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Renato Opice Blum [email protected] copyright © 2010 Renato Opice Blum - DR Como evitar problemas legais no Marketing Digital

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Intitulada de “Deveres e direitos do usuário da web - Como evitar problemas legais no marketing digital”, o advogado e economista explicou o que se pode e o que não se pode fazer na Internet, na oportunidade sobre o direito digital.

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Renato Opice [email protected]

copyright © 2010 Renato Opice Blum - DR

Como evitar problemaslegais no Marketing Digital

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Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicaçãode caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualqueroutro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro oconsumidor a respeito da natureza, características, qualidade,quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dadossobre produtos e serviços.§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquernatureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, seaproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança,desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir oconsumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à suasaúde ou segurança.§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissãoquando deixar de informar sobre dado essencial do produto ouserviço.

Lei Nº 8.078/90 - CDC

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TJRJ

• AÇÃO INDENIZATÓRIA – PROPAGANDAENGANOSA – DIVULGAÇÃO EM PÁGINA DAINTRNET DE PRÊMIO PROMETIDO E NÃO PAGO– MÁ-FÉ – DANOS MORAIS – CABIMENTO -

• A divulgação na internet de nome da aluna de cursoexplorado pela Apelante como ganhadora de prêmioenganosamente prometido gera danos morais.

• IMPROVIDO O RECURSO.

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Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveriasaber ser enganosa ou abusiva:Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

Art. 68. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber sercapaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ouperigosa a sua saúde ou segurança:Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa:de informar sobredado essencial do produto ou serviço.

Art. 75. Quem, de qualquer forma, concorrer para os crimes referidosneste código, incide as penas a esses cominadas na medida de suaculpabilidade, bem como o diretor, administrador ou gerente da pessoajurídica que promover, permitir ou por qualquer modo aprovar ofornecimento, oferta, exposição à venda ou manutenção em depósito deprodutos ou a oferta e prestação de serviços nas condições por eleproibidas.

Lei Nº 8.078/90 - CDC

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GERMAN CT. RULES DELIVERY COSTS CAN'T HIDEBEHIND LINKBNA's Electronic Commerce & Law Report reports that theHamburg High Regional Court has ruled that an online offerfor sale that does not clearly disclose additional deliverycosts violates that country's laws on displaying priceinformation. The case involved an online offer with a pricequalified by an asterisk, and a nearby button marked "moreinfo," which hyperlinked to a further Web page with threescreens worth of technical information before revealing theextra costs for delivery. The Hamburg court said that thislayout and configuration did not comply with provisions inthe German Ordinance on Indicating Price. (BNA's InternetLaw News (ILN) - 3/24/05)

Propaganda

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BONZI CLASS ACTION: Banners simulando mensagens de erro nocomputador e induzindo o acesso ao website do fornecedor e perda de tempo– processo em andamento – Superior Court of Spokane

CDC, Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber serenganosa ou abusiva: Detenção três meses a um ano e multa -CONTRAPROPAGANDA

Consumidor

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CDC: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ouserviços, dentre outras práticas abusivas: (Redaçãodada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produtoou serviço em desacordo com as normas expedidas pelosórgãos oficiais competentes ou, se normas específicas nãoexistirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicasou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional deMetrologia, Normalização e Qualidade Industrial(Conmetro);ISSO/IEC PSTR 180/44 – Incidentes;ISSO 15408 – Segurança de Produtos e Sistemas TI

Segurança

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Tribunal Francês condena Empresa de Computador por venda casada.

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Surra

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SDE – Port 05/02

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I-Doser.com

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Copy Protection: condenação por falta de aviso razoável

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DE – INFORMATION DUTIES FOR INTERNET PHARMAADVERTISING: The Higher Regional Court of Hamburg held thatan Internet advertisement for medicine which only gives accessto the compulsory information regarding the medicine after threemouse clicks does not suffice the legal requirement that suchinformation must be "contained" in the advertisement. The Courtargued that since the compulsory information was not presentedin a direct context with the advertisement, there was aconsiderable risk that the recipient of the advertisement mightnot notice the information. (Hans. OLG Hamburg, Decision of May3 2002). Fonte: Baker & MacKenzie - Global E-Law Alert,08.12.03

Consumidor

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PROVAS – O QUE PODE SER USADO?

