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Incorporação da GAT ao vencimento básico será julgada pelo TRF-3 Pág. 11 Pág. 8 Mitigação do fosso salarial pode beneficiar concursados de 2001 e 2002 Pág. 6 Sentença é favorável no processo que busca estender reajuste de 10% dado aos TRFs Pág. 6 GIFA 45% e 95%: processos se encontram no TRF-3 Pág. 7 A UNAFISCO ASSOCIAÇÃO é a Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil infoJUR - nº 2 - 2º Trimestre de 2009 - Edição fechada em 22 de maio de 2009 Reajuste de 13,23%: ação pretende garantir direito a reajuste de vencimentos IJ2.16p.SInd5.pmd 3/6/2009, 17:39 1

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Page 1: Incorporação da GAT ao vencimento básico será …unafisconacional.org.br/unafisco/imgConteudo/infojur.pdfelevados e que passaram favoravelmente pelo crivo da 1ª instância. Temos

Incorporação da GAT ao vencimentobásico será julgada pelo TRF-3

Pág. 11

Pág. 8

Mitigação do fosso salarialpode beneficiar concursadosde 2001 e 2002

Pág. 6

Sentença é favorável noprocesso que buscaestender reajuste de 10%dado aos TRFs Pág. 6

GIFA 45% e 95%:processos se encontramno TRF-3

Pág. 7

A UNAFISCO ASSOCIAÇÃO é a Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal do BrasilinfoJUR - nº 2 - 2º Trimestre de 2009 - Edição fechada em 22 de maio de 2009

Reajuste de 13,23%: açãopretende garantir direito areajuste de vencimentos

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A partir da próxima edição, este novo espaço de infoJUR trará sempre um

questionamento jurídico de um associado da Unafisco Associação, assim como a

resposta e consultoria de nossos advogados.

Se você é associado e tem uma dúvida acerca de como proceder em um processo

jurídico, deseja saber mais sobre determinada Lei ou ação já movida pela Associação,

siga as instruções a seguir para participar desta nova seção. Você também pode

aproveitar para sugerir o ingresso de uma nova ação.

Esclareça suas dúvidas jurídicas no infoJUR

Editorial infoJUR

Como participar de “Conselheiro Jurídico”Envie um e-mail para: [email protected] com o Assunto

(Subject): “infoJUR - Conselheiro Jurídico” e sua pergunta de ordem jurídica ousugestão de ação. Seu e-mail, com sua dúvida devidamente respondida, poderá serpublicado aqui no infoJUR. Sua identidade não será revelada.

Participe! Sua dúvida pode ser a de muitos outros associados!

Conselheiro Jurídico

Édison StaibanoPresidente da Unafisco Associação

Atualize seu cadastro!

Além de garantir a efetividade da

comunicação entre a entidade e

você, isso assegura que seus

dados estejam corretos nas lis-

tagens de associados bene-

ficiários de decisões jurídicas.

Confirme seus dados no site:

wwww.unafiscoassociacao.org.br

Caro(a) colega,No ano de 2008 tivemos alteração substancial em nosso regime

jurídico-remuneratório. O subsídio implantado pela Lei 11.890/05foi, sem dúvida alguma, uma grande conquista para a categoria.Passamos a ter um tratamento remuneratório apenas concedidoàs carreiras típicas de Estado, foi afastado o atrelamento donosso salário às metas de arrecadação e, pelo menosparcialmente, a questão da paridade e do “fosso salarial”.

Sabemos, entretanto, que o subsídio também causou perdas,principalmente com relação às vantagens pessoais que foram

consideradas incorporadas pelo subsídio ou transformadas em PCs. A UnafiscoAssociação está trabalhando duro para tentar recuperar esses direitos na esferajudicial. Já ingressamos com algumas ações e outras serão brevemente impetradascom esse intuito.

Estamos ainda com sentença de primeiro grau procedente em três grandes ações:GIFA, GAT, e os 10% concedidos aos TRFs. São ações que se referem a valores muitoelevados e que passaram favoravelmente pelo crivo da 1ª instância. Temos etapasdifíceis pela frente, mas contamos com um departamento jurídico estruturado paraenfrentá-las com competência. Por meio desse novo infoJUR, caro auditor, você poderáter uma noção clara dos benefícios, na esfera judicial, de ser nosso associado. São maisde 60 ações coletivas em curso, muitas com boas possibilidades de êxito.

Kleber CabralDiretor de Assuntos Jurídicos

Caro(a) auditor(a) fiscal,Nesta segunda edição do infoJUR, os associados poderão

acompanhar o andamento das principais ações judiciais da UnafiscoAssociação. Estamos lançando o “Conselheiro Jurídico”, que é umaforma dos associados participarem mais das propostas de novasações judiciais e da elaboração das teses. O informativo contémainda um “Glossário Jurídico” dos termos que podem gerar dúvida aoleitor e que foram utilizados ao longo do informativo. Os associadosperceberão que tivemos um ano de 2008 com ótimos resultados(abono de permanência, ação dos 10% dos TRF, 2ª ação da GAT,

além de ações relacionadas ao movimento paredista) e que começamos 2009 com novasbatalhas judiciais, sobretudo, com relação às ações decorrentes do subsídio.

Temos três grandes ações no Tribunal (TRF-3) – incorporação da GAT, GIFA e 10%dos TRF – e importantes ações que aguardam sentença de 1° grau, como a do fossosalarial, reconhecimento do tempo de serviço público na administração indireta, reajustegeral de 13,23% (2003), auxílio-alimentação (novos associados), dentre outras.

Estamos trabalhando para que essas e outras ações tenham desfecho favorável aosnossos associados, confiantes de que a atuação jurídica é uma ferramenta efetiva para adefesa de nossas prerrogativas funcionais e de direitos tantas vezes ignorados pelaadministração pública.

2 - infoJUR

Aviso ao LeitorO conteúdo jurídico desta ediçãoestá atualizado até 22 de maiode 2009. Qualquer atualizaçãoposterior a essa data poderá ser

acompanhada na edição seguinte.

Diretoria

PresidenteÉdison Staibano Gonçalves MansoDEAIN/São Paulo

1º Vice-PresidenteLuiz Fernando Hornstein - Defis/São Paulo

2º Vice-PresidenteIldebrando Zoldan - Aposentado/Campinas

Secretário GeralJairo Luís Soares Tenório - Defis/São Paulo

1º SecretárioJosé Ricardo Alves Pinto - ALF/Cumbica

Diretor de AdministraçãoArmando Domingos B. Sampaio - Defis/Rio deJaneiro

Diretor de Finanças e ContabilidadeNarayan de Souza Duque - Defis/São Paulo

Diretor Adjunto de Finanças e ContabilidadeJorge do Carmo Sant’Anna - Defis/São Paulo

Diretor de Assuntos Jurídicos, DefesaProfissional e Estudos TécnicosKleber Cabral - DEAIN/São Paulo

Diretor de Comunicação SocialLuiz Antonio Fuchs da Silva - IRF/São Paulo

Diretora de Aposentados e PensionistasIcléa Camargo Lima - Aposentada/São Paulo

Diretor de Eventos AssociativosAmilton Paulo Lemos - Aposentado/Curitiba

Diretor de Coordenação das RepresentaçõesSeccionaisCarlos Alberto R. G. Pacheco - IBH/CNF/BeloHorizonte

Conselho Fiscal

Membros EfetivosMatilde Mary Temporini Costa - DEINF/São PauloOscar Stefano Fioravanti - DEINF/São PauloValmir da Cruz - DRF/São José do Rio Preto

Membros SuplentesClotilde Guimarães - Aposentada/Rio de JaneiroAntonino da Silva Resende - Aposentado/FortalezaWagner Teixeira Vaz - DRF/Itajaí

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infoJUR - 3

infoJUR Notícias

Não-incidência do Imposto de Renda sobre o abono de permanênciaAO 2007.61.00.032951-0 - 23ª Vara Federal – SP

Trata-se de ação ordinária, com pedido de tutela an-tecipada, objetivando a não-incidência de Imposto deRenda sobre os valores percebidos pelos filiados daUnafisco Associação a título de abono de permanência,seja na fonte ou na declaração de ajuste anual, de modoa impedir a União Federal de adotar qualquer medidatendente a sua retenção ou ao recolhimento.

A tese da Associação consiste no argumento de queo abono de permanência não se enquadra no conceitode renda, possuindo este natureza típica de compensa-ção ao servidor público que opta por permanecer ematividade, não obstante tenha preenchido os requisitoslegais para aposentar-se voluntariamente (ou seja: éverba indenizatória/compensatória). Demais disso, a ju-risprudência dos Tribunais Superiores é pacífica no sen-tido de que não deve incidir IRPF sobre as verbas denatureza indenizatória e compensatória.

