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C M A P PRODUTOS ORTOPÉDICOS EM GERAL. Informalidade no mercado de trabalho atinge recorde: são 38,4 milhões de pessoas, 41,4% da população ocupada Trabalhador informal durante chuva em Belo Horizonte (Instagram/@alexandrecmota) Segundo a grande mídia, são os novos “empreendedores” do País. Na verdade são brasileiros trabalhando por conta própria para manter a sua subsistência. Com esse aumento, a contribuição para a Previdência tem pior nível em 6 anos. Lembrando que nos últimos dois anos foram votados e aprovados por deputados e senadores a Reforma Trabalhista e da Previdência, sancionada por Bolsonaro e Temer. Confira nesta edição

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Page 1: Informalidade no mercado de trabalho atinge recorde: são 38,4 … · 2020. 2. 1. · Não sei se ele aceitará que o chame de amigo, mas o escolhi pois, em pleno mercado, de repente,

C M A P

PRODUTOS ORTOPÉDICOS EM GERAL.

Informalidade no mercado de trabalhoatinge recorde: são 38,4 milhões de

pessoas, 41,4% da população ocupada

Trabalhador informal durante chuva em Belo

Horizonte (Instagram/@alexandrecmota)

Segundo a grande mídia, são os novos “empreendedores” do País. Na verdade são brasileiros trabalhandopor conta própria para manter a sua subsistência. Com esse aumento, a contribuição para a Previdência tempior nível em 6 anos. Lembrando que nos últimos dois anos foram votados e aprovados por deputados esenadores a Reforma Trabalhista e da Previdência, sancionada por Bolsonaro e Temer. Confira nesta edição

Page 2: Informalidade no mercado de trabalho atinge recorde: são 38,4 … · 2020. 2. 1. · Não sei se ele aceitará que o chame de amigo, mas o escolhi pois, em pleno mercado, de repente,

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E X P E D I E N T E

*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Fundado em 03/09/1960Vicente Bezerra Neto

Patrono do JornalCorreio de Corumbá

Razão Social: A. Y. Solominy Neto CNPJ 11.634.903/0001-40

Redação e Parque Gráfico: Rua 7 de Setembro, 249-1 Centro - Corumbá-MS

Tel: (67)3232-1835 - CEP 79330-030 e-mail: [email protected]

Diretor Responsável: Alle Yunes Solominy Neto DRT-84/MS

Colaboradores: Rosildo Barcellos, Dílson Fonseca,

Reginaldo Coutinho, Fausto Matto Grosso e Roberto Maciel.

Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)

Corumbá/MS, 02 a 08/02/2020 Pág.Pág.Pág.Pág.Pág.0202020202CORREIODECORUMBA.COM.BR

* Prof. Rosildo Barcellos

Lupus non timetcanem latrantem

Com um novo livro no prelo,restando apenas detalhes, váriosleitores tem indagado sobre apossibilidade de escrever nãoapenas homenagens póstumas,como também colocar luz naspersonalidades que fazem adiferença em 2020. Eu abracei a ideiae entendo que de repente contar umpouco da vida de quem realmente éexemplo meritoriamente; seria algode se espelhar e espalhar. E escolhipara ser o primeiro, justamente umadessas pessoas fantásticas; masque encontramos “ali”, num bancoou num supermercado. Mas antes disso quero lembrar ahistória de Salomão, filho de Davi e

Bate-Seba, que nasceu por volta doano 974 A.C. e foi coroado rei deIsrael quando tinha apenas 12 anosde idade, pouco antes da morte doseu pai. A história conta que Deusapareceu a Salomão em sonho efalou: “Peça-me o que quiser, e eulhe darei” (1 Reis 3:5). E Salomãorespondeu a Deus: “Agora, Senhor,fizeste o teu servo reinar em lugarde meu pai Davi. Mas eu não passode um jovem e não sei o que fazer.Teu servo está aqui entre o povoque escolheste, um povo tão grandeque nem se pode contar. Dá, pois,ao teu servo um coração cheio dediscernimento para governar o teupovo e capaz de distinguir entre o

bem e o mal. O pedido que Salomãofez agradou.Deus lhe disse: “Já quevocê pediu isto e não uma vida longanem riqueza, nem pediu o mal a seusinimigos, mas um olhar atento paraministrar a justiça, farei o que vocêpediu. Eu lhe darei um coração sábioe capaz de discernir, de modo quenunca houve nem haverá ninguémcomo você. Também lhe darei o quevocê não pediu: riquezas e fama; deforma que não haverá rei igual a vocêdurante toda a sua vida. E, se vocêandar nos meus caminhos eobedecer aos meus decretos e aosmeus mandamentos, como o seu paiDavi, eu prolongarei a sua vida”. Este introito tem tudo a ver com apessoa que trato neste artigo, porconter a expressão essencial em seupróprio nome. Marcelo Salomão étitular da Superintendência paraOrientação e Defesa do Consumidor(Procon/MS), ligada à Secretaria deEstado de Direitos Humanos,Assistência Social e Trabalho. É pós-graduado e professor de DireitoCivil, com MBA em GestãoEducacional. Foi coordenador docurso de Direito da Uniderp/Anhanguera e Magnífico Reitor daFaculdade Anhanguera de Cuiabá ede Dourados. Atuou comosecretário municipal de educação,assumindo em pleno movimento

grevista e também na SecretariaEstadual de Educação. O papel do Procon é oplanejamento, coordenação eexecução da política de proteção edefesa do consumidor no Estado,criado pelo Decreto nº 3.557/86;entretanto Marcelo Salomão; vaialém dessas fronteiras, ele não“ouve falar” e sim vai conferir “inloco”. Não sei se ele aceitará que ochame de amigo, mas o escolhi pois,em pleno mercado, de repente, o vejode braços abertos, para me dar umabraço, e eu no limiar da minhanormalidade, pois estava com meumelhor traje (chinelos amarrado comarame, calção descosturado e muitasideias), nem acreditei no que vi. Masera verdade e assim o faz no seucotidiano, a todo cidadão trata como devido respeito, atenção e possoafirmar é a melhor espécie de serhumano. E Certamente vai rir muitoquando ler a frase que atribuo a ele:“que significa literalmente “Um lobonão tem medo de um cachorrolatindo”. Que esse homem sagaz econtumaz no apoio a população,continue com o mesmo arroubo efleumática liderança na sua odisseia,pelos que não podem fazê-lo.

*Articulista; poeta e escritor com

1317 artigos publicados.

FESTIVAL DEPRÊMIOS

A Paróquia São João Bosco convida a todos paraparticipar do Festival de Prêmios que ocorrerá nopróximo sábado dia 08 de Fevereiro, à partir das 19horas nas dependências da paróquia localizada na RuaDom Aquino nº2758. As cartelas poderão ser adquiridasna secretária da paróquia em horário comercial pelovalor de R$ 15,00 reais cada duas cartelas.

