inclusão do surdo
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7/24/2019 Incluso Do Surdo
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A INCLUSO DO SURDO NO MERCADO DE TRABALHO
Ana Paula Paiva
Fernanda Gontijo Maia
Hortncia Anglica Silva
Marco Tlio da Costa Ferreira
Renan do Couto e Silva
Rosilene Santos
RESUMO
O presente artigo pretende reletir so!re o surdo no "ercado de tra!al#o e sua aceita$%o& onde s%o
vivenciadas as principais a$'es co"porta"entais voltadas a este i"& para interagir co" outros uncion(rios
na e"presa) O descon#eci"ento das possi!ilidades proissionais das pessoas *ue porta" algu"a deicincia
te" diicultado seu acesso ao "ercado de tra!al#o) Por isso& i"portante divulgar& junto aos dierentes
seg"entos sociais& dados atuali+ados e coni(veis a respeito da e,perincia proissional da pessoa surda *ue
participa do "ercado de tra!al#o) O con#eci"ento se produ+ atravs do *ue gerado pelo sujeito nas
intera$'es co" as #a!ilidades sociais *ue per"ite" identiicar atores se"el#antes de acordo co" a
necessidade da pessoa surda)
PALAVRA-CHAVE: -)Mercado de Tra!al#o .) Surdo /) 0nclus%o
A DEFICINCIA NOS TEMPOS PRIMITIVOS
Historica"ente& o percurso percorrido pelas pessoas co" deicincia desde o atendi"ento institucionali+ado
e dierenciado at o acesso 1 escola e ao "eio produtivo oi longo e diicultoso) 2%o o!stante& ainda *ue
ti"ida"ente seja perce!ida u"a con*uista no ca"po dos direitos sociais pelas pessoas co" deicincia& o
processo de "udan$a dentro de u"a perspectiva assistencialista e paternalista para u"a vis%o "ais tolerantepara a dieren$a oi e continua sendo "arcado por lutas& contesta$'es e decep$'es)
3eicincia 4 toda perda ou anor"alidade de u"a estrutura ou un$%o psicol5gica& isiol5gica ou
anat6"ica *ue gere incapacidade para o dese"pen#o de atividade& dentro do padr%o considerado
nor"al para o ser #u"ano7
3eicincia per"anente 4 a*uela *ue ocorreu ou se esta!ili+ou durante u" per8odo de te"po
suiciente para n%o per"itir recupera$%o ou ter pro!a!ilidade de *ue se altere& apesar de novos
trata"entos7
0ncapacidade 4 u"a redu$%o eetiva e acentuada da capacidade de integra$%o social& co"
necessidade de e*uipa"entos& adapta$'es& "eios ou recursos especiais para *ue a pessoa portadora
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de deicincia possa rece!er ou trans"itir inor"a$'es necess(rias ao seu !e"9estar e ao
dese"pen#o de un$%o ou atividade a ser e,ercida)
Segundo a F:2:0S ;Federa$%o 2acional dos Surdosrasileira de Sinais< co"o sua l8ngua
"aterna)
O surdo o individuo e" *ue a audi$%o n%o uncional para todos os sons e ru8dos a"!ientais da vida7 *ue
apresenta altos graus de perda auditiva prejudicando a a*uisi$%o da linguage" e i"pedindo a co"preens%o
da ala atravs do ouvido& co" ou se" aparel#os necessitando de pr5teses auditivas alta"ente potentes)
O SURDO NO MERCADO DE TRABALHO
O direito de ir e vir& de tra!al#ar e de estudar a "ola "estra da inclus%o de *ual*uer cidad%o e& para *ue se
concreti+e e" ace das pessoas co" deicincia& #( *ue se e,igir do :stado a constru$%o de u"a sociedade
livre& justa e solid(ria ;art) /? da CF@
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As e"presas deve"& assi"& cu"prir a lei e" *uest%o& esor$ando9se para i"plantar progra"as de or"a$%o
proissional& le,i!ili+ando as e,igncias genricas para a co"posi$%o de seus *uadros& de "odo a&
o!jetiva"ente& a!rir suas portas a esse grupo social e" evidente estado de vulnera!ilidade) Trata9se de
i"ple"entar u"a iniciativa de co"!ina$%o de esor$os entre o :stado e a sociedade civil)
A inclus%o social a palavra9c#ave a nortear todo o siste"a de prote$%o institucional da pessoa co"
deicincia no >rasil) 0"plica a ideia de *ue #( u" d!ito social secular a ser resgatado e" ace das pessoas
co" deicincia7 a re"o$%o de !arreiras ar*uitet6nicas e atitudinais acarreta a percep$%o de *ue os
o!st(culos culturais e 8sicos s%o opostos pelo conjunto da sociedade e e,clue" essa "inoria do acesso a
direitos unda"entais !(sicos) Ca!e& por tanto& 1 sociedade agir& co"!inando9se esor$os p!licos e privados
para a reali+a$%o de tal o8cio)
A pessoa co" deicincia inserida no "ercado de tra!al#o& na "aioria das ve+es& sujeita 1 discri"ina$%o&
pelo ato de ter algu" tipo de deicincia& por n%o ter *ualiica$%o ou por n%o se en*uadrar nos Dpadr'esditos nor"aisE da sociedade) O preconceito co" essas pessoas& al" de estar enrai+ado na #ist5ria da
#u"anidade& ainda se a+ presente na atualidade e conse*uente"ente& no "!ito do tra!al#o& "aniestando9
se por "eio de situa$'es constrangedoras e co"porta"entos segregat5rios& gerando& ou reair"ando
senti"entos de inerioridade e incapacidade das pessoas co" deicincia) Conor"e >atista&
))) a presen$a da pessoa portadora de deicincia pode ser !enica para a e"presaat por seus eeitos secund(rios& ou seja& a presen$a de u" Destran#oE na
organi+a$%o pode *ue!rar a rotina alienante do a"!iente de tra!al#o) O processode identiica$%o e aceita$%o da pr5pria li"ita$%o& propiciado pela ainidade co" apessoa portadora de deicincia& pode possi!ilitar rela$'es "ais aetivas noa"!iente do tra!al#o e conta"inar positiva"ente outras rela$'es) A air"a$%o de*ue a presen$a da pessoa portadora de deicincia no a"!iente de tra!al#o#u"ani+a as rela$'es sup'e9se ser u" processo dessa nature+a) ;>AT0STA .I&p)-JIAT0STA& Cristina A!ranc#es Mota) Incluso: constru$%o na diversidade) >elo Hori+onteN Ar"a+" de
0dias& .I) -Ip)
>RAS0=& Constituio da Repblica Federativa de 1988) 3ispon8vel e"#ttpN@@)planalto)gov)!r@ccivil/@constituicao@constituicao)#t"Acesso e" @[email protected]/)
) =ei Federal nV-)I/J& de .I de a!ril de ..)Dispe sobre L!"#$ Brsi%eir &e Si"is -
Librs e &' o$(rs pro)i&*"+is, >ras8lia& ..)
F:2:0S 9 Federa$%o 2acional de :duca$%o e 0ntegra$%o dos Surdos) 3ispon8vel e"N
#ttpN@@)eneis)co")!r@page@inde,)aspAcessado e" -B@[email protected]/)
SASSA0& Ro"eu)InclusoN Construindo u"a sociedade para todos) Rio de aneiroN QWA& -B)
Q:R2:C& Ha"ilton) Se voc finge ue ensina! eu fin"o ue aprendo) Petr5polisN Wo+es& -.)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmhttp://www.feneis.com.br/page/index.asphttp://www.feneis.com.br/page/index.asphttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm