in-mind_português, 2010, vol.1, nº.2-3, carneiro e albuquerque, traições da memória

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  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Carneiro e Albuquerque, Traies da memria

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    Paradigma DRM: Traies da

    memria

    Paula Carneiro1 e Pedro Albuquerque2

    Como pode uma memriaser falsa? As memrias no so re-

    cordaes de coisas que nos acon-

    teceram, que experiencimos, ouvi-

    mos e vimos? Parece que nem sem-

    pre O que a investigao nos

    mostra que podemos recordar

    informaes e acontecimentos que

    na realidade no ocorreram. Vejamos o seguinte exemplo.

    Imagine que lhe pediam para memorizar as se-guintes palavras: inverno, quente, calor, neve, gelo, casa-

    co, roupa, lareira, desconforto, cachecol, arrepio, tremer,

    agasalho, cama e aquecedor. Quando lhe pedirem para

    dizer o que ouviu ou viu muito provvel que venha a re-

    petir algumas das palavras que ouviu mas tambm a pala-

    vra frio. E se lhe disserem que frio no tinha sido apresen-

    tado voc no vai acreditar. Vai ficar confuso pois tinha

    toda a certeza de que essa palavra tinha sido apresenta-

    da. Na realidade trata-se de uma iluso de memria.

    Esta iluso ocorre porque as palavras que foramapresentadas esto fortemente associadas palavra frio,

    denominada de palavra crtica dessa lista. Na lista que foi

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 14-21 Carneiro e Albuquerque, Traies da memria14

    1 Centro de Investigao em Psicologia da Universidade de Lisboa.

    2

    Escola de Psicologia, Universidade do Minho.

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    apresentada aproximadamente 80% das pessoas comete

    esse erro (Albuquerque, 2005).

    Este procedimento to simples denomina-separadigma de associados convergentes ou DRM por

    abarcar as primeiras letras dos autores que o conceberam

    (Deese em 1959 e Roediger e McDermott em 1995), e tem

    suscitado a realizao de muitas outras investigaes.

    Este efeito tem-se mostrado muito robusto eacontece mesmo em variadssimas situaes nas quais se

    esperaria a sua eliminao. Por exemplo, o efeito persiste,

    se bem que em menor grau, mesmo quando as pessoas

    so previamente avisadas de que este tipo de listas de

    palavras pode originar memrias falsas (Gallo, Roberts, &

    Seamon, 1997; McDermott & Roediger, 1998). surpre-

    endente como as pessoas caem nesta iluso mesmo de-

    pois de terem sido avisadas de que o procedimento pode

    dar origem a erros de memria.

    Da mesma forma, o efeito ocorre mesmo emsituaes em que a ateno dada s palavras escassa,

    tais como quando a ateno se encontra dividida entre

    esta tarefa e outra actividade (Pimentel, 2008; Prez-Mata,

    Read, & Diges, 2002; Peters, Jelicic, Gorski, Sijstermans,

    Giesbrecht, & Merckelbach, 2008; Dewhurst et al., 2007)

    ou quando as palavras da lista so apresentadas sublimi-

    narmente, i.e., com tempos de exposio que tornam as

    palavras imperceptveis (Seamon, Luo, & Gallo, 1998;McDermott & Watson, 2001). Nestas situaes, a memria

    para as palavras apresentadas fica prejudicada ou quaseinexistente mas mesmo assim ocorrem memrias falsas.

    Sabe-se tambm que, quando decorrem grandesintervalos de tempo entre a apresentao das listas e o

    teste de memria, de um ou dois dias a uma semana, as

    memrias verdadeiras so as mais facilmente deterioradas

    pelo tempo (McDermott, 1996; Thappar & McDermott,

    2001). As memrias das palavras crticas so menos sus-

    ceptveis passagem do tempo e por isso se diz que o

    esquecimento destas palavras crticas menor do que o

    esquecimento das palavras que na realidade foram apre-

    sentadas.