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Inaugurado, monumento presenteado por

Cuiabá reforça identidade entre os municípios Corumbá inaugurou na manhã desexta-feira, 31 de janeiro, omonumento ‘Viola de Cocho’. Aentrega do monumento integrou ascomemorações dos 300 anos deCuiabá, capital do Mato Grosso,celebrado ao longo de todo ano de2019. Instalada em frente ao Centro deConvenções, a obra – presenteadapela Prefeitura de Cuiabá – é umaretribuição ao obelisco oferecido em1919 pelos corumbaenses emhomenagem ao bicentenário dacapital mato-grossense. Esteobelisco está instalado na praça Luizde Albuquerque, na orla do rioCuiabá, na capital do estado de MatoGrosso. O monumento ofertado pelopovo de Corumbá no séculopassado é uma réplica do Obeliscode Ramsés II que se encontra napraça da República – em frente aoprédio do Instituto Luiz deAlbuquerque (ILA) e Igreja Matrizde Nossa Senhora da Candelária –que homenageia os heróis da Guerracontra o Paraguai e é inspirado noexistente na praça da Concórdia, emParis, que foi construído a mandodo faraó egípcio Ramsés II, em 4000a.C. Representando o prefeito deCuiabá, Emanuel Pinheiro, osecretário-adjunto de Turismodaquela cidade, Marcelo Pires,destacou o significado do presentecuiabano para os corumbaenses.“Celebramos essa irmandade comCorumbá e que nossa irmandadeperdure. Cuiabá ganha ao presentearCorumbá. Que essa obra não apenasembeleze, mas também se torne maisum ponto atrativo do município”. Osecretário-adjunto tambémconvidou o prefeito Marcelo Iunes

para visitar Cuiabá e “estreitar aindamais o elo” de amizade existenteentre os dois municípios. Presente à cerimônia, o deputadoestadual Evander Vendraminiafirmou ser um “reconhecimentohistórico importante a retribuição deCuiabá ao presente ofertado peloscorumbaenses 100 anos atrás.Corumbá tem uma ligação históricacom Cuiabá e esse presente é motivode orgulho para nós”. O presidenteda Câmara Municipal, RobertoFaçanha, disse que Corumbá eCuiabá são “cidades gêmeas,separadas pela divisão dosestados”. Primeiro vice-presidentedo Legislativo Municipal, overeador Tadeu Vieira, tambémacompanhou a solenidade. Responsável pela definição dolocal e equipe que realizou ainstalação do monumento ‘Viola deCocho’ na área de passeio públicodo Centro de Convenções, adiretora-presidente da Fundação de

Turismo do Pantanal, ElisângelaSienna, reforçou, num brevediscurso, que a peça “emoldura comesplendor o cenário do Pantanal eas curvas do nosso rio Paraguai”.Empresário do setor de turismo, LuizMartins, disse que a instalaçãoevidencia “o potencial de Cuiabá eCorumbá” e frisou que a ‘Viola deCocho’ é mais uma atrativo paracontemplação turística. O prefeito Marcelo Iunesdestacou a “identificação histórico-cultural” existente entre os povos deCorumbá e Cuiabá apesar dadistância. “Somos cidades irmãs,nossos povos têm uma relaçãocultural e histórica muito fortes, umaidentidade mesmo. Juntas, nossascidades tiveram importânciafundamental no crescimento edesenvolvimento do Mato Grossointegrado. Seguimos agora com amissão de fortalecermos os laços epromovermos uma integraçãoturística, cultural entre nossosmunicípios”, afirmou. Iunes ressaltou que o monumentoofertado pelo povo cuiabano setornou em “mais um cartão postal”de Corumbá. “É um grande presenteque ganhamos, agradeço ao prefeitocuiabano, Emanuel Pinheiro, pelalembrança a Corumbá. É um atrativoturístico para Corumbá também, umbelo espaço”, finalizou o chefe doExecutivo corumbaense. A primeira-dama e secretária Especial deCidadania e Políticas Públicas,Amanda Balancieri Iunes, participouda cerimônia, que contou comapresentações da Oficina de Dança

e da Banda de Música ManoelFlorêncio.O monumento Viola de Cocho

A Viola de Cocho serve demoldura à memória ancestral desses300 anos que nos constituíramcomo defesa e cerne de umacivilização. O Tuiuiú, ave símbolo da maiorplanície alagada do mundo, noslembra que as águas do Pantanal nãoseparam, mas unem o Mato Grosso(MT) ao Mato Grosso do Sul (MS).Estados siameses em suas tradiçõese culturas gestadas na coragemindômita dos povos indígenas e novigor dos brancos e negros que maisadentraram ao oeste da civilizaçãoocidental. Ao Centro da obra,representações estilizadas dos riosque formam a bacia pantaneirasobressaem como artérias pujantesda integração latino-americana e deambos estados, celeiros do mundo.Representação dos Obeliscos queunem Cuiabá e Corumbá. O Cardume nos remete ànecessidade de nos mantermosunidos, ágeis vigilantes e com aimprescindível coragem depreservação deste patrimônionatural que antes de pertencer aoscontemporâneos, é presente ahumanidade futura. O Sol, em destaque, pode serinterpretado como um século que seencerra ou o alvorecer dos temposvindouros. A representação dosVasos Cerâmicos é elo aos povospré-colombianos formadores dacultura mato-grossense.

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Nos Trilhos da Vida

Por Dilson Fonseca (DRT-1583/MS)

Vamos falar sobre a ferrovia e sobre os verdadeiros

ferroviários. Sou Professor Dilson Fonseca.

Histórias e “CAUSOS”

Ferroviários: Trem passageiro Todo dia era assim: por onde otrem passava, saindo ou chegando aCuritiba, moradores, principalmentecrianças, acenavam de portões ejanelas. Alguns se aventuravamcorrendo, acompanhando ospassageiros. Morando próximo dalinha, Odair Antônio Brustolin, aindacriança nos anos 1960, também davaas boas-vindas ao trem. Mas quandoa locomotiva estacionava, elecumpria uma função de que ainda seorgulha: levava o almoço para o pai,o maquinista. O orgulho era tanto quehoje, aos 49 anos, Brustolin tem amesma profissão do pai. “Desde osseis anos, eu já sabia que seriamaquinista. Não tinha a menordúvida”, garante. Tanta certeza nãoveio só da tradição familiar. Brustolin,que atualmente conduz o tremturístico que liga Curitiba aParanaguá, encanta-se com tudo queestá ligado à viagem. “A cada dia vejouma paisagem diferente, uma flor, umpassarinho. Fico feliz de agradar aosturistas e passar por onde tambémpassa a riqueza do país”, diz ele,referindo-se aos trens de carga quetransportam principalmente grãospara o Porto de Paranaguá. A ferroviaé um prato cheio para se admirar apaisagem da Serra do Mar. Mas ocenário não é a única coisa queencanta. Trabalhadores, passageirose moradores de cidades por ondepassam as composições guardamhistórias que representam a chamada“cultura do trem”. Brustolin, quetrabalha no ramo há 35 anoscoleciona “causos”. “Uma vez, otrem estava carregado de frangos eteve que parar por um tempo na linha.Era noite, no meio da Mata Atlântica.Apareceu uma onça e ficou rondandoos vagões. O segurança teve quesubir no contêiner e ficar jogandopedras até ela ir embora”, conta omaquinista, no melhor estilo “históriade pescador”. O cantor e compositorIvan Lins guarda na memória viagensde trem que fazia na infância. Do Riode Janeiro, ele ia com a família paraMuriqui, praia da Costa Verde doestado. “Eu gostava da vista, do

