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Porto

ca

Aos meus pais, à Mariana e à sua família,

por tudo que representam para mim

A todos os meus grandes amigos

Industrialização de uma peça automóvel

II

Resumo

O Projecto, intitulado “Industrialização de uma peça automóvel”, foi desenvolvido no Departamento de Projectos da empresa Gestamp Portugal Lda. Esta empresa do sector automóvel possui uma série de pequenos e grandes equipamentos de fabricação de componentes metálicos, cuja intensidade e carga de trabalho são considerados elevados.

Ao longo dos cinco meses de projecto foram desenvolvidos uma série de trabalhos. O objectivo principal de todos eles foi o acompanhamento técnico de todo o processo de industrialização de componentes automóveis obtidos por conformação plástica, que compreende diversas etapas, nomeadamente, a definição de equipa, a análise do processo, o planeamento, o acompanhamento técnico da compra de meios, a implementação do processo, o fabrico de protótipos por corte laser, o fabrico de amostras iniciais e a apresentação de amostras ao cliente, a optimização da matéria-prima e consumos e os indicadores do processo. Assim, foram analisados todos os passos desde que se recebe o desenho da peça até à sua concretização física. O processo de industrialização é crucial para o correcto funcionamento da produção da peça, uma vez que se pode antecipar a ocorrência de eventuais problemas ou dificuldades na produção. Os componentes automóveis em análise neste trabalho foram, um suporte do limpa pára-brisas do Renault Modus, denominado de J77 e ainda uma outra peça, denominada de VW 428.

O projecto desenvolvido abordou vários temas, tais como análise do processo de produção de peças, alteração de ferramentas, análises metalográficas, medições em máquina 3D, acompanhamento do projecto, realização e ensaio da ferramenta, desenvolvimento de um sistema para orçamentação de ferramentas e aplicação do AMFE (análise dos modos de falha e efeitos).

Um dos principais problemas na industrialização de uma peça, está relacionado com o projecto da ferramenta. Na maioria dos casos, não se consegue obter peças com a qualidade pretendida no início do projecto. É sempre necessário um processo iterativo de afinação da ferramenta, exigindo muito “know-how” por parte do responsável técnico, principalmente nas peças obtidas por estampagem. O acompanhamento de projecto da ferramenta, assim como a AMFE, tem um papel fulcral na optimização do processo.

O projecto permitiu o conhecimento e toda a familiarização com o processo de industrialização de componentes, e dado o facto de estar inserido num ambiente muito competitivo, os conhecimentos técnicos dos meios, assim como a correcta orçamentação, são factores determinantes para o sucesso da empresa. Neste sentido, neste projecto foram realizados desenvolvimentos de sistemas de cálculo de preços de ferramentas, bem como um documento de registo de alterações de ferramentas. Desta forma consegue-se fazer previsões mais rigorosas dos custos nas fases de orçamentação e um melhor planeamento e controlo da realização de ferramentas até a entrada em produção de componentes, resultando numa maior agilização do “setup” da ferramenta.

Industrialização de uma peça automóvel

III

Industrialization of an automotive part

Abstract

The present work entitled “industrialization process of an automotive part” has been performed in the Project Department of GESTAMP Portugal Lda. This company, related to the automotive industry, has small and big equipments used in the manufacturing of sheet metal components.

This work corresponds to a period of five months starting at October 2009, its main objective being the technical monitoring of the industrialization process of an automotive part. The corresponding manufacturing process has many steps, such as: team definition, process analysis, process planning, process implementation, prototype development, laser cutting of blanks. Under this work, mainly two components have been studied: a wiper support of the Renault Modus model and a seat support, named VW428 part.

The topics concerned with this work have included: the tooling development and testing, the process analysis and parts manufacturing, metallographic analysis, geometrical measurements by using coordinate measuring machine, development of a new system for tool budgeting and application of FMEA ( Failure Mode Effect Analysis).

A main concern during the industrialization process of a component is related with the tool design and manufacturing. The corresponding iterative procedure needs a great effort and know-how in several areas, thus being important a well organized team spirit, a close follow up of the process and a correct implementation methodology.

This work has permitted the direct contact with industrial world and the development of tooling and manufacturing of sheet metal components.

Under this work it was also possible to develop a system for tooling budgeting in which a module of tool modification has been incorporated, thus permitting its continuous use during the industrialization process until the production of the component.

Industrialização de uma peça automóvel

IV

Agradecimentos

Ao meu orientador na empresa, Eng. João Pinto, e ao director do Departamento de Projectos, Eng. Tiago Rocha, pelo apoio e ajuda no desenvolvimento deste projecto.

Ao orientador na FEUP, Prof. Abel Santos, pela total disponibilidade em ajudar ao longo de todo o projecto.

A todo o pessoal do Departamento de Projectos da Gestamp Portugal, que foram essenciais para adquirir conhecimentos fundamentais.

A todos os familiares e amigos que contribuíram para o sucesso deste projecto.

À empresa Gestamp Portugal Lda. pela atribuição de uma bolsa de apoio.

Industrialização de uma peça automóvel

V

Índice  

1. Introdução ............................................................................................................................... 1 

1.1Apresentação da Gestamp Portugal ................................................................................... 1 

1.2 Projecto na Gestamp Portugal .......................................................................................... 2 

1.3 Estrutura e temas abordados ............................................................................................. 3 

2. Estampagem ........................................................................................................................... 4 

2.1 Introdução ......................................................................................................................... 4 

2.2 Modos de deformação ...................................................................................................... 5 

2.3 Anisotropia ....................................................................................................................... 6 

2.4 Encruamento ..................................................................................................................... 8 

2.5 Análise numérica de Conformação de Chapas Metálicas ................................................ 9 

3. O equipamento ...................................................................................................................... 13 

3.1 Prensas ............................................................................................................................ 13 

3.1.1 Prensa Hidráulica ..................................................................................................... 13 

3.1.2 Prensa de Soldadura Pedestal .................................................................................. 13 

3.1.3 Prensa Mecânica ...................................................................................................... 14 

3.2 A Ferramenta de estampagem ........................................................................................ 16 

3.2.1 Ferramenta simples .................................................................................................. 17 

3.2.2 Ferramenta composta ............................................................................................... 17 

3.2.3 Ferramentas progressivas ........................................................................................ 18 

3.3 Sistemas de Alimentação ................................................................................................ 18 

3.4 Sistema de recolha de sucata .......................................................................................... 19 

4. O processo de industrialização de uma peça ........................................................................ 21 

4.1 Definição da equipa ........................................................................................................ 21 

4.2 Análise do processo ........................................................................................................ 21 

4.3 Planeamento ................................................................................................................... 21 

4.4 Acompanhamento técnico da compra de meios ............................................................. 21 

4.5 Implementação ............................................................................................................... 22 

Industrialização de uma peça automóvel

VI

4.6 Fabrico de peças por corte laser ..................................................................................... 22 

4.7 Fabrico de amostras iniciais ........................................................................................... 22 

4.8 Apresentação de amostras iniciais .................................................................................. 22 

4.9 Optimização de matéria-prima e consumos.................................................................... 22 

4.10 Indicadores de industrialização .................................................................................... 22 

4.10.1 Cumprimento dos prazos das pré-séries e amostras iniciais .................................. 22 

4.10.2 Rendimento Operacional ....................................................................................... 23 

4.10.3 Custo real / previsto ............................................................................................... 23 

4.10.4 Índice de Qualidade do Veículo ............................................................................ 23 

5. Análise Modal de Falhas e Efeitos - AMFE ......................................................................... 25 

5.1 Introdução ....................................................................................................................... 25 

5.2 Tipos de AMFE .............................................................................................................. 25 

5.3 Aplicação do AMFE ....................................................................................................... 26 

5.4 Funcionamento Básico ................................................................................................... 26 

6. Industrialização do componente J77..................................................................................... 28 

6.1 Introdução ....................................................................................................................... 28 

6.2 Definição da equipa ........................................................................................................ 29 

6.3 Análise do processo ........................................................................................................ 29 

6.4 Planeamento ................................................................................................................... 34 

6.5 Acompanhamento técnico de compra de meios ............................................................. 35 

6.6 Fabrico de peças por corte laser ..................................................................................... 37 

6.7 Fabrico de amostras iniciais ........................................................................................... 39 

6.9 Apresentação de amostras iniciais .................................................................................. 45 

6.10 Optimização de matéria-prima e consumos.................................................................. 46 

6.11 Controlo do processo .................................................................................................... 47 

7. Desenvolvimentos realizados ............................................................................................... 49 

7.1 Desenvolvimento de uma fórmula de cálculo de orçamentos ........................................ 49 

7.2 Ficha de registo de alterações de bandas ........................................................................ 53 

8. Conclusões e trabalhos futuros ............................................................................................. 54 

9. Referências ........................................................................................................................... 55 

Anexo 1 .................................................................................................................................... 57 

Anexo 2 .................................................................................................................................... 59 

Anexo 3 .................................................................................................................................... 62 

Industrialização de uma peça automóvel

VII

Anexo 4 .................................................................................................................................... 64 

1. I

A poMecâeste do se

Um pemprquantodasda fo

1.1A

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Industrialização de uma peça automóvel

3

O projecto iniciou-se em Outubro de 2009 e terminou em Fevereiro de 2010, nas instalações da Gestamp Portugal, em Vila Nova de Cerveira. Durante este cinco meses, inúmeras tarefas e estudos foram desenvolvidos. O principal objectivo foi acompanhar todos os procedimentos necessários a industrialização de uma peça e propor algumas melhorias.

