iii jornada de artes de 18 a 20 de abrile extensão ganha nova imagem e denominação passando a ser...

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V em aí o tradicional Simpósio do ano promo vido pela FACLEPP/UNOESTE que visa incen tivar nos alunos e professores o interesse pela pesquisa. O VI SIC - Simpósio de Iniciação Científica da FACLEPP/UNOESTE tem como tema “A Ética e a Huma- nização na Pesquisa”. Os interessados em participar do evento devem procurar a direção da Faculdade, no Bloco H, Campus I, até o dia 09 de Maio. Para quem pretende apresentar relatos de pesquisas, o prazo da inscrição e entrega do resumo termina em 05 de Maio. O VI Simpósio será realizado nos dias 10 a 12 de maio de 2005 nas dependências do TUC – Teatro Universitário César Cava e salas dos blocos H no Campus I. A exemplo dos anos anteriores, a organização do VI SIC está a cargo da Comissão de Pesquisas da FACLEPP. De acordo com a coordenadora da Comissão, doutora Maria Salete Quintilio, além de divulgar trabalhos de iniciação científica, o objetivo é envolver corpo docente e discente, criando um ambiente receptivo ao fomento de novas linhas de pesquisa. O evento contará com a presença de renomados profissionais da Educação e áreas afins para os minicursos relacionados ao tema, além das apresentações orais e painéis. A palestra de abertura será feita pelo presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da UNOESTE, Pedro Ângelo Cintra que discorrerá sobre o tema central do VI SIC. Entre os profissionais que já confirmaram presença no evento estão a professora doutora Maria Cristina Corazza, coordenadora da Facul- dade de Fonoaudiologia da UNOESTE que falará sobre “A Ética na Pesquisa Educacional”; a mestra em Educação Sandra Albano, da FACLEPP – “A Pesquisa na Formação do Educador”; professora doutora Maria Helena Pereira Editorial Assim como os eventos realizados pela FACLE- PP/UNOESTE, que a cada ano adquirem maior relevância e prestígio, o “Boletim FACLEPP” – meio de divulgação das atividades de ensino, pesquisa e extensão ganha nova imagem e denominação passando a ser o “Caderno FACLEPP”. Ele cresce e amplia seu espaço editorial em quantidade e qualidade. Oferece ao leitor um visual novo, colorido, enfim, um maior número de páginas contendo muito mais conteúdo e informação de interesse educacional/científico à comunidade universitária e geral. Entretanto, o que não muda é a sua filoso- fia. De acordo com o primeiro regulamento da Comissão de Pesquisa da FACLEPP, “os profissionais da Educação precisam estar em sintonia com o perfil de profissional exigido pela sociedade contemporânea. Diante dessa necessidade de competências e habilidades para os sujeitos tornarem-se efetivos cidadãos, a pesquisa na graduação exerce papel decisivo quando se pensa na formação de professores que irão atuar na área da Educação”. É nessa linha de pensamento que a FACLEPP procura graduar seus alunos, pois as transfor- mações da sociedade e as novas exigências de mercado colocaram a Educação diante da desafiadora tarefa de formar pessoas com novo perfil no qual a consciência crítica, a inteligên- cia, a habilidade e a constante atualização de conhecimentos são fundamentais. Até o próximo número e boa leitura! Sônia Maria Pelegrini Diretora da FACLEPP/UNOESTE de Oliveira, da UNOESTE – “O Projeto de Pesquisa em Ciências Humanas e Exatas: como elaborar”; a mestra Esther Akemi Katayma, da Faculdade de Psicologia da UNOESTE – “Ética na Sala de Aula”; professora doutora Loraine Garcia Ueocka, da UNOESTE – “Cultura e Identi- dade: a Visão do Caipira no Personagem Chico Bento”; o professor doutor Ricardo Lopes de Andrade - “A Pesquisa em Ensino de Química no Brasil - uma Visão Geral”, entre outros palestrantes. Resumos – Quem pretende apresentar trabalhos de pesquisa, concluídos ou em andamento, deve obede- cer aos seguintes critérios: entregar até 5 de Maio de 2005 o resumo do trabalho de pesquisa em disquete identificado, juntamente com uma cópia impressa, na secretaria da direção da Faculdade no Bloco H, ou por e-mail para o endereço eletrônico: compesquisa@ unoeste.br usando fonte arial, tamanho 12, espaço entrelinhas de 1,5 e margens de 2,5 cm. O resumo deve apresentar introdução, metodologia utilizada na elaboração e os principais resultados obtidos (se houver). O título do trabalho deverá ser digitado em letras maiúsculas e em negrito, na primeira linha; uma linha abaixo o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es), seguido do nome do curso e depois do último autor, na linha abaixo, o resumo, com no máximo duas laudas e, ao final, informação do nível de pesquisa – se iniciação científica, especialização, mestrado ou doutorado e o programa vinculado. Os participantes receberão certificado de presença parcial ou integral no VI SIC. Os trabalhos de pesqui- sa (concluídos ou em andamento) que estiverem de acordo com as regras estabelecidas serão publicados nos Anais do VI SIC/2005. Participe da IV Feira das Vocações UNOESTE De 17 a 20 de Maio, no Campus II VI SIC Simpósio de Iniciação Científica Informativo da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (SP) UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista Ano VI - nº 15 - 1º semestre de 2005 III Jornada de Artes De 18 a 20 de Abril Composição bidimensional em P&B Educação Artística Faclepp Equipe organizadora do VI SIC promovido pela Faclepp

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Page 1: III Jornada de Artes De 18 a 20 de Abrile extensão ganha nova imagem e denominação passando a ser o “Caderno FACLEPP”. Ele cresce e amplia seu espaço editorial em quantidade

Vem aí o tradicional Simpósio do ano promo vido pela FACLEPP/UNOESTE que visa incen tivar nos alunos e professores o interesse pela

pesquisa. O VI SIC - Simpósio de Iniciação Científica da FACLEPP/UNOESTE tem como tema “A Ética e a Huma-nização na Pesquisa”. Os interessados em participar do evento devem procurar a direção da Faculdade, no Bloco H, Campus I, até o dia 09 de Maio. Para quem pretende apresentar relatos de pesquisas, o prazo da inscrição e entrega do resumo termina em 05 de Maio. O VI Simpósio será realizado nos dias 10 a 12 de maio de 2005 nas dependências do TUC – Teatro Universitário César Cava e salas dos blocos H no Campus I.

A exemplo dos anos anteriores, a organização do VI SIC está a cargo da Comissão de Pesquisas da FACLEPP. De acordo com a coordenadora da Comissão, doutora Maria Salete Quintilio, além de divulgar trabalhos de iniciação científica, o objetivo é envolver corpo docente e discente, criando um ambiente receptivo ao fomento de novas linhas de pesquisa. O evento contará com a presença de renomados profissionais da Educação e áreas afins para os minicursos relacionados ao tema, além das apresentações orais e painéis. A palestra de abertura será feita pelo presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da UNOESTE, Pedro Ângelo Cintra que discorrerá sobre o tema central do VI SIC. Entre os profissionais que já confirmaram presença no evento estão a professora doutora Maria Cristina Corazza, coordenadora da Facul-dade de Fonoaudiologia da UNOESTE que falará sobre “A Ética na Pesquisa Educacional”; a mestra em Educação Sandra Albano, da FACLEPP – “A Pesquisa na Formação do Educador”; professora doutora Maria Helena Pereira

Editorial

Assim como os eventos realizados pela FACLE-

PP/UNOESTE, que a cada ano adquirem maior

relevância e prestígio, o “Boletim FACLEPP” – meio

de divulgação das atividades de ensino, pesquisa

e extensão ganha nova imagem e denominação

passando a ser o “Caderno FACLEPP”. Ele cresce

e amplia seu espaço editorial em quantidade

e qualidade. Oferece ao leitor um visual novo,

colorido, enfim, um maior número de páginas

contendo muito mais conteúdo e informação de

interesse educacional/científico à comunidade

universitária e geral.