balanço do trem, que me embalava”.Já nos anos 1960, a rotina era outra:ele circulava nas estradas de ferro deMinas Gerais – onde “trem” ésinônimo de “coisa”, ou seja, quasetudo – para participar de festivaisuniversitários. Na década de 1970,com agenda profissional entre Rio eSão Paulo, embarcavafrequentemente no glamoroso tremnoturno que ligava as duasmetrópoles, da estação D. Pedro II(mais conhecida como Central doBrasil, no Rio) à Estação Barra Funda,na terra da garoa. “Sempre acheimelhor viajar de trem do que deavião”, lembra o artista, que éFerroviarista Emérito do Movimentode Preservação Ferroviária. Batizadode Santa Cruz – e mais tardepopularizado como Trem de Prata –,essa composição estava no dia a diade muitos outros artistas.Principalmente dos que tinham medode avião. A cantora Aracy de Almeida(1914-1988) chegou a ser apelidadapor amigos de “Dama da Central”. Opoeta e compositor Vinicius deMoraes era outro que temia voar. Foinuma cabine do Santa Cruz quecompôs com Baden Powell a canção“Formosa”. As viagens noturnas eas conversas no vagão-bar renderamaté um romance. Instalado numacabine em frente à de Cristina Gurjão– com quem veio a ter a filha caçula –, Vinicius viveu mais um episódioinstigante para incluir em suabiografia. “Cristina volta para suacabine (...) Abre novamente a porta evê, então, a porta da cabine deVinicius entreaberta. (...) Os doisamanhecem juntos. A noite éinesquecível”, narra José Castello emVinicius de Moraes, o poeta dapaixão. O trem, que pode ter sido umbom alcoviteiro, como no caso dopoeta, também já foi associado aocalendário religioso para outros. EmParnaíba, município litorâneo doPiauí, a composição chegava àcidade em horários extras noturnos afim de levar a população para anovena em homenagem ao padroeiro.Era também o meio de se chegar à

praia. Na década de 1940, o escritor edramaturgo piauiense BenjaminSantos se divertia nos 13 quilômetrosentre Parnaíba a Amarração. “Até ascoisas ruins eram boas na viagem detrem. Eu me lembro que volta e meiaentravam marimbondos nos vagões.Era uma gritaria... E às vezes as faíscasdo trem queimavam as roupas dospassageiros. Para nós, crianças, tudoisso era um grande divertimento”,lembra o escritor. As recordações dasferrovias são tantas que em 2002,quando exercia o cargo de secretáriode Cultura da cidade, Benjamim criouo Museu do Trem do Piauí, instaladona Estação de Parnaíba, fechado emnovembro do ano passado pelo atualprefeito da cidade, José HamiltonCastelo Branco. Assim, 156 peças –sinos, taquígrafos, faróis, entreoutros objetos – foram parar nosfundos de um centro de artesanato.“O trem tem uma importância muitogrande na cidade, não só no aspectosocial, mas também no cultural eafetivo”, lamenta o escritor. LuizGonzaga chegou a demonstrar oafeto à mesma linha férrea. No forró“De Teresina a São Luiz” (de HelenaGonzaga e João do Vale), o rei dobaião cantava: “Peguei o trem emTeresina/ pra São Luiz do Maranhão/Atravessei o Parnaíba/ Ai, ai, que dorno coração”. Afeto para uns,progresso para outros. Muitascidades prosperaram com as estradasde ferro. Uma delas foi Cedro, noCeará. O historiador GisafranNazareno Mota Jucá, professor daUniversidade Estadual do Ceará,chegou a mencioná-la num estudosobre a ferrovia no cotidiano da vidainteriorana. “A instalação dasoficinas de manutenção e reparo demáquinas e vagões atraiu um númeroconsiderável de funcionários epessoas envolvidas com o transporteferroviário”, relatou Jucá em artigopublicado em 2003 na revista Opúblico e o privado. Já em Xerém, noRio de Janeiro, a associação do tremcom o progresso não era umaunanimidade. Isso porque, às vezes,a composição manobrava nopovoado anterior, fazendo com quechegasse de marcha a ré à cidade.Por esse motivo, reza a lenda queenquanto o trem chegasse de costas,Xerém não iria pra frente. As estradasde ferro começaram a andar pra trásna década de 1960, quando asrodovias ganharam o país. A imagemde progresso, que era relacionada aostrilhos, passou a ser associada aoasfalto. “Esse processo começouainda no governo de Jânio Quadros[janeiro a agosto de 1961], com umapolítica de erradicação dos ramaisdeficitários. Essa iniciativa foi

intensificada no regime militar”, dizo também historiador Paulo RobertoCimó Queiroz, da UniversidadeFederal de Grande Dourados, noMato Grosso do Sul. Ele se dedicouà história da Ferrovia Noroeste, queligava Bauru (SP) a Corumbá (MS).Mas será que a população assistiupacificamente a essa substituiçãodos trilhos pelo asfalto?Aparentemente, sim. “É bom lembrarque, num período de regime militar,as pessoas não tinham muito espaçopara reclamar”, adverte Queiroz.Mas para Jucá, o começo da saídade cena das ferrovias foi outro: “Opasso inicial fora dado no governoJuscelino Kubitschek [1956-1961],ao priorizar a abertura de rodoviascomo uma exigência lógica daexpansão do setor industrial, em queo capital estrangeiro se destacavana indústria automobilística”,escreveu. As reflexões dospesquisadores – mesmo sob pontosde vista diferentes – chamam aatenção para o quanto as estradasde ferro perderam espaço em poucotempo. Introduzido em 1854 porIrineu Evangelista de Sousa (1813-1889), o barão de Mauá, o transporteferroviário chegou a ter 37 milquilômetros na década de 1950. Hoje,cerca de sete mil quilômetros estãodesativados. “O que não podemosesquecer é que o trem não tinhaconcorrentes até a popularização doautomóvel, ou seja, teve quase umséculo de monopólio. E um século ébastante tempo para ummonopólio”, diz Queiroz. Asubstituição do trem pelo automóvelnão foi um fato exclusivo do Brasil.Os Estados Unidos perderam oequivalente a quase toda a malhabrasileira dos anos 1950 a 1970. Eleschegaram a ter mais de 200 milquilômetros. “O automóvel e ocaminhão traziam muitas vantagensna época: eram mais ágeis e podiamandar em qualquer rua. Eu mesmotroquei o trem por ônibus no finaldos anos 1960. Como morava emDourados, para pegar o trem tinhaque ir até Campo Grande. Mas aípassou a ter ônibus direto deDourados para São Paulo. Era menosdivertido, mas bem mais rápido”, dizQueiroz. Luiz Gonzaga chegou afazer uma leve crítica ao tempo deviagem: “O trem danou-se naquelasbrenhas/(...)Comendo lenha esoltando brasa/ Tanto queima comoatrasa”. Talvez tenha sido noquesito agilidade que as ferroviasperderam mais passageiros. Ou seráque o trem, como todo inventotecnológico, já nasceu para serpassageiro?Fonte: vida Dmaquinista

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“Aumento da informalidadenão é surpresa”, afirmaeconomista do Dieese

Para Clóvis Scherer, aumento de 1 milhão de trabalhadores

nessa condição tende a impactar economia nacional

Os últimos números do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), que revelam a entrada de 1milhão de pessoas na faixa dostrabalhadores informais entre os anosde 2018 e 2019 no Brasil, repercutem ocenário de crise que marca o país. É oque afirma o economista ClóvisScherer, do DepartamentoIntersindical de Estatística e EstudosSocioeconômicos (Dieese).   Divulgados na sexta-feira (31), osnovos dados integram a PesquisaNacional de Amostras porDomicílios (Pnad) Contínua emostram um aumento de 0,3% nataxa de informalidade.  Com isso,subiu para 41,1% o percentual detrabalhadores nessa condição emrelação ao total da força de trabalho.“É um percentual muito, muitoelevado. Demonstra, na verdade,que o mercado de trabalho aindaexibe as mazelas, os problemas que,se não foram gerados, foram muitoampliados com essa crise recessivaque começou em 2015. É um número