    Mas que erros de memria so estes relativamente

    imunes a avisos, interferncia e passagem do tem-

    po? E que ocorrem mesmo quando as palavras da

    lista no so perceptveis?

    So vrias as teorias que tm procurado explicareste tipo de memrias falsas mas presentemente aquelas

    que concebem dois processos oponentes so considera-

    das as mais promissoras. Ambas as teorias, do trao difu-

    so (Brainerd & Reyna, 1998) e da activao-monitorizao

    (Roediger, Balota, & Watson, 2001; Roediger, Watson,

    McDermott, & Gallo, 2001) concebem um primeiro pro-

    cesso em que existe a estimulao das memrias falsas e

    um segundo processo em que poder existir a eliminao

    desses erros. Segundo a teoria da activao-monitoriza-

    o a estimulao das memrias falsas ocorre atravs daactivao automtica da palavra crtica, originada pela

    acumulao de activao proveniente do processamento

    das palavras da lista, enquanto de acordo com a teoria do

    trao difuso este processo ocorre devido extraco do

    gistou significado geral da informao, o qual se encontra

    no tema da lista (palavra crtica). Enquanto a activao ou

    extraco do gist ocorrem na fase de codificao da in-

    formao, a eliminao do erro ocorre sobretudo na fase

    de recuperao. O processo de eliminao do erro poder

    ser denominado de diferentes formas consoante as teorias(monitorizao segundo a teoria da activao-monitoriza-

    o ou verbatim segundo a teoria do trao difuso) e nor-

    malmente corresponde a um processo deliberado e cons-

    ciente em que so usadas informaes especficas para

    rejeitar um item ou acontecimento falso. O conceito de

    monitorizao refere-se a qualquer processo de deciso

    que contribui para determinar as origens da informao

    que foi activada. No caso do paradigma DRM, se atribuir-

    mos a origem de uma memria falsa a um processo de

    gerao interno (ao facto de termos pensado nessa pala-

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    vra), em vez de a um acontecimento real do mundo exter-

    no (ao facto de termos ouvido ou visto essa palavra), ento

    ser mais fcil eliminar esse erro de memria; se pelo con-

    trrio, existir uma falha na monitorizao, poder ento

    surgir uma memria falsa, o que no caso do paradigma

    DRM se traduz na recordao ou reconhecimento falsos

    das palavras crticas das listas apresentadas. Por outro

    lado, o conceito de trao verbatim tem sido usado pela

    teoria do trao difuso para definir o trao que armazena as

    caractersticas especficas do estmulo, o qual poder con-tribuir para a eliminao do erro proveniente da activao

    dogistda lista.

    No caso do paradigma DRM sabe-se que a rela-o associativa que as palavras apresentadas tm com a

    palavra crtica (fora associativa retrgrada) um factor

    determinante para a formao de uma memria falsa (Ro-

    ediger, Watson, et al., 2001). Listas que possuem maior

    fora associativa produzem, na generalidade, mais mem-

    rias falsas do que listas com fraca fora associativa (Gallo

    & Roediger, 2002).

    Mas que factores sero determinantes para a elimi-

    nao do efeito?

    Um dos factores que nos parece fundamentalpara que a activao da palavra crtica no origine uma

    memria falsa tem a ver com a identificabilidade do tema

    da lista (Carneiro, Fernandez & Dias, 2009). Sabe-se que

    em algumas listas de palavras o tema ou assunto da lista

    facilmente detectado, correspondendo palavra crtica,

    enquanto noutras listas dificilmente detectado. Se o

    tema da lista for facilmente identificado, de uma forma

    consciente na altura em que as palavras vo sendo apre-

    sentadas, provvel que as pessoas faam um esforo

    para no emitirem essa palavra num teste de memria

    posterior. Assim, quando as pessoas percebem que todas

    as palavras apresentadas esto relacionadas a uma outra,

    a qual no foi apresentada, muito possvel que tentem

    ficar com essa palavra em mente para a exclurem do teste

    de memria, como um possvel item que no foi apresen-

    tado. Esta estratgia utilizada para inibir a formao de

    memrias falsas denomina-se identificar-para-rejeitar,

    pois para rejeitarem a palavra crtica os participantes tero

    de previamente identific-la correctamente como sendo o

    tema da lista (Gallo, 2004).