Esta ação judicial contempla associados ativos, queestejam recebendo abono de permanência, bem comoaposentados que tenham recebido a partir de 2004 obenefício e respectivas pensionistas. Após protocolo dapetição inicial, foi a tutela antecipada deferida em 14/12/2007, em favor dos associados da Unafisco Associa-ção, de modo a proibir a União de efetuar qualquer re-tenção ou recolhimento de IRPF sobre o abono de per-manência. Por ser essa decisão uma antecipação de

tutela, os efeitos são apenas a partir da decisão. No casoda confirmação da sentença, como se espera, a tutelaantecipada, os efeitos poderão alcançar o período pre-térito a partir do início do recebimento do abono de per-manência.

Tal decisão judicial demorou cerca de seis mesespara ser cumprida, mas a administração devolveu, ain-da que com atraso, os valores retidos na fonte desdejaneiro de 2008. Os valores encontram-se hoje devida-mente lançados em rubrica específica, mensalmente, noscontracheques dos associados. Houve erro de pro-cessamento da DIRF, que considerou tributáveis os va-lores recebidos a título de abono de permanência; edeixou de considerar no campo “imposto retido na fon-te” valores correspondentes ao abono de permanência,o que faria com que os associados devolvessem naDeclaração de Ajuste Anual (DIRPF), de uma só vez, asoma dos valores recebidos no ano anterior.

Diante desse fato, o departamento jurídico da UnafiscoAssociação notificou a COGEP do descumprimento dadecisão judicial, e já tomou as medidas judiciais cabíveispara a reversão de tal ilegalidade, que configura até mes-mo crime de desobediência (art. 330 do Código Penal)por parte da autoridade responsável. Ainda, paralelamen-te, a Associação vem procedendo perante a Administra-ção para tentar uma solução amigável para a questão,requerendo providências, em Brasília, junto à COGEP, nosentido de que se retifiquem os informes de rendimentosde nossos associados, de modo a ajustá-los à ordemjudicial em vigor, para fins de declaração de Imposto deRenda, referente ao ano-calendário de 2008.

Reconhecimento de tempo de serviço público do período trabalhado em empresas públicas

AO 2008.61.00.008254-5 - 24ª Vara Federal - SP

Nesta ação de suma importância, a Unafisco Associ-ação vem, em nome de seus filiados, requerer em juízoo reconhecimento, como tempo de serviço público, dotempo de serviço prestado em sociedades de econo-mia mista, empresas públicas, autarquias, fundações pú-blicas e órgãos da Administração direta e indireta muni-cipal, estadual e federal.

O pedido contempla todos os efeitos jurídicos, prin-cipalmente, para contagem de tempo de aquisição daaposentadoria com paridade e integralidade, bem comopercepção de anuênios, qüinqüênios e demais parce-las pro rata temporis, a integrarem a remuneração.

O fundamento de tal ação judicial se baseia no fato

de que qualquer tempo de serviço na Administração Di-reta ou Indireta da União, Estados, Distrito Federal e/oudos Municípios é tempo de serviço público e, como tal,deve ser considerado pela União, nos termos da Lei8.112/90.

A petição inicial foi protocolizada em 07/04/2008, comcontestação da União apresentada a seguir. Já foi proto-colizada a réplica, e aguarda-se a prolação de sentençade primeiro grau.

O depto. jurídico da Associação notificou aCOGEP do descumprimento da decisãojudicial, e já tomou as medidas cabíveis.

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4 - infoJUR

Notícias infoJUR

Auxílio-alimentação: objeto de ação é corrigir valor baseado em natureza indenizatória

Mandado de Segurança nº 2002.61.00.011140-3 - 8ª Vara Federal - SP - Filiados até 28/5/2002

Paralelamente à luta na Justiça, a Associação en-frentou problemas com a Administração no tocante aopagamento da rubrica judicial após a alteração da re-muneração para subsídio. Assim que o subsídio co-meçou a ser pago, todas as rubricas judiciais foramretiradas dos contracheques, ficando a cargo do MPOGa recriação ou não das rubricas, conforme o caso.

O departamento jurídico da Unafisco Associação ex-pediu ofícios, se fez presente em reuniões com repre-sentantes do MPOG e da COGEP/RFB, e obteve, emjaneiro último, a recriação da rubrica judicial do auxílio-alimentação, separada do subsídio, visto tratar-se deverba de natureza indenizatória, distinta, portanto, daremuneração.

Segundo informações recentemente obtidas pela en-tidade junto às DIGEPs das diversas regiões fiscais dopaís, bem como perante a COGEP/RFB, foi res-tabelecida a rubrica da decisão judicial sobre o auxílio-alimentação para todos os beneficiários, mas algunsestados ainda não efetuaram o pagamento dos valoresatrasados de julho a dezembro do ano passado, o queestá sendo cobrado insistentemente pela Associação.

Em caso de qualquer pendência ou dúvida, os inte-ressados devem contatar o Departamento Jurídico paraas providências que se fizerem necessárias.

Pagamento após a implementação do subsídio

Duas ações em tramitação na justiça, em nome daUnafisco Associação, tratam da questão do auxílio-alimen-tação. Esta primeira é um mandado de segurança compedido de liminar, cujo objeto é a correção monetária daverba paga aos AFRFB e foi fundamentado com base nanatureza indenizatória do auxílio-alimentação, tendo emvista a insuficiência do valor creditado à época.

A não-aplicação da correção monetária da verba e ofenômeno da inflação resultaram na redução do real valorindenizatório da verba e no não-atendimento da finalida-de da lei instituidora, ou seja: custeio da alimentação dosdias de trabalho.

Além disso, por meio de tal medida, busca-se o reco-nhecimento da ilegalidade da Portaria nº 21, de 24 dejaneiro de 2002, expedida pelo Ministro do Planejamen-to, Orçamento e Gestão, que estabeleceu valor diversodo originalmente fixado pela Portaria nº 2.082, de 17 dejunho de 1994; e o ferimento ao princípio da irredutibilidadede vencimentos dos servidores públicos, que é garanti-do pela Constituição Federal, uma vez que a não-corre-ção do auxílio-alimentação implica a utilização crescenteda própria remuneração do auditor fiscal para poder ali-mentar-se. Em 5 de julho de 2002 foi concedida medidaliminar determinando a correção monetária pelo INPC doIBGE desde a data da edição da Portaria 2.082/94. Poste-riormente, em 25 de abril de 2003, o pedido foi julgadointeiramente procedente com a respectiva concessão dasegurança pleiteada, sendo confirmada a liminar inicial-mente deferida.

Basicamente, as decisões foram fundamentadas napremissa de que a atualização monetária é recomposi-ção em termos de expressão nominal para manutenção

do valor real da moeda, evitando a redução de salários,preservação de indenizações devidas, aferição da realexpressão da base de cálculos de tributos, e, principal-mente, na necessidade de atualização de verba destina-da ao custeio das necessidades básicas, como é o casodo auxílio-alimentação.

São beneficiários da sentença os associados filiadosaté 28/05/2002, constantes da listagem nominal incluída napetição inicial. A União, inconformada, já está na terceiratentativa de reverter a decisão de primeira instância. Em2003, entrou com um pedido de suspensão de segurança,diretamente à Presidência do Tribunal Regional Federalda 3ª Região (TRF-3), mas não obteve êxito. Houverecurso de apelaçãoda ação (AGU),mas o mes-mo nãofoi rece-bido noe f e i t osuspensivo.Também inter-pôs agravo regimen-tal no TRF-3, que aindanão foi julgado.

Dessa forma, a sentença de primeiro grau mantém-seem vigor, de modo que os beneficiados com tal decisãojudicial estão recebendo mensalmente as verbas de au-xílio-alimentação devidamente corrigidas. Os autos do pro-cesso foram remetidos ao TRF-3 no final de 2005 e estãoaguardando o julgamento do mérito recursal.

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infoJUR - 5

infoJUR Notícias

Buscando estender o benefício a todos os filiados,a Unafisco Associação entrou com nova ação judicialrequerendo a correção monetária do auxílio-alimenta-ção, dessa vez em Recife/PE, com pedido para todosos auditores fiscais do país.

Além do argumento de que a falta de correção mone-tária do valor mensalmente pago a esse título tem implica-do o descumprimento do objetivo proposto na lei, que éindenizar o servidor do valor gasto com suas refeições,foi demonstrado que os servidores do Poder Judiciário,por meio da Resolução CNJ nº 490/2005, assim como osservidores do TCU, por meio da Portaria TCU nº 44/2008,recebem respectivamente R$ 590,00 e R$ 601,20 - valo-res muito acima dos atualmente recebidos pelos audito-

Auxílio-alimentação - Nova ação em Pernambuco

AO 2009.83.00.004265-4 - 21ª Vara Federal - PE

res fiscais.O pedido de an-

tecipação de tutelafoi indeferido, en-tendendo o juizque o previsto naLei 9.494/97 impe-de antecipação detutela que venha areajustar saláriosde servidores pú-blicos, ainda quea verba em pauta seja de caráter indenizatório. Aguarda-se pela decisão de mérito do juiz.

Ação questiona cumprimento das decisões judiciais somente após parecer da AGU

AO 2008.61.00.018703-3 - 1ª Vara Federal - SP

Nesta ação ordinária, Unafisco Associação pretendedeclarar a ilegalidade e inconstitucionalidade, em face daUnião, no que se refere aos artigos 4º e 5º do Decreto2.839/98, que determinam que a Administração Públicafaça o cadastramento, controle e acompanhamento pré-vio das ações judiciais, para que, então, se decida (ounão) pelo cumprimento das decisões judiciais – inclusiveaquelas em favor de servidores públicos federais.

A tese do Departamento Jurídico da Associação sebaseia no argumento de que tais disposições sãoinconstitucionais, visto que criam verdadeiro juízo deexecutoriedade paralelo ao Poder Judiciário, violando-se, assim, os princípios constitucionais do acesso à jus-tiça e da separação de poderes, já que o único órgãocompetente para julgar (e executar suas respectivasdecisões), nesses casos, é o Poder Judiciário. Utilizan-do-se do previsto no primeiro Decreto, a AGU vem

reiteradamente descumprindo ou dilatando o cumprimen-to de decisões judiciais, sob o pretexto de que estáanalisando se a decisão tem ou não força executória.Esse tempo de suposta análise, não raras vezes, temsido utilizado pelos advogados da União para tentar re-verter nas instâncias superiores as decisões favoráveisà Associação. Dessa forma, o Decreto permite que aAGU, aproveitando-se de seu papel administrativo deconsultor jurídico da União, ganhe tempo para, na viajudicial, tentar modificar uma decisão que deveria ter sidocumprida imediatamente, como ocorreu no caso do rea-juste de 10% dos técnicos, da incorporação da GAT e,mais recentemente, com a isenção do IR sobre o abonode permanência.

Em maio de 2007, a ação teve indeferido o pedidode tutela antecipada. Desde agosto de 2007, os autosestão conclusos para apreciação e sentença de mérito.

Trata-se de uma ação condenatória cujo objetivo égarantir o direito à conversão da licença-prêmio empecúnia aos aposentados e pensionistas do cargo deauditor fiscal da Receita Federal do Brasil.

A ação reivindica, ainda, a possibilidade de opção,para os ativos, entre a conversão em pecúnia e o gozoda licença-prêmio por meio do afastamento remune-rado. Pede-se, também, que seja computado, na con-tagem do tempo, o período do Programa de Formação

na Escola de Administração Fazendária (ESAF). Para to-das as situações descritas acima, o termo final para aqui-sição da licença-prêmio é 11/12/1997.

A ação foi proposta em 3/09/2007. O pedido de tute-la antecipada foi indeferido em 17/09/2007. A Associa-ção interpôs agravo de instrumento, requerendo a ante-cipação de tutela ao Tribunal, o qual foi convertido emretido. Por ora, aguarda-se pela prolação de sentençade primeiro grau.

Conversão da licença-prêmio em pecúnia aguarda sentença

AO 2007.61.00.025289-6 - 26ª Vara Federal - SP

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6 - infoJUR

Notícias infoJUR

Proposta em 21 de setembro de 2006, essa açãocondenatória pioneira busca defender os associados quenão foram incluídos na lei 10.682/2003, que promoveu,em 29/05/2003, uma transposição isonômica dos audito-res fiscais da Receita Federal com os auditores fiscais daPrevidência e do Trabalho.

A lei, que teve o condão de corrigir uma injustiça entrecarreiras de auditores fiscais de diferentes órgãos, aca-bou por provocar uma nova situação injusta, só que den-tro da própria carreira, o que agravou o chamado “fossosalarial”.

Iniciado pela MP 1.915/99 e suas reedições, quereestruturou a carreira de AFRFB, e agravado pela Lei 10.682/2003, o fosso representa, para aqueles que ingressaramno serviço público depois de 1999, uma diferença de cer-ca de R$ 2.000,00 líquidos a menos que colegas que in-gressaram no concurso anterior. A tese da Associação estábaseada no fato de a lei 10.682/03 ter beneficiado apenasos nomeados até 29 de julho de 1999, deixando de fora osAFRFB oriundos dos três concursos realizados após estadata, os quais já estavam devidamente investidos no cargoà época da referida lei.

Mitigação do fosso salarial pode beneficiar concursados em 2001, 2002-I e 2002-IIAO 2006.61.00020688-2 - 5ª Vara Federal - SP

A citada lei concedeu, em 2003, um salto de atéquatro degraus classe/padrão na tabela de vencimen-tos dos AFRFB, tendo beneficiado toda a carreira, comexceção apenas dos que já se encontravam na últimaclasse/padrão.

O processo tem como objetivo a promoção/progres-são de quatro classes/padrões dos AFRFBs nomeadosaté a publicação da lei 10.682/2003, de 28/05/2003, e quenão foram beneficiados pela transposição dos níveis nelaprevista. Podem ser beneficiados pela ação os associa-dos oriundos dos concursos de 2001, 2002-I e 2002-II.Liminarmente foi requerida a imediata implementação emfolha do pagamento dos efeitos financeiros decorrentes datransposição de quatro classes/padrões.

O pedido de tutela antecipada foi indeferido em janeirode 2007. Posteriormente, em 13/04/2007, o tribunal indefe-riu também o agravo de instrumento que havia sido inter-posto pela Unafisco Associação contra a decisão que ne-gou a antecipação de tutela, ressaltando que não houveanálise de mérito nessas decisões. Atualmente, o proces-so encontra-se aguardando prolação de sentença pelo juizda 5ª Vara Cível Federal – SP.

Editada em 2004, a lei 10.910 conferiu aos antigos técni-cos da Receita Federal – atuais analistas tributários – o rea-juste linear no percentual de 10% na tabela de seus venci-mentos. O reajuste dado pela lei em questão não foi con-cedido de forma igualitária aos AFRFBs. Além disso, o re-ajuste de 10% na tabela de vencimentos apenas dos anti-gos técnicos deu-se desacompanhado de qualquer acrés-cimo de atribuição que pudesse justificar tal discriminação.Ainda, não consta da exposição de motivos da MedidaProvisória – posteriormente convertida em lei - sequer umajustificativa para o aumento exclusivo para os técnicos. Poresta razão, a Unafisco Associação deu início, em 1º deagosto de 2006, a uma ação condenatória visando a esten-

der o reajuste linear de 10% aos seus associados, comefeitos a partir de julho de 2004. No final de fevereiro de2007, a entidade obteve o deferimento da tutela antecipadapara imediata implementação do reajuste em folha de pa-gamento, inclusive para os futuros associados. A União,então, agravou de instrumento, em 14/03/2007, requerendoa suspensão da decisão antecipatória de tutela. Em12.04.2007, o Tribunal deferiu o efeito suspensivo da ante-cipação de tutela requerido pela União.

Em 30/05/2008 foi prolatada sentença pelo juiz de pri-meira instância, dando total procedência ao pedido daAssociação. Estendeu, inclusive, os efeitos da sentençaaos futuros associados. Na própria sentença, o juiz subme-teu o processo ao duplo grau, razão pela qual surtirá efei-tos após a confirmação do Tribunal. Houve, assim, recursode apelação de ambas as partes. Em 20/06/2008, a UnafiscoAssociação apelou face o recebimento do recurso de ape-lação no duplo efeito, quando o Código de Processo Civildetermina que o efeito, nestes casos, deveria ser apenaso devolutivo, visto que a tutela antecipada fora deferida econfirmada em sentença de primeiro grau. Aguarda-se jul-gamento dos recursos pelo TRF da 3ª Região.

10%

AO 2006.61.017646-4 - 15ª Vara Federal - SP

Ação busca estender reajuste de 10% dos TRFs

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infoJUR - 7

infoJUR

GIFA 45% - Processo se encontra no TRF-3

AO 2006.61.00.005779-7 - 13ª Vara Federal - SP

Notícias

Esta ação representa a luta histórica de nossa classepela paridade entre ativos e inativos, que foi, é e sempreserá a “menina dos olhos” de nossos aposentados e pen-sionistas. A intenção é garantir aos aposentados e pensio-nistas a percepção integral da Gratificação de Incrementode Fiscalização e Arrecadação – GIFA, que foi instituídapela lei 10.910/04, no percentual máximo atribuído aos ati-vos. Cabe esclarecer que essa ação baseia-se no direitoconstitucional à paridade, que está sendo desrespeitadopelo legislador ordinário.