que não é uma surpresa”, afirmaScherer.   Segundo o IBGE, o índicecorresponde a um contingente de38,4 milhões de pessoas, número queé o maior desde 2016. A psicólogaKatlen Dourado, de 24 anos, estáentre os trabalhadores que entrarampara essa estatística. Antestrabalhando como digitadora emuma empresa terceirizada e comcarteira assinada, hoje ela vive comoentregadora de panfletos e não temcontrato formal.   “Eu achei isso, uns freelancers ecomecei a fazer. Eu sou formada, eolha o que estou fazendo, mas é oque tem pra poder sobreviverporque as coisas chegam”, lamenta.Ela conta que sente saudade dasvantagens do trabalho formal, comoférias remuneradas, décimo terceiro,PIS e abono salarial. A psicólogaafirma que os direitos trabalhistastraziam “alguma estabilidade”, quehoje deu lugar à ansiedade de nãosaber qual será sua renda, já que a

remuneração varia conforme os diastrabalhados e o fluxo do mercado. “A gente não pode se garantircom nada. Não pode, por exemplo,comprar um carro porque não sabequando é que vai ter dinheiro. Euqueria abrir minha clínica, mas estámuito difícil, tem muito concorrente.Até pra panfletar está difícil, porquesão inúmeras pessoas que querem,já que está todo mundo semtrabalhar”, desabafa a jovem. Especialistas que acompanhamo tema apontam que as reformastrabalhistas estão diretamenterelacionadas ao contexto deinformalidade massiva, assim comoas medidas de ajuste fiscal e reduçãonos investimentos do Estado paracolaborar com a geração deempregos formais.  Scherer afirma que, apesar de opercentual de 0,3% de aumentoparecer pouco significativo, a fatiade 1 milhão de trabalhadores queagora engrossam as fileiras dainformalidade tende a trazer impactogeral para a economia nacional, queopera como uma engrenagem. “Postos informais, em geral, sãopostos com baixa produtividade, emque as pessoas têm uma inserção,na grande maioria, muito precária.  Apessoa está ocupada, mas não temrenda sequer pra contribuir praPrevidência ou sequer um pequenoempresário, um autônomo tem comose registrar na prefeitura e contribuircom impostos. Então, é uma coisapreocupante sob esse ponto devista”.   O economista acrescenta que essequadro traz consequências para arelação entre o desenvolvimento daprópria atuação dos trabalhadores eo panorama econômico. “Como são ocupações de baixaprodutividade, que exigem poucaqualificação, que incorporam umatecnologia muito básica, essasocupações informais normalmentenão preparam a força de trabalho praevoluir, pra absorver melhorias

tecnológicas e também, obviamente,que isso tem repercussão não só doponto de vista econômico, massocial”, afirma. Ele acrescenta que as pessoasnessa condição tendem a vivermaiores restrições sociais por contade problemas relacionados àpobreza, além de uma maiorinsegurança nas questões de saúdedo trabalhador. “É uma série deproblemas que vão sendo geradosdo ponto de vista humano, social,comunitário, e assim por diante”,resume.Caminhos

Na visão do economista, parasuperar o contexto de crise queprovoca o alto índice de informalidade,o país precisaria adotar medidasdiferentes das que vêm sendotomadas pelo governo. Ele menciona,por exemplo, uma maior dinamizaçãoda economia, com uma robustapolítica de crescimento associada auma maior participação do Estado etambém à revisão do ajuste fiscal.   Além disso, Scherer ressalta aimportância de uma revisão daregulamentação do trabalho deforma a garantir maior proteção àrelação de emprego. Para isso, oeconomista destaca a necessidadede regulamentação, por exemplo,dos trabalhadores vinculados aaplicativos, como é o caso demotoristas do Uber, além de umreforço na fiscalização do trabalho.Este último ponto seria necessário,segundo ele, inclusive paradesestimular os empregadoresa adotarem o que o economistachama de “subterfúgios para aredução do custo do emprego”,como é o caso dos funcionárioscontratados como pessoa jurídica.   “E um terceiro ponto é umarevisão da questão tributária, queestá na ordem do dia, no sentido deredistribuir a carga, evitar distorçõesque hoje favorecem o PJ emdetrimento do emprego formalassalariado”, finaliza.

Segundo IBGE, taxa de informalidade chegou a 41,1% em 2019

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COLUNA: UM OLHAR CRÍTICO

Reginaldo Coutinho-Delegado doSindicato dos Radialistas DRT-832/MS

À FRENTE DA DELEGACIA REGIONALDE POLÍCIA CIVIL NA FRONTEIRA,DELEGADO, REALIZA UM GESTO

SIGNIFICATIVO PARA COMEMORAR

O Delegado de Polícia Civil AlexSandro Antônio Peixoto, Titular daDelegacia Regional de Polícia Civilem Corumbá, região de Fronteira,comemorou junto com parte da suaequipe e familiares, o seu 1° anoexercendo a função com um gestobem significativo, pois, foi um gestode esperança. As árvores celebrama vida e com elas se inicia um futuro,assim, plantou uma árvore em frenteda Regional para concretizar essarelação com a população deCorumbá, pois segundo ele, foimuito bem recebido e tem tido acooperação de todos para aceleridade dos trabalhos da PolíciaCivil em Corumbá, Ladário e toda aRegião. Dr. Alex Sandro, muito atenciosoa qual tivemos o prazer em conhecer,demonstrou que foi muito bemrecebido pela população da nossacidade, vindo da cidade de Jardim, aqual permaneceu por dez anos derelevantes serviços prestadosàquela população. Que este ano comemorado ecelebrado com o plantio de umaárvore frente ao Prédio da DelegaciaRegional possa significar umagestão profícua e que possa juntocom a sua equipe dar celeridade aos

fatos que ocorrem na cidade deCorumbá, Ladário e Região. De sorte que estávamos por lá econseguimos realizar esta matéria,além é claro, conhecer pessoalmenteo Dr. Alex Sandro Antônio Peixoto,Titular da Delegacia Regional deCorumbá. Parabéns pelo gesto em plantaruma árvore e que a seu comando aDelegacia Regional possa ser umlocal de acolhimento às pessoas queprocuram os seus direitos via PolíciaCivil.

1ª SEMANA - CENTRO PARTE ALTA -SENTIDO NORTE- SUL-ALAMEDA RUBRA ROSA ENTREAVENIDA SANTOS DUMONT EAVENIDA JOAQUIM WENCESLAU DEBARROS.-ALAMEDA DOS LIRIOS ENTREALAMEDA FLOR DE LIZ E AVENIDAJOAQUIM WENCESLAU DE BARROS.-ALAMEDA SALGADO FILHO ENTREALAMEDA FLOR DE LIZ E JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-ALAMEDA AUGUSTO SEVEROENTRE AVENIDA SANTOS DUMONT EAVENIDA JOAQUIM WENCESLAU DEBARROS.-RUA: CIRÍACO DE TOLEDO ENTREAVENIDA SANTOS DUMONT AVENIDAJOAQUIM WENCESALAU DE BARROS.-ALAMEDA BARTOLOMEU DEGUSMÃO ENTRE SANTOS DUMONTE AVENIDA JOQUIM WENCESLAU DEBARROS.-RUA EDU ROCHA ENTRE AMÉRICA EAVENIDA JOAQUIM WENCESLAU DEBARROS.-RUA 21 DE SETEMBRO ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA LUÍS FEITOSA RODRIGUESENTRE RUA AMÉRICA E AVENIDAJOAQUIM WENCESLAU DE BARROS.-RUA FIRMO DE MATOS ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA MAJOR GAMA ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA 7 DE SETEMBRO ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA 15 DE NOVEMBRO ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA FREI MARIANO ENTRE RUAAMÉRICA E RUA DE ACESSO AESTAÇÃO FERROVIÁRIA.-RUA ANTONIO MARIA COELHO ENTRERUA AMÉRICA E RUA DE ACESSO AESTAÇÃO FERROVIÁRIA.-RUA ANTONIO JOÃO ENTRE RUAAMÉRICA E RUA DE ACESSO AESTAÇÃO FERROVIÁRIA.-RUA TIRADENTES ENTRE RUAAMÉRICA E RUA DE ACESSO AESTAÇÃO FERROVIÁRIA.-RUA LADÁRIO ENTRE RUA AMÉRICAE RUA PORTO CARREIRO.-RUA TENENTE MELQUIADES DEJESUS ENTRE RUA AMÉRICA E

