Índice notas & observações (n &o) conversão de dívida da ... · se comportará do...

34
BOLETIM SEMANAL RESERVADO 1 BS N° 13/18 SEMANA: 09/04/18 a 13/04/18 ASSUNTOS: LEILÃO DE ESPECTRO PARA 5G...NO UK A LUTA PELA PRIVACIDADE É UMA BATALHA PERDIDA! O MERCADO GLOBAL DOS LIKE O MODELO DA CAMBRIDGE ANALYTICA MUITO ALÉM DO FACEBOOK NOTA: OS ÍTENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES. 01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA Índice Notas & Observações (N &O) O Modelo de Negócios das OTT Conversão de dívida da Oi O que diz a Oi em relação ao seus Resultados do 4T (e de 2017) Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo:

Upload: vodung

Post on 16-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

1

BS N° 13/18

SEMANA: 09/04/18 a 13/04/18

ASSUNTOS:

LEILÃO DE ESPECTRO PARA 5G...NO UK A LUTA PELA PRIVACIDADE É UMA BATALHA PERDIDA!

O MERCADO GLOBAL DOS LIKE O MODELO DA CAMBRIDGE ANALYTICA

MUITO ALÉM DO FACEBOOK

NOTA: OS ÍTENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES.

01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA

Índice

Notas & Observações (N &O) O Modelo de Negócios das OTT

Conversão de dívida da Oi O que diz a Oi em relação ao seus Resultados do 4T (e de 2017)

Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo:

Page 2: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

2

Notas & Observações (N &O)

AGE da Oi

A Oi realizará uma AGE no dia 14/05/2018 oportunidade em que serão submetidas à apreciação dos Acionistas as demonstrações financeiras da Companhia relativas a 2017 e se definirá a destinação do resultado.

Conversão de dívida da Oi

A Oi pretende concluir em junho a conversão de dívida em participação acionária, embora o prazo previsto para a conclusão da operação seja até 31 de julho. Ver item neste BS Nº 13/18, com o mesmo título, reproduzindo reportagem do Valor Econômico, no qual são abordados outros aspectos relacionados com os resultados da Companhia.

A “regulação” “na” Internet dá os primeiros passos...em S. Paulo

Sem se dar conta, o Governo do Estado de S. Paulo, através de uma de suas Entidades (Companhia do Metropolitano de S. Paulo Metrô), estabeleceu um princípio de “regulação em relação à utilização de informações dos usuários obtidos através das Redes Wi-Fi públicas que irão operar em sua Linha 15 (em Licitação).

Segundo Sonia Racy, na sua Coluna Direto da Fonte, no O Estado de S. Paulo, consta do Edital que definirá a Concessionária da mencionada Linha:

“Fica expressamente proibido o uso de base de dados dos usuários registrados, durante a vigência ou após o encerramento do contrato, para qualquer outro fim que não seja o de autenticar o acesso à rede Wi-Fi.” (ver item no COMNTÁRIO GERAL DA SEMANA)

Telefônica “ataca” no Reino Unido

Aparentemente a Telefónica tinha “entregue os pontos” no UK. São conhecidas as tentativas para vender a O2, que não foram adiante diante das restrições impostas pelo Ofcom. A razão alegada à época pela Companhia era a necessidade de fazer caixa para reduzir o seu elevado nível de endividamento.

Parece que a situação foi equacionada. No recente leilão de Espectro de 4G e 5G realizado pelo Ofcom, a Telefónica foi uma protagonista atuante. Deverá desembolsar cerca de US$700 milhões na aquisição de Espectro nas Faixas de 2,3 GHz e 3,5 GHz (ver LEILÃO DE ESPECTRO PARA 5G...NO UK nesta Edição do BS). Isto, somente no “Reino de Sua Majestade The Queen”.

Licitação da Faixa de 3,5 GHz no Brasil

A Anatel sinaliza que avançará no sentido de viabilizar o mais rápido possível a licitação da Faixa de 3,5 GHz, objetivando a implantação das Redes 5G no País.

O que seria uma boa notícia para o Setor, parece encontrar algumas dificuldades diante da escassez de recursos para investimentos. Principalmente, em Espectro que é um “ativo” de longuíssimo

Page 3: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

3

prazo de retorno. Por outro lado, não há como desconsiderar o famoso chavão de que Espectro é o “oxigênio” das Operadoras na prestação dos Serviços Sem Fio (fixos ou móveis).

A questão fica um pouco mais complicada pelo anunciado leilão do que resta da Faixa de 700 MHz. E, outras Faixas virão, principalmente, no Espectro milimétrico (na casa dos 30 GHz).

Nos Estados Unidos e na Europa há movimentos em andamento no sentido de leiloar estas parcelas do Espectro.

É um assunto de interesse para o Setor e para o Tesouro que não vê a oportunidade de recolher mais uns “trocados” (na verdade são bilhões de Reais) que, certamente, terão valia no fechamento das Contas Públicas.

A Amazon.com e o retalho nos EUA

Circularam na imprensa, nas semanas anteriores, notícias de que o Presidente Trump estaria abrindo uma “guerra” contra a Amazon.com, por ser uma “agente” de desemprego na América e de ser subsidiada pelo Correio Americano (US Mail) na entrega dos seus produtos vendidos online.

O desemprego é resultado de grande quantidade de lojas de “grife” que estão fechando nos grandes Shopping Centers do País, em função da redução de suas vendas, devido ao shopping online.

Este, na visão do BS, é mais um aspecto a ser considerado no conjunto das discussões que envolvem as atividades da sociedade quando utilizando a Internet. É inexorável que isso aconteça, mas não é inexorável que a sociedade assista a tudo isto de forma passiva. Os benefícios fatalmente deverão ser cotejados com os problemas que a “revolução da Internet” está provocando.

O BS não está preocupado com os Shoppings Centers dos Estados Unidos e, tão pouco, com o Correio daquele país. Mas, naturalmente levanta o assunto pois ele está no “olho do furacão” de todas as discussões provocadas pela Internet cujo suporte é proporcionado pelo Setor de Telecomunicações.

Qualquer medida que venha a ser tomada, indiretamente, terá reflexos no Setor. Portanto, parece ser válido, no mínimo, citar a questão para eventuais reflexões.

Internet para todos sofre críticas

Diversas Associações, ligadas principalmente ao segmento de proteção aos direitos do consumidor, deverão lançar uma campanha que, segundo consta, trará críticas indiretas ao Programa Internet para Todos, no sentido de que ele é “pouco transparente” e não atenderia às necessidades reais dos projetos de Universalização no País.

Vale aguardar a campanha.

Deputado Goulart é o novo Presidente da CCTCI da Câmara

O Deputado Goulart foi designado como novo Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados.

Page 4: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

4

O Modelo de Negócios das OTT

Modelo de Negócios e o Interesse Público

Os leitores do BS que têm acompanhado seus textos nos detalhes devem ter atentado para o destaque que dá à questão do “Modelo de Negócios” do Facebook, no contexto de todas as discussões que vêm sendo desenvolvidas.

Qualquer medida que for tomada terá, certamente, repercussões no Modelo de Negócios da Companhia. E, então, poderá ter-se um “Novo Facebook”! A questão é como esse “Novo Facebook” se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais sua atuação está atualmente pautada.

Quanto à importância do seu Projeto no plano social não há quaisquer dúvidas. Os quase 2,5 bilhões de “usuários” (adeptos) espalhados por todo o planeta são uma cabal constatação deste fato. Afinal, é tudo “grátis” e as facilidades proporcionadas pela Plataforma são bastante abrangentes e satisfazem plenamente a “experiência do cliente”. Não há como contestar que os “serviços” prestados atendem aos interesses (e desejos) da “população”. Mas, conforme agora fica patente o “de graça” tem um preço.

Este “preço” não foi adequadamente informado à sociedade. Ficou oculto nas entrelinhas de Contratos de Adesão extensos que poucos leram; e, mesmo quando o fizeram, provavelmente não entenderam o suficiente e não restou alternativa que não fosse aderir... se quisessem dispor do “serviço”. Nada que fosse obrigatório, mas a situação com a qual se defrontaram as pessoas as levaram a “entrar no jogo” compulsoriamente. E, continua sendo assim...

Então, ainda que não exista qualquer obrigatoriedade e hajam alternativas possíveis, as circunstâncias levam a considerar que há uma melhor opção, mesmo porque as demais seguem uma linha similar. Então, cada um escolhe o caminho que julga melhor. Adere a um instrumento que atende as suas necessidades, procedimento este que se multiplica por centenas de milhões de casos semelhantes espalhados por todo o mundo.

Não tem que se pagar nada; que fazer nada; que ir a lugar algum. Apenas “aderir” colocando um X em um local determinado de uma tela de um computador pessoal ou de um smartphone. Neste sentido, a dimensão, abrangência e benefícios decorrentes deste procedimento induzem à conclusão que se está diante de algo que envolve o “Interesse Público”. A partir da “adesão” a grande maioria dessas pessoas terá dificuldades em viver sem o Aplicativo, pois ele estará entranhado em suas atividades pessoais e laborais.

O Estado pode ser chamado a “intervir”

Está-se diante de uma situação delicada. Um processo desenvolvido livremente pela iniciativa privada, dentro dos princípios da livre concorrência, destinado a ser um vetor de ganhos econômicos para os acionistas da Companhia, de repente pode ser “atingido” pela “mão do Estado”.

Page 5: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

5

Interesses de “ordem maior” podem “impor” a necessidade de algum “controle”, de algum “acompanhamento”. Enfim, de alguma “regulação” para ir direto ao ponto, pois as atividades podem ser consideradas de “Interesse Público” a partir da constatação de que são de grande interesse para o “público”; para as pessoas; para os cidadãos.

Isto começa a ser defendido por muitos. O próprio Zuckerberg – conforme o BS lembrou em texto do BS Nº 12/18, talvez até para ganhar tempo – declarou publicamente que há espaço para tanto. Deixou, em aberto, a dúvida sobre que tipo de regulação seria aplicável. Obviamente, na sua percepção, uma que tenha influência mínima nos seus negócios!1

Ocorre que regular uma atividade que nasceu, cresceu e se desenvolveu de forma espantosamente rápida, na prática, significa uma “intervenção” do Estado que deve ser avaliada com todos os cuidados do ponto de vista legal e das implicações que isto pode ter na sociedade como um todo2.

Na verdade, não se trata de uma “intervenção” somente em uma Empresa como aconteceu no passado, por exemplo, com a AT&T, nos EUA, que foi “desmembrada” em função do seu Poder Monopolista. E, sim, em um processo decorrente de uma revolução tecnológica que vem ocorrendo na última década principalmente. Há outras Empresas que atuam de forma similar. E podem existir alternativas que surgirão no contexto de tais avanços, pois a mencionada revolução tecnológica por certo não está esgotada.

Quem pode afirmar que não há “espaço” para um “outro Facebook” que, até, poderá lhe tomar o lugar. Não foi assim com o Orkut e, de certa forma, com o Twitter, com o Skype e outros?

Então, essa possível intervenção seria no “processo” e não nas Empresas nele envolvidas. E, é fácil imaginar o quanto é difícil – provavelmente indesejável – permitir que o Estado seja o “tutor” do desenvolvimento de uma sociedade, mormente quando se trata de aspectos econômicos associados à livre iniciativa e liberdade de empreendedorismo.