A ação foi proposta em 16 de março de 2006, quando oper-centual da GIFA pago aos servidores ativos aindacorrespondia a 45% do vencimento básico. Além da imedi-ata implementação em folha do valor equivalente pago aoservidor ativo (R$ 666,11 + R$ 1.554,28), foi requerido tam-bém o pagamento dos valores retroativamente à data dacriação da gratificação pela legislação (jul/2004), acresci-dos de correção monetária e juros até o efetivo pagamen-to. Foi concedida tutela antecipada no final do mês de mar-ço de 2006, beneficiando todos os filiados, inclusive aque-les que se filiassem futuramente. Assim, os associados apo-sentados e pensionistas passaram a receber a GIFA emsua integralidade. Em maio de 2006, houve suspensão dosefeitos da tutela antecipada por meio de agravo de instru-

mento interposto pela União. Em junho de 2006, o juiz dacausa proferiu a sentença de mérito, julgando procedenteo pedido. No mesmo mês foi editada a medida provisória302/2006, que majorou o valor da GIFA integral para 95%do vencimento básico, perdendo a ação seu objeto paraprestações futuras, uma vez que aos inativos foi atribuído opercentual de 47,5%, portanto, superior ao determinado ju-dicialmente. A ação prossegue para alcançar seus efeitosretroativos a 15 de julho de 2004, que só serão pagos apóso trânsito em julgado, considerando-se que a sentença fa-vorável seja mantida. A União interpôs recurso de apelaçãocontra a sentença de procedência, o qual foi recebido em11/07/2006 apenas no efeito devolutivo. O processo se en-contra no Tribunal Regional Federal da 3ª Região para jul-gamento do mérito recursal e prolatação de acórdão.

O benefício da ação alcança todos os associados apo-sentados e pensionistas, inclusive futuros. Considerando operíodo durante o qual vigorou a tutela antecipada e a sen-tença, a Administração admitiu ser devedora de 13 diasreferentes ao mês de abril de 2006. Conforme foi informadopelo órgão de pagamento de inativos (COGRH-MF), osvalores serão incluídos no módulo de exercícios anterio-res após parecer da Procuradoria.

Com a majoração do percentual da GIFA de 45% para95%, pela edição da Medida Provisória 302/2006, converti-da na lei 11.356/2006, a ação anterior perdeu seu objetopara prestações futuras e, por isso, a Unafisco Associaçãopropôs, em 15/08/2006, uma nova ação para garantir a pari-dade entre associados ativos e inativos, sob o percentualde 95%. A tutela antecipada foi concedida em 13 de setem-bro do mesmo ano. A Advocacia Geral da União – AGU –interpôs agravo de instrumento no intuito de suspender osefeitos da tutela antecipada, mas não obteve êxito. A tutelaantecipada beneficiou os associados filiados até apropositura da ação, ou seja, 15 de agosto de 2006.

Foi proferida sentença de mérito plenamente favorávelque passou a beneficiar todos os filiados da entidade, in-clusive os futuros. A diferença de R$ 2.343,74 foi paga aosbeneficiários desde o contracheque de outubro de 2006até a metade de maio de 2007, quando o pagamento foiinterrompido após o recebimento da apelação da Uniãonos efeitos suspensivo e devolutivo. A Associação apre-sentou recurso ao Tribunal contra essa decisão, o qual foiprovido, tornando sem efeitos o recebimento da apelaçãoda União em seu efeito suspensivo e restabelecendo o

pagamento. Em 6/11/2007, tal agravo de instrumento foi jul-gado prejudicado pelo TRF- 3, devido à suspensaõ da se-gurança obtida pela União, conforme descrito a seguir. Apre-sentado o Recurso Especial dessa decisão pela Unafisco,aguarda-se julgamento do mesmo.

A União afirmou nas razões da medida incidental que opagamento antecipado configuraria grave lesão à econo-mia pública, vez que caso a ação fosse julgada improce-dente, os valores até então recebidos não poderiam serdevolvidos por se tratar de verba de natureza alimentar. APresidente do Tribunal deferiu o pedido de suspensão dasegurança em 16/07/2007, que deveria ter sido posterior-mente levado ao Pleno do TRF-3 para julgamento. Mas, apresidente do Tribunal terminou seu mandato e não levou aquestão a julgamento, lembrando que essa discussão eraem torno da suspensão do pagamento implementado emfolha, e não do mérito da demanda judicial. Quanto ao mé-rito, aguarda-se para logo a decisão da 2ª Turma do TRF-3,uma vez que o processo está concluso, aguardando pautapara julgamento. A ação contempla todos os associados,aposentados e pensionistas, que adquiriram o benefíciocom paridade, inclusive futuros associados.

GIFA 95% - Processo está concluso para decisão do TRF-3

AO 2006.00.017709-2 - 13ª Vara Federal - SP

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Ação trata de créditos decorrentes de exercícios anterioresAO 2005.61.00.029652-0 - 1ª Vara Federal - SP - Filiados até 09/01/2006

Notícias infoJUR

Este processo consiste em pedido condenatóriocumulado com pedido de antecipação de tutela contra aUnião - requer o pagamento de créditos decorrentes deexercícios anteriores, que já foram reconhecidos como de-vidos pela Administração, corrigidos pelo índice do INPC/IBGE desde a data de sua constituição, acrescidos de ju-ros de mora de 1% ao mês. A ação foi proposta em 1º dedezembro de 2005 pela Unafisco Associação.

Pelas regras vigentes, os valores a receber da Ad-ministração que não forem pagos no próprio ano-calen-dário são lançados no rito determinado de “exercíciosanteriores” e são pagos sem nenhuma forma de atuali-zação monetária, ainda que o pagamento demore dezanos ou mais.

A Associação sustenta que a tramitação do procedi-mento administrativo para pagamento de exercícios ante-riores tem sido tão delongada, por depender de atos pra-ticados conjuntamente pelo Ministério da Fazenda e peloMPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Ges-tão –, que acaba implicando diversas ilegalidades como,

por exemplo, o exces-so de prazo para efeti-vo pagamento e arbi-trariedades na ordemde pagamento. Ade-mais, com a demorano pagamento e aausência de atualiza-ção monetária dos va-lores devidos, os ser-vidores acabam sendoprejudicados com a corro-são do valor real do montantedevido pela União, em decorrênciada inflação.

Ainda não houve análise do pedido de tutela antecipa-da, tendo em vista que o juiz postergou sua apreciaçãopara depois de ouvir a União. Por duas vezes foi proto-colado pedido de julgamento antecipado e aguarda-se aprolação da sentença.

8 - infoJUR

Reajuste de 13,23%: ação pretende garantir direito a reajuste de vencimentos

AO 2007.61,00.000852-3 - 13ª Vara Federal - SP

Em 2003, foram editadas as leis 10.697 e 10.689 parareajustar os vencimentos das carreiras civis do serviçopúblico federal, determinando o reajuste de 1%, maisabono de R$ 59,87. Com isso, algumas carreiras sofre-ram reajustes equivalentes ao percentual de 13,23%, aocontrário dos auditores fiscais, que receberam o reajus-te de 1,5%. O art. 37, inciso X, da Constituição Federal,bem como a lei 10.331, de 18/12/2001, determinam quea revisão geral anual de todos os servidores públicos

civis deverá ocorrer na mesma data, e sem distinção deíndices, o que não aconteceu.

Por esta razão, em janeiro de 2007, a Unafisco As-sociação entrou com uma ação condenatória cujo ob-jeto é garantir o direito de reajuste de vencimentos aosassociados da entidade no percentual equivalente aomaior reajuste concedido, no caso, 13,23%, mantendoa unicidade dos índices percentuais aplicados à revi-são geral anual dos servidores civis, conforme asse-gurado pela Constituição Federal.

Em maio de 2007, a ação teve indeferido o pedi-do de tutela antecipada. Desde agosto de 2007, osautos estão conclusos para apreciação e sentençade mérito.

Com o mesmo objeto da ação acima elencada, oDepartamento Jurídico da Unafisco Associaçãoprotocolizou tal medida judicial em 28/10/2008, para en-tão abranger todos os novos associados, em âmbitonacional, filiados à entidade após 10/01/2006. Primeira-mente, a ação foi distribuída para a 15ª Vara Cível Fede-

AO 2008.61.00.026436-2 - 1ª Vara Federal - SPFiliados após 10/01/2006

ral de SP; posteriormente, foi remetida para a 1ª VaraCível Federal (distribuição por dependência ao primeiroprocesso, de nº 2005.61.00.029652-0).

Atualmente, tal ação aguarda decisão sobre pedidode antecipação de tutela da Associação. Após, deveráser remetida à conclusão para o juiz proferir sentença.

Em jan. de 2007, a Unafisco Associaçãoentrou com ação condenatória

para garantir o direito de reajuste devencimentos aos associados em 13,23%

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Unafisco Associação quer impedir descontos dos dias parados durante a greve de 2008AO 2008.61.00.011165-0 - 9ª Vara Federal - SP

Tal ação objetiva impedir o desconto dos dias parados;submeter tal desconto ao devido processo legal (prévianotificação a todos os associados, ampla defesa e contra-ditório); impedir que os descontos incidam sobre a per-cepção da GIFA (que é referente ao trimestre anterior epossui critérios outros que não a simples assiduidade), ou,alternativamente, que tal desconto seja limitado a 10% daremuneração. Ainda se pugna, se for o caso, pela compen-sação dos dias faltados.