1ª Semana de Fevereiro 03 a 08

ALAMEDA SEM NOME ATRÁS DA RUAPORTO CARREIRO.-RUA GERALDINO M. DE BARROSENTRE AVENIDA RIO BRANCO EAVENIDA GENERAL DUTRA.-RUA CACERES ENTRE AVENIDA RIOBRANCO E AVENIDA GENERAL DUTRA.-RUA BARÃO DE MELGAÇO ENTREAVENIDA RIO BRANCO E AVENIDAGENERAL DUTRA.-RUA ALBUQUERQUE ENTRE AVENIDARIO BRANCO E AVENIDA GENERALDUTRA.1ª SEMANA - CENTRO PARTE ALTA -SENTIDO LESTE-OESTE-AVENIDA SANTOS DUMONT ENTREALAMEDA RUBRA ROSA E RUA EDUROCHA.-ALAMEDA FLOR DE LIZ ENTREALAMEDA RUBRA ROSA E ALAMEDASALGADO FILHO.-ALAMEDA OTAVIO MARQUES DACOSTA ENTRE ALAMEDA SALGADOFILHO E RUA CIRIACO DE TOLEDO.-AVENIDA JOAQUIM WENCESLAU DEBARROS ENTRE RUA EDU ROCHA ERUA DE ACESSO A FERROVIARIAENTRE A RUA QUINZE DE NOVEMBROE RUA TIRADENTES.-RUA PORTO CARREIRO ENTRE RUAEDU ROCHA E RUA GERALDINO M. DEBARROS.-RUA JOAQUIM MURTINHO ENTRE RUAEDU ROCHA E RUA GERALDINO M. DEBARROS.-RUA CABRAL ENTRE RUA EDU ROCHAE RUA GERALDINO M. DE BARROS.-RUA COLOMBO ENTRE RUA EDUROCHA E RUA GERALDINO M. DEBARROS.-RUA AMÉRICA ENTRE RUA EDU ROCHAE RUA ALBUQUERQUE.-RUA GENERAL DUTRA ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-RUA RICARDO FRANCO ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-RUA BATISTA DAS NEVES ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-RUA SILVA JARDIM ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-RUA AFONSO PENA ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-AVENIDA RIO BRANCO ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.

"Atenção Moradores para a coleta de

Galhos setorizada esta semana nas ruas!"

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Bolsonaro supera Temer e joga38,4 milhões de trabalhadores

brasileiros na informalidade Número de brasileiros que trabalham por conta própria -

prestando serviços para aplicativos, por exemplo - atingiu o maior

nível da série, subindo para 24,2 milhões, sendo a maior parte, de

19,3 milhões, sem CNPJ

Por Plinio Teodoro/Fórum*

O aprofundamento da política neoliberal, que motivou o golpe contraDilma Rousseff, força cada dia mais brasileiros a fazerem bicos parasobreviver. Sem emprego com carteira de trabalho, 38,4 milhões detrabalhadores sobrevivem atualmente na informalidade – que aglutinaempregados sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira,empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiarauxiliar. A taxa, divulgada na sexta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra deDomicílios Contínua (PNAD Contínua), equivale a 41,1% da força detrabalho, a maior desde 2016, quando Temer assumiu o poder. A política de “menos direitos” de Jair Bolsonaro, capitaneada peloultraliberal ministro da Economia, Paulo Guedes, também deixou 12,6milhões de desempregados em 2019. Em dezembro, mês de aquecimentono mercado de trabalho, a taxa de desemprego ficou em 11%, com 11,6milhões de desocupados.

Informalidade recorde

Segundo a pesquisa, 11,6 milhões de trabalhadores trabalham semregistro em carteira no setor privado, um aumento de 4% em relação a2018 e o mais alto patamar da série histórica iniciada em 2012. O número de trabalhadores por conta própria – como as pessoas quetrabalham para aplicativos – atingiu o maior nível da série, subindo para24,2 milhões, sendo que a maior parte (19,3 milhões), sem CNPJ. O númerotambém representa um acréscimo de 3,9 milhões de pessoas desde 2012.Na comparação com 2018, a expansão foi de 4,1% (958 mil).*Jornalista, editor de Política da Fórum, especialista em comunicação

e relações humanas.

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS O meu pé está firme em terreno plano; na grandecongregação eu louvarei o Senhor.

( Salmo 26:12)

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Temos a grata satisfação deregistrar o 1.º aniversário dobonito e vivaz Miguel Mendes Lima,comemorado em grande estilo nanoite de 18 de janeiro de 2020, noaconchegante Clube Marisco,situado no interior do 6.º DistritoNaval de Ladário MS, que teve portema um Safári pelo ReinoEncantado dos animais africanos.

Miguel feliz da vidarecepcionou com carinho seusamiguinhos e amiguinhas, que sedivertiram a valer, saboreandodeliciosos docinhos e a tradicionaltorta, após os convidadosjantarem e cantarem o Parabéns aVocê.

Nossos agradecimentos aospais do Miguelzinho: MarcelaMendes e Ronaldo Lima, bem comoa sua vovó Lylyany Mendes, peloamável convite.

Ao bebê galã, que já vibracom as conquistas do Mengão ecom sua escola de samba docoração, A Pesada, nossosparabéns e sinceros votos demuitos anos de vida, repletos desaúde, paz e vitórias.

Adolfo Rondon

Registro SocialGuardas Municipaisparticipam de curso para porte

funcional de arma de fogo

Vinte e seis integrantes da Guarda Municipal de Corumbá iniciaramnesta semana o curso de tiro para aquisição do porte funcional dearma de fogo. A capacitação é oferecida pela Prefeitura de Corumbá,por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública. A primeira turma iniciou a parte teórica na segunda-feira. Osecretário Edson Panes De Oliveira Filho e o comandante da GuardaMunicipal, Cleber Figueiredo, participaram da aula inaugural ereforçaram a importância dos agentes no trabalho de SegurançaPública desenvolvido na região. A fase de teoria termina no dia 3 de fevereiro. Já a parte práticado curso terá início na segunda quinzena do mesmo mês. O secretáriomunicipal de Segurança lembrou que a capacitação também seráestendida a outras turmas da Guarda. “Após a parte prática, todos os Guardas Municipais queparticiparam do curso passarão por uma avaliação feita pela PolíciaFederal. Só então os aprovados terão o passarão a estar habilitadosao porte institucional”, completou Edson Panes.

