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Ilene Winter Simples Nacional (Âmbito Federal) 1 CURSOS PRESENCIAIS E “IN COMPANY” Fone:(51)3373.0000 E-mail: [email protected] CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO PALESTRA SIMPLES NACIONAL (Âmbito Federal) PALESTRANTE: MARIA ILENE IMLAU WINTER - Contadora, Pós-Graduada em Direito Tributário/PUC-RS, Pós-Graduada em Ciências Contábeis/FGV, Especialista em Tributos Federais, Consultora da Área Tributos Federais e Contabilidade da LEFISC, Redatora de matérias do Portal LEFISC, Instrutora de Cursos e Palestrante da LEFISC e do CRCRS. ANO 2013 APOIO: www.lefisc.com.br PARA OBTER UMA SENHA CORTESIA DO PORTAL LEFISC ENVIE UM E-MAIL PARA [email protected] (51) 3373.0000 ou consulte os números locais em nosso Portal

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Ilene Winter – Simples Nacional (Âmbito Federal)

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CURSOS PRESENCIAIS E “IN COMPANY”

Fone:(51)3373.0000 – E-mail: [email protected]

CONSELHO REGIONAL DE

CONTABILIDADE

DO RIO GRANDE DO SUL

MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO

PALESTRA

SIMPLES NACIONAL (Âmbito Federal)

PALESTRANTE:

MARIA ILENE IMLAU WINTER - Contadora, Pós-Graduada em Direito Tributário/PUC-RS, Pós-Graduada em Ciências Contábeis/FGV, Especialista em Tributos Federais, Consultora da Área Tributos Federais e Contabilidade da LEFISC, Redatora de matérias do Portal LEFISC, Instrutora de Cursos e Palestrante da LEFISC e do CRCRS.

ANO 2013

APOIO:

www.lefisc.com.br

PARA OBTER UMA SENHA CORTESIA DO PORTAL LEFISC ENVIE UM E-MAIL PARA [email protected]

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. TRIBUTOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL

3. TRIBUTOS NÃO ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL

4. OPÇÃO

5. VEDAÇÃO AO INGRESSO

6. CÁLCULO DOS TRIBUTOS DEVIDOS

7. PRAZO DE RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS

8. PARCELAMENTO DOS DÉBITOS APURADOS NO SIMPLES NACIONAL

9. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS NO ÂMBITO FEDERAL

10. RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO

11. EXCLUSÃO E EFEITOS

12. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS DO TITULAR OU SÓCIO

13. SIMEI

13.1. INTRODUÇÃO

13.2. OPÇÃO

13.3. DESENQUADRAMENTO/EFEITOS

13.4. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

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1.INDRODUÇÃO

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização

de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei

Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e

Municípios).

É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da

Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos

Municípios.

Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes

condições:

o enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;

o cumprir os requisitos previstos na legislação; e

o formalizar a opção pelo Simples Nacional.

Características principais do Regime do Simples Nacional:

o ser facultativo;

o ser irretratável para todo o ano-calendário;

o abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a

Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa

jurídica (CPP);

o recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;

o disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor

mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito

tributário;

o apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e

fiscais;

o prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver

sido auferida a receita bruta;

o possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva

participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta

total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao

Estado ou ao Município.

2.TRIBUTOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL

A opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação dos seguintes impostos e contribuições:

a) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); b) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

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c) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e) Contribuição para o PIS/Pasep; f) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da ME e da EPP que se dediquem às seguintes atividades de prestação de serviços:

o construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;

o serviço de vigilância, limpeza ou conservação; g) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); h) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

3. TRIBUTOS NÃO ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL

A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher os seguintes tributos, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, nos termos da legislação aplicável às demais pessoas jurídicas: a) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);

b) Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros (II); c) Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados (IE); d) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR); e) Imposto de Renda relativo:

o aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;

o aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo imobilizado,

intangível e investimentos; o aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;

f) Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); g) Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador; h) Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual; i) Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços;

j) ICMS devido: o nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária; o por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação

estadual ou distrital vigente; o na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive

lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;

o por ocasião do desembaraço aduaneiro; o na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de

documento fiscal; o na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal; o nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do

recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal: com encerramento da tributação;

sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a

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agregação de qualquer valor (a diferença entre as alíquotas será calculada

tomando-se por base as alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional);

o nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual (a diferença entre as alíquotas será calculada tomando-se por base as alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional).

l) ISS devido: o em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte; o na importação de serviços;

m) demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

4. OPÇÃO

A opção pelo Simples Nacional deverá ser efetuada através do Portal do Simples Nacional, sendo irretratável para todo o ano-calendário.

4.1 EMPRESA JÁ CONSTITUÍDA

A opção por empresas já constituídas, deve ser realizada no mês de janeiro, até seu

último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.

4.1.1 Agendamento da opção

O agendamento da opção pelo Simples Nacional é a possibilidade de o contribuinte manifestar o interesse pela opção pelo Simples Nacional para o ano subsequente, antecipando as verificações de pendências impeditivas ao ingresso no Regime.

O agendamento não é obrigatório. O serviço está disponível no Portal do Simples Nacional entre o primeiro dia útil de

novembro e o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção. O Termo de Deferimento relativo à opção decorrente do agendamento confirmado estará

disponível no Portal do Simples Nacional no primeiro dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente.

Não há necessidade de se realizar qualquer procedimento adicional. O agendamento confirmado já é considerado como opção válida a partir do primeiro dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente.

Caso o agendado não seja aceito, a pessoa jurídica deverá regularizar as pendências porventura identificadas e proceder a um novo agendamento até o penúltimo dia útil de

dezembro do ano anterior ao da opção. Caso as pendências não sejam regularizadas neste prazo, a empresa ainda poderá regularizá-las e solicitar a opção até o último dia útil do mês de janeiro.

.4.2 EMPRESA NOVA

Após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter as suas inscrições Estadual e Municipal, caso exigíveis, a partir de 01/01/2009, a ME ou a EPP terá o prazo de até 30 dias,

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contado do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional, desde

que não tenham decorridos 180 dias da inscrição no CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.

5. VEDAÇÃO AO INGRESSO

Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP:

I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação de mercadorias, observado o disposto nos §§ 2 º e 3 º do art. 2 º e §§ 1 º e 2 º do art. 3 º ; Art. 2 º § 2 o A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual ou o limite adicional para exportação de mercadorias previstos no § 1 º fica excluída do Simples Nacional no mês subsequente à ocorrência do excesso, ressalvado o disposto no § 3 º . ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , §§ 9 º e 14) § 3 º Os efeitos da exclusão prevista no § 2 o dar-se-ão no ano-calendário subsequente se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) de cada um dos limites previstos no § 1 º . ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , §§ 9 º -A e 14) SE NÃO ULTRAPASSAR EM 20% RECEITA BRUTA ANUAL NO ANO CALENDÁRIO,

PERMANECE NO SIMPLES ATÉ O FINAL DO ANO. Das Empresas em Início de Atividade Art. 3 º § 1 º Se a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado interno ou em exportação de mercadorias, for superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), multiplicados pelo número de meses desse período, a EPP estará excluída do Simples Nacional,

devendo pagar a totalidade ou a diferença dos respectivos tributos devidos de conformidade com as normas gerais de incidência, com efeitos retroativos ao início de atividade, ressalvado o disposto no § 2 º . ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , § 10) § 2 º A exclusão a que se refere o § 1 º não retroagirá ao início de atividade se o excesso verificado em relação à receita bruta acumulada não for superior a 20% (vinte por cento) do limite referido, hipótese em que os efeitos da exclusão dar-se-ão tão-somente a partir do ano-calendário subsequente. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , § 12) SE ULTRAPASSAR EM MAIS DE 20% O LIMITE PROPORCIONAL, RETROAGE E RECOLHE A DIFERENÇA. PORÉM SE NÃO ULTRAPASSAR, PERMANECE NO SIMPLES MAS NO ANO SEGUINTE ESTÁ EXCLUÍDO DO TRATAMENTO DIFERENCIADO. II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de

outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite; V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite; VI - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite; VII - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;

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IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa

econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; XI - constituída sob a forma de sociedade por ações; XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management ), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços ( factoring ); XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

XV - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; b) bebidas a seguir descritas: 1. alcoólicas; 2. refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; 3. preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até dez partes da bebida para cada parte do concentrado; 4. cervejas sem álcool; XXI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios;

XXII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; XXIII - que realize atividade de consultoria; XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas

relativas ao MEI. As vedações relativas ao exercício de atividades não se aplicam às pessoas jurídicas que

se dediquem exclusivamente às atividades seguintes ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de vedação: I - creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos incisos XIII e

XIV deste parágrafo; II - agência terceirizada de correios;

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III - agência de viagem e turismo;

IV - centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; V - agência lotérica; VI - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; VII - transporte municipal de passageiros; VIII - escritórios de serviços contábeis; IX - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; X - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; A vedação à opção por empresas que exerçam a atividade mediante cessão ou locação de mão

de obra não se aplica a estas atividades. XI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação; A vedação à opção por empresas que exerçam a atividade mediante cessão ou locação de mão de obra não se aplica a estas atividades. XII - cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; XIII - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; XIV - academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; XV - elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da optante; XVI - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; XVII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento da optante; XVIII - empresas montadoras de estandes para feiras; XIX - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; XX - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; XXI - serviços de prótese em geral. Também poderá optar pelo Simples Nacional a ME ou EPP que se dedique à prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas na Resolução CGSN 094/2011.

Serão utilizados os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) informados pelo contribuinte no CNPJ, para verificar se a ME ou EPP atende aos requisitos pertinentes. Os CNAES considerados ambíguos, são aqueles que abrangem concomitantemente atividade impeditiva e permitida ao Simples Nacional. A ME ou EPP que exerça atividade econômica cujo código da CNAE seja considerado ambíguo poderá efetuar a opção se:

a) exercer tão somente as atividades permitidas no Simples Nacional, e b) prestar a declaração que ateste esta condição.

6. CÁLCULO DOS TRIBUTOS DEVIDOS

6.1 BASE DE CÁLCULO

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A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP

optante pelo Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme opção pelo contribuinte, segregada conforme anexo. (Anexos I a V)

Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os estabelecimentos.

6.3 ALÍQUOTAS

Para os optantes pelo Simples Nacional, será considerada alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas I a V.

O valor devido mensalmente pela ME e EPP optante pelo Simples Nacional será determinado

mediante a aplicação das alíquotas constantes nas tabelas anexo I a V, sobre a receita auferida ou recebida.

Para efeito de determinação de alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do próprio período de apuração.

6.4 INÍCIO DE ATIVIDADE – MÉDIA RECEITA BRUTA

No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito da determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze).

Nos 11 (onze) meses posteriores ao do início da atividade, para efeito da determinação da

alíquota, o sujeito passivo passará a utilizar a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração multiplicado por 12 (doze).

6.5 MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA

Na hipótese de a receita bruta anual no ano-calendário em curso ultrapassar o limite

de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), desde que todos os estabelecimentos

estejam localizados em entes federados que não adotem sublimites, a parcela da receita

bruta total que exceder esse limite estará sujeita às alíquotas máximas previstas nas

tabelas dos Anexos I a V, majoradas em 20% (vinte por cento).

Na hipótese de a ME ou EPP ter iniciado atividades durante o ano-calendário, o limite a ser considerado será de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) multiplicados pelo número de meses

compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

6.5. DEVOLUÇÃO DE VENDAS

Na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples

Nacional, em período de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte:

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a) o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de

apuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês; b) caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.

Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente.

6.6 CANCELAMENTO DE VENDAS

Na hipótese de cancelamento de documento fiscal em período de apuração posterior ao da operação ou prestação, o valor do documento cancelado deve ser deduzido da receita bruta total no período de apuração da operação ou prestação originária.

Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente ou tomador.

Na hipótese de nova emissão de documento fiscal em substituição ao cancelado, o valor correspondente deve ser oferecido à tributação no período de apuração relativo ao da operação ou prestação originária.

7.PRAZO DE RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS

Os tributos devidos, apurados na forma do Simples Nacional, deverão ser pagos até o dia

20 (vinte) do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. (ou

recebida, se optante pelo Regime de Caixa).

Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples

Nacional dar-se-á por intermédio da matriz.

O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais

na forma prevista na legislação do imposto sobre a renda.

Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão

ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.

7. PARCELAMENTO DOS DÉBITOS APURADOS NO SIMPLES NACIONAL

Os débitos de responsabilidade das Microempresas (ME) e das Empresas de Pequeno

Porte (EPP), apurados no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos devidos pelas

Microempresas, pelas Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) poderão ser parcelados

em até 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas.

O parcelamento não se aplica: a) aos débitos inscritos em Dívida Ativa da União (DAU); b) aos débitos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e de

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) inscritos em dívida ativa do respectivo ente;

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c) às multas por descumprimento de obrigação acessória;

d) à Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social, no caso de empresa optante, tributada com base:

nos Anexos IV e V à Lei Complementar n º 123, de 14 de dezembro de 2006 , até 31 de dezembro de 2008;

no Anexo IV à Lei Complementar n º 123, de 2006 , a partir de 1 º de janeiro de 2009; e) aos demais tributos ou fatos geradores não abrangidos pelo Simples Nacional, inclusive aqueles passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação; f) aos débitos lançados de ofício pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) anteriormente à disponibilização do Sistema Único de Fiscalização, Lançamento e Contencioso (Sefisc), de que trata o art. 78 da Resolução CGSN n º 94, de 29 de novembro de 2011 .

É vedado o parcelamento:

I - para os sujeitos passivos com falência decretada; e II - enquanto não integralmente pago parcelamento anterior.

Os pedidos de parcelamento deverão ser apresentados exclusivamente por meio do

sítio da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>, por meio da opção

"Pedido de Parcelamento de Débitos Apurados no Simples Nacional".

O pedido de parcelamento deverá ser formulado em nome do estabelecimento matriz,

pelo responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Na hipótese de empresa cujos atos constitutivos estejam baixados, o pedido de

parcelamento será formulado em nome do titular ou de um dos sócios.

Os pedidos implicarão confissão irrevogável e irretratável da totalidade dos débitos

abrangidos pelo parcelamento, existentes em nome da pessoa jurídica na condição de

contribuinte ou responsável, e configurarão confissão extrajudicial, nos termos dos arts. 348,

353 e 354 da Lei n º 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil (CPC),

sujeitando a pessoa jurídica à aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas

nesta Instrução Normativa.

8. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS NO ÂMBITO FEDERAL

8.1 PGDAS-D

PGDAS-D é um aplicativo disponível no Portal do Simples Nacional na internet. Serve para o

contribuinte efetuar o cálculo dos tributos devidos mensalmente na forma do Simples Nacional e

imprimir o documento de arrecadação (DAS). O PGDAS-D está disponível para os períodos de

apuração a partir de janeiro/2012.

A apuração no PGDAS-D deverá ser realizada e transmitida, mensalmente, ainda que a ME ou a

EPP não tenha auferido receita em determinado PA, hipótese em que o campo de receita bruta

deverá ser preenchido com valor igual a zero.

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Caso a ME ou EPP permaneça inativa durante todo o ano-calendário, deverá apresentar a DEFIS

(módulo do PGDAS-D), e assinalar essa condição no campo específico.

Considera-se em situação de inatividade a ME ou EPP que não apresente mutação patrimonial e

atividade operacional durante todo o ano-calendário.

A alteração das informações prestadas no PGDAS-D será efetuada por meio de

retificação relativa ao respectivo período de apuração.

A terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a

integralmente, e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos

já informados. A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto alterar os débitos relativos aos períodos de apuração: a) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU, ou, com relação ao ICMS ou ao ISS, transferidos ao Estado ou Município que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006; ou b) em relação aos quais a ME ou EPP tenha sido intimada sobre o início de procedimento fiscal.

8.2 DEFIS

A partir do ano-calendário 2012, a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais

– DEFIS, módulo do PGDAS-D, deverá ser entregue à RFB até 31 de março do ano-calendário

subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional.

Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente,

extinta ou fundida, a DEFIS relativa à situação especial deverá ser entregue:

até o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do

ano-calendário;

até o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

A exigência da DEFIS não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros.

(área estadual e/ou municipal).

As informações socioeconômicas e fiscais, relativamente ao ano-calendário 2011, eram

prestados à RFB por meio da Declaração Única e Simplificada de Informações Socieconômicas

e Fiscais (DASN).

Penalidades

A ME ou EPP que deixar de prestar mensalmente à RFB as informações no PGDAS-D, no prazo previsto, ou que as prestar com incorreções ou omissões, será intimado a fazê-lo, no caso de não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, e sujeitar-se-á às seguintes multas, para cada mês de referência: a) de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, a partir do primeiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores, incidentes sobre o montante dos impostos e contribuições decorrentes das informações prestadas no PGDAS-D, ainda que integralmente pago, no caso de ausência de prestação de informações ou sua efetuação após o prazo, limitada a 20%; b) de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

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Para efeito de aplicação da multa, será considerado como termo inicial o primeiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores e como termo final a data da efetiva prestação ou, no caso de não prestação, da lavratura do auto de infração.

A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada mês de referência.

As multas serão reduzidas: a) à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; b) a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

9.RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO

9.1 RESTITUIÇÃO

A ME ou EPP, no caso de recolhimento indevido ou em valor maior que o devido, poderá requerer restituição. Entende-se como restituição, para efeitos desta Resolução, a repetição de indébido decorrente de valores pagos indevidamente ou a maior pelo contribuinte, por meio do DAS. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional somente poderá solicitar a restiuição de tributos abrangidos pelo Simples Nacional diretamente ao respectivo ente federado, observada sua competência tributária. O ente federado deverá certificar-se da existência do crédito a ser restituido, pelas informações constantes nos aplicativos de consulta no Portal do Simples Nacional e registrar os dados referentes à restituição processada no aplicativo do Simples Nacional, para bloqueio de novas restituições ou compensações do mesmo valor. O processo de restituição deverá observar as normas estabelecidas na legislação de cada ente federado, observando-se os prazos de decadência e prescrição do CTN. Os créditos a serem restituídos no Simples Nacional poderão ser objeto de compensação de oficio com débitos junto à Fazenda Pública do próprio ente.

9.2 COMPENSAÇÃO

Há previsão na legislação para a compensação de valores do Simples Nacional recolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido, porém ainda não foi disponibilizado o aplicativo para que essa compensação seja possível.

10.EXCLUSÃO E EFEITOS

10.1 EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÃO

A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou EPP, dar-se-á: I - por opção, a qualquer tempo, produzindo efeitos: a) a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro; b) a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses; II - obrigatoriamente, quando: a) a receita bruta acumulada ultrapassar um dos limites previstos na legislação, hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada: 1. até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do excesso;

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2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um dos limites, produzindo efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao do excesso; b) a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar um dos limites previstos na legilação, hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada: 1. até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites previstos no art. 3 º , produzindo efeitos retroativamente ao início de atividades; 2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um dos limites previstos na legislação, produzindo efeitos a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário subsequente; c) incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XIV e XVI a XXVI do art. 15, da Resolução CGSN n° 094/2011, hipótese em que a exclusão: 1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de vedação; 2. produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação;

Resolução CGSN n° 094/2011, art. 15:

II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso I) III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso II)

IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso III, § 14) V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IV, § 14) VI - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso V, § 14) VII - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VI) VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VII) IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência

complementar; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VIII) X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IX) XI - constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , X) XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos ( asset management ), compras de direitos creditórios resultantes de

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vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços ( factoring ); (Lei Complementar n º 123,

de 2006, art. 17, inciso I) XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso II) XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso III)

...

XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VI) XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VII) XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VIII) XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso IX) XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso X) a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;

b) bebidas a seguir descritas: 1. alcoólicas; 2. refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; 3. preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até dez partes da bebida para cada parte do concentrado; 4. cervejas sem álcool; XXI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XI) XXII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XII)

XXIII - que realize atividade de consultoria; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XIII) XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XIV) d) possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa, hipótese em que a exclusão: 1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação; 2. produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação.

A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da ME ou EPP do Simples Nacional, sujeitará a

multa correspondente a 10% (dez por cento) do total dos tributos devidos de conformidade com o Simples

Nacional no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00 (duzentos reais),

insusceptível de redução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 36)

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A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional nas seguintes hipóteses: a) alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações, Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira; b) inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional; c) inclusão de sócio pessoa jurídica; d) inclusão de sócio domiciliado no exterior; e) cisão parcial; ou f) extinção da empresa.

A exclusão produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação.

10.2 EXCLUSÃO DE OFÍCIO

A competência para excluir de ofício a ME ou EPP do Simples Nacional é:

a) da RFB;

b) das Secretarias de Fazenda, de Tributação ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a

localização do estabelecimento; e

c) dos Municípios, tratando-se de prestação de serviços incluídos na sua competência tributária.

Será expedido termo de exclusão do Simples Nacional pelo ente federado que iniciar o processo de

exclusão de ofício.

Será dada ciência do termo de exclusão à ME ou à EPP pelo ente federado que tenha iniciado o processo

de exclusão, segundo a sua respectiva legislação, observado o disposto no art. 110, da Resolução CGSN n°

094/2011.