•Provas da Internet:

•O que está no mundo da web pode fazer prova no mundo real

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TJRJ - atraso

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TJSP

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Fraude em buscadores de preços

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COMPRA REALIZADA PELA INTERNET – VALOR DA OFERTAALTERADA POR AÇÃO FRAUDULENTA DE TERCEIRO – VALOR IRRISÓRIO DAMERCADORIA – AUSÊNCIA DE OBRIGAÇÃO DA EMPRESA – CONDENAÇÃOPOR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ E MULTA E HONORÁRIOS AFASTADOS - DIREITODE AÇÃO. PRINCÍPIO DA INDECLINABILIDADE DA JURISDIÇÃO - 1. Corretaconclusão da sentença no sentido de que qualquer pessoa de bom sensoperceberia que alguma coisa estaria errada e simplesmente evitaria qualquernegociação, ao invés de lançar-se a uma aventura com o nítido propósito deadquirir uma mercadoria por preço insignificante. 1.1. Impossível imaginarque alguém consiga adquirir um computador Pentium 4 ao preço vil de R$120,00 (cento e vinte reais), correspondente a aproximadamente 3% (trêspor cento) de seu real valor, não se podendo fantasiar com algo que possa setornar uma realidade que comparece totalmente despropositada aos olhos dohomem médio. 2. A condenação por litigância de má-fé e as perdas e danospor quem assim litiga é matéria de ordem pública e pode ser analisadaindependente ter sido objeto de recurso, não se podendo concluir pelalitigância de má-fé pelo simples ajuizamento da ação, por mais absurdapossa parecer a pretensão deduzida em juízo, sob pena de tolher o direito deação da parte autora. 3. Sentença reformada apenas para excluir dacondenação a pena por litigância de má-fé a multa, mantida, no mais, porseus próprios e irrespondíveis fundamentos.

TJDF – preço ínfimo

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CIVIL – CDC – OFERTA VEICULADA PELA INTERNET – PRINCÍPIO DAVINCULAÇÃO – RECUSA DO FORNECEDOR DE CUMPRIR A OFERTA – DIREITO DOCONSUMIDOR DE EXIGIR O CUMPRIMENTO FORÇADO DA OBRIGAÇÃO –ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA QUE NÃO SE VERIFICA – DANO MORAL NÃOCARACTERIZADO – OBRIGAÇÃO DE FAZER QUE SE IMPÕE. 1. De conformidadecom o artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor que fazpublicar oferta de televisão, devidamente especificada, por preço certo à vista ouem parcelas, fica vinculado aos termos da oferta. 2. Recusando o fornecedorcumprir a oferta veiculada pela internet, cabe ao consumidor exigir ocumprimento forçado da obrigação, nos temos em que a oferta foi veiculada. 3.Não há que se falar em enriquecimento sem causa, na hipótese da oferta pormeio da internet, em que o consumidor adquire bens de consumo por preçoinferior ao preço de mercado, posto ser sabido que o sistema de venda emquestão em muito reduz os custos da comercialização de produtos. 4. Não hádano moral passível de reparação pecuniária, quando o consumidor procura porbens de seu interesse, encontra-o anunciado na internet, não chega a comprar eexperimenta dissabores pelo fato da fornecedora não honrar a oferta pordivergência na qualidade do bem, e preço anunciado. Eventuais aborrecimentosexperimentados pelo consumidor, constituem percalços da vida cotidiana, quenão ensejam reparação moral. 5. Recurso conhecido e parcialmente provido,preliminar afastada, sentença reformada em parte.

TJDF – preço TV 29’

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Scam

GolpeUma senhora perdeuquase meio milhãode dólares em vir-tude de um e-mail,que a convenceu aarcar com as despe-sas necessárias paraa liberação de umasuposta “herançamilionária” que suaavó havia lhedeixado.

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AÇÃO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS– PROVEDORA DEINTERNET – HOSPEDAGEM DE SITES – INVASÃO DE HACKERS – FOTOSPORNOGRÁFICAS – ABALO NA IMAGEM DA PESSOA JURÍDICA –RESPONSABILIDADE CONTRATUAL – INDENIZAÇÃO.Provado o dano ou prejuízo sofrido pela vítima, a culpa do agente e o nexocausal, surge a obrigação de indenizar, que só será afastada em hipóteses decaso fortuito ou força maior, ou se a responsabilidade pelo evento danoso forexclusiva da parte lesada. Se, por um lado, a conduta dos hackers éconsiderada previsível e evitável, atualmente, dependendo apenas daevolução tecnológica, não havendo como aplicar-se a excludente de forçamaior, por outro, a apuração da responsabilidade das empresas prestadorasde serviços de acesso à rede mundial depende do caso concreto. A publicidadeamplamente divulgada garantindo segurança aos assinantes da provedoraimplica responsabilidade da empresa nos exatos termos da ofertaapresentada, já que respondem os provedores pelos serviços prestados aosusuários por força de obrigação contratual. Em questão de responsabilização,há de se ter em conta se a empresa veiculou publicidade quanto à existênciade segurança para a hospedagem dos sites, ou se comprovou ter informado aseus clientes, de maneira transparente, sobre as questões relativas àsinvasões dos hackers. A ausência de qualquer informação nesse sentido podedar ensejo à responsabilidade da provedora.