Entretanto, o que não muda é a sua filoso-

fia. De acordo com o primeiro regulamento

da Comissão de Pesquisa da FACLEPP, “os

profissionais da Educação precisam estar em

sintonia com o perfil de profissional exigido

pela sociedade contemporânea. Diante dessa

necessidade de competências e habilidades

para os sujeitos tornarem-se efetivos cidadãos,

a pesquisa na graduação exerce papel decisivo

quando se pensa na formação de professores

que irão atuar na área da Educação”.

É nessa linha de pensamento que a FACLEPP

procura graduar seus alunos, pois as transfor-

mações da sociedade e as novas exigências

de mercado colocaram a Educação diante da

desafiadora tarefa de formar pessoas com novo

perfil no qual a consciência crítica, a inteligên-

cia, a habilidade e a constante atualização de

conhecimentos são fundamentais.

Até o próximo número e boa leitura!

Sônia Maria Pelegrini

Diretora da FACLEPP/UNOESTE

de Oliveira, da UNOESTE – “O Projeto de Pesquisa em Ciências Humanas e Exatas: como elaborar”; a mestra Esther Akemi Katayma, da Faculdade de Psicologia da UNOESTE – “Ética na Sala de Aula”; professora doutora Loraine Garcia Ueocka, da UNOESTE – “Cultura e Identi-dade: a Visão do Caipira no Personagem Chico Bento”; o professor doutor Ricardo Lopes de Andrade - “A Pesquisa em Ensino de Química no Brasil - uma Visão Geral”, entre outros palestrantes. Resumos – Quem pretende apresentar trabalhos de pesquisa, concluídos ou em andamento, deve obede-cer aos seguintes critérios: entregar até 5 de Maio de 2005 o resumo do trabalho de pesquisa em disquete identificado, juntamente com uma cópia impressa, na secretaria da direção da Faculdade no Bloco H, ou por e-mail para o endereço eletrônico: [email protected] usando fonte arial, tamanho 12, espaço entrelinhas de 1,5 e margens de 2,5 cm. O resumo deve apresentar introdução, metodologia utilizada na elaboração e os principais resultados obtidos (se houver). O título do trabalho deverá ser digitado em letras maiúsculas e em negrito, na primeira linha; uma linha abaixo o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es), seguido do nome do curso e depois do último autor, na linha abaixo, o resumo, com no máximo duas laudas e, ao final, informação do nível de pesquisa – se iniciação científica, especialização, mestrado ou doutorado e o programa vinculado.

Os participantes receberão certificado de presença parcial ou integral no VI SIC. Os trabalhos de pesqui-sa (concluídos ou em andamento) que estiverem de acordo com as regras estabelecidas serão publicados nos Anais do VI SIC/2005.

Participe da IV Feira das Vocações UNOESTE

De 17 a 20 de Maio, no Campus II

VI SIC Simpósio

de Iniciação Científica

Informativo da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (SP)

UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista

Ano VI - nº 15 - 1º semestre de 2005

III Jornada de ArtesDe 18 a 20 de Abril

Composição bidimensional em P&B

Educação Artística Faclepp

Equipe organizadora do VI SIC promovido pela Faclepp

Page 2: III Jornada de Artes De 18 a 20 de Abrile extensão ganha nova imagem e denominação passando a ser o “Caderno FACLEPP”. Ele cresce e amplia seu espaço editorial em quantidade

A Comissão de Pesquisa da FACLEPP/UNOESTE, fundada no ano de 2000, vem promovendo im-

portantes atividades acadêmico-científicas. Cite-se entre elas, a organização do Simpósio de Iniciação Científica e da Jornada de Educação (este ano na sexta edição). De acordo com a coordenadora da Comissão de Pesquisa da FACLEPP , doutora Maria Salete Va-celi Quintilio, os estudos e atividades da Comissão centram-se nos fatores que interferem na educação e formação de professores. Para Quintilio, “Quando se pensa na formação do profissional da Educação, faz-se necessário estudar os condicionamentos sociais, econômicos, políticos e pedagógicos que referenciam tal formação, para que se possa dimensionar as dire-trizes que esta deve assumir diante das perspectivas explicitadas pelo processo de globalização”. Ela co-menta que os eventos realizados têm divulgado os resultados das pesquisas e oferecido relatos de experiências, palestras, mi-nicursos, favorecendo o intercâmbio de conhecimentos e aproximando a sociedade da vida acadêmica, concre-tizando desta forma a relação ensino, pesquisa e extensão - principal meta da Universidade.

Quintilio observa que, para chegar no nível de estruturação atual, a Comissão contou com o apoio de idealizadoras como as mestras Darcy Alessi, Claudete Macoratti Mussi, doutora Elizabete Pie-monte, doutora Zizi Trevizan, doutora Lúcia Ferri, entre outras profissionais da UNOESTE ligadas à área da Educação.

A FACLEPP conta ainda neste setor, com o apoio do GEPE – Grupo de Estudos e Pesquisas, criado oficial-mente no ano passado e cadastrado junto ao Diretó-rio de Grupos do CNPq. Composto por oito docentes pesquisadoras, o GEPE desenvolve e orienta projetos de iniciação científica integrados aos programas PEP e PROBIC (veja matéria nesta edição) mantidos pela UNOESTE. A divulgação desses trabalhos bem como o incentivo à formação continuada e a reciclagem de conhecimentos para docentes das redes pública e privada de ensino, configuram o vínculo ensino/pesquisa/extensão entre a universidade e a comu-nidade, explica Quintilio.

2 - Pesquisa

Organizada pela Comissão de Pesquisa, a Jornada de Educação da FACLEPP prioriza a extensão. O evento oferece oportunidade de reflexão e reciclagem para aca-dêmicos, professores da UNOESTE e de professores das redes estadual e municipal de ensino. São cinco dias de atividades, num total de 30 horas de palestras, oficinas e apresentações artísticas. A última edição da Jornada contou com a participação de 441 inscritos.

O livro de Cadastro de Projetos de Iniciação Científica (somente nas áreas abrangidas pela FACLEPP), conta com 30 diferentes projetos de pesquisa, catalogados a partir do ano de 2001, sendo alguns concluídos e outros em andamento. Com relação ao SIC - Simpósio de Iniciação Científica, de acordo com os registros, em 2000 foram apenas intenções de pesquisa; em 2001 – 14 relatos envolvendo 16 alunos; em 2002 – 16 relatos de pesquisa; em 2003 – 24 relatos de pesquisa e em 2004 foram 21

relatos de pesquisa envolvendo 31 alunos da FACLEPP. Desde 2003, os Anais do SIC (resumos das palestras, minicursos e das comunicações apresentadas) pos-suem o registro do ISBN, o que confere credibilidade à publicação. O crescimento e o entusiasmo pela produção científica tem sido notório a cada evento realizado. “Para este ano, esperamos um número ainda maior. Atualmente, contamos com eventos bem estruturados, com maior envolvimento de docentes da casa e os re-sultados estão aí”, comemora Quintilio. Integrantes da Comissão de Pesquisa, bem como as áreas em que atuam: Dra. Maria Salete Vaceli Quintilio - Lí-

der do Grupo. Pesquisa e orienta nas áreas de Física e Astronomia, envolvendo tanto ensino-apredizagem quanto elaboração de material didático para os ensinos de Física e Astronomia. Formação: bacharel e licenciada em Física (UEL), com Mestrado e Doutorado em Ciências Físicas pelo IAG/USP.Dra. Maria Helena Pereira Oliveira – Orienta nas áreas de Geografia, Turismo e Direito, com ênfase em: Direito Ambiental, Turismo e Meio Ambiente. Formação: graduada em Geografia , com Mestrado e Doutorado em Geografia pela UNESP de Marília. Dra. Andréia Cristiane Silva Wiezzel – Atua na área

