info (aefcup) - janeiro 2012

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Jornal info AEFCUP ciência cultura ciência políticas workshop eventos investigação emprego desporto tecnologia jan.2012 edição Rua do Campo Alegre, S/N 4169-007 Porto [email protected] http://aefcup.pt/

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A cargo do Departamento da Comunicação e Marketing AEFCUP, esta foi a primeira edição do Jornal Info no ano lectivo de 2011/2012. Com um novo formato, o jornal info surge como mais uma estratégia de aproximação ao estudante e veículo de novas ideias.

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Jornal info

A E F C U P

ciênciacultura

ciênciapolíticas

workshop eventos

investigação emprego

desporto tecnologia

jan.2012 edição

Rua do Campo Alegre, S/N 4169-007 Porto [email protected] http://aefcup.pt/

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O panorama geral da actualidade económica e o eco derrotista que encontra na maioria da população por-tuguesa, levam ao estabelecimento do pessimismo ex-acerbado precisamente no momento em que este deve ser mais combatido. Vou fugir a essa quase regra cultural lusa e aproveitar este editorial para desafiar todos a mu-dar o sentido da sua visão – porquê focarmo-nos nas coisas negativas quando podemos relevar as positivas e superar adversidades, aproveitando as oportunidades?

Uma retracção económica é uma oportunidade de reorde-nar alicerces, e se bem aproveitada pode estimular a com-petitividade, relançando um país. Em termos sociais, ela pode reaproximar as diferentes classes de indivíduos, e traz-er à tona uma atitude solidária. Na Educação e Instrução, ela pode ser o mote para reavaliarmos a importância da criatividade e relembrarmos a necessidade das Soft Skills, da transversalidade de conhecimentos e da pró- actividade. É verdade que nos afectou, afecta e continuará a afec-tar no dia-a-dia - mas enquanto não a vencermos, vamo-nos concentrar na Informação que interessa e sorrir tanto para o melhor, como para o pior de tudo o que nos rodeia.

O próprio Associativismo Universitário, de forma exem-plar, responsável e díspar de outras realidades europei-as, com a campanha “Natal Negro no Ensino Superior”, conquistou uma pequena vitória ao conseguir a abertu-ra da tão reivindicada Nova Fase de candidatura a Bol-sas de Estudo para estudantes de primeiro ano. Nesta senda, a AEFCUP apresenta-se disponível para apoiar os estudantes no que der e vier, e começa por apostar forte na área da Comunicação com os seus associados. Este Jornal, com uma nova “cara” é um exemplo disso.

Lembras-te do Sarau? Então pensa neste convite:

SEMANA CULTURAL DE CIÊNCIAS! São 7 dias, começando dia 27 de Fever-eiro com os Ciclos de Cinema, Pulping Fic-tions, seguido da 1ª Conferência do II Ciclo de Conferências AEFCUP: ‘Gestão em Tempo de Crise’, no dia 29. Mas voltando ao Sarau… De 1 para 2 de Março, a Festa do Caju regressa ao TSB naquilo que cer-tamente será uma festa de arromba! Mas para recarregar baterias para um se-mestre de trabalho, nada melhor que um fim-de-semana radical intitulado por: SURVIVAL; a encerrar a semana, entre 3 e 4 de Março! Será que vais sobreviver?

2 7 8 1507Com 278 lugares de estudo, sen-do 32 deles dispersos em três salas para trabalhos de grupo, a nova biblioteca de Ciências de-verá abrir portas a 13 de Fevereiro, sendo a abertura feita de forma faseada. A transferência do ma-terial de suporte e de todos os livros implica uma organização de logística em grande escala, uma vez que estamos a falar de aproximadamente 8km de liv-ros, quando dispostos na vertical.