1.3 Estrutura e temas abordados

O presente relatório apresenta-se estruturado com os seguintes capítulos:

Introdução (capítulo actual);

Estampagem – Descrição sucinta das principais características e propriedades necessárias;

Equipamento – Descrição do equipamento utilizado na fábrica;

Industrialização – Descrição das principais etapas do processo;

AMFE – Descrição do processo de Análise de Modos de Falhas e Efeitos;

Industrialização do componente J77 - Estudo do processo de industrialização ligado à peça J77;

Projectos e melhorias - Desenvolvimento de uma fórmula capaz de gerar uma valor aproximado do preço de uma ferramenta e desenvolvimento de um documento padrão para registo de alterações a realizar nas ferramentas;

Conclusões e trabalhos futuros – Conclusões sobre o processo de industrialização, a empresa e os projectos realizados.

2. E

2.1 I

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Industrialização de uma peça automóvel

8

Um material ideal para a estampagem seria aquele que apresentasse um valor de r igual ao infinito. Ou seja, a deformação ocorreria só na largura e no comprimento. As ligas de titânio comercial apresentam valores de r que variam entre 3 e 7 [Cadell & Hosford 1993]. Já os materiais isotrópicos apresentam r igual a 1.

O valor de r, geralmente, varia com a direcção em relação à direcção de laminagem. É comum caracterizar-se um material pelo coeficiente de anisotropia normal médio, , descrito na seguinte expressão [Cadell & Hosford 1993]:

= ₀ ₄₅ ₉₀

(2)

Uma outra característica importante observada em chapas laminadas é o aparecimento de “orelhas” nas bordas de copos embutidos. Este fenómeno deve-se à diferença do valor de r para cada direcção da chapa que originou o copo [J. Rodrigues 2005]. Cadell afirma [Cadell & Hosford 1993] que nas direcções que apresentam um valor de r menor ocorrerá um maior engrossamento da chapa durante o processo de estampagem. Assim, a altura do copo para aquela região será menor. Os tamanhos das orelhas apresentadas e a direcção em que elas se formam estão relacionadas com o coeficiente de anisotropia planar, ∆r, e pode ser definido por:

∆r = ₀ ₉₀ ₄₅

(3)

As chapas com valores positivos de ∆r formam orelhas a zero graus e a noventa graus em relação à direcção de laminagem, e as chapas com valores negativos de ∆r formam orelhas a ±45º. Quanto maior for o módulo de ∆r, maior será o tamanho das orelhas [Cadell & Hosford 1993].

2.4 Encruamento

A taxa de encruamento de um material pode ser quantificada através de coeficiente de encruamento, n, obtido a partir de diferentes modelos matemáticos. Este coeficiente não é mais do que um indicador sobre a capacidade intrínseca do material em repartir as deformações quando sujeito a um gradiente de tensão, sendo habitual em estampagem definir-se um coeficiente de encruamento médio, , ponderando os diferentes coeficientes de encruamento no plano da chapa, definido pela seguinte expressão:

= ₀ ₉₀ ₄₅

(4)

Industrialização de uma peça automóvel

9

em que n0, n45 e n90 são, respectivamente, o coeficiente de encruamento segundo a direcção de laminagem, uma direcção fazendo 45º com a laminagem e uma direcção normal, a da laminagem [J. Rodrigues 2005].

Para melhor compreender a influência do coeficiente de encruamento médio na deformação, considere-se um provete de tracção uniaxial onde se vai analisar a progressão da deformação de um modo incremental. Deste modo, um incremento da tensão aplicada irá provocar numa região localizada do provete uma redução de secção, a qual passará a funcionar como um defeito geométrico, pois a deformação passa a ter tendência a localizar-se nessa zona. No entanto, o encruamento que o material sofreu durante a deformação conduz ao aumento da tensão limite de elasticidade dessa zona, sendo esse acréscimo tanto mais elevado quanto maior for o coeficiente de encruamento. Então, sempre que a tensão associada a este último efeito superar a que resulta da redução da secção, a deformação plástica prosseguirá numa região exterior a esta e a deformação plástica irá repartir-se globalmente pelo provete. No caso concreto da estampagem este fenómeno faz-se sentir essencialmente na zona do canto do cunho, onde o aumento do coeficiente de encruamento favorece os modos de deformação em expansão aí existentes, promovendo uma repartição mais alargada e mais homogénea das deformações, oferecendo, por isso, uma maior resistência ao aparecimento da estricção e de todos os inconvenientes que lhe são associados [J. Rodrigues 2005].

2.5 Análise numérica de Conformação de Chapas Metálicas

Muitos produtos metálicos, usados vulgarmente, são obtidos por meio da conformação mecânica das chapas. Este tipo de conformação caracteriza-se pelo estado permanente de deformação da chapa metálica. O estado permanente ou deformado plasticamente é atribuído à aplicação de uma força externa à chapa metálica, que deve ser suficientemente alta para assegurar que, depois de removida, haja uma conservação da forma desejada [Keeler 2003]

Segundo Kobayashi [Kobayashi 1989], numa operação de conformação mecânica, o projecto consiste essencialmente em:

Estabelecer as relações cinemáticas (formas geométricas, velocidades, taxas de deformação e deformações) entre a parte não deformada e a parte deformada;

Estabelecer os limites críticos de conformabilidade, isto é, determinar se é possível executar a operação de conformação sem causar algum defeito de superfície ou interno (afinamentos, enrugamentos, fracturas, etc.);

Prever as forças e tensões necessárias para executar a operação de conformação. Essa informação é necessária para o projecto da ferramenta e para seleccionar o equipamento apropriado, com força adequada e capacidade de energia para executar a operação de conformação.

A figura 2.6 ilustra as principais variáveis no processo de conformação de metais e as suas relações. O processo requer a especificação das leis de escoamento do metal, tensões, transferência de calor, condições de lubrificação, técnicas de aquecimento e arrefecimento, manuseamento do material, projecto da matriz e equipamento de conformação.

Fi

Sem do madeqde degrandpape

Um gváriométoelemavanEsta com

igura 2.6 – Inte

o conhecimmaterial e gquadamente efeitos. Logde preocupal da modela

grande númos processosodo do limi

mentos finitonços em aná

tecnologia grande exa

eracção entre v

mento da ingeometria das matrizes

go, a modeação na tecação numéri

mero de méts de conforite superior os, cujo desálise e simupossibilita ctidão, justi

variáveis signi

nfluência deda peça das e equipamlação do pr

cnologia de ica do proce

todos aproxrmação. Os

e inferior, senvolvimenulação de puma anális

ificando o s

ificativas no pr

e variáveis,a mecânica

mentos necerocesso parconformaç

esso [Kobay

ximados de métodos mo método

nto e aplicaprocessos dse do composeu emprego

rocesso de conf

tais como a do processsários, ou

ra a simulaçção metálicayashi 1989]

análise temmais conhec

de Hill e, ação possibe conformaortamento do [Kobayash

Industrializaç

formação dos m

condições dsso, não seprever e prção computa moderna. .

sido desencidos são o mais recentilitou um d

ação de metdo material hi 1989].

ção de uma pe

metais [Kobay

de atrito, preria possíverevenir o aptacional temA figura 2

nvolvido e amétodo do

ntemente, o dos mais sigetais nos últ ao longo d

eça automóvel

10

yashi 1989]

ropriedadesel projectarparecimentom sido uma2.7 indica o

aplicado emos blocos, o

método degnificativostimos anos.do processo

l

0

s r o a o

m o e s . o

Figura

SeguessenconfoUm quandefic

Os pr

As su

a 2.7 – Diagram

undo Keelencial para aformação dematerial qu

ndo se mudaciência na lu

rocessos de

Quinage

Estampa

Embutid

Estirame

Hidrocon

Conform

Outros.

uas caracter

A peça tr

As defornas secçõ

ma de blocos p

er [Keeler a produção e um materiue é facilmam as condiubrificação

e conformaç

em de chapa

agem;

dura ou estam

ento de chap

nformação

mação a vácu

rísticas fund

rabalhada é

rmações, usões transver

para o projecto

2003], umde peças deial específicente conforições de cone variação d

ção de chapa

as e calandra

mpagem pr

pas;

e conforma

uo, electrom

damentais sã

é uma chapa

sualmente, crsais da cha

o e controlo do

ma boa perce qualidadeco seja prevrmado por ntorno, tais das propried

as metálicas

agem;

rofunda;

ação por elas

magnética e

ão:

a ou uma pe

causam muapa;

o processo na c

cepção da e. Não há qvisível paraum determcomo velo

dades da ma

s dividem-s

stómeros;

por explos

eça fabricad

udanças sign

Industrializaç

onformação do

conformabualquer índtodas as co

inado procecidade, ferratéria-prima

se em:

ão;

a a partir de

nificativas n

ção de uma pe

os metais [Kob

bilidade dodice que perondições deesso pode vramentas dea.

e uma chapa

na geometri

eça automóvel

11

bayashi 1989].

s metais érmita que ae produção.vir a falharesalinhadas,

a metálica;

ia, mas não

l

é a . r ,

o

Industrialização de uma peça automóvel

12

Em alguns casos, as magnitudes das deformações plástica e elástica são comparáveis;

As suas diferenças baseiam-se no modo como as deformações se compõem, ou seja, pela predominância de deformações de tracção ou de compressão ou combinação de ambas [Kobayashi 1989].