de Metodologias de Ensino, especificamente em: Ad-ministração de Sistemas Educacionais; Fundamentos da Educação; Ensino-aprendizagem e Planejamento e Avaliação Educacional. Formação: Pedagogia pela UNESP. Mestrado e Dou-torado em Educação pela UNESP de Marília. Me. Édima de Souza Mattos – Orienta pesquisas em Metodologia do Ensino da Literatura no ensino fundamental e analisa, fundamentada em teóricos contemporâneos, a metodologia utilizada pelos professores que trabalham literatura infanto-juvenil, bem como seu domínio teórico. Orienta também nas áreas de Comunicação e Cultura.Formação: graduada em Letras e Pedagogia, Mestre em Educação pela UNOESTE. Me. Érica de Campos Vicentini – Pesquisa na área de arquivo e documentação com memória educacional, resgatando e preservando as fontes documentais.Formação: graduação e Mestrado em História Social pela USP. Me. Maria Aparecida Ghiraldelo de Oliveira – Pes-quisa Ensino-Aprendizagem e indisciplina no Ensino Fundamental.Formação: graduada em pedagogia pela UNESP e Mestre em Educação pela UNOESTE. Me. Maria Eliza Nigro Jorge – Pesquisa a Prática Pedagógica em Educação e a interdisciplinariedade do conhecimento em salas de aula do ensino médio e superior. Visa detectar os desafios para a educação escolar na século XXI, em virtude de uma preocupa-ção explícita com a questão dos valores, quando se aborda a questão da tecnologia e também se conside-ram os conteúdos procedimentais e atitudinais, além da preocupação de que os alunos sejam capazes de aprender a aprender, ressaltando a importância do desenvolvimento de diferentes capacidades.Formação: graduada em Pedagogia e Mestre em Educação pela UNOESTE. Me. Leodete Gazoni Ferreira – Atua há 22 anos na área de Comunicação Social e leciona as disciplinas de Teoria da Literatura e Literatura Brasileira na FA-CLEPP. Pesquisa sobre a crônica e o romance urbano na pós-modernidade.Formação: graduada em Letras e bacharel em Comu-nicação Social com habilitação em Jornalismo pela UNOESTE. Mestre em Estudos Literários pela UEL.

Comissão de pesquisa e palestrantes da V Jornada da Educação da Faclepp, Dr. José Eduardo Cresti e o supervisor de ensino doutor Erivelto Domingos Filette

Comissão incentiva estudos e pesquisas

Foto da primeira gestão da Comissão de Pesquisa da FACLEPP (2000) com a então diretora, Claudete Macoratti Mussi

“Os eventos

realizados têm

divulgado os

resultados das

pesquisas, apro-

ximando a so-

ciedade da vida

acadêmica.”

arquivo

arquivo

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Iniciação Científica - 3

PEP e PROBIC promovem

a pesquisa acadêmica

Eventos como o Simpósio de Iniciação Científica contam com número expressivo de participantes

Os acadêmicos regularmente matriculados nos cursos de graduação ou pós-graduação da UNO-

ESTE, com disponibilidade de, no mínimo doze horas semanais para dedicar-se à iniciação científica, devem ficar atentos. A Universidade do Oeste Paulista oferece dois programas específicos para o desenvolvimento da pesquisa discente, o primeiro deles em funciona-mento há cerca de dez anos. Atualmente a UNOESTE conta com mais de 200 projetos de alunos pesquisa-dores nas diversas áreas do conhecimento humano. Somente pela FACLEPP – Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente são mais de 30 projetos em desenvolvimento, destes, uma dezena na área de ciências biológicas, informa a diretora Sônia Pelegrini.

De acordo com o diretor de gestão de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Unoeste, professor doutor Álvaro Periotto, os programas de-nominados, PEP – Programa Especial de Pesquisa da Unoeste e PROBIC – Programa de Bolsas de Iniciação Científica da UNOESTE visam, através de atividades orientadas de pesquisa, estimular e desenvolver talentos acadêmicos potenciais, contribuir para a interdisciplinariedade entre as áreas e a pesquisa associada aos cursos de pós-graduação, visando o fomento da produtividade nesse setor, bem como a disseminação de resultados.

Na graduação, o PEP cumpre o papel de incentivo a professores qualificados (titulação acadêmica não infe-rior à de especialista) a ingressarem nas atividades de orientação à pesquisa. Na pós-graduação o programa oferece sustentação complementar ao processo formal da pesquisa temática. O PEP caracteriza-se pelo fluxo contínuo na apresentação de projetos e por requisitos mais flexíveis ao aluno participante. Sua duração é de doze meses e não há data estabelecida para ser ini-ciado, “os interessados podem começar a desenvolver o projeto de iniciação científica em qualquer período do ano”, informa Periotto.

O PROBIC atende preferencialmente a pesquisa con-solidada na instituição através de normas próprias, das quais destaca-se como diferencial a possibilidade de concessão de um percentual de bolsa/iniciação científica ao aluno participante, mediante submissão a um processo seletivo anual conduzido por critérios de mérito e competência. Cada projeto PROBIC pode contar com até dois alunos participantes e, neste programa, apenas professores mestres e doutores podem orientar. Cada professor pode apresentar até dois projetos de alunos orientandos durante cada período vigente. Periotto salienta que os projetos dos acadêmicos devem estar vinculados à linha de pesquisa do professor orientador.

Para participar dos programas, o aluno deve, além de estar regularmente matriculado e apresentar de-sempenho acadêmico compatível com as finalidades dos programas, não estar inadimplente com qualquer vínculo institucional, seja de ensino, pesquisa ou extensão, bem como preencher os demais requisitos constantes no regulamento dos programas. Após ho-mologação pelo CAPI – Comitê Assessor de Pesquisa Institucional, o aluno pesquisador deve firmar termo de compromisso de que se dedicará no mínimo doze horas semanais à atividades de iniciação científica. O compromisso e o desempenho acadêmico na iniciação científica será avaliado pelo CAPI, mediante conside-rações e justificativas do professor orientador. Informações - Os interessados em participar de um

Caderno FACLEPPOrgão informativo das atividades acadêmico-cien-tíficas e de extensão da FACLEPP – Faculdade de

Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (SP)

UNOESTE – Universidade do Oeste Paulista.http://www.unoeste.br - 0xx18 229-1098

Direção da FACLEPP – Faculdade de Ciências, Le-tras e Educação de Presidente Prudente:

Profa. Me. Sônia Maria Pelegrini

Coordenação da Comissão de Pesquisas da FACLEPP:Profa. Dra. Maria Salete Vaceli Quintilio

Redação, fotos e edição de textos do “Caderno FACLEPP”:

Jornalista Me. Leodete Gazoni FerreiraRegistro MTb – 29.051

Projeto e diagramação:Débora André – Freelancer

Impressão:Gráfica Oeste Notícias

Colaboradores:Membros da Comissão de Pesquisa, Coordenadores

das Faculdades e professores da FACLEPP

Expediente

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

dos programas podem obter mais informações na página da UNOESTE, www.unoeste.com.br, link de Pesquisa e Pesquisa discente, onde estão disponi-bilizados os objetivos, bem como regulamento dos programas de pesquisa e formulários. Para partici-par do PROBIC, o período de inscrição é de 01 de Agosto a Novembro de 2005, sendo que os projetos serão desenvolvidos a partir de Fevereiro de 2006.

A direção dos programas de pesquisa aconselha os interessados a iniciarem os primeiros contatos com o professor orientador ainda neste primeiro semestre. A secretaria da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UNOESTE, bem como a DGPq – Diretoria de Gestão e Pesquisa funcionam no campus II da Universidade do Oeste Paulista, à Rodovia Raposo Tavares, Km.572, Bairro Limoeiro, em Presidente Prudente- SP.

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4 - Mural da Faclepp

Ensinar a pensarEnsinar o aluno a pensar e a desenvolver

talentos foi o tema do minicurso ministrado pela professora Maria Inês Macca (foto) como parte da programação de início do ano letivo para os professores da FACLEPP/UNOESTE. Trabalhando textos como “Diálogo surrealista LXVIII” do livro Marinheiros e Professores II, de Celso Antu-nes, “Os profissionais elásti-cos”, do Me. José Luiz Tejon Megido- professor de MBA da Escola Superior de Propaganda e Marketing, trechos do livro Ensinar a pensar, de Raths e do Jornal da FUVEST, a mestre em educação pela UNOESTE falou, entre outras questões, sobre a importância da prova operató-ria no processo educacional. Citou exemplos das principais características dessa forma de avaliação, entre elas, que o texto deve vir do contexto e não de um pretexto, a impor-tância da parametrização que conduz o aluno a responder de forma segura, a exploração da capacidade de leitura para resultar em respostas também operatórias, não apenas transitórias. Macca explicou que as opera-

O Programa de Alfabetização e Inclusão (PAI), proposto pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e desenvolvido pela FACLEPP em conjunto com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UNO-ESTE está com inscrições abertas para nova turma. De acordo com a coordenadora geral do Programa, professora Afife Salim Sarquis Fazzano, o PAI, que funciona na Universidade desde o ano passado tem por objetivo erradicar o analfabetismo em Presidente Prudente e região, promovendo a inclusão do indiví-duo na sociedade e assegurando-lhe o direito de ser um agente social em comunidade.

