bh cresce em ritmo mais lento

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BH cresce em ritmo mais lento U Saturação geográfica, custo de vida e crescimento de cidades vizinhas reduzem ritmo de aumento da popula- ção, que ganhou 10 mil pessoas em um ano. Página 5 ANO 1 / NÚMERO 22 / 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 AJUDE O PLANETA. RECICLE . Depois da vitória no UFC Rio, Anderson Silva luta em Manaus Pág. 20 Lideranças do Vale do Rio Doce reivindicaram mais investimentos para a região, durante a Conexão Empresarial Regiões de Minas, em Governador Valadares. Elas defendem a separação do Vale do Aço como forma de atrair no- vas empresas. Página 10 Órgãos de defesa do consumidor travam ba- talha com operadoras para tornar o conteúdo dos pacotes de dados para smartphones mais claros. Hoje, o consumidor não sabe o que está pagando. Confira dicas para econo- mizar na conta. Página 12 Mezanino com bares e restaurantes, praça, estaciona- mento subterrâneo e passarela são algumas das novidades para o Mercado do Cruzeiro. O projeto escolhido pelos moradores para o espaço precisa ser aprovado pela prefei- tura. Páginas 18 e 19 Vale do Rio Doce pede mais recursos Custo da web no celular é polêmico Uma nova cara para o Mercado do Cruzeiro Página 15 Página 17 Página 21 ‘Economia verde’ entra em debate Mineiridade e fé na obra de Hélio Faria ‘O Homem do Futuro’ viaja no tempo Treze restaurantes se uniram para criar o Circuito Gastronômico da Pampulha, que pre- tende atrair mais gente para o cartão-postal mais famoso da cidade Pág. 14 Gastronomia é atração na Pampulha U U Coluna do PCO PÁGINA 2 PÁGINA 4 Coluna do Lindenberg U CIDADES MAIS POPULOSAS DO BRASIL BH passou da para a posição de 2000 a 2010 Fonte: IBGE São Paulo 11.316.149 Rio de Janeiro 6.355.949 Salvador 2.693.605 POPULAÇÃO POPULAÇÃO Brasília 2.609.997 Fortaleza 2.476.589 Belo Horizonte 2.385.639 Capa.indd 1 02/09/11 18:48

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Page 1: BH cresce em ritmo mais lento

BH cresce em ritmo

mais lento

U Saturação geográfi ca, custo de vida e crescimento de cidades vizinhas reduzem ritmo de aumento da popula-ção, que ganhou 10 mil pessoas em um ano. Página 5

ANO 1 / NÚMERO 22 / 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011

AJU

DE

O P

LAN

ETA

. RE

CIC

LE .

Depois da vitória

no UFC Rio, AndersonSilva luta

em ManausPág. 20

Lideranças do Vale do Rio Doce reivindicaram mais investimentos para a região, durante a Conexão Empresarial Regiões de Minas, em Governador Valadares. Elas defendem a separação do Vale do Aço como forma de atrair no-vas empresas. Página 10

Órgãos de defesa do consumidor travam ba-talha com operadoras para tornar o conteúdo dos pacotes de dados para smartphones mais claros. Hoje, o consumidor não sabe o que está pagando. Confi ra dicas para econo-mizar na conta. Página 12

M e z a n i n o c o m bares e restaurantes, p r a ç a , e s t a c i o n a -mento subterrâneo e passarela são algumas das novidades para o

Mercado do Cruzeiro. O projeto escolhido pelos moradores para o espaço precisa ser aprovado pela prefei-tura. Páginas 18 e 19

Vale do Rio Doce pede mais recursos

Custo da web no celular é polêmico

Uma nova cara para o Mercado do Cruzeiro

Página 15Página 17Página 21

‘Economia verde’ entra em debate

Mineiridade e fé na obra de Hélio Faria

‘O Homem do Futuro’ viaja no tempo

Treze restaurantes se uniram para criar o

Circuito Gastronômico da Pampulha, que pre-tende atrair mais gente

para o cartão-postal mais famoso da cidade

Pág. 14

Gastronomia é atração na

Pampulha

U

U

Coluna doPCOPÁGINA 2

PÁGINA 4

Coluna doLindenberg

U CIDADES MAIS POPULOSAS DO BRASIL BH passou da 4ª para a 6ª posição de

2000 a 2010

Fonte: IBGE

1ª São Paulo 11.316.1492ª Rio de Janeiro 6.355.949 3ª Salvador 2.693.605

POPULAÇÃO POPULAÇÃO

4ª Brasília 2.609.9975ª Fortaleza 2.476.5896ª Belo Horizonte 2.385.639

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Page 2: BH cresce em ritmo mais lento

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCOReajuste dos servidores da PBH sai em outubro

Será? O desconhecimento

e surpresa diante de alguns fatos desagra-dáveis que cercam o governo, alegados por Dilma, pode ser real. Diferentemente do es-tratégico “eu não sabia” de Lula, Dilma só agora está formando, de fato, seu grupo político. Ade-mais, com sua fama de brava, e às vezes de in-tratável, muita gente tem medo de chegar perto dela e contar coisas.

O todo poderoso

Lula está ditando a es-tratégia, as táticas e tudo o mais das eleições mu-nicipais do ano que vem. Segundo seu principal articulista, tudo caminha para uma goleada sem precedentes. A oposição, mal articulada, concentra seu jogo em São Paulo.

Derrotar Lula em São Paulo atenuaria o vexame nacional, caso ocorra.

“10 Anos Dourados”

De 22 a 25 de se-tembro, Ouro Preto volta a ser palco do Festival Tudo é Jazz, reunindo a lgumas re fe rênc ias do jazz mund ia l . O tema deste festival será “Anos Dourados” . O ponto alto do festival, que tem a curadoria da produtora Maria Alice Martins, acontecerá no dia 25 de setembro com o grande concerto em homenagem ao cantor e compositor Tom Jobim, na Praça Tiradentes, com a Orquestra Sinfô-nica de Minas Gerais, sob a regência de Maria Schneider e com vários convidados especiais, entre eles Paulo Jobim, fi lho de Tom Jobim.

Deixa pra lá A administração an-

terior do Banco Central, sob a presidência de Henrique Meirelles, evitava críticas à gastança federal para não melindrar a área da Fazenda. Agora fica reconhecido pelo ministro da pasta que a leniência fi scal bloqueava a queda dos juros básicos (Selic), conduzidos pelo Banco Central.

É muito mais O governo da presi-

dente Cristina Kirchner aprovou um reajuste de 25% no salário mínimo da Argentina. É o re-conhecimento implícito de que o índice oficial da inflação é manipu-lado. Nenhum governo concordaria em dar au-mento real (descontada a inf lação) de 14,5% no mínimo e nas apo-sentadorias se a infla-ção fosse de somente

10,5%, como apontam os números ofi ciais.

Clima de velório

DEM e o PSDB fize-ram a primeira reunião da comissão conjunta que planejará os palanques da oposição em 2012. O desânimo era total.

Nunca maisComo a presidente

Dilma desafiou parla-mentares a apontarem a fonte de fi nanciamento da Emenda 29, que garante recursos para saúde, um dos seus aliados, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-PE), decidiu apre-sentar um projeto criando o imposto sobre grandes fortunas. O senador está convencido de que a taxa-ção garantirá ao Estado os recursos de que a Saúde necessita.

A partir do mês de outubro, os servidores da administração direta

e indireta do Executivo municipal terão reajuste de 13,92% escalo-nado em quatro vezes. O projeto de lei que concede reajuste aos

servidores da administração di-reta e indireta do Executivo foi

aprovado em 1º turno. O trâmite

da proposta em segundo turno será agiliza-do para que o reajuste seja incluído na folha de pagamento do próximo mês, informou o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Léo Burguês (PSDB). Após a apreciação das emendas pelas co-missões e votação em 2º turno no plenário, o projeto poderá seguir mais rapidamente para sanção do prefeito.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de OliveiraDiretor de RedaçãoHomero Dolabella

DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly

DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira

[email protected]

DIRETOR-EXECUTIVOCarlos Lindenberg Spínola [email protected]

EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages

[email protected]

EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende

[email protected]ário: Celso Filho

Editor de Fotografi a: Nélio RodriguesRevisão: Maria Lúcia de Sousa Pires

DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali

[email protected] de arte: Renato Luiz

Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral

Departamento Comercial(31) 3503-8850Pablo Gauzzi

[email protected] de Operações:

Eliana Paula

TUDO é uma publicação da VB Editora e Comunicação Ltda. em conjunto

com a J.Chebly Comunicação Ltda.Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do

Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: [email protected]

Impressão: CGB Artes Gráfi casTiragem semanal: 35 mil exemplares

ARTIGO

Passado meio século depois de as tramas e os traumas de uma família mineira do famoso romance “Crônica da Casa Assassinada”, de Lúcio Cardoso, outra família mineira ressurge na literatura brasileira. Acaba de chegar às livrarias o 54º livro de Frei Betto, que gosta de citar Carlos Drummond de Andrade para explicar a mineirice do sujeito que sai de Minas, mas que mantém Minas dentro dele. Em o romance “Minas do Ouro”, Frei Betto conta a saga da família Airenim, tendo como pano de fundo a história do arraial de Vila Rica (atual Ouro Preto).

‘Minas do Ouro’

Império da impunidade

Realmente é difícil acreditar que os nossos parlamentares federais querem fazer um traba-lho sério e sem corporativismo. Casos e mais casos, que, em países sérios, teriam gerado alguma punição aos envolvidos em escândalos, por aqui, vão surgindo e sendo esquecidos sem qualquer responsabilização aos culpados pelo malfeito. O caso mais recente é o da deputada federal Jaqueline Roriz, filha do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, que re-nunciou ao governo para não ser cassada. Pega com a “mão na botija”, recebendo um bom dinheiro do esquema do ex-go-vernador Arruda, no chamado “mensalão do DEM”, foi absol-vida na semana passada. Seus companheiros deputados fede-rais não votaram por sua cas-sação por uma razão simples e muito objetiva: como ela não era deputada à época do fato, evita-ram a punição para, com isso, não abrir um precedente que pu-desse levar à cassação de vários outros, que respondem ou são acusados de crimes cometidos antes do mandato. Mandatos, aliás, buscados como forma de assegurar a impunidade. Jaque-line foi absolvida por ter sido jul-gada pelos seus iguais. Não será assim, com o império da impuni-dade, que vamos conseguir uma política séria neste país. Ainda em Brasília, o ex-senador Luis Estevão, aquele que fez grandes negócios com o juiz Nicolau, o do prédio do Tribunal do Trabalho, em São Paulo, em que ambos embolsaram milhões, continua soltinho, como tantos outros. Só mesmo o ex-banqueiro Cacciola está pagando o pato no lugar de tantos outros. Agora, aliás, em liberdade vigiada. Dilma iniciou uma chamada faxina, que che-gou a animar todos nós. Mas parou rapidamente. Os minis-tros Pedro Novais, do Turismo, e Mário Negromonte, de Cidades, continuam em seus lugares, ape-sar de todas as evidências, sem qualquer sinal de que serão defe-nestrados. E tudo continua como “dantes no quartel de Abrantes”.

Todavia...Está na Carta Magna:

O Imposto sobre Grandes Fortunas é previsto na Cons-tituição, mas não entrou em vigor porque não há lei complementar que o regula-mente.

O cerco apertaO ministro Paulo Bernar-

do (Comunicações) mudou a versão sobre ter usado um avião da empreiteira Sanches Tripolini, que tem obras com o governo federal. Na se-mana passada, ele afirmou em depoimento à Câmara Federal que “não poderia descartar” a possibilidade de ter usado a aeronave da em-presa. Em audiência pública com senadores da Comis-são de Ciência e Tecnologia, ele disse: “Esse avião não foi usado na campanha da Gleisi Hoffmann e eu não me recordo de ter andado nesse avião”.

