inclusÃo dos alunos com necessidades educacionais especiais

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INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS COLÉGIO SANTA ISABEL Maria de Jesus (Mazu)

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Reunião de Professores, sábado 28 de Março de 2009

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Page 1: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAIS

COLÉGIO SANTA ISABEL

Maria de Jesus (Mazu)

Page 2: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

O QUE DIZ A LEI?

RELATÓRIO DOS ALUNOS COM NEE NO COLÉGIO SANTA ISABEL

ESTRATÉTIGAS DE INTERVENÇÃO

Page 3: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 208: III – Atendimento educacional especializado

aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

LEI nº 8.069/90. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 2º - A criança e o adolescente portadores de deficiências receberão atendimento especializado.

DISPOSITIVOS LEGAIS E POLÍTICO-FILOSÓFICO

Page 4: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

LEI nº 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Art. 4º, III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educados portadores de necessidades especiais.

DISPOSITIVOS LEGAIS E POLÍTICO-FILOSÓFICO

Page 5: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

LEI nº 9.394/96Art. 59. Os sistema de ensino assegurarão aos

educandos com necessidades especiais:I – currículos, métodos, recursos educativos e

organização específicos para atender às suas necessidades.

LEI nº 10.172/01. Aprova o Plano Nacional de Educação – estabelece metas para pessoas com NEE:

i) desenvolvimento de programas educacionais visando à ampliação da oferta de atendimento;

ii) educação continuada dos professores que estão em exercício; etc.

DISPOSITIVOS LEGAIS E POLÍTICO-FILOSÓFICO

Page 6: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Declaração Mundial de Educação para Todos e Declaração de Salamanca (Brasil,1994)

“cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias”;

“as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades”.

DISPOSITIVOS LEGAIS E POLÍTICO-FILOSÓFICO

Page 7: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

Art.2º - Incluem-se os alunos que apresentem: 

I – dificuldades acentuadas na aprendizagem ou limitações no desenvolvimento;

 a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) aquelas relacionadas a disfunções, limitações ou deficiências.

II – dificuldades de comunicação diferenciada dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

  III – Altas habilidades/superdotação.

PARECER CNE/CEB 17/2001

Page 8: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Art.º1 -Entende por necessidades educacionais especiais aquelas relacionadas às dificuldades de aprendizagem que interferem na escolarização de todo e qualquer aluno, temporárias ou permanentes.

RESOLUÇÃO CEC Nº 394/2004

Page 9: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Art. 8º - VII – adotar práticas de ensino consensuais com às

diferenças dos alunos em geral, oferecendo opções metodológicas que contemplem a diversidade;

Art. 13 – A escola deverá acolher os alunos, quaisquer que sejam suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, devendo o atendimento ser feito em classes comuns, em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitadas as exigências pedagógicas recomendadas.

 

RESOLUÇÃO CEC Nº 394/2004

Page 10: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Art. 14 – De acordo com as especificidades dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, as escolas deverão organizar-se para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, propiciando o desenvolvimento das potencialidades desses educandos.

  Parágrafo único – Os serviços referidos no caput deste

artigo compreenderão: salas de recursos, apoio pedagógico e psicopedagógico, serviços de itinerância, havendo, ainda, de ser adotadas estratégias, intervenções pedagógicas alternativas, visando a um atendimento que contemple as diferenças individuais.

RESOLUÇÃO CEC Nº 394/2004

Page 11: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

A) Apoiar: “prestar auxílio ao professor e ao aluno tanto em classes comuns quanto em salas de recursos”.

B) Complementar: “completar o currículo para viabilizar o acesso à base nacional comum”.

C) Suplementar: “ampliar, aprofundar ou enriquecer a base nacional comum”.

D) Substituir: “colocar em lugar de”. Compreende o atendimento educacional especializado realizado em classes especiais, escolas especiais, classes hospitalares e atendimento domiciliar.