Fazzano esclarece que o curso é totalmente gra-tuito e as aulas são ministradas aos sábados, no horário das 14 à 18h, no Bloco A da UNOESTE, por duas alunas-professoras do 5º termo de Pedagogia da FACLEPP. O trabalho voluntário atende exigências do curso no cumprimento de atividades complemen-tares, proporcionando ao mesmo tempo experiência da prática alfabetizadora e a extensão do ensino à co-munidade carente, complementa a coordenadora.

O prazo para as matrículas encerra-se no dia 20 de abril, sendo necessário apenas documento pessoal de identidade para a inscrição no Programa. Mais informações na Diretoria da FACLEPP, bloco H da UNOESTE ou pelo fone (18) 229-1098.

Em parceria com seu Curso de Tecnologia em Música, a FACLEPP abriu inscrições para criar o “Coral Unoeste da Terceira Idade”. De acordo com a coordenadora geral do projeto, profª Afife Salim Sarquis Fazzano (foto), trata-se de mais uma ativi-dade de extensão da Faculdade de Ciências, Letras e Educação, cujo objetivo é desenvolver atividades socioculturais e educativas com a clientela da terceira idade, oferecendo aos interessados condições de aprimorar conhecimentos na área musical, bem como a aperfeiçoar a qualidade vocal dos integrantes do coral. “Queremos com isto contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica local, sendo o projeto extensivo a alunos, funcionários de todas as áreas da Universidade e demais interessa-dos”, explica Fazzano. Na coordenação do Grupo está a professora Maria Madalena Moreira, contando o projeto com o trabalho voluntário de músicos de renome como o maestro Walter Trevizan e a pro-fessora Kátia Trevizan. Os interessados podem se inscrever junto à secretaria da Faculdade, no Bloco H, Campus I, com Srta. Gisele. Mais informações pelo fone (18) 229-1098.

Quando um egresso destaca-se em concursos, seu suces-so é duplamente comemorado, não apenas individualmente, mas também pela instituição onde se graduou, pois o fato é um indicador da qualidade do ensino ministrado. Centenas desses casos chegam ao conhecimento da direção e corpo docente da Faculdade fortalecendo ainda mais o conceito de tradição e seriedade no ensino de graduação que a FACLEPP/UNOESTE conquistou em praticamente 32 anos de Educa-ção superior. A situação ganha relevância se o ex-aluno declara que submeteu-se às provas “sem tempo para estudar, contando apenas com os conhecimentos adqui-ridos na graduação”. Um desses exemplos é o relato de Carla do Rocio Mosele, ex-aluna da FACLEPP, aprovada com destaque nos dois concursos públicos que prestou. Formada em 2001 pelo Curso de Educação Artística, Carla Mosele foi aprovada em primeiro lugar no concurso de 2002 em Irati (PR). No último concurso público de Guarapuava, em 2003, ela enfrentou a concorrência de 11 candidatos/vaga e desta vez obteve o terceiro lugar. Carla entrou em contacto com a direção da FACLEPP para falar de sua alegria. “Devo muito aos meus professores, que são profissionais altamente qualificados, pois graças aos ensinamentos deles estou conquistando bons frutos em minha carreira”, afirmou.

Coral da Terceira Idade

ções mentais devem respeitar diferentes níveis como o do reconhecimento, da com-preensão, da análise, síntese e julgamento (avaliação). De acordo com o método de Raths, Macca exemplificou sobre operações de pensamento como comparação, resumo,

observação, classificação, interpretação, crítica, ima-ginação, obtenção e orga-nização de dados, decisão, planejamento de projeto ou pesquisa, codificação e conclusão. Ela observou que todos precisam da prática contínua das operações de pensamentos. Reafirmou que “a prova tem que ser um momento privilegiado de estudo e não de acerto de contas”, lembrando que “agora só saber a resposta é pouco, é preciso entender claramente a pergunta”. Por fim, Maria Inês Macca

ressaltou a importância da capacidade de “elasticidade” que o professor deve manter no domínio de conhecimentos e de situa-ções, na habilidade de ir de um extremo ao outro sem perder a essência.

PAI- Programa

de Alfabetização

e Inclusão

Ex-aluna comemora

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Mural Faclepp - 5

Em sua terceira edição, a Jornada de Artes promovida pela FACLEPP e pelo Curso Superior de Tecnologia em Música da UNOESTE promete repetir o sucesso das anteriores com uma programação bastante diversifi-cada. O evento engloba espetáculos de dança, teatro, mostras de trabalhos de alunos do Curso de Educação Artística, além de literatura, exposição de artesanato local e música para todos os gostos, desde coral, música eletrônica (Dj), música vocal e instrumental. A Jornada de Artes ocorre de 18 a 20 de Abril no Campus I da UNOESTE.

Estão responsáveis pela organização do evento, o coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Mú-sica da UNOESTE, Walter Trevizan, a coordenadora do Curso de Educação Artística da FACLEPP, Vilma Pereira, a diretora da Escola Municipal de Artes de Presidente Prudente, professora Mariângela Marcondes, entre ou-tros docentes (foto). De acordo com Trevizan, as apre-sentações no Teatro César Cava, exposições e stands são gratuitas, uma vez que o objetivo é despertar o amor pela arte. Além das mostras de trabalhos dos alunos, a Jornada contará com a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo composta por obras de vinte artistas pru-dentinos de renome, entre outras atrações.

III Jornadade Artes

Desde o início deste ano letivo, a FACLEPP – Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente conta com nova direção para seus nove cursos de graduação. Mestre em Educação pela UNOESTE e também docente do curso de Pedagogia na FACLEPP, a professora Sônia Maria Pelegrini (43) (foto), acumula vasta experiência no magistério. Perfil - A nova diretora da FACLEPP trabalhou desde 1983 no extinto MOBRAL e na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). A partir de 1986 até 1993 foi professora e coordenadora de educa-ção infantil e educação de jovens e adultos na Prefeitura Municipal de Presidente Prudente. Lecionou no Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (CEFAM), de 1991 a 1995. Foi professora, orientadora e supervisora de ensino no SESI – Serviço Social da Indústria de Presidente Prudente, de 1994 a 2003. Durante o período de 2000 a 2002, acumulou o cargo de sócia-proprietária e coor-denadora pedagógica no Colégio Terceiro Milê-nio. Desde o ano de 2000, leciona a disciplina Metodologia do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série História e Geografia) no Curso de Peda-gogia da FACLEPP/UNOESTE. Exerceu cargos de

FACLEPP temnova direção

coordenadora e professora de Pedagogia em outras instituições, no período de 2002 a 2004. Foi coorde-nadora do Curso de Peda-gogia do Centro de Ensino Superior de Primavera no ano de 2003 a 2004, tendo lecionado também na pós-graduação desta entidade educacional. Atualmente, concilia as atividades de diretora da FACLEPP com aulas no curso de Pedago-gia desta mesma faculdade na UNOESTE.

Pelegrini considera como experiências marcantes em sua vida profissional o tra-

balho de alfabetização de adultos, com alunos especiais da APAE e crianças de três anos. No geral, como experiências profissionais reali-zadoras, cita a capacitação de professores no decorrer de 22 anos de magistério. A educadora tem como filosofia de trabalho a idéia de que “trabalhar com formação de pessoas é como la-pidar jóias, cada pessoa é única e cada detalhe é importante”. Entende que é necessário, antes de tudo, o compromisso com a felicidade e o bem estar do ser humano. Como filosofia de vida, acredita que “cada um faz sua história e assim ajuda a escrever a história da humanidade, portanto cada um deve vislumbrar a luz e não as dificuldades do caminho.