A ação foi proposta em 12/05/2008. Ainda em maio de2008, a liminar pedida pela Unafisco Associação foi deferidapelo juiz da causa, obrigando a Administração a excluir aGIFA dos descontos relativos aos dias não-trabalhados emvirtude da greve. Essa decisão beneficiou associados emtodo o território nacional, diminuindo substancialmente osvalores descontados.

Em 21/11/2008, o juiz de primeiro grau, da 9ª Vara CívelFederal de SP, onde o processo tramitava, considerou-se

incompetente, remetendo os autos ao Superior Tribunalde Justiça (STJ) e revogando a liminar obtida pela Asso-ciação. Tal decisão se baseou na decisão do MinistroGilmar Mendes, do STF, que suspendeu a tutela anteci-pada do Unafisco Sindical e, nos fundamentos, trouxe pre-cedente jurisprudencial no sentido de nas greves deâmbito nacional a competência para julgar eventuais con-flitos daí decorrentes cabe ao STJ.

Desta decisão, a Associação agravou em 4/12/2008,requerendo que seja mantida a competência do juizde primeira instância, no caso, especialmente no quetoca à manutenção da liminar, uma vez que a ação judi-cial em pauta não discute o direito de greve, mas aforma como a administração pública pretende efetuaros descontos decorrentes do movimento grevista.Resta agora aguardar decisão do Tribunal RegionalFederal da 3ª Região sobre tal agravo.

Contribuição previdenciária (PSS) sobre o adicional de um terço de férias

AO 2008.61.00.008414-1 - 11ª Vara Federal - SP

Neste processo, proposto em 08/04/2008, a UnafiscoAssociação requer, em defesa de seus filiados, que nãoincida contribuição previdenciária (PSS) sobre o adicio-nal de um terço de férias, visto que a tese jurídica destecaso se baseia no fato de que os servidores, quandoem inatividade, não mais recebem o adicional de umterço de férias, de modo que, portanto, por ser o siste-ma previdenciário brasileiro de natureza atuarial e con-

tributiva, não é cabível a incidência da PSS sobre par-celas que não serão pagas, futuramente, aos aposenta-dos e pensionistas.

O pedido de tutela antecipada foi indeferido. Em10/03/2009 foi publicada sentença improcedente, con-trária ao pedido da Associação. A Unafisco Associaçãojá ajuizou recurso de apelação contra tal decisão, queserá apreciado pelo Tribunal Regional da 3ª Região.

AO 2008.61.00.009545-0 - 21ª Vara Federal - SP

Participação em greve durante o estágio probatório é constitucional

Os auditores fiscais ativos filiados à Unafisco Asso-ciação têm assegurado o seu direito de participar demovimentos paredistas, mesmo que ainda estejam emestágio probatório. Foi obtida a liminar, já confirmadaem sentença de mérito proferida pelo juízo da 21ª VaraFederal de São Paulo no dia 21 de novembro de 2008,em resposta à Ação Ordinária impetrada pelo Departa-mento Jurídico da Associação em 17/06/2008.

Pretendeu-se, nessa ação, com sucesso, que fossedeclarada a inconstitucionalidade do artigo 16 da Porta-ria SRF 1788/98, que impede servidores em estágioprobatório de participarem de greve. Tal portaria éinconstitucional, visto que o direito de greve somente

pode ser restringidopor meio de lei com-plementar (e não umasimples portaria).

Além disso, a referi-da norma visa a impediro exercício de direito so-cial fundamental, no caso,o de realização de greve,nos termos previstos pelaConstituição Federal.

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Associação busca homologação de estágio probatório em 24 meses e respectiva progressão

AO 2008.61.00.006414-2 - 5ª Vara Federal - SP

Este processo da Unafisco Associação requer, em be-nefício de seus associados, que a homologação do “es-tágio probatório” se dê após um período de 24 meses,bem como que seja dada a progressão prevista no pará-grafo 3º do artigo 4º da Lei 10.593/2002, que apresentavaa seguinte redação: “O servidor em estágio probatório seráobjeto de avaliação específica, ao final da qual se confirma-do no cargo, obterá a progressão para o padrão imediata-mente superior da classe inicial.” Essa redação foi alteradapela Lei 11.457/2007, que retirou a progres-são no término do estágio probatório, man-tendo o interstício mínimo de 12 e máxi-mo de 18 meses em cada padrão.

Na vigência da Lei 10.593/2002, aAdministração reconhecia, para os au-ditores fiscais em estágio probatório,a mesma regra geral para progres-são funcional fixada em regulamentoe aplicável para os demais auditoresfiscais, mas nunca implementou o pre-visto no supramencionado parágrafo 3º. As-sim sendo, a Associação defende que, além daprogressão decorrente da regra geral fixada em regu-lamento, o auditor fiscal, ao concluir o estágio probatório,faz jus à progressão para o padrão seguinte (da classeinicial - A).

Caso a Administração aplicasse apenas o previstono parágrafo 3º e não aplicasse aos auditores fiscais emestágio probatório a regra geral (12 e 18 meses), seriapossível a União argumentar que o parágrafo 3º era es-pecífico para os que estivessem em estágio probatório,

não lhes sendo aplicada a regra geral. Mas o que seobservou foi o contrário, pois a Administração cumpriunão apenas a regra geral, ignorando por completo o pre-visto no supracitado parágrafo 3º. O pedido envolve opagamento da diferença remuneratória decorrente daprogressão funcional que deixou de ser concedida, des-de a conclusão do estágio probatório até hoje, inclusivecom efeitos no contracheque corrente.

A respeito do tempo de estágio probatório ser de 24meses, a tese a embasar tais pedidos consisteno fato de que o artigo 20 e seguintes da Lei 8.112/

90 (Regime Jurídico Único) que prevêem aconclusão do estágio probatório após 24meses, bem como que, apesar da Emen-da Constitucional 19/98 determinar a esta-bilidade do servidor público após 3 anosde efetivo exercício, “estágio probatório” éum instituto jurídico distinto de “estabilida-

de do servidor”. Afinal, “estágio proba-tório” é o período no qual o servidor pú-

blico é avaliado como capaz ou não de de-sempenhar função pública específica, enquanto que

a “estabilidade” é instituto jurídico hábil de gerar ao ser-vidor público o direito à estabilidade no serviço público,independentemente do cargo ao qual estiver lotado nomomento, salvo incorrendo nas exceções legais e cons-titucionais previstas.

Dias após a distribuição da ação, o pedido liminar daentidade foi indeferido pelo juízo, levando a Associaçãoa recorrer dessa decisão. Atualmente, a Associaçãoaguarda a prolação da sentença de primeiro grau.

Esta ação da entidade busca a condenação da UniãoFederal para que esta proceda ao reajustamento anualdos proventos de aposentadoria e pensão de seus as-sociados, pelo mesmo índice de atualização dos benefí-cios do Regime Geral da Previdência Social - RGPS, paraaqueles que se aposentaram ou tornaram-se pensionis-tas após a Emenda Constitucional 41/03, a partir de 31/12/03, e não possuem o benefício da paridade. Esse grupode associados ficou sem qualquer reajuste desde 2004,uma vez que a administração alegava falta de regulamen-tação. Apenas com o advento da lei 10.887/2004 ficouestabelecido que seria aplicado o índice do RGPS aosaposentados e pensionistas sem paridade, mas sem con-siderar os períodos pretéritos - o que foi extinto com aEmenda Constitucional 41/03, a partir de 31/12/2003.

A pretensão da Unafisco Associação se baseia noartigo 40, § 8º da Constituição Federal, bem como noartigo 15 da Lei Federal 10.887/2004, além de outrasnormas de reajustamento de benefícios previdenciáriosaplicáveis, em que se prevê que os índices aplicadospara reajuste dos benefícios concedidos aos aposenta-dos e pensionistas do INSS (setor privado), devem serestendidos aos aposentados e pensionistas do serviçopúblico federal que não façam jus à paridade com osservidores da ativa.

Em dezembro de 2008, a Unafisco Associação semanifestou em réplica à contestação ofertada pela União.Os autos já estão nas mãos do juiz para o pronuncia-mento da sentença.

Reajuste de proventos - Sem paridadeAO 2008.61.00.010578-8 - 20ª Vara Federal - SP

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Incorporação da GAT ao vencimento básico será julgada pelo TRF-3

Proposta em 29/03/2006, essa ação tem por objeto opagamento aos auditores fiscais da Receita Federal ati-vos, aposentados e pensionistas, sob a rubrica de ven-cimento básico, da gratificação de atividade tributária(GAT) instituída pela lei 10.910/2004, fazendo incidir so-bre ela todas as demais parcelas remuneratórias queincidam ou venham a incidir sobre o vencimento básico,com efeitos retroativos a 15/07/2004. Em outras palavras,o que se pretende é que a GAT tenha reconhecida suanatureza de vencimento, para que pos-sam ser calculados sobre elas adicio-nais como anuênios e gratificações.

