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COMISSÃO ESPECIAL DE ACOMPANHAMENTO DO PNPG RELATÓRIO FINAL 2016/2017 Conselho Superior CAPES Brasília, 28 de Novembro de 2017 Jorge Audy Presidente Comissão PNPG [email protected]

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COMISSÃO ESPECIAL DE ACOMPANHAMENTO DO PNPGRELATÓRIO FINAL 2016/2017

Conselho Superior CAPESBrasília, 28 de Novembro de 2017

Jorge AudyPresidente Comissão PNPG

[email protected]

Membros da Comissão

Jorge Luís Nicolas Audy ‐ PUCRS (Presidente)Emídio Cantídio de Oliveira Filho ‐ UFRPEEuclides de Mesquita Meto ‐ UNICAMPHelena Bonciani Nader ‐ SBPC-UNIFESPIsac Almeida de Medeiros ‐ FOPROP-UFPBJosé Fernandes de Lima ‐ CNE-UFSLívio Amaral ‐ UFRGSLuiz Roberto Liza Curi ‐ CNEMarco Antonio Raupp ‐ PQTEC/SJC‐SPTamara Naiz da Silva ‐ ANPGManoel Santana Cardoso ‐ CAPESMaria de Amorim Coury ‐ CAPES ‐ Secretária Executiva da Comissão

Estrutura desta apresentação

1. Produto2. Organização das Atividades da Comissão3. Estrutura do Relatório 4. Metodologia de trabalho da Comissão5. Indicadores selecionados e projeções6. Recomendações7. Próximas ações

Objetivos do documento

Traçar um cenário da Pós-Graduação brasileira após osprimeiros cinco anos de vigência do Plano Nacional dePós-Graduação 2011-2020 e, com base no que foirealizado até o ano de 2015, apresentar as projeções erecomendações para o quinquênio 2016-2020.

Organização das Atividades

Nesta etapa, foram realizadas reuniões presenciais evirtuais, pelo pleno da Comissão e em grupo de dois,por capítulo do PNPG. Os trabalhos foramdesenvolvidos entre outubro de 2016 e fevereiro de2017, incluindo reuniões presenciais em Brasília e aparticipação da Comissão na Reunião do ENPROP, emManaus, em novembro de 2016.

Estrutura do Relatório (capítulos e responsáveis)

4 - Manoel: Projeções de crescimento e indicadores5 - Lívio e Audy: Avaliação da Pós-Graduação6 - Curi e Elso: A importância da Inter(multi)disciplinaridade na P-G 7 - Emídio e Isac: Assimetrias na Pós-Graduação8 - Lima e Emídio: Pós-Graduação e Educação Básica9 - Elso e Lima: RH para empresas: o papel da PG10 - Euclides e Tamara: RH e Programas Nacionais11 - Audy e Lívio: Internacionalização da PG12 - Isac, Tamara e Euclides: Financiamento da PG13 - Helena e Manoel: Indução: Um novo papel para as agências.

Metodologia

Os capítulos do PNPG 2011-2020 foram analisadosinicialmente pelo grupo responsável, seguindo-sediscussões e alinhamentos pelo pleno da Comissão,após o que, gerou-se o relatório final. Os trabalhosforam concluídos no início de março, passando pelaredação final e revisão por todos os membros daComissão (pleno).

Indicadores selecionados (evolução e projeção)

9SNPG 9Orçamento da Capes9Cursos de Mestrado9Cursos de Doutorado9Cursos de Mestrado Profissional9Alunos de mestrado: matriculados e titulados9Alunos de doutorado: matriculados e titulados9Alunos de mestrado profissional: matriculados e titulados9Bolsas concedidas: mestrado, doutorado e pós-doutorado (país e exterior)

Evolução do SNPG 2011-2020*(*2016 – 2020 projeções)

338 395 481 540 603 692 793 910 10441198

2738 2874 2998 3130 3238 3363 3492 3627 37663911

1615 17171990 2016 2095 2210 2332 2460 2595

2738

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

Mestrado Profissional Mestrado Doutorado

Fonte: PNPG 2011-2020 (até 2011); Geocapes (2011 a 2015); As projeções feitas levaram em consideração as seguintes taxas constantes: MP 1,1471; ME, 1,0384979; DO 1,0550098.

