imperialismo

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IMPERIALISMO Turma: 2001

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IMPERIALISMOTurma: 2001

O Imperialismo, também chamado de Neocolonialismo, foi um movimento de expansão territorial, cultural e econômica de nações europeias sobre outras, a partir do século XIX.

A exploração das potências imperialistas está relacionada com a Revolução Industrial. Isto porque o crescimento do número de indústrias estimulou a busca de matérias-primas, que estavam em falta na Europa.

Além disso, fazia-se necessário a busca de novos mercados consumidores, para escoar a produção das fábricas, e dos capitais disponíveis. A mão-de-obra também era mais barata do aquela encontrada na Europa.

Estes fatores, associados a outros, estimulou a corrida com vista a dividir territórios, principalmente na África e Ásia, que pudessem suprir estas necessidades europeias.

Os principais potências imperialistas foram: Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Rússia e Japão. A participação destas potências ocorreu em graus e momentos diferentes.

Neocolonialismo X Colonialismo O Neocolonialismo foi uma nova forma de colonizar territórios,

diferente da expansão territorial que ocorreu durante o chamado Colonialismo.

Enquanto o Colonialismo ocorreu a partir do século XV – no contexto do Mercantilismo –, o Neocolonialismo ocorreu a partir do século XIX – no contexto da Revolução Industrial.

O Colonialismo ocorreu sob patrocínio da burguesia comercial, que buscava ouro e prata, principalmente na América.

O Neocolonialismo, por sua vez, ocorreu sob patrocínio da burguesia industrial, que buscava matérias-primas e mercados consumidores, na África e na Ásia.

Durante a corrida colonialista, justificava-se a dominação pela expansão da fé cristã. Na corrida neocolonialista, o argumento utilizado foi a chamada missão civilizadora.

Missão Civilizadora A forte industrialização, as conquistas econômicas e a

organização político-social na Europa, no decorrer do século XIX, levou os europeus à crença de que haviam atingido o topo da civilização.

Esta ideia está ligada a uma visão eurocêntrica de mundo, que coloca a cultura europeia como superior às outras culturas ao redor do planeta, “Os brancos civilizados estão levando o progres so para os povos primitivos”.

Alguns países imperialistas diziam que a conquista e exploração de territórios na África e Ásia faziam parte de uma missão civilizadora, ou seja, o “fardo do homem branco” era levar àquelas regiões a cultura e progresso europeus.

De certa forma, a missão civilizadora está vinculada à teoria do Darwinismo Social, baseada nas ideias de Charles Darwin sobre a evolução. Aplicada à sociedade, esta teoria dizia “Na luta pela sobrevivência, as nações mais fortes sobrevivem e as mais fra cas devem sucumbir”

Vale ressaltar que, no geral, o objetivo dos países imperialistas não era civilizar, mas obter vantagens econômicas com a exploração dos africanos e asiáticos.

Doutrina Monroe Diante dos interesses econômicos dos países imperialistas

europeus, os Estados Unidos temiam que houvesse uma

tentativa de recolonizar a América. Para evitar que isto ocorresse, foi criada a Doutrina Monroe pelo

então presidente James Monroe, em 1823. O slogan desta campanha era: “América para os Americanos”.

Assim, de acordo com esta doutrina, a Europa não deveria criar colônias no continente americano. Por outro lado, os Estados Unidos não tentariam criar colônias na África e Ásia.

A Doutrina Monroe acabou, futuramente, influenciando na criação da política do Big Stick, segundo a qual os Estados Unidos poderiam intervir nos países americanos quando achassem necessário.

Aparentemente, os Estados Unidos estavam fazendo frente à Europa para defender nosso continente. No entanto, o que estava sendo defendido eram os interesses norte-americanos.

Partilha da África• A Partilha da África foi a divisão do continente africano entre os países imperialistas. Esta divisão teve início na segunda metade do século XIX.

• Porém, foi na Conferência de Berlim, em 1884, que a delimitação das fronteiras da África atingiu seu ponto máximo. Nela, foram decididas normas a serem obedecidas pelos países imperialistas.

• A conferência não conseguiu conter as ambições de alguns países. A disputa por territórios na África foi um dos motivos da Primeira Guerra Mundial, em 1914.

Importante lembrar que a divisão do continente africano não levou em consideração as diferenças culturais entre as tribos, estimulando conflitos étnicos, políticos e religiosos que existem até hoje.

Tanto na África quanto na Ásia, a constante presença dos europeus desencadeou diversas revoltas contra o imperialismo, como a Guerra dos Bôeres, a Revolta dos Cipaios e a Guerra do Ópio.

ÁsiaOriente Médio disputado pela Inglaterra,

França e Rússia ◦ Enfraquecimento do Império Otomano ◦ Petróleo e passagem para o extremo Oriente

Índia controlada pela Inglaterra ◦ Apoio das elites locais

Guerra do Ópio na China Tratado de Nanquim (1842) – Hong Kong Divisão da China em esferas de influência Inglaterra, França, Alemanha, Rússia,

Estados Unidos e Japão

China (1) assustada face aos avanços dos britânicos (2),

alemães (3), russos (4), franceses (5) e,

inclusivamente, da nova potência do Oriente, o Japão (6).

Bibliografia• http://www.significados.com.br/imperialismo/• http://www.historiadigital.org/resumos/resumo-imperialismo/

OBRIGADA!!!