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Principal causa de internação Espirros e tosse. Esses são al- guns sintomas clássicos que au- mentam perceptivelmente com a chegada do frio. As temperaturas mais baixas fazem com que 73% dos atendimentos realizados nos prontos-socorros sejam por conta de exacerbações de doenças res- piratórias crônicas, como rinite e asma; ou agudas, como sinusite, gripe e pneumonia. A pneumonia é uma infecção nos pulmões causada por bactérias, ví- rus, fungos e outros micro-organis- mos infecciosos. Acontece quando os alvéolos, onde ocorre a troca ga- sosa, se enchem de muco e demais líquidos impedindo que o processo ocorra naturalmente. De acordo com o Banco de Da- dos do Sistema Único de Saúde, a doença atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e entre 15% e 40% dos casos precisam de internação. Esse índice classifica a pneumonia como a primeira causa de interna- ção nos hospitais e a quarta causa de morte no Brasil. Alex Macedo, mestre em Pneu- mologia pela Universidade Federal de São Paulo explica que a doen- ça pode ser identificada quando o paciente apresenta sintomas como dor no tórax, tosse com secreção, febre alta, falta de ar, calafrios, falta de apetite, entre outros. “Mui- tas vezes, a pneumonia é desen- cadeada a partir de uma gripe ou resfriado, comuns nessa época do ano devido às alterações de clima e a concentração de pessoas em lo- cais fechados”, diz. “É preciso ficar atento aos sintomas e procurar um médico para um diagnóstico corre- to”, recomenda. Uma vez identi- ficada a pneumonia, é importante iniciar o tratamento o quanto antes, o que aumenta as chances de não precisar de internação. Ingerir bastante líquido e se ali- mentar de maneira adequada ajuda a prevenir. Dessa forma, o sistema de defesa do organismo funciona melhor, dificultando a contração das doenças de inverno. Evitar lo- cais fechados e com muitas pes- soas nessa época é outra dica, pois a falta de ventilação aumenta as chances de transmissão das doen- ças típicas da estação fria. Doenças inflamatórias intestinais F Sinais - Diarreia persistente - Sangue nas fezes - Dor abdominal - Cansaço - Perda de peso F Doença de Crohn: pode afetar uma ou mais partes do aparelho digestivo, da boca ao ânus F Retocolite ulcerativa: afeta o intestino grosso Mais informações: www.gediib.org.br Nem sempre dor de barriga e diarreia são sinônimo de virose. Diarreia por mais de duas sema- nas, às vezes com sangue nas fezes, e dor abdominal, associa- das a cansaço e perda de peso podem ser sinais de uma doença inflamatória intestinal: retocolite ulcerativa ou também doença de Crohn. O problema é que a maio- ria das pessoas desconhece essas enfermidades e não dá a devida importância a esses sintomas. Pesquisa realizada recentemente em seis capitais brasileiras revela que 46% das pessoas que sentem dor abdominal preferem se auto- medicar; na presença de diarreia frequente, 61% se automedicam ou recorrem a remédios caseiros; e mesmo quando há sangue nas fezes, 39% preferem “esperar passar”. “A maioria das pessoas que apresenta diarreia e dor abdomi- nal julga tratar-se de uma virose, mas o quadro viral é autolimita- do, ou seja, os sintomas desapa- recem em cerca de sete dias”, ob- serva o médico caxiense Eduardo Brambilla, colo proctologista. “Diarreia por mais de duas sema- nas não é virose, principalmente se for acompanhada de cansaço e perda de peso”, afirma. “É preci- so prestar atenção à mudança no hábito intestinal, que sinaliza que algo não está bem”, completa. É justamente este o mote da cam- panha desenvolvida pelo Grupo F INTESTINO F PNEUMONIA CORREIO RIOGRANDENSE - Caxias do Sul, 24 de julho de 2013 “O tratamento requer uso contínuo de remédios contra a inflamação e alteração de hábitos; então, o sucesso depende também do paciente.” Eduardo Brambilla, médico colo proctologista 9 - Saúde Diarreia nem sempre é virose Mudança do hábito intestinal e dor abdominal devem ser investigadas F NUTRIÇÃO Especialistas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, descobriram que a romã pro- tege o cérebro e que esse potencial está na casca. Ela concentra com- postos bioativos capazes de inibir a enzima causadora da degradação da acetilcolina, neurotransmissor decisivo nas funções cognitivas, como a retenção da memória. Níveis baixos desse mensageiro químico estão associados, por sua vez, à doença de Alzheimer. A casca também atua na prote- ção ao cérebro de maneira geral, evitando reações de oxidação co- muns no processo de envelheci- mento. No que se refere ao com- bate aos radicais livres, a casca ganha disparado da polpa, com capacidade antioxidante 85 vezes maior. A dica é aproveitar a casca em infusão ou triturada, para sal- picar em salada e iogurte. Romã protege contra Alzheimer de Estudos de Doenças Inflama- tórias Intestinais (GEDIIB) e Fe- deração Brasileira de Gastrente- rologia: “Seu intestino mudou?”. A campanha prevê distribuição de material informativo à popula- ção e seminários para atualização médica. As doenças inflamatórias in- testinais costumam se manifestar entre os 15 e os 30 anos de ida- de e atingem homens e mulheres indistintamente. O diagnóstico é feito com base no histórico clíni- co dos pacientes, exames de san- gue e de imagem. “Sem tratamento, tanto a doen- ça de Crohn quanto a retocolite ulcerativa vão evoluindo e po- dem causar complicações, como anemia, estreitamento do intes- tino, necessidade de intervenção cirúrgica e até câncer”, alerta Brambilla. Também podem acar- retar, secundariamente, proble- mas nas articulações, nos olhos, na pele e no fígado. São doenças graves, que não têm cura, mas podem ser controladas com tra- tamento. “O tratamento requer uso de re- médios contra a inflamação pelo resto da vida e inclui alteração de hábitos, como parar de fumar e adotar uma dieta saudável; por- tanto, o sucesso depende também do comprometimento de cada paciente”, explica o médico. “Tanto a doença de Crohn quanto a retocolite trazem im- portantes consequências físicas e emocionais, comprometendo significativamente a qualidade de vida dos doentes”, observa Sender Miszputen, presidente de GEDIIB. “Nos casos mais gra- ves, podem levar à incapacitação física e à necessidade de cirurgia no intestino e reto”, esclarece o médico. “Porém, ambas podem ser controladas se diagnostica- das precocemente e tratadas de forma adequada, evitando-se as cirurgias”, afirma. A doença de Crohn pode afetar uma ou mais partes do aparelho digestivo, da boca ao ânus, e a retocolite ulcerativa restringe-se ao intestino grosso. Apesar da origem desses males ser desco- nhecida, sabe-se que pode haver predisposição genética e que o meio ambiente exerce papel im- portante. Pesquisa europeia reve- la que as doenças inflamatórias intestinais cresceram 15 vezes nas últimas décadas nos grandes centros urbanos. Divulgação/CR Romã tem poder de combater os radicais livres BODAS DE OURO Leonildo e Júlia Gaspa- rin celebraram no dia 25 de maio os 50 anos de matrimônio. Brindaram na capela de São Valen- tim, Veranópolis. A festa reuniu os filhos Lucilda, Renato, Rosane, Nélvio Paulo, Juliano, frei Mar- celo, genros, noras, netos, bisneta, parentes e amigos. BODAS DE OURO “Dê-me a tua mão e não me importarei com a distância a ser percorrida, seguiremos juntos até onde existir vida”. Frederico e Cleni Fabian Frederico Fabian nasceu na Comunidade do Gramado, no dia 27 de novembro de 1937. Cleni Fabian �lha de Helena e Arlindo Giaretta, nasceu na Comunidade São João Giaretta no dia 05 de julho de 1944. Se casaram no dia 18 de maio de 1963 na Paróquia Nossa Senhora da Salete. Do casamento tiveram 5 �lhos: Alcir, Sidinei(in memoriam), Flávio, Lindomar e Laércio. Os �lhos formaram quatro famílias, com as noras: Silvia, Bodas de Ouro Ingrid, Cleide, Eliane e os netos(as): Jéssica, Matheus, Gisele, Eloísa, Larissa, Eduardo e uma futura neta. Parabéns e que Deus continue nos abençoando! A missa de ação de graças foi realizada dia 18 de Maio de 2013 na Cap. São Francisco de Assis, Linha Gramado, Paulo Bento, RS e presidida pelo Bispo Dom Frei José Gislon.

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Produtores rurais do Brasil estão recorrendo a vespas do gênero Trichogramma spp para combater a Helicoverpa armigera. O inseto é minús-culo (tem 0,25 mm de com-primento), e impede que as lagartas nasçam parasitando as larvas recém postas.

“A mariposa coloca o ovo na plantação. A vespa encontra esse ovo e deposita o seu den-tro dele. Assim, nascerá uma vespa em vez de outra lagar-ta”, explica Diogo Rodrigues Carvalho, engenheiro agrôno-mo em Piracicaba (SP).

As vespas são multiplica-das em laboratório, e trans-portadas em forma de pupa acondicionadas em cápsu-las dentro de cartelas. “Os insetos são enviados para o cliente dois dias antes do nascimento”, diz. Segundo o agrônomo, as vespas do gê-nero Trichogramma comba-tem lagartas na soja, milho, algodão e cana-de-açúcar em todo o Brasil.

Carvalho garante que não há chance de infestação des-tes insetos, pois eles atacam somente ovos de borboletas e mariposas. Quando essas são eliminadas, a população de vespas acaba diminuin-do por falta de hospedeiros. “Quando a colheita é rea-lizada, as vespas acabam sendo retiradas com a plan-tação”, conclui.

Produtores usam vespa no combate

A safra agrícola 2013/2014, esti-mada pelo IBGE em 185,7 milhões de toneladas, poderá ser fortemen-te impactada devido à grande inci-dência de três pragas exóticas de difícil controle. A lagarta Helico-verpa armigera, a mosca branca e a ferrugem asiática são invasoras que ainda estão fora do controle dos produtores e afetam a produti-vidade de culturas como as da soja, algodão, feijão e milho.

A que mais tira o sono do agri-cultor é a lagarta Helicoverpa ar-migera. Em todo o mundo, chegam a US$ 5 bilhões os custos anuais com controle e perdas de produção em função dessa lagarta. É o que aponta o estudo publicado recente-mente pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Fundação Mato Grosso.

Na Índia e China, nada menos que 50% dos inseticidas utilizados visam o controle desta praga. Na Espanha, a Helicoverpa armigera é uma das pragas mais nocivas ao cultivo de tomate para a indústria. A espécie apresenta ampla distri-buição geográfica, sendo registrada na Europa, Ásia, África e Oceania.

A primeira ocorrência de H. armigera no Brasil foi em janeiro de 2013, quando foram coletados insetos em Goiás, atacando culti-vos de soja; no Mato Grosso, ata-cando algodão; e Bahia, em soja. “É possível que esta praga esteja disseminada por todo o Brasil”, observa o presidente da Comis-são Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas, da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Rui Carlos Ottoni Prado.

Hospedeiras - O estudo pu-blicado pela UFG relata que as

Feijão está entre as culturas atacadas pelas pragas, principalmente a H. armigera

Da Terra

Recursos hídricos O XX Simpósio Brasileiro

de Recursos Hídricos acon-tece em Bento Gonçalves, de 17 a 22 de novembro. O tema central é Água, Desen-volvimento Econômico e Socioambiental. A promoção é da Associação Brasileira de Recursos Hídricos.

Simpósio/nutrição Bento Gonçalves também

está sediando, até 27 de julho, no Fundaparque, o II Simpósio de Nutrição Animal. Veteriná-rios e outros acompanham as novidades do setor.

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CORREIO RIOGRANDENSE - Caxias do Sul, 24 de julho de 2013

“É possível que esta praga esteja disseminada por todo o Brasil.”Rui Carlos Ottoni, da CNA, sobre a Helicoverpa armigera 12 - Agricultura

Pragas exóticas impactam a safraHelicoverpa armigera, mosca branca e ferrugem asiática são invasoras fora do controle

Uma larva que ataca a raiz do milho preocupa os produtores su-linos: a diabrótica, uma das prin-cipais pragas da cultura, também conhecida como vaquinha, patrio-ta ou brasileirinho. Suas larvas são subterrâneas e se alimentam das raízes, danificando-as e reduzindo a capacidade de absorção de água e nutrientes e aumentando o tom-bamento das plantas.

Na cultura, a fase larval da dia-brótica é a mais prejudicial, pois é após a eclosão das larvas no solo que elas buscam por alimen-to (nesse caso, a raiz do milho). Como esse ataque ocorre abaixo do nível do solo, nas raízes, na maioria das vezes sua presença não é percebida. As larvas têm cor esbranquiçada, corpo cilíndri-co e as extremidades pretas. “No

A região Sul é mais afetada pela diabrótica, pois tem o solo rico em matéria orgânica e retém mais umidade, o que favorece a biologia das larvas. Além disso, características de clima e rotação de culturas favorecem o apareci-mento da praga. “Em solos secos e bem drenados, como é o caso do cerrado, a diabrótica tem difi-culdade para sobreviver”, explica Paulo Viana, da Embrapa Milho.

O pesquisador recomenda o controle preventivo. “Independen-te de medidas de controle ter ou não sido tomadas, o monitoramen-to da incidência de adultos nas pri-meiras semanas após a emergência das plantas, e da sobrevivência lar-val é estratégico”, conclui.

Larva da diabrótica afeta até 50% da produtividade Região Sul é amais afetada

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Larva da diabrótica é subterrânea e se alimenta das raízes

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larvas da espécie H. armigera foram encontradas “em mais de 60 espécies de plantas cultivadas e silvestres e em cerca de 67 fa-mílias hospedeiras” no mundo. “É uma espécie extremamente polí-faga [...] podendo causar danos a diferentes culturas de importância econômica, como o algodão, legu-minosas em geral, sorgo, milho, tomate, plantas ornamentais e fru-tíferas”, diz a publicação. Isso di-ficulta muito o controle, pois a H. armigera pode facilmente migrar para “hospedeiros alternativos nas proximidades agrícolas”. Essas plantas “assumem papel decisivo na dinâmica sazonal dos insetos, pois podem dar suporte à perma-nência de populações das pragas.”

As lagartas de H. armigera se alimentam de folhas e caules, con-tudo, têm preferência por brotos, inflorescências, frutos e vagens, causando danos tanto na fase ve-getativa quanto reprodutiva” afir-ma a pesquisa. “O período larval é constituído por 5 a 6 instares e pode durar de 2 a 3 semanas, de-pendendo das condições climáti-cas, e, no último instar, a lagarta possui de 30 mm a 40 mm de com-primento e coloração variando do verde ao amarelo claro, marrom avermelhado ou preto”.

Mobilidade - De acordo com o levantamento, a praga “pode se dispersar com grande facilidade, pois os adultos são migrantes na-

turais e apresentam movimento de longo alcance, podendo chegar a 1.000 km de distância”. Além, disso, tem alta capacidade de so-brevivência, mesmo em condi-ções adversas, podendo completar várias gerações ao ano e finalizan-do o seu ciclo de ovo a adulto no período de quatro a seis semanas.

“Essa praga possui alto poten-cial reprodutivo, sendo que cada fêmea tem a capacidade de ovi-positar de 1.000 a 1.500 ovos, sempre de forma isolada, sobre talos, flores, frutos e folhas, pre-ferencialmente no período notur-no. Para a postura, prefere a face adaxial das folhas (parte superior) e superfícies pubescentes (coberta por pelos)”, explica o estudo.

Brasil, existem poucos estudos sobre como combater o proble-ma”, ressalta PauloViana, da Em-brapa Milho e Sorgo.

Quanto mais as larvas se desen-volvem, mais graves e visíveis são os danos. Com a presença de chu-vas e ventos fortes, as raízes dani-ficadas não conseguem sustentar

a planta e ocorre o tombamento, sintoma conhecido pelos agricul-tores como ‘pescoço de ganso’. “Quando isso acontece não há mais medidas para controlá-la”, diz. O impacto que a larva causa na produtividade varia de acordo com os danos na raiz. As perdas diretas podem ser de 5% a 50%.

Principal causade internação

Espirros e tosse. Esses são al-guns sintomas clássicos que au-mentam perceptivelmente com a chegada do frio. As temperaturas mais baixas fazem com que 73% dos atendimentos realizados nos prontos-socorros sejam por conta de exacerbações de doenças res-piratórias crônicas, como rinite e asma; ou agudas, como sinusite, gripe e pneumonia.