27382894

2998

3130 32383363

34923627

37663911

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

LI Previsão LS Real Linear (LI) Linear (Previsão) Linear (LS)

Cursos de ME: previsto, realizado e projeção 2016-2020

1615 17171990

2016 20952210 2232

24602595

2738

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

LI Previsão LS Real Linear (LI) Linear (Previsão) Linear (Previsão) Linear (LS)

Cursos de DO: previsto, realizado e projeção 2016-2020

338 395

481

540603

692793

910

1044

1198

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

LI Previsão LS Real Linear (LI) Linear (Previsão) Linear (LS)

Cursos de MP: previsto, realizado e projeção 2016-2020

105.240 109.515 110.516 115.552 121.451 126.992 132.789 138.845 145.180 151.804

71.890 79.478 88.468 95.315 102.365 112.572 123.796 136.140149.715

164.643

12.50514.724 18.414

22.59227.865

33.06939.244

46.57355.270

65.591

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

ME Matriculado DO Matriculado MP Matriculados

Alunos matriculados na PG 2011-2020* (*2016-2020 projeção)

105.240 109.515 110.516115.552

121.451126.992

132.789138.845

145.180

151.804

71.89079.478

88.46895.315

102.365112.572

123.796136.140

149.715

164.643

12.505 14.724 18.414 22.59227.865

33.06939.244

46.57355.270

65.591

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Mestrado Doutorado Mestrado Profissional

Alunos matriculados na PG 2011-2020* (*2016-2020 projeção)

Alunos matriculados ME, previsto, realizado e projeção 2016-2020

98611105240

109515 110516115552

121451126.992

136.789 138.845145.180

151.804

60000

80000

100000

120000

140000

160000LI Previsão LS Real Linear (LI) Linear (Previsão) Linear (LS)

71.89079.478

88.46895.315

102.365

112.572

123.796

136.140

149.715

164.643

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2 0 1 7 2018 2019 2020

LI Previsão LS Real Linear (LI) Linear (Previsão) Linear (LS)

Alunos matriculados DO, previsto, realizado e projeção 2016-2020

1251514724

1841422592

27865

33.069

39244

46573

55270

65591

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2 0 2 0

LI Previsão LS Real Linear (LI) Linear (Previsão) Linear (LS)

Alunos matriculados MP, previsto, realizado e projeção 2016-2020

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2013 2014 2015 2016 2017

3,54 3,58 3,304,22 4,46

1,222,20

3,74 1,590,41

0,47

0,20

0,31

Bilh

ões

DEMAIS PROGRAMAS CsF+REMANEJAMENTOS CONTINGENCIAMENTO

Orçamento da Capes, 2013 a 2016 (em bilhões de reais)

Fonte: Capes/MEC; Para 2016, estimativa (Fonte DPB/Capes)

27.19233.257

41.054 43.591 45.754 48.113 49.353

17.873

21.941

26.10827.589

32.111

39.95442.77969,14

65,98 63,663,3

70,19 83,04

86,68

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Mestrado Doutorado % DO/ME

Bolsas de Mestrado e Doutorado, 2009-2015

Bolsas Pós-Graduação, 2011-2020*(projeções para o período 2016/2020)

41.05443.591 45.754

48.113 49.35354669

60557

67079

74304

82307

26.108 27.58932.111

39.95442.779

49575

57449

66575

77151

89407

3.580 3.6636.217 6.879 7.468 9374

1176714770

1853923271

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Mestrado Doutorado Pós-Doutorado

41.054 43.591 45.754 48.113 49.35354669

6055767079 74304

82307

26.108 27.58932.111

39.95442.779

49575

57449

66575

77151

89407

3.580 3.663

6.217 6.879 7.468 9374 1176714770

1853923271

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Mestrado Doutorado Pós-Doutorado

Bolsas Pós-Graduação, 2011-2020*(projeções para o período 2016/2020)

Evolução de bolsas na área internacional, 2009 - 2015

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

2009 2010 2011 2012(*) 2013 (*) 2014 (*) 2015 (*)

Graduação SW DO SW Pos Doc DO Estágio Sênior Mestrado Sanduíche Mestrado

Evolução das bolsas na área internacional 2009 – 2015(sem a graduação/CsF)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2009 2010 2011 2012(*) 2013 (*) 2014 (*) 2015 (*)

DO SW Pos Doc DO Estágio Sênior Mestrado Sanduíche Mestrado

Recomendações - Geral

As projeções referentes ao número de cursos de mestrado, mestrado profissional e doutorado,observadas à luz do crescimento constante no número de alunos matriculados e titulados nestastrês modalidades, sinalizam quanto à importância da CAPES estar atenta para planejar a expansãodo SNPG de forma a dar conta das necessidades estratégicas para o desenvolvimento do país.