3. O

3.1 P

A prcortemáquprensconhdispõdas fnece

3.1.1

A enprenscursoe é p

3.1.2

As pou mAs pr

O equip

Prensas

rensa é umae, tais comouinas existesas mecân

hecimento dõe de um caferramentasssária comp

1 Prensa Hi

nergia das psas normalmo de trabalhouco utiliza

2 Prensa de

prensas pneumais cilindro

rensas desc

pament

a máquina f embutir, co

entes na Geicas, hidrá

das caracteraderno de ens, este caderpilada [Gest

idráulica

prensas hidmente maisho. A Gestamado.

Figura 3.

e Soldadura

umáticas ouos pneumáticritas são us

to

ferramenta portar, quinarestamp Portáulicas ou rísticas das ncargos ondrno de encatamp 2002].

dráulicas prolentas, mas

mp Portuga

1 – Prensa hid

a Pedestal

u de soldaduicos que reaadas exclus

projectadar ou furar. Ntugal. Assim

pneumátic prensas é de estão as argos facilit.

rovém exclus conseguemal dispõe ap

dráulica existen

ura pedestaalizam o mosivamente p

sobretudo pNesta secçãm, quanto acas (máquin

fundamentprincipais cta todo o pr

usivamente m obter for

penas de um

nte na GESTA

l (figura 3.2ovimento d

para operaçõ

Industrializaç

para operaço descrevem

ao tipo de funas de sotal, para talcaracterísticrocesso, já

de uma unrças iguais a

m equipamen

MP PORTUG

2) funcioname subida e d

ões de solda

ção de uma pe

ções de conm-se principfuncionamenoldadura peal a Gestamcas. Na horaque tem a

nidade hidrao longo dento destes (

GAL

am por actuadescida da

adura.

eça automóvel

13

nformação epalmente asnto existemedestal). O

mp Portugala do fabricoinformação

ráulica. Sãoe todo o do(figura 3.1),

ação de umferramenta.

l

3

e s

m O l o o

o o ,

m .

3.1.3

As p3.3). linea

É deconst

Se o

3 Prensa M

prensas mecA energia

ar alternado

e referir qutantes.

Momento (

Mecânica

cânicas basefornecida pe energia.

ue, neste ti

Figu

(M) é igual

Figura 3.2

eiam-se no ppor um mot

ipo de mec

ra 3.3 – Variaç

à Força (F)

2 – Prensa de s

princípio dotor eléctrico

canismo, a

ção da força n

x Braço (b

soldadura pede

o sistema mo em rotaçã

velocidade

o sistema “bie

), então,

Industrializaç

estal

mecânico “bão é transfo

e e energia

la-manivela”

ção de uma pe

biela-maniveormada em

a disponíve

eça automóvel

14

ela” (figuramovimento

eis não são

l

4

a o

o

Em ttende

Os cmesapode

Quanduplofigurna G

termos prátie para infini

componentea, as guias, e visualizar n

nto ao tipo o montanteras 3.5, e 3.

Gestamp Por

icos, o pontito.

es mecânicoo motor, o vna figura 3.

Fig

de quadro e (4 coluna6 respectiva

rtugal: 250,

to crítico de

os principaivolante de i4.

gura 3.4 – Anat

existem váas) e as preamente. Ao400 e 630 T

= → ∅ ⇒

e trabalho é

s de uma pinércia, a bi

tomia de uma

árias configuensas de qu

o nível da foTON.

→ +∞, então, o P

prensa são oiela e o sist

prensa de qua

urações. Asuadro em “orça de trab

Industrializaç

onto Morto

o quadro ouema travão-

atro colunas

s mais com“C”, como alho existem

ção de uma pe

o Inferior, o

ou estrutura-embraiagem

muns são as pode obse

m três tipos

eça automóvel

15

onde a força

, o carro, am, como se

prensas dervar-se nas

s de prensas

l

5

a

a e

e s s

3.2 A

A fermóveequiptrocabase rápiddivid

Figura 3.5

A Ferrame

rramenta enel, e a partepamentos esa rápida de

que encaixda troca de didas em fer

5 Prensa de 4 c

enta de est

ncontra-se ie inferior oustão ligadosferramentaxam nos piferramentasrramentas si

Fig

colunas

tampagem

nstalada nau matriz, prs por meio ds (SMED) inos de cens, diminuindimples, com

gura 3.7 - Ferr

m

a prensa, e éresa à mesade fixadoreexistente nantragem exdo o tempo

mpostas e pr

ramenta, matr

F

é composta , como se p

es hidráulicoa fábrica. A

xistentes nao de setup. Arogressivas.

iz e fixadores h

Industrializaç

Figura 3.6 Pren

pela parte pode verificos, que fazeAs ferramen

prensa. EsAs ferramen

hidráulicos

ção de uma pe

nsa em “C”

superior, prcar na figuraem parte dontas têm unste facto pentas podem

eça automóvel

16

resa à partea 3.7. Estes

o sistema des rasgos naermite uma

m, ainda, ser

l

6

e s e a a r

3.2.1

As feusadafunci

3.2.2

As foperaferra

1 Ferramen

erramentas as, ou pratiionamento b

2 Ferramen

ferramentasação de em

amentas prog

nta simples

simples efeicamente inbásico desta

nta compos

s compostambutidura egressivas e

F

ectuam apennexistentes as ferramen

Figura 3.8 – E

ta

s, esquemae uma operocupam pra

Figura 3.9 – Es

nas uma opnas indústr

ntas.

Esquema de um

atizadas naração de coaticamente

squema de um

peração de crias dos dia

ma ferramenta

a figura 3.9orte. São bo mesmo es

a ferramenta c

Industrializaç

conformaçãas de hoje.

simples

9, efectuamastante maispaço que a

composta

ção de uma pe

ão ou corte.A figura 3

m, normalmais económias ferrament

eça automóvel

17

São pouco.8 ilustra o

mente, umaicas que astas simples.

l

7

o o

a s

3.2.3

As fproduopera3.10.

3.3 S

O sisprens

Figura

3 Ferramen

ferramentas uto acabadoação de mo.

Sistemas d

stema de alsa pode, ain

Alimenta

Alimenta

Alimenta

a 3.11 Aliment

ntas progre

progressivo. Corresponodo progres

Fig

de Aliment

limentação nda ter três t

ação contín

ação autom

ação manua

tação contínua

essivas

vas são a fondem a uma

ssivo, dão o

gura 3.10 – Esq

tação

tem como tipos de sist

nua por bobi

mática e robo

al.

a por bobine de

forma mais a combinaçorigem ao p

quema de uma

objectivo ftemas de ali

ine de chapa

otizada (figu

e chapa

eficaz de ção de várioproduto fina

a ferramenta p

fornecer o mimentação:

a (figura 3.1

ura 3.12);

Figura 3.12 Al

Industrializaç

converter bs módulos (al, como se

progressiva

material de

11);

limentação aut

ção de uma pe

bobine de (1 a 3) que,er observad

trabalho da

tomatizada e r

eça automóvel

18

chapa num operação a

do na figura

a prensa. A

robotizada

l

8

m a a

A

O sisrotatiimpo

3.4 S

O tappassapara vez qmaio

stema de alivo da bobi

ortância, vis

Sistema de

pete rolantea por um túcontentore

que caso estor tráfego na

limentação ine, um endsto que gara

Fi

e recolha d

e (figura 3.1únel subterrs específicote não exista planta da f

contínua (fdireitador dante a planez

igura 3.13 – Es

de sucata

14 e 3.15) drâneo que abos. Este tipotisse, teria dfábrica, assi

Figuras 3.14 e

figura 3.13)de chapa e uza da chapa

squema de um

destina-se aabrange a mo de sistemde ser feito im como um

e 3.15 – Tapete

) é, normalmum alimentaa e uma corr

m sistema de ali

a recolher amaior parte dma facilita m

por empilhm maior núm

e de recolha de

Industrializaç

mente, comador. Este crecta altura

imentação

a sucata quedas prensas muito a extradores, o qumero de ope

e sucata

ção de uma pe

mposto por conjunto é de alimenta

e cai das prs e encaminracção de s

que acarretarerários.

eça automóvel

19

um suportede extrema

ação.

rensas. Estenha a sucatasucata, umaria com um

l

9

e a

e a a

m

A sudispopara temp

ucata é dirigonível. Esterapidament

po, o retorno

gida para des contentorte serem trao monetário

dois contentres (figura 3ansportadoso do valor da

Figura

tores, altern3.16) estão . Desta forma sucata.

a 3.16 – Conte

nando entrepreparados

ma, a empre

ntor de sucata

Industrializaç

e um e outrs para ser acesa pode ter

a

ção de uma pe

ro, conformcoplados a r, num curto

eça automóvel

20

me o espaçoum camiãoo espaço de

l

0

o o e

Industrialização de uma peça automóvel

21

4. O processo de industrialização de uma peça

O processo de industrialização de uma peça é muito extenso e requer o cumprimento de alguns objectivos, para que seja bem sucedido. Existe um conjunto de fases necessárias e bem definidas para levar a cabo o fabrico de uma peça com êxito. A Gestamp Portugal tem um plano bem definido para este processo [Gestamp 2002] que é definido pela norma UNE-ISO/TS16949:2002 e que inclui as exigências da norma NP EN ISO 9001:2008.

