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A mio III KIO IU; JV.MIIKO. QUAIt i A-rj.IJit. H O li MAIO I>K 1007 \imi A3 E8TE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS A88IGNANTE8 REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO, ^ia.«. do Ouvidor, Ií3í3-R|0 DE JANEIRO E»v.k,l10a„ào d'Q MALHO,(Mimero av..I«» soo r*ls. Atracado 500 réis)

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A mio III KIO IU; JV.MIIKO. QUAIt i A-rj.IJit. H O li MAIO I>K 1007 \imi A3

E8TE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS A88IGNANTE8

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO, ^ia.«. do Ouvidor, Ií3í3-R|0 DE JANEIROE»v.k,l10a„ào d'Q MALHO, (Mimero av..I«» soo r*ls. Atracado 500 réis)

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3.TO __TT_T2nTIDO IDO _Lv£______jEB_Mistoriec m_t3T_tAril__os_t em. na.-u.itos capítulos

CAPITULO XIV

1) Depois sempre para distrahir osnoivos a rainha organisou uma corrida detritòes. O sábio Lúcio foi escolhido parajuiz de chegada.

2 ... cargo muito honroso mas que lhevaleu um sem numero de reclamações.Dois tritões affirmavam ter chegado em i*logar.

3; Afinal Lúcio, resolveu a difficulda-de collocando ambos como primeiros. As-sim ficaram todos satisfeitos.

4 A noite realizou-se no palácio daFada brilhante concerto com orchestrassubmarinas.

5) As cantoras eram sereias que en-toavam coros de belieza sem igual.

6) Depois do concerto havia baile anima-dissimo. A Fado dansou uma valsa comAudacio.

7) O príncipe Mollusco dansou uni 8) Por fim chegou o dia marcado para 9 Mollusco também vestido regia-nueto com Diana. E todos pararam de dan- casamento. A Fada preparou se com um mente mandou o seu pagem ao quarto

< éar para admirar a graça da moça. vestuário deslumbrante e ficou esperan de Imma pergtntar se podia ir buscal-ado que Audacio a viesse buscar. para a cerimonia.

ro) O pagem encontrou o quarto vasio. U: Apanhou-o e íoi leval-o delicada-Apeiuis viu no chão um arminho de pu mente a Mollusco declarando que o quartode arroz pertencente a moça. de liianu estava vasio.

12I MollvsrO nflo quiz acreditar na noti-cia e ficou tâo turioso que deu unia sovano pagem.

1 Continua)

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~tim, Priolli,Campos.

-4—^

i

O Tico-Tico

Prociano, E. Migliano, S.

OS PRÊMIOS0 Tico-Tico pagou, se-

Ò'«0 TICO-TICO'durante a ultima

mana os seguintes prêmios :A' Maria Villcla, rua da Matriz n. 41—

Concurso n. 129-158000; A' Lydia Augusta deAraújo Jorge, rua Marquez de Abrantesn. 37—Concurso n. 138—158000; Paulino Pereira Le-mos Fish, rua Dr. Silva Pinto 48 C—Concurson. 132--10g000 ; a Arthur José Ferreira, Beccodo Senado n. 3. concurso n. 129, 10S090 : IzabelMonfAlvcrne, rua Assis Carneiro n. 30, con-curso n. 132, 158000.

RECEBEMOS E AGRADECEMOS, !]¦ 1 d'0 Grillo jornalzinho litterario c noticioso que

5« ri!- llÇaeiU Rio Claro sol) a direcção dos Srs. Jarbasüc 0»veira o s. Bernardinelli.(em ?"•,w d 'O Tiú jornal manuscripto quinzena! queesfr ,llci,|ade nesta capital, dirigido pelo espirituoso csioiçado menino Claudionor Soares Tavares.assisti mavc' convite da Sociedade União Operaria paracm co

rinos a sessão solemnc realisada em 1 do corrente,,,',.[,tlu'.ne,noraÇà°á solemnedatada confiaternisação do

umCo nuiinunicam-nos a fundação, em S. Paulo,

ifntsí' ' •' fofl-baU intitulado : «Associação. "jadircelo-

}il*,?.8«>n ficou cons-í"1^: presidente,Gfuioa uQ[s F]ho&P^ld<fnt°.Cae'jecietar.o, Adolpho1 ¦ -Marluis : 2- se-v77 ^sé de Q.\7[y 3- secreta-i.' i Fa"?t" Ferraz\

Ul°. . thezoureiro,Al"ancio s. Cam-Pps : dii-ector dos1M°S, Octacilio deOliveira.

São jogadores do.llÇam, Carlos, Ro-ondaro, Adolpho,Í*JK*S; Marlinez,'Jetaci.io.Bero, Luiz,fausto, Coelho, pu-M ; do 2- team,Guarany, Andrade,<-occaro. Gouvéa, P.Leoml, Jordão,Quar-

de maisAthlelica

VERSOSTICO-TICO

E' mui gentileste jornal,pois, no Brazil,não ha egual.O Tico-Ticoé mui formoso,elle é mui rico,bello e garboso.

Oi.avo Oliveira (Ceará).

Desde que li, um dia, esto mimosoJornal, tão bello e cheio de altractivos,Que vem sempre elegante e primoroso,Trazendo p'ras crianças —leuilivos...Eu, que amo a leitura e o desenho,(Porem pouca instrucção ainda tenho)Mesmo assim—bem alegre sempre ticoQuando leio o mimoso—O Ticc-Tico.Eu quizera possuir muita instrucçãoQue, por ser pobre, não aposso terPara ás musas pedir inspiraçãoE um verso ao Tico-Tico, então fazer...Porem, ainda assim, hoje me atrevoE estes versos, mal feitos, eu escrevo...Peço, pois, que me sejam perdoadosTantos erros que aqui vão espalhados...

C. 11. Lima.

A «O TICO-TICO»Da semana, francamente,P'rà mim o dia mais ricoE' a quarta-feira, em que a gente,Pôde ler O 'Tico-Tico !E a folheal-o, altentamenle,Eu tão satisfeito fico,Que até choro de contente...—Viva, viva O Tico-Tico '.

Lulu' Frei tas (9 annos)

:\_et__]\_o:f_pi_os:e_ sirsrGrUi_,___=i

Como o professai- Procopio,querendo á viva força apa-nhar uma borboleta...

...precipitou-se, não viu o rio oem vez da borboleta rara e bo-nit-.i...

...apanhou um peixe e, aindapor cima,apanhou uma gran-de constipação.

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O Tico-Tico

Toda a correspondência, peaidos de assígnatura, etc,devem ser dirigidos ao escriptorio e redacção d'0 Malho,rua do Ouvidor n. 132, Rio de Janeiro.

A empreza d'0 Malho publicará todas as quartas-feiras O Tico-Tico, jornal .Ilustrado para crianças, noqual collaboram escriplores o desenhistas de nomeada.

Condições da assígnatura :Interior : 1 anno llgOOO, 6 mezes GgOOD.Exterior: 1 anno 20$000, G mezes 12S000.

Numero avulso 200 réis. Numero atrazado 500 réis.As assignaturas começam em qualquer moz, termi-

nando cm junho ou dezembro de cada anno.Não se aceeitam assignaturas por menos de 6 mezes.

w -_M-- -JL'— sflb ~ st.— «»fc~-_.simr^ -JKL 3Bt-W v V« ::- i' mêl

ALI BEDRUR: II i's TO RIA

DAS

MIL E UMA NOITES

Na corte do famoso Kalifa Harmn-al-Raschid, queera nosso tempo sultão da Turquia, vivia um intimo cri-ado, Ali Bedrur, que passava os dias inteiros brunindoos vasos de ouro c prata do palácio.

Ali, passava a vida nesse serviço, mas sempre res-

Ali Eelrur sahiu pulando do.contente.

mangando, sempre se queixando,sempre filiando do ludoe de todos.

—Vejain como são os grandes —dizia ellc certo dia—

Por qualquer cousa fazem um espalha fato medonho, liaquinze dias estão alli adeante concertando uma escada sóporque o Kalifa notou um defeito em uma pedra...

Tanto fallou Ali Bedrur que, um dia, os guardas dopalácio foram dar queixa. d'elle.

Exactan.cntonessediao grão vizirGiafar estava furio-so e quiz mandar degollar o atrevido criado; mas o Kalifaestava de bom humor o achou que não valia a pena tanto.

—Então vou mandar cortar-lhe a língua -disse ovizir.

—Ora, qual ! — respondeu o Kalifa — Si fossemosmandar cortar todas as línguas que dizem tolices... aca-bavamos cercados de mudos.Mande-me trazer Ali Bedrur,que eu me encarrego de casligal-o.