TJMG

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Art. 1º O uso e a propaganda de produtos fumígeros, derivados ou não do tabaco, de bebidasalcoólicas, de medicamentos e terapias e de defensivos agrícolas estão sujeitos às restrições econdições estabelecidas por esta Lei, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal.Art. 2° É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produtofumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinadaexclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente.Art. 3o-A Quanto aos produtos referidos no art. 2o desta Lei, são proibidos:III – a propaganda por meio eletrônico, inclusive internet;Art. 9º Aplicam-se ao infrator desta Lei, sem prejuízo de outras penalidades previstas na legislação emvigor, especialmente no Código de Defesa do Consumidor e na Legislação de Telecomunicações, asseguintes sanções:I - advertência;II - suspensão, no veículo de divulgação da publicidade, de qualquer outra propaganda do produto, porprazo de até trinta dias;III - obrigatoriedade de veiculação de retificação ou esclarecimento para compensar propagandadistorcida ou de má-fé;[...]§ 1° As sanções previstas neste artigo poderão ser aplicadas gradativamente e, na reincidência,cumulativamente, de acordo com as especificidade do infrator.§ 2° Em qualquer caso, a peça publicitária fica definitivamente vetada.Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.Brasília, 15 de julho de 1996; 175º da Independência e 108º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSONelson A. Jobin

LEI Nº 9.294/96Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas

alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal.

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Spam

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Lei Estadual nº 13.226/08Bloqueio de telemarketing

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SPAM(Mash)

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SPAM(Mash)

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The Italian Data Protection Authority has held thatthe fact that an email address appears on a websitedoes not give a company permission to sendmessages, including promotional messages, to theemail address without the prior consent of theinterested person (Global Elaw Alert, 08.07.02)

IT – PRIVACY RULES APPLY TO ADVERTISEMENTSSENT BY REGULAR MAIL: The Italian Data ProtectionAuthority (IDPA) ruled that if a customer orders productsover the Internet, this does not imply that he has given hisconsent to the supplier to use his data for other purposes,such as sending unsolicited advertisements by regularmail, to which the customer has not given expressconsent. (Global Elaw Alert, 01.12.03)

SPAM(Mash)

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Segundo relatou em sua exordial, o autor foi surpeendido emdiversas oportunidades por e-mails pornográficos, enviadosdeliberadamente pela ré (spams), o que lhe rendeu, em determinadaoportunidade, a exposição perante seus colegas, fazendo de si objetode comentários. O autor afirmou ter se sentido mais constrangidoporque tais mensagens foram recebidas pelo seu e-mail corporativo,que é fiscalizado pela empresa onde trabalho, e foi motivo deadvertência.Porém, é certo que a situação vivenciada revela verdadeiraepidemia, a qual se expõe qualquer um que faça uso de computadore internet. Entendo, no entanto, que, na ausência ou naimpossibilidade de lançar-me mão de instrumentos como o bloqueiode mensagens algumas condutas devam ser adotadas, com o intuitode evitar a propagação ou o agravamento das situações decorrentesda exposição a essas pragas virtuais.

TJSC – Spam – 20 s

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Responsabilidade Civil

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Responsabilidade Civil

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Responsabilidade Civil

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Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE, em parte, a pretensãodeduzida pela Reqte., pelo que assim, em razão do abuso retro considerado,condeno a Reqda. a excluir, definitivamente, o conteúdo veiculado através daInternet no site www.nossofilho.com, que diga respeito à matéria impugnadacom a inicial, como ainda abstenha-se de empreender nova veiculaçãodepreciativa, sob pena de incorrer em multa processual no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo de eventual majoração da multa pordescumprimento do preceito. Quanto ao pedido de indenização por dano moral,melhor diria, dano à imagem, julgo procedente o pedido da inicial e assimcondeno a Reqda. a pagar à Reqte. indenização por dano imaterial, no valorque assim for fixado em liquidação de sentença, considerando-se entretantoque o referido valor da liquidação não haverá de tornar ineficaz ou anular ovalor da indenização que eventualmente se torne definitiva nos autossubmetidos à jurisdição da 2ª Vara Cível local.Julgo improcedente o pedido de indenização por dano material.Por força da sucumbência mais expressiva da Reqda., condeno-a a reembolsaras custas adiantadas conforme fl. 88, a pagar as finais, bem ainda honoráriosadvocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor total daindenização que for arbitrada em liquidação.Com fundamento no art. 269, I, do CPC, decreto a extinção do processo.P. R. I. Brasília, 24 de Junho de 2.004

Responsabilidade Civil

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BLOGUEIRA OBRIGADA A INDENIZAR

•BLOGUEIRA É CONDENADA A PAGAR INDENIZAÇÃO A MÉDICO APÓSDIVULGAR O CONTEÚDO DE SUA CONSULTA NA WEB E INSINUAR QUE MÉDICO É RUIM.