“É com muito gosto que a Adega Cooperativa Musical Recreativa Cultural Grupo de jantares Lá Lá Pito celebrou este ano o seu 15º aniversário. Este grupo foi fun-dado a 13 de Março 1996 por um grupo de alunos de CC & Redes. Nos dias que correm este grupo é frequentado por alunos de toda a faculdade que tem como atitude o mesmo espirito crítico e boémio da formação inicial. Os exames correm-nos bem esperamos que a ti também! Beijo no rosto….”

semana culturalbiblioteca lalapito

[ I v o R e i s ]Presidente AEFCUP

Bem-vindos!

“Que o Pito esteja convosco...” Mt. 3, 7-8

Biblioteca Central FCUPEdifício FC1

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editorial

fcup em números

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+-Com certeza já reparaste que quando precisas de um computador na faculdade para tra-

balhares, te deparas com alguns problemas: ou a sala dos computadores está em aula, ou a maioria dos computadores da sala estão avariados, ou os computadores existentes são demasiado lentos. Assim, a AEFCUP reporta a falta de computadores e apela a um maior investimento nestes para suprir a necessidade real dos alunos de Ciências. A FCUP tem cerca de 4 000 alunos, sendo que nem todos os estudantes têm computador portátil pes-soal e que este instrumento é imprescindível para a realização de trabalhos académicos

Ultimamente muito se tem falado da qualidade das refeições servidas na can-tina de Ciências. Ivo Reis, presidente da AEFCUP, reuniu com uma responsável da ITAU alertando para o problema. Assim, com o objectivo de avaliar a satisfação da cantina da FCUP junto da comunidade es-tudantil, a AEFCUP realizou um inquérito online a fim de questionar a qualidade dos serviços prestados, tendo obtido 425 res-postas. Questionados sobre melhorias de Dezembro até ao presente momento, 65% dos inquiridos responderam que não exis-tiu melhoria na quantidade da porção do prato principal, e 71% negam que a melho-ria tenha chegado à qualidade. Resultados similares foram verificados quanto à mel-

horia na qualidade da sopa. Relativamente à variedade dos pratos servidos: 24% acha ser boa, 51% suficiente e 25% classifica-os como insuficientes. De 0 a 5, 31% classi-ficaram a qualidade do sumo com 1. Já no nível de satisfação geral da cantina 22% acham que esta merece nota 1, 36% nota 2, 28% nota 3, enquanto apenas 7% deram nota 4. Quando questionados sobre a ideia de acabar com o papel do tabuleiro para reduzir custos e aumentar a qualidade da comida, 82% dos inquiridos concordaram.À pergunta: “Quanto demoras, desde que entras na cantina até que és servido?” a resposta foi reveladora da insuficiente ca-pacidade de resposta, com 51% a declara-rem demorar mais do que 20 minutos.

O ensino universitário pauta-se pela sua dinâmica e a Faculdade de Ciências pode orgulhar-se de estar em constante evolução. Assim, o Curso de Arquitectura Pais-agista estreou neste mês de Janeiro, um novo espaço de trabalho que há muito era reivindicado. Com uma sala de computadores e três laboratórios de projec-to, os alunos têm agora melhores condições para continuar um trabalho que em muito honra a nossa Universidade. Este espaço, situado no Edificio FC6 (Ciência de Computadores) conta ainda com quatro salas para alunos de doutoramen-to. A AEFCUP deseja ao curso de AP o maior sucesso nestas novas instalações.

[ s a r a u m e m o r á v e l ]

[ a rq u i tect u ra pa i sag i sta te m n ova casa ]

[ f a l t a d e c o m p u t a d o r e s ]

[ q u a l i d a d e d a c a n t i n a ]

O Sarau de Ciências é por excelência aquela festa que põe qualquer aluno de ciências em delírio. Afamado dentro e fora do Campo Alegre, o Sá da Bandeira voltou a ser palco de mais um mítico Sarau, onde os 2050 bilhetes vendidos fizeram do Sarau’11 casa cheia e um dos mais concorridos de que há memória. Quem chega pela primeira vez, rápido percebe a dimensão desta festa, o espírito de camaradagem que existe em Ciências, a alegria que se sente quando chega o fim de Novembro e a mitologia do TSB para os alunos da FCUP. Já dizia o ditado: Sarau em Novembro, Natal em Dezembro. Perdoem-nos as outras casas, mas não há outra festa onde o camarote é o limite.