É importante a ocorrência de uma maior expansão por parte dos cursos de doutorado, em relaçãoaos cursos de mestrado, bem como o franco avanço dos cursos de mestrado profissional.

Por fim, é preciso considerar a expansão da formação de recursos humanos altamente qualificadosno Brasil, à luz do perfil demográfico da população brasileira. Esta tarefa demanda estudos maisaprofundados, de grande importância para o futuro do país e que devem ser feitos em associaçõescom outras agências.

Recomendações - Avaliação

Desenvolver nova reflexão sobre a diferenciação dos períodos avaliativos (intervalo detempo entre as avaliações) para os Programas com conceitos 6 e 7 e os demais. Existemfatores que podem gerar uma complexidade indesejada se for implementada adiferenciação tal qual sido recomendada (recomendação 1 do PNPG neste tópico).

Analisar a oportunidade de uma reflexão com os principais atores do SNPG sobre o modeloavaliativo atual, considerando os principais modelos internacionais de avaliação da Pós-Graduação, tendo como objetivo a busca pela excelência em padrões internacionais comoobjetivo. Esta reflexão deve necessariamente envolver as Universidades comoprotagonistas.

+ 19

Recomendações – Inter (Multi)

O item em questão envolve grande complexidade. Uma questão central da crítica éo não reconhecimento da inter (ou multi ou transdisciplinaridade) como fatorinerente a todas as áreas ou mesmo como um indicador de qualidade de avaliaçãoao conjunto das áreas. A partir daí, poder-se-ia construir um planejamentoinstitucional capaz de estimular, pela avaliação, as universidades a criarem políticasque superassem a ortodoxia departamental, com ou sem departamento.

Recomendações – Assimetrias

Sugere-se repensar o Capítulo 7 do PNPG no desenrolar da sua segunda metade devigência (2011-2020), de forma a contemplar metas claras que busquem a melhoriada qualidade dos PPGs das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, bem como emmesoregiões identificadas.

Propõe-se que programas de indução sejam implementados de forma estratégicapara a consolidação e o crescimento da qualidade das regiões acima mencionadas,a exemplos dos programas: Pró-equipamentos, Dinter, Procad e outros com amesma finalidade.

Recomendações – EB

Providenciar mecanismos de avaliação dos programas e ações indutoras da DEB nos contextos dos ensinos fundamental e médio.Providenciar mecanismos para que os investimentos resultem em modificações dos programas de pós graduação relacionados com formação de profissionais da educação básica e dos cursos de Licenciatura.Contribuir para que os programas que atualmente são estimulados com o uso de bolsas sejam incorporados pelas atividades regulares das universidades.Providenciar mecanismos de interação com os sistemas de educação básica para que os mesmos possam incorporar as tecnologias desenvolvidas pelos programas da Capes.Tendo em vista a criação, pós PNPG, de cursos de mestrado semipresenciais, recomenda-se ampla discussão sobre os cursos de pós-graduação à distância.

+ 9

Recomendações – RH Empresas

Considerando a importância da pós-graduação para a formação de pessoal com alta titulação, a Comissão de Acompanhamento recomenda que este tema seja retomado pelos atuais gestores da CAPES no sentido de definir metas e propor novas estratégias para os programas que tem inserção na área.Para isso, pode contribuir a realização de reuniões com os pró-reitores de pesquisa e pós-graduação visando a montagem de estratégias adequadas.É importante que sejam definidos indicadores que avaliem o apoio que os programas de Pós-Graduação podem oferecer às empresas em seus processos de inovação. Da mesma forma, é importante desenvolver mecanismos que possibilitem avaliar a contribuição do sistema brasileiro de pós-graduação no desenvolvimento da inovação no Brasil. Por fim, é fundamental apoiar a cooperação internacional em áreas da indústria e buscar a ligação de estudantes no exterior com centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas.