Trouxeram o criado, o este, vendo-se dcante do pode»roso Harum-al-Rascliid, atirou-se de joelhos pedindo per-

dão em altos brados.—Levanta-te!—disso o Kalifa -não

to vou fazer mal. Tu te queixas dasorte; pois vou dar-le outra. Meu thc-soureiro vai te entregar dez mil poçasde ouro. Dou-te um palácio atua esco-lha, dez criados e dez criadas. Mas tudo

isso com nm condição. Viverús como um príncipe, mastodos os dias (eras quo vir á minha presença ou de quemeu determinar para receber uma ligeira bofetada.Acceitas?

— Oh,meu senhor!—exclamou Ali Bedrur—que valouma tapinha num dia de felicidade?

ti ^

¦f/í\ r^^mWú'rWr'^k -'^W^ÍjL-ii \'^^m. 8__l^' - fflriJ

¦'Iil_l_ÍIP\jfcAli c< n:a<; 5:1 loso a engordar. kP*SiYà!S£> 1*

/1_S JfiTvS&th

O Kalifa riu-se e perguntou :-Por quo razão chamas tapinha o quo

eu chamei uma bofetada''.—E' porque uma bofelada é uma

cousa brutal c um tapinha é mais levo.—Bom—disso o Kalifa—tu até fazes

questão de termos.Vè lá: si um dia faltares,tomo-te todas as riquezas.

Ali sahiu do palácio pulando de con-lente. Foi para um lindo palácio servidopor criados elegantes e criadas lindíssimas, vestido coum nababo.

Começou logo a engordar naqnclla bòa vida.Todos os dias ia procurar o Kalifa c este batia-lhe

leve no rosto perguntando :

mo

de

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O Tico-Tico

—E's muito fe-liz, Ali?...

— Muito, meusenhor, cada vezmais. Mas os me-zes foram se pas-sando. Ali come-çou a se aborre-cer de passar odia inteiro no pa-lacio sem fazernada. Aquellaobrigação de irtodos os dias aopalácio do Harumai Raschid e deresponder á suapergunta, inorti-licava-o.

Um dia, res-pondeu ao sultãocom voz tão tris-te, que o sobe-rano poz-se a rirdizendo :

—O' Ali, estoute achando som-brio; estás abor-recido da vidanova '.'

—Não, senhor;estou muito con-tonto.

D'ahi a dias osultão sentindo-se incoinmodadomandou que elleso fosse apresen-tar ao cozinheirodo palácio.

Ali, que estavaorgulhoso por vi-ver como umnco, iicou furioso, .u cozinheiro bateu-lhe no rosto ainda mais dc leve do queo sultão, mas Ali, envergonhado, sentiu o Uipinha comosi fosse uma punhalada.

O Kalifa, que estava observando a scena, de longe,riu-se muito.

Mas, quando Ali, fnrioso, ia voltar para sua casa doisagarraram e obrigaram-n'o a vestir as anti-

*»*-'Chegando á casa Ali mirou-se ao espelho e notou

que eslava muito magro.

mas não teve outro remédio sinão ir.

CSrmvus ogas roupas de criado.

Mm ^O^K»

.Dous escravos agarraram-o.Chegando á ctsa, Ali mirou-se ao espelho e notou

quo estava muito magro.. — Ah ! murmurou clle —quo me serve ser rico ' Ariqueza por si só não representa a felicidade.íno dia seguinte teve de voltar á presença do cozinhei-10 e ao receber na face, o tapinha ainda mais delicado,

çne íicou tao lunoso, que, quando o cozinheiro depois datapa lhe perguntou : - «Continua a ser feliz?»» Ali levan-«•ou a màoe deu-lhe outra bofetada com toda a força.

Ali apresonlou-so ao sullSü, tremendo.

Ainda por cima logo . depois o Kalifa mandou ochamar.

Ali apresentou-se ao sultão, tremendo, imaginandoque ia ser pelo menos castigado com a prisão.Mas, Harum-al-Rachid disse-lhe.rindo-sc ainda :

— Vai, eu to perdôo. Mas fica sabendo que não bastaser rico para ser feliz.

Da Secretaria do Club C. Apollo no Rio Grande doSul,communicam-nos que,cm sessão dc assembléageral,rcalisada em 31 de Março do corrente anno, foi eleita anova directoria que tem do reger os destinos d'essa ag-gremiaçáo no período de 1907-1908 e que é assim coirs-t Unida :

Presidente, Fructuoso Mostardeiro Filho: vice-presi-dento, Leonel Martins do Freitas; orador, Cvpriano PortoAlegro; 1. secretario, Álvaro Gomes Vianna;2. secreta-rio, Januário Chagas ; thesoureiro, Camillo da Cruz Dias;adjunto, Auguilo Souza Picarotc ; bibliothecario, Jona-lhas Barras-Carie; adjunto, Othon Coimbra.

Directores, Júlio Santos Coimbra, Lourival Fcijó,Hildebrando Marchand, Antônio Simões, Antônio Teimo.Zeferino Orliz; direelur do grêmio, Antônio J. da Moita;fiscal da banda, João Carlos A. dos lieis ; tom missão docontas, DooclecioG.Penichc, Eduardo Carvalho, OctacilioValerio.

A' útil instituição eá sua nova directoria, almejamoslonga vida e muitas prosperidades.

Communicam-nos quo acabam de fundar em PortoAlegre uma sociedade carnavalesca denominada«Diaman-tina», e cuja directoria íicou assim composta :

Presidente, Arthur Leopoldo, (fundador); vice-presi-dente, Gcdeão Faria Santos (fundador); Secretario, Gui-lherme Muller; Thesoureiro, João Dexheimer; Orador,Alexandre Bertha; Adjunto thesoureiro, Achilcs F. Santos.

Almejamos-lhe felizes dias e longa vida.

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O Tico-Tico

Gaiola d'0 TICO-TICOFrederico Bovilacqua (Descal-

vado) — Recebemos. Não foi pu-blicado porque é muito extenso.Em todo o caso vamos a ver o queó possível fazer.

Carlos Rodrigues dc Lima(Porto Alegre) — Estão até muitoboas as suas oitavas e a sua cartamuito bem escripta. Continuepara se ir aperfeiçoando.

Mart— O monólogo que nosmandou é cxcellente, tanto quenem parece de criança. Queiranos mandar dizer o seu nome cresidência.

Dr. Catão (Niclheroy) '— Tem

razão.Sáo cousas que acontecem.Juquinha Basgado (Porto Ale--

gre) — Recebemos o desenho c o'retrato.

Amaro Barreto — Si é como onosso amigo diz, queira deseul-p u-nos e não nos deseje mal porisso. Nós não possuímos o subli-medcn.de adivinhar e,porlanto,oincidente foi todo natural, não.éassim '? E, felizmente, á vista cie.sua declaração e da nossa pro-

. sente rectificação, iica o dito pornão dito e nós... os mesmosamigos de sempre.

Acyr T. Guimarães —, A sua'reclamação não deixa:, do serjusta, mas a menina também hado concordar que neste caso anossa responsabilidade é toda in-directa, porquanto, conforme hade ter visto, nunca nos cansamospedir e recoinmendar aos nossoscollaboradorcsinhos que não nosmandem trabalhos que não sejamoriginaes, afim dc evitar estesfactos. Mas,que quer vocô ! man-

HISTORIA DOE PALHAÇOS

* 1— Eli ! parente. Ocê tá vendo quemvem alli ?

— E' o Tony.—Vamos fazeruma Lrincadeiracomelle?

• —Vamos !

A—Assim fizeram os dous palhaços. Cho-ga Tony e diz um d'elles:

—Olá? mister 7'om/,venha so sentar aquino nosso banco, venha se sentar entre nósdous.

—" I

5—0 2'0)i)/,que era muito tolo,pensou que2—Então é para já. \ ocê- vai ver como aquiu0 cra mesmo um banco... Foi se sen-eu faço elle levar um tombo medonho! Q, outros dous levantaram-seOlha." Bota um banco ahi que euoutro banco do lado de cá.

— Prompto 1

boto lar, os outrossultádo foi este...

e o re-

dam c nós que não temos tempo,nem cabeça capaz de guardarde memória todos os trabalhosque se ha escripto no mundo,publicamol-os.

Nada mais natural, o a nossabôa amiguinha, reílcclindo umpouco sobro o caso, verá quetemos razão c que só poderemosevitar esse mal si todos os nossosleitoresinhos, seguindo a seu bomexemplo, fizerem pé firme contrao grupo de copiadoresinhes d'0lico-Tico.

Venceremos? Ora, isto nem sediseule; o Chiquinho aqui estápara o quo der e vier.

Em ultimo caso, o Jagunçoentra lambem em scena, que éserviço!...

Floriano,Lulú e Gladys Media-do—Isso,assim mesmoè que deveser.