[+-] notícias

C.B e R.L

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reportagem

Sendo a UP uma das melhores Universi-dades do País, são de facto assustado-res os resultados com que nos depara-mos, aquando dos estudos estatísticos referentes ao sucesso e ao abandono escolar. De facto, dados referentes ao ano de 2010 indicam que: dos alunos que concluíram o seu primeiro ano, ap-enas 50% conseguiram fazer mais do que 45ECTs, e 17% chegaram mesmo a abandonar o ensino superior. Destes números, retiramos a importância de uma reflexão acerca do insucesso es-colar, que não é, de todo, uma realidade exclusiva da Universidade do Porto. Sendo esta uma realidade comum a várias universidades e academias, de uma lista de possíveis motivos deste in-sucesso escolar, pretendemos analisar as seguintes: a falta de horas de sono e o uso exaustivo das redes sociais.

“Quantas horas deveríamos dormir por noite?”, “De que forma a cafeína prejudica o sono natural?”, “O que devo fazer para descansar melhor?”; estas são algumas questões que frequente-mente colocamos a nós próprios.Como escreveu o filósofo Arthur Schopenhauer, “o sono é para o in-divíduo o mesmo que dar corda ao relógio”. E é isso mesmo que o sono é, um mecanismo que ajuda à recu-peração física e psicológica do ser humano, o que leva a uma maior ca-pacidade de raciocínio e assimilação de conhecimento, indispensáveis a um bom aproveitamento escolar.

Penso que deveremos desde já desmis-tificar o dito popular segundo o qual nos devemos deitar e levantar cedo, uma vez que nem todos temos o relógio biológico acertado da mesma forma. Mesmo a nível médico são distinguidas as “corujas” - pessoas que acordam e se deitam mais tarde - em oposição às “co-tovias” - pessoas que por se levantarem e deitarem cedo estão mais adaptadas aos hábitos comuns da sociedade em que vivemos, sendo esta controlada por horários de trabalho geralmente rígidos. É, no entanto, de concordância geral que um indivíduo adulto, como é o caso do estudante universitário, tem ne-cessidade de dormir entre 6 a 8 horas.Alguns dos conselhos mais pertinentes a serem dados aos jovens universi-tários, por serem estes os erros mais

comuns que cometem, são: deixar de ver filmes, séries ou outro tipo de pro-grama televisivo no quarto; não dormir com telemóvel ou relógio na cabeceira, uma vez que o simples facto de ver as horas durante a noite pode provocar ansiedade; evitar o consumo de be-bidas alcoólicas até duas horas antes de dormir; não fumar antes de dormir, dado que a nicotina é estimulante; e, por fim, não tomar café à noite. Como é do conhecimento geral, o café é in-gerido de forma recorrente em épo-cas de exames, uma vez que a maioria dos alunos o vê como necessário para “aguentar” o estudo até de madrugada.

No nosso corpo existe uma espécie de mensageiro químico, a adenosina, que regula a atividade cerebral e modula o estado de vigília e sono. Para as nos-sas células nervosas, a adenosina e a cafeína são em tudo semelhantes e, como tal, ao ingerirmos esta substân-cia, ela vai-se ligar aos receptores de adenosina e, assim sendo, a informação de que o nosso corpo necessita de des-canso não vai chegar ao sistema ner-voso central, o que nos permite estar-mos mais acordados e concentrados.