    Assim, num estudo em que se compararam listasem que as palavras crticas so muito facilmente identific-veis pela maior parte das pessoas com outras muito pou-

    co identificveis, encontraram-se nveis mais elevados de

    memrias falsas para as palavras crticas pouco identific-

    veis, tanto em tarefas de recordao como de reconheci-

    mento (Carneiro, Fernandez, & Dias, 2009). Este resultado

    parece indicar que os participantes utilizam a estratgia

    identificar-para-rejeitar quando conseguem identificar

    correctamente o tema das listas. Mas s conseguiremos

    utilizar a identificabilidade do tema da lista para rejeitar

    memrias falsas se conseguirmos identificar correctamen-

    te esse tema e tivermos tempo para pensar na resposta

    (Carneiro, Diez, & Fernandez, 2009). Como qualquer estra-

    tgia de rejeio de memrias falsas, o processo de dis-

    criminar as palavras que foram apresentadas das no

    apresentadas requer tempo e por isso, se a resposta num

    teste de reconhecimento tiver de ser dada dentro de um

    tempo definido e curto (por exemplo, menos de um se-

    gundo), esse efeito de identificabilidade dissipa-se. Nessas

    condies, no se encontram diferenas significativas en-

    tre as memrias falsas de listas mais e menos identific-

    veis (Carneiro, Diez, & Fernandez, 2009).

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    Mas teremos todos ns a mesma capacidade de

    utilizar estratgias de rejeio de memrias falsas?

    Em que altura surge esta capacidade? Para respon-

    der a esta questo necessitamos entender como as

    crianas respondem a este paradigma.

    Sabe-se que, ao contrrio do que se observanoutros paradigmas de estudo das memrias falsas (para-

    digma da informao falsa ou da imaginao) as crianas

    produzem menos memrias falsas com este paradigma doque os adultos (e.g., Brainerd, Reyna, & Forrest, 2002).

    Isto deve-se ao facto de as crianas mais novas terem

    mais dificuldade na extraco do significado geral de

    qualquer informao ou acontecimento (gist) (Brainerd et

    al., 2002). Ainda, outros autores (Howe, Wimmer, Gagnon,

    & Plumpton, 2009) atribuem este resultado ao facto de o

    vocabulrio, automaticidade e acessibilidade dos concei-

    tos aumentar com a idade.

    Este aumento das memrias falsas com o des-envolvimento persiste mesmo quando as listas so espe-

    cificamente concebidas para a sua idade (Carneiro, Albu-

    querque, Fernandez, & Esteves, 2007). No entanto, note-

    se que listas especficas para a faixa etria estudada ge-

    ram na generalidade mais memrias falsas, o que refora a

    ideia que a extraco do gistnas crianas pode ser facili-

    tado se for utilizado material apropriado para elas.

    Poderia ento supor-se que, pelo facto de ascrianas produzirem menos memrias falsas do que os

    adultos, isso significaria que elas seriam mais capazes de

    rejeitar essas memrias. Na realidade algumas investiga-

    es assim o indicam (Howe, 2005), mas a nossa pers-

    pectiva de que, apesar de as crianas produzirem me-

    nos memrias falsas do que os adultos, elas tambm tm

    mais dificuldade em rejeit-las. E para elucidar este ponto

    de vista apresentamos trs estudos que assim o indicam.

