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Influenza A (H1N1) Vírus A/Califórnia/4/2009 (H1N1) Reunião Cardiologia / HMV – 23/07/09

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Influenza A (H1N1). Vírus A/Califórnia/4/2009 (H1N1) Reunião Cardiologia / HMV – 23/07/09. Vírus Influenza. Compostos de RNA de hélice única Família Ortomixovírus Tipos A, B e C A e B mais morbidade que o C Pandemias e epidemias pelo A. Epidemia atual. Vírus Influenza A (H1N1) humano - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Influenza A (H1N1)

Influenza A (H1N1)

Vírus A/Califórnia/4/2009 (H1N1)

Reunião Cardiologia / HMV – 23/07/09

Page 2: Influenza A (H1N1)

Vírus Influenza

Compostos de RNA de hélice única Família Ortomixovírus Tipos A, B e C A e B mais morbidade que o C Pandemias e epidemias pelo A

Page 3: Influenza A (H1N1)

Epidemia atual

Vírus Influenza A (H1N1) humano “NOVO” Início – Abril/2009 no México

Maio/OMS – Potencial pandêmico

11/06/2009 - PANDEMIA

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Alerta Pandêmico

Nível 6 – Transmissão humana sustentada capaz de causar surtos em 3 ou mais países em pelo menos 2 regiões da OMS.

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Vírus Influenza A (H1N1)

Estrutura viral – tripla recombinação dos vírus Influenza A humano, aviário e suíno, provavelmente em um suíno.

Page 6: Influenza A (H1N1)

Vírus Influenza A (H1N1) Proteínas virais codificadas pelos oito

segmentos gênicos (de cima para baixo da figura anterior):

Complexo Polimerase: PB2, PB1 e PA Hemaglutinina – HA Proteína Nuclear – NP Neuraminidase – NA Proteínas da matriz – M Proteínas não-estruturais – NS

Esta sequência viral foi descoberta 1 mês após o primeiro caso.

Page 7: Influenza A (H1N1)

Mutações Era pandêmica há 91 anos pela complexa

relação da rápida evolução e mutações virais e a imunidade humana.

Os vírus Influenza são responsáveis pelas epidemias sazonais, pandemias e epizootias.

Este novo vírus tem origem do vírus da Gripe Espanhola de 1918, que inaugurou esta “família”.

Por suas escolhas “evolutivas”, que favorecem a ótima transmissibilidade com mínima patogenicidade, eles jogam com seus “oito membros”(revezando, combinando ou recombinando, deletando, trocando) o jogo da sobrevivência.

Page 8: Influenza A (H1N1)

Gripe aviária/H5N1/2004 Infecção de humanos a partir de

aves Sem transmissão entre humanos Com alta letalidade - >50% Sem tempo de ser transmitida por

matar seu hospedeiro. Não houve adaptação do vírus no

homem. Por isto restrita. Sem potencial pandêmico.

Page 9: Influenza A (H1N1)

Viroses Influenza

Caracterizadas por rápidas mutações e favorecimento da reposição dos “estoques” de susceptíveis – nós.

Pandemias anteriores geralmente levaram 6 meses para se propagar pelo mundo.

Pandemia A (H1N1) levou 6 semanas.

Page 10: Influenza A (H1N1)

Proteínas HA e NA Proteínas da superfície viral: as duas

mais importantes porque são críticas tanto para causar a doença como para estimular a reação imune.

Cada vírus Influenza A tem um gen para codificar 1 de 16 possibilidades de HA e 1 de 9 possibilidades de NA.

Apenas 3 combinações encontradas no homem: H1N1, H2N2, H3N2.

Page 11: Influenza A (H1N1)

Hemaglutinina

HA 1, 2 e 3:

Facilita a ligação do vírus à célula susceptível do hospedeiro.

Estimula as respostas imunes que previnem a infecção.

Page 12: Influenza A (H1N1)

Neuraminidase

NA 1 e 2:

Facilita a liberação do vírus pela célula.

Responsável pela resposta imune que diminui a replicação viral.

Page 13: Influenza A (H1N1)

Clínica da atual epidemia

PI = 3 a 7 dias Sintomas = Tosse, febre, mialgia,

coriza, dor de garganta... Igual à gripe sazonal. Atenção para dispnéia, sofrimento respiratório.

Pode haver sintoma TGI. Grande espectro clínico.

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Grupos de maior risco Idade < 2 anos e > 60 anos Imunodepressão – câncer,

tratamento para AIDS, uso regular de imunossupressor.

Condições crônicas – DM, cardiopatia, pneumopatia, hemoglobinopatia, doença renal crônica, obesidade.

Grávidas

Page 15: Influenza A (H1N1)

Transmissibilidade

Adultos: 1 dia antes do aparecimento dos sintomas e 7 dias após.

Crianças, pacientes com doenças muito graves ou com imunodepressão: 1 dias antes dos sintomas aparecerem e 14 dias após.

Page 16: Influenza A (H1N1)

Quarentena

Os pacientes com quadro leves a moderados (99%) devem ficar em casa durante todo o período de transmissão.

Tempo que o vírus dura em uma superfície: 6 horas.