O processo de industrialização começa quando é adjudicado um trabalho, isto é, quando o orçamento proposto por parte da Gestamp Portugal é o escolhido pelo cliente.

4.1 Definição da equipa

Nesta etapa inicial, o técnico de orçamentação apresenta o projecto a industrializar e, seguidamente, é nomeado o chefe de projecto, assim como os responsáveis dos departamentos que farão parte da equipa. Após a formação da equipa, o dossier comercial é entregue e discutido.

4.2 Análise do processo

O chefe de projecto convoca uma reunião onde são analisados os dados do dossier comercial, os objectivos, as etapas a cumprir e rever exequibilidade do projecto, previamente analisado pelo cliente. Finalmente, é arquivado o dossier do projecto.

4.3 Planeamento

O chefe do projecto desenvolve um plano, conforme os objectivos e datas acordadas com o cliente. Este plano é difundido por todos os membros da equipa e analisado pelos mesmos. Nesta fase, também são analisadas as instalações e equipamento necessário ao projecto.

4.4 Acompanhamento técnico da compra de meios

O chefe de projecto acompanha, em conjunto com o departamento de compras, o cumprimento dos prazos dos fornecedores. O departamento de projectos responsabiliza-se pelo apoio técnico necessário aos restantes departamentos, bem como pela pilotagem, integração e aprovação dos diferentes meios.

Industrialização de uma peça automóvel

22

4.5 Implementação

A direcção em conjunto com o chefe de projectos assegura a presença de todos os elementos necessários, meios técnicos, meios humanos, documentais e logísticos, para colocar em funcionamento a produção em série.

4.6 Fabrico de peças por corte laser

Nesta fase, o fabricante da ferramenta corta umas peças a laser para poder experimentar o módulo de estampagem. Esta fase é muito importante, uma vez que permite obter peças muito próximas do resultado final, que facilitam a afinação do módulo de corte e são importantes para o cliente final, uma vez que possibilitam experimentar as mesmas no produto final.

4.7 Fabrico de amostras iniciais

O departamento de produção assegura os recursos necessários para o fabrico de um lote de amostras iniciais. Nesta fase é necessário afinar todos os equipamentos, assim como a ferramenta, o que por vezes pode ser um processo moroso.

4.8 Apresentação de amostras iniciais

Nesta fase, verifica-se se o lote de peças fabricado cumpre os requisitos impostos pelo do cliente e, em seguida é feito o relatório e o plano de vigilância. As peças são enviadas ao cliente para obter a sua homologação.

4.9 Optimização de matéria-prima e consumos

O departamento de projectos em cooperação com os outros departamentos e fornecedores optimizam os recursos humanos envolvidos, bem como a matéria-prima.

4.10 Indicadores de industrialização

Os indicadores são um meio de controlo do processo de industrialização, uma vez que demonstram o estado do processo, através de valores. Estes valores permitem ainda uma análise crítica de todo o processo, permitindo ver as necessidades e as possíveis melhorias a realizar. Normalmente, os valores de referência para estes indicadores variam de empresa para empresa.

4.10.1 Cumprimento dos prazos das pré-séries e amostras iniciais

Este indicador avalia a eficácia do projecto durante a sua industrialização e nas posteriores alterações do produto, quanto ao cumprimento das datas definidas pelo cliente. Em cada projecto ou alteração de produto registam-se as datas previstas para homologação de cada produto implicado, assim como a data real de realização. A antecipação de uma entrega será

Industrialização de uma peça automóvel

23

contabilizada como uma entrega sem nenhum atraso. Este índice é obtido pela percentagem de entregas dentro do prazo e, calculado no fecho de cada projecto ou alteração do mesmo.

4.10.2 Rendimento Operacional

O rendimento operacional permite indicar o rendimento obtido na industrialização dos diferentes processos do projecto. Em cada projecto registam-se os valores representativos das cadências reais de cada produto e, é comparado com a cadência estimada na fase de orçamentação. Este rendimento é analisado seis meses após o inicio da vida de cada projecto. O rendimento é calculado da seguinte forma:

Í = é ê é ê

4.10.3 Custo real / previsto

O objectivo é dispor de um indicador de gestão económica relativo ao investimento em meios de fabricação necessários para a industrialização do projecto. Em cada projecto registam-se os custos de compra dos diferentes meios de fabricação: ferramentas, meios de controlo e máquinas específicas. Este indicador é analisado no encerramento de cada projecto e é obtido da seguinte forma:

Í = × 100

4.10.4 Índice de Qualidade do Veículo

O objectivo é dispor de um indicador de qualidade durante a industrialização ou alteração do produto. Em cada projecto ou alteração de produto registam-se percentualmente os índices de qualidade do produto. Este índice é calculado no encerramento de cada projecto ou alteração de produto e é analisado se corresponde à seguinte forma:

Índice de cumprimento ≥ Índice requerido pelo cliente

Industrialização de uma peça automóvel

24

O quadro representado na figura 4.1 resume o processo de industrialização e toda a documentação envolvida.

Figura 4.1 – Plano de industrialização

Industrialização de uma peça automóvel

25

5. Análise Modal de Falhas e Efeitos - AMFE

5.1 Introdução

A metodologia de Análise do Modo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta que busca, em princípio, evitar por meio da análise das falhas potenciais e propostas de acções de melhoria, que não ocorram falhas no projecto do produto ou do processo. Esta ferramenta foi desenvolvida na época da Segunda Guerra Mundial, actualmente utilizada como uma ferramenta da qualidade automóvel, onde as falhas de desenvolvimento de um produto ou de um processo de fabrico são planeadas e corrigidas antes do lançamento de um produto.

Nesta dimensão da qualidade, a fiabilidade, tem-se tornado cada vez mais importante para os consumidores, pois a falha de um produto, mesmo que prontamente reparada pelo serviço de assistência técnica, é totalmente coberta por termos de garantia. Além disso, cada vez mais são lançados produtos em que determinados tipos de falhas podem ter consequências drásticas para o consumidor, tais como aviões e equipamentos hospitalares, nos quais o mal funcionamento pode significar até mesmo um risco de vida ao usuário.

Apesar de ter sido desenvolvida com um enfoque no projecto de novos produtos e processos, a metodologia AMFE, pela sua grande utilidade, passou a ser aplicada de diversas maneiras. Assim, é actualmente utilizada para diminuir as falhas de produtos e processos existentes e para diminuir a probabilidade de falha em processos administrativos. Tem sido empregue também, em aplicações específicas, tais como análises de fontes de risco, em engenharia de segurança e na indústria de alimentos.

A norma QS 9000 especifica o AMFE como um dos documentos necessários para um fornecedor submeter uma peça/produto à aprovação do construtor. Este é um dos principais motivos da divulgação desta técnica. No entanto, deve implementar-se o AMFE numa empresa, não só pela uma exigência do cliente, mas também para obter melhores resultados [D.H. Stamatis 2003].

5.2 Tipos de AMFE

Esta metodologia pode ser aplicada, tanto no desenvolvimento do projecto do produto, como no desenvolvimento do processo. As etapas e a maneira de realização da análise são as mesmas, diferenciando-se somente quanto ao objectivo. Assim, as análises AMFE são classificadas em dois tipos:

AMFE DE PRODUTO: na qual são consideradas as falhas que poderão ocorrer com o produto dentro das especificações do projecto. O objectivo desta análise é evitar falhas no produto ou no processo decorrentes do projecto. É normalmente denominada também de FMEA de projecto.

Industrialização de uma peça automóvel

26

AMFE DE PROCESSO: na qual são consideradas as falhas no planeamento e execução do processo, ou seja, o objectivo desta análise é evitar falhas do processo, tendo como base, as não conformidades do produto com as especificações do projecto.

Existe ainda um terceiro tipo, menos comum, que é o AMFE de procedimentos administrativos. Neste analisam-se as falhas potenciais de cada etapa do processo, com o mesmo objectivo que as análises anteriores, ou seja, diminuir os riscos de falha [D.H. Stamatis 2003].