E' preciso que vocês vão traba-lhando por si, para poderem,semgrande esforço e muito naturalmente, obter bons resul-tados dos ensinamentos do mestre Tico-Tico. ¦ -

Muito agradecidos pelos suffocanles beijos, abraços osaudades que nos enviam e acecilem outros tantos mis-lurados também com muitas saudadesinhas. . •

Amaro Monteiro da Rocha, Laurita Corrêa Rabello,Maria Thereza Dias da Silva, Domingos R. Marinho,Zug, Eurvdicc O. Reilly de Souza, Annunciata Favali, Ni-candro Dias Coelho, Raphaei Montcfusco, Juarez Bçne-ilido, Mercedes do Souza, Olguinha Valdelaro Coimbra,Tilia Sócrates e Ernesto Martinez: ,. ¦

Becebernos os seus trabalhos.vamos lcl-os e pubncartis que estiverem cm condições.

. I j 3_A<.-ora passa-se uma toalha de um O—Por causa do banco Tony. ficou com

banco a outro endireita'bem para elle as cadeiras doendo e os palhaços cabrio-nào desconfiar'. Agora senta-te do lado lando de alegria,de lá que eu me sento do lado dc ca.

coro boracica — cura assaduras nas crianças.

ANNIVERSARIOS q

Jandyra de Figueiredo, a nossa encantadora leitorasi-nlia e incansável concurrcnle dos concursos d'0 Tico-Ti-co, fez annos quarta-feira passada, 1- do corrente.

Fclicilando-a. vivamente por isso, auguramos-lhoIodas as felicidades de que ó digna uma menina intel-ligente e bóasinba, que sabe, como a Jandyra, encher dojusto orgulho e gratas alegrias o coração amantissimo doseus pais.. — Completou9annos no dia 2ido mez ultimo o nossoamiguinho e assíduo leitor d'0 Tico-Tico Euclydes Ribeirodc Mendonça, residente em Itajubá. Muitos abraços.

. — Fez annos no dia 30 do passado o intelligcntc e en-graçado menino Mario Monteiro Alves Barbosa, admira-dor intransigente do Chiquinho e do Juquinha. Um aper-to dc mão ás direitas.

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O Tico-Tici

Grande romance cie aventuras — (Para crianças)(•)

rie,?V?;rno dos capítulos já publicados. — (No anno de1 *__! um velho marinheiro a que chamavam o «Capilã.» foi so hospedarcm um albergue isolado proxin-o a Brislol, na Inglaterra. Esse mari-nheiro possuia um mappa .lo uma ilha desconhecida ondo ha um the-souro mvslerioso. Um bando do piratas-• que foram companheiros ocúmplices do velho marinheiro — querem roubar-lhe esse mappa, mas o«'•apiião. morre e o segredo do thesouro cáe, por acaso, nas mãos eum menino do dez annos chamado rjim Ilakins». «Jim» entrega o mappa

ir

1 módico e ao fidalgo do logar, qne são o &Dr. Livesey» e o condo «Treiíuvncyn. Estos compram um navio chamado «A Hespnuhola» para ;procurar o thesouro. Partem todos, mas logo ao começar a viagem¦Jim» descobre que os piratas estão a bordo disfarçados em marinheiros.U condo fingo ignorar ludo para melhor vencer os piratas).

CAPITULO XXA EMBAIXADA DT. SILVER

Eu começava a comprehendcr. As palavras de Den«umi me acudiam á memoiia. Sem duvida, cllc haviavisitadonocturnamente os piratas, que omquanlo embria-gados, cantavam junto ao toso. E eu deprehendia danarração confusa de John, que Ilen Gunn havia reduzido

-U^torze o numero de nossos adversários.. , T.íratemo . porem, da questão principal,replicou 5(7-an , ,?(Juerem05 o thesouro o nós o leremos ; quantoin

'.' Ireíau'ney e aos seus amigos, desejam, provavc-1-nente, salvara vida, não o verdade? Pois bem, tudo vae'opender da resposta do sr. capitão Smollet. Não é exacloque ha um mappa minucioso d'esla ilha?— ralvez. ..t?„

~ .'. inulü negar : eu sei que esse mappa exisc..J-« o exijo. •»«?--•tão.

Sr. Smollet e seus amigos ficarãoaqui, garantindo eu, (por escripto,se quizer) que assignalarei aoprimeiro navio que encontrar, apresença de uns infelizes abando-nados nesla ilha.

Ainda neste case, a sua vida e ade seus auxiliarei será poupada.li' tudo ? interrogou tranquil-lamente o capitão.

Si recusar estas magníficas

E 6 tudo quanto tenho a dizer-lhe, sr. capi-

co ~~Devo responder-te, John, que desde muito, conhe-*• os teus projectos e que lanto eu quanto os meus bravos

companheiros zombamos de teus absur-dos planos, que jamais poderás executar.

Gray é um mentiroso...Abrahão Gray nada me disse, poisnada lhe perguntei... Mas, repito, co-

nheço todos os teus intuitos...Silver calou-se. E tendo o capitão ac-

cendido o seu cachimbo, John o imitou.Durante alguns minutos os dous pie-

__ _tlB_H nipotenciatios fumaram\ __yll_il\ em silencio... Era umat 'BollMlA /-_____ comedia interessante.

— Assim, retorquiuSdver, como si respon-desse ao seu interlocutor;o Sr. capitão se compro-incite a dar-mo a caria dailha, promcllcndo aindanão hostilisar os. meusheróicos companheiros.Por meu turno, propo-nho-lhe duas soluções :ou o> nossos adversáriosvoltam para bordo daIlespanhola, que segun-do u minha palavra, osdeporá sãos e salvos cmuni punlo seguro ; ou o

Luctou com grande difüculdads parasubir a collma.

7?»|M}I

É\ 1 mm ___Í^F

' |u)|'|wffirfM|Bj^m^ nho-lhe duas soluções: ,- ¦ |'^jffl)l

¦ Mi__aWf____! <m o •> nossos adversários rJ m^ \AÀWm\llifllilfifc-B WÊkW volt;"n para bordo da Y/A J_^/^j_Sisl-J

L iUlflllr^______N_BHP__r lJespanholu, que segun- N^BííI_____iP^rW_v¦ í;_i__Íl*^HS_H_J_^_? '''' d mm'm palavra, cs » , ^|M^^_tów^V%^__f___Srlft^_ffl___mj^r deporá sãos c salvos em _ ,-• /^_Í3ÍpSnl **\_^^^l___IM^^__9^___Kf Um punt° scsuro' ou ÉiltM^\'^Wh^MT

i/jçl li jyjÊBP __Mt_l__n__Í__S_9_L

_»Í_I

Uma baodoira branca!.

condições, sónus restarialuta.que serátremenda.

— Ouve-rco, Jo li n.Si Itl o teuscompanhoi-ros se apres-e n t a r c m

aqui, sem armas,11111 após outro,eornpromctto-me aprender-vos a bor-

i0 e a entregar-vos aos tribunaesmarítimos da In-

iterra. Quantoao thesouro, juroque o não terás,John Silver. Inca-paz dc dirigir umnavio, tu sabesapenas os segredosda pirataria . . .Basta. Terei oprazer de libertar-

me de ti com uma bala, ôuan-du nos tornarmos a vèr. Poetes ir.

Silver estava pallido.Ajnde-me a levantar-me!pediu elle.

- Eu, não !...Quem me oiferece a mão

para que eu mo levante?Nenhum dc nós deu um passo.Murmurando terríveis impre-

cações, o pirata arrastou-se pe-íiosamenle até a estacada.Depois de qualro ou cinco es-

fuiços infrtictiferos, galgou orecinto e desnppareceu entre asarvores, seguido pelo marinhei-10 que trouxera a bandeira par-lamentar.

CAPITULO XXI0 ASSALTO

Quando voltou ao blockhaus,o capitão observou que nenhumde nós, á excepção de AbruhamGray, so achava em seu posto.Isso foi motivo para u:n ac-cesso de verdadeira cólera.

Aos seus logares! .ritoueHe.

C) Este romance começou a ser publicado no n. 53. J&

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O Tico=Tico

Ecmquanto nós nos apressávamos em obedecer-lhe,o capitão accrcscentou:

Orcuj, terás o teu nome na ordem do dia, no livrodo bordo, por haveres cumprido o teu dever! Causa-mopasmo, Sr. Trelawney, o facto de vcl-o abandonar o seuposto! Doutor, se foi idêntico o seu proccdimen:o cm.Fontcnay, não merece louvores...

Ninguém replicou. O capitão, mudando de tom, con-linuou :

Meus amigos, dentro de meia hora os rebeldesnos atacarão. Somos inferiores em numero, mas vence-remos, so observarmos, como aconselho, estricta disci-piiria.

(Continua.)

QUE RAPAZ ARARA

f*^. ¦''¦:'-: "::.rl .>. _Jl_lll-

Diz o patrão :— Siinplicio, vai-me buscar o sacco de cal c o carro

de mão.

C^1 - ^^*~""^ ^^zè0)± i?>y

— w».>i ¦ ¦¦ . —i JLL».g'*n!'LL ' ¦¦ ¦ i aaiU.mWt«| Jl <l|agfe***f*f******-*feBJÉJgJjWIII«ÍII t i) "

Di/. Simplicio :—E' muito peso para trazer tudo junto... Trago pri-inoiro o carro e depois irei buscar o sacco de cal.