O Estado deve ser instrumento de apoio e fomento; não de tutela!

Como lidar com a nova situação

Nestas circunstâncias, são compreensíveis as “vaciladas” dos parlamentares Americanos demonstradas nas Audiências Públicas realizadas no Congresso dos EUA. Além das evidentes dificuldades em lidar com um assunto sobre o qual eles têm conhecimento relativo, e das ligações políticas com o “Vale do Silício”, que os limitavam ou exacerbavam nas suas intervenções, dependendo de serem pró ou contra os procedimentos do “Vale”. Ficou evidente que as incertezas existentes sobre o “negócio” são muitas. E, não somente para os parlamentares!

1 Vale registrar que os negócios do Facebook começavam a se “misturar” como os de telecomunicação. Neste sentido é conveniente lembrar o anunciado “acordo” celebrado entre a Companhia e o Facebook para levar o “Internet para Todos” a 100 milhões de pessoas na América Latina. Um projeto que, conforme lembrou o BS, deverá sofrer alguns “ajustes” – se é que terá continuidade – em função dos desdobramentos do “Escândalo do Facebook”. 2 Talvez tenha sido esta uma das deficiências do processo que levou à aprovação do Marco Civil da Internet no Brasil que, fica claro, necessita de “ajustes” para se tornar compatível com os rumos que a “Indústria” está tomando.

Page 6: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

6

Neste cenário recheado de dúvidas, não haveria muito sentido em “defenestrar” Zuckerberg. Destrui-lo significaria praticamente destruir o Facebook. E, conforme o BS já apontou em textos anteriores o Facebook é uma “Entidade” universal. Certamente, é a forma mais clara da “presença” dos Estados Unidos em todo mundo. E, isto – até aqui – sem muitas contestações que tradicionalmente embasam a presença norte americana em diferentes lugares do planeta.

Então, a questão essencial a responder é como lidar com a nova situação que ao levantar a questão da privacidade coloca os usuários em alerta. ELES NÃO QUEREM ABANDONAR O FACEBOOK, MAS QUEREM QUE O FACEBOOK NÃO OS ABANDONE NAS SUAS INCERTEZAS. Esta observação, naturalmente, vale para quaisquer outros Aplicativos proporcionados por outras Companhias.

Se possível, sem a interferência dos Governos. O que, na opinião do BS, conforme vem colocando em textos anteriores, é muito difícil, para não dizer “impraticável” de acontecer, já que “impossível” é uma palavra indevida em situações como esta.

Os desafios estão postos

Então, há desafios pela frente para todos. E, a questão está em como se mantém o desenvolvimento da “Indústria da Internet”, muito alavancada pelas Redes Sociais, com uma nova forma de sustentação econômica. Ou seja: como introduzir um “Novo Modelo de Negócios”.

Muito provavelmente é este aspecto que permeou as respostas vagas dadas por Zuckerberg no Congresso dos EUA. Ele – e sua equipe – sabem certamente de tudo o que deve ser feito para ampliar consideravelmente os níveis de privacidade dos usuários de seus Aplicativos. A questão é como conciliar este aspecto com a capacidade da Companhia se manter em termos econômicos e financeiros e continuar seu crescimento sustentado.

Este, na verdade, é o dilema com o qual se defronta essa “Indústria da Internet” como um todo. Neste particular, sempre é válido – e importante – recordar que as discussões, daqui para a frente, devem, necessariamente, envolver as Prestadoras dos Serviços de Telecomunicação cujas Redes suportam os “maravilhosos” Aplicativos das OTT.

A UIT “acorda”

A UIT, talvez um pouco tardiamente, mas, ainda em tempo – tornou público os primeiros passos que pretende dar para entrar no assunto. Há notícias da aprovação de um texto (Recomendação D.262) tratando do tema. É interessante acompanhar os desdobramentos.

A UIT entrou no mundo da Internet ao qual, até então, demonstrava incomodante distância. Desta forma, os espaços vinham sendo ocupados por outras Partes, diga-se de passagem, sem forças de contestação organizadas que se impusessem. O “escândalo do Facebook” se não tiver outras consequências mais imediatas, pelo menos serviu para “acordar” essas Partes que estavam, pode-se assim dizer, “emparedadas”.

Seja benvinda UIT! Mas, observe que na Internet tudo é ágil. Sua atuação não pode ser “atropelada” pela “burocracia” de amplitude universal. Genebra tem que aprender alguma coisa

Page 7: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

7

com o “Vale” em relação à agilidade nas decisões e nos procedimentos3. Mas, sem perder o espírito de “moderação” global que tradicionalmente ronda suas decisões.

Genebra tem que se ajustar ao processo de “recomendar” com um pé no “entendimento universal”, mas, com o outro pisando no acelerador empurrado pelo “mercado”. Desta forma, este “mercado”, muito provavelmente, passará a compreender melhor a UIT e a ser seu aliado incondicional na formulação das políticas que, de certa forma, embasarão a “regulação” formulada por cada Estado.

O Brasil, por meio da Anatel, está tendo uma participação importante neste Grupo que preparou e discutiu a D.262. A Índia é outro país que também está se destacando. Os EUA não manifestaram desacordo em relação ao documento. Que reflexos isto pode vir a ter no Brasil com respeito ao MCI?

E, cada país – e neste particular o Brasil tem um papel relevante por ser um dos maiores utilizadores da Internet no mundo – tem de tomar uma posição. Pode-se notar, que a despeito desta importância, ele tem ido “a reboque” do que acontece nos EUA: por certo a “Pátria da Internet”. Principalmente do que se relaciona com os aspectos conceituais.

Uma observação sobre o papel do CGI.br

O CGI.br, por exemplo, na visão do BS, tem tido um protagonismo pouco assertivo, muito focado em conceitos vagos relacionados com a “universalidade” da Internet e os aspectos sociais por ela proporcionados. Mas, de certa forma, desassociados das oportunidades de negócio que de há muito vêm despontando no Setor. Talvez seja o momento de repensar o “Modelo de Atuação” diante da inevitabilidade de se introduzirem novos “Modelos de Negócio” no processo (de Comunicação) como um todo. Sugere-se a releitura do item “Nota do CGI.br sobre proteção de dados individuais” no BS Nº 08/18.

O Editorial do Estadão

Neste particular, o jornal o Estado de S. Paulo, em editorial parece ter ido ao “âmago” da questão. O título do texto: “Facebook na berlinda”.

Diz o Editorial:

“O modelo de negócios da empresa assenta-se justamente nesse valiosíssimo e cobiçado ativo”. Que são os “dados dos usuários e as possibilidades de uso destes dados estratégicos pelo Facebook e por empresas parceiras”.

3 O BS está a par das diferenças existentes entre as ações do “Vale” fundamentalmente alavancadas por interesses comerciais e as da UIT que é uma Entidade Reguladora de abrangência universal, sem interesses comerciais diretos. Mas, as referências do texto são colocadas a pretexto de uma vinculação que se faz necessária entre as atividades dos Reguladores e o “mundo externo”. Neste sentido, deve haver um equilíbrio. O Regulador não deve agir “pautado” exclusivamente pelo “mundo externo”, mas, não pode ignorá-lo ao atuar de modo “fechado” fixado mais na sua burocracia interna do que nos objetivos a serem perseguidos, em tempo razoável.

Page 8: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

8

E, vai a fundo nas considerações ao mencionar o que abaixo se segue, com a observação do BS em relação a uma palavra interessante: “mediação”. Ela se junta a outras que o BS vem utilizando, tais como “controle” e “acompanhamento”, para não ir direto à palavra “regulação”. Que, muito provavelmente, será inevitável.

“Se é verdade que as redes sociais ampliaram o fórum de debate sobre variadas questões neste século 21, desde as mais banais até as que têm o condão de orientar o destino de um país, também é correto afirmar que a amplitude de vozes, nem sempre relevantes, e a falta de mediação qualificada neste debate deram azo a um sem-número de distorções que não servem para nada além de poluir o ambiente digital”.

Mas que “regulação” será essa? Esta questão, provavelmente, sintetiza este texto do BS. Certamente, o assunto será objeto de fartas atenções nas edições futuras.

Segue, o texto do Editoria do Estadão.

Facebook na berlinda

Aos senadores, Zuckerberg disse estar 'arrependido' por ter confiado, à época, que a Cambridge

Analytica apagaria os dados dos usuários da rede social

O Estado de S.Paulo

13 Abril 2018 | 03h00

Os senadores dos Estados Unidos não gostaram do primeiro depoimento de Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, prestado aos Comitês Judiciário e de Comércio do Senado. Também não devem ter gostado do que ouviram ou leram milhões de assinantes daquele serviço. Durante a sessão, na terça-feira passada, Zuckerberg não deixou claro para os congressistas que medidas pretende adotar para garantir a segurança das informações dos mais de 2 bilhões de usuários que se conectam à rede social criada por ele.

O Facebook está no centro das atenções do Congresso dos EUA desde que vieram a público as denúncias de uso não autorizado dos dados de, aproximadamente, 87 milhões de usuários pela Cambridge Analytica, consultoria de marketing político que prestou serviços para a campanha eleitoral do presidente Donald Trump.

A consultoria está sendo acusada de favorecer ilegalmente a eleição de Trump. Tendo como base os dados dos usuários do Facebook aos quais teve acesso em 2015, a empresa teria direcionado a campanha eleitoral de Trump de modo a fazer chegar aos eleitores mensagens mais assertivas, de acordo com perfis sociais, econômicos, ideológicos e comportamentais dos americanos.

Aos senadores, Zuckerberg disse estar “arrependido” por ter confiado, à época, que a Cambridge Analytica apagaria os dados dos usuários da rede social. A empresa não o fez e ainda os utilizou ilegalmente, como consta da acusação que levou ao afastamento do CEO da empresa, Alexander Nix, no dia 20 de março.

Os chamados termos de uso do Facebook, contrato-padrão com o qual o usuário da rede social deve concordar antes de criar um perfil, suscitaram alguns dos momentos mais tensos do depoimento de Mark Zuckerberg. Nas palavras do próprio empresário, tais termos “são longos e confusos para o americano

Page 9: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

9

médio”, ao que o senador republicano John Kennedy, da Louisiana, retrucou duramente, dizendo que, se assim são, os termos de uso da rede são “uma porcaria” e deveriam ser redigidos em “linguagem compreensível” para aquele cidadão.

Nos termos de uso estão as regras sobre a privacidade dos dados dos usuários e as possibilidades de uso destes dados estratégicos pelo Facebook e por empresas parceiras. O modelo de negócios da empresa assenta-se justamente nesse valiosíssimo e cobiçado ativo.

Não foi por outra razão que Mark Zuckerberg passou boa parte do tempo de seu depoimento pedindo desculpas aos senadores e prometendo usar seus melhores recursos, tanto materiais como humanos, para desenvolver soluções a fim de tornar mais robusta a segurança dos dados armazenados nos servidores de sua empresa. Que soluções seriam estas, ele não foi capaz de detalhar.