5.3 Aplicação do AMFE

Pode aplicar-se a análise AMFE com os seguintes propósitos:

Para diminuir a probabilidade da ocorrência de falhas em projectos de novos produtos ou processos;

Para diminuir a probabilidade de falhas potenciais (que ainda não tenham ocorrido) em produtos/processos já em operação;

Para aumentar a fiabilidade de produtos ou processos já em execução por meio da análise das falhas que já ocorreram;

Para diminuir os riscos de erros e aumentar a qualidade em procedimentos administrativos [D.H. Stamatis 2003].

5.4 Funcionamento Básico

O princípio da metodologia é o mesmo, independentemente do tipo de AMFE e da aplicação, (AMFE de produto, processo ou procedimento) e de ser aplicado para produtos/processos novos, ou já em operação. A análise consiste basicamente na formação de um grupo de pessoas que identificam, para o produto/processo em questão, as suas funções, os tipos de falhas que podem ocorrer, os efeitos e as possíveis causas desta falha. Em seguida, são avaliados os riscos de cada causa de falha por meio de índices e, com base nesta avaliação, são tomadas as acções necessárias para diminuir estes riscos, aumentando a fiabilidade do produto/processo.

Finalmente, o grupo, para cada causa de falha, atribui índices para avaliar os riscos e, por meio destes riscos, discute medidas de melhoria.

As falhas são analisadas de acordo com 3 parâmetros:

1-Severidade da falha (gravidade ou impacto da falha);

2-Ocorrência da falha (freqüência de acontecimento da falha);

3-Detecção (forma com que a falha é detectada preventiva ou corretivamente).

Desta forma, cada falha pode ser quantificada através do cálculo do RPN (Risk Priority Number), multiplicando-se as avaliações de Severidade pela Ocorrência e pela Detecção.

Industrialização de uma peça automóvel

27

Assim, pode criar-se um ranking e optimizar o produto ou processo, tomando acções sobre os RPNs maiores.

Como um produto ou processo que está em constante evolução, o AMFE nunca é finalizado. É importante mantê-lo sempre actualizado, para que represente a situação actual do desenvolvimento do produto ou processo. Desta maneira, as falhas de campo, reclamações de clientes, falhas internas, desperdícios, etc., estarão sempre em declínio, atendendo ao princípio básico da melhoria contínua [D.H. Stamatis 2003].

6. I

6.1 I

Umaestág6.1), tomaserão

Antepreviorçaminduscuidapeçaferraconstorçamde umerc

Apósproje

Industr

Introdução

a vez que o gio, optou-s

mas que tinada com vio analisadas

Figura 6.1 –

eriormente àisto da pementos da strialização ado especia, bem como

amenta de trutor da mmentação, p

um ano paracado.

s a adjudicaecto, para se

ializaçã

o

período dese por analinha muitas sta a poders com detalh

Peça em desen

à industrialiça. Este oconcorrêncpropriamen

al, visto queo toda a logestampagemmesma é

pois o procea ser aplica

ação da peçe poder inic

ão do c

e industrialiisar uma pesemelhança

r acompanhhe todas as e

nvolvimento J7

ização de umorçamento écia. Caso onte dito. Ée é necessárgística envom, que gersubcontrata

esso de induado. Desta

ça, o clienteiar a industr

compon

ização de umeça que estaas com umahar todo o etapas que e

77

uma peça, é é entregue

o orçamentoimportante

rio calcularolvida. Nesralmente é ado. O facustrializaçãoforma, é n

e entrega umtrialização.

nente J7

ma peça éava no iníca já em prodprocesso d

envolvem a

necessário ao cliente

o seja o ese referir, qur todos os cte orçamenfeito de f

ctor tempoo geralmentnecessário p

m dossier c

Industrializaç

77

superior aoio da sua indução (figu

de industriaa industrializ

Figura 6.2– P

criar um ore, que comscolhido, inue o orçamecustos que eto é também

forma intuitem um

e requer noprever as va

com toda a

ção de uma pe

o tempo de ndustrializa

ura 6.2). Estalização. Sezação.

Peça em produ

rçamento cmpara com nicia-se o pento inicialenvolvem om incluído itiva, uma

papel impo mínimo umariações de

informação

eça automóvel

28

duração doação (figurata opção foiendo assim,

ução J77

om o preçoos outros

processo derequer um

o fabrico dao preço davez que o

portante nam o períodoe preços do

o acerca do

l

8

o a i ,

o s e

m a a o a o o

o

6.2 D

O téc

Nestede renão éetapa

Apósprojeferradepa

6.3 A

Este semeoptarproduaindafornelogísnece

Fig

Definição d

cnico de orç

e caso, a peeferência J7é suficiente as finais de

s a apresenecto. Nesteamentas e artamento de

Análise do

projecto coelhanças entr por modifiução de uma é produziecimento dstica envolvssário const

gura 6.3 – Sob

da equipa

çamentação

eça em estu77. Esta peç

para acompindustrializ

ntação, da pe caso, é

um técnicefine um co

o processo

onsistiu na tre a peça em

ficar a actuama nova ferida, pôs-se e peças, pavidos chegotruir uma no

reposição das

apresentou

do foi um sa não será apanhar todo

zação.

peça a induconstituída co de con

onjunto de p

alteração dm produçãol ferramentarramenta (cem hipótesara permitiou-se a conova ferrame

duas peças, a v

u o projecto

suporte do la única a seo o processo

ustrializar, por um

ntrolo dimepessoas para

de uma peçao e a que esa. Os custoscerca de 50se a produçir alterar anclusão quenta.

vermelho a peç

a industrial

limpa pára-ber estudada,o. Portanto,

definiu-se técnico deensional. Éa acompanh

a que se entá em desens desta alter0%). Atendção de um s

ferramentaue seria inv

ça em desenvo

Industrializaç

lizar.

brisas do m, uma vez qserão anali

a equipa qorçamenta

É importanar cada proj

ncontra em nvolvimentoração são mendo ao fastock suficia. Após a aviável esta

lvimento e a ve

ção de uma pe

modelo Renaque o tempoisadas outra

que irá acoação, um nte referir jecto.

fabricação.o, (figura 6.

muito mais bacto que a aiente, que ganálise dosopção, por

erde a peça em

eça automóvel

29

ault Modus,o de estágioas peças nas

ompanhar otécnico deque cada

. Devido às

.3) podia-sebaixos que aactual peçagarantisse os custos dertanto, será

m produção

l

9

, o s

o e a

s e a a o e á

Para foi ucomo

Segu

realizar umusado um sofo pode obse

uidamente, f

ma nova feroftware de servar-se na f

Figura

foi executad

Fig

rramenta foisimulação, ofigura 6.4.

a 6.4 – Peça em

da a opção d

gura 6.5 – Plan

i necessárioo FormingS

m desenvolvime

de “forming

nificado da peç

o fazer umaSuite, de mo

ento introduzid

g” para obte

ça J77 sobrepo

Industrializaç

a análise daodo a obter

da no software

er o planific

sto na peça

ção de uma pe

a peça. Parao planifica

e

ado (figura

eça automóvel

30

a este efeitodo da peça,

6.5)

l

0

o ,

Finalpeça

Comconsudesen

O clide fa

lmente, foi (figura 6.6)

m estes valorumos de manvolviment

iente envia uabricação da

obtido o pl)

res, foi realatéria-primao é muito se

um mapa coa ferramenta

lanificado c

Figur

lizado o orça, assim comemelhante à

om as etapaa.

com as dime

ra 6.6 – Planifi

çamento inimo a sucataà anterior, c

as (tabela 6.

ensões do q

icado da peça

icial da ferra produzidacontudo, é m

1) e, com b

Industrializaç

quadrado on

ramenta e foa. Como já fmaior e mais

ase neste fo

ção de uma pe

nde pode se

foi possível foi referidos pesada, ce

oram definid

eça automóvel

31

er inserida a

analisar os, a peça em

erca de 50g.

das as datas

l

a

s m

s

Comem Aimpoa emferraimpo

No pconsurealiz

mo pode veriAbril de 20ortante cummpresa. Comamentas, maostos pelo cl

projecto daumos de mzadas e as c

ificar-se na 10. Neste m

mprir estes pm base nestas tendo o liente.

a nova fermatéria e doconsequente

Tabela 6.1

tabela, o prmapa, o clierazos, uma te mapa focuidado de

rramenta foo processo. es melhorias

1 – Tabela forn

rojecto teveente definiuvez que os

oi criado umantecipar a

oram feitasA tabela se

s.

necida pelo clie

e início em u as datas ds atrasos, nom outro, emas entregas

s várias alteguinte (tab

Industrializaç

ente

Setembro dde entrega dormalmente m conjunto

uma seman

terações, cbela 6.2) m

ção de uma pe

de 2009 e findas várias a acarretam com o for

ana, em rela

com vista amostra as m

eça automóvel

32

nalizar-se-áamostras. Écustos para

rnecedor deação prazos

a melhorarmodificações

l

2

á É a e s

r s

Industrialização de uma peça automóvel

33

Tabela 6.2 – Modificações realizadas e melhorias

Modificações Melhorias

-Diminuição dos passos de corte -Diminuição do tamanho da ferramenta;

-Possibilidade de utilização de prensa de menor capacidade;

-Diminuição do comprimento da banda;

-Diminuição do preço da ferramenta;

-Os passo totais da ferramenta passaram de 15 para 13;

-Diminuição da sucata;

-Alteração da dobra da patilha (dobrada em 2 operações)

-Maior qualidade da dobra;

-Repetibilidade;

-Melhor compensação do retorno elástico;

-Rápida afinação da ferramenta;

-Dobra feita com o punção e não com o cerra-chapas.

