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IMPUNIDADE O BRASIL VIVE O CRIME SEM CASTIGO ‘ É PRECISO PRESTAR CONTAS À SOCIEDADE Para os absolutistas, o poder dos governantes era concedido por Deus e, por isso, eles ficavam acima de qualquer julgamento. O Estado brasileiro, de acordo com a avaliação do professor de filosofia política e ética da Unicamp Roberto Romano, é praticamente absolutista, pois permite que autoridades de todas as esferas simplesmente não prestem contas à sociedade. Mesmo, lembra Romano, com a Jornal O Globo, sábado 23 de junho de 2007 “Filósofo Roberto Romano diz que impunidade começa com falta de satisfação à população”

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Page 1: IMPUNIDADE O BRASIL VIVE O CRIME SEM CASTIGO É PRECISO PRESTAR CONTAS À SOCIEDADE Para os absolutistas, o poder dos governantes era concedido por Deus

IMPUNIDADE O BRASIL VIVE O CRIME SEM CASTIGO

‘ É PRECISO PRESTAR CONTAS À SOCIEDADE ’

Para os absolutistas, o poder dos governantes era concedido por Deus e, por isso, eles ficavam acima de qualquer julgamento. O Estado brasileiro, de acordo com a avaliação do professor de filosofia política e ética da Unicamp Roberto Romano, é praticamente absolutista, pois permite que autoridades de todas as esferas simplesmente não prestem contas à sociedade. Mesmo, lembra Romano, com a Constituição prevendo o contrário.

Jornal O Globo, sábado 23 de junho de 2007

“Filósofo Roberto Romano diz que impunidade começa com falta de satisfação à população”

Page 2: IMPUNIDADE O BRASIL VIVE O CRIME SEM CASTIGO É PRECISO PRESTAR CONTAS À SOCIEDADE Para os absolutistas, o poder dos governantes era concedido por Deus

A Eqüidade, a Universalidade e a

Cidadania em Saúde, vistas sob o prisma da Justiça.

Raquel Elias Ferreira Dodge

Procuradora Regional da República

Ministério Público Federal

Procuradoria Regional da República

SAS Quadra 5, lote 8, bloco E

70.070-000 – Brasília – DF

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1. A Constituição Federal de 1988, diferente de outras ordens jurídicas contemporâneas, estabelece o dever do Estado e o direito de todos à saúde , cujas ações e serviços de saúde declara de relevância pública.

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2. A Lei fundamental dá tratamento sistemático ao tema, institui o sistema único de saúde e elege princípios, critérios e prerrogativas que visam atingir os objetivos que estabelece: a universalidade da cobertura e do atendimento, a uniformidade e equivalência dos serviços às populações urbanas e rurais, a seletividade e distributividade na prestação dos serviços, a eqüidade na forma de participação no custeio, a diversidade da base de financiamento e o caráter descentralizado e democrático da gestão administrativa, com participação da comunidade.

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3. O Conselho Nacional de Saúde tem a atribuição de elaborar a proposta de orçamento da saúde que integrará o orçamento da seguridade social, nos limites da lei de diretrizes orçamentárias, cuja alteração só pode ser feita pelo Congresso Nacional.

4. O fluxo de recursos financeiros para a saúde deve ser suficiente, regular e automático, para ser compatível com a Constituição e as Leis.

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5. Os Conselhos de Saúde exercem atribuições de natureza deliberativa, fiscalizatória ou consultiva, conforme o caso.

6. Há vários modos de exercer o controle e a fiscalização do sistema único de saúde, para o que estão legitimados, dentre os outros, os Conselhos de saúde, o cidadão e o Ministério Público.

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O Controle Social Conselhos de Saúde

Conselho de saúde: natureza jurídica do órgão e de suas funções.

Conseqüências.

A instituição de Conselhos de Saúde é outra novidade nocontexto jurídico do País, desde o advento da Lei 8080/90,que lhes delineia o perfil de modo assistemático, masperfeitamente de acordo com a Constituição Federal vigente.De fato, a natureza jurídica e as atribuições que lhes sãopróprias não estão dispostas de modo claro ecoordenado entre si, a permitir imediata compreensão detodas as características destas entidades.