Diante da vagueza nas respostas de Zuckerberg, alguns senadores passaram a criticar o modelo de negócios do Facebook, que, no entendimento deles, fatura sobre dados que não consegue manter em segurança. Maggie Hassan, democrata por New Hampshire, propôs uma nova regulamentação do Facebook, tal como já ocorre com as empresas de mídia.

Além da questão da segurança dos dados que são compartilhados na internet, o escândalo que trouxe à luz as relações estranhas entre o Facebook e a Cambridge Analytica serve como alerta à suposta saúde democrática dos debates políticos na esfera pública digital.

Se é verdade que as redes sociais ampliaram o fórum de debate sobre variadas questões neste século 21, desde as mais banais até as que têm o condão de orientar o destino de um país, também é correto afirmar que a amplitude de vozes, nem sempre relevantes, e a falta de mediação qualificada neste debate deram azo a um sem-número de distorções que não servem para nada além de poluir o ambiente digital.

Os problemas políticos e econômicos do Facebook hão de ser tratados por seus executivos e as autoridades dos EUA. Já a mediocridade do debate na esfera pública digital é um problema de cada um dos que dela fazem uso.

Conversão de dívida da Oi

Sem maiores comentários, já que a matéria é autoexplicativa, o BS reproduz reportagem do Valor Econômico, assinada por Rodrigo Carro, com o título: “Oi antecipa conversão de dívida”.

Valor Econômico - 3/04/2018

Oi antecipa conversão de dívida

Por Rodrigo Carro | Do Rio

A Oi pretende concluir em junho a conversão de dívida em participação acionária, embora tenha prazo até 31 de julho para a operação. Além de reduzir a dívida financeira de R$ 45 bilhões para R$ 7 bilhões, a conversão representa na prática a entrada dos credores no capital da empresa e a diluição em até 72,12% dos atuais acionistas. Com isso, numa conta preliminar, a fatia da Pharol - maior acionista da Oi - no capital votante cairia dos atuais 27,49% para 7,66%, segundo apurou o Valor.

Já o aumento de capital previsto no plano de recuperação judicial - que deve superar R$ 4 bilhões - está previsto para ocorrer no quarto trimestre, segundo o diretor financeiro da Oi, Carlos Augusto Brandão. Os termos do plano, aprovado por credores da Oi em dezembro, desagradaram aos acionistas Pharol (ex-Portugal Telecom) e

Page 10: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

10

Société Mondiale, fundo que até o fim do ano passado concentrava os investimentos de Nelson Tanure na operadora.

Em petição de 7 de fevereiro, os advogados da Oi informavam que a participação do Société na companhia havia sido reduzida para 0,6% das ações com direito a voto, mas que Tanure havia recomprado os papéis por meio do Fundo de Investimento em Ações Stratosphere, que na época detinha "2,6% das ações de emissão da Oi". O Société tem hoje um representante no conselho transitório da Oi, o ex-ministro Hélio Costa, afastado por uma decisão judicial que atingiu também dois integrantes do colegiado ligados à Pharol.

Os portugueses se opõem aos níveis de diluição decorrentes da conversão, mas vêm sofrendo sucessivas derrotas judiciais na tentativa de reverter a decisão que homologou o plano, em 8 de janeiro.

Caso se confirme a troca de dívidas por ações, haverá forçosamente uma reestruturação societária da Oi: os atuais acionistas perdem poder, com a diluição de suas participações, e os credores podem ampliar sua representação no conselho de administração. Na terça-feira, a operadora comunicou ao mercado a adesão de "bondholders" titulares de US$ 8,46 bilhões em créditos da companhia à opção de pagamentos em novas ações ordinárias. A expectativa de Eurico Teles, diretor-presidente da Oi, é de que, uma vez reestruturada a companhia, seu valor de mercado aumente da faixa atual de R$ 3 bilhões a R$ 3,5 bilhões para R$ 15 bilhões.

Apesar do prognóstico otimista, a Oi terminou 2017 com prejuízo de R$ 6,68 bilhões nas operações consolidadas, de acordo com as demonstrações financeiras divulgadas ontem. As perdas são 6,8% menores que as registradas no ano anterior. No quarto trimestre de 2017, o prejuízo consolidado foi de R$ 4,01 bilhões. Nos três meses imediatamente anteriores (julho a setembro), a companhia havia obtido lucro de R$ 535 milhões.

O resultado negativo no trimestre foi consequência, principalmente, da desvalorização do real frente ao dólar, movimento que teve impacto sobre a dívida em moeda estrangeira. Outro fator que influenciou o resultado da Oi foi o ajuste de R$ 21 bilhões em efeitos contábeis registrados no patrimônio líquido em decorrência do plano de recuperação. A complexidade dos ajustes levou a Oi a adiar a divulgação dos resultados do quarto trimestre, marcada originalmente para 28 de março.

A receita líquida total consolidada diminuiu 7,8% em termos anuais - somou R$ 5,82 bilhões no quarto trimestre contra R$ 6,32 bilhões no mesmo período de 2016. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina da companhia, que exclui receitas ou perdas extraordinárias, totalizou R$ 1,29 bilhão no trimestre, com queda de 26,1% na comparação com o mesmo período de 2016. No ano, o Ebitda de rotina somou R$ R$ 6,24 bilhões, um recuo de 6,8% frente a 2016.

A margem Ebitda também diminuiu nos últimos três meses de 2017. Fechou o trimestre no patamar de 22,3%, contra 27,8% em igual período de 2016. "Esperamos uma melhora de margem já no primeiro trimestre [de 2018], disse Brandão.

A Oi fechou 2017 com R$ 6,99 bilhões em caixa, o que indica recuo de R$ 718 milhões em relação ao volume de recursos disponíveis ao fim do terceiro trimestre de 2017. "Os efeitos sobre o caixa estão atrelados ao aumento de investimento que fizemos", explicou Brandão. "Já sabemos que [o investimento] vai ter esse impacto em 2018."

Em 2017, os investimentos da operadora no país somaram R$ 5,62 bilhões, valor 18,3% superior ao do ano anterior. Para o fim de 2018, o plano de recuperação judicial prevê um caixa de R$ 6,18 bilhões. "Em 2017, tínhamos uma grande meta que era estabilizar a companhia", disse Teles. "Agora, em 2018, estamos preparando a companhia para mudar de patamar de mercado, a partir do aumento de capital que nós vamos fazer." A Oi perdeu 3,24 milhões de clientes no quarto trimestre de 2017, a maior parte no serviço de telefonia móvel. No fim do ano passado, a operação brasileira da companhia tinha 59,68 milhões de clientes, contra 62,93 milhões em 30 de setembro de 2017, no encerramento do terceiro trimestre. A retração na base móvel foi consequência da limpeza realizada no último trimestre de 2017, com a desconexão de clientes inativos, e de dois reajustes nas tarifas.

Page 11: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

11

A receita líquida de serviços fechou o ano passado em queda de 6,5% frente a 2016, para R$ 23,32 bilhões. O segmento que mais contribuiu para o resultado negativo foi o de B2B (business-to-business), cuja receita líquida recuou 14,7% em termos anuais, caindo de R$ 7,6 bilhões (em 2016) para R$ 6,48 bilhões (no ano passado).

O que diz a Oi em relação ao seus Resultados do 4T (e de 2017)

O BS reproduz um Press Release da Oi associado à divulgação dos resultados do 4T da Companhia que, no final, acabam por consolidar os resultados do ano.

Eis o que diz a Companhia.

Divulgação de Resultados do 4º Trimestre de 2017 Estabilização das operações com eficiência de custos, melhoria de margem e evolução operacional em 2017 Em 2016 e 2017, o processo de reestruturação em diversas frentes permitiu estabilizar a operação da Companhia:

• Prioridades da Gestão foram: melhoria da qualidade, transformação digital, controle de custos, gestão do caixa e reestruturação da dívida com a aprovação da Recuperação Judicial. Importantes resultados destas frentes vêm preparando a Oi para um novo ciclo de investimentos.

Iniciativas voltadas a aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência do cliente refletiram em avanços contínuos de indicadores operacionais e de qualidade.

• Modernização da infraestrutura e expansão da capacidade da rede, ações preventivas com aumento de produtividade, melhoria da qualidade do atendimento e digitalização de serviços e processos geraram sinergias para a Companhia.

• Como resultado, em 2017 a Oi registrou melhoria na satisfação dos clientes, com redução dos indicadores de reclamações da ANATEL (-23,0% versus 4T16) e do JEC (-46,3% versus 4T16).

Intensificação do programa digital possibilitou a captura de ganhos de eficiência e melhora da experiência do cliente, com automatização de processos (robotização e inteligência artificial) e expansão da digitalização do atendimento e venda (e-care, e-billing, e-commerce).

Redução de custos com maior eficiência operacional chegou a R$ 1,5 bilhão no acumulado do ano e Ebitda de Rotina em 2017 foi de R$ 6,2 bilhões, ou 2,3% acima do previsto no plano de recuperação judicial.

Posição final de caixa em 2017 foi de R$ 7,0 bilhões, em linha com as diretrizes do Plano de Recuperação Judicial. Para o final de 2018, o Laudo do Plano prevê caixa de R$ 6,188 bilhões.

Aprovação do Plano de RJ por ampla maioria dos credores vai permitir redução da dívida em mais de R$ 35 bilhões, viabilizando a retomada do ciclo de investimentos.

Frentes estruturantes propiciaram a estabilização das operações e a Companhia está agora na fase de preparação para um novo ciclo de crescimento que se dará com a aceleração dos investimentos financiada pelo aumento de capital.

• Plano de CAPEX incremental financiado por aumento de capital prevê investimentos de R$ 7 bilhões por ano para os próximos anos, com estratégias para rede fixa e móvel, suportando transformação, crescimento e sustentabilidade do negócio.

Page 12: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

12

02. LEILÃO DE ESPECTRO PARA 5G...NO UK

A título de mero exemplo e, até, por curiosidade, o BS reproduz uma matéria publicada em um Site Europeu especializado em Telecom, abordando o resultado de recente leilão da Faixa de 3,5 GHz (5G Spectrum), realizada pelo Ofcom, no Reino Unido. Também esteve envolvida uma pequena parcela da Faixa de 2,3 GHz, usada no 4G.

O assunto é oportuno, não só como indicativo dos movimentos globais que vêm sendo dados na direção de transformar esta Faixa como básica para a implantação das Redes 5G, mas, também, porque no Brasil está em andamento um processo neste sentido, desenvolvido pela Anatel.

A anotar que no caso do UK as Empresas pagaram pelo espectro cerca de 1,4 bilhão de Libras Esterlinas, o equivalente a US$2 bilhões (aproximadamente R$ 7 bilhões).

Segue, abaixo, a matéria assinada por Natalie Bannerman.

O2 comes out on top in Ofcom 5G spectrum auction 16 April 2018 | Natalie Bannerman

Ofcom has published the results of its 5G spectrum auction with O2 coming out on top and Three UK having spent the most.

Unsurprisingly the winning bidders include: EE Limited, Hutchison 3G UK Limited, Telefónica UK Limited (which owns O2) and Vodafone Limited.

At first glance O2 seems to come out on top, having secured spectrum in the 2350 – 2390MHz range, the crucial for the deployment of 4G services for £205,896,000. In addition the company also won spectrum required for 5G in the 3500 – 3540MHz range for £317,720,000.