A atividade física também não é reco-mendável até 4 horas antes de dormir. Mas esta informação pode ser rapi-damente contrariada por um tipo es-pecífico de exercício, que possui ben-efícios únicos para uma boa noite de sono: o sexo. Além do cansaço óbvio, resultante da atividade intensa, o cock-tail de químicos cerebrais, tais como a serotonina, endorfina e prolactina, que são libertados logo após o clímax, possuem um efeito relaxante, efeito este que permite ao ser humano uma noite mais descansada e tranquila.

e x a m e sd o i n s u c e s s o à s c a u s a s

Não me arrependo nem um pouco de ter deixado a Universidade de São Paulo, Bras-il, por 6 meses e vindo estudar aqui na UP. É claro que um semestre não é tempo su-ficiente para generalizar, mas gostei muito dos professores que tive, sem excepção.Confesso que, chegando aqui, fiquei sur-preso ao descobrir que os alunos pagam propina. Descobri depois que não só aqui, mas também no resto da Europa essa prática é muito comum. Mesmo sendo isento dessa taxa, não é difícil perce-ber que a propina é algo que traz preo-cupação aos estudantes, afinal mil eu-ros não é trocado para nenhum de nós.Mostrou-se também nova para mim a existência de “aulas práticas”, que infe-lizmente não existem dessa forma lá na universidade de São Paulo. Elas propor-cionam um tempo no qual os alunos são de facto activos. E as ainda há muitas ob-servações, sensações e vivencias, que por mais que não caibam nesse pequeno tex-to, serão mais que suficientes para fazer com que muitos amigos e amigas pensem na UP quando quiserem fazer intercâmbio.

David Kohan MarzagãoMatemática - 4ºano

[ FCUP - C H E C K I N ]BRASIL04

No início desta reportagem apresentamos as redes sociais como um dos factores que con-tribuem para o insucesso escolar. No caso de Portugal, a mais utilizada é, sem dúvida, o facebook, sendo que 80,76% da popu-lação portuguesa que se encontra ligada a internet, correspondente a 38,88% da nos-sa população, usa facebook e desses, 23% são jovens adultos entre os 18 e os 24 anos.A cada 20 minutos que passam são partil-hados 1,000,000 links, feitos 10,208,000 comentários e carregadas 2,716,000 foto-grafias. São estes números intimidantes que nos levam a apontar o facebook como uma enorme distracção, podendo ser uma da grande causa para o insuc-esso que o mundo académico vive. Gos-taria de acrescentar como nota final uma recomendação para a leitura da crónica com o tema “Redes sociais + Exames”. G.M.

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reportagem

Provavelmente estás a ler este artigo e até estarás com a tua conta do Face-book aberta. E é disso que vamos falar daqui para a frente. Queixas-te do teu in-sucesso académico? Da falta de tempo para estudar para os exames que tens?O Facebook é a rede social que mais tem-po ocupa, nos dias de hoje, às pessoas. Os jovens são os mais afectados, em par-ticular os estudantes que não conseguem ‘desprender-se’ desde meio de comu-nicação. Há sempre alguma coisa para fazer no Facebook: ou partilhar vídeos ou outras ligações, fazer um gosto aqui e ali, por em prática a nossa curiosidade em relação a outras pessoas como ver foto-grafias, estados da relação, estar no ‘chat’ enquanto estudas, etc. Quantas vezes é que vês, à noite, no DCC, colegas teus com o Facebook aberto enquanto estudam?A verdade é que, mais tarde, quando es-tiveres a trabalhar o Facebook não te vai dar dinheiro para comer. Estarão vocês de acordo com tudo o que é aqui dito e mesmo assim continuam viciados nesta rede so-cial? Será que vão continuar com a vossa conta aberta após ter lido este artigo?Vamos pensar na nossa vida amanhã. Va-mos pensar em passar nos exames e de-pois em ir ‘fazer gosto’ no que quer que seja.

J.M.

