUA. (...)

    A porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, disse que o governo de Pyongyang vai permitir a entrada de inspetores da AIEA (Agncia Internacional de Energia Atmica) para inspecionar e monitorar a desativao do reator de Yongbyon.

    Foi anunciado tambm um encontro entre EUA e Coreia do Norte para acertar os detalhes do envio de 240 mil toneladas de alimento ao pas comunista.

    (fonte: Folha de S. Paulo, 29/02/2012)

  • 21At

    ualid

    ades

    Atua

    lidad

    es21

    Bandeira trocada da Coreia do Norte foi simples erro humano, diz chefe do COI Primeiro-ministro ingls tambm se desculpou disse que a situao foi infeliz e no voltar a se repetir O incidente diplomtico causado quando a seleo feminina de futebol da Coreia do Norte saiu do campo, depois da exibio da bandeira sul-coreana , foi um simples erro humano, disse o presidente do Comit Olmpico Internacional (COI), Jacques Rogge, nesta quinta-feira (26). A partida de quarta-feira entre a Coreia do Norte e a Colmbia em Glasgow, na Esccia, foi atrasada em uma hora por causa do incidente. No houve conotao poltica, afirmou Rogge durante a ltima sesso do COI antes da cerimnia de abertura da Olimpada de Londres na sexta-feira. O comit organizador tomou medidas corretivas e isso no se repetir. Foi um simples erro humano. O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, tambm se desculpou nesta quinta pelo erro involuntrio que ocorreu na partida e acrescentou que a situao foi infeliz e no voltar a se repetir. Foi um erro involuntrio, disse Cameron em entrevista coletiva realizada ao ar livre e a cerca de 100 metros do estdio Olmpico, onde amanh ocorre a cerimnia de abertura dos Jogos. Pedimos desculpas e asseguraremos que no voltar a ocorrer algo assim. Foi algo infeliz, acrescentou.

    (Fonte Gazeta do Povo 26/07/2012)

    Revoluo Cubana - 1959

    Cuba conquista sua independncia em relao Espanha em 1898 com o apoio dos Estados Unidos, que passaram a ser os novos conquistadores do territrio Cubano. Essa nova dominao foi oficializada em 1901, por meio da imposio da Emenda Platt, pela qual os norte-americanos se reservavam o direito de instalar bases militares no pas

    e de intervir militarmente toda vez que considerassem seus interesses ameaados. Em 1903 os Estados Unidos instalaram em Guantmo uma base naval, presente at os dias de hoje.

    Em 26 de julho de 1953, Fidel Castro tenta um golpe malogrado ao quartel de Moncada. A invaso fracassou por vrios motivos, dentre eles a perda do elemento surpresa, que contribuiu para que os soldados armassem o contra-ataque e perseguissem os sobreviventes. Fidel foi preso, e na sua autodefesa proferiu a clssica frase:Podem me condenar, a histria me absolver.

    Em janeiro de 1959, quase dois anos depois de iniciada a guerrilha, Fidel e seus companheiros conseguiram conquistar o poder, obrigando o ento ditador Fulgncio Batista a honrar seu primeiro nome e fugir do pas.

    A Revoluo Cubana foi a primeira revoluo vitoriosa no continente americano no sc. XX.

    Vale lembrar que, num primeiro momento, a Revoluo tinha um carter nacionalista, aliando-se a Moscou apenas quase trs anos depois. Porm a postura estreita de Che, declaradamente marxista e de Ral Castro (irmo de Fidel) que tambm professava abertamente sua convico comunista, acabou aproximado os comunistas de Cuba, por trs das cortinas, muito antes de 1961.

    Logo aps assumir o poder de fato, algumas medidas radicais foram tomadas com objetivo de tentar recuperar anos de defasagem econmica e dependncia das empresas estrangeiras. As principais medidas do novo governo foram: