impacto do ataque de mosca-branca na agricultura

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"Impacto do ataque de Mosca-branca na agricultura brasileira: Manejo e Pesquisa."Simone Silva VieiraDoutoranda em Tecnologia da Produo Agrcola (IAC) MsC. Produo Vegetal (UDESC) Tecnloga em Produo de Gros (CEFET-RV)

Roteiro Importncia Aspectos Gerais Danos e Prejuzos

Viroses transmitidas Manejo

Pesquisa

Importncia da praga no cenrio agrcola brasileiroPresente em todos os estados brasileiros

Prejuzos superiores a R$ 10 bilhesDifcil controle Diferentes espcies e bitipos

Problema do sistema produtivo

BIOLOGIA

21 a 45 dias

Distribuio Geogrfica

Complexo mosca-branca 126 gneros 30 do gnero Bemisia1200 espcies Bemisia tabaci - 20 bitipos Bemisia tabaci bitipo B = Bemisia argentifolli

Hospedeiros + de 700 espcies 80 famlia botnicas

Espcies de importncia agrcola Plantas daninhas

Hospedeiros

Ataque Suco de seiva: Induz anomalias fisiolgicas; Introduo de substncias txicas; Secreta honeydew > Fumagina;

Vetor de vrus de plantas.

Prejuzos na Soja Perdas de at 100% Fumagina Reduo da capacidade fotossinttica Queda e murcha de folhas Antecipamento do ciclo da cultura

Queda da produtividade

Necrose da Haste em Soja

Fumagina em Soja

Foto: Adeney F. Bueno

Foto: Simone S. Vieira

Foto: Simone S. Vieira

Prejuzos no Tomateiro

Vetor de vrus ( geminivrus)

40 a 70% de perdas;

Plantas jovens crescimento paralisado;

Suco direta alterao no desenvolvimento

At 50% de perdas.

Danos no Tomateiro

Infestaes intensas

Murcha e queda de folhas Perda de frutos

Tomate industrial

Amadurecimento irregular

Interior do fruto esbranquiados

aspecto esponjoso

Ataque no feijoeiro

Virose - Mosaico Dourado do Feijoeiro

Danos no algodoeiro

Queda precoce das folhas;Fumagina ramos, folhas e frutos;

Reduo da capacidade fotossinttica Reduo no valor da fibra

Transmisso de vrus (100% de perda)

Ataque em Hortalias

Foto: Simone S. Vieira

Ataque no coqueiro

Mosca-branca

Grupo de viroses Transmitidas

Geminivirus Closteovirus CarlavirusPotyvirus

Gnero Begomovirus

Geminiviridae

Informaes Gerais Relao tipo Circulativa Hospedeiros de Importncia agrcola:

feijo, mandioca, algodo, melo, pimenta,batata, abbora, tabaco, tomate, e melancia.(Czosnek et al., 2001)

Tomato Yellow Leaf Curl Virus (TYLCV) Primeiro begomovirus caracterizado Relao com o vetor e gama de hospedeiros Vrios hospedeiros

Vrus adquirido - permanece associado ao vetorpor vrias semanas. (Cohen & Harpaz, 1964; Cohen & Nitzany,1966)

Begomovirus em tomateiro

Clorose a partir da borda da s folhas.

Tomato Yellow Vein Streak Virus (ToYVSV) Perodo de acesso mnimoAquisio 30 min

Inoculao 10 min Retido no inseto 20 dias aps a aquisio

Perodo de Latncia 16 horas No h transmisso p/ a prognie.(Firmino et al., 2009)

Sintomas de Begomovirus

Sintomas de Begomovirus

Potyviridae

Gneros Rymovirus

Tritimovirus Ipomovirus

Macluravirus

(Nascimento, 2006)

Papaya ringspot virus type W (PRSV-W) Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV) Watermelon mosaic virus Squash Vein Yellowing Virus (SqVYV)

Melancia apodrecimento de frutosAumenta incidncia de 10 p/ 80% em 1 semana

Modo de Transmisso semi-persistente

(Adkins et al.,2006)

Crinivirus

Closteroviridae

Ampla gama de hospedeiros Herbceas, lenhosas e ornamentais

Sintomas em herbceasamarelecimento, necrose de nervuras e

enrolamento das folhas, Sintomas em lenhosas

brotos amareladosqualidade da fruta na ps-colheita Tombamento

Crinivirus Problemas de amarelecimento Meloeiro (Califrnia-USA, e Europa) Vrus do amarelecimento infeccioso da alface (Lettuce infectious yellows vrus, LIYV) Vrus do nanismo amarelo das cucurbitceas

(Cucurbit yellow stunt virus, CYSDV)(Karasev, 2000 apud Silva et al., 2002)

Amarelo do meloeiro Rio Grande do Norte e Cear Surge a partir de 35-37 dias aps o plantio

Surge nas folhas basaisAtinge a planta toda

55-60 diasPlantas com mosaico verde-amarelo(Costa et al, 2002)

Sintoma de Crinivirus

Amarelo do meloeiro

Famlia Flexiviridae

Carlavirus

Carlavirus 35 espcies descritas e 29 candidatas Infeco do tipo semi-persistente Infectividade dura algumas horas Poucos hospedeiros poucos sintomas

(Kitajima et al., 1997).

