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    INDSTRIA AUTOMOBILISTICAA criao dos automveis, meios de transporte imprescindveis navida de qualquer

    pessoa hoje em dia, no pode ser enquadrada em uma data especfica. Pelo contrrio, osprimeiros automveis que surgiram foram frutos de sucessivas aproximaes e constantesadaptaes tecnolgicas.Em 1769, Nicolas Cugnotdesenvolveu um sistema de carruagem que funcionava a motor avapor. Esta foi, sem dvidas, uma das bases para o surgimento do automvel. O alemo,fundador da empresa alem Mercedes-Benz e considerado o pai do automvel, introduziu ouso do motor de combusto interna a gasolina. Foi nesse momento que as pessoascomearam a considerar a viabilidade de um veculo autopropulsionado, que oferecessecondies maiores de comodidade, segurana e rapidez.

    Aps o modelo apresentado pelo alemo, vrios outros foram sendo desenvolvidos.Um deles, criado no ano de 1884 por Gottlieb Daimbler, possua motores de dois tempos.Mais tarde, uma empresa francesa - a Panhard et Levassor - iniciou sua prpriacomercializao de veculos..

    A moda aps a Primeira Guerra Mundial era a fabricao de carros populares,

    veculos compactos e produzidos em srie. A suposta controvrsia a respeito de quem, defato, fora o pai do automvel se deu entre o alemo Karl Benz e o americano Henry Ford.No difcil ver pessoas e livros afirmando que foi Ford o responsvel por introduzir osveculos automotores, fato que no verdade. O que acontece que Ford, o qual comeoua fabricar automveis em 1908, iniciou muito depois que Benz, em um perodo em que oalemo j havia patenteado a inveno. Talvez, o fato responsvel por este equvoco tenhasido o sucesso que o americano teve ao introduzir a produo do automvel em largaescala. O primeiro modelo, Ford T",vendeu cerca de 15 milhes de unidades, uma marcaimpressionante para a poca.

    Aindstria automvel produzautomveis para auxiliar no deslocamento e/outransporte da populao, de bens ou servios. Atualmente os automveis esto entre os

    bens de maior necessidade, expandindo sua relevncia a diversos campos da naturezahumana. O automvel, hoje, representa para muitos umsmbolo

    O setor automotivo passou nos ltimos trinta anos por um processo dereestruturao significativo em funo de dois fenmenos: a saturao dos mercados nospases centrais (EUA, Japo, Unio Europeia) e a emergncia de umnovo paradigma produtivo (Bahia e Domingues, 2010) Devido saturao dos mercadoscentrais, o fluxo de investimento direto externo (IED) aumentou em direo a pases emdesenvolvimento, alm de ocorreruma busca intensa de diferenciao de produto, a fim de dinamizar a demanda. Para o setora escala de produo decisiva para a lucratividade, produtividade e incorporao deinovaes (Bahia e Domingues, 2010).

    O segundo fenmeno foi a mudana no processo produtivo, em que emergiu osistema toyotista, que se caracteriza por buscar uma produo flexvel e compacta,aplicando tcnicas de controle de produo que visam reduzir os custos da matria prima eevitar desperdcios ao longo da cadeia. Os estoques foram drasticamente reduzidos, assimcomo a complexa e custosa logstica a eles associada. Como esse sistema intensivo emcapital e tecnologia, o uso de mo de obra menos intenso. A produo nesse setor marcada pela internacionalizao, as empresas buscam implantar unidades produtivas nosprincipais mercados e nas principais regies produtoras. Dessa maneira possvel sediferenciar pela qualidade, produzindo de modo mais eficiente e com preo menor aoconsumidor.O modelo de organizao industrial tambm se modificou. Segundo Bahia e Domingues(2010), se desenvolveu a especializao do parque produtivo em condomnios, onde osprincipais fornecedores trabalham na planta da montadora, de forma a ter interaoconstante. O nmero de fornecedores foi reduzido e foram organizados hierarquicamente.Em primeiro nvel, esto aqueles contratados diretamente pelas montadoras, os chamados

    http://www.historiadetudo.com/automovel.htmlhttp://www.historiadetudo.com/automovel.htmlhttp://www.historiadetudo.com/automovel.htmlhttp://www.historiadetudo.com/automovel.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_autom%C3%B3velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Autom%C3%B3velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Autom%C3%B3velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_autom%C3%B3velhttp://www.historiadetudo.com/automovel.htmlhttp://www.historiadetudo.com/automovel.htmlhttp://www.historiadetudo.com/automovel.htmlhttp://www.historiadetudo.com/automovel.html
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    sistemistas, que alm de fornecerem subconjuntos completos de componentes, tambmganharam importncia no desenvolvimento de produtos. O segundo nvel abrange osfornecedores contratados pelos sistemistas. Dessa forma, foi possvel obter ganhos deescala, reduzindo o tempo e a rigidez no processo produtivo, barateando os custos dedesenvolvimento de produtos e adaptando-os ao gosto dos consumidores locais.