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As principais dificuldades para oexercício das atribuições dosConselhos de Saúde estão ligadas nãosó a sua própria instalação, mas aodesconhecimento da extensão e danatureza de suas atribuições, bemcomo das conseqüências de suaatuação, em cada caso.

É preciso ter presente que desde aConstituição de 1988, a observância doprincípio constitucional da legalidadeé imperativo inafastável.

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Prevalece o entendimento de que aConstituição deve nortear a interpretaçãolegal e de que a norma infra-legal nãopode inovar o ordenamento jurídico,sobretudo ao estabelecer restrições adireitos; mas apenas complementá-lo eexplicá-lo.

Portanto, as atribuições dosConselhos de Saúde devem estardefinidas em lei e não em decretos,resoluções ou qualquer outro tipo deregulamento, para serem válidasperante a Constituição.

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Considerando-se, pois, que o "caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial dos trabalhadores, empresários e aposentados" (CF, art. 194-VII [*1] ) é uma determinação constitucional para o Sistema Único de Saúde, verifica-se que o controle social por intermédio de Conselhos de Saúde, em qualquer de seus aspectos, é uma exigência lógica inafastável.

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A importância do controle social também é realçada pelo fato de a Constituição considerar que as ações e serviços de saúde são de relevância pública, conforme regulamentado em lei (CF - art.197 [*2] ).

Os Conselhos de Saúde são órgãos do Sistema Único de Saúde, pelo que não têm personalidade jurídica própria, nem capacidade de estar em juízo. Integram a União, o Estado ou o Município, a depender da esfera em que se situem.

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São instituições permanentes, na perspectiva de que devem ser instalados e ter atuação regular, não esporádica ou eventual.

Têm função deliberativa (Lei 8.080/90 art. 26 [*3] ) quando

sua atribuição for diretiva (Lei 8080/90, art. 37 [*4] ), mas não sempre, pois a depender da matéria sua função será ora consultiva, ora meramente fiscalizatória (Lei 8.080/90 art. 33 [*5]), segundo o que for determinado em lei. Tudo o que for estabelecido em legislação infra-constitucional como atribuição de Conselho de Saúde só é válido se for compatível com a Lei Ordinária e a Constituição. Todas estas atribuições situam-se, no entanto, no contexto do controle social que se exerce no âmbito do Sistema Único de Saúde.

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Os Conselhos de Saúde, no âmbito de sua esfera de atuação, atuam como órgão deliberativo sobre:

- A elaboração da proposta orçamentária em cada nível

de governo (CF, art. 195 parágrafo 2º e Lei 8.080 art. 36 [*6] )

- A formulação de estratégia da política de saúde ( Lei 8.080/90, art. 36, Lei 8.142/90, art. 1º-§ 2º e Decreto 99.438/90, art. 1º - I [*7] )

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Os conselhos de saúde atuam como órgãos consultivos:

- Ao assistir a autoridade local ou Federal no processo de

planejamento do Sistema Único de Saúde (Lei 8.080/90 art. 36)

- Ao propor critérios para definição de padrões e

parâmetros assistências ( Decreto 99.438/90, art. 1º - V [*8] ).

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Os conselhos atuam como órgão de fiscalização quanto à:

- Movimentação, em si dos recursos do SUS no âmbito

de sua respectiva atuação, (Lei 8.080 art. 33 [*9]) - Acompanhar e controlar a atuação do setor privado na

área da Saúde, credenciado mediante a contrato ou convênio (Decreto 99.438/90, art. 1º - VI [*10]).

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Estas referências não esgotam as atribuições, mas

são exemplificativas da sua diversidade.