QUEIXANDO-SE

C\í~] Ç\Q^s ' '—Vcnn0 dizer-lhes, meninos,S^-4-> v2J) CIU0 nü0 posso mais com o Ju-ÈySgÀ /X9j quinha!Como padrinho que sou d'elle,

dei-lhe dinheiro para comprar unichapéo novo do oleado... Poisqncrem saber o que fez? Em vezde chapéo comprou Sabonete NewYork... Não posso mais comaqaclle menino...

O Sabonete New York comosabonete cfflcaz e agradável, não

tem rival, quer para o toilotte c o banho, quer paracrianças. Nenhum dos ingredientes prejudiciaes que seencontram nos outros sabonetes existe neste; mas sim,cm logat cfellcs, substancias agradáveis o benéficas, des-cobertas cm longos annos de estudo e pesquizas scien-tificas, c que limpam, amaciain refrescam e aformoseama pellc, a ponto que ainda ninguém conseguira nem nellopensara. A' venda cm casa de Araujo, Freitas & Comp.,Rua de S. Pedro n. 90.

BORO BORACICA cura o cancro.

O Leite Malteado de «Horliek» não é umremédio, mas um alimento concentrado e de bom paladai*em fôrma de pó, composto de leite do vacca puro e ricocombinado com um extracto de cevada e trigo.

Para" adultos.Como bebida de mesa ómuito mais nutritivo o sa-lubic do que o café, cháou cacáo.

Os quo viajam ou Ira-balhani acharão este pre-parado muito convenientepara tomar entre as re-feições, ou quando umarefeição inteira seria demais. E' lambem muitorccommendado para maisque estão amammentandocrianças, c para as pes-soas velhas é ura bomnutritivo, dando força aosystema como dieta.

I3 a i' a eonva-loscentes. Como oLeite Malteado de «Hor-lick» é muito nutritivo e,ao mesmo tempo, muito

agradável ao paladar, solúvel e facilmente digerido,faz uma cxcellente diela para os convalcscentosdo FebreTyphoidc c outras febres, Pneumonia ou Tuberculoses,assim como para Dyspepsia, Catarrhos do Estômago ouintestinos, Prisão de ventre chronica ou Diarrhéa, ooutros casosvila!. Um;do recolher-se ao leito, produz um somno profundo osalubre.

Pai'a crianoas.O Leite Malteado de ««Hoilick»,devido á sua natureza peculiar e á sua composição, é, semduvida, o preparado mais satisfatório para as crianças,cujas mais não as podem amannncntar, ou quando estãodesmammando. As suas propriedades ehiniicas, physicase physiologicas assemelham-se muito ao leite de mulher.

P. J. CHRISTOPH agente geral.

123 RUA GENERAL CÂMARA 123A' venda nas principaes drogarias c pharmadas e

casas de comestíveis.

% 11 aWrm

"in&ir" JnÊ -

i i lo.iu ue \enue cnronica ou uiainiea, o)S em quo uma dieta salubre ó do importância. chicara d'este nutritivo alimento,tomada antes

ftSAUDi MftULHERA acceitação d'«A Saude da

tão rápida e ontluisiasta entrepaizes

Mulher» tem sidoo bello sexo dos'Europeus o Americanos que chamou a atten-

çáo dos homens da Sciencia, os quaes, ao ensaiar emsuas clinicas as maravilhosas propriedades d'cste prepa-rado, ficam surprehcndidos com os seus rápidos e bons

effcitos c tornam-se os seus mais enthusiastas propagandistas. Hoje é um medicamento usado em todo o Brazil com osmais estupendos resultados. A' venda em todas as pharmacias c drogarias. Deposito Geral: DROGARIA PACHECOAndradas 59 —-Rio de Janeiro.

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O Tico-Tico

SABONETE NEW YORKPARA CRIANÇAS

Si ha entre os usos a que o Sabonete Now-Yorkse desuna, algum para que elle soja ainda mais pe-culiarmente adoptado,épara crianças. Como só contém sub-stancias as mais puras e escolhidas, podem as mais em»pregal-o em abundância corn toda confiança. Limpaperfeitamente sem prejudicar a pclle mais delicada. A*venda cm todo o Brazil. Deposito : Araújo, Freitas & C, ruade S. Pedro n. 90, Bio de Janeiro.

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 139

AS RESPOSTAS EXAC.TAS PARA AS SEIS PERGUNTAS QUECONSTITUÍAM ESTE COf-XURSÚ DEVERIAM ser

1-— Maribondo.2.--Andorinha.3—Divisão.•V—Vivo, Viva.5—Rolo, Rola.6 — Ponto, Ponta.

Muitíssimo influído.Feito o sorteio, apresentaram-se na ponta os três se-

guintes camaradas a quem a fortuna assim fez entregatios prêmios:

1— Premio: 10g.HERMENGARDA LUIZA DO AMARAL

de 13 annos, moradora a rua Ignacio Goulart n. 8, Es-taçào do Sampaio.

2-—Premio: 10$.JACYRA DA BOCHA AZEVEDO

do 10 annos, residente á Avenida Paulista n. 9i, SãoPaulo.

3.—Premio: 10JJ.AUGUSTO GONÇALVES DE OLIVEIBA JÚNIOR

de 10 annos, morador á rua D. Sarolina n. 5í, Barra doPirahy, Estado do Rio.ENVIAnAM-NOS RESPOSTAS CERTAS PARA SEIS PERGUNTAS :

Umbelina Villaboim, Nahir Ruas, Osório Borges,l lenço Midosi Chermont, Estella Ayres da Rocha, Hermi-ma cio Brito Ferraz da Luz, Nelson de Brito Pillar, SylviaI erdigào, Ada Perdigão, Amelinha Mello Almeida, Bilú\ uiinicT, Honorina Perdigão, Edgard Costa, Rttlh Mello,Hemlia Maia de Castro, Adheniar A. de C. Jobim, Jua-rcz «enedicto, Alcihiades de Freitas, Anastácio Queigos,Ataliba Passos Lepage, Álvaro Rodrigues Marlins, Dja-nira Marques de Souza, Salusliano Queitros, Armando doAraújo Coelho, Jacyra da Rocha Azevedo, Ruth Couti-n 10 d Oliveira, Odeilc D. Gomes, Oclacilio Dias Gomes,Alam H. de Oliveira, Antonietta de Lima Câmara, Alisto-«cies de Lima Câmara, Jayme de Alcântara, Jucá Magno(o Barros, Guiomar Gloria'de Barros, Hermengarda Luizaao Amaral, Zoraidc Silva, Ary Leão Silva, Jayme Reis,-Mamei Paim, Arminda Paim, Plinio SantAnna Júnior,«um SanfAnna, Slella SanfAnna, Zilah Moraes, Arindasucupira de Araripe, Djanira da Cosia e Silva, José S.1 N\ IARAM-NOS RESPOSTAS PARA MENOS DE G PERGUNTAS:

Alberto Lopes Júnior, Octavio Marcondes Ferraz, Vio-Çla Leal, Nelson Magno, Plinio Cerqueint Lima, Eugenia«-erquoira Lima, Aida Magno, Plinio de Oliveira Adams,

, lenn. de Oliveira Adams, Antônio Marins. Zelia Duque«-¦«irada Maya, Irmã Duque-Eslrada Mava, Angelina In-<™C.eiJt.ma Alvim, Nicoincdcs Martins dos Santos, Esti-garnbia U,Antanv Bergér, Semiramis Timotheo de Azo-yo«o, Maria Antonietta Magalhães, Cantidio do Amaral,luiul da Torro Tavares, Cora Maggioly, Ary Kernerrado da Conceição, Gcrlrudes Autran

"do Figueiredo,Domingos Bertane, Arlindo Ungaretti, Américo Unga-retli, Frederico Deliluque filho,"Alberto Garcia, Mario

Salvador Reis Carvalho, Manoel José da Cosia Neves,Adolmaro Folicio dos Santos, Lothorilda de Figueiró,

cularmea partiL DE ANGICO PELOTENSE

hospitalar o «Peitoral de Angico Pclotense»

Carlos Caetano Miragaya, Pedro 0'Reilly de Souza, Re-atriz da Eira, Maria da Eira, Rytha de Vasconcellos, Ma-ria Luiza de Oliveira, Anna Maria Freitas, Nelson daGazeta, Nelson Guimarães, Celina Urpia Gonçalves, NairJunqueira, Rachel de Mattos Costa, Julieta Augusta Pc-reira, Derineval da Costa Navier, Domingos PalmeiraJúnior, Odir Pimentel do Paiva Lossa, Joaquim Monteirode Barros, Zulmira Viccncia Martins, Quiteria Quarta-rone, Haroldo da Costa Pereira. Accacio Corrêa, EdgardCosta, Margarida Castro, Sylvio Martins, Lulusita de Sá,Alcina do Sá, Mario Antunes, Emilia Ceccoti, GilbertoMendes, Oswaldo B. do Carvalho, Almir W. PereiraGuimarães, Luiz Carlos Alvares da Costa, Luiz AugustoBodrigues, Mercedes Navarro, Amaro Paes Barreto,Paulo Candiota, Ophélia Ribeiro, Mario das Neves Mu-chado, Joaquim Pereira Raplista, Alice Garcia, AristidesTavares do Rezende, Rcalriz Arèas, Maria de Mendonça,Helena G. Peixoto, Agostinho Lindei-, Carlos Alberto daSilva, Dinorah Caelano da Silva, Laís Silva, Dulce Re-belio, Nair Gomes, Luiz Dias da Silva Júnior, MariaThereza Dias da Silva.