Recomendações – RH Programas Nacionais

A lista de temas abordados no PNPG 2011-2020 era muito detalhada e extensa e nãopoderia ter sido totalmente contemplada nesta fase inicial de sua implementação. Tambémé importante notar que diversos temas listados foram analisados com profundidade, masmesmo estes temas eram reflexo da compreensão que a Comissão que elaborou o Planotinhas das necessidades e desafios estratégicos do país, naquela ocasião.Cumpre lembrar que o próprio PNPG sugeriu os mecanismos para lidar com o caráter dinâmico dos temas estratégicos, ao propor, por exemplo, a criação de uma Comissão de Acompanhamento de sua implementação e também o desenvolvimento de uma Agenda Nacional de Pesquisa.Sugere-se a continuidade do financiamento das iniciativas já tomadas e a instituição de outras novas, tendo por base a dinâmica da ciência e as demandas da sociedade. Recomendar, ainda, à Capes, a continuidade de iniciativas de caráter mais emergencial, para além dos tópicos elencados no PNPG.

Recomendações – Internacionalização

Desenvolver políticas que envolvam a ampliação do número de alunos e pesquisadores estrangeiros nos PPGs das universidades brasileira.Dar continuidade a programas de internacionalização, aprimorando e focando nas IES e induzindo políticas de internacionalização mais abrangentes, institucionais, e não somente focadas em envio de alunos brasileiros ao exterior ou apenas na continuidade e prolongamento de parcerias individuais de pesquisadores ou pequenos grupos.Prover as condições para maior domínio da língua inglesa por docentes, pesquisadores e alunos nas IES brasileiras e, por decorrência, oportunizar ambientes de ensino, pesquisa e convivência neste idioma.Desenvolver mecanismos que permitam a inserção crescente das IES brasileira no contexto internacional, por meio: de apoio às parcerias institucionais internacionais estratégicas entre Universidades brasileiras e estrangeiras; suporte institucional para a mobilidade dos programas sanduíche; suporte e articulação institucional para a dupla titulação com Universidades estrangeiras; e, ampliação do número de editais para vinda de pesquisadores estrangeiros.Manter o foco da internacionalização na busca constante da excelência acadêmica.Desenvolver um Plano de Internacionalização, articulado entre as agências e os respectivos Ministérios, que contemple uma Estratégia Nacional de Internacionalização da CT&I e da Educação Superior, através da qual serão definidos aspectos relevantes no atual cenário, tais como: o estímulo às cooperações e redes entre IES nacionais e estrangeiras; a ampliação das duplas titulações internacionais; a identificação de formas de inclusão das áreas de humanidades e sociais aplicadas neste esforço e respectivo apoio no processo de internacionalização; a oferta de disciplinas e de cursos em inglês nas IES brasileira; a integração da relação sul-sul (América Latina e África); a inclusão de ações que atendam as demandas da área de inovação (como a interação universidade-empresa), etc.Propor políticas para efetiva incorporação, nos setores acadêmicos e produtivos, dos alunos e pesquisadores beneficiados com bolsas no exterior, como, por exemplo, absorção seletiva de alunos e pesquisadores benificiários de projetos e editais internacionais de formação, cooperação e pesquisa.

Recomendações – Internacionalização

Estimular programas de modernização curricular da graduação, em consonância e integração com cenários internacionais.Propor políticas para a atração de talentos (jovens pesquisadores e pesquisadores seniors), flexibilizando as políticas de contratação nas IES nacionais, em especial nas instituições públicas (concursos) e nos mecanismos de absorção de profissionais em termos trabalhistas, de acordo com a legislação brasileira, envolvendo o Ministério do Trabalho e o Itamarati (por exemplo, visando viabilizar editais de contratação de docentes internacionais).Induzir que as IES desenvolvam Plano de Internacionalização abrangentes e que a solicitação ou habilitação a qualquer tipo de recurso ou apoio para internacionalização (incluindo bolsas para estudantes e pesquisadores, em todas as modalidades e apoio à projetos de pesquisa internacionais) sejam obrigatoriamente vinculadas à existência de um Plano Institucional de Internacionalização, aprovado internamente na respectiva IES.Implantar a sistemática prevista na Resolução 3/2016 do CNE referente à revalidação e reconhecimento de diplomas obtidos no exterior. Recomendar que as agências de fomento CAPES e CNPq, formulem um plano geopolítico para a pós-graduação brasileira, para ser levado diferenciadamente nos contextos regionais: da américa latina; da África e das demais regiões no mundo, estabelecendo – com o suporte do Ministério de Relações Exteriores – ações de ampla publicização e divulgação internacional em fóruns, reuniões, encontros multilaterais de governos e mídias diversas.Com base em diagnóstico prévio, ampliar o apoio, em áreas específicas, aos doutorados plenos no exterior.