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Estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão e Treinamento sobre “A Presença Africana na Cultura Brasileira” que será ministrado nas dependências da UNOESTE no período de 26 a 28 de Maio deste ano. A organização do curso está a cargo dos professores Édma de Souza Matos, Alba Lucena Fernandes Gandia, Walter Trevisan, Munir Jorge Felício e Érica de Campos Vicentini. De acordo com os organizadores, o curso tem como público-alvo, professores da rede estadual e particular, graduandos e pesquisadores da cultura afro no país. O treinamento atende às exigências da Lei Federal 10.639 de 2003 que obriga a inclusão da cultura afro no ensino fundamental, médio e superior brasileiro. O curso visa, entre outros objetivos, capa-citar docentes da rede pública e privada para ministrar aulas sobre a cultura e as civilizações africanas, a importância da história, da cultura e da arte do negro para o país, a presença e a participação econômica do negro na sociedade brasileira, enfim, estudar e discutir questões em torno da luta e dos processos de emanci-pação da população afro-descendente ao longo de 300 anos de escravidão e 116 anos de liberdade.

Estarão ministrando o curso as professoras convidadas, Dra. Dilma Silva, Dra. Rosângela Malachias e Dra. Sandra Santos, da ECA - Escola de Comunicações e Artes da USP, Dra. Eunice Prudente, da Faculdade de Direito da USP, Dra. Eliana Oliveira, da PUC - Pontifícia Universidade Católica de Campinas e a professora da FACOPP/FACLEPP na UNOESTE, Msc. Édma de Souza Matos.Informações – O valor da taxa de inscrição para o curso é de R$ 50,00 e os interessados devem se inscrever de 15 a 26 de Maio na secretaria da sala da direção da FACLEPP, Bloco H da UNOESTE, em horário comercial.

A presença africana

na cultura brasileira

Outro curso de extensão oferecido pela FACLEPP para professores de diversas áreas da Educação já foi confirmado. Também programado para as férias de Julho, o curso enfoca a questão “Interdisciplinarieda-de: compreensão e prática na escola de ensino fun-damental” e será ministrado pela docente de Língua Inglesa na FACLEPP, Me. Luciane Cachefo Ribeiro. Mestre no assunto pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UNOESTE, a professora Luciane Cachefo estará discorrendo sobre uma concepção real de projetos para a prática interdisciplinar nas escolas, formação da equipe interdisciplinar, sujeito aprendiz no processo interdisciplinar, entre outras questões.

O ensino da Matemática através de estratégias meto-dológicas que explorem aspectos métricos e geomé-tricos sem a mera manipulação axiomática. Este é o principal objetivo do Curso de Extensão em Matemática utilizando o lúdico como estratégia (Módulo II), a ser ministrado de 4 a 8 (segunda a sexta-feira) de Julho pela professora Me. Carmem Lúcia Kohl Martinez Paz, da FACLEPP/UNOESTE.O Curso com duração de 30 horas oferece 40 vagas e as inscrições poderão ser feitas na secretaria da direção da FACLEPP durante o mês de Maio.

Segundo a professora Carmem Lúcia, consta do con-teúdo programático do curso (tópicos do programa) Teorema de Pitágoras; Relações métricas num triângulo retângulo; a Matemática e a Geografia e Análise de si-tuações práticas como experiências de professores da rede pública. Mais informações podem ser obtidas pelo fone (18) 229-1098 a partir de Maio vindouro.

Matemática: o lúdico como

estratégia

Interdisciplinariedade no ensino fundamental

Entre os principais objetivos do curso, pretende-se provocar a reflexão dos educadores quanto a práxis utilizada, bem como apresentar alguns projetos interdisciplinares voltados ao ensino fundamental, comentando as integrações entre as disciplinas en-volvidas, explica a mestra.

Mais informações - sobre este e outros cursos de extensão promovidos pela FACLEPP para as férias de Julho/2005 os interessados devem contactar a secre-taria da direção da Faculdade pelo fone (18) 229-1098 a partir do próximo mês de Maio.

6 - Cursos de extensão

O curso de extensão “A Educação e a emergência de uma nova ética” visa oferecer aos participantes oportu-nidade de reflexão crítica sobre como é possível educar crianças e adolescentes, tendo como meta valores que favoreçam a formação do sujeito ético. Integra o leque de cursos oferecidos pela Faclepp nas férias de julho, ofertando 40 vagas aos interessados no tema.

A mestra em Educação da Faclepp, Maria Aparecida Ghiraldelo de Oliveira, explica que serão trabalhados os conteúdos: uma ética em transformação (breve histórico do conceito de ética e moral); a crise ético-moral hoje - modernidade: a afirmação da autonomia; a formação da consciência moral da criança na escola (a escola e o enfrentamento das “diferenças”, a indisciplina escolar); o educador e a ética profissional (como educar em valores na escola).

O curso será ministrado de 25 a 29 de julho de 2005, horário das 19h às 23h, no bloco H, Campus I da Unoeste. Mais informações junto a diretoria da Faclepp, pelo fone (18) 229-1098.

A Educação e a emergência de uma nova ética

Carmem Martinez Paz: Matemática sem mistérios

Maria AparecidaGhiraldelo:

reflexões sobre a nova ética

Organizadores programam as atividades artísticas sobre a cultura africana

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Cursos de extensão - 7

Noções fundamentais

sobre como “Avaliar, En-

sinar e Aprender” serão

enfocadas pela professora

de Avaliação Educacional,

História da Educação e

Didática da FACLEPP, Me.

Maria Eliza Nigro Jorge

(foto), num curso de 30

horas, programado para

6 a 10 de Julho de 2005,

no Campus I da UNOESTE.

O curso tem como princi-

pal objetivo oportunizar

momentos de reflexão sobre o ato de avaliar no processo

ensino-aprendizagem durante a prática pedagógica do

professor. Serão enfocados tópicos relativos à valorização

da dignidade humana, prática da avaliação por competên-

cia; avaliação de ensino por capacidade, habilidade e (con)

vivência; níveis escolares e avaliação na educação infantil,

ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e

adultos, ensino superior; além de avaliação do projeto pe-

dagógico. Nigro explica que a avaliação não deve ser uma

questão punitiva, nem premiativa, tampouco uma questão

neutra, o que envolve diferentes aspectos para um resultado

satisfatório. Serão oferecidas 40 vagas e as inscrições podem

ser feitas junto à diretoria da FACLEPP, bloco H do Campus

I, a partir do mês de Maio.

A filosofia voltada para a criança, ou seja, a educação para o pensar desde a infância, é o tema deste curso de extensão oferecido pela FACLEPP durante as férias de Ju-lho. O curso será ministrado pela discente em Pedagogia da UNOESTE, Míriam Chaves dos Santos, que também é graduada em Filosofia para crianças e em Estudos so-bre Astronomia. A professora de Filosofia, Míriam San-tos estará ministrando o curso entre os dias 18 a 29 de Julho, com data a ser confirmada, desenvolvendo os conteúdos programáticos num total de 30 horas/aula. Serão trabalhados tópicos como, Filosofia para crianças na sala de aula; comunidade de investigação (sala de aula); investigação filosófica – um caminho interdisciplinar; a importância da problematização nas aulas de Filosofia para crianças; o sentido de planejar e a relação transformadora educador x edu-cando. O programa visa discutir habilidades sociais e de pensamento através de conteúdos filosóficos que se encontram embutidos em histórias infantis, poemas, textos, músicas, enfim, que possuam como tema questões ligadas à verdade, justiça, liberdade, beleza, bondade, entre outras, explica a palestrante. Mais informações pelo fone (18) 229-1098.

Avaliar, ensinar e aprender

Filosofia para crianças

Projeto “Saber é para Todos” atende alunos carentes

A ousadia e a boa von-tade de um grupo de acadêmicos voluntários da FACLEPP/UNOESTE certamente mudará a vida de muitos jovens carentes do munícipio de Martinópolis. Dentro do Programa Escola da Família proposto pelo governo do Estado de São Paulo, o Projeto de Extensão “Saber é para Todos” abre inscrições nos dias 2 e 3 de Abril, das 9h às 17h, na E.E. Alberto Santos Dumont para interessados num curso intensivo gratuito Pré-Vestibular. Com duração de um ano, o curso oferece aulas em todas as disciplinas do conhe-cimento humano.

