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INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

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INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

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INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

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D. PEDRO I

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PERÍODO IMPERIAL (1822-1889)

Primeiro Reinado:

1822-1831

D. Pedro I

Período Regencial:

1831-1840

elite no poder

Segundo Reinado:

1840-1889

D. Pedro II

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PRIMEIRO REINADO

Características:

- Quando D. Pedro I assumiu o poder ele convocou apenas os membros da elite portuguesa urbana que residia no Brasil para compor o Estado.

- D. Pedro I impôs um projeto constitucional, por isso a Constituição ficou conhecida como “Outorgada”, ou seja, imposta à sociedade.

- Essa constituição desagradou parte da elite, pois ela assegurava mais poderes ao Executivo. Ele cria também o poder moderador onde os poderes ficariam concentrados em suas mãos.

- Essa constituição declarava o voto censitário e o senado vitalício.

- A independência não foi aceita por todos os setores da elite brasileira, alguns portugueses proprietários de terras não desejavam acabar com os laços com Portugal.

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DECADÊNCIA DE D. PEDRO I

Causas da Abdicação:

- Pernambuco passava por grandes problemas econômico desde a decadência da produção açucareira, por isso a elite nordestina vinha perdendo destaque e sua influência no governo brasileiro.

- A Confederação do Equador (rebelião nordestina que teve como principal líder Frei caneca) lutava pela criação de um governo republicano e contra a centralização do poder na mão do monarca. Alguns revolucionários lutavam a favor da abolição enquanto outros não desejavam o fim da escravidão. Isso dividiu o grupo e proporcionou que as tropas imperiais destruíssem o movimento separatista.

- A imprensa criticava constantemente o governo de D. Pedro I

- Com a morte de D. João VI em Portugal, D. Pedro resolveu mandar sua filha para assumir o trono português. Mas seu irmão, D. Miguel, armava um golpe para assumir o trono.

- Com medo de perder o trono português para o irmão, D. Pedro I resolve abdicar o trono brasileiro a favor de seu filho que na época tinha cinco anos de idade.

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ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I

"Usando do direito que a Constituição me concede,

declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o

Senhor D. Pedro de Alcântara. - Boa Vista, sete de abril de mil oitocentos e

trinta e um, décimo da Independência e do

Império.

Pedro".

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PERÍODO REGENCIAL (1831-1840)

- Como D. Pedro II tinha apenas cinco anos de idade, o Brasil passou a ser governado pelos regentes.

- Regentes: pessoas que governam o país devido a impossibilidade de um governante.

- José Bonifácio foi nomeado como tutor de D. Pedro II.

- Inicialmente a regência foi formada por três deputados e depois por uma única pessoa, eleita por dois anos.

- As elites se dividiram em dois grupos políticos: Conservadores e Liberais.

- Durante o Período Regencial ocorreu várias revoltas nas províncias:

- Malês: Bahia

- Rusga: Mato Grosso

- Cabanagem: Pará

- Farroupilha: Rio Grande do Sul

- Balaiada: Maranhão

- Sabinada: Bahia

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GOLPE DA MAIORIDADE (1840)

-Chamamos de Golpe da Maioridade a coroação de D. Pedro II como imperador do Brasil com apenas 14 anos de idade.

- A Constituição declarava que somente com 21 anos ele poderia assumir o trono.

- Com medo das conseqüências das revoltas provinciais, as elites resolveram aclamar D. Pedro II antes de sua maioridade.

As preocupações em 1840 eram:

- conter as rebeliões provinciais

- incentivar a economia cafeeira

- manter as alianças externas

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D. PEDRO II EM 1840

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D. PEDRO II EM 1862

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SEGUNDO REINADO (1840-1889)

- Os barões de café se tornaram os “novos ricos” e passaram a ser respeitados em suas províncias. A base de suas riquezas vinha da mão-de-obra escrava, por isso era preciso manter a escravidão a qualquer custo.

- Por que a Inglaterra começou a defender o fim da escravidão?

a) Por defenderam a igualdade social.

b) Pois a Igreja Católica pressionava os países europeus.

c) Porque eles não estavam conseguindo manter o comércio de escravos.

d) Pois eles queriam aumentar seu mercado consumidor.

A Inglaterra passou a pressionar o governo brasileiro e outros países da América Latina para acabar com o comércio de escravos.

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PROCESSO DE ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

Bill Aberdeen: Lei inglesa (1845) que permitiu prender navios negreiros, em qualquer parte do mundo e julgar, na Inglaterra, seus tripulantes.

Lei Eusébio de Queirós (1850): Lei brasileira que proibiu o tráfico intercontinental de escravos e puniu com rigor os que não a respeitavam.

Lei do Ventre Livre (1871)

Lei dos Sexagenários (1885)

Lei Áurea (13 de maio de 1888): Lei que pôs fim à escravidão no Brasil.

O que significou para o Império a luta abolicionista e a culminância com a Lei Áurea?

Perda do apoio político da aristocracia rural escravista brasileira.

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PRINCESA ISABEL

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MUDANÇAS SOCIAIS E ECONÔMICAS DURANTE O SEGUNDO REINADO

- Com a redução dos escravos o Estado e os barões de café tiveram que criar uma nova estratégia para manter a produção cafeeira, assim eles incentivaram a imigração.

-Com a entrada de imigrantes no país e com o apoio de alguns barões de café a produção industrial o Brasil passou por várias mudanças, como:

- formação de colônias de imigrantes,

- emprego da mão-de-obra-livre,

- novos costumes,

- aumento do mercado consumidor,

- crescimento das cidades,

- incentivo à industrialização.

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IMIGRAÇÃO

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GUERRA DO PARAGUAI (1864-1870)

Durante a segunda metade do século XIX, no governo de Solano Lopes, o Paraguai vinha se industrializando e se expandindo economicamente, esse desenvolvimento descontentou alguns países.

- Paraguai precisava controlar os rios do Prata (rio Paraguai e Paraná) para escoar sua produção e ter acesso ao oceano Atlântico, esse último desejo só seria possível com a anexação de terras brasileiras.

-Brasil temia que o Paraguai ameaçasse sua hegemonia na região.

- Argentina não desejava o controle paraguaio na região do Prata.

- A Inglaterra queria destruir o avanço industrial paraguaio.

Assim Brasil, Argentina e Uruguai, financiados pelos ingleses se uniram numa guerra contra o Paraguai.

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GUERRA DO PARAGUAI

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GUERRA DO PARAGUAI

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A GUERRA DO PARAGUAI E SUAS CONSEQUENCIAS

Essa guerra que durou seis anos, deixou o Brasil mais endividado com os ingleses.

A resistência paraguaia foi surpreendente.

O Paraguai foi destruído, sua economia faliu, a população se reduziu drasticamente.

Com o final da guerra, o exército brasileiro resolveu lutar por uma maior participação no governo. Como D. Pedro II não possibilitou essa participação,

os militares iniciaram uma campanha contra o regime monárquico, lutando pelo regime republicano e o fim da escravidão.