Realizei Erasmus no passado ano lectivo, na Facultà di Scienze Matemathiche Fisiche e Naturali da Università degli Studi di Milano. Naturalmente que foi uma experiência en-riquecedora para mim, sobretudo em termos pessoais sendo que aproveitei para fazer um intra-rail por Itália e ainda tive oportunidade de ir ao Oktoberfest em Munique. Quanto ao ensino, o grau de dificuldade das cadei-ras é muito menor comparativamente com Portugal. Os alunos de Biologia portugueses queixam-se frequentemente da falta de au-las práticas, no entanto, em Milão, as aulas eram todas teóricas, não havendo faltas e os professores limitavam-se a ‘’vomitar’’ matéria, sem nos incutir o mínimo de es-pírito crítico. Segundo me disseram os cole-gas italianos, não existem aulas práticas no plano de estudos do curso. Para além dos estágios, há apenas uma única cadeira de laboratório, que mesmo assim, é uma op-ção. Quanto aos professores, para além da sua maior parte não saber falar inglês, não se mostraram minimamente compreen-sivos quanto ao facto de ser aluna Erasmus, exigindo inclusive exames orais em italiano. Apesar destes contratempos, fico feliz por ter conseguido fazer uma cadeira em Milão. Guardo muitas boas recordações dos sí-tios que visitei e das pessoas que conheci.

Edite Martins Biologia - 4ºano

Fonte: Universidade do Porto Reitoria >> Serviço de Melhoria Contínua

[ FCUP - C H E C K O U T ]ITÁLIA 05

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desporto

vegetarianismoA dieta Vegetariana tem vindo a surtir interesse em muitas pessoas, quer seja pela curiosidade ou por ser algo com que se indentificam. Sendo esta uma dieta que não inclui alimentos de origem animal ou derivados, quem opta por este tipo de dieta poderá ter vários motivos, normalmente relacionados com a saúde, a ética ou mesmo am-bientais. Entre estes motivos existe um que pode ser comum entre os vegetarianos e não-vege-tarianos, o conhecimento sobre as origens dos produtos presentes na sua alimentação - se os seus alimentos são nacionais e como são cultiva-dos/criados. Este é um dos pontos que leva mui-tas pessoas a optar por uma dieta vegetariana, quando têm conhecimento que existe um trata-mento pouco humano com outros seres vivos do qual não querem fazer parte. E acreditam que com a redução de procura, ocorre uma redução na produção ou um melhoramento no trata-mento dos animais. Há quem compreenda que os animais devam ser tratados com respeito, mas mesmo assim não abdica da carne ou peixe, tanto pelo prazer que encontra no sabor dos alimen-tos ou por motivos de saúde, no entanto sendo consciente escolhe reduzir no seu consumo. Esta redução no consumo é uma opção para quem não quer ou não pode abdicar dos produtos de origem animal. É necessário salientar e quebrar alguns mitos sobre o vegetarianismo, entre os quais os

problemas de saúde. Existem casos de vegetari-anos que têm problemas de saúde, mas devemos ter atenção que também existem problemas de saúde associados com não vegetarianos. E am-bos os casos passam por uma falta de cuidado na alimentação praticada, é por esta razão que cada pessoa deverá ser responsável e informar-se para poder ter uma alimentação saudável e adequada ao seu estilo de vida. Independentemente do tipo de dieta escolhido e dos motivos, deverá sempre consultar um médico, fazendo exames periódicos para saber como está a sua saúde. Como veg-etariano posso afirmar que esta opção não é algo tão inacreditável ou difícil ou que seja sinónimo de perigo de vida. Cozinhar refeições torna-se numa aventura onde podemos explorar novos sabores e misturas. Faço análises anualmente e estou em perfeita saúde. Mas atenção, tenho cuidado com o que como e pratico exercício físico. No entanto, cada pessoa é um indíviduo e como tal o que se aplica ao meu corpo/mente pode não se aplicar a outra pessoa. Por isso, antes de optarem por qualquer tipo de dieta, informem-se. Consultem um nutricionista e por fim, que se sintam bem e felizes com a escolha que fazem, seja ela qual for.

Os Campeonatos Académicos do Porto (CAP) decorrem todos os anos e fun-cionam como qualificadores para os Campeonatos Nacionais Universitários (CNU). Este ano a FCUP apostou forte no desporto universitário e entrou em competição em várias modalidades.