+ Propõe um conjunto de objetivos que deveriam nortear um projeto de internacionalização da pós-graduação brasileira.

Recomendações – Financiamento PG

O PNPG 2011-2020 traz metas audaciosas, mas não irreais, a partir da análise sobre o capítulo e a efetivação ou não das mesmas é fácil observar que os resultados atingidos deixam a mostra que o Brasil conta com um SNPG complexo e de qualidade. Também fica a mostra a necessidade de se continuar perseguindo as metas do PNPG, o sucesso de tal empreitada só é possível tendo garantias de investimentos financeiros no SNPG, sobretudo em fomento e bolsas de estudo. De modo que recomenda-se aplicar os investimentos necessários para a efetivação das metas no PNPG e fortalecimento do sistema. Outra recomendação é que a CAPES procure estimular nas demais agências o estabelecimento de metodologia unificada ou mais próxima de parametrização dos investimentos em pós-graduação, facilitando a aferição dos mesmos. Cumpre juntar a essa avalição dados sobre os investimentos das FAPs e da Finep na pós-graduação.

Recomendações – Indução

• De forma geral, houve avanços consideráveis no financiamento das ações induzidas e os efeitos benéficos podem ser observados nos relatórios que analisam, por exemplo, o crescimento dos programas de pós-graduação, de forma geral, e em novas áreas do conhecimento, de forma mais específica. O mecanismo que atrelou o financiamento das ações por meio da concessão de bolsas, em suas diversas modalidades, e recursos para fomento, foi importante para promover o crescimento de áreas específicas, estratégicas e de interesse do país. Este foi, certamente, o papel importante prestado por estes programas.

• No período compreendido entre 2011 e 2015, registra-se o crescimento das ações de indução, com maior concentração entre 2011 e 2014, momento em que a CAPES registra forte incremento em seu orçamento.

• Quanto aos resultados alcançados, é inegável a importância do apoio da CAPES, isoladamente ou por meio de parcerias, para a expansão de áreas do conhecimento tais como defesa, ciências do mar, parasitologia, toxicologia, cultura e na pesquisa em saúde, entre outras. A lógica que justifica tais ações informa sobre a necessidade de um investimento inicial, de forma a fazer com que a pesquisa consiga formar recursos humanos que possam, já em um curto prazo, ter condições de avançar de forma autônoma e inercial.

• Contudo, a partir do ano de 2015, as ações estratégicas observaram uma desarticulação, com o encerramento de vários editais e a diminuição de recursos financeiros para outros. Embora tenha havido um esforço, por parte da Diretoria de Programas da CAPES, a fim de manter as ações já iniciadas, várias delas deixaram de ser apoiadas em razão do contingenciamento de recursos financeiros destinados aos programas no país.

• Considerando o cenário acima, nossa recomendação é que seja procedida uma avaliação dos programas de indução sob responsabilidade da área estratégica da CAPES, de modo a verificar quais ações seriam merecedoras de continuidade.

Próximas Ações

2017/2Apresentar o Relatório 2016/2017 no Conselho Superior da Capes e à comunidade acadêmicanacional (Fóruns de Reitores, FOPROP e Universidades).

2017/2 - 2018/1Analisar a atuação da Comissão no contexto do Plano Nacional de Pesquisa e contribuiçõesrelacionadas, no âmbito do CGEE e do MCTIC.

2018Analisar a evolução do Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020 e, com base no que foirealizado até o final do ano de 2017, apresentar as projeções e recomendações para o período finalde vigência do PNPG (2019 e 2020).

Obrigado!