Em 13/12/2006, a juíza da 12° Vara Fe-deral Cível proferiu sentença favorável, re-conhecendo que a GAT possui caráter devencimento básico e determinando a in-corporação da gratificação ao vencimentobásico para todos seus efeitos, inclusivepara os cálculos dos demais adicionaise gratificações.

A sentença determinou que seus efei-tos se aplicassem aos associados filiadosaté 16/01/2007, data do julgamento dos em-bargos de declaração referentes à sentença. Aimplementação do benefício em folha de pagamento foiobstada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que nãoreconheceu a força executória da sentença e emitiu pare-cer negativo quanto ao tema. A Associação peticionou àjuíza da 12° Vara Federal Cível requerendo que fosse de-

terminado o imediato cumprimento da sentença, porém, orecurso de apelação da União Federal foi recebido no du-plo efeito (devolutivo e suspensivo), o que suspende osefeitos da sentença procedente até confirmação do méritopelo Tribunal.

No dia 21/03/2007, a Unafisco interpôs agravo de instru-mento (autos n° 2007.03.00.025597-3) com o intuito de re-formar a decisão que recebeu a apelação da União no efei-to suspensivo, a fim de que a sentença possa ter efeitos

imediatos e não seja necessário aguardara confirmação do Tribunal. Em 4 de maiode 2007, o desembargador relator indefe-riu, em decisão monocrática, o pedido detutela antecipada para reverter o efeitosuspensivo da apelação.

Tal decisão foi mantida pelos trêsdesembargadores componentes da 2ªTurma julgadora do Tribunal Regional Fe-deral da 3° Região, que decidiram que aimplementação em folha só ocorrerá apóso julgamento do mérito pelo TRF-3.

Aguarda-se, portanto, decisão do re-curso de apelação, promovido pela União,

para que, sendo mantida a sentença de 1º grau, a decisãopossa ter eficácia imediata, repercutindo, inclusive, nos con-tracheques de parcela significativa dos associados, quepassariam, então, a receber Parcela Complementar de Sub-sídio (PCS).

AO 2006.61.00.006982-9 - 12 V.C.F./SP - Filiados até 16/01/2007

Esta ação possui o mesmo objetivo da proposta em2006 (ver acima) e abrange associados após 16 de janeirode 2007. Proposta em 29/3/2007, o processo não foi distri-buído, por prevenção, para a mesma vara do processoanterior, ficando aos cuidados da 15ª Vara Federal Cívelde São Paulo. Distribuída a ação, a tutela antecipada foiindeferida em 01/02/2008. Tão logo intimados de talindeferimento, os advogados da Associação proto-colizaram, junto ao TRF-3ª Região, agravo de instrumentoque, entretanto, foi convertido em agravo retido. Em 27/11/2008, houve sentença procedente, reconhecendo que a

Dado o êxito das duas ações anteriores, o departa-mento jurídico da Unafisco Associação já ajuizou nova açãoda incorporação da GAT, a fim de beneficiar os associa-dos filiados à entidade após 30/03/2007. Tal ação foi distri-buída para a 12ª Vara Cível Federal de São Paulo – o

GAT possui caráter de vencimento básico e determinandoa incorporação da gratificação ao vencimento básico paratodos seus efeitos, inclusive para os cálculos dos demaisadicionais e gratificações.

A sentença foi plenamente procedente, mas limitou suaabrangência aos associados até a data da propositura daação (29/03/2007). A União, inconformada, já apelou da sen-tença de primeiro grau em 25/02/2009, que foi recebida noefeito suspensivo, o que fará com que a implementaçãoem folha (agora na forma de PCS) só ocorra após a confir-mação da decisão pelo TRF-3.

AO 2009.61.00.006725-1 - 12ª Vara Federal - SP - Filiados a partir de 30/03/2007

AO 2007.61.00.006222-0 - 12ª Vara Federal - SP - Filiados de 17/01/2007 a 29/03/2007

mesmo juízo que proferiu a sentença favorável da primei-ra ação –, razão por qual se espera que esta ação sejaigualmente bem-sucedida. Em 17/03/2009, o pedido detutela antecipada foi indeferido, de modo que, por ora,aguarda-se sentença. A União foi citada em 20/03/2009.

Dado os êxitosanteriores, odepartamento

jurídico da UnafiscoAssociação já ajuizou

nova ação daincorporação daGAT, a fim debeneficiar os

associados filiadosapós 30/03/2007.

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Processo pretende correção do auxílio de assistência à saúde

AO 2008.61.00.009952-1 - 25ª Vara Federal - SP

Na busca da devolução das despesas com plano desaúde de seus associados, a Associação requereu, a títulode auxílio assistência à saúde para auditores fiscais daReceita Federal do Brasil, o mesmo valor recebido pelosservidores do Ministério das Comunicações. Enquanto es-tes últimos recebiam até R$ 350,00 mensais para cobrir asdespesas com plano de saúde, aos auditores era somen-te pago R$ 42,00 para o mesmo fim, montante notoriamenteinsuficiente para cobrir as despesas referentes a planos desaúde dos AFRFBs e de seus dependentes. Além disso, aação também pleiteia que a União mantenha a prestaçãode assistência à saúde aos filiados que não integram os

quadros dos planos de saúdedisponibilizados pelo Ministé-rio da Fazenda (Sefaz, Geap,Unafisco Saúde), sob a modalidade de au-xílio, de caráter indenizatório, por meio deressarcimento na folha de pagamento.

A ação foi distribuída em 25/04/2008, com pedido detutela antecipada, que foi indeferida pelo juízo. No dia 7de janeiro deste ano, a Unafisco peticionou em réplica àcontestação apresentada pela União. No momento, aguar-da-se o julgamento do recurso de agravo de instrumen-to interposto pela Associação, bem como recurso deapelação da entidade, visto que a sentença de primei-ro grau, publicada em 23/03/2009, foi improcedente.O recurso da Associação, recebido no duplo efeito em15/05/2009, aguarda remessa ao TRF-3 para proces-samento e julgamento.

Medida Cautelar 2000.61.00.049389-3AO 2001.61.00.015988-2 - 1ª Vara Federal - SP

Ilegalidade da subordinação dos AFRFBs aos técnicos (atuais analistas tributários)

A carreira de auditoria do Tesouro Nacional, que foi cria-da pelo Decreto-Lei 2.225, de 10/01/1985, era compostapor um cargo de nível superior, auditor fiscal do TesouroNacional, e por um cargo de nível médio, técnico do Te-souro Nacional.

Posteriormente, ocorreu a reestruturação da carreira, quealterou seu nome para auditoria da Receita Federal, e dosrespectivos cargos para auditor fiscal da Receita Federal etécnico da Receita Federal. O art. 2º do Decreto 3.611, de27 de setembro de 2000, previa que incumbia ao técnicoda Receita Federal auxiliar o auditor fiscal no desempenhode suas atribuições privativas, e sob supervisão do AFRF.

Contrariando a hierarquia de cargos prevista na legisla-ção, a Superintendência Regional da Receita Federal na 8ªRegião Fiscal (SP), à época, passou a conferir aos técni-cos (auxiliares de auditores) cargos de chefia em diversasrepartições, criando situações em que um auditor fiscal erachefiado por um técnico, quebrando a hierarquia verticalestabelecida entre os cargos da mesma carreira. Tal fatoinfringia a competência legal do auditor fiscal, sendo que asubordinação decorre de lei. Além disso, existem compe-tências privativas dos AFRFBs que não podem ser afasta-das e conduzem à hierarquia flagrante entre os cargos.

No intuito de impedir tal despautério, foi proposta medi-da cautelar preparatória inominada em 12/12/2000. Em 26de março de 2001 foi deferida liminar para suspender quais-quer outras nomeações de técnicos para cargos de confi-ança que implicassem subordinação dos AFRFBs.

Em 01/10/2008, houve prolação, pelo juiz de primeirograu, de sentença improcedente (contrária ao pretendidopela Associação), sob o argumento de que os cargos deconfiança podem ser ocupados por qualquer do povo, e ofato de ser ocupante do cargo de técnico da Receita Fede-ral não poderia ser critério impeditivo. O magistrado afir-mou, ainda, que a hierarquia funcional não impediria a hie-rarquia administrativa decorrente de cargo de confiança.

O Departamento Jurídico da entidade promoveu recur-so de apelação, acrescentando aos argumentos iniciais,em resumo, que, se determinado setor é chefiado por umtécnico e nele está lotado um auditor fiscal, um dos doisestá em lugar errado.