A coordenadora de extensão da FACLEPP, professora Me. Aliete Gianelli Sylla (foto esquerda) explica que o projeto é direcionado a alunos carentes, oferecendo aos participantes a oportunidade de aprimorar conhecimentos, tornando-se aptos a prestar exames vestibulares. Com isso, também os professores monitores estarão adquirindo experiência e capacitação profissional, salienta Sylla.

No total, oito professores voluntários, estarão tra-balhando os conteúdos. Serão enfocadas quatro disciplinas por domingo. Cada aula/matéria terá duração de uma hora, com início às 12h30 e tér-mino às 16h45 e intervalo de 15 minutos.

A acadêmica Michelle Pinheiro Oliveira (foto direita) - coordenadora discente do Projeto, mostra-se entu-

siasmada. Informa que faltam apenas profes-sores para Geografia e História. Os demais já estão confirmados, sendo eles: Paula Coe-lho Neves (Língua Por-tuguesa e Redação), Danilo Pereira da Silva (Biologia), Alexsandra dos Santos Martinez (Inglês), Analu Pereira Ventura (Matemática), Raphael Cardoso Ávila

(Física) e a própria Michelle Pinheiro Oliveira para ministrar Química - todos voluntários e acadêmicos da FACLEPP/UNOESTE.

Michelle Oliveira diz que o projeto já conta com o apoio de 11 patrocinadores da cidade de Mar-tinópolis, sendo eles, Cirandinha Malhas, CCAA, W SIM Informática, Papelaria Econômica, BB Brin-quedos e Bijuterias, Jornal Folha da Cidade, SO-CIMART - Plano de Assistência Familiar, WM Som, Ao Barulho, O Boticário, Auto-escola Confiança e Dener Confecções.

“Nosso público são os alunos que já concluíram ou estão no terceiro ano do ensino médio e que não tem condições de pagar um curso preparatório”, explica a coordenadora discente do Projeto Saber é para Todos.

O início das aulas está previsto para 10 de Abril (aula inaugural com programação especial e sorteio de brindes).

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8 - Defesas recentes

O mais recente título de doutora em Educação entre os docentes da UNOESTE é da professora Andréia Cristiane Silva Wiezzel (foto) que leciona as disciplinas de Didática e Psicologia da Educação nos cursos de Pedagogia e Educação Artística da FACLEPP.

A formação de professores universitários nos cursos de pós-graduação em educação das universidades estaduais paulistas: políticas e práticas, foi o tema de seu doutorado pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, de Marília. A pro-fessora Andréia teve como orientador o profº drº Cristiano do Amaral Garboggini Di Giorgi, da UNESP de Presidente Prudente.

Segundo Wiezzel, sua tese resulta de uma investigação que tem por foco o es-tudo acerca de quanto e como os programas de pós-graduação stricto sensu em Educação das universidades estaduais paulistas contribuem na formação de seus alunos enquanto professores universitários. Os dados coletados são oriundos de análise documental, questionários e entrevistas informais com alunos dos três pro-gramas de pós-graduação em Educação em questão. Wiezzel explica que durante a coleta de dados foram priorizados três aspectos do problema: as necessidades de formação dos pós-graduandos enquanto professores universitários, a atuação dos programas quanto a esta formação e a opinião dos pós-graduandos sobre as contribuições do programa em sua formação docente.

O trabalho da pesquisadora demonstra a ocorrência de esforços dos progra-mas quanto à formação docente universitária e aponta algumas sugestões que possam vir a desencadear pesquisas futuras, bem como auxiliar na discussão a respeito da formação do professor universitário nos cursos de pós-graduação em Educação, e nas pós-graduações de forma mais geral.

Em recente defesa pelo Programa de Mestrado em Educação da UNOESTE, a professora Me. Luciane Cachefo Ribeiro (foto) tratou sobre o tema Inter-disciplinariedade: Compreensão e Prática na Escola de Ensino Fundamental. A pesquisa teve orientação da profª. drª Raimunda Abou Gebran, da UNESP de Assis. Luciane, que leciona Língua e Literatura Inglesa na FACLEPP, defende que a aprendizagem pode ser facilitada e uma das maneiras de fazê-la é buscando a interdisciplinariedade no processo ensino-aprendizagem. Entretanto, reconhece que esta é uma tarefa que demanda grande esforço no rompimento de uma série de preconceitos e obstáculos.

Cachefo norteou seu trabalho de pesquisa questionando a possibilidade de uma proposta interdisciplinar numa escola de Ensino fundamental. Estudou os aspectos limitadores e positivos da proposta.

Para a mestra em Educação, trabalhar a interdisciplinariedade não significa negar a especialidade e a objetividade de cada ciência. “A interdisciplinariedade tem que respeitar o território de cada campo do conhecimento, bem como dis-tingüir os pontos que unem e os que os diferenciam. Entretanto partindo-se do princípio que a compreensão da realidade exige a colaboração de várias ciências e de várias disciplinas, o educador deve buscar essa consciência interdisciplinar de integração e cooperação para a produção do conhecimento no processo edu-cacional”, argumenta a mestra.

Mestrado defende interdisciplinariedade

Doutorado enfoca políticas e práticas em pós-graduação

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Defesas recentes - 9

Em seu doutorado pela Faculdade de Ciências e Letras da UNESP/Assis, a professora de Língua Por-tuguesa da FACLEPP, dra. Ana Luzia Videira Parisotto (foto) abordou o tema Produção textual e formação docente: uma relação possível. A tese é um estudo de caso que apresenta algumas reflexões sobre possíveis associações entre a formação docente e o ensino da produção textual em quartas séries do Ensino Fundamental. Orientou o trabalho o profes-sor doutor Odilon Fleury Curado. Foram sujeitos da pesquisa cinco professoras de uma escola municipal do município de Presidente Prudente.

A pesquisa analisou as concepções teórico-meto-dológicas desses sujeitos, além dos procedimentos utilizados nas aulas de Língua Portuguesa. A análise foi fundamentada na concepção de linguagem como forma de interação, o que permite uma relação dialógica com textos. As cinco docentes foram en-trevistadas pela pesquisadora, a fim de se verificar os conhecimentos teóricos. Por um determinado período foi feito um trabalho de acompanhamento das aulas ministradas, incluindo-se algumas ob-servações sobre as produções textuais dos alunos. De acordo com Parisotto, o acompanhamento das aulas, das produções dos alunos e o exame do ma-terial coletado nas entrevistas permitiram observar a ocorrência de um ensino monológico, em que o trabalho com textos ocorre de forma artificial. “Es-sas conclusões apontam para a importância de se repensar a formação dos professores de 1a a 4a sé-ries, que, nesta pesquisa, se mostraram defasados em sua formação teórica, no sentido de valorização do desenvolvimento da competência comunicativa de seus alunos, dentro de uma visão interacionista de linguagem”, concluiu a pesquisadora.

Doutorado em produção

textual

Em Novembro de 2004, a professora da Faclepp Lorayne Garcia Ueocka (foto) defendeu o tema A Cam-panha Civilista na Ruas: uma análise da sua construção retórico-política, tendo como orientador em seu douto-rado o professor doutor Clodoaldo Bueno da UNESP de Assis. Lorayne leciona as disciplinas de Metodologia e Prática de Ensino, Metodologia do Ensino de História e Teoria da História e Prática de Ensino na UNOESTE.

Seu trabalho propõe uma reflexão sobre a Campanha Civilista ocorrida na Primeira República, abordando sua construção por grupos dissidentes do poder que se utilizaram da imprensa para divulgação e arregimen-tação da população urbana. A Campanha teve duração de aproximadamente dez meses, na qual Rui Barbosa percorreu a Nação com um discurso antimilitarista e moralizador do regime republicano. Em suas críticas, Barbosa propunha o alistamento eleitoral de populares habilitados. A referida pregação democrática ganhou contornos educativos, ao expor publicamente os vícios do regime e a proposta de combatê-los. De modo que sua campanha eleitoral se constituiu num momento na história do Brasil que representou uma pretensão de rompimento com os velhos modelos de escolha dos candidatos políticos instituídos desde os tempos do Im-pério, modelo que se alicerçava na exclusão quase que absoluta do povo frente às urnas eleitorais. A imprensa teve peso relevante nessa campanha ao permitir sua materialização nas ruas, por meio de práticas políticas arregimentadoras, além de incitar o voto popular em Rui Barbosa, constituindo-se em seu porta-voz, comenta a pesquisadora. Segundo Lorayne, Barbosa articulou sua prática política a uma retórica contundente e inflamada a fim de sensibilizar e mobilizar as camadas populares urbanas. A análise dessa inovadora forma de se construir e conduzir a campanha eleitoral, baseada na associação entre o uso da retórica e de uma prática política inova-dora se constituiu no alvo de interesse deste estudo.