O Futsal de Ciências este ano é a mo-dalidade mais forte nos CAP’s, sendo que tanto os rapazes como as raparigas ainda se mantêm em competição e es-tão apurados para a fase final, demon-strando nos jogos realizados experiência e organização, fruto do trabalho realizado pelos atletas e respectivos treinadores. Nos jogos mais importantes de cada uma das equipas, Ciências deixou-se bater pe-los cabeças de série. No jogo inaugural do feminino, as nossas Vice-Campeãs, perderam por 3-1 contra a sempre forte equipa de desporto, em que com um pouco menos de azar o resultado pode-ria ter sido positivo. No jogo grande dos rapazes contra o ISEP, bem disputado e com oportunidades de parte a parte, a ansiedade acabou por fazer com que se

cometessem erros que não foram desper-diçados pelos adversários. Nos restantes jogos as equipas cumpriram os requisitos mínimos para segurarem o segundo lu-gar do grupo e passarem à próxima fase.

Quanto ao Basquetebol, os rapazes não precisaram de muito trabalho para pas-sar à fase seguinte, sendo que o único deslize foi contra a faculdade de de-sporto que possui sempre um vasto pl-antel de atletas com outra preparação.

Infelizmente nas restantes modalidades não conseguimos ir além da fase de gru-pos, sendo este o caso do Voleibol Femi-nino que contava com um grupo com-plicadíssimo à partida. O Basquetebol Feminino que apesar de ser uma equipa nova mostrou que com mais algum tempo e trabalho pode ir mais além e o futebol 11 que entre a falta de concentração e o azar, bem como sempre os casos de arbitragem, mostrou que tem uma equipa capaz de lu-tar pelos primeiros lugares da competição.

s u g e s t õ e s

saúde e vida

vem treinar!

bom apetite!

Rua de Stº Ildefonso91 33 83 427 2ª a 4ª 12h - 15h 5ª a sábado 12h30 -15 e 20h-23h

Paladar da Alma

Capa Verde

Alfarroba

Rua N.ª Srª de Fátima, 465 22 605 73 202ª a 5ª 12h-15h 6ª e Sábado 19h30-23h

Rua Júlio Dinis 247Galerias Mota Galiza,1º-lj 59/60220 993 907 12h00-15h00 segunda a sábado

P.C.

N.L.

Equipa Futsal Feminino

FutSaLFEMININo

BaSQuEtFEMININo

aNDEBoLFEMININo

voLEIBoLFEMININo

Equipa Futsal Masculino

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MaSCuLINo MaSCuLINo MaSCuLINo

Ass

ocia

ção

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rnac

iona

l

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vegetarianismo

9/10 MAR • Festival Internacional de Tunas da Universidade Portucalense IDH @ Aula Magna da U. Portucalense 9/10/11 MAR • “Noites de Ronda” organizado pela Tuna de Medicina do Porto + espetáculo @ sala principal da Casa da Música dia 10

@Teatro Campo AlegreCremaster #1 Quintas às 18h30 e às 22hCremaster #2 Quintas às 18h30 e às 22hCremaster #3 Sextas às 18h30 e às 22h“Dillinger Morreu” Terças às 22h

@Teatro Nacional São João 6-29 JAN • “No Tempo e no Lugar” Nadir Afonso 4ª a sábado 14h-20h | domingo – 14h-15h13 JAN - 12 FEV • “Exactamente Antunes” quarta a sábado 21h30 | domingo 16h9 MAR - 1 ABR • “Alma” quarta a sábado 21h30 | domingo 16h17 - 24 MAR “Estados D’Alma” sábado às 16h

27 FEV • Pulping Fictions, Ciclos de Cinema @ FCUP

FEV • Fase Final dos CAP’sMAR • Taça dos CAP’s3/4 MAR • Survival5 MAR • FCUP Liga [ Inscrições até 26 FEV ]1 FEV - 21 MAI • GYM CUP triatlo indoor Apuramento Regional9 JUN • Fase Final Nacional