As melhorias propostas resultam de um conhecimento aprofundado, por parte de quem acompanha o processo, acerca das propriedades do material, anisotropia e encruamento. Este domínio permite prever avarias na ferramenta e possíveis défices de qualidade nas peças.

Na figura 6.7, é possível visualizar a diminuição do tamanho da banda, devido ao agrupamento das operações de corte.

Fig

6.4 P

Nestaos deempr

Vistovalorplane

Nesta(figuclien

gura 6.7 – Com

Planeamen

a fase, são esenhos emresas e os va

o que, a emr apresentaeamento e c

a fase, foi tura 6.8), tennte, de forma

mparação de ba

nto

enviados, pm 2D e 3D d

alores const

mpresa A apado pela emconcretizaçã

também negndo o cuidada a minimiz

andas (em cim

para os habida peça paratam na tabe

Tabela 6.3 –

presentou umpresa Aão da ferram

gociado comdo de deixazar possívei

Empres

A

B

C

ma a da peça em

ituais constra orçament

ela 6.3.

– Orçamentos

um melhor ppode ser

menta anteri

m o construar uma semais atrasos.

sa

m desenvolvim

rutores de fação. A fer

das várias emp

preço, o prjustificado

ior.

utor de ferraana de inter

Preço

115000

136000

140000

Industrializaç

ento, em baixo

ferramentas rramenta foi

presas

ojecto foi-lpela expe

amentas, o crvalo em rel

o

0€

0€

0€

ção de uma pe

o a da peça em

s da Gestami orçamenta

lhe entregueeriência ad

calendário lação ao ca

eça automóvel

34

m produção)

mp Portugal,ada por três

e. O menordquirida no

do projectoalendário do

l

4

, s

r o

o o

6.5 A

O mmatealimeuma

As pde qforneanalidesen6.9) e

Acompanh

material é eserial chegouentação da precepção do

propriedadesqualidade decedor. Nãoisou-se o nvolvimente o ensaio d

Figu

hamento té

scolhido meu na forma dprensa. Aquo material, p

s da chapa sda empresao foi possívmaterial do. Em segu

de tracção fe

ura 6.8 – Calen

écnico de c

ediante as ede bobine, cuando da chpreenchend

são conferida que, postvel analisar da peça euida são aprfeito na Gest

ndarização de

compra de

exigências ichapa de açhegada do vdo-se um for

das com enteriormenteo material

em produçresentados otamp Portug

construção da

e meios

impostas peço enrolada,veículo de trrmulário de

saios de tra serão comda peça emão, que éo certificadogal (figura 6

Industrializaç

a ferramenta

elo cliente. , permitindoransporte a

e controlo.

acção, realizmparados cm desenvolvé semelhano que acom6.10).

ção de uma pe

No caso emo um fácil tempresa, fo

zados no decom o certvimento. Sente ao da

mpanha a ch

eça automóvel

35

m estudo otransporte e

foi realizada

epartamentotificado doendo assim,

peça emhapa (figura

l

5

o e a

o o ,

m a

F

Figura 6

Figura 6.10 – E

6.9 – Certificad

Ensaio de tracç

do da chapa re

ção referente a

elativo a peça J

ao material da

Industrializaç

J77 em produç

peça J77 em p

ção de uma pe

ção

produção

eça automóvel

36

l

6

Apósencoforne

Deviprocecrava

No mum rdo mquali

6.6 F

O copeçanumada fepeçaconst

s a análise dntrados sãoecedor de ch

ido ao factoesso de dobagem, neste

momento daelatório def

material recidade exigid

Fabrico de

onstrutor de s na sua ofia máquina derramenta es é importatrutor.

do ensaio deo muito phapa estava

o da peça embra, tambéme caso a norm

F

a recepção finido pela Gcebido, parda.

e peças po

ferramentaicina. Para de corte lase obter peçaante, visto q

e tracção e dróximos, o

am correctas

m estudo nm foi analisma da Rena

Figura 6.11 – P

da matéria-Gestamp Pora evitar po

r corte las

as, conformeobter as prier (figura 6as próximasque garante

do certificao que garas.

necessitar desada a normault 39 - 02

Porca de crava

-prima ou dortugal (aneossíveis err

ser

e definido nimeiras peç6.12). Destas do resultae a progress

ado da chapaante que a

e uma porcma requerida

- 829 / - - A

ar utilizada na

de componeexo 1). Destros por pa

no mapa daas, o constr

a forma, podado final (fsão do dese

Industrializaç

a, pode cons proprieda

a (figura 6.a pelo clien

A.

peça J77

entes como a forma, ex

arte do forn

s datas, fez rutor cortoude ensaiar ofigura 6.13)envolvimen

ção de uma pe

ncluir-se queades anunc

.11) cravadnte para a o

a porca, é xiste semprernecedor, e

z uma pequeu o planificao módulo de). A construnto da ferra

eça automóvel

37

e os valoresciadas pelo

a durante ooperação de

preenchidoe um registo

garantir a

ena série deado da peçae dobragemução destas

amenta pelo

l

7

s o

o e

o o a

e a

m s o

As pcomp6.14)Porta

Figura 6.12

peças obtidaparadas com). No projeanto, a ferra

2 – Chapa cort

as por cortem o desenhoecto, a peçamenta requ

Figura 6

ada por laser

e laser forao do clienteças ainda nuer ainda alg

6.14 – Análise t

am analisade e de se vernão estão dgumas afina

tridimensional

Figura 6.13

das na máqurificar se esdentro de tações.

l da peça obtid

Industrializaç

3 – Peça final o

uina 3D, costão dentro todas as to

da por corte las

ção de uma pe

obtida por cor

om o intuitdas tolerân

olerâncias p

ser

eça automóvel

38

te laser

o de seremncias (figurapretendidas.

l

8

m a .

O faconsteleva

O deformfabricortaestá b

6.7 F

Comacompreviiniciater umserá

abricante detrução da fadora.

esenvolvimema a assegu

cado, conseadas por lasbastante ava

Figura 6. 15 –

Fabrico de

mo referido mpanhar o faisto para meais de uma ma espessuconformada

e ferramentferramenta,

ento da ferurar o cumpegue-se exper. Como pançada, um

Módulo de co

e amostras

anteriormefabrico de ameados de Feoutra peça

ura elevada a uma rosca

as enviou anomeadam

rramenta foprimento doperimentar oode verificaa vez que o

rte, parte infer

s iniciais

ente, devidomostras inicevereiro. Co, a VW428e um embut

a plasticame

Fig

as amostrasmente do m

oi seguidoos prazos. o módulo dar-se nas fig

os punções e

rior

o à data dciais da peçonsequentem (figura 6.1

utido com alente.

gura 6.17 – Peç

s de peças módulo de c

técnico porComo o me conformaguras 6.15 ee as matrize

Figura 6.

de conclusãça J77. O famente, acom17). Esta pelguma profu

ças VW428

Industrializaç

laser e fotorte, do ce

r parte da módulo de cação plásticae 6.16, a cons estão mon

16 – Módulo c

ão do estágabrico das ammpanhou-seeça apresentundidade, n

ção de uma pe

tografias doerra-chapas

Gestamp Pcorte é o úa, recorrendnstrução dantados.

corte, parte sup

gio, não seamostras inie o fabrico dta a particu

no qual, post

eça automóvel

39

o estado dee da placa

Portugal, deltimo a serdo a bandasferramenta

perior

rá possívelciais estavade amostrasularidade deteriormente

l

9

e a

e r s a

l a s e e

Na fPronmovi

Apósprodufoi nna ma garferraexcluprodu

Para dispodas p

ferramenta dnic (figura 6imento circu

s a montageução de peç

necessário temesma. Poste

rantir a máxamenta e dauída a opeuziam peça

analisar a ositivo permpeças, duran

de estampa6.18). Esteular, realiza

em da ferramças. Uma veer um cuidaeriormente,xima planita chapa, paeração de ras sem defei

qualidade dmitiu, atravénte a sua pro

agem desta dispositivo

ando desta f

Figura 6.1

menta e afinez que, a ch

ado acrescid foram exectude da chaara facilitarroscagem. Etos.