"O2 emerged as the big winner, sweeping up all of the crucial 2.3GHz airwaves that can immediately offer much-needed 4G capacity, commented Kester Mann, principle analyst of operators at CCS Insight. "As the most spectrum-constrained operator, this sale was more crucial to O2 than any of its rivals and the result

Page 13: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

13

gives it the certainty to continue its mobile-centric strategy in the UK market. It will also give parent Telefonica some clarity over its intended IPO for the network.

Overall, Vodafone spent the most amount of money for 5G spectrum alone, winning 3410 – 3460MHz license for a total of £378,240,000. In a statement Vodafone said it would use the spectrum to "deploy 5G services, enabling Gigabit speeds and lower latency to enhance applications including connected vehicles and robotics, industrial automated systems, and virtual and augmented reality."

"Vodafone will also be satisfied with the outcome, spending the most on 5G spectrum," added Mann. "This re-enforces its renewed long-term commitment to the UK market following several years in the doldrums. It still has plenty to do to turn its fortunes around, but today’s news will boost long-term efforts to regain lost momentum.

EE spent a modest £303,594,000 at a small additional cost of £1,002,000 in order to outbid O2 for its spot in the top 3540 – 3580MHz range.

"EE’s strong spectrum position meant that it was unable to bid for the 4G airwaves. Its spend on 5G spectrum will support a strategy to launch commercial services in 2020," continued Mann. "EE appears well-positioned to be among Europe’s pacesetters in 5G, backed by an already well-established 4G network."

Three’s Hutchison 3G UK Limited, appears to have suffered the most having spent an additional £13,133,000 to win spectrum in the prominent 3460 – 3480MHz range. Telecoms.com is reporting that it was a bidding war between Vodafone and Three, that resulted in the extra spend, even going far as to implying that Vodafone drove up the price for fun.

"The outcome for Three will do little to improve its precarious market position," explained Mann. "Having campaigned tirelessly for more favourable conditions, it was surprising not to see it spend more. It will be particularly disappointed to miss out on the vital 4G airwaves to support its data-hungry customers. Three remains sub-scale and without fixed-line assets in a market gradually moving towards multiplay services and today’s outcome will do little to dampen doubts over its long-term future."

Page 14: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

14

Ofcom say that there were no withdrawn lot licenses during the process, though back in March, Connexin Limited, the UK fixed wireless company, pulled out of the spectrum auction just days before principle stage of the auction was due to begin.

"The overall spend at nearly £1.4 billion was higher than expected and reflects a hugely competitive sale, with the frequencies vital to helping formulate each network operator’s long-term strategy. Attention now moves to the 700MHz sale – another 5G band that is vital for wide-area coverage – that could be auctioned in the UK as soon as next year," said Mann.

03. A LUTA PELA PRIVACIDADE É UMA BATALHA PERDIDA!

Navegar sem deixar rastros. Será isto possível? Segundo Lorenzo Martinez, um Engenheiro de Informática e especialista em segurança de Redes “para não deixar rastros o que se tem a fazer é não se conectar à Internet”. E, mais adiante, afirma: “o certo é que a busca pela privacidade é uma luta perdida”.

Como “não se conectar” à Internet também é “uma batalha perdida”, então, o jeito é encontrar formas de sua utilização em que se mitiguem os riscos decorrentes da natural obtenção de informações, direta ou indiretamente, sem o prévio conhecimento e aquiescência dos usuários, ativos ou passivos, que se conectam à Rede e utilizam seus Aplicativos.

E, se elas forem obtidas, deverão existir garantias que elas não serão utilizadas nem pela Companhia nem por terceiras Partes, sem o conhecimento e a aprovação tácita por parte dos usuários, a não ser no que for necessário ao processo de estabelecimento das Comunicações e ao relacionamento entre os usuários e a Companhia, na condição de cliente e de fornecedora de um “Serviço”.

O El País publicou uma interessante matéria com o título: “Navegar sin dejar rastro?” assinada por Joseba Elola. Nela podem ser encontradas diversas formas de “mitigar” tais riscos de utilização indevida dos dados dos cidadãos. A leitura é interessante em um momento particularmente focado nas questões de privacidade, como decorrência do rumoroso “Caso Facebook e Cambridge Analytica”.

Sem maiores comentários o BS reproduz a mencionada matéria.

¿Navegar sin dejar rastro? La lucha por la privacidad es batalla perdida. Quien quiera podrá saber qué se cuece en tu ordenador EL PAÍS JOSEBA ELOLA 11 ABR 2018 - 05:40 BRT

Page 15: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

15

¿De qué modo podemos evitar dejar un rastro de nuestros datos? “La única forma es no usar nada, ni Google, ni Facebook”, dice sin asomo de dudas Lorenzo Martínez, ingeniero informático y director de la empresa de seguridad Securízame. “Para no dejar rastro, lo que hay que hacer es no conectarse a Internet”.

El escándalo de Cambridge Analytica se ha convertido en un auténtico acicate para aquellos que recelan de que se escudriñe su actividad en Internet. Pero lo cierto es que la búsqueda de privacidad en la Red es una lucha perdida. De un modo u otro, incluso acudiendo a trucos de hackers, alguien que tenga mucho interés en saber lo que se cocina en un ordenador o un teléfono puede descubrirlo. Eso sí, no por ello hay que dejar de exigir a los gigantes de Internet que diseñen plataformas que sean respetuosas con sus usuarios y que no pasen por encima de sus derechos, con la excusa de que ofrecen un servicio gratuito.

“La única forma es no usar nada, ni Google, ni Facebook”, dice sin asomo de dudas Lorenzo Martínez, ingeniero informático

Hay plataformas que hacen bandera de la privacidad. El buscador DuckDuckGo dice que no almacena la información de las búsquedas del usuario y ofrece una experiencia de navegación buena. Otros como StartPage prometen lo mismo, hacen el papel de intermediarios entre el usuario y Google o Yahoo para evitar que estos almacenen los datos. Metager también tiene éxito por su encriptación. Con todo, las búsquedas con buscadores alternativos, en ocasiones, pueden no resultar tan completas como las que ofrece Google y su poderoso algoritmo.

Los navegadores suelen ofrecer la opción de navegar en modo incógnito, para no dejar rastro en las páginas que visitamos. Quien se siente al ordenador después de nosotros no sabrá qué sitios hemos visitado, pero eso no significa que no se haya dejado rastro. Algo similar ocurre si uno recurre a borrar el historial de visitas: no aparece en el ordenador, pero Google, o el fabricante del navegador que usemos, sí sabe qué páginas hemos visitado.

Page 16: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

16

Si navegamos en modo incógnito, quien se siente al ordenador después de nosotros no sabrá qué sitios hemos visitado, pero eso no significa que no se haya dejado rastro

Algunas de las cookies –pequeños ficheros que almacenan nuestra información cada vez que accedemos por primera vez a un sitio– que se descargan en nuestro dispositivo incluyen rastreadores que sirven para configurar un perfil sobre nosotros en función de las búsquedas que hacemos. Información que es empaquetada y vendida a empresas, anunciantes o, llegado el caso, gobiernos. Existen varios software que permiten bloquear esos rastreadores. El Privacy Badger es una de las vías que recomienda Tactical Technology Collective, ONG basada en Berlín que lucha por la privacidad de los usuarios; o Adblock Plus, que sirve para limitar el despliegue de molestos anuncios en la pantalla y también bloquea a los rastreadores; también aconsejan recurrir a Click&Clean para limpiar el historial de búsquedas.

Usar un navegador como Tor Browser, en la llamada red del Internet profundo, muy usada por hackers, a costa, eso sí, de una menor velocidad de conexión, es una manera de añadir una capa de seguridad adicional. También lo es recurrir a las VPN, redes privadas virtuales con las que se crea un túnel cifrado que evitará que nadie (excepto la empresa de VPN, claro) conozca nuestras búsquedas.

"Con la tecnología somos tan vulnerables como imprudentes”, dice Ofelia Tejerina, abogada especializada en privacidad

Ofelia Tejerina, secretaria de la Asociación de Internautas, recomienda no conectarse a wifis gratuitas cuando uno va a realizar comunicaciones confidenciales con el banco y no agregar amigos sin ton ni son en redes sociales. “Con la tecnología”, dice, “somos tan vulnerables como imprudentes”. La experta abogada recalca que resulta fundamental que los conceptos de privacidad y ética sean introducidos desde el diseño mismo de las plataformas tecnológicas. Quienes las configuran saben muy bien lo que hacen y dónde están las trampas.

04. O MERCADO GLOBAL DOS LIKE

O BS encontrou no El País uma impressionante reportagem sobre o “mundo negro” do “me gusta”, “eu gosto”, “I like it”, que faz a “glória” dos mais vistos nas Redes Sociais. O que nem sempre é verdade!

A leitura da matéria está reproduzida de forma simplificada, tendo-se retirado diversas figuras, que exemplificam as situações expostas. Mas, o texto em si já dá uma boa ideia do que está por trás desta “paranoia” à qual estamos submetidos, na tentativa de obter o like que aumentará a fictícia audiência de um determinado personagem.

Page 17: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

17

E, conforme pode ser verificado é possível entender que há uma certa conivência dos Aplicativos com a prática, pois para eles é interessante deixar transparecer que tem grande volume de usuários ou seguidores.

É possível interpretar que os esforços que essas Empresas anunciam no sentido de monitorar tudo o que é FAKE em suas Redes não atinge resultado completo. Mesmo porque, os custos ficam astronômicos e, de certa forma, vão em sentido contrário àquilo que buscam, ou seja, audiências cada vez maiores.

Ocorre que aquilo que na reportagem é chamada como “farsa” está ficando patente para o mercado. E, as Empresas de publicidade e os personagens sérios não estão dispostos a emprestar seu prestígio em situações deste tipo.

Então, o BS reproduz o texto para aqueles leitores que se interessem pelo tema. Os que desejarem ver a reportagem na íntegra deve acessar a seção de tecnologia do El País.

El mercado global de los “me gusta” falsos Usuarios manufacturados en México, dirigidos desde Chile y activos en España: así es la industria de las apariencias que ha contaminado las redes sociales.

Fernando Peinado - David Alameda

Madrid 7 ABR 2018 - 06:13 BRT

Un equipo de Primera División de fútbol español en horas bajas necesitaba levantar la moral de la afición y para ello contactó recientemente al consultor digital mexicano Carlos Merlo, según cuenta éste. Merlo asegura que les fabricó unos ultras de mentira gracias a su granja de usuarios falsos de Twitter.

“Iban mal y necesitaban que echáramos porras [animar]", explica en conversación telefónica desde Ciudad de México. Merlo, de 29 años, dirige Victory Lab, una consultora de marketing digital que ha prosperado gracias al boyante negocio de los seguidores falsos y el spam político en redes sociales. Merlo recuerda que los hinchas ficticios publicaban mensajes del tipo “contigo en las buenas y en las malas” o "somos más que un equipo".

Detrás de la burbuja de apariencias que ha desvirtuado las redes sociales de España y otros países se esconde una industria integrada por consultoras y trabajadores freelance. Este sector en la sombra presta servicio a políticos, grandes corporaciones, artistas, deportistas, abogados, médicos, chefs y pequeños empresarios. Unos buscan inflar su vanidad o su billetera, aparentando popularidad falsa; otros manipulan a la opinión pública, lanzando campañas de desinformación. Se aprovechan de que el público sigue confiando en indicadores como el número de seguidores en Facebook o Twitter para medir la reputación.