A pneumonia é uma infecção nos pulmões causada por bactérias, ví-rus, fungos e outros micro-organis-mos infecciosos. Acontece quando os alvéolos, onde ocorre a troca ga-sosa, se enchem de muco e demais líquidos impedindo que o processo ocorra naturalmente.

De acordo com o Banco de Da-dos do Sistema Único de Saúde, a doença atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e entre 15% e 40% dos casos precisam de internação. Esse índice classifica a pneumonia como a primeira causa de interna-ção nos hospitais e a quarta causa de morte no Brasil.

Alex Macedo, mestre em Pneu-mologia pela Universidade Federal de São Paulo explica que a doen-ça pode ser identificada quando o paciente apresenta sintomas como dor no tórax, tosse com secreção, febre alta, falta de ar, calafrios, falta de apetite, entre outros. “Mui-tas vezes, a pneumonia é desen-cadeada a partir de uma gripe ou resfriado, comuns nessa época do ano devido às alterações de clima e a concentração de pessoas em lo-cais fechados”, diz. “É preciso ficar atento aos sintomas e procurar um médico para um diagnóstico corre-to”, recomenda. Uma vez identi-ficada a pneumonia, é importante iniciar o tratamento o quanto antes, o que aumenta as chances de não precisar de internação.

Ingerir bastante líquido e se ali-mentar de maneira adequada ajuda a prevenir. Dessa forma, o sistema de defesa do organismo funciona melhor, dificultando a contração das doenças de inverno. Evitar lo-cais fechados e com muitas pes-soas nessa época é outra dica, pois a falta de ventilação aumenta as chances de transmissão das doen-ças típicas da estação fria.

Doenças inflamatórias intestinais

F Sinais- Diarreia persistente- Sangue nas fezes- Dor abdominal- Cansaço- Perda de peso

F Doença de Crohn:pode afetar uma ou mais partes do aparelho digestivo, da boca ao ânus

F Retocolite ulcerativa:afeta o intestino grosso

Mais informações: www.gediib.org.br

Nem sempre dor de barriga e diarreia são sinônimo de virose. Diarreia por mais de duas sema-nas, às vezes com sangue nas fezes, e dor abdominal, associa-das a cansaço e perda de peso podem ser sinais de uma doença inflamatória intestinal: retocolite ulcerativa ou também doença de Crohn. O problema é que a maio-ria das pessoas desconhece essas enfermidades e não dá a devida importância a esses sintomas. Pesquisa realizada recentemente em seis capitais brasileiras revela que 46% das pessoas que sentem dor abdominal preferem se auto-medicar; na presença de diarreia frequente, 61% se automedicam ou recorrem a remédios caseiros; e mesmo quando há sangue nas fezes, 39% preferem “esperar passar”.

“A maioria das pessoas que apresenta diarreia e dor abdomi-nal julga tratar-se de uma virose, mas o quadro viral é autolimita-do, ou seja, os sintomas desapa-recem em cerca de sete dias”, ob-serva o médico caxiense Eduardo Brambilla, colo proctologista. “Diarreia por mais de duas sema-nas não é virose, principalmente se for acompanhada de cansaço e perda de peso”, afirma. “É preci-so prestar atenção à mudança no hábito intestinal, que sinaliza que algo não está bem”, completa. É justamente este o mote da cam-panha desenvolvida pelo Grupo

F intestino F PneuMonia

CORREIO RIOGRANDENSE - Caxias do Sul, 24 de julho de 2013

“O tratamento requer uso contínuo de remédios contra a inflamação e alteração de hábitos; então, o sucesso depende também do paciente.”

Eduardo Brambilla, médico colo proctologista 9 - Saúde

Diarreia nem sempre é viroseMudança do hábito intestinal e dor abdominal devem ser investigadas

F nutrição

Especialistas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, descobriram que a romã pro-tege o cérebro e que esse potencial está na casca. Ela concentra com-postos bioativos capazes de inibir a enzima causadora da degradação da acetilcolina, neurotransmissor decisivo nas funções cognitivas, como a retenção da memória. Níveis baixos desse mensageiro químico estão associados, por sua

vez, à doença de Alzheimer. A casca também atua na prote-

ção ao cérebro de maneira geral, evitando reações de oxidação co-muns no processo de envelheci-mento. No que se refere ao com-bate aos radicais livres, a casca ganha disparado da polpa, com capacidade antioxidante 85 vezes maior. A dica é aproveitar a casca em infusão ou triturada, para sal-picar em salada e iogurte.