CONCURSO N. 115Relação de nomes dos concurrentes quo nos manda-

ram soluções certas e quasi certas c que tem deixado doser publicada por falia de espaço :

CERTAS :

Hugo da Silveira Lobo, Antônio Machado, HeraclitoD. Palharcs, Marietta Orsat Mendes, Américo Pereira,Antônio dos Santos Vianna, Tilia Sócrates, João Passosde G. Serqueira, Edgard Cunha, Ilelias, Yvonnc Stauipa.Ercilia Olaó, Joaquim Monteiro de Barros, José Olympio,Jeronymo Ferreira, Dagmar Briles Lepage, Noel Falcão,Jacyra da Bocha Azevedo, Lulusita do Sá, Ruth Coutinhod'0'liveira, Carmen do S. Silva, Alice Fairbanks, Evau-gelina da Costa, HoloisaP. Amaral, Nelson Vieira Con-calvos, Edgard Cosia, Maria Thereza de Almeida, Fran-cisco do Paula, Lourenço Silveira, Antonietta Garcia,Anna de Oliveira Leite, Nestor Serqueira Lima, OswaldoG. Sanfanna, Luiz Gonçalves do Freitas, Raul José doAraújo Machado, Antonielta Neves, Marietta Orsat Men-des, Jorje Celestino de Oliveira, Waldemiro de SouzaNestor do Assis Ribeiro, Aurorado M. Gomes, Cacilda C.Leal, Aristidcs Monteiro daSilva, Ary Corroa de Sá, JosóVárzea, Eduardo de Oliveira Adams, Alcina Brandão deAraújo Jorge, Maria Costa, Plinio do Oliveira Adams,Holenadc Oliveira Adams, Nelson A. Costa, WalkyriaFragoso Lopes, José Barbosa da Cunha, Celeste Bella doOliveira, Lutario Moreira, Julieta Parreira de Oliveira,Adelia Leite de Andrade, Sertorio do Tico-Tico o HelenaLima da Silva.

QUASI CERTAS:

Mario Adherbal de Carvalho, Arlindo Fernandes Pa-lliares, Luciano Carvalho Costa, Jorge Lohinann França,Maria Bomana Carvalho, Abigail Neves, Severiano Pe-dro do Lemos Garcia, Iracema Campos, Carlos PintoCordeiro, Maria Polilczcr, Alberto Sattamini, José Olyni-pio, Álvaro Luiz Pereira, Carmen Pereira, Regina Lavou-ra,Beatriz da Eira,Maria da Eira,Luiz Augusto Rodrigues,Gastão dos Santos, Maria Luiza de Oliveira, Nelson Gui-marães, Ary Luiz Monteiro da Silveira, Zenobi t AranhaNina, Joaquim de Souza Amador, Mario Cobradinho daCunha, Renata Horta do Araújo. Benedicto Bacurau, Dja-nira da Costa e Silva, Heloiza Garção, Josephina Gurçáo,Ary Costa Lobo, Josó Paulino do Nascimento. EdgardCunha do Vasconcellos, Irene Palma Dias, Nieolson du

As crianças dào-so maravilhosamente bem com o ivi-toral de Angico Pclotense», quando estão com tosse, bron-cintes, resfriados, etc. Attestado honrosissimo : — «Attestoque tenho empregado durante mu!tos annos na minha cli-

sempre com magníficos resultados. Conhecedor de sua for-mula,encontro-me habilitado para emittir, acerca do mesmo e de sòus^efteifos tíierapeuthicos, opinião eonscienciosa e irn-Parcial, considerando-o, de todos os preparados congêneres, um dós melhores e mais efficazes para debellar as emfermi-dades das vias respiratórias, de tanta freqüência neste clima — Dr'. W. F. Romano». Depósitos: Em Pelotas, Eduardo C,Requeira; no Rio de Janeiro, DROGARIA PACHECO, rua dos Andradas 59 e em S. Paulo, Baruel & C.

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O Tico-Tico

MÒÍ.H0 ELECTRICOO REI DOS TEMPEROS

Borges & Comp., Coelho, Kean & Comp., Kia do Carmo 34

Approvado pelo Laboratório Nacional de Analyses doRid'de Janeiro. Quem ha que não conheça este môfho, ne-cçssario pór*excellencia cm- toda a casa de família de bòm.gosto ? : Fabricado com ,tódo o esmero e reconhecidos in-gradientes-, é reputado o melhor tempero até hoje conhecido.A falta de áppetite.desapparcce desde que se use o MolhoEléctrico, .A' vendarem todas as casas, inclusive: Teixeira

e Confeitaria Colombo. Preço': vidro 2g500, dúzia 24g000. .

Silva Nazarelh, Pcquetita Rocha o Josá Coutinho.'Júnior,Alfredo Alvim Tellio, Euripcdcs Chaves de ..Oliveira,1Anna Freitas, Alair Heckshcr, Francisco Pereira, LauraCanovas, Sebastião Cajupanile,: CyrovSearigXini, ArthurPereira da Moita, Maria das Dores:;FonseçM; Sua-M. ElRcy Simão 40, Deoclccio A. de Azevedo,, P$§f9 Villaboimini. JosinadeAndra.de,. Noemia" À.mrj.o^Hcrmíhia deBrito Ferraz da Luz, Heracliio D. Palhar.s/'Maria Therc-za Dias da Silva, Oswaldo Przcwodewski. Maurício Du-lão, Everaldo CayajLcanti Fairbanks, Nestor _ Graner,Domingos Beatriz,,Manoel Paim, 'Arminda Paim, OdirPimentel de Paiva',Lcssa, Ary Luiz Monteiro da Silveira,Roberto Reaan, Luiz Medrado, Noemia.Ribeiro, Adolphi-na de Almeida, Henri.queta Fish do Mirânçja, Maria daLuz Pereira, Fráncisco^Sinko Ferreira, Octavio de PinhoPedreira, Marietta Corrêa de Sá, José Luiz Çandioto, Ly-rlia dc Araújo Jorge, Cyro Carneiro e :Ráfael Montefusco.

CONCURSO N.'..43„-(Para os leitoresinhos d'esta caeítÁl e dos

^5 ESTADOS) ,';-;¦;¦• " '

¦L

Os meninos têm que formar com estes Otjpalilos queabi estão uma phrásevcqmposta de 5 palavras;'que repre-senle um dos facíos máis:importantes e, sem duvida, omais glorioso da historiando Brazil: • '• * '

Para os "que

conseguirem resolver exactamerite oproblema reservamos no sorteio 3 prêmios, sendo um dc20g,um de 15g c 03° premio,um novo brinquedo offerecidopelos Srs'. Henry Leonardo & C.^proprietarios da Maisonliosc—um jogo cie fool-ball do' sálãtrptí^pai/a^dizer me-rllior, um hand-ball, porque este não se joga com' o pé(que em inglez se diz' fooi) e sim com a mão (cm inglez/icwí().Como os nossos leitoresinhos sabem o fool-ball é umgênero de sporl que mais tem agraciado a mocidado bra-zileira e o jogo que destinamos ao alilado decifrador porcerto terá boa recepção',-'Esto jogo adapta-se a grande oupequena mesa quadrada,' fixando-.se em cada canto umcrochet (espécie dc torno de ípáò)- dominados por unspestes de madeira com encaixes,'por onde se passa, bemesticada; uma cinta do cadarço verde, dc maneira á' for-mar, comei nos.bilhares, as tabcllas.

CollocamVse. em: seguida duas redes de arame (os-goals) nos extremos superior e inferior da mesa, de.ondepartem dous bastões dourados que marcam os .camposinimigos. No centro põe-so um circulo de 10 qm de. dia'metro onde se colloca a bola. ..-.-..:"

¦ Começa-se cnláõ o jogo, que é idêntico ao do fool-ballmas que em.vez de ser com o pé quc.se impelte a bola éo dedo médio da mão direita que a atira com um petelecoao campo adversário. O jogo acha-se cm uma boa caixacom figuras explicativas; seu valor é idêntico ao da Pes-caria. ... ¦ • • ,. , v , • ,

Esle premio está desde já cm exposição na MaisonPose, na Avenida Central n. 177. • '

As soluções,com o vale,nos devem ser rcmctlidaá atéo dia 0 do .unho.