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    Por exemplo, no estudo j citado (Carneiro et al., 2009)

    verificou-se que, enquanto a estratgia identificar-para-re-

    jeitar utilizada naturalmente por adultos, ela no es-

    pontaneamente utilizada por crianas. Pelo contrrio, ob-

    servou-se que as crianas produzem mais memrias fal-

    sas para listas em que as palavras crticas so mais facil-

    mente identificveis. possvel que as palavras mais iden-

    tificveis sejam as mais activadas e por isso, em popula-

    es com dificuldades de utilizar estratgias de rejeio,

    elas acabem por produzir mais memrias falsas.

    Noutro estudo mostrou-se que factores que habi-tualmente facilitam a rejeio de memrias falsas em adul-

    tos, no produzem efeito em crianas (Carneiro & Fernan-

    dez, 2010). Tanto o facto de se avisar os participantes do

    efeito DRM, como o facto de se aumentar o tempo de

    apresentao das palavras da lista, diminuram as mem-

    rias falsas em pr-adolescentes, mas no em pr-escola-

    res.

    E ainda noutra investigao mostrou-se que,quando as listas de palavras so compostas por exempla-

    res de categorias (ex., nomes de frutos, tais como banana,

    pra, laranja, uvas, melo, etc.), as crianas mais novas,

    contrariamente s mais velhas, produzem mais reconhe-

    cimentos falsos para o nome da categoria (ex., fruta) (Car-

    neiro, Albuquerque, & Fernandez, 2009). As crianas mais

    velhas utilizam o seu conhecimento categorial, nomeada-

    mente o facto de saberem que os itens apresentados so

    de um nvel hierrquico diferente do nome da categoria

    (bsico vs sobreordenado) para rejeitar todos os itens quecorrespondem a um nvel hierrquico diferente. Por sua

    vez, as crianas mais novas produzem nveis considerveis

    de reconhecimento falso para o nome da categoria (ex.,

    fruta), idntico ao reconhecimento falso de exemplares

    dominantes que no tinham sido apresentados (ex.,

    ma), provavelmente porque no possuem um conheci-

    mento explcito da organizao hierrquica do conheci-

    mento conceptual (Blewitt, 1994).

    Tal como as crianas, os idosos tambm possu-em dificuldades especficas na rejeio de memrias fal-

    sas, sendo este o factor responsvel pelas diferenas que

    se assistem entre idosos e jovens adultos na produo

    dessas memrias. Enquanto a quantidade de memrias

    verdadeiras diminui a partir da idade adulta, a quantidade

    de memrias falsas normalmente aumenta (Balota, Corte-

    se, Duchek, Adams, Roediger, McDermott, & Yerys, 1999;

    Norman & Schacter, 1997). Este tipo de resultados parece

    indicar que existe activao das palavras crticas nos ido-sos, mas que a correcta monitorizao no bem sucedi-

    da.

    Resumindo, o paradigma DRM exemplifica umadas metodologias de estudo das memrias falsas em la-

    boratrio, ilustrando a facilidade com que produzido este

    tipo de distores de memria. As explicaes mais actu-

    ais deste fenmeno DRM reforam a ideia de que ns

    dispomos de dois tipos de processos antagnicos, um

    que leva ao erro e outro que tenta eliminar o erro e ser o

    equilbrio destes dois processos que vai determinar a pro-

    duo ou no de uma memria falsa. Nem sempre as

    estratgias de memria que tentam prevenir a produo

    de erros de memria esto operacionais e por isso se as-

    siste a um elevado nmero de memrias falsas em algu-

    mas listas. Ns defendemos que a facilidade ou dificulda-

    de em detectar o tema da lista (palavra crtica) um factor

    determinante na aplicao da estratgia identificar-para-

    rejeitar, uma das estratgias de rejeio das memrias

    falsas mais utilizadas no paradigma DRM. Defendemos

    tambm que, na generalidade, os processos de rejeiovo estando mais operacionais ao longo do desenvolvi-

    mento mas, apesar disso, em situaes standard, a pro-

    duo de memrias falsas aumenta com a idade. Isto quer

    dizer que ambos os processos de estimulao e de elimi-

    nao do erro evoluem com a idade e que se o evento

    no favorece a monitorizao ou qualquer outro processo

    de rejeio ento encontramos um aumento das memrias

    falsas. Pelo contrrio, se o evento favorece estes proces-

    sos (ex., avisando os participantes ou aumentando o tem-

    po de apresentao das palavras), normalmente assiste-se

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    anulao das diferenas etrias, ou at em alguns casos

    pode ocorrer uma diminuio das memrias falsas com a

    idade.