    O automvel se tornou um dos maiores geradores de empregos e distribuio derenda na atualidade. Se avaliarmos a cadeia de produo de um bem de consumo complexocomo o automvel, podemos inferir que eles so uma valiosa fonte de empregos. Porqueprecisam de mo de obra tanto na sua fabricao que envolve um grande numero defornecedores e componentes, quanto na mo de obra indireta relativa nas reas de anlisede projetos, apoio, revendedores, testes de qualidade, segurana, abastecimento edistribuio de combustveis e etc. Depois de pronto, o automvel entra em circulao econtinua a envolver um outro exrcito de mo de obra, que so os mecnicos, eletricistas,lanterneiros, pessoal do transporte e distribuio de combustveis, taxistas[i].- See more at:

    PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO TOYOTISMO

    - Mo-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores so educados, treinados equalificados para conhecer todos os processos de produo, podendo atuar em vrias reasdo sistema produtivo da empresa.- Sistema flexvel de mecanizao, voltado para a produo somente do necessrio,evitando ao mximo o excedente. A produo deve ser ajustada a demanda do mercado.- Uso de controle visual em todas as etapas de produo como forma de acompanhar econtrolar o processo produtivo.- Implantao do sistema de qualidade total em todas as etapas de produo. Alm da altaqualidade dos produtos, busca-se evitar ao mximo o desperdcio de matrias-primas etempo.

    - Aplicao do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o necessrio, no temponecessrio e na quantidade necessria.- Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos s exigncias dos clientes.

    OBJETIVO DO FORDISMOO objetivo principal deste sistema era reduzir ao mximo os custos de produo e assimbaratear o produto, podendo vender para o maior nmero possvel de consumidores. Destaforma, dentro deste sistema de produo, uma esteira rolante conduzia a produto, no casoda Ford os automveis, e cada funcionrio executava uma pequena etapa. Logo, osfuncionrios no precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maiorvelocidade de produo. Tambm no era necessria utilizao de mo-de-obra muitocapacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua

    etapa de produo.

    DECLNIO DO FORDISMONa dcada de 1980, o fordismo entrou em declnio com o surgimento de um novo sistemade produo mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japo, seguia um sistema enxuto deproduo, aumentando a produo, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade eeficincia no sistema produtivo.

    JUST IN TIMECom este sistema, o produto ou matria prima chega ao local de utilizao somente nomomento exato em que for necessrio, ou seja, os produtos somente so fabricados ouentregues a tempo de serem vendidos ou montados, no existe estoque parado. O prprioconceito do termo relacionado a produo por demanda, onde primeiramente vende-se oproduto para depois comprar a matria prima e s depois fabric-lo ou mont-lo.

    http://www.h2brasil.com/#_edn1http://www.h2brasil.com/#_edn1
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    HISTRICO DO SETOR AUTOMOTIVO NO BRASILNo final do sculo XIX, o automvel se diferencia das carruagens no s pelo motor acombusto interna, mas pelos novos materiais que fizeram grande diferena, em termos deconforto. Com essa vantagem, o veculo passa a ser objeto de desejo no s nas potnciasda poca, mas tambm desperta interesse nos demais pases, como ocorreu no Brasil.(AZEVEDO, 2005)Conforme publicao do Jornal Unicamp por Sagimotto(2003),na cidade de So Paulo em1893, poca que j se registrava duzentos mil habitantes, observa-se a existncia doprimeiro carro aberto com rodas de borracha. Era um automvel a vapor com caldeira,fornalha e chamin, o mesmo meio de transporte tambm no Rio de Janeiro em 1897 jcausava furor.Em 1903, havia em So Paulo 6 automveis circulando pela cidade, e a prefeitura tornouobrigatria a inspeo dos veculos, para fornecer uma placa de identificao, que seriaobrigatoriamente afixada na parte traseira do carro.A Ford Motors desembarca no Brasil instalando-se primeiramente num armazm alugado naRua Florncio de Abreu em So Paulo, com 12 funcionrios. O primeiro projeto era a