Ou o setor possui competências regimentais relaciona-das às atividades privativas de auditor fiscal – e, nessecaso, não poderia ser chefiado por qualquer do povo – ouo auditor fiscal está alocado em uma atividade que poderiaestar sendo desempenhada pelo servidor de apoio, o quesignifica desvio de função e dano ao erário. Por ora, aguar-da processamento e envio, para julgamento, ao TribunalRegional Federal da 3ª Região, que deverá, em breve, semanifestar sobre a questão.

Enquanto servidores do Min. dasComunicações recebiam até R$ 350,00mensais, auditores ganhavam R$ 42,00

Se determinado setor é chefiado por umtécnico e nele está lotado um auditor fiscal,

um dos dois está em lugar errado.

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Precatórios da GDAT já estão sendo pagos

Os precatórios da GDAT – Gratificação por Desempe-nho de Atividade Tributária – estão sendo pagos a associ-ados que já eram aposentados ou pensionistas entre 1999e 2002. Cerca de um quarto (25%) dos que entraram como processo de execução da GDAT pela Unafisco Associ-ação já estão sendo beneficiados.

De acordo com a avaliação do escritório SilveiraMartins Hübner Advogados, que promove as execuções,a expectativa é de que a grande maioria dos demaisprocessos seja inscrito em precatório até 30/06/2009,data final para que os valores sejam pagos no ano de2010. Por uma questão de segurança, a lista dos asso-ciados beneficiados não será disponibilizada para o pú-blico, mas poderá ser consultada junto ao departamentojurídico da Associação.

Para aqueles associados cujo pagamento dosprecatórios estava previsto para 2009, segundo informa-ções do escritório Silveira Martins Hübner Advogados,os valores já foram depositados, em uma conta bancáriaespecífica, aberta no Banco do Brasil, para cada um dosassociados. Para sacar ou transferir os valores, basta com-parecer a qualquer agência do Banco do Brasil e solicitaro saque de valores depositados, informando que são

referentes ao pagamento de Requisição Judicial oriundada Justiça Federal em Brasília.

Embora tal saque possa ser feito em qualquer agên-cia, sugerimos que os interessados se dirijam a uma agên-cia localizada nos prédios da Justiça Federal, ou do Tra-balho, de sua cidade, pois os funcionários destes postosestão mais bem preparados para atendê-lo. Os honorári-os advocatícios já foram descontados e diretamente pa-gos ao escritório de advocacia, no percentual de 2%, nãohavendo, portanto, nada mais a ser pago.

No entanto, por força da Medida Provisória 449/2008,o banco deverá reter 11% (onze por cento) do total pagoa título de contribuição previdenciária (PSS). Tal medidajá está sendo questionada pelos patronos da causa juntoao juízo da 15ª Vara Federal de Brasília, uma vez que nãohavia incidência de PSS no período a que os valores sereferem (2000 a 2002), sendo totalmente indevida tal re-tenção de 11%.

Os recibos referentes aos valores descontados noprocesso a título de honorários pagos ao escritório SilveiraMartins Hübner Advogados estão sendo encaminhadospara os endereços dos associados.

Aposentados ou pensionistas entre 1999 e 2002

infoJUR - 13

AO 2006.61.00.017472-8 - 26ª Vara Federal - SP

Em 2005, o Senado Federal e a Câmara dos Deputa-dos , por meio das leis 11.169 e 11.170, de 05/09/2005,concederam majoração linear de 15% sobre a remune-ração dos servidores civis vinculados às referidas ca-sas legislativas federais, concedendo também efeito re-troativo a 1/11/2004. No entanto, as demais carreiras doserviço público federal, incluindo a dos AFRFBs, nãoforam atingidas por essa revisão geral anual concedidaa todos os servidores do Legislativo.

Tal fato revelou manifesta desigualdade de tratamentoentre servidores públicos civis e violação da garantia cons-titucional da revisão geral anual, prevista no art. 37, inciso X,da Constituição, o qual dispõe que as revisões gerais sem-pre deverão ocorrer na mesma data e sem distinção deíndices, para os servidores públicos civis do Executivo,Judiciário e Legislativo. Com base nestes e em outros ar-gumentos, a Associação propôs, em 1º de agosto de 2006,uma ação condenatória cujo objeto é a extensão, a nossosassociados, do reajuste linear do percentual de 15% con-cedido aos servidores do Poder Legislativo. A ação teveindeferido o pedido de tutela antecipada.

Em 08/01/2009, foi proferida sentença de mérito impro-cedente, contra a Associação, sob o fundamento de que

não se tratou, no caso, de uma revisão geral, mas apenassetorial, para as carreiras do Legislativo Federal.

Inconformada com a decisão, a Associação já pro-pôs recurso de apelação com o objetivo de reformar asentença de primeiro grau, uma vez que odescumprimento da norma constitucional está justamen-te no fato do reajuste ter sido restrito aos servidores doLegislativo, de forma linear, e não ter sido decorrentede reestruturação de carreiras ou qualquer outra estraté-gia muitas vezes utilizada para se atribuir reajustes dife-renciados. O referido recurso já foi remetido para o TRF-3, para processamento de julgamento, em 01/02/2009.

Reajuste de 15%: Associação tenta estender reajuste do Legislativo a AFRFBs

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Notícias infoJUR

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A exemplo de outros temas, a Unafisco Associação temem tramitação na justiça duas ações que buscam a indeni-zação de seus associados pela não-aplicação da RevisãoGeral Anual, que é prevista pela Constituição. A primeiradelas, que beneficia ativos, aposentados e pensionistasfiliados até 16 de outubro de 2002, quando a demanda foiproposta, objetiva o pagamento de indenização aos asso-ciados com base nas remunerações que lhes deveriam tersido pagas oportunamente (de 1999 a 2001), mas não oforam em virtude da mora do Executivo em cumprir o dis-posto no art. 37, inciso X, da Constituição Federal.

A partir da Constituição vigente, as gestões federais quese sucederam sempre procuraram garantir, mediante inú-meras leis, revisões anuais no seu percentual mínimo, demodo a cumprir o preceito constitucional, ainda que taisreajustes não representassem efetivamente as perdas cau-

sadas pela corrosãoinflacionária proveni-ente de datas-baseanteriores.

Com o adventodo Plano Real e apromulgação da leinº 8.880/94, houvecorte dos reajustese a obrigatoriedade

Indenização por ausência de revisão geral - Recurso da União será julgado pelo TRF-3

AO 2002.61.00.023927-4 - 24ª Vara Federal - SP

de concedê-lo anualmente começou a ser questionada.Contudo, a nova redação do art. 37, inciso X, da Constitui-ção Federal, alterado pela Emenda Constitucional nº 19, de04.06.1998, tornou evidente a garantia de reajuste anual devencimentos de servidores públicos. Os associados de-veriam ter seus vencimentos reajustados anualmente des-de a edição da Emenda Constitucional nº 19, sendo a pri-meira na data de aniversário da sua primeira edição (junhode 1999) e as seguintes nos meses de janeiro dos anossubsequentes. Porém, os servidores tiveram apenas umreajuste, em 2002, de 3,5%.

O STF já pronunciou-se sobre a questão e declarouque a ausência de revisão geral configura omissão do Exe-cutivo quanto ao atendimento do artigo 37, inciso X, da CF,consoante ficou consignado na Ação Direta de Incons-titucionalidade – ADIN 2061/DF, de 29 de junho de 2001.

Em 16 de novembro de 2006, o pedido foi julgado pro-cedente e a União foi condenada ao pagamento da indeni-zação dos valores referentes ao reajuste devido aos seusvencimentos, calculados pela variação do INPC, no perío-do de julho de 1999 a janeiro de 2001, sobre os quais de-verão incidir juros moratórios à razão de 6% (seis por cen-to) ao ano. No dia 21/09/2007, o juiz recebeu a apelação daUnião no duplo efeito. Aguarda-se julgamento do recursopelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Iniciada em 31/01/2007, a segunda ação tem porobjeto a condenação da União no sentido de pagar in-denização a todos os associados daentidade por danos patrimoniais decor-rentes da mora do poder público, cal-culada com base nas remuneraçõesque lhes deveriam ter sido revistas emjaneiro de 2002, 2005, 2006 e 2007,em relação a períodos de janeiro a de-zembro de 2001, 2004, 2005 e 2006,bem como em relação aos períodossubsequentes em que ocorrer a morado Executivo em proceder à revisãogeral anual prevista no artigo 37, incisoX, da Constituição Federal. A indeniza-ção em pauta toma por base a variaçãodo INPC/IBGE dos períodos supramencionados.

Em março de 2007, o juiz indeferiu o pedido de tute-la antecipada, tomando como fundamento o art. 1º daLei 9.494/97, o qual prevê impedimento de concessão

Indenização por ausência de revisão geral - Novos períodos

AO 2007.61.00.02239-8E - 3ª Vara Cível Federal - SP - 2002 e de 2005 a 2007

da tutela antecipada contra a Fazenda Pública quando amatéria debatida na ação for reclassificação ou equipa-

ração de servidor, concessão de aumen-to ou extensão de vantagem. Contra a de-cisão de indeferimento da tutela foi inter-posto agravo retido.