Campanha civilista é tema de

doutorado

No final do ano, a jornalista e professora de Teoria da Literatura da FACLEPP, Me. Leodete Gazoni Ferreira (foto) defendeu pela UEL – Universidade Estadual de Londrina, dissertação de mestrado sobre A Fragmenta-ção no Romance Urbano Contemporâneo: Uma Leitura da Obra Um Táxi para Viena d’Áustria, de Antônio Tor-res. Ferreira demonstrou a presença da fragmentação e da distopia no romance urbano contemporâneo sob os aspectos estrutural, narrativo e temático. Partindo de um estudo sobre o gênero romanesco, a pesquisa buscou entender e comprovar as mudanças eviden-ciadas na estrutura temática e narrativa do romance urbano considerado pós-moderno. Ao relacionar contexto histórico-social e fatores que contribuiram para a nova face dessa ficção, a pesquisa reconhece o esboroamento da estética modernista centrada nos ideais de progresso, bem como o surgimento de teorias denominadas pós-modernas.

Para a professora, “A narrativa urbana contem-porânea representa um processo de distopia e de dissolução de valores normativos, individuais e institucionais”. Estas características, “devem-se à influência de novas formas de expressão artística como a linguagem cinematográfica, televisiva e midiática da chamada “sociedade do espetáculo”, o hibridismo entre a cultura massiva e erudita, uma acentuada desconexão espaço-temporal em virtude de novas comunicações virtuais, a desrealização de espaço identitários, o enfraquecimento da lógica iluminista e do senso histórico em geral”. Ferreira afirma que, em razão desses fenômenos, o atual ro-mance urbano apresenta-se fragmentado sob todos aspectos, bem como na representação de um sujeito urbano despotencializado e descentrado.

Mestrado sobre o romance

pós-moderno

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10 - Artigo

A “Pesquisa” é um conjunto de atividades orientadas para a busca de um determinado conhecimento. Este conhecimento, para ser considerado científico deve ser feito de modo sistematizado, utilizando métodos e técnicas específicas. A pesquisa científica se distin-gue de outras formas de pesquisa pelo método, pela busca em entender a realidade empírica e pela forma de apresentação e comunicação de seus resultados.

A “realidade empírica” se refere a tudo o que existe e pode ser conhecido através da experiência. A “ex-periência” é o conhecimento obtido pelos sentidos. A realidade empírica é revelada por meio de “fatos” e uma das funções da ciência é conhecer os fatos que já existem. Neste caso, a pesquisa é utilizada para fazer “descobertas”.

Segundo Kohan (1970:32), “o objetivo principal da ciência é estabelecer, mediante leis e teorias, princí-pios gerais para explicar e prognosticar os fenômenos empíricos”. Desta forma, poderíamos dizer que a preocupação da ciência gira em torno de “fenômenos empíricos”. Os fatos acontecem na realidade, indepen-dente de haver ou não um observador. Mas quando existe um observador, a percepção que este tem do fato é que se chama “fenômeno”.

O pesquisador tem como objetivo verificar a pre-sença ou ausência de um determinado fenômeno a fim de descrevê-lo. A ciência esta sempre preocupada com as generalizações. Dedica-se a casos particulares, no intuito de compreender o conjunto de indivíduos que participam da peculiaridade do caso estudado. Este modo de proceder é denominado, pela lógica, de “indução”. Consiste numa operação em que, a partir de fatos observados na realidade empírica, chega-se a uma proposição geral. Além deste procedimento indutivo existe um outro, denominado “dedução”. Esta é uma forma de raciocínio em que se parte dos princípios gerais para o menos geral ou particular.

A ciência procura assim construir de forma dinâmi-ca, um modelo inteligível e ao mesmo tempo simples, preciso, completo e verificável de compreender o

Introdução ao projeto de pesquisa:

o pesquisador e a ciência

mundo. Este modelo deve ser eficaz no sentido que ajude a fazer previsões e a utilizar meios apropriados para controlar os fenômenos.

A ciência formula hipóteses, que são suposições para orientar o pesquisador na busca da descoberta dos fatos e das relações que existem entre eles. As hipóteses representam as respostas possíveis de serem verificadas e testadas. Elas não podem ser produto nem de invenção arbitrária e nem da pura constatação dos fatos. Deverão, isto sim, ser razoáveis, consistentes, coerentes com o referencial teórico proposto e passível de teste empírico.

A teoria se distingue da hipótese, uma vez que a hipótese é verificável e a teoria não. Para VITA (1964:121), a teoria é a contemplação racional que designa uma construção intelectual aparecendo como resultado filosófico ou científico onde não pode

ficar excluída a construção teórica. Contudo, VAN DALEN e MEYER (1971:143) lembra que o trabalho científico não é de natureza mecânica, requer imagi-nação criadora e iniciativa individual. E ainda que a pesquisa não é uma atividade feita ao acaso, porque todo o trabalho criativo pede também o emprego de procedimentos e disciplina determinada.

Talvez uma das maiores dificuldades, de quem se inicia na pesquisa científica, seja a de imaginar que basta um bom roteiro para seguir e logo a pesquisa estará realizada. Na verdade, o roteiro existe, é o Projeto de Pesquisa, contudo devemos considerar a pesquisa como um projeto de vida, onde ficará marca de sua originalidade, tanto no modo de empreendê-la como de comunicá-la. O roteiro indica um caminho e a oportunidade de manifestar a sua criatividade o seu próprio modo de expressar-se, que é particular.

O projeto de pesquisa é um todo, constituído por partes a que chamamos de etapas, que exigirá um planejamento. È preciso traçar um caminho eficaz que conduza a um fim que se pretende chegar. O projeto é, por sua vez, o estabelecimento das diversas tarefas a serem executadas dentro de um cronograma a ser observado.

Fazer uma pesquisa não é uma tarefa fácil, contu-do todos nós somos competentes para a produção científica, desde que desenvolvamos a capacidade de observar, selecionar, organizar e usar a reflexão sobre a realidade que nos cerca.

Referências Bibliográficas

VAN DALEN, Deobold B. e MEYER, Willian J. Manual de Técnica de la investigación educa-cional. Barcelona: Omega, 1971.VITA, Luís W. Introdução à filosofia. 2ed. São Paulo: Herder, 1964.KOHAN, Nuria C. Manual para la construcicí-on de testes objetivos de rendimento. Bueno Aires: Paidós,1970.