Romã protege contra Alzheimer

de Estudos de Doenças Inflama-tórias Intestinais (GEDIIB) e Fe-deração Brasileira de Gastrente-rologia: “Seu intestino mudou?”. A campanha prevê distribuição de material informativo à popula-ção e seminários para atualização médica.

As doenças inflamatórias in-testinais costumam se manifestar entre os 15 e os 30 anos de ida-de e atingem homens e mulheres indistintamente. O diagnóstico é feito com base no histórico clíni-

co dos pacientes, exames de san-gue e de imagem.

“Sem tratamento, tanto a doen-ça de Crohn quanto a retocolite ulcerativa vão evoluindo e po-dem causar complicações, como anemia, estreitamento do intes-tino, necessidade de intervenção cirúrgica e até câncer”, alerta Brambilla. Também podem acar-retar, secundariamente, proble-mas nas articulações, nos olhos, na pele e no fígado. São doenças graves, que não têm cura, mas

podem ser controladas com tra-tamento.

“O tratamento requer uso de re-médios contra a inflamação pelo resto da vida e inclui alteração de hábitos, como parar de fumar e adotar uma dieta saudável; por-tanto, o sucesso depende também do comprometimento de cada paciente”, explica o médico.

“Tanto a doença de Crohn quanto a retocolite trazem im-portantes consequências físicas e emocionais, comprometendo significativamente a qualidade de vida dos doentes”, observa Sender Miszputen, presidente de GEDIIB. “Nos casos mais gra-ves, podem levar à incapacitação física e à necessidade de cirurgia no intestino e reto”, esclarece o médico. “Porém, ambas podem ser controladas se diagnostica-das precocemente e tratadas de forma adequada, evitando-se as cirurgias”, afirma.

A doença de Crohn pode afetar uma ou mais partes do aparelho digestivo, da boca ao ânus, e a retocolite ulcerativa restringe-se ao intestino grosso. Apesar da origem desses males ser desco-nhecida, sabe-se que pode haver predisposição genética e que o meio ambiente exerce papel im-portante. Pesquisa europeia reve-la que as doenças inflamatórias intestinais cresceram 15 vezes nas últimas décadas nos grandes centros urbanos.

Divu

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Romã tem poder de combater os radicais livres

BODAS DE OUROLeonildo e Júlia Gaspa-rin celebraram no dia 25 de maio os 50 anos de matrimônio. Brindaram na capela de São Valen-tim, Veranópolis. A festa reuniu os filhos Lucilda, Renato, Rosane, Nélvio Paulo, Juliano, frei Mar-

celo, genros, noras, netos, bisneta, parentes e amigos.

BODAS DE OURO

“Dê-me a tua mão e não me importarei com a distância a ser percorrida, seguiremos juntos até onde existir vida”.

Frederico e Cleni FabianFrederico Fabian nasceu na Comunidade do Gramado, no

dia 27 de novembro de 1937. Cleni Fabian �lha de Helena e Arlindo Giaretta, nasceu na Comunidade São João Giaretta no dia 05 de julho de 1944.

Se casaram no dia 18 de maio de 1963 na Paróquia Nossa Senhora da Salete. Do casamento tiveram 5 �lhos: Alcir, Sidinei(in memoriam), Flávio, Lindomar e Laércio.

Os �lhos formaram quatro famílias, com as noras: Silvia,

Bodas de Ouro

Ingrid, Cleide, Eliane e os netos(as): Jéssica, Matheus, Gisele, Eloísa, Larissa, Eduardo e uma futura neta.

Parabéns e que Deus continue nos abençoando!A missa de ação de graças foi realizada dia 18 de Maio de 2013 na Cap. São Francisco

de Assis, Linha Gramado, Paulo Bento, RS e presidida pelo Bispo Dom Frei José Gislon.