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS

Tem misericórdia de mim, ó Senhor, pois estouangustiado; consumidos de tristeza estão os meusolhos, a minha alma e o meu corpo. ( Salmo 31:1)

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Uso da expressão‘empreendedorismo’ é para esconder

a precarização do trabalho Da Rede Brasil Atual

No Brasil afetado pelo desempregoe precarização do trabalho, oempreendedorismo é a saídaencontrada pelo governo e a grandemídia para mascarar a situação deinformalidade e passar para ostrabalhadores a responsabilidade desair da crise criada pelo própriogoverno. Segundo especialistas, essatentativa busca eliminar a formalizaçãodo trabalho e privilegiar os patrões. É oque mostra reportagem de Jô Miyagui,na edição do Seu Jornal de segunda-feira (20), na TVT. Welington Lavesman Ribeiro é donode uma barraca onde vende açaí efrutas. Ele trabalha na rua em SãoBernardo do Campo, no ABC Paulista.Ele sabe que não é um empreendedor.“As pessoas confundem muito, entre serum empreendedor e t irar umalucratividade de um negócio e vocêtrabalhar por uma situação complicada.Eu mesmo me considero como umautônomo liberal”, afirma. Alguém que vende bolo na rua oué motorista de aplicativo de celular não

é empreendedor. Empreendedor não éo mesmo que trabalhador por contaprópria, explica Clemente Ganz Lúcio,diretor-técnico do Dieese. “Tenta-se dar o conceito deempreendedor como se ele tivesse aopção de realizar uma atividade, uminvestimento. Na verdade, essetrabalhador está em um esforço muitasvezes descomunal, tomando a iniciativapara ter algum tipo de renda, e isso nãotem nenhuma relação com oempreendedorismo”, afirma. Com a crise econômica que já duramais de quatro anos, e o desempregoatingindo mais de 12 milhões depessoas, o desespero econômico fazcom que muitos optem pelo trabalhoautônomo, que é diferente deempreendedorismo. “O empreendedor seria aquele quetem condições financeiras de ter umcapital para que possa ampliar essemesmo capital, ou seja, ampliar seuslucros, sua acumulação”, afirma aprofessora Cláudia Mazzei Nogueira, daUniversidade Federal de São Paulo(Unifesp).

O conceito de empreendedor estásendo distorcido pelo governo e pelaimprensa, afirma a professora, que atuano Núcleo de Estudos de Trabalho eGênero da Unifesp. “Os interessescontrários à classe trabalhadora, ouseja, dos detentores de capital e dopróprio Estado estão se sobressaindoao que significa de fato a palavra. Estãocooptando a subjetividade de parcelada classe trabalhadora, prioritariamenteaqueles que se encontramdesempregados, dizendo da grandevantagem que existe em você ser entreaspas patrão de si mesmo”. O governo Bolsonaro autorizou aformalização de motoristas de aplicativosna categoria MEI, a deMicroempreendedor individual. Masesse t ipo de trabalho não éempreendedorismo para as fontesouvidas pelo Seu Jornal. Essa é apenasuma nova forma de precarizar otrabalho. “Ele é um trabalhador muitasvezes disfarçado com uma subordinaçãoeconômica disfarçada, não é umassalariado clássico, não tem registroem carteira de trabalho, mas ele tem umempregador disfarçado que orienta,define, e paga o trabalho por elerealizado”, diz o diretor-técnico doDieese. Como o cenário atual não é capazde encerrar a crise econômica, criar omito do empreendedorismo é

conveniente para governos que retiramdireitos trabalhistas e não criamempregos. “O que se faz é tentar criaruma máscara para proteger aquelasituação grave, classificando esse tipode inserção como uma dimensãovirtuosa, o empreendedor seria aquelapessoa que está de peito abertoprocurando um tipo de atividade quenão tem nada a ver com o conceitoclássico de alguém que empreende paratentar desenvolver um negócio ou umaatividade econômica”, afirma Clemente.Publicado no DCM

Luciano Huck em palestrasobre empreendedorismo.

Foto: Pedro Zambarda/DCM

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Cantinho do Betãonº295

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Roberto Maciel(Betão)

(Membro da União Brasileira de Escritores)

“O gostoso de ser articulistade um jornal é ter a

oportunidade de mostraraos leitores seus dotes com acaneta. Procurando sempre

variar o assunto,dependendo do estado deespírito e da inspiração”.

Obs. Qualquer sugestão, críticaou elogios meu e-mail agora é:

[email protected] /Facebook: Roberto Maciel.

FLASHES XVIII Na ausência de SEO NHONHÔe seus causos mirabolantes (depoisde sua aparição no Ano Novo) e comsemana conturbada por causa devários acontecimentos, hoje,madrugada de sexta-feira, último diade janeiro, cá estou eu, flasheandomais um artigo, após um dia chuvosoaqui na Cap. Alguns devem pensar que oBETÃO só escreve esse quadro praenrolar a torcida e falar sobre simesmo. A verdade é que, de vez emquando, a gente tem que desabafar,mostrar que ainda está vivo e bemde saúde e nada melhor do que terum ombro amigo para desovar suasalegrias e tristezas, esquecer seusproblemas... CHUVA PRA BEDEL

Eu não gostava da chuva mas,depois de pensar e ver sua utilidade,passei a admirá-la. Ajuda-me aeconomizar água, molhando minhasplantas, só que em exagero, deixa-me na ociosidade, sem poder mexercom a terra e fazer outras coisasexternas. O pior de tudo é aqueletempo que “não ford e não sai desimca”. O tempo amanhece bruscopela manhã. Depois abre umsolzinho, aquecendo o asfalto e, daía pouco, uma garoa de 5 minutos edaí, sol outra vez, evaporando omolhado, produzindo aquele efeitoestufa. É a famosa chuva de verão.Entrei no plano “MINHA CARNE,MINHA VIDA” e comprei uma peçade surtum, um cupim e algunspacuzinhos, para pagar em 20 anos.Numa estiagem, consegui solear osurtum e o cupim. Quanto aospacuzinhos, estou brigando com SãoPedro: quando estou em casa, otempo fecha e, quando saio, o solzãoaparece em todo o seu esplendor eminha gaiolinha mágica está nagaragem. Quando volto, coloco a

gaiolinha no tempo e a garoa começa.Recolho a gaiola e o sol aparece. Voltoa gaiola e a garoa volta (pombas,porque não chove tudo de uma vez)?

AS MARAVILHAS DO

PACUZINHO

O pacuzinho é uma carne boa dese trabalhar. Carne saborosa, semgordura e fácil de ser desfiada. É sódar uma fervura de 10 minutos napressão e já está em ponto de bala. Eu costumava usar esse tipo decarne para fazer o famoso X-PANTANEIRO, na época do ZBLANCHES. Você pode desfiá-lo, fazerporções, embrulhando em papelalumínio, congelar e, numaemergência, jogar numa frigideira,tacar um ovo em cima e uma fatia demuçarela. Depois, é só colocar nopão e se deliciar com um PANTA EGG.Eu já até bolei várias receitas, taiscomo: quiaxixe com pacuzinhodesfiado; pacuzinho desfiado comabacaxi; paçoca de pacuzinho, etc.Dá pra fazer até uma “mala dedoido”. Com uma boa faca, abra opacuzinho ao meio, recheie-o combacon, calabresa, cenoura, cebola,após temperá-lo a seu gosto eenvolva num papel alumínio ecoloque no terceiro andar dachurrasqueira... MOSQUITADA

Com essa época de sol-chuva,chuva-sol, os mosquitos começama proliferar e invadir as casas e, seinfectados, podem espalhar um semnúmero de viroses. Aqui em casa euos afasto do interior da casa, usandoum curtido de álcool e cravo da índia.É só colocar no borrifador e espantaros bichinhos. Tenho saudades dos mosquitosde Corumbá, pois eles são grandese fáceis de matar, ao passo que osdaqui da Capital, são minúsculos e

te pegam no fio do lombo, onde seusdedos não alcançam para coçar e,então, você tem que ficar modeporco, esfregando o cangote naquina da parede. A VANTAGEM DA CHUVA

Falei da chuva na primeira partedeste artigo, mas, ela me presenteoucom uma bela safra de quiabos,pimentões, pimenta doce, atas(estou com 5 delas embrulhadas numguardanapo). Duas, já dá pra traçardaqui a pouco. Estou colhendoaraçás todos os dias e já tem um putacacho de nanicão na boca da espera.Já tem até alguns cachinhos de uvasna parreirinha... É gente, quem planta tem trabalhode cuidar, limpar, adubar, mas nofinal, Deus dá a recompensa. FEVEREIRO VAI SER QUENTE

Começo de mês é dose. O “todayis pay day”, ao invés de nos alegrar,nos entristece. Começa tudo denovo: pagar as contas. É luz, água,telefone (que, por sinal você quasenão usa, pois, as operadoras demarketing ficam enchendo o saco odia todo). No dia 12, vou fazer os exames derotina, justamente no dia em que meufilho XANDÃO vai chegar, loucopara saborear comida pantaneira(adivinhe quem é que vai pracozinha). O velhão aqui, já está com umcardápio bem pantaneiro, tal comouma moqueca de jacaré, um bomcupim soleado e um paçocão

corumbaense. Já tenho todo omaterial. Vou ter que sacrificar alguns diasde academia, meus preparativos parao retorno à terra amada (estou atéfazendo esteira ergométrica pramode subir e descer ladeira). Aforante a rangaiada, aindatemos que combinar, pelo menosuma noitada no BIROSKA pra modecurtir um forró e a festança dedespedida, com aquele famoso sarauaqui na casa do BETÃO.