    Glossrio

    Item crtico: palavra que no apresentada e qual to-das as palavras da lista esto fortemente associadas.

    Fora associativa de uma lista: mdia da percentagem

    com que cada palavra da lista est associada ao item crti-

    co. normalmente derivada de tarefas de associao livre

    em que pedido para os participantes evocarem a primei-

    ra palavra que lhes vem mente depois de lhes ser apre-

    sentada a palavra alvo.

    Fora associativa retrgrada: reflecte a fora associati-

    va na direco da palavra apresentada para o item crticoem oposio fora associativa antergrada que significa

    a fora associativa do item crtico para com a palavra da

    lista.

    Gist: termo proposto pela teoria do trao difuso para ca-

    racterizar um tipo de trao de memria que capta a es-

    sncia do acontecimento, o seu significado geral. O outro

    tipo de trao de memria proposto por esta teoria deno-

    mina-se verbatim e representa as caractersticas especfi-

    cas do estmulo.

    Disperso automtica da activao: termo utilizado

    pela teoria da activao-monitorizao para caracterizar a

    propagao da activao atravs de uma rede semntica.

    A activao de um n propaga-se para ns vizinhos rela-

    cionados atravs das ligaes associativas. Este efeito

    mais forte e mais rpido para ns que esto fortemente

    associados e tende a dissipar-se medida que se espa-

    lha.

    Monitorizao: termo proveniente da teoria da monitori-

    zao da fonte (Johnson, Hashtroudi, & Lindsay, 1993), a

    qual defende que os sujeitos ao recuperarem a informao

    tendem a reportar-se origem das suas memrias. Este

    termo foi adaptado pela teoria da activao-monitorizao

    para explicar a formao de memrias falsas: se o sujeito

    atribui a origem da sua memria a uma fonte incorrecta

    pode surgir uma memria falsa.

    Identificabilidade: qualidade do item crtico ser identifi-cado como o tema da lista. Normalmente, a identificabili-

    dade do item crtico pode ser medida atravs da percen-

    tagem de participantes que depois de lhes ser apresenta-

    da a lista de palavras refere o item crtico como o tema da

    lista.

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  • 7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Carneiro e Albuquerque, Traies da memria

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    Autores

    Paula Carneiro Investigadora

    Auxiliar no Centro de Investiga-

    o em Psicologia da Universi-

    dade de Lisboa. Esteve como

    bolseira de Ps-Doutoramento

    na Universidade de Salamanca,

    fez o Doutoramento na Universi-

    dade do Minho e o Mestrado em

    Psicologia Experimental na Uni-

    versidade de Sussex. Os seus

    interesses situam-se na rea da Psicologia Cognitiva, mais

    especificamente na rea da Memria e Desenvolvimento

    Cognitivo. Tem desenvolvido investigao sobre memrias

    falsas. E [email protected]

    Pedro Albuquerque graduou-

    se na Universidade do Porto e

    doutorou-se na Universidade do

    Minho onde actualmente Pro-fessor Associado da Escola de

    Psicologia. Dirige o Grupo de

    Investigao em Memria Hu-

    mana da Universidade do Minho

    (www.memory-uminho.pt.vu/)

    onde estuda distores mnsi-

    cas, memria operatria e memria adaptativa.

    [email protected]

    In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 14-21 Carneiro e Albuquerque, Traies da memria21

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