Page 18: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

18

“Se visten de seguidores falsos como quien se compra una camisa con un cocodrilo”, dice Enrique San Juán, director de la agencia digital de Barcelona Community Internet.

Merlo, que comenzó trabajando en 2006 como el community manager del grupo de rock Molotov, asegura que ahora trabaja para poderosos clientes políticos en México. Tiene a sus órdenes a un equipo de jóvenes que crean las cuentas, programan contenido automático y en ocasiones interactúan con otros usuarios reales.

Otros protagonistas de este negocio operan desde casa en su tiempo libre para ganar unos ingresos extra. Se anuncian en tiendas online como Amazon, eBay, o webs de microservicios como Fiverr, OlimpoSEO o Por5pavos. Comprar 1.000 me gusta en Facebook solo cuesta entre 5 y 20 euros.

No es mucho dinero por un solo servicio de ese tipo pero la demanda es enorme por lo que el dinero a veces llueve. “A mucha gente le ha cambiado la vida”, dice Álvaro López Sepúlveda, un chileno que empezó trabajando a tiempo parcial en este mercado y ahora se dedica plenamente a ello. Tiene miles de cuentas

Page 19: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

19

falsas en Facebook, Twitter, Instagram o YouTube y asegura ingresar algunos meses más de 2.000 dólares gracias a su portafolio de clientes en España, Colombia, EEUU y Chile, entre otros países.

La farsa funciona porque las redes sociales permiten medir el impacto de una noticia o el estatus de una persona de manera rápida y accesible. “En un entorno acelerado de oferta de información los indicadores más instantáneos tienen un plus de notoriedad”, dice Antonio Gutiérrez-Rubí, asesor de políticos y empresarios que demanda mayor pedagogía sobre la desinformación en las redes.

En años recientes hemos conocido en España algunos casos de anomalías en las redes gracias, sobre todo, a análisis de visualización de big data. Los expertos aseguran que son solo la punta del iceberg.

Se supo por ejemplo que la cuenta de Twitter del presidente, Mariano Rajoy, ganó en un solo día 60.000 seguidores, muchos de ellos árabes; o que el líder del PSOE, Pedro Sánchez, fue acusado de tener el apoyo de una red de 80 cuentas que lanzaban spam político. Personas cercanas a Podemos y Ciudadanos también han sido señalados como sospechosos y, aún más alarmante, la propaganda rusa a favor de la independencia de Cataluña fue impulsada por miles de cuentas de Twitter anónimas.

En el mundo de la gran empresa, Telefónica, Sacyr, Bankia, Mediaset y el Real Madrid contrataron los servicios de una granja de hasta 45.000 bots (cuentas automatizadas) y una red de páginas web de propaganda controlados por las empresas de reputación online Eico y Madiva. La revelación se conoció en el marco de la investigación en curso sobre la trama de corrupción Púnica, que ha expuesto cómo políticos del PP usaron dinero público para mejorar su imagen. Por fabricar un trending topic (colocar una información entre las más vistas de Twitter) estas empresas cobraban 6.000 euros. Algunos contratos eran muy lucrativos, como el de 300.000 euros al año condicionado al cumplimiento de objetivos que firmaron con el Real Madrid, según el sumario del caso.

pulsa en la foto

PULSE PARA VER EL GRÁFICO

Page 20: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

20

En el campo del espectáculo, aspirantes a influencers españoles son capaces de engañar a grandes marcas para firmar lucrativos anuncios de promoción de sus productos.

A nivel global, esta industria subterránea mueve cientos de millones de dólares, según algunas estimaciones. Dos investigadores de ciberseguridad italianos, Andrea Stroppa y Carlo De Micheli, estimaron en 2013 que el mercado de los seguidores falsos en Twitter ofrecía potencial para un negocio de entre 40 y 360 millones de dólares. Stroppa afirma que ahora la industria es mucho mayor. "En los últimos cinco años el mercado se ha disparado sobre todo por la demanda para su uso en política", le dice a este diario.

Pero, ¿cuál es el origen de los seguidores falsos que han plagado las redes? Como pasa con muchos otros productos, pocos son conscientes de que suelen tener su origen en países pobres con pocos controles y abundancia de mano de obra barata.

LOS FABRICANTES: MAQUILAS EN PAÍSES REMOTOS

Muchos fabricantes de cuentas falsas operan desde China, Rusia, México, Filipinas o Tailandia, según investigadores de la industria y reportajes de prensa. Esto se debe a que disponen de abundancia de empleados dispuestos a trabajar por unos pocos dólares creando manualmente las cuentas falsas. Así, burlan los controles de Facebook, Twitter y otras para impedir que una máquina cree miles de cuentas falsas: cada nuevo usuario debe introducir un teléfono, un email o responder a un CAPTCHA (un test visual).

Otra ventaja de algunos países consiste en que las autoridades han introducido menos controles a la venta de líneas de teléfonos móviles. Las compañías telefónicas no requieren un documento de identidad oficial para comprar una línea (a diferencia de España que lo exige desde 2009), así que estos fabricantes de cuentas pueden comprar cientos o miles de tarjetas SIM con el fin de usarlas en la apertura de cuentas de redes sociales. El mexicano Merlo, de Victory Lab, afirma que las compra en grandes cantidades en el mercado de la Plaza de la Computación de Ciudad de México donde dice que cada tarjeta cuesta solo 50 pesos mexicanos (2,20 euros). Asegura a EL PAÍS que dispone de una granja de cuatro millones de bots.

Cuentas que se pueden crear con un mismo número de móvil

Estas empresas emplean a jóvenes que tardan unos tres minutos en crear manualmente una cuenta y que se rotan en turnos de día y noche. Insertan la SIM en su teléfono móvil, esperan a que llegue el mensaje de texto de Facebook o la red social correspondiente con el código que luego introducen en el formulario de creación de la cuenta. El usuario falso estará disponible al final del proceso. (Es posible crear cuentas introduciendo correos electrónicos pero las verificadas por teléfono son consideradas en este mercado negro como más resistentes a controles). Distintos reportajes han desvelado la existencia de granjas de este tipo en Filipinas, o Bangladesh. Los trabajadores de estas maquilas ganan salarios tan bajos como 120 dólares al año.

¿Cómo hacen para crear perfiles de usuarios occidentales con otros idiomas? Para eso, como para tantas otras cosas, Internet tiene soluciones. Hay una serie de herramientas web que permiten a estos fabricantes crear perfiles con datos personales falsos de distintas nacionalidades. Por ejemplo en Fake Name Generator es posible generar datos al azar de un hombre o mujer residente en 30 países distintos, entre ellos España. También hay servicios que almacenan fotos de usuarios que aseguran han cedido sus derechos de imagen, como Random User Generator. Merlo advierte que una de sus líneas rojas es la suplantación de identidad de personas reales, un delito que ha metido a más de uno en problemas.

Page 21: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

21

Otra artimaña indispensable: las maquilas sortean los controles de Facebook y otras compañías usando servidores proxy que les hacen aparecer como si estuvieran accediendo a Internet desde Manhattan o cualquier otro lugar deseado.

Con el tiempo han aparecido máquinas que sustituyen a la mano de obra y son capaces de generar millones de cuentas en un solo día, usando números de teléfono y correos electrónicos falsos. Pero por ese motivo estos usuarios son más vulnerables ante los barridos periódicos de los empleados de las redes sociales. “Estas empresas funcionan por volumen. Invierten más en crear un alto número de perfiles que en la calidad de los mismos", explica Omar Benbouazza, ingeniero de ciberseguridad. Algunos de ellos, tienen un servicio más caro, con perfiles falsos de mejor calidad porque son creados manualmente, agrega Benbouazza.

Merlo llama "carne de cañón" a sus usuarios falsos más débiles. "Son los que empleamos para insultar y atacar. Sé que son cuentas que se van a perder porque me las van a borrar" los equipos de monitoreo de las compañías de redes sociales, afirma.

A pesar de esta fragilidad, han sido creadas de este modo grandes granjas que han burlado los controles de las redes sociales. Una legión de tres millones de usuarios de Twitter creadas el 22 de octubre de 2013 operó sin ser detectada por la red social durante más de dos años. En ese período estos usuarios ficticios, con nombres en serie del tipo @sfa_2000000000, publicaron más de 2.600 millones de tuits.

Uno de los fabricantes más populares, el ruso buyaccs.ru tiene una web básica en inglés y ruso con un largo menú de ofertas de cuentas fraudulentas para distintos tipos de redes sociales, así como paquetes con miles de correos electrónicos. Los precios oscilan entre 0.2 dólares y 350 dólares. Un paquete de mil cuentas falsas de usuarios españoles de Facebook vale seis dólares. Incluyen fotos únicas y fecha de nacimiento, según la oferta. Son "cuentas muy sólidas en las que Facebook confía", prometen los creadores.

LOS JEFES DE TROPA: LAS CONSULTORAS DIGITALES Y LOS 'FREELANCERS'

Los fabricantes no siempre tratan directamente con los compradores de seguidores y "me gusta". Hay intermediarios que compran un gran volumen de cuentas falsas que conservan como si fuera un ejército a disposición de los objetivos del cliente. Gestionan sus cuentas falsas con programas de administración de redes sociales de estilo Tweetdeck, que permiten gestionar decenas de usuarios falsos para que publiquen en masa un mismo mensaje o den me gusta a una persona específica. "Estos brokers son los que obtienen los mayores beneficios", según Stroppa, el investigador de ciberseguridad italiano.

Hay consultoras como la estadounidense Devumi que tienen más de 200.000 clientes (actores, deportistas, periodistas), según reveló una investigación del New York Times. Devumi dispone de un almacén de 3.5 millones de cuentas falsas que proporciona a sus clientes seguidores, me gusta y comentarios. La empresa está siendo investigada judicialmente por suplantar la identidad de personas.

Devumi también tiene clientes hispanohablantes como por ejemplo el crítico mexicano de cine Jorge Báez, según documentos judiciales consultados por EL PAíS sobre una demanda de Devumi contra un exempleado. Báez, cuya cuenta en Twitter @cuacarraquear es seguida por más de 8.800 seguidores, compró a Devumi 500 seguidores de esa red social, según un correo electrónico adjuntado a la causa. En el correo, Báez pide que le devuelvan su dinero porque los perfiles que le siguen son de tipo huevo, es decir sin foto real: "En su website ustedes aseguran que sus usuarios parecen reales y no son anónimos, pero yo aún no he recibido de vuelta mis 10 dólares".

Page 22: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

22

Los operadores más sólidos tienen equipos de personas que toman los mandos de las cuentas falsas. Es entonces cuando una cuenta bot (100% automática) se convierte en cyborg (parte de sus mensajes son generados automáticamente y otra parte de manera manual). Se ha conocido la existencia de granjas de este tipo en España (Eico y Madiva en el marco de la investigación Púnica), en Rusia (la Internet Research Agency que difundió propaganda a favor de Donald Trump en la última elección presidencial en EEUU), en China (el grupo 50 Cent que difunde propaganda del Partido Comunista), o México (granjas controladas por el PRI en la elección presidencial 2012).