Carlavirus Vrus-da-estria-marrom-da- mandioca(Cassava brown streak associated virus,

CBSaV) Vrus-do-mosqueado-moderado-do-caupi (Cowpea mild mottle virus,CMMV)

(Kitajima et al., 1997).

Cowpea mild mottle virus (CpMMV). Nanismo e Necrose da haste (soja)

2002/2001 Brasil centralAno seguinte em outras regies

Infeco em cultivares de feijo Relao tipo no persistente(Marubayashi, 2006)

Manejo das viroses transmitidas por mosca-branca

Cultivares Resistentes Controle do vetor Destruir restos de cultura

Evitar escalonamento de plantio Preparo do solo antecipado

Evitar a proximidade de hortas caseiras sculturas Manejo de plantas daninhas

Manejo da Mosca-branca

Dificuldades no controle

Localizao na Resistncia a Planta inseticidas

Foto: Simone S. Vieira

Foto: Simone S. Vieira

Tticas de manejo

INSETICIDAS

CONTROLE BIOLGICO

FEROMNIOS

MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA

NVEIS DE CONTROLE

AMOSTRAGEM

TAXONOMIA

MANIPULAO GENTICA DE PRAGAS

VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS

Alicerce para decises do manejo

MANIPULAO DO AMBIENTE E MTODOS CULTURAIIS

Resistncia de Plantas Plantas resistentes so aquelas que, devido s suas

caractersticas genotpicas, so menos danificadasque outras plantas submetidas s mesmas

condies (ROSSETTO, 1973)

Resistncia de PlantasTipos de Resistncia Antibiose Antixenose

Tolerncia

Fontes de Resistncia Fsicas

Qumicas Morfolgicas

OutrasComportamento do inseto

Fisiologia da planta

Controle Cultural

Plantio de mudas sadias Uso de barreiras vivas Uso de armadilhas

Manuteno da lavoura no limpoEliminao de restos culturais

Plantio de cultivares resistentes

Controle Bilgico

Parasitides

Encarsia sp.

Eretmocerus

Entomopatgenos

Verticillium lecaniBeauveria bassiana

Controle Qumico Nvel de controle Algodo 14 ninfas/fololo

Seletividade inimigos naturais Rotao de grupos qumicos Tecnologia de Aplicao

Ingrediente ativo Cartap Acephate/dimethoate/ Metamidophos Triazophos Fosforado + piretride Triazophos + Deltamethrin Piretride Betacyfluthrin/ Esfenvalerate Fenpropathrin Neonicotinide Acetamiprd/ imidacloprid Tiamethoxan/ tiacloprid Piridil ter Pyriproxyfen

Grupo qumico Ditiocarbamato Fosforado

Impacto sobre a mosca-branca Mortalidade de adultos Mortalidade de adultos e ninfas

Tiadiazina

Buprofezin

Mortalidade de adultos e ninfas Mortalidade de adultos e ninfas Inibe a alimentao/ vo e movimento de adultos; reduz a oviposio Inviabiliza ecloso de ovos esteriliza fmeas e pupas inibe o desenvolvimento de ninfas Reduz a produo de ovos das fmeas/ esteriliza ovos/ inibe o desenvolvimento de ninfas

Agrofit Ministrio da Agricultura

Resistncia a inseticidas Variabilidade gentica quanto suscetibilidadeaos inseticidas

Populaes resistentes Gois lavouras de tomate

grupos qumicosacetamipride, imidaclopride, tiametoxam, clorpirifs e

endossulfam

Desenvolvimento da Resistncia

Mosca-branca

Pesquisa

Trabalhos Atuais Manejo de Resistncia inseticidas Resistncia de plantasInseto / Vrus

Ao de inseticidas na transmisso de vrus Estudo de caracterizao de populaes

Desafios Problema da AgriculturaManejo Integrado Sustentvel Manejo de Resistncia de Inseticidas

Transporte de mudas e sementes sadias Livre de vrus

OBRIGADA!

Contato: [email protected]