Da Intimação Eletrônica

Art. 110. A opção pelo Simples Nacional implica aceitação de sistema de comunicação eletrônica, a ser disponibilizado no Portal do Simples Nacional, destinado, dentre outras finalidades, a: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, §§ 1 º -A a 1 º -D) I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, incluídos os relativos ao indeferimento de opção, à exclusão do regime e a ações fiscais; II - encaminhar notificações e intimações; e

III - expedir avisos em geral. § 1 o Quando disponível, o sistema de comunicação eletrônica de que trata o caput observará o seguinte: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 1 º -B) I - as comunicações serão feitas, por meio eletrônico, no Portal do Simples Nacional, dispensando-se a sua publicação no Diário Oficial e o envio por via postal; II - a comunicação feita na forma prevista no caput deste artigo será considerada pessoal para todos os efeitos legais; III - a ciência por meio do sistema de que trata o caput deste artigo com utilização de certificação digital ou de código de acesso possuirá os requisitos de validade; IV - considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetivar a consulta eletrônica ao teor da comunicação; e V - na hipótese do inciso IV, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a comunicação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte. § 2 º Quando disponível o sistema de comunicação eletrônica, a consulta referida nos incisos IV

e V do § 1 o deverá ser feita em até quarenta e cinco dias contados da data da disponibilização da comunicação no portal a que se refere o inciso I do § 1 o , sob pena de ser considerada

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automaticamente realizada na data do término desse prazo. (Lei Complementar n º 123, de

2006, art. 16, § 1 º -C) § 3 º Enquanto não disponível o aplicativo relativo à comunicação eletrônica do Simples Nacional, os entes federados poderão utilizar sistemas de comunicação eletrônica, com regras próprias, para as finalidades previstas no caput. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 1 º -D) § 4 º O sistema de comunicação eletrônica do Simples Nacional, previsto neste artigo: I - não exclui outras formas de intimação previstas nas legislações dos entes federados; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 39, caput ) II - não se aplica ao MEI. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 39, inciso I, § 6 º )

Na hipótese de a ME ou EPP impugnar o termo de exclusão, este se tornará efetivo quando a decisão

definitiva for desfavorável ao contribuinte, observando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no

art. 76. § 4 º Não havendo impugnação do termo de exclusão, este se tornará efetivo depois de vencido o

respectivo prazo, observando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76. (Lei

Complementar n º 123, de 2006, art. 29, § 3 º ; art. 39, § 6 º )

§ 5 º A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na internet, pelo ente federado

que a promoveu, ficando os efeitos dessa exclusão condicionados a esse registro. (Lei Complementar

n º 123, de 2006, art. 29, § 3 º ; art. 39, § 6 º )

§ 6 º Fica dispensado o registro previsto no § 5 º para a exclusão retroativa de ofício efetuada após a

baixa no CNPJ, ficando os efeitos dessa exclusão condicionados à efetividade do termo de exclusão na

forma prevista nos §§ 3 º e 4 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 29, § 3 º )

§ 7 º Ainda que a ME ou EPP exerça exclusivamente atividade não incluída na competência tributária

municipal, se possuir débitos tributários junto à Fazenda Pública Municipal, o Município poderá proceder à

sua exclusão do Simples Nacional, observado o disposto no inciso V do caput e no § 1 º , ambos do art.

76. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, §§ 3 º e 5 º ; art. 33, § 4 º )

11. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS DO TITULAR OU SÓCIO

Da Isenção do Imposto de Renda sobre Valores Pagos a Titular ou Sócio

Art. 131. Consideram-se isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste do

beneficiário os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da ME ou EPP

optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços

prestados. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 14,caput )

§ 1 º A isenção de que trata o caput fica limitada ao valor resultante da aplicação dos

percentuais de que trata o art. 15 da Lei n º 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a

receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual,

tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional no

período, relativo ao IRPJ. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 14, § 1 º )

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§ 2 º O disposto no § 1 º não se aplica na hipótese de a ME ou EPP manter escrituração

contábil e evidenciar lucro superior àquele limite. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 ,

art. 14, § 2 º )

§ 3 º O disposto neste artigo se aplica ao MEI. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art.

3 º , inciso I; art. 18-A, § 1 º )

Art. 15, Lei n° 9.249/1995:

PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO IRPJ

ATIVIDADES IRPJ

1) REVENDA DE COMBUSTIVEIS derivados de petróleo (gasolina, óleo diesel, GLP).

1,6%

2) REVENDA DE ÁLCOOL Etílico Carburante.