Tener un equipo humano manejando las cuentas es caro pero es una garantía contra los borrados de cuentas automáticas que efectúan las redes sociales. En el caso de los políticos y otros poderosos interesados en influir en la opinión pública, los servicios consisten en un “marketing digital de guerrilla”: comentarios en Twitter durante los programas de tertulia política, fabricación de trending topics o campañas de desprestigio contra adversarios políticos. “Apenas un cliente me dio una instrucción muy clara: ‘quiero que llore’”, revela Merlo, explicando que las campañas negras son un servicio popular. La exalcaldesa de Denia, la popular Ana María Kringe, pagó presuntamente con dinero público "dar ostias (sic) a la oposición", según la investigación de Púnica.

El acoso por individuos o granjas que se ocultan bajo cuentas anónimas en Twitter es un problema que además de políticos afecta a periodistas. En el caso español, han sido amenazado y acosados entre otros la periodista de la Sexta Ana Pastor o el director adjunto de El País, David Alandete.

Los operadores más pequeños de este mercado son freelancers con granjas de bots menores. Como la inversión es baja y no hacen falta grandes conocimientos técnicos, la entrada en este mercado está al alcance de casi cualquiera.

Pero el negocio no es redondo para todos. Alejandro Romeral, un cajero de supermercado de Guadalajara, España, de 21 años, dice que ganó unos 150 euros en tres meses con una granja de 5.000 cuentas en Facebook. Prestó servicio a pequeñas empresas locales y cuando recuperó el dinero invertido abandonó el negocio. “No merece la pena”, confiesa. “Necesitas hacerte un nombre porque si no, no te contrata ni el Papa”.

Romeral también se queja de la competencia procedente de Latinoamérica dispuesta a trabajar por precios muy bajos. En las plataformas de microservicios abundan los freelancers ubicados en Venezuela, un país arruinado donde el salario mínimo no alcanza ni para la cesta de la compra.

El chileno Álvaro López Sepúlveda, de 36 años, explica que entró en el mercado digital en 2007 ofreciendo a sus clientes servicios para mejorar el posicionamiento de sus páginas web en Google. Pronto, con el auge de las redes sociales, muchos descubrieron que maquillando sus números crecía su negocio. “En España he trabajado con varios artistas que se quieren ganar un lugar en el mundo de la música”, afirma.

Uno de sus clientes, el representante de músicos latinoamericanos Jean Carlo Santos, contrató los servicios de López Sepúlveda para impulsar la carrera de un par de artistas de reguetón. López Sepúlveda le proporcionó miles de seguidores en Instagram y de reproducciones en YouTube. Pronto llegaron los contratos para conciertos en Madrid, Barcelona y otras ciudadaes, según Santos.

“Nadie quiere contratar a una persona que no tenga likes, seguidores, reproducciones, etc, porque no creen en él”, le dice Santos a este diario. “En el mundo en que vivimos actualmente la percepción es hasta más importante que la realidad”, agrega. “Si te vendes como un fracasado te conocerán como un fracasado”.

Page 23: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

23

POLICÍAS: LOS CAZADORES DE FARSANTES

El peligro de los usuarios falsos para las redes sociales radica en que los usuarios reales abandonen sus plataformas ante la imposibilidad de distinguir entre contenido real y falso.

Twitter, Facebook, Instagram y otros realizan limpiezas periódicas de usuarios ficticios. Estimaciones independientes calculan que son bots unos 48 millones de usuarios en Twitter, es decir un 15% del total; Facebook reconoce que alberga más de 260 millones de cuentas duplicadas y falsas, un 10% del total, y en Instagram se estima que un 8% de sus 800 millones de usuarios activos son falsos.

Los críticos aseguran que estas redes podrían hacer mucho más para limpiar sus plataformas de seguidores falsos, pero argumentan que su interés financiero les impide hacerlo puesto que su cotización en Bolsa se tambalearía si cae precipitadamente el número total de usuarios, argumentan. Como ejemplo de su falta de voluntad señalan que solo actúan bajo presión. Cuando medios influyentes han hecho investigaciones sobre el mercado de los usuarios falsos, estas compañías han hecho limpiezas masivas.

Cuenta borrada Una portavoz de Facebook en España afirma que la compañía se toma la autenticidad muy en serio. “Los 'me gusta' creados por cuentas falsas o gente sin buena voluntad son malos para las personas que usan Facebook, para los anunciantes y para el propio Facebook. Tenemos un fuerte incentivo para ir agresivamente tras los actores con mala fe detrás de esos 'me gusta' porque los negocios y la gente que usa nuestra plataforma quieren conexiones y resultados reales”, dice esta fuente.

Parece que a las redes sociales se han tomado en serio poner cerco a este tipo de cuentas falsas como muestran medidas recientes de Facebook y Twitter. Facebook anunció el año pasado mejoras a su sistema de monitoreo que se apoya en aprendizaje de máquinas (machine learning) para detectar actividad automática masiva. Twitter comunicó en febrero que tomará medidas agresivas contra el retuiteo y los "me gusta" masivos desde programas de gestión como Tweetdeck.

Como consecuencia de esta nueva política Twitter ha borrado algunas cuentas de influencers como la de @girlposts que tenía más de 10 millones de seguidores.

Detectar a personajes públicos con muchos usuarios falsos es clave para el negocio de las agencias de publicidad que intermedian entre influencers y marcas. Cada vez más, recurren a herramientas para cazarlos como por ejemplo Twitter Audit, el Fake Follower Check o el Botometer de la Universidad de Indiana. El problema es que ninguno de estos programas es 100% preciso. Por ejemplo, Twitter Audit se basa en criterios como el número de tuits, la fecha del último tuit y el ratio de personas a las que siguen/seguidores.

Para evitar errores, las agencias de relaciones públicas en España están instaurando la práctica de requerir a los influencers sus datos privados de audiencia en redes como Instagram como condición para cerrar un contrato. “Lamentablemente es bastante común que lleguen a nuestra puerta falsos influencers”, dice Jacobo Zelada, responsable del área digital de Apple Tree, una consultora internacional con sede en Barcelona. “Nos encontramos con algunos casos descarados. Que un madrileño tenga grandes cantidades de seguidores en Indonesia o Turquía es bastante sospechoso”.

“Antes de realizar cualquier campaña estos controles son una tarea fundamental, para así ofrecer un filtrado para las marcas” dice Rafaela Almedia, CEO de la agencia de marketing y relaciones públicas Blanz.

Page 24: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

24

También es útil el análisis visual de conversación digital de Twitter. Cuando aparecen agrupaciones de usuarios que no interactúan con el resto podemos tener sospechas de que se trata de una granja de cuentas falsas. Herramientas de detección visual son las usadas por activistas que denuncian el spam político, como el de las redes rusas que intervinieron en Cataluña.

Ni siquiera algunos de estos análisis son capaces de probar de manera concluyente la culpabilidad del sospechoso, advierte el jefe de seguridad de la información de la Guardia Civil, Enrique Àvila. “En el ciberespacio todas las evidencias son indiciarias”, afirma. “¿Cómo puedes garantizar que los bots que retuitean a un determinado candidato no han sido comprados por un enemigo político?”.

Los críticos proponen que las redes sociales exijan mayores controles como por ejemplo exigir la presentación de un documento de identidad oficial como requisito indispensable para la creación de una cuenta.

“Una opción muy sencilla sería mandar correos o SMS de confirmación de la cuenta cada cierto tiempo, de forma aleatoría”, propone como otra alternativa el ciberexperto Benbouazza.

En medio de esta batalla, algunos han perdido la fe en las redes sociales.

Una fuente del PSOE conocedora de la estrategia digital del partido cree que la burbuja de la desinformación está a punto de estallar: “Los partidos estábamos muy pendientes de Twitter y las redes sociales hasta hace muy poco, pero yo creo que nos encontramos ante un punto de inflexión”.

Uno de quienes se han dado de baja es uno de los informáticos de Eico, la granja de bots que se vio implicada en el escándalo Púnica, que confiesa a este diario que no se cree nada de lo que ve en las redes sociales: “Ni siquiera tengo una cuenta de Twitter después de todo lo que he visto”.

LA PLAGA DE LOS ROBOTS

Los bots han distorsionado buena parte del contenido que vemos en Internet. Además de en redes sociales, se ha detectado uso fraudulento de bots:

• Para incrementar las puntuaciones de ciertos productos en tiendas como Google Store, Apple App Store o Amazon.

• Para hacer crecer el número de visionados de videoclips en YouTube.

• Para estafar a los usuarios de aplicaciones de citas como Tinder.

• Para alterar el curso del tráfico de automóviles en Waze.

Por supuesto también hay bots benignos de asistencia al cliente que las grandes compañías usan en la venta de pizzas a domicilio o de billetes de avión. Son tantos los tipos de bots en Internet que el investigador informático de la Universidad de Indiana Gregory Maus ha publicado una tipología.

• Supuesta humanidad: honestos, intencionalmente ambiguos, enmascarados.

• Operador: el gobierno, una ONG, una empresa o un individuo.

• Coordinación: colmena, árbol, aislados.

• Transparencia: encubiertos o de conocimiento público.

• Objetivos: promoción de contenido, curación, obtención de información, perturbación de un canal, entretenimiento, manipulación de métricas, motivación.

Page 25: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

25

05. O MODELO DA CAMBRIDGE ANALYTICA

A leitura certamente não é “amigável”. Mas, sem dúvida é interessante para os leitores do BS que têm gosto por detalhes dos modernos processos de pesquisa de opinião pública, baseada nos perfis de grandes quantidades de pessoas, que expõem suas preferências na Internet com o seu conhecimento, ou, através de análises complexas elaboradas com a utilização de poderosos algoritmos a partir de informações passadas indiretamente, sem o seu conhecimento tácito.

Trata-se de um artigo assinado por Matthew Hindman, publicado originalmente no The Conversation, e traduzido para o Espanhol e publicado pelo El País. O título” “Como funcionaba el modelo de Cambridge Analytica, según la persona que lo construyó”.

Não serão feitos comentários. O texto é autoexplicativo, ainda que, reiterando, seja de leitura pesada.

Cómo funcionaba el modelo de Cambridge Analytica, según la persona que lo construyó

¿Con qué precisión se puede determinar tu perfil psicológico en Internet?

The Conversation . Matthew Hindman

10 ABR 2018 - 04:52 BRT

Ilustración en tres dimensiones de la marca de Facebook. DADO RUVIC REUTERS

El investigador cuyo trabajo ha desatado la polémica en torno al análisis de datos y la publicidad política de Facebook-Cambridge Analytica ha revelado que su método funcionaba básicamente como el que utiliza Netflix para recomendar películas.

En el correo electrónico que me envió, el profesor de la Universidad de Cambridge Aleksandr Kogan me explicaba que su modelo estadístico procesaba los datos de Facebook para Cambridge Analytica. La precisión que afirma que tiene indica que funciona tan bien como los métodos establecidos para la captación de votantes basados en datos demográficos como la raza, la edad y el sexo.