Profa. Dra. Alba Regina Azevedo Arana

Professora de Metodologia do Trabalho Científico na Unoeste

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Corpo docente - 11

Ademir Alves da Silva 1986 EspecialistaAfife Salim Sarquis Fazzano 1980 MestradoAlba Lucena Fernandes Gandia 1976 MestradoAlba Regina Azevedo Arana 1997 DoutoradoAlexandre Teixeira de Souza 2004 DoutoradoAliete Maria Gianelli Sylla 1987 MestradoAna Cristina Messas 1992 MestradoAna Luzia Videira Parisotto 2000 DoutoradoAna Maria Rotta Ferreira 1986 MestradoAna Rita Paladino Tumitam 1980 DoutorandaAndréia Cristiane da Silva Wiezzel 1999 DoutoradoAntônio Baz Avancini 1975 EspecialistaAntônio Fernando Cazula 1988 MestradoAntônio Fluminhan Júnior 1999 Pós-doutorAntônio Garrio Campioni 1980 MestradoAparecida Carmem Ticianelli Terazaki 1976 MestradoAristela Galindo Prado 1975 EspecialistaArmindo Daguano Pereira 1973 EspecialistaBenjamim Teodoro de Resende 1972 MestradoCândia Alvarez Calvo 1984 EspecialistaCarlos Francisco Freixo dos Santos 1986 MestrandoCarlos Takao Terazaki 1977 MestradoCarmem Lúcia Khol Martinez Paz 1997 MestradoCássio Fabian Sarquis de Campos 2002 MestradoCíntia Camargo Furquim Caseiro 1999 MestradoCleber Luiz da Cunha 2003 GraduadoDayene Miralha de Carvalho 2004 MestradoDécio Vasconcelos de Lima Jr. 1985 EspecialistaDenis Richter 2004 MestradoDenise Cristina Bomtempo 2003 MestradoDenise Di Giovani Lamberti 1995 MestradoEdilaine Tiraboschi de Oliveira Bertucchi 2004 EspecialistaÉdima de Souza Matos 1986 MestradoEloah dos Santos Lopes Acêncio 2003 EspecialistaÉrica de Campos Vicentini 2000 DoutorandaFrancisco Antônio Pinheiro Costa 1984 MestradoFrancisco Maia Neto 1985 EspecialistaHamilton Ishiki 1999 DoutoradoHermann Bremer Neto 1988 DoutoradoIdivaldo de Freitas 1975 EspecialistaIraci Barreto Cervato Sakamiti 1987 MestradoJosé Frutuoso Neto 2003 GraduadoJosé Maria Pereira Alves 1984 EspecialistaKátia Ap. Calil Trevisan 1987 EspecialistaLeodete Gazoni Ferreira 1986 Mestrado

Lorayne Garcia Ueócka 2000 DoutoradoLuciane Cachefo Ribeiro 2001 MestradoLuís do Nascimento Ortega 2001 EspecialistaLuiz Antônio Sobreiro Cabreira 1987 MestradoLuiz Waldemar de Oliveira 1994 MestradoManoel João do Nascimento 1985 EspecialistaMárcia Yumi Teruya 2004 DoutorandaMarcos Alberto Zocoler 1991 MestradoMarcos Lupércio Ramos 2001 MestradoMaria Apda. da Silva 1981 MestradoMaria Apda. Ghiraldelo Oliveira 1986 MestradoMaria Cecília Silva Pires 1987 GraduadoMaria Elisa Nigro Jorge 1999 MestradoMaria Helena Pereira de Oliveira 2001 DoutoradoMaria Imaculada C.Velasques 1993 EspecialistaMaria Inês Barison Pereira 1987 EspecialistaMaria Inês de Almeida 2004 GraduadaMaria Inês de Figueiredo Macca 1987 MestradoMaria José Arenales Arantes 1988 MestradoMaria Madalena Moreira 1972 EspecialistaMaria Salete Vaceli Quintilo 1999 DoutoradoMaria Vitória Arantes B.B. Nabas 1977 EspecialistaMariângela Ferreira da Cunha Marcondes 1974 EspecialistaMaridalva de Lourdes B. Marques Mura 1986 MestradoMário Aparecido Rodrigues 2000 GraduadoMarta Janete Malacrida 1995 MestrandaMilton Moraes 1976 EspecialistaNeide Toshiko Komatsu de Melo 1980 MestradoPatrícia Alexandra Antunes 2004 DoutoradoPatrícia Almeida de S. Kempe 2004 EspecilistaPaulo Célio Benício 1981 MestradoRaimundo Donizetti de Carvalho 2002 GraduadoRenata Rumi Ishiki 2004 MestradoRicardo Lopes Tortorela de Andrade 1998 DoutoradoRita de Cássia Gabrielli Battineli Becegato 1988 MestradoRosiléia Cíntia Fabian 2000 MestradoSandra Albano da Silva 1998 MestradoSilvérioTakao Hossomi 2004 GraduadoSônia Maria Pelegrini 2000 MestradoSônia Regina de Souza Molina Venturini 2003 MestradoVagner Camarini Alves 1986 DoutoradoValter Luiz Trevisan 1983 MestrandoVilma Pereira Martins Zanin 1976 MestradoZenilda Alexandre Pasquini 1975 MestradoWilson Luiz Pretti 2004 Mestrado

DOCENTE ADMISSÃO TÍTULAÇÃO DOCENTE ADMISSÃO TÍTULAÇÃO

A estrutura física nota A no conceito do MEC que inclui bibliotecas informatizadas, laboratórios equipados, amplas salas de aula, teatro universitário para 500 lugares, anfiteatros, salas de vídeo, ginásio, piscina, academias de ginástica e musculação, dois calçadões universitários e amplas áreas de alimentação e lazer não se resume no que a FACLEPP/UNOESTE tem a oferecer para sua clientela universitária. Preocupada em manter um ensino de superior compatível com as exigências do Exerceu cargos de coordenadora e professora de Pedagogia em outras instituições no período de 2002 a 2004.ercado, a FACLEPP prima por aliar sua excelente estrutura a um corpo docente de alto nível, em constante aperfeiçoamento. Um percentual de aproximadamente 70% de seu corpo docente possui titulação de mestrado e doutorado. Outro grande número encontra-se em fase de conclusão dos estudos de pós-graduação stricto-sensu. O restante, 20% tem título de especialista e 10% são graduados.

Em todas as áreas dos nove cursos mantidos pela FACLEPP busca-se aliar a iniciação científica, a pesquisa e a extensão ao ensino superior. Tais atividades são desenvolvidas através de programas específicos como o PEP e o PROBIC, eventos anuais como o Simpósio de Iniciação Científica e a Jornada de Educação e projetos de extensão como o “PAI – Programa de Alfabetização e Inclusão”, Curso intensivo pré-vestibular “Saber é para todos”, entre outros projetos.

A FACLEPP entende que o principal instrumento da Educação é o professor e por isso orgulha-se de manter um corpo docente estável, uma equipe atualizada, em sintonia com o mundo contemporâneo. Além do expressivo percentual em mestres e doutores, outro importante diferencial está no “tempo de casa” dos seus professores. Esta estabilidade trabalhista reflete a solidez de uma estrutura que garante o ensino superior de qualidade. Veja neste espaço, a relação dos profes-sores que lecionam nas diferentes áreas das Ciências Humanas, bem como o tempo de trabalho na FACLEPP e a respectiva titulação de cada um.

Uma equipe que faz a diferença

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12 - Confraternização

O ambiente de trabalho deve ser a extensão da harmonia que todos buscam no dia-a-dia. A FACLEPP - Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente, mantendo o maior número de cursos de graduação da UNOESTE, num total de nove cursos superio-res e uma equipe de quase cem professores, orgulha-se do clima de amizade que existe entre docentes e funcionários. Busca sem-pre preservar determinados valores como o respeito mútuo, a solidariedade, o diálogo e a união entre seus integrantes.

A FACLEPP é a primeira faculdade instalada pela então mantenedora APEC – Associação Prudentina de Educação e Cultura, desde outubro de 1972, há 32 anos. Faz parte de sua tradição valorizar seu corpo docente. Em ocasiões especiais como datas comemorati-vas, aniversariantes do mês, encerramento de semestre letivo, há sempre momentos de confraternização, o que reforça os laços de afetividade entre a equipe. Muitos “mestres” lecionam na FACLEPP desde seu primeiro ano de funcionamento e mesmo os mais novos demonstram sentir-se realmente em casa. O resultado desse clima reforça o ditado popu-lar de que “A união faz a força” resultando na pujança de uma instituição com bases sólidas e olhos voltados para o futuro.

Nesta edição, o registro de momentos de reconhecimento e alegria no jantar em ho-menagem à professora Claudete Macoratti Mussi, que possui 43 anos de uma vida dedi-cada ao magistério. Claudete dirigiu de forma competente a FACLEPP durante cinco anos e recentemente passou o cargo de diretora para a professora Sônia Maria Pelegrini.

Entre amigos

Professores da Faclepp presentes na homenagem à mestra Claudete Macoratti Mussi

Professores da FACLEPP

recepcionaram a ex-diretora

Claudete Macoratti Mussi

em clima de muito carinho

Representando a Reitoria da UNOESTE, a

professora Darcy Alessi

e o professor Jerson M. Belaz

no jantar de confraternizaçãoem homenagem

à Claudete