CONCURSO N. 145-PARA; AltAPAZIADA D'líSTA CAPITAL E ESTADOS PRÓXIMOS

0 Perguntas1'—Qual é a palavra de sete lcttras que tirando 3 fi-

cam nove?(Enviada pelo menino João' Joaquim Lourenço).

de Almeida,

é que uma banda de musica, se parece

2.—Posso ser grande ou pequenoOrdinário ou de valor; 'Também "sou mimosa flor

Dos jardins a.mais louça ;Sou doença que maltrataUrri rostihho delicado;E sou até veneradoComo relíquia christã.Dos antigos trovadoresFui instrumento preferido;Sou adubo conhecidoCreio da Índia oriundo;PVo cavallo sou moléstia;E faço com galhardiaBibombar artilharia'"Em qualquer parle do mundo.

(Enviada pela menina Maria ClotildeCeará).

3'—Em quecom um jantar?

(Enviada pela menina Walinda Barroso, Ceará).. A-- Que é, quo é que, sendo inteira, tem o nome do

metade?(Enviada pela menina Aracy Serpa, Espirito Santo).5-—Qual é a cidade'do Brazil que existe em todas as

casas?(Enviada pelo menino José Vieira).

G-—Juntos vivemos e andamosVestindc trajes eguaes,E, sendo amigos jamais \ • .. .Ver um ao outro estimamos.Inda quo bem longe vamosPor solitário caminhoNenhum sáe do pátrio ninho. ;

: -- ' Por uteis ambos nos temos, •'Mas o que junto fazemosFaz qualquer de nós sósinhu.

(Enviado pelo menino José Augusto de AlmeidaCeará).."; Ahi têm vocês, mais esta meia dúzia de perguntaspara variar."' '""

' r Os prêmios são tres do log cada um, por sorteio, entrodecifradores exactos. As soluções acompanhadas do res-poctivo vale nos devem' ser enviadas até o dia lü dó cor-rente..

LEITURA AGRADÁVEL

WèlI®

— Queixa-se a. Maricata de que não encontra umacasa onde se venda brinquedos cm conta.

Aqui está esta—A Industria Nacional, Carioca 40—que annuncia n'0 Tico-Tico náo só brinquedos comocoliarinhos, punhos, gravatas, tapetes, toalhas, meias,lenços, colchas, escovas de dentes, morins e mil outro-artigos preciosos nas "casas de família.

Lá irei com a Maricota^

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(Pon Osv/awo Silva)VIAGENS MARAVILHOSAS DO

Ao mundo dos planetasCapitulo III - Da terra á lua-(Continuação)

DR. ALPHA(Com illustrações do autor)

__IV

Consultei o relógio. Havia 1hora que deixara a terra (!!)Era maravilhoso I Mas... deviaser noite, pois, quasi sem luzdo sol, deixara o nosso plane-ta... Illusão. Nos espaços inter-planetários não ha trevas. O solsempre dardeja os seus raios defogo, e, ahi, a sua luz é oftus-cante, sem as graduações dasmeias tintas, nem as matizes docolorido. Esse ether que, comojá disse, é um gaz subtilissimo,de uma densidade quasi inapre--ciavel, nao dá ao céo o bellotom azulado que possue o céoque se vê da terra, não servepara respiração e nSo suavisaos raios da luz.

Mas continuemos. Logo queos geradores de oxygênio come-cavam a funccionar senti nova-mente voltar-me a vida.

Agora o «Meteoro» já nãovoava: desusava com a rapidezdo raio, e, se não fosse a suasolidez a toda prova não ficariaeu lá muito tranquillo...

Contemplei a lua. Pareceu-me ter o diâmetro de uma rodade carro de praça!'

E' tempo que o leitor conhe-cabem este planeta que foi oprimeiro que visitei; e, desdejá, previno-o que, por elle serum satellite do nossjo, .não ojulgue um corpo inferior, semnenhuma importância, a não sera fraca luz que nos envia,; nasbellas noites de luar. j .'

Mas antes de entrar no as-smnpto é conveniente estudar-mos a contormação do que cha-mamos céo ou espaço planetário.Este espaço não tem fim„ e,para que o menino possa fazeruma idéa d'esse infinito <5 bas-tante que digamos que se se ca-minhasse num trem com velo-cidade de 200 kilometros porhora, sem jamais parar, querpara direita ou para esquerda,quer para cima, quer para baixo, durante milhões e.milhõ=s de séculos, depois de

Pois bem esse espaço, esse vácuo azulado é onde brilham o sol, a lua, a terra e ossobro si mesmo, separados um dos outros, milhões e milhões de léguas I I

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todo esse tempo, era como se não tivesse dado um só passo para emprehendere os outros corpos celestes. Todos tem a forma de uma bola, e acham se suspensos

essa eterna viagem !lrodanio doidamente

(Continua)

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AS MENTIRAS DO MANDUCA

1 Manduca tem o -iuáo costume de mentire sempre que tem ocçasiSe, conta uma porçãode carapetões só pelo gosto.de enganar os ou-tros. >

2 Um dia chamou alguris visinhos Man-anca disse-lhos que linha, caçado um ele-phante. Os outros curiosos 'qSizevam vèr.e Manduca mostrou-lhes um rato !

3 Outro dia Manduca espalhou pelacidade que aadava pelas ruas um me-donho tigre.

•.•¦¦' ..i Naturalmente a população iiemorisada ede policia a frente deixou-se conduzir aoH lo-gar onde devia achar-se a fera, mas esta não.passava de um faminto gato. . . - .

5 Cota estas .¦outras ManSuça creou 6 ;Rm belT„ rria Manáura' foi auma lama de mentiroso apont-.de ninguém , >-,»ol comeu tanto »,ue Íím, vantouacreditar no^uae elle diz.a. ; 5te^ C(yn uraa J^™ ™

^snfo

umda

7afor

Preso dé-tera implorando

eiveis dores correu pela rua.a piedade dos transeuntes...

8 ..^prVrèíM estes julgando que era men-fira não fizeram caso,mesmo- o medico nãoquiz attelidel-ó. .'.-.: .--'.'

8 A dòraugmentou depois de iláfe.algumas voltacahiu ]»i-..sírad.» na sarge

tal formb no arfa.

a que de-Manduca

10 Os transeunise lia lava ainda dos Outros.

a a principio pensaram queuma mentira para enganar

11 Mas como Manduca demise levantar chamaram o medico,clarou morto.

rasse paraque o de- 12 Ora ahi está no que dá criar fama de

mentiroso.

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GEORGINA E O LOBO

gm,emGeorgina era umapastora muito boa, muito meiga, mas era tão medrosa, que até de ura rato tinha medóvTçia- - '•!

o susto de Georgina, um dia vendo apparecer ^Cvcampo um enorme -lobo. " "• "~ '•. -.,

&•*.

""" _' ¦"¦¦ ¦ ¦¦ ¦ ¦ -.-¦¦ — -' *'-¦'¦ ¦ ¦ ¦ '¦¦¦ ' ¦' ' —

Lü y georgina nem sequer pensou em se defender, sahiu a correr como uma desesperada&om tanta fúria que Iate perdeu um dos tamancos... *'. -

ainda m!?1 mesmo estava 9.uasi a ser apanhada pelo lobo; que tarábem cofria muito. De repente, querendojugirO lobo v* ^epressa; Georgina escorregou e cahiu a fio compridofmesmo juntp á uma pá que estava fincada no châô.,_ ' Vendo-a cahir, quiz. saltar por cima d'ella, para apanhar os carneiros...

"**É~"~ '— -

c

ttiedr a* sa'tou com tanta precipitação, que se espetouosa deste mundo, matei um lobo terrível.no cabo da pá. E foi assim que Georgina, a pastora mais

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HISTORIA 1*0 RMA&IJL, JEM FIGURAS-_fi__. guerra do áLictS-cLor Irtorsa-s — seu. fim. — 1852

¦li,, i, i —i ¦- i ¦ ¦ ¦ — — „—...I.4.,..., ..^ i.i.i.. ¦- -¦_¦¦—!¦_»_¦¦ ^_ ,, i.i, <n

|M^~^^||_.. _J—'!_¦ -___¦^S—_-_---^". . ._ .:______________________________ ^~*|J ' —¦_«--»*—-_-5-ya__g ^^»»P||l{^~--r?ts^A:.. - ""-'ii ¦ ¦¦¦ IJLjU hii'i-_-iii--iiii

i) Como já dissemos, não tendo o duque de Caxias encontrado o inimigo em Montevidéo, aproou para Buenos Ayres, a bordo <-'esquadrilha de GreenfelI, emquanto uma divisão do seu exercito, ao mando do brigadeiro Manoel Marques de Souza (depois conde de Por"Alegre) ia por terra bater as torças do dictador Rosas. A esquadrilha brazileira colheu em Tonelero, passagem muito diíiicil e bem fortificai-»uma brilhante victoria, chamada: Passagem de Tonelero.