Page 26: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

26

De confirmarse, el relato de Kogan significaría que el modelo digital que empleaba Cambridge Analytica no es precisamente la bola de cristal virtual que algunos afirmaban que era. Sin embargo, las cifras que aporta Kogan también muestran lo que realmente puede hacerse – y lo que no – combinando los datos personales con el aprendizaje automático con fines políticos.

Sin embargo, en relación con una de las principales preocupaciones generales, las cifras de Kogan dan a entender que la información sobre la personalidad o la “psicografía” de los usuarios era solo una pequeña parte del modelo que se empleaba para atraer a los ciudadanos. No era un modelo de personalidad en el sentido estricto de la palabra, sino uno que recababa datos sobre demografía, influencias sociales, personalidad y todo lo demás y lo reducía a un conjunto correlacionado. Parece que este método de recoger todas las correlaciones y llamarlo personalidad ha creado una herramienta de campaña valiosa, aunque el producto que se vendía no era exactamente lo que se anunciaba.

La promesa de una selección basada en la personalidad

A raíz de las revelaciones de que los asesores de la campaña de Trump de Cambridge Analytica usaron datos de 50 millones de usuarios de Facebook para hacer publicidad política digital personalizada durante las elecciones presidenciales estadounidenses de 2016, Facebook ha perdido miles de millones en valor bursátil, los Gobiernos a ambos lados del Atlántico han abierto investigaciones y un nuevo movimiento social ha hecho un llamamiento a los usuarios para que dejen Facebook (#DeleteFacebook).

Pero no se ha respondido a una pregunta fundamental: ¿pudo realmente Cambridge Analytica enviar mensajes de campaña personalizados a los ciudadanos basándose en sus rasgos de personalidad, o incluso en sus “demonios internos”, como afirmaba una persona de la empresa que destapó el asunto?

Si alguien sabe qué es lo que hizo Cambridge Analytica con sus valiosos datos de Facebook, esos son Aleksandr Kogan y Joseph Chancellor, porque su empresa tecnológica Global Science Research fue la que recogió la información de los perfiles de 270.000 usuarios de Facebook y de decenas de millones de sus amigos usando una aplicación para tests de personalidad llamada “thisisyourdigitallife” [esta es tu vida digital].

Una parte de mi propia investigación se centra en entender los métodos de aprendizaje automático, y mi próximo libro habla de cómo las empresas digitales utilizan modelos de recomendaciones para aumentar su audiencia. Y tuve una corazonada de cómo funcionaba el modelo de Kogan y Chancellor.

Por eso le mandé un correo electrónico a Kogan para preguntárselo. Kogan sigue siendo un investigador de la Universidad de Cambridge; su colaborador Chancellor trabaja ahora en Facebook. Y Kogan respondió haciendo gala de una extraordinaria cortesía académica.

Su respuesta requiere algo de análisis y un poco de contexto.

Del Premio Netflix a la “psicometría”

Allá por el año 2006, cuando todavía era una empresa de envíos de DVD por correo, Netflix ofreció un premio de 1 millón de dólares a quien desarrollase un método para realizar predicciones sobre las clasificaciones de las películas de los usuarios mejor que el que ya tenía la empresa. Uno de los principales contrincantes era un desarrollador de software independiente que utilizaba el pseudónimo de Simon Funk, cuyo planteamiento básico se incluyó finalmente en las propuestas de todos los principales equipos. Funk adaptó una técnica llamada “descomposición en valores singulares” que condensaba las clasificaciones de las películas de los

Page 27: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

27

usuarios en una serie de factores o componentes, básicamente un grupo de categorías derivadas, clasificadas por importancia. Como Funk explicaba en una entrada de un blog:

“Así, por ejemplo, una categoría podía representar las películas de acción, con películas con mucha acción en los primeros puestos y las películas lentas en los últimos puestos, y, por tanto, los usuarios a los que les gustan las películas de acción en los primeros puestos y los que prefieren las películas lentas en los últimos”.

Las predicciones del modelo serían especialmente buenas para los usuarios más activos de Facebook

Los factores son categorías artificiales, que no son siempre como las categorías que inventarían los seres humanos. El factor más importante en el modelo inicial de Funk para Netflix lo definían los usuarios a los que les encantaban películas como Pearl Harbor y La experta en bodas, y que también odiaban películas como Lost in Translation y ¡Olvídate de mí! Su modelo mostraba la manera en que el aprendizaje automático puede encontrar correlaciones entre grupos de personas y grupos de películas que los propios seres humanos nunca encontrarían.

El planteamiento general de Funk utilizaba los 50 o 100 factores más importantes tanto para los usuarios como para las películas para predecir adecuadamente cómo clasificaría cada usuario cada película. Este método, a menudo llamado reducción de la dimensionalidad o factorización de matrices, no era nuevo. Los investigadores de ciencia política habían demostrado que unas técnicas similares que emplean datos de votaciones nominales podían predecir los votos de los miembros del Congreso con una precisión del 90%. En psicología, el modelo de los “Cinco Grandes” también se había empleado para predecir comportamientos agrupando preguntas sobre la personalidad a las que se solía contestar de manera parecida.

Aun así, el modelo de Funk representaba un gran avance: permitía que la técnica funcionase bien con enormes bases de datos, incluso aquellas a las que les faltaban muchos datos, como la base de datos de Netflix, en la que un usuario normal solo puntuaba algunas películas de las miles que había en la cinemateca de la empresa. Más de una década después de que terminase el concurso del Premio Netflix, los métodos basados en SVD (descomposición en valores singulares), o modelos relacionados para datos implícitos, siguen siendo la herramienta que eligen muchos sitios web para predecir lo que los usuarios leerán, verán o comprarán.

Estos modelos también pueden predecir otras cosas.

Facebook sabe si eres republicano

En 2013, los investigadores de la Universidad de Cambridge Michal Kosinski, David Stillwell y Thore Graepel publicaron un artículo sobre la capacidad predictiva de los datos de Facebook usando la información recogida mediante un test de personalidad en Internet. Su análisis inicial era casi idéntico al que se utilizó para el Premio Netflix, que empleaba SVD para clasificar tanto a los usuarios como las cosas que les “gustaban” en 100 factores principales.

El artículo mostraba que un modelo de factores realizado solo con los “Me gusta” de los usuarios de Facebook ofrecía una precisión del 95% para distinguir entre participantes blancos y negros; del 93% para distinguir entre hombres y mujeres; y del 88% para distinguir entre hombres que se identificaban como homosexuales y los que se identificaban como heterosexuales. E incluso podía diferenciar correctamente a los republicanos de los demócratas el 85% de las veces. También era útil, aunque no tan preciso, para predecir las notas de los usuarios en el test de personalidad de los “Cinco Grandes”.

Page 28: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

28

A raíz de aquello estalló una protesta generalizada; al cabo de unas semanas, Facebook hizo que los “Me gusta” de los usuarios fuesen privados por defecto.

Kogan y Chancellor, que también eran investigadores de la Universidad de Cambridge en aquella época, empezaron a utilizar datos de Facebook para captar votantes en las elecciones como parte de una colaboración con SCL, la empresa matriz de Cambridge Analytica. Kogan invitó a Kosinski y a Stillwell a unirse a su proyecto, pero la cosa no funcionó. Supuestamente, Kosinski sospechaba que Kogan y Chancellor podrían haber rediseñado el modelo de “Me gusta” de Facebook para Cambridge Analytica. Kogan lo negó y afirmó que su proyecto “elabora todos nuestros modelos utilizando nuestros propios datos, recabados utilizando nuestro propio software”.

¿Qué hicieron realmente Kogan y Chancellor?

A medida que se desarrollaba la historia, resultaba evidente que Kogan y Chancellor habían obtenido muchos de sus propios datos a través de la aplicación thisisyourdigitallife. Y sin duda podrían haber construido un modelo de SVD predictivo como el que aparecía en la investigación que publicaron Kosinski y Stillwell.

El modelo podría identificar a hombres republicanos más mayores y con menor formación

Por eso le envié un correo electrónico a Kogan para preguntarle si eso era lo que había hecho. Para mi sorpresa, me respondió.

“No usamos exactamente SVD”, escribía, señalando que los SVD pueden experimentar dificultades cuando algunos usuarios tienen muchos más “me gusta” que otros. En cambio, explicaba Kogan, “la técnica era algo que en realidad desarrollamos nosotros... No es algo que sea de dominio público”. Sin entrar en detalles, Kogan describía su método como “un planteamiento de coocurrencias de pasos múltiples”.

Sin embargo, su mensaje confirmaba después que su planteamiento era sin duda similar a los SVD o a otros métodos de factorización de matrices, como los del concurso del Premio Netflix, y en el modelo de Facebook de Kosinki-Stillwell-Graepel. La reducción de la dimensionalidad de los datos de Facebook era la base de su modelo.

¿Qué precisión tenía?

Kogan indicaba, no obstante, que el modelo exacto utilizado no tenía mucha importancia y que lo verdaderamente importante es la precisión de sus predicciones. Según Kogan, la “correlación entre las notas predichas y las notas reales... era de aproximadamente [30%] en todos los aspectos de la personalidad”. En comparación, las notas anteriores en los Cinco Grandes de una persona tienen una precisión de aproximadamente entre el 70% y el 80% al predecir sus notas cuando vuelven a realizar el test.

Naturalmente, las afirmaciones de Kogan sobre la precisión no pueden comprobarse de manera independiente. Y cualquiera que estuviese en el centro de un escándalo mediático así podría tener motivos para restar importancia a su aportación. En su aparición en CNN, Kogan explicó a un Anderson Cooper cada vez más incrédulo que, de hecho, los modelos en realidad no habían funcionado muy bien.

De hecho, la precisión que Kogan afirma que tiene parece un poco baja, pero plausible. Kosinski, Stillwell y Graepel informaron de unos resultados comparables o ligeramente mejores, como lo han hecho otros estudios académicos empleando huellas digitales para predecir la personalidad (aunque algunos de los estudios tenían más datos aparte de los “Me gusta” de Facebook). Resulta sorprendente que Kogan y Chancellor se tomasen

Page 29: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

29

la molestia de diseñar su propio modelo patentado si las soluciones comercializadas se consideraban igual de precisas.

Sin embargo, lo importante es que la precisión del modelo en cuanto a las notas de la personalidad permite comparar los resultados de Kogan con otras investigaciones. Los modelos publicados con una precisión equivalente en la predicción de la personalidad son mucho más precisos para adivinar las características demográficas y las variables políticas.

Por ejemplo, el modelo parecido de SVD de Kosinski-Stillwell-Graepel tenía una precisión del 85% para adivinar la afiliación política, incluso sin utilizar ninguna información de perfiles salvo los “Me gusta”. El modelo de Kogan tenía una precisión similar o mejor. Si se le añadiese alguna información, por pequeña que fuese, sobre los datos demográficos de amigos o de usuarios, esta precisión probablemente aumentaría y superaría el 90%. Las suposiciones sobre el sexo, la raza, la orientación sexual y otras características también presentaban una precisión superior al 90%.

Fundamentalmente, estas suposiciones serían especialmente buenas para los usuarios más activos de Facebook, es decir las personas para las que el modelo se había diseñado en un principio. De todos modos, los usuarios con menos actividad para analizar probablemente no están mucho en Facebook.