Em 25/10/2007, houve prolação desentença improcedente contra a Associ-ação, no sentido de se determinar quenão cabe ao Poder Judiciário aumentarvencimentos de servidores públicos, massim ao Executivo. Inconformada, a Una-fisco Associação protocolizou recurso deapelação perante o TRF da 3ª Região,e, por ora, aguarda julgamento. Contra-razões de apelação da União Federal

apresentadas, o referido recurso aguarda remessa parao TRF da 3ª Região, para processamento e julgamento,desde 27/02/2009.

A segunda açãotem por objeto acondenação da

União no sentido depagar indenização atodos os associados

da entidade pordanos patrimoniaisdecorrentes da mora

do poder público

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infoJUR Glossário

Ação ordinária: ação que faz parte doprocedimento comum. É o que se apli-ca a todas as causas, a menos que hajadisposição em contrário no Código deProcesso Civil ou em lei especial.

Ação declaratória: aquela que visa àdeclaração judicial da existência ouinexistência de relação jurídica, ou à de-claração da autenticidade ou falsidadede documento.

Acórdão: resolução ou decisão toma-da coletivamente pelos tribunais. A de-nominação vem do fato de nem todasas sentenças ou decisões proferidaspelos tribunais, na sua conclusão defi-nitiva e final, precedidas do verbo acor-dam, que bem representa a vontade su-perior do poder, ditando o seu veredito.

Agravo: recurso contra decisão inter-locutória ou contra despacho de juiz oumembro de tribunal agindo singular-mente.

Agravo de instrumento: recurso inter-posto a tribunal competente para modi-ficar ou reformar decisão interlocutóriado Juiz de instância inferior.

Agravo regimental: recurso ao plená-rio ou a uma contra despacho de minis-tro. Cabe quando a decisão do ministronegar um recurso apresentado.

Agravo retido: recurso de decisão in-terlocutória que, a requerimento doagravante, fica retido nos autos, a fimde que dele conheça o Tribunal, preli-minarmente, por ocasião do julgamen-to da apelação.

Apelação: recurso interposto contrauma sentença definitiva ou que colocafim ao processo, tem por finalidade ob-ter sua reforma parcial ou total.

Apensados: relativo a apensamento,que é a anexação de autos um proces-so em outro ou outros, mantendo-se,porém, os números das folhas do princi-pal e os das folhas do apensado. Difereda juntada, em que os documentos pas-sam a integrar o processo, adotando anumeração sequencial deste.

Contra-razões: resposta a um recurso.

Decisão interlocutória: despacho pro-ferido pelo juiz entre o início e o fim doprocesso que termina com a sentençadefinitiva. Esse despacho é feito no cur-

so do processo para solucionar ques-tões incidentes.

Efeito devolutivo: expressão que temcomo significado o reexame de matériajá examinada. Efeito inerente a todo re-curso.

Efeito suspensivo: suspensão dos efei-tos da decisão de um juiz ou tribunal, atéque o tribunal tome a decisão final so-bre um recurso.

Embargos de declaração: pedido quese faz ao juiz ou tribunal que emitiu adecisão, sentença ou acórdão para queele esclareça obscuridades, contradi-ções ou omissões contidas neste.

Liminar: medida tomada com a finali-dade de resguardar direitos. A liminar sedá por ordem judicial, antes da discus-são do feito.

Mandado de segurança: garantia cons-titucional para a proteção de um direitolíquido e certo, que se expressa medi-ante uma ação de natureza cível e su-mária.

Medida cautelar: providência de ca-ráter urgente, tomada pelo juiz, medi-ante postulação do interessado, antesou no curso de um processo, objetivan-do assegurar a eficácia ou o resultadoútil da decisão e o mérito nela proferi-da. É o pedido para antecipar os feitosda decisão, antes do seu julgamento.É concedida quando a demora da de-cisão causar prejuízos (periculum inmora).

Medida cautelar inibitória: visa a ini-bir, mediante proibição judicial e outrasmedidas, a eficácia de decisão judicialproferida anteriormente.

Medida cautelar inominada: açãocautelar a que o Código de ProcessoCivil não atribui nome, mas, sim, o pro-ponente da medida.

Medida incidental: questão acessóriaque aparece em feito ou ação judicial(diz-se também processual).

Mérito: questão fundamental que cons-tituí o objeto da ação; essência de umacausa que deu origem ao processo.

Mérito recursal: questão fundamentalque constituí o objeto do recurso.

Prolatação da sentença: ato de profe-rir; promulgar (sentença).

Rito: conjunto de formalidades que de-vem ser observadas para que um atopossa ser considerado válido ou para aexecução de determinada diligência.

Rito ordinário: aquele que não é es-pecial - que segue os procedimentosnormais.

Segurança: é o objeto do mandado desegurança, ou seja, a correção de atoou omissão de autoridade, desde queofensivo de direito líquido e certo.

Sentença: decisão judicial de 1º grauque coloca termo ao processo, decidin-do ou não o mérito de uma causa.

Sucumbência: princípio pelo qual o ven-cido na ação paga ao vencedor as des-pesas por este antecipadas, bem comoos honorários advocatícios.

Suspensão de segurança: criada peloart. 4º da Lei 4.348/64 é a medida utiliza-da por pessoas jurídicas de direito pú-blico com o intuito de suspender os efei-tos de liminares ou sentenças em man-dado de segurança, para evitar gravelesão à ordem, saúde, segurança e eco-nomia pública.

Trânsito em julgado: expressão usa-da para uma decisão (sentença ouacórdão) de que não se pode mais re-correr, seja porque já passou por todosos recursos possíveis, seja porque o pra-zo para recorrer terminou. Nesse caso,dá-se o trânsito em julgado, e a decisãopode ser executada.

Tutela: o que se pretende com o ajui-zamento de uma ação é a “proteção” dopedido.

Tutela antecipada: possibilidade do juizantecipar, total ou parcialmente, os efei-tos do pedido, a requerimento da parte,desde que, existindo prova inequívoca,se convença da verossimilhança da ale-gação e haja fundado receio de danoirreparável ou de difícil reparação; ou fi-que caracterizado o abuso do direito dedefesa ou o manifesto propósito pro-telatório do réu.

GLOSSÁRIO - Termos jurídicos

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Publicação jurídica da Unafisco Associação - Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil - Edição e Diagramação: Marcelo Salgado (MTB-RJ 25.612)Redação: Danielle Ruas (MTB-SP 46.342) e Marcelo Salgado - Tiragem: 10.000 exemplares - Endereço: Av. Prestes Maia, 748 - Luz - São Paulo/SP - CEP 01031-000E-mail: [email protected] - Telefone: (11) 3229-3374 - (11) 3228-4766 - Site: www.unafiscoassociacao.org.br

infoJUR

Notícias infoJUR

16 - infoJUR

Dentre outras iniciativas, já foram propostas ações queobjetivam restabelecer os valores recebidos em função dedecisões administrativas e/ou judiciais transitadas em jul-

gado, os quais foram considerados incorporadospelo subsídio, assim como dos valores

relativos aos adicionais de pericu-losidade, insalubridade e noturno,

que deixaram de ser pagos, umavez que a Lei 11.890/2008 con-siderou tais rubricas incompatí-veis com o recebimento dosubsídio.

Serão propostas em breveações sobre outros dois temas -

restabelecimento dos direitos adqui-ridos (anuênios, quintos/décimos etc)

e não absorção da PCS e seu reajuste nos mesmosíndices e data do subsídio – que, pela sua complexidade edificuldade frente à jurisprudência atual, demanda um traba-

Conheça algumas novas ações e as perspectivas jurídicas da Unafisco Associação para 2009

AO 2002.61.00.023927-4 - 24ª Vara Federal – SP

lho diferenciado por parte do departamento jurídico da As-sociação. Para tanto, aguardamos um parecer de um re-nomado jurista, que não apenas convalide a tese elabora-da, mas transmita, com sua confiabilidade e honorabilidade,maior robustez à legitimidade do direito pleiteado.

Espera-se para logo a decisão de mérito (1ª instância)de importantes ações, como a do reconhecimento do tem-po de serviço público em estatais e empresas de econo-mia mista (das três esferas de poder) e na administraçãodireta (estadual e municipal), do fosso salarial, do auxílio-alimentação para novos associados, do reajuste de13,23% (revisão geral anual de 2003), além do julgamentopelo TRF-3 das ações da GIFA (45% e 95%), da incorpo-ração da GAT e dos 10% dos TRFs.

Depois de obter êxito nas duas primeiras, a Associaçãojá interpôs a sua 3ª ação de incorporação da GAT nesteano de 2009, para novos associados, que foi distribuídapara a mesma Vara Federal que julgou a 1ª ação, o queaumenta consideravelmente as chances de sucesso.

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