2) E, a _? de Fevereiro de 1853, deu-se a grande batalha denominada Moron ou Montk-Caseros.Ao encontro das forças brazileiras as columnas argentinas se enfraqueceram e dispersaram, estabelecendo-seo pânico. As nossas fotça*'

bem conduzidas, obtiveram completa victoria. —

Rosas, perdendo essa batalha, tratou de *"]" -se a bordo fio hrio-ue inglez Locr^Tacabando se assim sua nefasta influencia

ou para a Inglaterra, onde morre1''

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O TicO-Tic©.

Os effeiíos d'0 Tico-TicoUM MENINO-PRODIOIO ,

. ..—_

¦. ¦ - -..

. ¦•¦¦•¦

Assim se pode chamar, francamente, sem nenhumfavor ou exaggero, o menino Sebastião Lopes da Fon-seca.

Tivemol-o aqui, ha dias, em nosso modesto es*;,criptorio, onde entrou ruidosamente, num estardahiaço infantil, querendo por força «um cavallinho-..»..

¦ i ;^ —

... i. I....-J. ...... -.^^-..—-jmBMnn|

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annoí ^^^^T^J^^ fífV ^JioÈ?1—^1 qué dê ° cavàànho? - perguntava obdiame menino com a sua vozinha..-fina, estridente,li 101 preciso prometter-se-üVo cavalliiiho para7?! err fizesse ° °.ue Yinha fazer :7gr as historias d'0'

liar Leii? M^S si ° 5rítóo ~como óappehidam fami-drmente — tem apenas quatro annos.e rneio e não

^atje. siqucr uma só lettra do alphabeto !... ComoPoclia ser isso?'Muito fácil, como vão ver.annr. a° Batã0 um numer0 d'0 Tico-Tico, docini pa-ss,ad°; apontamos lhe uma historia de prlhJjes e radas, em doze quadros. O menino perfilou-selav U a - '' com desembaraço, palavra por pá'-arinh !° qUS tótav-a¦¦e&cripto debaixo de cada qua-

Um ou outro ad.jectivo majVtiifiicil elle o expri-"ia com todas as sylla^ás cotuo si soubesse perfei-«mente a sua significação !! Mais>ainda: .ücompa-nava coma vista as. linhas ,da"s legendas e dizia auuima palavra, a deixa de cada uma, iniciando a le-SK^ifÇ^Í6 com ° •termb queilá- se achava es-diP i A lllusao era-Perfeita. Ninguém seria capazue acreditar que o Batãon^o sabia ler.

Repetimos a experiência :-passamos"ás mãos domenino outro numero mais atrazado d' O Tico-Tico

Escolhemos um conto, bem complícado/em vinte equatro quadros. -

O resultado foi o mesmo assombro: o menino.leu tudo, com uma dicção perfeitíssima, modulandocom precisão as varias inflexões da narrativa e dodialogo.

Escolhemos ainda outra historia e pedimos que asestampas lhe fossem apontadas salteadamente.• '. _ O nosso fim era cortar o fio do conto para crear

_difficuldades* A. memória deste menino prodigioso.Pois,' nem assim! O Datão disse o titulo da historiadá carochinha e começou a leitura pelo quinto qua-dro; passou suecessivamente ao nono, ao terceiro,ao sétimo, tro segundo, repetindo textualmente aspalavras escriplas debaixir/de cada quadrinho !

Um triumpho completo, e o pequenino triumpha-dor teve de andar ao collo do pessoal da redação, quese, sentiu completamente dominado por aquella figu-ririha de menos- de cinco annps;.

O menino Sebastião Uopos da Fonseca,; filhode ,Luiz,Man'pel'da Fonseca e l)..ZülmiraLopes Fon-seca, nasceu à 25 de Jull.ur de lí>02. Orphão;de -mãivinte dias depois de nascido,' foi"confiadoaps cuida-dos de sua tia materna, a-ExmaJ Sra. D. Maria Lopesde Mello, esposa do Sr. João de Souza Mello? funecio-

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V: O menino 'SeWião' Lopes" da Fon será, o Balão, e seustios pais adoptivos,Srs. João de Souza Mello e sua esposaD. Mana Lopes- Mello. í f^

nario do Estado do Ripe residente á rua José I3oni-facio n. 4o, em S. Domingolde Nictherov.Desde cedo o Batã^ revelou dotes de exlraor-Jnanamtelligencia. Mas fpíeomo apparecimente"d'0l wo-1 tco—ha mais- de^um anfití- qtie taes dbtgsvsedesenvolveram.' Q menr^sentia se\ fascinado pj&jornal das crianças, queria saber ítuehistorias^er.amaquellas que enchiam^sjuas.'paáin^í- -que é que oUiiqumho e Ja^vnçofs^sèm te pos quebram castiga-dos ; que.tra\%suras o Júqi£ih}ia</engendrava ; comoeram 'aquelle&vqrsos

que os menjnpsí"mandavam.toní;prejuizp--áfe\qualüueríouFrà distraecào, ou-via attentamente a.leitura de tudo isso, pedia que les-sem maisiduas ou tf es vezes e... fixava tudo na"* sua

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O Tico-l^ico

phenomenal memória que, assim, se assemelhava áplaca de um phpnographQ, repetindo aquillo que apalavra lhe imprimisse...

E é d'esse modo que o pequenino Baião lê qual-quer numero d'0 TicoTico, moderno ou antigo.

Tal poder de memória faz d'esse menino precoceo Inaudi brazileiro.

Si a sua educação puder ser completa, teremos,quem sabe?—nessa extraordinária creança de hoje o

assombroso mathematico de amanhã, o litterato ou oartista capaz das mais possantes creações, que pos-sam caber no gênio humano.

Fazemos votos pelo futuro brilhante d'este me-nino-prodigió, do vivaz e precoce Batâo para quemO Tico-Tico foi e é de uma utilidade acima de todasas nossas previsões, como insíigadorlda; intelligcn-cia1] infantil.

¦ vr o ^ ' 'Á o tj7\ ' '''*" ¦"*¦'*¦ ¦_-¦! ¦ !¦ ii— i ——.¦- -. 11 ¦-. r-_.-_ Jff-' v^/\.* *T_Í

Vicente Assumpção

Tem'7_annos, é filho do sr. Faus--.•Uno Assumpção,residente em Bom Despacho

(Estado de. Minas), nossoassíduo leitor.

Kl'Leitoras do Tico-Tico, que sahiram fantasiadas na ei-

dade da Victoria,ostentando com garbo o jornal das crianças.

A menina

Maria Baeta Beiscom seis mezes de idade.

Pesa lOkilos.

(7^ f9fiihÉ^ *^*^

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Floriano Peixoto de AzevedoLeitor e concorrente dos mais presti- Êf

í _______ mosos. Reside cm Campos (E. do Rio) "¦_—¦_——¦^¦^¦~"-——¦^¦^"^ ¦

k Ermclinda e Emilia Dias VieiraDuas graciosas irmãs, nossas cons

tantes leitoras e decifradoras. __v s£_A Intelligente menina JulinhaOU-

eeim, filha do sr. Seraphim Oliveiraresidente em Minas. i

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O Tico-Tico

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Máximo d'Avila

Interessante filhinho do Sr.Antônio Ávila Pinho, resid^nie -'- _...... _ .,... . . _. .. "'-'"SMem.Juiz dei-ora. Grupo de. alu___.as;ao Collegio da Compá slrial berra do Mar. f "~* v'n^ ui i rn;rM" ,i S-ao °Perarrsls. filhas de operários d'aqi ; ;ente honesta eaô'7 ¦ '

™.£_<L° Ttco-Ttco laboriosa, que, nas horas', que sobram do tramalho, pro iiir m decücídamente.destemido cychsta,como se vê na Essas caprichosas estudante enviaram os seus retratos ao Tico-Tico de que são leitoraspnotographia acima, e. admiradoras. í

UMr LINDO CARTÃO

__Hl^_l!Pl__>^_^BBS_r -r_H_^_rw ' .--g-B-BW'- _(S!£____ÍÍ-• '_Í_fÉÉ^^^^ -_i ''•"*' 'F^tt!' 'PÇS»

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inniLi T0'181'?111 de !PJos °* __UP°8' (íuo a,é agora recebemos, üm salão de leitura commanlai e Pin o dè SA nos-'««ejfíl.£ ao;irl"v,'° !",;"s ' amiguinhos Maria oe Lourdes, Mario, Pedro Paulo, so assS leito, residente emvauii,» -!"°". residentes piii Nictberoyi L_em iodos e repareVn!- lêem o Tico-Tico. Isso pro- Mendes (Fstarlr?L p?i\(iue sao pessoas de muito bom go.tòe qo* muito nos lisongeiam. -Utnctc, (118tadodü Rl0)-

AbraciSAUDAÇÕES

ço o bdlo Chiquinhoquem grande amor dedico

felicito _Do galante Tico-Tico.o redactor

Em chegando a quarta-feiraLogo bem de manhãsinha0 que faço sem demoraE' por amar o Juquinha

Dè lembranças ao JagunçoQue de tudo é bem capazA todo mundo saudades

0 amigo, Joaquim Ferraz.