As vacinas v8 e v10 protegem os cães de sete doençasconsideradas graves: cinomose, hepatite infecciosa canina,parvovirose, leptospirose, adenovirose, coronavirose eparainfluenza canina. Já a vacina anti-rábica protege os cãescontra a raiva. O GAPA FAZ CAMPANHA DE VACINACAO EM PARCERIACOM A AGROTEC, TODOS OS SÁBADOS DAS 8:00 ATÉ ÀS12:30.TRAGA SEU CÃOZINHO.PROTEJA ELE E SUA FAMÍLIA.Valor: 20 Reais, a vacina NACIONAL.

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Fausto Matto Grosso*

*Engenheiro e professor

aposentado da UFMS

HISTÓRIAS DO QUEMSABE E DO TALVEZ

Vivemos um tempo fantástico. É otempo da engenharia da manipulaçãogenética, que constrói novas vidas; daengenharia cyborg, que fabrica artefatospara serem acoplados ao corpo humano;e também da engenharia da vidainorgânica que transfere nossospensamentos e sentimentos para artefatosinorgânicos inteligentes, o que poderálevar o homem à eternidade. A propósito vou contar algumashistórias inocentes. Não se tratam deprevisões, sim de possibilidades, coisasdo quem sabe e do talvez. Primeira história. Dois amigos defaculdade se divertiam muito com jogoseletrônicos. Passaram-se os anos, e umdeles apareceu no aniversário do outro,este já casado e com filhos. Levou-lhede presente, o último lançamento degames de lutas virtuais, onde osjogadores sentiam estar vivendo dentroda história. Os adversários nos gameseram uma heroína loira e um lutadororiental. Depois de algum tempo, “rolouum clima” entre os lutadores, quedescobriram que era melhor fazer amordo que fazer a guerra. Viciaram-se nesse

prazer. Surgiu então a crise de identidadesexual, entre dois amigos reais. Opresenteado perdeu a esposa e filhos eviveu o resto da vida viciado no jogosexual com o amigo. Segunda história. Buscar a almagêmea sempre foi um desafio para aspessoas. Surgiu então uma maneira pararesolver esse problema. As pessoas sematriculavam em um “programa”, epassavam a viver dentro de um imensoparque com moradias isoladas. O“Sistema” montava uma sequência deencontros românticos entre osparticipantes. Através de monitoramentoeram medidas todas as emoções dospares. Programados todos os rodízios, ainteligência artificial ia armazenandoinformações, até que todos os paresfossem mapeados em algoritmos. Graveproblema acontece quando um par já sesentiu contemplado com a primeirarelação e não consegue fugir do jogomaluco. Terceira história. O diagnóstico médicoapresenta dificuldades quando o doentenão consegue transmitir, exatamente,suas sensações. Um grande especialista

conseguiu então ser escolhido para umimplante que captava todas as sensaçõesreais dos doentes. Passou a ser umsucesso que lhe rendeu muito prestígio edinheiro. Com o passar do tempo, omédico viciou-se em sentir as dores dospacientes. Tornou-se então um torturadore assassino cruel para alimentar o seuvício. Quarta história. Ele era umadolescente normal que foi filmado pelacâmara do seu computador quando secomprometia diante de um site pornô.Passou então a ser chantageado, porameaças anônimas, de divulgação dacena. O adolescente começou, então, aseguir ordens, formando uma quadrilha,juntos com várias pessoas que tambémse encontravam em situações idênticas.Foi orientado então, para que assaltasseum banco, durante o qual foi preso pelapolícia. Afinal de contas se sentiu aliviado,pois foi protegido da sua vergonha. Quinta história. É cada vez maior onúmero de curtidas – likes - feitas pelaspessoas. Surgiu então um software quefacilitava esse mister. As pessoascomeçaram a passar, o tempo todo,pontuando o seu julgamento sobre outraspessoas. O “Sistema” acumulava o scorede cada uma das pessoas que passaram,então, a serem julgadas e tinham seusdireitos e deveres condicionados pela suapontuação. Surgiu assim uma novadivisão da sociedade em castas de likes.

Estas pequenas histórias de ficçãoexploram um futuro próximo, onde anatureza humana e a tecnologia podementrar em perigosos conflitos. O inevitávelavanço da tecnologia pode seracompanhado de uma série de efeitoscolaterais para uma sociedade, cada vezmais, dependente dos “espelhos negros”das telas das televisões, computadores,tabletes e smartphones. As historietas aqui contadas inspiram-se na série Black Mirow. O título do artigousa palavras do discurso do ex-deputadoAlencar Furtado, a respeito de viúvas eórfãos dos desaparecidos políticos,durante o Governo Geisel, que lhe valeua cassação do mandato.

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Família morre ao colidircontra caminhão carregado

de carvão na Br262

O acidente ocorreu na madrugada dessa sexta-feira, 31 de janeiro, porvolta das 04 da madrugada no Km 730 da Br262, as margens do AssentamentoSão Gabriel, em frente a caixa d´agua, próximo ao trevo de acesso a estradaque liga ao Forte Coimbra. A colisão frontal envolveu um veículo Fiesta e um caminhão carregadocom carvão. No Fiesta estava um casal e uma criança de um ano, todosvieram a óbito. O motorista do caminhão não se feriu. De acordo cominformações do Corpo de Bombeiros Militar, a família morava em um sitio naregião.

As vítimas ficaram presas as ferragens e foi necessário a remoção dalataria para a retirada dos corpos. Faleceram Joílson Quiantareto Gonçalvesde 35 anos, sua esposa Gisele Vieira Gonçalves de 24 anos e o filho JoãoGabriel Vieira Gonçalves. Chovia no momento da colisão, e o que teriamotivado a colisão não foi divulgado. Uma equipe da Polícia RodoviáriaFederal esteve no local. (Com informações do 3ºGB)

