imposto sobre valor acrescentado

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2 ÍNDICE INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 1.OBJECTIVOS.............................................................................................................................. 4 1.1.Objectivo geral ...................................................................................................................... 4 1.2.Objectivos específicos ........................................................................................................... 4 2.Metodologia ............................................................................................................................. 4 3.IVA IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO ........................................................... 5 3.1.Regimes de Tributação .......................................................................................................... 5 3.2.Regimes Específicos ............................................................................................................. 5 3.3.Incidência .............................................................................................................................. 6 3.4.Sujeito passivo em sede de IVA............................................................................................ 6 3.5.Isenções ................................................................................................................................. 6 3.6.Classificação das isenções ..................................................................................................... 6 3.7.Isenções simples (sem direito à dedução) ............................................................................. 7 3.8.Taxas ..................................................................................................................................... 7 4.CARACTERÍSTICAS DO IVA EM MOÇAMBIQUE .............................................................. 7 4.1.Guias do mês de Junho de 2014 ............................................................................................ 8 4.2.Factura ou documento equivalente no IVA ........................................................................... 8 4.3.Pagamento do imposto .......................................................................................................... 9 4.4.Títulos de cobrança ............................................................................................................... 9 4.5.Meios de pagamento ............................................................................................................ 10 4.6.Autoliquidação efectuada por valor inferior ao devido ....................................................... 10 4.7.Atraso na liquidação ou no pagamento ............................................................................... 11 4.8.Apuramento do imposto devido .......................................................................................... 11 4.9.Âmbito de aplicação ............................................................................................................ 12 Conclusão ...................................................................................................................................... 13 Bibliografia ................................................................................................................................... 14

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Page 1: Imposto sobre valor acrescentado

2

ÍNDICE

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3

1.OBJECTIVOS.............................................................................................................................. 4

1.1.Objectivo geral ...................................................................................................................... 4

1.2.Objectivos específicos ........................................................................................................... 4

2.Metodologia ............................................................................................................................. 4

3.IVA – IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO ........................................................... 5

3.1.Regimes de Tributação .......................................................................................................... 5

3.2.Regimes Específicos ............................................................................................................. 5

3.3.Incidência .............................................................................................................................. 6

3.4.Sujeito passivo em sede de IVA............................................................................................ 6

3.5.Isenções ................................................................................................................................. 6

3.6.Classificação das isenções..................................................................................................... 6

3.7.Isenções simples (sem direito à dedução) ............................................................................. 7

3.8.Taxas ..................................................................................................................................... 7

4.CARACTERÍSTICAS DO IVA EM MOÇAMBIQUE .............................................................. 7

4.1.Guias do mês de Junho de 2014 ............................................................................................ 8

4.2.Factura ou documento equivalente no IVA........................................................................... 8

4.3.Pagamento do imposto .......................................................................................................... 9

4.4.Títulos de cobrança ............................................................................................................... 9

4.5.Meios de pagamento............................................................................................................ 10

4.6.Autoliquidação efectuada por valor inferior ao devido....................................................... 10

4.7.Atraso na liquidação ou no pagamento ............................................................................... 11

4.8.Apuramento do imposto devido .......................................................................................... 11

4.9.Âmbito de aplicação ............................................................................................................ 12

Conclusão...................................................................................................................................... 13

Bibliografia ................................................................................................................................... 14

Page 2: Imposto sobre valor acrescentado

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INTRODUÇÃO

O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é um caso de sucesso a nível mundial, depressa se

tendo tornado um imposto em moda, contagiando os distintos sistemas fiscais. Embora

revestindo modelos diversos, o certo é que actualmente quase duzentos países a nível mundial

basearam o seu sistema de tributação das transacções neste imposto.

Países como o Vietname, a Zâmbia, o Vanuatu, o Uganda, o Uruguai, a Tunísia, a Tailândia, a

Tanzânia, o Senegal, a Rússia, a Palestina, o Panamá, as Filipinas, o Paraguai, o Nepal, a

Nicarágua, a Nigéria inspiraram o seu sistema de tributação das transacções no modelo IVA. Nos

países de expressão portuguesa, podemos encontrar este tributo em Moçambique e em Cabo

Verde, estando a respectiva introdução a ser equacionada em Angola e no Brasil.