    montagem do famoso modelo T carinhosamente apelidado de "Ford Bigode", e j no anoseguinte eram montados os primeiros caminhes. 2Em 1925, chega a General Motors,instalando-se primeiramente num armazm arrendado na Avenida Presidente Wilson, nobairro do Ipiranga na cidade de So Paulo. Logo de incio tinha capacidade para montar 25carros por dia, com grande sucesso de vendas ao trmino desse mesmo ano, a empresacontabilizava 5.597 veculos vendidos, obrigando a fbrica a aumentar a produo diria.Coube a Getlio Vargas adotar as primeiras medidas concretas levando criao do parqueautomotivo brasileiro, proibindo a importao de veculos montados e dificultando a depeas de montagem. De acordo com o autor, o impulso definitivo foi dado em 1956 porJuscelino Kubitschek, que neste seu primeiro ano de governo inaugurou, em So Bernardodo Campo, a primeira fbrica de caminhes com motor nacional da Mercedes-Benz e afbrica da Volkswagen. Viriam em seguida a tambm alem DKW, a francesa Simca e a

    americana Willys.Com Collor na presidncia, caem as barreiras alfandegrias e o Brasil literalmente tomadopelos importados, j que nosso ex-presidente achava os carros nacionais verdadeiras"carroas", essa quebra de barreiras, fez com que a indstria brasileira acordasse de umsono letrgico de anos de protecionismo e renova suas linhas, oferecendo lanamentosquase simultneos de seus produtos mundiais.No perodo de 1957 a 1974, a produo brasileira acumulou 5.415.014 unidades, entreautomveis, caminhes, nibus, camionetas e utilitrios. Haviam onze fbricas no pas: asalems Volkswagen e Mercedes-Benz; as americanas Ford, GM, Chrysler e Cummins; asitalianas FNM e Fiat (esta em implantao); a sueca Saab-Scania; a japonesa Toyota; e abrasileira Puma (que usava motor VW). A invaso das japonesas e coreanas ocorreu a partirde 1994.

    O segmento das montadoras de automveis no Brasil composto por nove empresas, todassubsidirias de multinacionais. Quatro delas (General Motors, Volkswagen, Ford e Fiat)esto instaladas no Brasil h vrias dcadas. As outras cinco montadoras (Renault, PSAPeugeot Citron, Toyota, Honda e Daimler Chrysler), denominadas montadoras entrantes,instalaram unidades de produo de automveis no Brasil somente na segunda metade dadcada de 90 motivadas por diversos fatores entre os quais se destaca: abertura domercado, polticas pblicas especficas criadas para esse setor e previso de crescimentoda economia brasileira, e assim da demanda por automveis.Em meados dos anos 90, os fabricantes de veculos instalados no Brasil encontravam-senuma situao particularmente propcia adoo de medidas similares quelas descritas naseo anterior, que teriam permitido, por um lado, dar continuidade s transformaesiniciadas com a abertura e, por outro, acelerar o processo de integrao no Mercosul.

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    INDUSTRIA AUTOMOBILISTICA EM 2014Aps subir quase 10 por cento e bater recorde em 2013, a produo de veculos no Brasildeve avanar apenas 0,7 por cento em 2014, segundo a associao das montadoras,Anfavea, na esteira da primeira contrao anual de vendas em uma dcada.Essa perspectiva tem como pano de fundo um cenrio mais adverso, com o fim da alquotareduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automveis, aumento dosjuros do Programa de Sustentao do Investimento (PSI), que facilita a compra de bens decapital como caminhes, e presso das siderrgicas por ajustes no preo do ao.Apesar disso, o presidente da entidade, Luiz Moan, atribuiu a previso menor decrescimento da produo menor quantidade de dias teis em ano de Copa do Mundo, eargumentou que as montadoras que construiro novas fbricas no pas contaro com cotasde importao "bastante significativas", o que contribuir para o menor avano da produodomstica.Em 2013, a produo de veculos no pas subiu 9,9 por cento, a 3,74 milhes de unidades,enquanto as vendas caram 0,9 por cento, a 3,77 milhes de unidades, na primeira quedaanual desde 2003.

    Segundo Moan, a queda nas vendas foi explicada em parte pela menor oferta dos bancospara financiamento automotivo.

    http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/Publicacoes/Jovens_Pesquisadores/04/3.4.04.pdfhttp://www.desenvolvimento.gov.br/portalmdic/arquivos/dwnl_1378400682.pdfhttp://www.suapesquisa.com/economia/fordismo.htmhttp://www.suapesquisa.com/economia/toyotismo.htmhttp://www.significados.com.br/just-in-time/http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/Publicacoes/Jovens_Pesquisadores/04

    /3.4.04.pdf http://www.h2brasil.com/parte-1/1-2-a-fabrica-o-do-autom-vel-aug-11-2010-7-08-05-am-5#sthash.rFYyHpOJ.dpufhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,apos-queda-nas-vendas-industria-automotiva-desacelera-producao-para-2014,1115888,0.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_automobil%C3%ADstica

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