3) REVENDA DE GÁS NATURAL.

4) COMÉRCIO E INDÚSTRIA.

8,0%

5) SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE CARGAS.

06) SERVIÇOS DE TRANSPORTES (exceto de cargas) 16,00%

07) SERVIÇOS EM GERAL 32%

EXEMPLO:

RECEITA BRUTA ANUAL – Comércio Percentual de Presunção 8%

R$400.000,00 x 8% = R$32.000,00 ( - ) IRPJ pago no DAS = R$1.080,00 = R$30.920,00 valor

que poderá ser distribuido com isenção de IR.

No preenchimento da DEFIS:

4. Caso a ME/EPP mantenha escrituração contábil e tenha evidenciado lucro superior

ao limite de que trata o § 1º do art. 131 da Resolução CGSN nº 94, de 29/11/2011, no

período abrangido por esta declaração, informe o valor do lucro contábil apurado

(R$):

Informar o valor do lucro contábil apurado.

12.SIMEI

12.1.INTRODUÇÃO

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O Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI é a forma pela qual o MEI pagará, por meio do DAS, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, valor fixo mensal correspondente à soma das parcelas relativas:

a) a contribuição para a Seguridade Social relativa a pessoa do empresário, na qualidade de

contribuinte individual;

b) ICMS e/ou ISS, conforme atividade.

12.2 OPÇÃO

A opção pelo SIMEI é irretratável para todo o ano-calendário.

Para empresário individual já constituído, deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional.

No caso de início de atividade, a realização da opção pelo Simples Nacional e enquadramento no SIMEI será simultânea à inscrição no CNPJ, quando o registro for efetuado

diretamente no endereço eletrônico: www.portaldoempreendedor.gov.br.

Na opção pelo SIMEI, o MEI deverá declarar que não se enquadra nas vedações para ingresso no SIMEI, e se enquadra nos limites previstos na legislação.

Considera-se Microempreendedor Individual - MEI o empresário a que se refere o art. 966

da Lei n º 10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta

acumulada nos anos-calendário anterior e em curso de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e

que:

a) exerça tão-somente as atividades constantes do Anexo XIII desta Resolução CGSN

94/2011;

b) possua um único estabelecimento;

c)não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;

b)não contrate mais de um empregado, observado o disposto no art. 96.

Lei n° 10.406/2002 (CC): Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica

organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de

natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

12.3 DESENQUADRAMENTO/EFEITOS

MOTIVOS DESENQUADRAMENTO EFEITOS

Opção comunicada no próprio mês de A partir de 1° de janeiro do ano-calendário

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janeiro

Opção comunicada nos demais meses do ano

A partir de 1° de janeiro do ano-calendário subsequente

Excesso de receita bruta – não superior a 20% (comunicação obrigatória até o último dia útil do mês subsequente)

A partir de 1° de janeiro do ano-calendário subsequente (neste caso deverá calcular a diferença sobre a parcela que ultrapassou o limite através da DAS-SIMEI, recolher sem acréscimos até o vencimento da

competência janeiro do ano seguinte)

Excesso de receita bruta – superior a 20% (comunicação obrigatória até o último dia útil do mês subsequente)

Retroativamente a 1° de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso (neste caso deverá recalcular na sistemática do Simples Nacional, com os acréscimos legais)

Incorrer em situação de vedação (exceto receita bruta) (comunicação obrigatória até o último dia útil do mês subsequente)

A partir do mês subsequente àquele em que ocorrida a situação impeditiva

Ingresso no SIMEI, sem atender as condições previstas na legislação (exclusão de ofício)

Retroativamente a data de ingresso

12.4 OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Na hipótese de o empresário individual ser optante pelo SIMEI no ano-calendário anterior, deverá apresentar, até o último dia de maio de cada ano, à RFB, a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) que conterá tão somente: a) a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior; b) a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior, referente às atividades sujeitas ao ICMS; c) informação referente à contratação de empregado, quando houver. As informações prestadas pelo contribuinte na DASN-SIMEI serão compartilhadas entre a RFB e os órgãos de fiscalização tributária dos Estados, Distrito Federal e Municípios. A exigência da DASN-SIMEI não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros.

O MEI fará a comprovação da receita bruta mediante apresentação do Relatório Mensal

de Receitas Brutas de que trata o Anexo XII, da Resolução CGSN nº 094/2011 , que deverá ser

preenchido até o dia 20 (vinte) do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a

receita bruta.