Page 12: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Art. 16 – A escolha da sala de aula regular onde o aluno será escolarizado deverá priorizar como critério a idade cronológica, considerando sua maturidade biológica, cognitiva, psicológica e social e a especificidade de suas diferenças.

  § 1º – Poderão ser incluídos no máximo dois

alunos com deficiência na mesma sala de aula, observados os critérios do caput deste artigo e a natureza da necessidade especial que o escolar apresente.

RESOLUÇÃO CEC Nº 394/2004

Page 13: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Art. 23 – O sistema de avaliação terá caráter formativo, ultrapassando os processos classificatórios.

  Art. 24 – A flexibilização curricular atenderá as

possibilidades de aprendizagem do aluno. Art. 25 – O histórico escolar do estudante com

necessidades especiais quando necessário, apresentará, de forma descritiva, as competências e habilidades adquiridas, em vez de notas ou conceitos.

 

AVALIAÇÃO E CURRÍCULO

Page 14: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

CEC - Art. 26 – Ao aluno com necessidades especiais será assegurada a terminalidade compatível com suas condições de aprendizagem e desenvolvimento.

LEI nº 9.394/96 Art. 59 -II – terminalidade específica para aqueles que não

puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental.

Parecer CNE/CEB 17/2001 Art. 16 – É facultada às instituições de ensino (...) a

terminalidade específica do ensino fundamental, por meio da certificação de conclusão de escolaridade, com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as competências desenvolvidas pelos alunos (...).

TERMINALIDADE NOS ESTUDOS

Page 15: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

COLÉGIO SANTA ISABEL

ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Page 16: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

MANHÃ

Inf. IV Síndrome de Genovaro (alteração genética nos

membros inferiores).

Inf. V Dificuldade motora.

 

EDUCAÇÃO INFANTIL

Page 17: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TARDE Inf. IV Diagnóstico inicial de autismo, deficiência mental.

Inf. V Diagnóstico de Autismo.

Inf. V Novata. Possível diagnóstico de TDAH.

1º ano Encurtamento dos membros (nanismo). Idade óssea de uma

criança de 04 anos.

1º ano Paralisia cerebral leve (anoxia).

EDUCAÇÃO INFANTIL

Page 18: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TURNO NEE QUANTIDADE

MANHÃ Síndrome de Genovaro

01

MANHÃ Dificuldade motora 01

TARDE Autismo 01

TARDE Nanismo (Hidrocefalia)

01

TARDE TDAH 01

TARDE Paralisia cerebral 01

Page 19: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

MANHÃ 2ª Diagnóstico de TDAH. Acompanhado por neuropediatra

e psicóloga.

3ª A Diagnóstico de TDA. Acompanhada por

psicóloga/psicopedagoga.

3ª B Lentidão cognitiva. Acompanhada por psicóloga.

4ª B Diagnóstico de TDAH.

ENSINO FUNDAMENTAL I

Page 20: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

MANHÃ 4ª B Diagnóstico de TDA. Acompanhada por

neuropediatra.

4ª B Diagnóstico de TDAH. Acompanhado por

neuropediatra e psicopedagoga.

5ª C Diagnóstico de TDA. Acompanhada por

neuropediatra.

ENSINO FUNDAMENTAL I

Page 21: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TARDE 2ª Faz uso de medicação controlada.

4ª C Avaliação com neuropediatra. Raciocínio e resolução de atividades lentos.

4ª C Uso de medicação TDAH. Acompanhado por neuropediatra.

4º C Diagnóstico de TDAH. Desempenho escolar excelente.

ENSINO FUNDAMENTAL I

Page 22: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TARDE

5ª E Déficit conceitual . Acompanhado por neuropediatra e

psicopedagoga.

5ª E Comportamento disruptivo. Acompanhado por

neuropediatra. Avaliação psiquiátrica.

5ª E Diagnóstico de TDAH e dislexia. Acompanhado por

psicopedagoga e neuropediatra.