As conseqüências decorrentes da natureza de tais funções são diferentes. A atuação de caráter deliberativo importa, por exemplo, em que suas decisões devam ser homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera de governo, visto ser esta a autoridade com poder hierárquico sobre os demais funcionários da instituição, e, portanto, quem lhes determina a execução das decisões tomadas pelo Conselho ( Lei 8142/90, art. 1º- § 2º [*7] )

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A função fiscalizadora gera para o conselho o dever de apurar ilícitos e irregularidades e de levar ao conhecimento, da autoridade administrativa, do sistema de auditoria, do sistema de controle interno, do Tribunal de Contas ou do Ministério Publico, conforme o caso, para as providências cabíveis.

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A função consultiva resume-se a externar a posição do Conselho quanto ao objeto da consulta, mas tem importância decorrente da legitimidade que a Constituição lhe da, por ser órgão cuja composição deve ser representativa da comunidade.

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Os Conselhos não são órgãos executivos, porque a direção do Sistema Único de Saúde e exercida, em cada esfera de governo, pelo Ministério da Saúde ou pela Secretaria de Saúde Estadual e Municipal, ou órgão equivalente (Lei 8080/90, art.9° [*11] ). Não são substitutos dos órgãos de controle interno ou dos tribunais de contas.

Assim, os Conselhos de Saúde manifestam-se por

meio de resoluções, quando sua atribuição for deliberativa; por meio de recomendações ou moções, quando sua função for consultiva; por meio de comunicação ou representação, quando sua função for fiscalizadora, sendo facultado pedir informações a entidades públicas e privadas para desempenho de qualquer destas atribuições.

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O Controle do SUS não

é atribuição exclusiva

dos Conselhos de Saúde

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Na Constituição e na LeiOrgânica de Saúde, verifica-se queo controle social das ações eServiços de Saúde, bem como dagestão do SUS por ser exercidotanto previa quanto posteriormenteà atuação administrativa.

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O controle prévio ocorre emespecial na elaboração da propostaorçamentária, na formulação deestratégia de política de saúde, nadefinição de diretrizes a seremobservadas na elaboração do planode saúde, tarefa entregue porexcelência aos conselhos:

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O controle posterior ocorre noexercício da função fiscalizadora,quando já praticado ato lesivo aosobjetivos do Sistema Único de Saúdee exerce-se por meio de atividade deauditoria, de repressão penal, decorreção administrativa, dentreoutras. Neste contexto verifica-se quea fiscalização do SUS pode serexercida de diversos modos e pordiferentes instituições e pessoas.

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Será extra judicial einstitucional, se exercida pelosConselhos de Saúde ( Nacional, dosEstados, do Distrito Federal e dosMunicípios); pelo Sistema Nacionalde Auditoria do SUS; pelos Sistemasde Controle interno; pelos Tribunaisde Contas ou pelo Ministério PúblicoFederal Estadual ou do DistritoFederal.

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A fiscalização não institucionalpode ser feita por qualquer cidadão,por usuário do Sistema de modogeral, por associações ou entidadesde classe, ou por Organizações NãoGovernamentais.

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O controle pode ser feito pela via judicial, quando

terá como legitimados o usuário lesado, o cidadão, as associações civis, o Ministério Público. Os instrumentos jurídicos para exercício deste controle poderão ser extrajudiciais, como manifestações em geral dos Conselhos de Saúde, e em especial as resoluções ( Lei 8142/90, art. 1º- § 2º [*7] ); os afetos a atividade de fiscalização ou de auditoria: tomada de contas, inspeção e atos decorrentes; os próprios da atividade administrativa: sindicância, inquéritos administrativos; as notificações e recomendações do Ministério Público; a instauração de inquérito Policial, pelo Ministério Público ou pela autoridade policial; e as sanções da competência de Tribunais de Contas ( CF, art.71 – IX e X [*12] ).

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Os instrumentos judiciais são aação popular, a ação pública, a açãocivil publica por improbidadeadministrativa, a ação penal, asações ordinárias ( em caso de lesão adireito individual) e o mandato desegurança individual ou coletivo.

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Tribunal de Contas da União

Ofício nº. 852/2005

Secex / RJ - 4ª. DT

Data: 14/07/2005

Processo TC Nº. - 018.215/2004-7

Natureza - Comunicação/Acórdão

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Realização do primeiro monitoramento da implementação das

determinações e recomendações exaradas por

meio do Acórdão nº. 1.843/2003 - TCU- Plenário.