Contudo, trata-se, inequivocamente, de um caso de sucesso, de um fenómeno de contágio fiscal

que alastrou pelo mundo com uma espécie de linguagem fiscal universal a que, de forma pouco

técnica, costumamos designar por «ivês». O sucesso deste imposto deve-se, fundamentalmente,

às suas características, em especial à generalidade e à neutralidade, obtidas através do chamado

método das facturas, do crédito de imposto ou método subtractivo indirecto.

Page 3: Imposto sobre valor acrescentado

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1.OBJECTIVOS

1.1.Objectivo geral

Analisar o impacto sobre o imposto sobre valor acrescentado em Moçambique.

1.2.Objectivos específicos

Caracterizar o iva em Moçambique;

Descrever o Guias do mês de Junho de 2014;

Mostrar o atraso na liquidação ou no pagamento;

Especificar Apuramento do imposto devido.

2.Metodologia

Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método

indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular

para uma questão mais ampla, mais geral.

Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual,

partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou

universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é

levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me

baseio.

Page 4: Imposto sobre valor acrescentado

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3.IVA – IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO

O conceito base do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é de que se trata de um imposto

indirecto sobre a despesa. Este imposto recai sobre as transmissões de bens ou prestações de

serviços realizados no território nacional (incluindo as importações), em todas as fases do

circuito económico, desde a produção/importação ou aquisição até à venda pelo retalhista sem

efeitos cumulativos, como o próprio nome indica, através do seu mecanismo particular de

apuramento.

De facto, cada um dos sujeitos passivos intervenientes no circuito, através do mecanismo de

apuramento, apenas entrega o imposto devido pelo valor que acrescenta ao produto,

correspondente a uma fracção do total do imposto a arrecadar pelo Estado, sendo no fim do

circuito, suportado pelo consumidor e utilizador final.

O mecanismo de apuramento considera por um lado, o direito que o sujeito passivo tem em

deduzir o imposto que suportou nas aquisições e, por outro, a obrigação de liquidar o imposto

sobre o valor das vendas realizadas no âmbito da sua actividade económica, reportados a um

determinado período de tributação. Assim, na prática, cada sujeito passivo interveniente no

circuito adquire uma posição devedora perante o Estado pelo valor do imposto facturado nas

vendas que realizou (A) e credora pelo imposto que deduziu relativamente às aquisições que

efectuou (B), sendo o imposto apurado igual à diferença entre as duas posições, podendo resultar

num saldo devedor (A maior que B) ou credor (B maior que A) perante o Estado:

IVA apuramento = A (Valor das Vendas x 17%) – B (Valor das aquisições x17%)

3.1.Regimes de Tributação

Regime Normal

Regimes Especiais:

Regime de Isenção

Regime de Tributação Simplificada

3.2.Regimes Específicos

Estes regimes aplicam-se a actividades que têm características particulares:

Page 5: Imposto sobre valor acrescentado

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Regime Aplicável às Agências de Viagem e Organizadores de Circuitos Turísticos;

Regime Aplicável aos Bens em Segunda Mão;

Regime Aplicável aos Organizadores de Vendas em Sistema de Leilão;

Regime aplicável às Empreitadas e Subempreitadas de Obras Públicas.

3.3.Incidência

Âmbito de aplicação

As transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas no território nacional a título

oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;

As importações de bens.

3.4.Sujeito passivo em sede de IVA

São sujeitos passivos de imposto todas as pessoas singulares ou colectivas que:

De modo independente e com carácter de habitualidade exerçam uma actividade

económica com ou sem fim lucrativo e sejam residentes;

De modo independente, residentes ou não, realizem qualquer operação tributável em

IRPC ou IRPS;

Se enquadram nas alíneas anteriores e adquirem os seguintes serviços a prestadores não

residentes:

3.5.Isenções

Qualquer situação de isenção constitui uma excepção às regras de incidência, o que em sede de

IVA, se consubstancia na não liquidação e consequente não entrega de imposto por parte dos

sujeitos passivos.

3.6.Classificação das isenções

As isenções podem ser classificadas por:

1. Tipo de operações:

Operações Internas;

Importações;

Exportações.