ENSINO FUNDAMENTAL I

Page 23: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TURNO NEE QUANTIDADE

MANHÃ TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE - TDAH

03

MANHÃ TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO - TDA

03

TARDE TDAH 03

TARDE TDAH E DISLEXIA 01

TARDE TDA 01

TARDE OUTROS 03

Page 24: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

MANHÃ

7ª A Apresenta comportamento desafiador com os

professores. Permanece olhando para o tempo, completamente apático. Inquieto.

7ª A Diagnóstico de TDAH. Acompanhada por psicopedagoga.

7ª A Apresenta características evidentes de TDAH, mas a

família se recusa a uma avaliação neurológica.

ENSINO FUNDAMENTAL II

Page 25: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

MANHÃ

8ª A Diagnóstico de TDAH. sala. Acompanhada por

neurologista.

8ª A Diagnóstico de TDAH (hidrocefalia sem

comprometimento).

8ª C Possível diagnóstico de TDAH. Apresenta características

evidentes.

ENSINO FUNDAMENTAL II

Page 26: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TARDE

6ª D Diagnóstico de microcefalia. Acompanhada por

neuropediatra e esporádico de psicóloga.

7ª E Diagnóstico de TDAH. Acompanhado por neurologista.

8ª E Diagnóstico de TDAH. Acompanhado

sistematicamente por terapeuta.

ENSINO FUNDAMENTAL II

Page 27: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TARDE

9ª D Apresenta baixa visão.

9ª E Está sendo acompanhado por

psicopedagoga.

ENSINO FUNDAMENTAL II

Page 28: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TURNO NEE QUANTIDADE

MANHÃ TDAH 03

MANHÃ Comportamento desafiador

01

MANHÃ Características evidentes - TDAH

02

MANHÃ Outros 03

TARDE TDAH 03

TARDE Microcefalia 01

TARDE Perda visual (baixa) 01

Page 29: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO COM O TDA/H

Page 30: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Enfoque multidisciplinar (MIRANDA & CASAS, 2004):

Médicos (utilização de uma medicação psicoestimulante);

Educativa (a modificação de condutas); Psicológica (terapia cognitiva de conduta).

A intervenção deve centrar-se em melhorar as habilidades de autocontrole deficientes.

O microsistema escolar é um contexto ideal para levar a termo programas de intervenção.

INTERVENÇÃO

Page 31: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Gerenciamento do comportamento;

Estratégias atencionais;

Instruções acadêmicas (atividades escolares, organização e estrutura da sala de aula, recursos didáticos, avaliação, áreas específicas do conhecimento).

INTERVENÇÕES PSICOEDUCATIVAS

Page 32: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Permitir que se movimente por breves períodos; Valorizar os pontos fortes;Reconhecer e reforçar esses pontos fortes, além

de elevar aauto-estima estimula sua disposição para

colaborar em outrastarefas.

O professor deverá informar previamente à criança as regras e conseqüências de cada comportamento e ação;

GERENCIAMENTO DO COMPORTAMENTO

Page 33: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Adotar uma atitude positiva (elogios e recompensas para comportamentos adequados);

As transgressões leves que não forem intencionais devem ser ignoradas;

Combinar sinais discretos para chamar a atenção ou lembrar acordos;

Welch chama de objetos legais de manuseio, artefatos como um carrinho, uma escovinha.

GERENCIAMENTO DO COMPORTAMENTO

Page 34: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

A desatenção aparente pode ser ignorada e a desatenção

real deve ser trabalhada.

O discurso auto dirigido: o que precisa fazer (qual o meu problema?); apontar possíveis estratégias de atuação (qual o

meu plano?); observar e regular sua execução (estou seguindo

meu plano?).