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Determinação 9.5: Determinar ao Conselho Estadual de Saúde do Rio de janeiro e aos Conselhos Municipais de Saúde do Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João de Meriti que, no âmbito de suas competências:

9.5.1. Cumpram efetivamente as suas atribuições legais, quais sejam:

9.5.1.1. Formulação de estratégias da política de saúde ( art. 1º, § 2º, da Lei nº. 8.142/1990 );

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9.5.1.2. Controle sobre a execução das políticas de saúde, incluindo os aspectos econômicos e financeiros ( art.1º, § 2º, da Lei nº. 8.142/1990 );

9.5.1.3. Manifestação sobre a fiscalização da movimentação de recursos transferidos pelo FNS ( art. 3º, Decreto nº. 1.232/1994 [*13] );

9.5.1.4. Aprovação e discussão do Plano de Saúde e acompanhamento da elaboração do orçamento ( art.36, da Lei nº. 8.080/1990 );

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Faz-se necessária nova determinação à SES/RJ com o fulcro de que todos os Conselhos Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro tomem conhecimento das determinações e recomendações decorrentes da fiscalização sob enfoque.

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“ Quem dá o direito, tem de garantir o meio de exercê-lo, sob pena de negar o direito.”

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“ De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver

prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça,de tanto ver agigantarem-se os poderes nas

mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude,a rir-se da

honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa

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[*1] CF - Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Parágrafo único. Compete ao poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

VII – caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

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[*2] CF. Art. 197 São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

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[*3] Lei Federal N°. 8.080, de 19 de Setembro de 1990.

Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Lei 8.080/90

Art. 26 . Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

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[*4] Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.

[*5] Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.

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[*6] CF. Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

§ 2°- A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

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[*6] Lei Federal N°. 8.080, de 19 de Setembro de 1990.

Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Art. 36 – O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgão deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.

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[*7] Lei 8142/90

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

Art. 1º. O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei nº. 8080, de 19 de setembro 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

I – a conferência de saúde; e

II – o conselho de Saúde

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§ 2°. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

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[*7] Decreto 99.438/90, de 07 de agosto de 1990

Dispõe sobre a organização e atribuições do Conselho Nacional de Saúde, e dá outras providências.

Art. 1º - Ao Conselho Nacional de Saúde – CNS, integrante da estrutura básica do Ministério da Saúde, compete:

I – Atuar na formulação da estratégia e no controle da execução da Política Nacional de Saúde, em nível federal;

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[*8] Decreto 99.438/90, de 07 de agosto de 1990

Dispõe sobre a organização e atribuições do Conselho Nacional de Saúde, e dá outras providências.

Art. 1º - Ao Conselho Nacional de Saúde – CNS, integrante da estrutura básica do Ministério da Saúde, compete:

V – propor critérios para a definição de padrões e parâmetros assistenciais;

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[*9] Lei 8.080 Art. 33

Art. 33 Os recursos financeiros de Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.

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[*10] Decreto 99.438/90, de 07 de agosto de 1990

Dispõe sobre a organização e atribuições do Conselho Nacional de Saúde, e dá outras providências.

Art. 1º - Ao Conselho Nacional de Saúde – CNS, integrante da estrutura básica do Ministério da Saúde, compete:

VI – Acompanhar e controlar a atuação do setor privado da área da saúde credenciado mediante contrato ou convênio ;

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[*11] Lei 8.080 Art. 9º.

Art. 9º. A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

I – no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

II – no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

III – no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

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[*12] CF. Art. 71 – IX e X

Art. 71. o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verifica ilegalidade;

X – sustar, se não entendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

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[*13] DF. Nº. 1.232 – Art. 3º.

Dispõe sobre as condições e a forma de repasse regular e automático de recursos do Fundo Nacional de Saúde para fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal, e da outras providências.