07

cultura

agenda culturalmúsica

cinema

teatro

desporto

Truman (Jim Carrey) é o típico homem comum. Tem uma es-posa, um trabalho bastante monótono, uma casa e, uma vida bastante tranquila sem so-bressaltos. Contudo, a sua vida é uma ilusão, pois, o local onde vive é um grande estúdio com câmaras escondidas em todo o lado e, todas as pessoas que Truman conhece, são na reali-dade atores na série: A Vida em direto. Progressivamente, Tru-man, desenvolve uma teoria e, tenta provar que algo de estra-nho se passa no mundo onde vive. Será que Truman consegue chegar à verdade? Será que Tru-man consegue escapar dessa il-usão e ter uma vida normal? Ou, será que Truman deseja aban-donar o mundo onde cresceu, esquecer todas as suas record-ações e conhecer o mundo real onde irá trocar a sua tranqui-lidade por algo desconhecido?Um filme fantástico com uma mensagem incrível de que todos temos um Truman dentro de nós, pronto a despertar e a começar uma nova vida. Apenas com a diferença de que, neste caso, so-mos nós que escrevemos o argu-mento para o filme da nossa vida.//

pulp

ing

fictio

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Ass

ocia

ção

Inte

rnac

iona

l Estudantes de Agricultura ( IAAS)

Género: Drama

Director: Peter Weir

Argumento: Andrew Niccol

‘The Truman Show’ A Vida em directo (1998)

C.L.

M.C.

http://www.facebook.com/IAASPorto

p o r t o i a a s @ g m a i l . c o m

No passado dia 25 de Novembro sete alu-nos da Faculdade de Ciências, das áreas de Agronómica e Alimentar, de Ciências de Engenharia, foram a Lisboa ao Insti-tuto Superior de Agronomia aprovar a reabertura do Comité Local do IAAS Porto.Mas afinal o que é o IAAS? A Associação Internacional de Estudantes de Agri-cultura (IAAS) é uma associação inter-nacional e não-governamental com sede em Leuven, na Bélgica. Foi fundada por 8 países em 1957 na Tunísia. Nos dias de hoje é uma das maiores associações de estudantes a nível mundial e uma das que lidera na área da agricultura, estando pre-sente em 40 países. Em Portugal a IAAS

existe deste 1961, tem sede no Instituto Superior de Agronomia (Lisboa). IAAS Porto tem como principais objectivos:• Promover o intercâmbio de con-hecimentos, ideias e informação en-tre os estudantes de modo a exis-tir uma compreensão mútua entre locais, países e culturas diferentes;• Reunir alunos, investigadores e cientistas da área da Agricultura como as Ciências do Ambiente, a Agro-indústria, a Arqui-tectura Paisagista e a Biologia; Para além dos Encontros Nacionais e Internacionais, a IAAS Portugal também organiza várias actividades para os seus sócios e abre a possibilidade destes realizarem estágios

no âmbito das ciências agrárias em países de todo o mundo, através do programa de intercâmbio. Pretende-se assim mostrar e realçar que na FCUP existem alunos de Engenharia Agronómica e Alimentar, re-forçando e dinamizando a importância da agricultura nos presentes dias, através de inúmeras actividades como conferências, Cursos de Provas de Vinho e claro que não poderia faltar: Churrasco em Vairão.