Cuando la psicografía es sobre todo demografía

El saber cómo está construido el modelo ayuda a explicar las declaraciones aparentemente contradictorias de Cambridge Analytica sobre el papel que desempeñaron – o dejaron de desempeñar – el análisis de la personalidad y la psicografía en su modelo. Encajan técnicamente con lo que Kogan describe.

Un modelo como el de Kogan ofrecería estimaciones para cada variable disponible sobre cualquier grupo de usuarios. Eso significa que calcularía aproximadamente de manera automática las notas de la personalidad de los Cinco Grandes para cada votante. Pero estas notas de la personalidad son el resultado del modelo, no los elementos. Lo único que sabe el modelo es que algunos “Me gusta” de Facebook, y algunos usuarios, suelen agruparse.

Con este modelo, Cambridge Analytica podría decir que identificaba a personas con escasa predisposición a la experimentación y una neurosis elevada. Pero el mismo modelo, con exactamente las mismas predicciones para cada usuario, podría identificar con la misma precisión a hombres republicanos más mayores y con menor formación.

La información de Kogan también ayuda a aclarar la confusión sobre si Cambridge Analytica borró verdaderamente sus valiosos datos de Facebook, cuando parece que los modelos construidos a partir de los datos siguen circulando e incluso se desarrollan más.

La finalidad de un modelo de reducción de la dimensión es representar matemáticamente los datos de una manera más sencilla. Es como si Cambridge Analytica hiciese una fotografía de muy alta resolución, ajustase su tamaño para que fuese más pequeña y luego borrase el original. La foto todavía existe, y mientras exista el modelo de Cambridge Analytica, también existen los datos.

Matthew Hindman es profesor asociado de Medios de Comunicación y Asuntos Públicos en la Universidad George Washington

Page 30: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

30

Cláusula de divulgación: Matthew Hindman no trabaja para ninguna empresa u organización que pueda beneficiarse de este artículo, no las asesora, no posee acciones en ellas ni recibe financiación. Tampoco declara otras vinculaciones relevantes aparte del cargo académico mencionado.

Este artículo fue publicado originalmente en inglés en la web The Conversation.

06. MUITO ALÉM DO FACEBOOK

O BS em seus textos vem insistindo que o “Escândalo do Facebook” pode ser apenas a “ponta do iceberg” de um movimento mais abrangente para “enquadrar” as Empresas do Vale do Silício.

Obviamente, tudo o que vier a incidir sobre o Facebook, por ser a “bola da vez”, acabará por repercutir nas demais Empresas do “Vale”. E, de notar que em relação às receitas de publicidade “online” o Facebook detém apenas uma parcela das mesmas. O Google, por exemplo, fatura o dobro do Facebook.

Então, é interessante ler uma reportagem do New York Times, assinada por Daisuke Wakabayashi e Jack Nicas com o título: “Facebook Takes the Punches While Resto f Silicon Valley Ducks”, que aborda de forma detalhada esta questão.

Portanto, conforme já comentado em textos anteriores a “Indústria da Internet” como um todo deve colocar as “barbas de molho”.

Segue a reprodução do texto mencionado.

Facebook Takes the Punches While Rest of Silicon Valley Ducks By DAISUKE WAKABAYASHI and JACK NICAS - APRIL 13, 2018

Last year lawyers for Facebook, Twitter and Google appeared in Congress to answer questions about foreign meddling in the 2016 presidential election. But in the recent scandal over personal data, only Facebook’s Mark

Zuckerberg ended up testifying. Credit Eric Thayer for The New York Times

Page 31: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

31

SAN FRANCISCO — Two pages of notes sitting in a binder in front of Mark Zuckerberg during his congressional testimony this week hinted at a message the Facebook chief executive rarely got a chance to deliver: We’re not the only ones.

Mr. Zuckerberg was prepared to say that his company accounts for just a slice of the $650 billion advertising market and that it has plenty of competitors. Google, for example, has an online advertising business more than twice the size of Facebook’s. And Google also collects vast amounts of information about the people who use its online services.

But as Facebook has taken it on the chin over the way it has handled the personal information of its users, the leaders of other tech companies have demonstrated that even in publicity-hungry Silicon Valley, it is entirely possible for billionaire executives and their sprawling empires to keep a low profile.

What set Mr. Zuckerberg apart? The personal information of up to 87 million Facebook users ended up in the hands of the voter-profiling firm Cambridge Analytica, which worked with the Trump campaign in the 2016 presidential election. Google and the biggest tech companies — as far as anyone knows — have never made such a giant mistake.

Mr. Zuckerberg was the only executive to testify in two days of hearings this week. Sundar Pichai, Google’s chief executive, and Jack Dorsey, Twitter’s chief executive, were also asked to testify by the Senate Judiciary Committee.

But when that hearing combined with one from another committee, which had not asked for Google or Twitter’s participation, Mr. Pichai and Mr. Dorsey were let off the hook, said company officials and congressional aides.

For now, at least.

Before the hearing on Tuesday, Charles E. Grassley, Republican of Iowa and chairman of the Senate Judiciary Committee, sent letters to Mr. Pichai and Mr. Dorsey with 14 questions. In his letter to Google, Mr. Grassley wanted to “understand how Google manages and monitors user privacy for the significant amounts of data which it collects.”

The companies have until April 25 to respond. When asked whether they were concerned about congressional or regulatory scrutiny, Google and Twitter, throthrough company representatives, declined to comment.

“Outside of Facebook, there is probably no company paying more attention” than Google, said Jason Kint, a frequent critic of Google and Facebook and chief executive of Digital Content Next, a trade group that represents entertainment and news organizations, including The New York Times. “They’re absolutely ducking for cover while the heat is on Facebook. They don’t want to try to trip any alarms.”

Page 32: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

32

Mark Zuckerberg, questioned about Facebook’s tracking of logged-off users, pointed out that Google and “the

rest of the industry” employed similar tactics. Credit Tom Brenner/The New York Times

Like Facebook, Google collects vast amount of data on users — including their YouTube choices, internet searches and location history — to target advertisements. Facebook has more than two billion users globally, but Google has seven products, including YouTube, Gmail and its Android software, with more than a billion users each.

On Wednesday, when Representative John Shimkus, Republican of Illinois, questioned Facebook’s tracking of logged-off users, Mr. Zuckerberg was quick to point out that Google and “the rest of the industry” employed similar tactics. It was one of the few times Google’s data practices were mentioned in the two days of hearings.

Mr. Zuckerberg did not get a chance to say much more about Facebook’s industry peers this week. Over two days of hearings, Google was referenced 11 times by lawmakers. Twitter was mentioned 10 times and Amazon once. Apple was mentioned three times, mostly in passing.

Google employees said they had not received explicit orders from management to keep a low profile because most already understood the risk. One employee, who spoke on the condition of anonymity because workers were not allowed to speak publicly on the issue, said there was an understanding inside Google that the company was the obvious next target.

In a statement, Aaron Stein, a Google spokesman, said the company was “completely focused on protecting our users’ data” and “will take action” if it found evidence of “deceptive behavior or misuse of personal data.”

Google has been criticized — even fined — for its privacy practices over the years. It paid a $17 million fine to settle a case when it bypassed privacy settings in Apple’s Safari browser to track users and show them advertisements in 2011 and 2012. It also got dinged for scooping up people’s passwords, email and other personal information during its Street View mapping project.

Privacy advocates also criticized a Google social network, called Buzz, in 2010 for automatically including users’ email contact. Google eventually settled the matter with the Federal Trade Commission and agreed to strengthen an existing privacy program.

Page 33: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

33

Google is staying on the sidelines in other ways. Four days before Mr. Zuckerberg was set to testify, Facebook surprised many in Washington when it endorsed the Honest Ads Act, a Senate bill that would require more transparency and stricter rules for political ads on the internet. Facebook’s endorsement was a reversal from its previous opposition, said a spokeswoman for one of the bill’s co-sponsors, Mark Warner, Democrat of Virginia.

Mr. Warner and another co-sponsor, Senator Amy Klobuchar, Democrat of Minnesota, called on Twitter and Google to also back the bill. Twitter quickly responded with an endorsement. Google has not taken a public position.

Similarly, Facebook and Google had donated $200,000 each to a group opposing a California ballot initiative that proposes enabling Californians to sue companies for data breaches, among other things. Facebook this week dropped its opposition to the initiative, which organizers said was on track to appear on the November ballot in California.

.

Google’s main campus in Mountain View, Calif. The tech giant has been criticized and fined for its privacy

practices over the years. Credit Christie Hemm Klok for The New York Times

Mr. Zuckerberg’s notes, which were photographed during the testimony, also contained a prepared response if lawmakers echoed criticism from Tim Cook, Apple’s chief executive, who has chided Facebook and other companies for collecting gobs of personal information about their users.

“Lots of stories about apps misusing Apple data, never seen Apple notify people,” said the document. “Important you hold everyone to the same standard.”

Representatives for Facebook and Apple declined to comment on Mr. Zuckerberg’s notes.

Apple has long campaigned to draw a distinction between the way it operates and the way Facebook and Google do.

“We’re not going to traffic in your personal life. I think it’s an invasion of privacy,” Mr. Cook told MSNBC. “I think everybody needs to understand Silicon Valley is not monolithic.”

Page 34: Índice Notas & Observações (N &O) Conversão de dívida da ... · se comportará do ponto de vista Corporativo, considerando os aspectos Econômicos e Financeiros sobre os quais

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

34

After users download Apple’s most recent software update for iPhones and iPads, released on March 29, their devices prominently display a message that said “privacy is a fundamental human right.” Fred Sainz, an Apple spokesman, said the update, which has been in the works for months, was intended to better inform users on its data practices and comply with Europe’s new data-privacy rules that take effect May 25 — not taunt Facebook.

When asked if it was worried about regulations for the industry stemming from new scrutiny of Facebook, Apple referred to recent comments Mr. Cook made to MSNBC. He said he typically believed “the best regulation is no regulation” but “I think we’re beyond that here.”

Amazon, for its part, has mirrored Google’s approach, staying silent despite the frequent attacks President Trump has made against the company on Twitter. Drew Herdener, an Amazon spokesman, declined to comment.

Amazon uses shoppers’ purchase history to target ads, though Forrester Research estimated its advertising revenue last year was $2.5 billion. Facebook makes $39.9 billion on ads and Google makes $95.4 billion.

Privacy advocates are also concerned about the tens of millions of Amazon Echo smart speakers and other voice-controlled devices that have put microphones in people’s homes.

Amazon’s top competitors for that business? Google and Apple.

Many tech companies understand that Washington’s renewed focus on privacy is likely to reach them soon, said Dean Garfield, head of the Information Technology Industry Council, a trade group representing the largest tech companies.

“The tide has shifted,” he said. “I don’t think this is passing us by.”

.

NOTA: Os comentários do presente BOLETIM SEMANAL bem como a edição final do texto são de responsabilidade de Antonio Ribeiro dos Santos, Consultor Principal da PACTEL. A precisão das informações não foi testada. O eventual uso das informações na tomada de decisões deve ocorrer sob exclusiva responsabilidade de quem o fizer. Também não se assume responsabilidade sobre dados e comentários realizados por terceiros cujos termos o BS não endossa necessariamente. É apreciado o fato de ser mencionada a fonte no caso de utilização de alguma informação do BOLETIM SEMANAL.