Page 6: Imposto sobre valor acrescentado

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2. Efeito das isenções:

Isenções simples – significa que não se liquida o imposto nas operações activas (vendas)

e não se deduz o imposto nas aquisições;

3. Quanto ao objectivo:

Isenções objectivas – independentemente do sujeito passivo, aplicam-se sobre

determinados produtos finais – nacionais ou importados;

Isenções não objectivas – aplicam-se ao sujeito passivo, independentemente dos seus

produtos finais.

3.7.Isenções simples (sem direito à dedução)

Nesta secção, resumem-se as principais isenções simples, classificando-as por:

Tipo de operações (operações internas, importações, exportações);

Por área de actividade (sempre que possível e adequado);

Por vigência, quando a isenção é temporária;

Quanto ao objectivo (Objectivas e Não Objectivas).

3.8.Taxas

A taxa de imposto é única de 17%.

4.CARACTERÍSTICAS DO IVA EM MOÇAMBIQUE

Em suma, poderemos resumir as seguintes características do IVA em Moçambique:

Similar ao IVA da UE (CIVA de Moçambique muito semelhante ao CIVA de

Portugal), mas adaptado à realidade moçambicana;

Relativamente simples;

Modelo IVA tipo consumo;

Imposto geral sobre bens e serviços;

Incide em todas as fases do circuito económico;

Limitação do universo de contribuintes do regime normal e criação de regimes

especiais para pequenas e médias empresas.

Page 7: Imposto sobre valor acrescentado

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4.1.Guias do mês de Junho de 2014

Até ao dia 10 – Entrega, nas Direcções de Áreas Fiscais pelos Serviços Públicos, das

receitas por elas cobradas, no mês anterior;

Até ao dia 20 - Pagamento do IRPS e IRPC, retido na fonte relativo ao mês anterior, nº 3

do art. 29 do Regulamento do CIRPS, aprovado pelo Decreto nº 8/2008, de 16 de Abril e

nº 5 art° 67 do CIRPC, aprovado pela Lei nº 34/2007, de 31 de Dezembro;

Até ao último dia do mês - Pagamento do IVA relativo ao mês anterior, pelos sujeitos

passivos do regime normal, nº 1 art.32 do CIVA, aprovado pela Lei 32/2007, de 31 de

Dezembro;

Até ao dia 20 – pagamento da 1ª Prestação do Pagamento por Conta do IRPS, 2ª

Categoria nº 1 art. 33 do Regulamento do CIRPS, aprovado pelo Decreto nº 8/2008, de

16 de Abril;

Até ao último dia do mês – pagamento da 1° Prestação do Pagamento Especial por Conta

do IRPC, n°1 do art. 71 do CIRPC, aprovado pela Lei 34/2007, de 31 de Dezembro;

Até ao último dia útil do mês – Entrega da Declaração Anual de Informação

Contabilística e Fiscal do exercício anterior pelos Sujeitos Passivos do IRPS e IRPC –

Modelo 20 e Anexos, nº 3 art° 39 do Regulamento do CIRPS, aprovado pelo Decreto

8/2008 de 16 de Abril e nº 3 art° 40 do Regulamento do CIRPC, aprovado pelo Decreto

9/2008 de 16 de Abril.

4.2.Factura ou documento equivalente no IVA

Nos termos do art. 27 do CIVA, a factura/documento equivalente deve conter os seguintes

elementos/requisitos:

Deve ser emitida em língua portuguesa e em Meticais, (n.º 5, art.106 da Lei n.º 2/2006, de

22 de Março);

Data, (n.º 5, art. 27 do CIVA);

Numeração sequencial imprensa em tipografia autorizada pelo MF, (n.º 5 e 7, art. 27

CIVA) ou por computador;

Page 8: Imposto sobre valor acrescentado

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Indicação dos elementos identificativos da tipografia, nomeadamente a designação social,

sede e NUIT, bem como a autorização prevista no n.º 7, art. 27 do CIVA;

Identificação completa (Nome, NUIT e domicílio do adquirente), (al. a) n.º5, art. 27 do

CIVA);

Quantidade e denominação usual dos bens/serviços, (al. b) n.º 5, art. 27 do CIVA);

Indicação separada das embalagens não transaccionadas, (al. b) n.º 5, art. 27 do CIVA);

Preço líquido de imposto e outros elementos incluídos no valor tributável, (al. c) n.º 5 art.