das peças foés de calibrodução, é as

peça, foi ao transformforma, a ros

18 – Cabeça de

nação dos phapa para edo na hora dcutados os aapa. Nesta fr a estampaEsta opera

oi utilizadores, verificassegurada p

acoplado umma o movimsca por conf

e roscagem Pro

parâmetros dsta peça apde a colocarajustes necefase, é neceagem. Nas ção só foi

um disposar algumas por este disp

Industrializaç

m sistema dmento lineaformação pl

onic

da prensa e resentava ur na ferrameessários no essária umaprimeiras tincluída a

itivo de condimensões

positivo de c

ção de uma pe

de roscagemar da ferramlástica do m

enrolador, iuma espessuenta, para eendireitado

a lubrificaçtiragens deapós verifi

ntrolo (fig. da peça. A

controlo.

eça automóvel

40

m da marcamenta num

material.

iniciou-se aura elevada,evitar danosor, de formaão extra da

e peças, foicar que se

6.19). EsteA qualidade

l

0

a m

a , s a a i e

e e

Duraensaimediresulpontoaindatabelpossínece

ante o ensaiios da Gesição de várltados das mo nos três ea um códigla, aparece ível fazer umssário, reali

Figur

io foram restamp Porturios pontos

medições sãoeixos, o valogo de coresuma risca vma rápida aizam-se ace

Tabela 6.4 – T

ra 6.19 – Mesa

ecolhidas vugal. Neste da peça eo apresentador real, o v: quando overde, casoanálise visuartos na ferra

Tabela com va

a de controlo di

várias peçaslocal exis

e a sua comdos sob a fo

valor teóricoo ponto estáo contrário, al. Após a aamenta.

alores de mediç

imensional da

s, que foramtem duas mmparação corma de tabo, a tolerâncá dentro daaparece um

análise de to

ções com valid

Industrializaç

peça VW428.

m enviadas máquinas 3com o desebela (tabela 6cia e o desva tolerânciama risca verodas as varia

dação através d

ção de uma pe

para o lab3D que posenho de de6.4), com a

vio. A tabela, na parte rmelha. Desações dimen

de cores

eça automóvel

41

boratório dessibilitam afinição. Os

a posição dola apresentasuperior dasta forma énsionais, se

l

e a s o a a é e

Este por repetque stolerâ

Comfigurduran

processo é vezes, as tibilidade. Ase verifiqueância, e na

mo esta peçras 6.22 e 6nte o ensaio

iterativo, apeças pode

Assim, não e um só em tfigura 6.21

Figura

Figura

a é roscad6.23, de moo foi retirad

té que se atem respeitaé importantodas as peçé ilustrada

a 6. 20 – Exemp

6.21 – Exempl

da, o clientedo a verific

da, aleatoriam

tinja a qualiar as toler

nte que o deças. A figura medição d

plo de uma pe

lo de uma peça

e exigiu umcar o estadomente, uma

idade das perâncias masesvio seja nra 6.20 ilustde uma peç

ça VW428 for

a VW428 dentr

ma análise o da peça e a peça para

Industrializaç

eças pretends, no entannegativo ou tra a mediçãa dentro das

a de tolerância

ro de tolerânci

metalográfse esta res

se realizar u

ção de uma pe

dida. É de rnto, pode positivo, é

ão de uma ps tolerância

a

ia

fica, represspeita a normuma análise

eça automóvel

42

realçar que,não existir

é necessáriopeça fora deas.

sentada nasma. Assim,e à rosca. O

l

2

, r o e

s ,

O

ensaimedi

io baseou-sições nos co

Figura

e na norma ortes das pe

6.22 – Mediçõ

VW 010 45ças.

es dos vários d

Figura 6.23 –

5, imposta p

diâmetros de r

– Medição do c

pelo cliente

osca e da altur

comprimento d

Industrializaç

e. Desta form

ra do dente exi

de rosca

ção de uma pe

ma, foram f

igidas na norm

eça automóvel

43

feitas várias

ma

l

3

s

Na ta

No fparteferra

abela 6.4 po

final do ense do departaamenta.

CARACTE

Ø d

Ø Mino

hma

meffm

d m

angu

ode verificar

aio foi retiramento de

ERISTICA

d

or D1

ax

min

min

ulo 

r-se o cump

Tabela 6.5 –

rada a bandferramentar

Figur

CRITÉ

ACEI

6,647 < Ø

6,98

max 1

min 1

d

mi

primento da

– Verificação d

da (figura 6ria, com o

ra 6.24 – Band

ÉRIOS DE

ITAÇÃO

8mm

Ø Minor D1 <

82mm

14,40mm

10,40mm

min

in 60º

as dimensõe

da norma VW 0

.24), para pintuito de p

da da peça J77

VA

OB

8,0

6,7

13,

11,

12,

60

Industrializaç

s exigidas p

010 45

poder ser fepropor afina

ALOR

BTIDO

07 mm

79 mm

94 mm

15 mm

99 mm

0,37 º

ção de uma pe

pela norma.

eita uma insações ou m

RESULTA

OK

OK

OK

OK

OK

OK

eça automóvel

44

specção pormelhorias na

ADO

l

4

r a

Industrialização de uma peça automóvel

45

Nesta fase, verificou-se ainda, o alinhamento dos vários componentes da ferramenta, tal como o eventual desgaste prematuro de punções.

Após o ensaio fez-se um relatório com os dados de relevantes para cada departamento (anexo 2).

Como pode constatar-se na quantidade de tarefas a realizar na ferramentaria, descritas no relatório, conclui-se que para o correcto funcionamento de uma ferramenta, são necessárias inúmeras afinações e alterações do projecto inicial. Estas alterações são cruciais para o correcto funcionamento da ferramenta e para a qualidade das peças.

6.9 Apresentação de amostras iniciais

Mais uma vez, devido ao facto da conclusão do projecto ser anterior à apresentação das amostras iniciais da peça em desenvolvimento, não foi possível assistir à mesma. Assim, foram analisados os requisitos desta etapa. Pretende-se, no final do ensaio da ferramenta, peças com uma classificação de 100%, ou seja, que estejam dentro das tolerância requeridas e com bom acabamento superficial. Para este efeito, é utilizado uma gama de controlo (anexo 3) e uma mesa de medições, para garantir o controlo dimensional, assim como a correcta afinação da ferramenta. Quando as peças cumprem o controlo dimensional da mesa, são medidas na máquina 3D, para garantir o cumprimento das tolerâncias, da repetibilidade e para guardar um registo das medições. Desta forma, quando as peças cumprem todos os requisitos é feito um lote de peças definido pelo cliente que, posteriormente, lhe será entregue.

Nesta fase realizam-se os registos dos parâmetros da prensa (figura 6.25), para que quando seja necessário produzir as peças, o setup seja o mais rápido possível, evitando paragens de máquina muito prolongadas.

6.10

AnteNormEste chapda peconteminimaqueutiliz

Optimiza

eriormente àmalmente, a

facto facila. As embaeça, isto é, entores são mizar o espla que perm

zados.

Figura 6.2

ação de ma

à produçãoa bobine temlita a certifalagens ondse uma peçescolhidos

paço utilizadmite minimiz

5 – Parâmetro

atéria-prim

intensiva m o comprificação dos de são colocça é frágil, s em funçãodo. Como ezar o fluxo

os da prensa 63

ma e consu

de peças, simento de c

lotes, assicadas as peçsão coloca

o do tamanexistem prende matéria

30T para a pro

umos

são analisadchapa necesim como aças são esc

adas em peqnho do lote nsas com a (Figura 6.2

Industrializaç

odução da peça

dos todos osário ao lotdiminuição

olhidas medqueno númede peças amesma cap6), diminuin

ção de uma pe

a J77

os recursoste de peças o dos despdiante as prero num coa produzir, pacidade, a indo assim,

eça automóvel

46

utilizados.a produzir.erdícios deropriedadesntentor. Osde forma aescolhida éos recursos

l

6

.

. e s s a é s

F

6.11

Desdmelh(Aneuma

Figura 6.26 – F

Controlo

de o inicio horia contínexo 4). Sendforma críti

Fluxo de matéri

do proces

do processnua. No casdo assim, duca, adoptan

ia desde a sua

sso

so de induso da peça urante todo ndo soluções

entrada até ao

ustrializaçãoJ77 foi deso projecto ss, de forma

o armazename

o, é aplicadsenvolvidoserão analis

a a que estas

Industrializaç

nto referente a

do o AMFEum AMFE

sadas as falhs não se rep

ção de uma pe

a peça J77 em

E com a idE adaptado has e os seupitam no fut

eça automóvel

47

produção

deologia deao produto

us efeitos deturo. Todas

l

7

e o e s

Industrialização de uma peça automóvel

48

as melhorias sugeridas pelos diversos membros do projecto vão sendo incluídas. Consequentemente, o processo vai evoluindo, as falhas são minimizadas ou mesmo antecipadas. Este tipo de metodologia aplicada permite que o processo seja cada vez mais competitivo e menos propenso a erros.