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90% do Reino Animal é poligâmico e grande parte das espécies monogâmicas praticam apenas uma monogamia social - não existe exclusividade sexual, mas sim uma fidelidade ao ninho. Deste ponto de vista biológico, também nós humanos, so-mos poligâmos. A infância longa da nossa espécie poderia ser um argumento válido a favor da monogamia, pois em sociedade, obriga a um trabalho conjunto do casal que é imprescindível para a sobrevivência dos descendentes. Mas se a contribuição mas-culina fosse realmente necessária, porque razão é que as mulheres têm todas as con-dições fisiológicas, desde a fecundação até ao final da infância, para sustentar os seus descendentes? Ou qual seria o motivo lógico para justificar milhões de espermatozóides produzidos todos os dias pelo homem?A resposta não está nos nossos genes. Pen-sa-se ter descoberto o gene da fidelidade (presente em apenas em 2/5 da população masculina), não obstante, nós temos um mecanismo de plasticidade que nos torna capazes à adaptação do meio onde vive-mos, o que nos permite viver em sociedades monogâmicas e poligâmicas. A prova disso é que a forma mais comum de relacionamentos em 85% de sociedades não ocidentais é a po-ligamia. Na sociedade ocidental, o matrimónio legalmente reconhecido é monogâmico, no entanto, o que a realidade nos mostra é uma poligamia clandestina. Se assim é, porque razão continuamos tão obcecados com a monogamia? Porque conseguiram culpa-bilizar-nos, somos educados para esse fim.Temos plena consciência que a fidelidade não é intrínseca à nossa natureza e estamos inseridos num modelo social que nos diz que podemos ter sexo quando e com quem que-remos. A promiscuidade já é tida como uma necessidade de afirmação social e para go-zarmos dela, criamos até relacionamentos artificiais. A estabilidade de uma família fi-cou para segundo plano, devido ás exigências que a nossa sociedade nos impõe e a aversão ao matrimónio é uma generalização cada vez mais vulgar. Não esquecendo o nosso instinto emocional, será possível separar o amor do sexo, ignorar a possessão e o ciúme?Podemos considerar que o matrimónio se baseava em 3 características funda-mentais, a indissolubilidade, a heteros-sexualidade e a monogamia. As duas primeiras já são desvalorizadas e aceites social e legalmente, estaremos nós a caminhar para a banalização da terceira?

[ AE_FAQ ][ 1 ] Quantos dias têm os professores para lançar notas dos

exames de 1ª fase antes da época de recurso?

[ 2 ] A quem recorrer para efetuar reclamações referentes ao

leccionamento de unidades curriculares?

[ 3 ] Qual a função do Conselho Pedagógico?

[ 4 ] Qual a importância dos inquéritos pedagógicos?

[ 5 ] O que é o Conselho Geral da UP?

aefcup

poligamia & monogamia ...etcetera

Rua do Campo alegre, nº262,Porto Tel: 226007740

Toda a Gama Artigos Académicos

1a. 4 Dias úteis segundo o regime de avaliação dos estudantesartigo 10º, ponto 1

2a. O Órgão Institucional existente para o efeito é o Conselho Pedagógico. Para o contactar, deves dirigir-te ao edifício FC5, 1º piso, ou contactar o teu

Representante de Curso. Podes também entrar em contacto com a AEFCUP para te apoiar na reclamação e/ou dúvida.

5a. Composto por representantes dos estudantes, docentes e investigadores, pessoal não docente e não investigador e personalidades externas, o Con-

selho Geral é responsável por funções como: eleger o Reitor da UP, nomear o Provedor do Estudante, aprovar as linhas gerais de orientação da Universidade

e das suas Unidades Orgânicas, fixar as propinas devidas pelos estudantes, entre outras.

Rua do Campo Alegre, S/N 4169-007 Porto [email protected]

http://aefcup.pt

3a. Ouvir e dar seguimento a todas as queixas que os alunos tenham a apresentar sobre qualquer assunto referente a unidades curriculares, lec-

cionamento das mesmas ou comportamentos por parte do docente

4a. Com o inicio da atividade da AAAES (Agencia de Avaliação e Acredi-tação do Ensino Superior) os inquéritos pedagógicos tomam uma nova

importância influenciando as avaliações da dita entidade e consequente-mente a acreditação do curso.

edição_gráfica catarina ferreira

coordenação_redacção ricardo lopes

E.M

mariana costa

cristiana barbosaedite martins

paul costa

gonçalo motajoão maurício

ivo reis

nuno loureiro

carlos leiteequipa_redacção