27 do CIVA);

Taxa e montante do imposto devido, (al. d) n.º 5, art.27 do CIVA); e

Motivo justificativo da não aplicação do Imposto, (al. e) n.º 5, art. 27 do CIVA).

4.3.Pagamento do imposto

O pagamento do imposto liquidado pelo contribuinte, ou por iniciativa dos serviços deve

observar o disposto nos artigos 23 e 24 do Código do IVA.

O pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado deve ser efectuado na Recebedoria

de Fazenda competente ou em instituições de crédito autorizadas para o efeito.

Considera-se Recebedoria de Fazenda competente, a da Direcção de Área Fiscal onde o

sujeito passivo tiver a sua sede, estabelecimento principal ou na falta deste a do

domicílio.

O pagamento do imposto devido na importação é liquidado e cobrado no acto do

desembaraço alfandegário, nos termos da legislação aduaneira aplicável.

As pessoas singulares ou colectivas que não possuam, no território nacional, sede,

estabelecimento estável, domicílio ou representação, efectuam o pagamento do imposto,

nos termos dos artigos 26 do Código do IVA e 56 deste Regulamento.

4.4.Títulos de cobrança

1. Para efeitos do pagamento do imposto, os sujeitos passivos devem preencher a declaração

periódica prevista no artigo 32 do Código do IVA e entregá-la à Direcção de Área Fiscal

competente, simultaneamente com o meio de pagamento do valor correspondente ao imposto

devido.

Page 9: Imposto sobre valor acrescentado

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2. Nos casos em que o imposto é liquidado pelos serviços e nas situações de sujeitos passivos

que pratiquem uma só operação tributável, ou aqueles que mencionem indevidamente Imposto

sobre o Valor Acrescentado, nos termos dos artigos 24 e 33 e da alínea e) do n.º 1 do artigo 2,

todos do Código do IVA e 31 do presente Regulamento, o imposto é pago através da declaração

de modelo apropriado.

3. Tratando-se de sujeitos passivos enquadrados no regime de tributação simplificada o

pagamento do imposto é efectuado através da declaração de modelo apropriado.

4.5.Meios de pagamento

1. O pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado pode ser efectuado através dos seguintes

meios de pagamento:

a) Moeda com curso legal no país;

b) Cheques emitidos à ordem do Recebedor de Fazenda ou do Tesoureiro da Alfândega no caso

do imposto devido na importação;

c) Vales de correio; e

d) Transferência bancária.

2. Cada meio de pagamento deve respeitar a uma única declaração.

3. Devem ser recusados os meios de pagamento de quantitativo diferente ao imposto que se

destina a pagar.

4. São considerados nulos todos os pagamentos que não permitam a arrecadação da receita

relativa ao imposto.

4.6.Autoliquidação efectuada por valor inferior ao devido

Quando o valor da autoliquidação for inferior ao que resultar da liquidação efectuada pelos

serviços, face aos elementos inscritos na declaração, procede-se à rectificação da mesma,

liquidando-se, adicionalmente, a diferença e notificando-se, em conformidade o sujeito passivo,

nos termos do artigo 32 deste Regulamento.

Page 10: Imposto sobre valor acrescentado

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4.7.Atraso na liquidação ou no pagamento

1. Sempre que, por facto imputável ao contribuinte, for retardada a liquidação ou a entrega de

parte ou totalidade do imposto devido, acresce ao montante do imposto o juro a que se refere o

artigo 25 do Regulamento do Código do IRPC, sem prejuízo da multa cominada ao infractor. O

juro é contado dia a dia, a partir do dia imediato ao do termo do prazo em que o imposto deve ser

entregue nos cofres do Estado e até à data em que vier a ser suprida ou corrigida a falta.

2. A contagem referida no número anterior tem como limite a data da emissão da certidão de

relaxe, após a qual se contam juros de mora previstos no aritgo 4 do Diploma Legislativo n.º

57/72, de 8 de Junho, com a redacção introduzida pelo Decreto n.º 1/96, de 10 de Janeiro.