GERENCIAMENTO DO COMPORTAMENTO

Page 35: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Conforme Casas et. al.,(2001). Utilizar frases curtas, claras, objetivas, não

utilizando sentenças de sentido ambíguo;

Focalizar a atenção nos conceitos-chave fazendo, antes de iniciar a explicação, uma lista que inclua estes conceitos (na lousa ou em fichas de manejo pessoal);

Incentivar durante as explicações à geração de estratégias de categorização e de formação de imagens mentais dos conceitos;

Propiciar aos alunos um sistema de tutoria de um colega que os ajude a revisar os pontos fundamentais da explicação ou tarefa;

ESTRATÉGIAS ATENCIONAIS

Page 36: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Os alunos devem ser incentivados a tomar notas, fazer apontamentos sobre o que escutam;

Realizar pausas periódicas durante as explicações, para que disponham de tempo para assimilar a informação e aplicar estratégias para processá-la (2min/20min);

Relacionar e organizar a informação com os conhecimentos já constituídos permitirá uma aprendizagem mais significativa

Manter um contato visual frequente com o aluno, a fim de detectar indícios de incompreensão;

ESTRATÉGIAS ATENCIONAIS

Page 37: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Fazer perguntas frequentes durante as explicações e oferecer uma retroalimentação imediata e precisa às suas respostas;

Utilizar sinais não verbais (gestos cujo significado somente seja conhecido pelo aluno e o professor), de modo a redirecionar sua atenção durante a explicação;

Permitir a realização de uma atividade motora que não seja perturbadora e que o auxilie a compreender melhor;

Manter as rotinas na sala de aula;

ESTRATÉGIAS ATENCIONAIS

Page 38: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Evitar dar vários direcionamentos de uma vez; Escrever essas orientações e indicações no quadro

(lousa), usando canetas de cores diferentes para destacá-las;

Utilizar sinais visuais e auditivos (como um timbre de voz e uma campainha) para alertar que haverá mudança na atividade;

Dar orientações para a realização dos tarefas mediante única modalidade sensorial, evitando uma sobrecarga;

Ajustar o tempo do trabalho à capacidade de permanência da atenção do aluno.

Movimentar-se pela sala de aula para fornecer ao aluno informações sobre sua tarefa (retorno rápido).

ESTRATÉGIAS ATENCIONAIS

Page 39: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Carregam consigo uma sensação apavorante de que seu mundo pode desmoronar a qualquer momento. Com freqüência sentem-se à beira do desastre, como se fizessem malabarismo com algumas bolas a mais do que são capazes. Seu mundo interior anseia por placas de sinalização e por pautas (...) Precisam de estrutura externa porque lhes falta estrutura interna (HALLOWELL & RATEY,1999:119-20).

Page 40: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

A ausência de uma estrutura interna implica a urgência de favorecer uma estrutura externa.

A estrutura é uma questão central no tratamento do TDAH (HALLOWELL & RATEY, 1999:263).

Essas crianças não sabem se estruturar sozinhas.

Manter uma rotina estruturada.

O planejamento-padrão ajuda a colocar nos trilhos sua vida (HALLOWELL & RATEY, 1999; BENCZIK, 2002).

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 41: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

ATIVIDADES ESCOLARES Aumentar a inovação e o interesse nas tarefas com o

uso de estimulação exacerbada (ex: cor, forma, textura);

As tarefas passivas intercaladas com tarefas ativas;

Limitar a quantidade de tarefas, priorizando as questões importantes e modificando-as, de modo que facilite a compreensão do aluno;

Aceitar formas opcionais de mostrar o conhecimento, como respostas orais ou ditadas para escrever;

Dividir a tarefa em unidades pequenas e administráveis;

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 42: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Antes de dar início a uma atividade, enfatizar com o aluno ou reescrever as orientações com lápis coloridos, para ter claras as informações importantes;

Grifar, circular ou colorir as orientações das tarefas, palavras mais difíceis, sinais gráficos;

As orientações devem ser claras e breves, devendo ser apresentadas de maneira visível (cartazes, listas e outros lembretes visuais);

Iniciar a aula a partir das atividades que requerem mais atenção.