Art. 3°. Os recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde serão movimentados, em cada esfera de governo, sob a fiscalização do respectivo Conselho de Saúde, sem prejuízo da fiscalização exercida pelos órgãos do sistema de Controle Interno do Poder Executivo e do Tribunal de Contas da União

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LEGISLAÇAO FEDERAL , ESTADUALE MUNUCIPAL DO SUS

CONSTITUIÇAO FEDERALTITULO III – DA ORGANIZAÇAO DO ESTADOCAPITULO IV – DOS MUNICIPIOSARTIGO 30

CONSTITUIÇAO FEDERALTITULO IV – DA ORGANIZAÇAO DOS PODERESCAPITULO IV – DAS FUNÇOES ESSENCIAIS ‘A JUSTIÇASEÇAO I – DO MINISTERIO PUBLICOART. 129

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CONSTITUIÇAO FEDERALTITULO VIII – DA ORDEM SOCIALCAPITULO I DISPOSIÇAO GERALART. 193

CONSTITUIÇAO FEDERALTITULO VIII – DA ORDEM SOCIALCAPITULO II - DA SEGURIDADE SOCIALSEÇAO I - DISPOSIÇOES GERAISART. 194 E 195

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CONSTITUIÇAO FEDERALTITULO VIII – DA ORDEM SOCIALSEÇAO II – DA SAUDEART. 196 A 200

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29Altera os artigos 34, 35, 156, 160, 167 e 198 daConstituição Federal e acrescenta artigo ao Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias, paraassegurar os recursos mínimos para o financiamentodas ações e serviços públicos de saúde

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LEI FEDERAL Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e da outrasprovidencias.

LEI FEDERAL Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE1990.Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção erecuperação da saúde, a organização e o funcionamento dosserviços correspondentes e da outras providencias.

LEI FEDERAL Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE1990.Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão doSistema Único de saúde (SUS) e sobre as transferenciasintergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Eda outras providencias

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LEI FEDERAL Nº 8.689, DE 27 DE JULHO DE 1993 Dispõe sobre a extinção do Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social (INAMPS) e da outras providencias.

Art. 12. O gestor do Sistema único de Saúde em cada esfera de governo apresentará, trimestralmente, ao conselho de saúde correspondente e em audiência publica nas câmaras de vereadores e nas assembléias legislativas respectivas, para análise e ampla divulgação, relatório detalhado, contendo dentre outros, dados sobre o montante e a fonte de recursos aplicados, as auditorias concluídas ou iniciadas no período, bem como sobre a oferta e produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada.

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DECRETO FEDERAL Nº. 1.232, DE 30 DE AGOSTO DE 1994

Dispõe sobre as condições e a forma de repasse regular e automático de recursos do Fundo Nacional de Saúde para fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal, e da outras providencias.

Art. 2º . A transferência de que trata o art. 1º fica condicionada à existência de fundo de saúde e à apresentação de plano de saúde, aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde, do qual conste a contrapartida de recursos no Orçamento do Estado, do Distrito Federal ou do Município.

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§ 2º. O plano de saúde discriminará o percentual destinado pelo Estado e pelo Município, nos respectivos orçamentos, para financiamento de suas atividades e programas.

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DECRETO FEDERAL Nº. 1.651, DE 28 DE SETEMBRO DE 1995.

Regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Art. 9º. A direção do SUS em cada nível de Governo apresenta trimestralmente o Conselho de Saúde correspondente e em audiência pública, nas Câmaras de Vereadores e nas Assembléias Legislativas respectivas, para a análise e ampla divulgação, relatório detalhado contendo, dentre outros, dados sobre o montante e a fonte de recursos aplicados ,as auditorias concluídas ou iniciadas no período, bem como sobre a oferta e produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada.

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CONSTITUIÇAO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Seção II – Da Saúde Artigo 284 ao Artigo 301.

LEI ORGANICA DOS MUNICIPIO

CAPITULO – Da Saúde

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“ De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto verprosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça,de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude,a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Rui Barbosa

Contribuição: Urquilei dos Santos Pinheiro – CES/RJ

Discípulo de Catulo da Paixão Cearense

Caboclo Brasileiro

Formado na Escola da Vida