Page 17: Influenza A (H1N1)

Prevenção Higienização das mãos quantas vezes necessário. Etiqueta da tosse. Distância de pelo menos 1 metro do infectado é segura. Máscaras para os doentes com tosse. Máscaras simples para os profissionais de saúde que

atendam clinicamente estes doentes. Máscara N95 para profissionais expostos a aerossóis. Limpeza de superfícies contaminadas com água

sanitária ou álcool gel a 70%. Ambientes ventilados. Cuidados de isolamento hospitalar específico para

doentes baixados.

Page 18: Influenza A (H1N1)

OMS/MS - 11/06/2009

Investigação apenas dos casos graves

Doença respiratória aguda: Febre > 38, tosse, prostração importante e dispnéia.

Apenas estes de notificação e investigação obrigatórias

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Pneumonia viral Em 1918 mais de 40 milhões de pessoas

morrerem por infecção bacteriana secundária.

Em 2009 a mortes estão ocorrendo por dano pulmonar direto causado pelo vírus e por uma “cytokine storm” secundária – pneumonia viral e SARS.

Estudo histológico em paciente que morreu no México mostra necrose de paredes dos bronquíolos, dano alveolar difuso com membrana hialina proeminente.

Page 20: Influenza A (H1N1)

Talvez... ...os mais velhos tenham tido algum

contato com componentes deste vírus no seu passado e por isto teriam alguma proteção...

...os jovens respondam de maneira exuberante e sofram pelo reação imunológica produzida...

Ninguém sabe como será o comportamento deste vírus no futuro e/ou como ele se apresentará numa próxima onda no hemisfério norte.

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Tratamento somente casos graves

Tratamento com os antivirais inibidores da neuramidase – Olsetamivir (Tamiflu) ou Zanamivir (Relenza).

Iniciar nas primeiras 48h do aparecimento do quadro clínico.

Vírus resistente à Amantadina e à Rimantadina.

Page 22: Influenza A (H1N1)

Mecanismo de ação

Inibidores da neuraminidase

Page 23: Influenza A (H1N1)

Tratamento

Tamiflu: 75mg – 1 comp. 2 x dia por 5

dias. Categoria de risco C para grávidas.

Tratar se benefício maior que risco para feto.

Tratamento a partir dos 6 meses de idade.

Page 24: Influenza A (H1N1)

Quimioprofilaxia

APENAS para profissionais de laboratório e profissionais de saúde que tenha manipulado amostras ou secreções ou realizado procedimentos invasivos com geração de aerossóis em caso suspeito ou positivo para gripe A(H1N1) sem a proteção recomendada.

Dose: 75 mg 1 x dia por 10 dias.

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Mortalidade

Taxas de mortalidade não dependem apenas da virulência do vírus, mas também da rapidez com que oferecemos medidas de prevenção e tratamento.

As mortes no México aconteceram por retardo em hospitalizar e iniciar tratamento (NEJM, July/09).

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Boletim Epidemiológico – MS15 de julho de 2009 Total de casos confirmados mundo: 119.344 em 122 países Total de óbitos: 591 Taxa mortalidade mundial: 0,5% (intervalo 0,11 a 4,48%) A partir de 16/07/09 foi redefinida a

conduta diante da Pandemia. Os casos pararam de ser contados por aumento descontrolado dos mesmos.

Page 27: Influenza A (H1N1)

Boletim Epidemiológico – MS23 de julho de 2009

Declarada transmissão sustentada no Brasil desde 16/07/09

Muda estratégia: Notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento só dos casos com SARS e naqueles com fatores de risco.

Page 28: Influenza A (H1N1)

Boletim Epidemiológico – MS23 de julho de 2009 SARS: Febre alta, tosse e dispnéia Mais de 60% dos casos de SARS por

Influenza A, sazonal ou H1N1, na faixa etária de 20 a 49 anos.

Distribuição SARS por H1N1 segundo fator de risco em ordem: grávidas, pneumopatas, hipertensos, cardiopatas, imunodepressão,...

A partir do início do mês as amostras revelam predominância do vírus A(H1N1) em 60%.

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Como acabar com uma epidemia?

Vacinas.

Aquisição de imunidade por toda a população susceptível.

Esta imunidade é específica.

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Vacina Em fase de testes clínicos.

OMS – recomendações de prioridades:

Profissionais da saúde para garantir a infra-estrutura de atendimento.

Após, os seguintes grupos, em ordem:

Grávidas Pessoas com mais de 6 meses de idade e doença crônica

grave Adultos jovens e saudáveis de 15 a 49 anos Crianças saudáveis Adultos saudáveis de 50 a 64 anos Adultos saudáveis com mais de 65 anos.

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Boas notícias... A gravidade das pandemias vem

diminuindo com o passar dos anos. Certamente pelos avanços da medicina

e da saúde pública. Não esquecer, no entanto, que pode ser

por uma “escolha” viral para sobreviver. Devemos nos preparar para pandemias

graves e tentar entender toda esta área complexa de conhecimentos e desconhecimentos.

Page 32: Influenza A (H1N1)

Fontes NEJM – vários artigos publicados de maio a

julho de 2009. Boletins e Protocolos do Ministério da Saúde. Boletins e notícias no site da OMS. Pesquisa do assunto no Medscape. Informações da Vigilância Sanitária PMPA com

a Enfermeira Maria de Fátima Pinho de Bem. Material disponível para quem quiser conferir

ou ler mais.

Beatriz Antunes de Mattos