3. O disposto no n.º 1 deste artigo não se aplica aos sujeitos passivos do regime de tributação

simplificada, previstos nos artigos 42 e seguintes do Código do IVA , sem prejuízo da multa que

ao caso couber.

4.8.Apuramento do imposto devido

Para apuramento do imposto devido relativamente às operações abrangidas pela disciplina do

presente diploma, procede-se do seguinte modo:

a) Ao montante das contraprestações, com IVA incluído, respeitante às operações tributáveis

registadas no período, deduz-se o montante, igualmente com inclusão do IVA, dos custos

registados no mesmo período relativos às transmissões de bens e prestações de serviços

efectuadas por terceiros para realização da viagem e que resultem em benefício directo do

cliente.

No caso de haver excesso negativo reportado do período anterior, deve o mesmo ser acrescido

aos custos deste período;

b)A diferença obtida nos termos da alínea anterior: (i) Se positiva, é dividida pela soma da

unidade e a taxa do IVA em vigor, arredondado o resultado por defeito ou por excesso para a

unidade mais próxima;

(ii) Se negativa é reportada para o exercício seguinte.

c) Ao valor positivo encontrado na alínea b) aplica-se a taxa do IVA em vigor;

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d) Ao montante do imposto obtido nos termos da alínea anterior deduz-se o imposto suportado

em outros bens e serviços que, adquiridos ou importados pela agência de viagens ou pelo

organizador de circuitos turísticos no exercício da sua actividade comercial, não tenham sido

suportados para benefício directo do cliente.

4.9.Âmbito de aplicação

1. A disciplina da presente secção regulamenta as transmissões de bens em segunda mão

efectuadas por sujeitos passivos revendedores, de acordo com a alínea g) do n.º 3 do artigo 3 do

Código do IVA, quando não optem pela aplicação de regime geral do referido Código.

2. Para efeitos deste regime específico, são também considerados bens em segunda mão os

objectos da arte, de decoração e as antiguidades, tal como são definidos nas alíneas a) a f) do n.º

6 do artigo 3 do Código do IVA.

3. Esta disciplina é, porém, obrigatória nas transmissões dos mesmos bens, efectuadas por

organizadores de vendas em leilão que actuem em nome próprio mas por conta de um comitente,

no âmbito de um contrato de comissão de venda.

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Conclusão

Em geral, posso afirmar que o sistema de IVA em Moçambique segue muito de perto o sistema

português, ou seja, o sistema da UE, com adaptações à realidade nacional. Será que este é o

sistema mais aconselhável? Parece-nos que sim, dada a adaptação à realidade nacional, o que se

traduziu numa simplificação considerável do imposto.

Terá sido este sistema bem aceite em Moçambique? Em geral, afigura-se que sim. A este

propósito nota-se que se encontram abrangidos por regimes especiais de isenção ou de tributação

simplificada pequenos contribuintes e que uma grande parte dos produtos essenciais se encontra

isenta deste imposto.

Ainda assim, consubstancia a principal receita fiscal do Estado. É certo que há aspectos que,

ainda assim, se nos afiguram demasiado complexos face à realidade moçambicana e que a

experiência veio a demonstrar que implicam dificuldades práticas, pelo que o sistema carece de

algumas revisões. Um outro aspecto que carece de análise é o da actualização do sistema. Como

referimos, o IVA em Moçambique foi adoptado em 1999.

Page 13: Imposto sobre valor acrescentado

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Bibliografia

Lesgilação fiscal – Moçambique: Plural editores, KPMG - 4ª ediçao.

Nome: Sérgio Alfredo Macore / 22.02.1992

Naturalidade: Cabo Delgado – Pemba – Moçambique

Contactos: +258 826677547 ou +258 846458829

Formado em: Gestão de Empresas / Gestão Financeira

E-mail: [email protected] / [email protected]

Facebook: Helldriver Rapper Rapper, Sergio Alfredo Macore

Twitter: @HelldriverTLG

Instituição de ensino: Universidade Pedagogica Nampula – Faculdade = ESCOG.

Boa sorte para você…….