•MULTA VAI SER PAGA COM DONATIVOS DOS QUE SE SOLIDARIZARAM COM A CAUSA POR UM SITE DE “VAQUINHA VIRTUAL”

•“(...) Na verdade, o que deve ser analisado é o conteúdo do que consta do blog, publicado pela ré, no sentido de verificar se a forma de expressão utilizada ultrapassou ou não, os limites dessa liberdade, ao ponto de caracterizar um ilícito em desfavor do autor.”

http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/12/02/blogueira-condenada-pagar-indenizacao-por-criticar-atendimento-em-consulta-medica-915017177.asp

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BLOGUEIRO OBRIGADO A INDENIZAR

BLOGUEIRO POSTOU CONTEÚDO QUE GEROU COMENTÁRIO OFENSIVO.

NÃO TEVE ÊXITO EM IDENTIFICAR O RESPONSÁVEL PELO MESMO E FOI CONDENADO

A PAGAR R$16 MILPELO ILÍCITO

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RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MATERIAL E MORAL.PROMOÇÃO PARA PREMIAR CLIENTES DE ESTABELECIMENTOCOMERCIAL COM VIAGEM AO EXTERIOR E DESPESAS PAGAS,MEDIANTE VOTAÇÃO DOS PATICIPANTES EM “SITE” NAINTERNET.RESTANDO COMPROVADO QUE A VALIDADE DO VOTO LANÇADOATRAVÉS DO “SITE” ERA AVERIGUADA, DENTRE OUTROS DADOS,PELO CPF DO VOTANTE, BEM COMO QUE, MUITOS ENTRE OS VOTOSDO AUTOR CONTINHAM DADOS FALSOS, NÃO HÁ PRÁTICA DE ATOILÍCITO NA EXCLUSÃO DO MESMO DO CERTAME. INEXISTÊNCIA DEDANO MATERIAL OU MORAL.PLEITO DE REVOGAÇÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA DESATENDIDO.APELO DESPROVIDO.

TJRS

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SPAMBase de dadosViolação de Segredo c/ Reg.Violação de Segredo s/ Reg.Vistoria, busca e apreensão simultâneaCalúnia, Injúria e difamação em site - negativaViolação D. autoral c/ alteração de provaTransferência de domínio em cautelarAmeaçaInformações do provedorDireitos AutoraisSpammer: busca e apreensão - competênciaContratos Eletrônicos p/ e-mailIdentificação de ilícitos difamatórios via e-mailInjúria por imagemContrafação de livro – competênciaViolação de logs e senhas para criação de e.mail falso; Responsabilização por corte indevido p/ denúncia de spamPirataria de produtos;Recusa de transferência de domínio;

Cases

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AS SETAS APONTAM PARA…

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SAUDAÇÕES

•Embaixador Roberto Campos: “os que ficam nesta Casa têm pela frente uma formidável agenda reformista. Desejo-lhes, como na oração do teólogo Reinhold Niehbuhr:

•‘Que Deus lhes dê serenidade para aceitar as coisas que não possam mudar, coragem para mudar as que coisas que possam mudar e sabedoria para saber a diferença.’”

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@ Advogado e economista;@ Coordenador do curso de MBA em Direito Eletrônico da Escola Paulista de Direito;@ Professor convidado do Curso “Electronic Law” da Florida Christian University,Fundação Getúlio Vargas, PUC, FIAP, Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes (LFG),Universidade Federal do Rio de Janeiro, FMU e outras;@ Professor palestrante/congressista da Universidade Mackenzie;@ Professor colaborador da parceria ITA-Stefanini;@ Palestrante brasileiro no Global Privacy Summit 2010, Washington, DC@ Árbitro da FGV e da Câmara de Mediação e Arbitragem de São Paulo (FIESP);@ Presidente do Conselho Superior de Tecnologia da Informação da Federação doComércio/SP e do Comitê de Direito da Tecnologia da AMCHAM; Membro da Comissão deDireito da Sociedade da Informação – OAB/SP; Ex-Vice-Presidente do Comitê sobreCrimes Eletrônicos – OAB/SP@ Coordenador e co-autor do livro “Manual de Direito Eletrônico e Internet”;@ Sócio do Opice Blum Advogados www.opiceblum.com.br@ Currículo Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/0816796365650938

Renato Opice [email protected]

twitter.com/opiceblum