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 43: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA SALA DE AULA

Disposição de cadeiras (modo tradicional);

Sentar próximo a mesa do professor e distante de janela, porta, etc;

Sala de aula organizada e previsível;

Elaboração de um quadro de tarefas e regras da sala, de uma tabela de reforços para cada atividade;

Privilegiar turmas menores;

Equilibrar a escassa motivação visual e estímulos em excesso;

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 44: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

RECURSOS DIDÁTICOS Rief (1997 apud MOOJEN, et. al., 2003) sugere como

recursos: i) responder no livro em vez de copiar no caderno;ii) uso do computador por meio de softwares educacionais e

programas especialmente organizados para facilitar a compreensão de conteúdos acadêmicos e

iii) uso diferenciado do material matemático: calculadoras e tabuadas, listas de fórmulas.

AVALIAÇÃO Dar mais tempo para o alunos;

Colocar um número menor de atividades por folha;

Solicitar que a criança cheque a resposta (subtipo impulsivo/hiperativo).

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 45: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

ÀREAS DO CONHECIMENTO

LEITURAA decodificação fonológica se processa bem,

mas os problemas centram-se na compreensão leitora, provavelmente devido a sua falha em monitorar a compreensão. Apresentam mais facilidade com a leitura oral. Como ajudar:

Pedir que leia oralmente enquanto os colegas acompanham silenciosamente.

Sugerir que ilustre as histórias para facilitar a compreensão.

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 46: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Ressaltar as idéias fundamentais do texto antes de pedir que o aluno leia.

Discutir, antes da leitura, algumas questões que deverão ser respondidas com a leitura.

Incentivar o uso de histórias gravadas em áudio ou vídeo.

Estimular que a família tenha cópias dos livros didáticos para que possam ser retomados em casa.

ESCRITAA escrita é o sistema simbólico mais afetado pelo

TDAH. Apresenta dificuldades tanto nos aspectos gráficos, quanto nos ortográficos e nas produções narrativas.

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 47: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

GRAFIAPodem apresentar torpeza motora – aspecto

desorganizado e traçado inadequado das letras. Permitir que não usem letra cursiva. Ensinar a resumir anotações que sintetizem o

conteúdo de uma explicação. Algumas vezes, não fazê-los copiar grandes

textos do quadro, dando-lhes uma fotocópia. Escrever e escutar simultaneamente pode ser

muito difícil para eles.

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 48: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

ORTOGRAFIADificuldades na fixação das representações

ortográficas. Desafiar o estudante a aprender a cada dia

uma nova palavra. Valorizar os trabalhos pelo seu conteúdo e não

pelos erros de escrita. Em provas, não corrigir todos os erros de

escrita.

PRODUÇÃO TEXTUALDificuldades em planejar e elaborar narrativas Ensinar individualmente ao estudante como

deve organizar seu trabalho escrito.

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 49: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Mostrar como é organizada a maior parte das narrativas (apresenta personagens, local e ação).

Incentivar a revisar suas produções. Permitir que ele dite a história para um colega.

MATEMÁTICADificuldades mais comuns referem-se a diferentes

tipos de esquecimentos (“vai um” ou “emprestou um”), para memorizar a multiplicação, entre outros.

Compreender a necessidade de revisar as tarefas matemáticas, passo a passo.

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 50: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Realçar, com caneta marca-texto, por exemplo, os símbolos aritméticos (+, -, x, :).

Incentivar o uso de lápis e papel para fazer as contas (em vez de fazer mentalmente, pois se eles se distraem é mais fácil recomeçar).

Circular a palavra-chave que identifica a operação que deverá ser realizada (“a soma”).

Usar material concreto.

INSTRUÇÕES ACADÊMICAS

Page 51: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

É importante que desafiemos continuamente os paradigmas a respeito de nós mesmos, do mundo em torno de nós, de nossas organizações e das outras pessoas. Lembrem-se que o mundo exterior entra em nossa consciência através dos filtros de nossos paradigmas. E nossos paradigmas nem sempre são corretos...Não vemos o mundo como ele é, como nós somos. (p.43)

A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente...Em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos. (P.44)

(trechos do livro: O monge e o executivo)

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