Em menos de 24hs nove pessoas sãodetidas na Br262 tentando atravessar

veículos roubados para a Bolívia

As apreensões ocorreu na quarta-feira, 29 de janeiro, durante açãoconjunta envolvendo as equipes daPolícia Rodoviária Federal (PRF),Batalhão de Choque da PolíciaMilitar recuperou nesta quarta-feira(29) na Br262 no posto defiscalização Guaicurus no Km 602 emMiranda. Foram recuperados quatroveículos e prendeu nove pessoas. A primeira abordagem ocorreu noinício da madrugada, foi uma Fiat/Strada, placas aparentes de Betim-MG. O motorista de 41 anos, disseque havia comprado o veículorecentemente e que iria paraCorumbá, onde deveria revender. Diante das suspeitas, os policiaisdescobriram que as placas do carroeram falsas, sendo as verdadeirastambém eram do município de Betim-MG, com registro de roubo/furtodesde o dia 16 de janeiro de 2020. Após o flagrante, o condutorconfessou que deixaria a pick-up emum estabelecimento para outrohomem em Corumbá. Ele dissetambém que na semana passadaentregou para o mesmo suspeito,uma caminhonete Toyota/Hilux. Elefoi preso e encaminhado com oveículo, para a Polícia Civil emMiranda. Algumas horas depois, asequipes abordaram um VW/Voyagecom placas de Belo Horizonte-MG.O condutor, um homem de 33 anos,mostrou-se nervoso, dizendo queiria para Corumbá somente parapassear, porém entrou emcontradições diversas vezes. Por fim, o envolvido confessouque havia sido contratado para levaro veículo para a fronteira com aBolívia e receberia R$ 6 mil peloserviço. O preso e o veículo foramencaminhados para a PolíciaJudiciária local. A terceira ocorrência foi no inícioda tarde, os policiais abordaram umcaminhão Volvo/FH 440, acoplado aum reboque, com placas de Formiga-MG. O motorista de 26 anos, disse

que havia sido contratado para levara carreta até Corumbá, após ver oanúncio de trabalho em um site devendas, e que recebia o endereçode entrega através de um aplicativode mensagens. As equipes da PRF e doBPChoque escoltaram os veículosaté o destino. No local, um VW/Golse aproximou. O condutor, umhomem de 37 anos, entregou aocaminhoneiro um ManifestoInternacional de Carga Rodoviária(MIC/DTA) para justificar a entradado caminhão na Bolívia. O motoristado VW/Gol foi detido e declarou terrecebido a nota fiscal de outrohomem, que também foi detido. Enquanto isso, o condutor docaminhão recebia outra localizaçãopara levar os veículos, os policiaistambém o acompanharam até o locale localizaram uma mulher e doishomens que aguardavam ocaminhão para atravessá-lo para aBolívia. Os três suspeitos foramdetidos e confessaram que estavamenvolvidos no transporte ilegal. Ao entrar em contato com aproprietária do caminhão, ospoliciais descobriram que overdadeiro motorista estavadesaparecido e que o boletim deocorrência seria registrado em SãoPaulo. As seis pessoas envolvidasna ocorrência foram presas eencaminhadas para a Polícia Civil deCorumbá, junto com a carreta. Já na última ocorrência, foiabordado um M.Benz/GLA 200,placas de Belo Horizonte-MG. Ocondutor de 27 anos, demonstrouevidente nervosismo durante aentrevista policial. Questionadosobre onde havia adquirido oveículo, o homem confessou querecebeu o automóvel em CampoGrande e que o levaria até Corumbá.Pelo serviço receberia R$ 1.500,00(um mil e quinhentos reais), ele foiencaminhado para a PolíciaJudiciária local. (Com informações

da PRF)

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Vereador Luciano Costa (PT) fez um balanço dasatividades do ano de 2019 de seu mandato popular

Luciano retornou a CâmaraMunicipal em janeiro de 2019 apóspassar 8 meses a frente da SecretariaMunicipal de DesenvolvimentoEconômico e Sustentável.

Saúde

Luciano Costa deu atençãoespecial a área de saúde no ano de2019. Foram inúmeras intervençõese apresentação de requerimentos eprojetos. Reiniciou o mandato solicitandoa Secretaria de Saúde informações arespeito da aplicação dos recursosrepassados a instituição (R$ 950 mil)por parte da prefeitura. Fez requerimento solicitando aosdeputados estaduais que obtiverammaior votação no município naseleições que enviassem recursospara a saúde pública de Corumbá,para a modernização e melhoria noatendimento, para aquisição demobílias novas, camas - leito,reforma das alas de internação eaquisição de aparelhos paraurgência e emergência. Através de oficio solicitou aSecretaria de Saúde estudos para aincorporação ao salário dosenfermeiros e médicos que atendemao SAMU adicional de insalubridadee periculosidade. Solicitou a saúdea disponibilização de equipes paraaferição de pressão arterial depraticantes de atividades físicas emlocais de grande concentração depessoas.

Infraestrutura

Na área de infraestrutura dacidade Luciano Costa priorizouações que impactam diretamente navida das pessoas. Solicitou a recuperação de viasnos bairros Universitário, Centro

América, Popular Velha e Centro.Luciano solicitou a colocação deuma rotatória na esquina das ruasMato Grosso com Cáceres aondehavia um grande número deacidentes inclusive com óbitos eque após o atendimento dasolicitação o problema foi resolvido.Solicitou também a colocação de umredutor de velocidade na rua Firmode Matos entre Dom Pedro II eGeneral Osório. Solicitou a Sanesul a colocaçãode telas para evitar o entupimentoda captação de agua do rio Paraguaio que compromete o abastecimentode agua na cidade. Luciano solicitoua melhora da iluminação no postofiscal Lampião Aceso, pediuinformações sobre a construção deduas pontes da região daNhecolândia. O vereador se posicionou contraa renovação da concessão doserviço de água e esgoto para aSanesul e defende a municipalizaçãoda empresa.

Segurança, Economia e Educação

Luciano Costa cobrouinformações do Governo do Estadosobre o aumento do efetivo depoliciais militares e bombeiros.Apresentou a proposta da criaçãoda Brigada Municipal de Proteção econtra Incêndio Florestal. Luciano reforçou a cobrança daaplicação da Lei do Troco aosconsumidores que exige que ostrocos aos consumidores seja dadode maneira integral e em espécie.Luciano propôs a criação daBiblioteca Virtual que visa criar umbando de dados de livros didáticose paradidáticos a disposição dascrianças e jovens de nossa cidade esem custos aos munícipes.

Servidor Público

Luciano Costa, que é servidorpúblico de carreira, cobrouinformações ao Executivo Municipalsobre a progressão funcional dosservidores que está paralisada desde2014. A Lei determina a progressãoanual dos servidores com critériosobjetivos. Luciano também pediu alteraçãona legislação que trata deprocessamento de consignações

por parte da administraçãomunicipal, modernizando a forma derealizar estas operações, deixandomais transparente e segura aosservidores. Luciano Costa inicia o ano de2020 já conversando com apopulação, ouvindo reclamações,sugestões e ideias que possam sertransformadas em projetos de Leique melhorem a vida da populaçãoe da cidade.

O ESCRITOR NO SEBO DA RUA XV - Lá vem o escritor Augusto CésarProença pela rua XV de Novembro. O seu lento caminhar revela um homemque não precisa mais ter pressa. A bengala agora é companheira, aos 82anos. O chapeuzinho de palha ajuda a proteger os cabelos brancos do solescaldante da Cidade Branca. No seu trajeto em câmera lenta, Augustopassa diariamente em frente ao Sebo da Rua XV, porque sua casa fica aduas casas abaixo, um sobrado com linhas clássicas no nº 55. Ele é autor deO Caso de Joanita, conto que virou filme com cenas rodadas ali mesmo naRua XV, em Corumbá. Snackbar é provavelmente o seu melhor livro decontos - nele também está Nessa poeira não vem mais seus pai (de 1996),outro conto que virou filme. Nesta quarta, 29 de janeiro, Augusto visitou oSebo da Rua XV e conversou com o jornalista Nelson Urt durante o DigestivoCultural de todas as tardes. No Sebo você encontra os livros artesanais daMaria Preta Cartonera, além de livros usados e seminovos, a preços quevariam de R$ 10 a 20. O Sebo fica no nº 87, na esquina com a rua Delamare,e abre de segunda à sábado das 9h às 11h45. (Navepress/Jota Etcheverria)

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C M A P

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