Çj-NTO PA mOCIPftPE

Nas campinas que rerdejamDa manhã ao pôr do solVejo flores tão brilhantesComo a luz de um arrebol.

Vejo á noite mil estrellasDe um encanto, que seduz;Não me canço, oh não, de vel-oDe gozar de sua luz.

(S. Paulo.)Cassio Ralston da Fonseca.

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O Tico-Tico

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Violeta Corrêa Nello, Denli-nho Corrêa Netto e seu irmãoLéo (sobre a cadeira), filhos doSr. Leopoldo Corrêa Netto: re-sidentes em Taboleiro do Pom-ba (Estado de Minas) antigosassicnantes do Tico-Tico.

J.0 LIMOEIROi Sob o denso, verde ramo

D'um frondoso limoeiroArrulhava um tico-ticoTão meigo tão feiticeiro...

Arrulhava hymno fagueiro •Lembrando o seu doce ninho,Que lhe fora tão querido,Pousado em verde raminho...

Um ousado caçador,Em baixo d'uma ramadaA' face leva a espingardaRoubando lhe a vida amada.

Santo Deus! que scena horrível!. .Responde além na floresta:Roubar-lhe a vida innocente,Quando tudo estava em festa:

Anda, caminha, maldicto,Matador da caridade!"Nunca mais terás na vidaDescanço e tranqüilidade,

Enviada pelo leitor Eduardo S.Mendonça, (li annos).S. Paulo.

_T -tS_T ' " . %^**?£&#A''' ->¦#_• KÁ\

Mario Câmara HoffmannCom 8 annos de idade, residenteem S. Leopoldo (Estado do RioGrande do Sul). E' tllho do capi-tào-tenente Guilherme HolTnianne na dedicatória, còm que nos en-viou o seu retrato, declarou-sedevotadoapreciadur do Tico-Tico.

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u^y.-- iz-y-n k______n. ^-Y~< t**w*>jttJM»&*> «a i_y_ úvn§> a/fta

' Cladionor Soares Tavares

13 annos, relactor chefe d'0 Itú, jornalquinzenal, com tiragem de CO exem-plares e redacção na rua Paim Pamplo-na n. 22 A. Sampaio.

" ~ A nossa leilorasinba'Luiza de Oliveira enviou-nos

;"assíin, seu. retrato, brincando de escola com ashlhas úa:<' ¦ sua lavadeira. . . ,

O brinquedo é intelligente e dá idéia do espirito üanossa leitora.

João Pacheco de Al-meida Prado Filho,tem 11 annos; é decifra-dor intelligente e argu-to, residente em Jahti,(EstadodeS. Paulo).

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Gastão BrochadoTem 8 annos de idade è

é um propagandisla valentedo Tico-Tico, em Paracatú(Estado de Minas).

VtCTORIA CEZAR DEMaTTOSTem acüialrnente.r> annos, re-

side na rua do Valle Formoson. 26, na cidade do Porto (Por-tugal) ejáestá aprendendo a lerno Tico-Tico, que lhe é enviadod'esta capital.

Aloyzio BarrosoNosso estimado leitor,

filho do Sr. Adolpho Bar-roso, residente na ruaMajor Facundo (Ceará).Tem G annos e já vai len-do 0 Tico-Tico.

O menino João Severiano Bavma,filho do coronel Manuel FerreiraBayma, residente nacidade de Codó(Maranhão) a 60 léguas da capitaldo Estado. Pois lá mesmo, apezarde ter apenas 4 annos é já umgrande admirador do Tico-Tico,

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CARROÇA AUTOMÓVEL"¦' ""~~" '-- ¦¦ ¦¦¦¦!¦ ¦ ¦¦IM.-ip-. UM

D Oh, burrinho damnado ! Anda com isso. . . Ah ladrão que quando tu empacas nâo ha forças humanas quete façam dar um passo !. .. Assim se lamentava o pobre Joaquim carroceiro atrapalhado com a teimosia do burro...

2) Quando viu se approxi-~ 3) •. que era um fogueteiro muito alegre resolveu logo fazer uma brincadeiramando numa carreira doida um com o Joaquim. Amarrou uma porção de pistolas nas rodas e disse ao Joaquim : —automovel.

Joaquim pediu soe- Agora você pode subir para a carroça porque eu garanto que o burro vai andar.í2!l£__homem do automóvel..

" ^/^â!Sfi_B_MB^^__ii

te f Joaa>u'm obedeceu. O fogueteiro accendeu as pistolas, estas começaram a esguichar fogo todas ao mesmompo fazendo com que as rodas gyrassem. O burro espantou-se e correu mesmo, mas correu tanto que o Joaquim ea'S os saccos de farinha que elle levava na carroça foram todos pelos ares.

TYPO. LIT 11. L. MAÍ-AKA-A. JÚNIOR—ASSEVIRLEA, 73

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i^istoiesi^s rüiiosüsSete d'11111 golpe i DESENHOS 1>E JJÜDU

i Um dia, Ruy, am pequeno alfaiate,comprou um potezinho de creme. E como opozesse a descoberto, vieram importunasmoscas e nelle pouzaram. Ruy, furioso, asenxotou. Algumas dellas cahiram logo mor-tas. Ruy, contando-as, exclama admirado :

«Sete dum golpe I Bravo ! sou um heroe 1

2 V. no seu enthusiasrro fez.um cintoe bordou por cima em grandes lettras—ürle d"um i/olpe. Depois disse: «E' pre-cizo i|ue o mundo reconheça em mini—opequeno alfaiate — um grande homem !

Poz uma bolsa a tiracolo, collocouna sua bella cabeça um lindo gorro es-carlate e eil-o a correr aventuras.

3 Ao atravessar a cui va de uma estrada, d**baixo de uma arvore, Ruy encontrou um pedaç'de. queijo já velho. Para outrem, isto, passaridesapercebido. Porém, o nosso pequeno heró"mettendo o queijo dentro da bolsa, disse :

«Que bello achado

4 Quando passava por uma rua vio,na hombreirade uma porta, um lindopássaro preso numa gaiola. Furtar opássaro e mettel-o dentro da bolsa, foi,para o nosso heróe, obra de poucosinstantes. Elle lá tinha seus planos.

5 Ao atravessar ama cidade, Rny viuum gigante sentado numa montanha e quese divertia a ver passar os transeuntes —cVou desafiar aquelle tratante» disse elle.

E para onde estava o gigante se diri-?.'m. __ _

t» Camarada! queres, correr aventuras commij/o? — tiis-^n Ru"Vquando cliegou perto do gigante. Quem . én to, poqueuo vagabundo-para correr aventuras commigo o Gigante Trenie-Terra !--i.Pois olb»,para o meu cinto, vellio 1'anfarrão. verás eoin quem esüis faliando! 6Ruy mostrou-lhe o cinto O Giganta logo que vio o cinto de RuVidisse:

- Bom. Pelo que vejo ós um rapaz deslomiilo. E pegando nunl»rande* pedra esimgallion a e-alre os dedos *01lia, í'az isto ?!

7 0 DO*SO heroe, mettendo a mao n^bolsa, tirou o pedaço de queijo, sem ijiic oGigante visse,e fingindo que apanhava umapedra, esmigalhou o queijo na mão aWsahir o soro. K mostrando a«> Gigante Tre-me-T':iia diã**e: «Olha meu velho. levo-temais vantagens porque fiz sahir água dapedra ' Trerae-Terra ileou pasmado.

8 .Pois bem. Vamos a outi-a prova. K apanhando ou- 9 K quando Treme T.vi 8 QÍS8 .ira pedra diwo a Gigante .... |.equcnn Ituy: «Vamos ver j^uv solta o passarinho, que. auanhandn-se livre.V?agora quem lançará uniu pedra mais longe.» E atirou a V|yj x

¦ ;l ,, p,.,.,(,. „,. j,, vista. Knlão, o pequenopedra no ar A pedra, depois de ter ido a uma altura „.«... naraprodigiosa, foi cil.ir por delraz dos moi.les. Durante laiat. Ml. liliis. paiaente tempo, o nosso pequeno henie, aproveitando (lama. «yili m/.' .- .ioirasião quo o Giganle lançava a pedra, tirou o passa- ilha perdeu-se no ar.»ritilio da bolsa e ficou com elle proso na mau direita.

íbasb.icado gigante e*IA tua pedra voltou, a n«|

; Continuai