7. D

7.1 D

Duraprimorçamacimcapazdispapreço

Para maqudificumas

Numo com

Desenv

Desenvolv

ante o procemeiro preço à

mentos. O ma ou abaixo

z de dar uaridade de po mínimo.

obter a fuinação, pruldade. Paratendendo à

ma primeira mparativo (t

volvime

imento de

esso de orçaà ferramentprocesso t

o do valor um primeirpreços de f

fórmula forreço da mra obter umà diversidad

análise aplitabela 7.1)

entos re

uma fórm

amentação ta. Este procorna-se asscorrecto. Dro preço dferramentas

ram utilizadmatéria-primma melhor ap

de das peças

icou-se a fór

Tabela 7.

ealizado

mula de cá

verificou-secesso é realsim pouco

Desta formade referêncs de peças s

das algumama, equipam

proximaçãos produzida

rmula nas d

.1 – Comparaç

os

álculo de o

e alguma dlizado de fofiável, calc, surgiu a nia. O intuisemelhantes

as variáveimentos normo poderiam as, optou-se

diversas ferr

ção de orçamen

Industrializaç

rçamentos

ificuldade norma intuitivculando-se necessidade ito desta fs e, ao mes

is, tais commalizados ter sido incpor uma ve

ramentas já

ntos

ção de uma pe

s

na hora de va e com bos orçame de criar umfórmula é smo tempo

mo o pesoe um coe

cluídas maiersão mais s

orçamentad

eça automóvel

49

atribuir umase noutros

entos muitoma fórmuladiminuir a, garantir o

o, horas deficiente des variáveis,

simples.

das e fez-se

l

9

m s o a a o

e e ,

e

Industrialização de uma peça automóvel

50

A fórmula desenvolvida é a seguinte:

( × × × , ) × 0.6 × 1,5 × ( × 30 − 1) = ç

Em que:

c – comprimento da ferramenta (m)

l – largura da ferramenta (m)

a – altura d ferramenta (m)

coef – Coeficiente de dificuldade da peça ( varia de 0,3 a 0,5)

Fracção de ocupação média da ferramenta (0.6)

Densidade do material – 7,85

Preço médio do material da ferramenta – (1,5€/kg)

Preço médio de maquinação – (30 €/kg)

A esta fórmula são ainda acrescentados os valores dos dispositivos genéricos, tais como os dispositivos de roscagem, carros de acção lateral, sistemas de cravação de porcas e dispositivos especiais.

Como pode verificar-se, os valores calculados pela fórmula desenvolvida são muito próximos, no entanto, o objectivo principal da fórmula é a aproximação aos valores reais médios dos orçamentos dos fornecedores de ferramentas. Com esse intuito foram analisados vários orçamentos de ferramentas orçamentadas pelos fornecedores (tabela 7.1).

Verificou-se que a fórmula encontrada permitia o cálculo de preços de ferramentas para todas as prensas, desde que se respeitassem os valores mínimos e máximos admitidos pelas prensas. Desta forma, alterou-se a fórmula em função da prensa e analisou-se a de 250T. Após algumas tentativas e cálculos, obteve-se a nova equação:

( × × × . × . × ) + + + + × = ç

Em que:

c – comprimento da ferramenta (m)

l – largura da ferramenta (m)

a – altura da ferramenta (m)

F- furação por carros (2500€ unidade)

R- roscagem (15000€ unidade)

C- cravação (6000€ unidade)

Industrialização de uma peça automóvel

51

E- especiais (€)

Preço do material em média (15€/kg)

Fracção de ocupação média da ferramenta (0.6)

Coef – Varia entre 1.0 e 1.2 mediante a dificuldade

Tabela 7.1 – Comparação de orçamentos

Projecto x12c 20722 x12c 54450 x12c 54636 7n0817485 7n0809657 7n0809931

60000 46000 50000

39920 59000 58000

66000 40000

57500 49000

65000

Média 57684 52500 49250

Orçamento

gestamp 75000 70000 65000 16500 75000 74000

Orçamento

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Orçamento

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orçamento

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eça automóvel

52

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53

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8. Conclusões e trabalhos futuros

A industrialização de uma peça automóvel é um processo complexo, que envolve muitos recursos e formalismos. A abordagem deste tema na Gestamp Portugal permitiu o contacto directo com o mundo industrial e um estudo aprofundado das várias etapas para a realização de um componente. Uma das principais limitações neste projecto foi o seu tempo de duração, já que o período de industrialização de uma peça é bastante superior ao do estágio e envolve todas as fases desde o desenho e projecto do componente, até à sua produção final. Durante o projecto analisou-se e desenvolveu-se a AMFE, uma ferramenta de controlo do processo, que nos dias de hoje é necessária nas fases fundamentais da industrialização do componente.

Durante o estágio verificou-se que o departamento de projectos da Gestamp Portugal tem o processo de industrialização bem definido e estruturado. Este departamento é constituído por uma equipa dinâmica, flexível e bem liderada, gerando um ambiente de trabalho agradável, reflectindo-se nos resultados positivos obtidos. Após a adaptação à empresa e familiarização com a industrialização de componentes procurou desenvolver-se, o sentido crítico em relação a todas as actividades em que foi possível estar envolvido. Desta forma, verificou-se que seria possível incluir algumas melhorias, e neste âmbito, desenvolveu-se um sistema de orçamentação, de forma a conseguir-se uma previsão com rigor do preço de ferramentas. Adicionalmente foi criado um documento de registo de alterações de ferramentas de modo a ser possível criar uma base de dados com orçamentos de ferramentas, permitindo um acesso eficiente e uma comparação e análise mais detalhada das alterações da banda. Estas alterações foram feitas com o intuito de agilizar o processo e aumentar a eficiência em actividades necessárias à competitividade da empresa.

Em termos de perspectivas futuras é possível perceber que as tendências actuais de realização de componentes para automóveis estão ligadas a filosofias de redução de peso. Sendo assim, cada vez mais, são usados materiais com resistências muito elevadas, como os aços de alta resistência (HSS e AHSS), diminuindo desta forma o peso dos componentes. O uso destes materiais requer ferramentas mais complexas e robustas assim como o uso de novos processos adaptados às novas exigências. Estes materiais levantam novos desafios na produção, como é o caso do retorno elástico, requerendo maiores necessidades em termos de estudo e previsão do processo. A necessidade de recorrer à simulação numérica (método dos elementos finitos) e o desenvolvimento de novos processos, como o Hot Forming, são caminhos necessários na abordagem às áreas relacionadas com este trabalho.

Industrialização de uma peça automóvel

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9. Referências

[Cadell & Hosford 1993] - William F. Hosford,Robert M. Caddell, “Metal forming- mechanics and metallurgy”;

[D.H. Stamatis 2003] - D. H. Stamatis, “Failure mode and effect analysis: FMEA from theory to execution”;

[J. Rodrigues 2005] - Jorge Rodrigues, Paulo Martins, “Tecnologia Mecânica” escolar editora 2005;

[Keeler 2003] - Keeler, Stuart, “The science of forming”, precison metalforming association,2003;

[Kobayashi 1989] - Shirō Kobayashi, Soo-Ik Oh, Taylan Altan, “Metal forming and the finite-element method” ;

[Santos 2005] - A.Dias dos Santos, J.Ferreira Duarte, A.Barata da Rocha, “Tecnologia da Embutidura”, Edição INEGI, 2005;

Mario Rossi, “Estampado en frio de la chapa: Estampas, Matrices, Punzones, Prensas y Maquinas.”, Hoepli Editorial Cientifico-Medica;

Gestamp Portugal, caderno de encargos do proceso de industrialização, 2002;

D.H. Stamatis, Failure mmode effect analysis: FMEA from theory to execution, 2ª edição, 2003;

Morgan, James M, The Toyota product development system: integrating people, process, and technology.

E. Ávila Ricardo, “The stamping power press”;

Dean C. Philips, “Get the most out of your press”;

Industrialização de uma peça automóvel

56

Dennis Cattell, “Anatomy of a Mechanical Press”;

Louis A. Kren, “What’s new in Transfer Systems?”;

Hartley, John, “Management of vehicule production, butter woods”, 1981;

www.thefabricator.com ;

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Anexo 1

Industrializaçção de uma peeça automóvel

58

l

8

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Anexo 2

DEPAR

REFª 671 80

COR DA F

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Industrializaç

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eça automóvel

60

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- Aplicar Raio de 1, na aresta seguinte

5º PROCESSO

- Manter o vinco para cima, como na peça anterior;

6º FOLGA DE CORTE

- Atenção: chapa muito macia (XES) equivalente ao St14, portanto, a folga de corte deve ser de 8%.

7º PRENSA: ARISA DE 400 TON - APLICAR CURSO = 350 (Altura de ferramenta= 760 a 795) - COMPRIMENTO MÁX. DE FERRAMENTA= 2700 - ALTURA DE ALIMENTAÇAO: 500 50 - CENTRAGEM RÁPIDA POR PINOS DE 37 - SENTIDO DE ALIMENTAÇAO: ESQ.-DTª

8º SAIDA DE SUCATA/PEÇAS - SUCATA: Toda a sucata através da furação da mesa - Peças: para a direita (sentido de avanço)

9º ENVIAR NOVA BANDA , LOGO QUE ESTAS ALTERAÇÕES ESTEJAM INTRODUZIDAS.

10º ENVIAR PROJECTO DE CONJUNTO PARA APROVAÇÃO (com secções de todas as dobras)

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