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Page 3: BH cresce em ritmo mais lento

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Page 4: BH cresce em ritmo mais lento

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 4 OPINIÃO

A presidente Dilma achou em boa hora, para o governo, a melhor estraté-gia para sair do tiroteio em que estava desde que foi saudada pela oposição por demitir quatro ministros em dois meses, além da cúpula do Ministério dos Transportes. Pressionada pela mídia e louvada pela oposição por iniciar o que se imaginava uma “faxina ética”, a presidente logo percebeu o “canto de sereia” que vinha do lado adversário e resolveu mu-dar de tática: parou com o que seria uma série de demissões, voltou a con-versar com as lideranças partidárias e deu início a um novo ciclo de viagens pelo interior do país, aproveitando para conceder entrevis-tas à imprensa regional, sobretudo às emissoras de rádio. Na última quinta--feira, por exemplo, dia 1º, a presidente inaugurou uma siderúrgica em Jeceaba (MG) e deu entrevista à Itatiaia e a uma emissora da região.

O resultado dessa mudança de rota foi a pacificação da base aliada, uma melhor comunicação da presidente com seu público-alvo e a descompressão do movimento pela “faxina ética”. Em suma, a presidente saiu do sufoco e con-seguiu um pouco mais de tranquilidade para tocar o governo. Não por coinci-dência, talvez, a presidente defendeu a redução da taxa de juros e na quinta--feira o Copom diminuiu a taxa básica

em 0,5%. Sem ter como voltar a falar na “faxina ética”, a oposição criticou a redução dos juros, acusando o governo de interferir nas decisões do Banco Central. Curiosamente, no entanto, o ex-governador José Serra, crítico contumaz do governo, achou correta a decisão, conforme artigo publicado na

sexta-feira em seu blog.Foi uma semana

menos penosa para a presidente Dilma Rousseff. Resta ver ago-ra como serão as pró-ximas, a começar por esta que se inicia dia 5, logo após o Congresso Nacional do PT. Não é razoável imaginar que o Congresso possa tra-

zer alguma difi culdade para a presiden-te, a despeito de o PT ser a espinha dor-sal do governo. Ocorre que as decisões do partido são mais doutrinárias do que operacionais, portanto sem poder de in-terferir nas ações do governo. Nesse sen-tido, porém, é preciso observar as deci-sões emanadas do Congresso, porque elas deverão nortear a caminhada rumo às eleições municipais e as presidências de 2014. No caso de Belo Horizonte, os partidos de um modo geral, e o PSDB e o PSB em particular, devem acompanhar o resultado do Congresso, pois pode ser que de lá saia alguma orientação sobre a falada aliança entre os dois partidos e o PT para a sucessão do prefeito Marcio Lacerda.

Dilma muda estratégia e sai da pressão

Pressionada pela mídia e louvada pela oposição, a presidente percebeu que o ‘canto da sereia’ vinha do lado adversário e resolveu mudar de tática”

NO TWITTER

PAULO WERNER

FRASES

Ai gente, como é bom falar com vocês!! =) @Gra-zi_Massafera

Deus até pode ser Bra-sileiro... mas não pega Metrô na hora de pico aqui em SP, se pegasse já tinha acabado com tudo... @BernardoVeloso, come-diante

Ser fashion é não ter papel higiênico e usar pá-

ginas de revistas de moda para o próprio asseio. @santoEvandro, o Christian Pior do Pânico

Sugiro aos que querem jogar os Roriz no colo do PT a verem os programas da Weslian no 2º turno no DF. Demonização era pouco contra Agnelo. @zedutra13, ex-presidente do PT

Temos armas para combater a crise sem gastar, para o fi m de conter ações internacionais de especulação e consequências fi nanceiras dramáticas, recursos que não são propriamente os orçamentários”

Dilma Rousseff, em visita a Minas Gerais

A gente chora de emoção” Jaqueline Roriz, em conversa com jornalistas, um dia após ser

absolvida

Documento contra

A p ropós i t o des t a al iança PT-PSB-PSDB, o presidente do diretório municipal do PT, Roberto Carvalho, está disposto a fazer aprovar, na conven-ção do partido em Belo Horizonte, documento em que defende a coligação entre petistas e socialistas aqui, mas proíbe terminan-temente a inclusão dos

tucanos na aliança, nem formal nem informalmente, esclarece Carvalho.

Aécio em cena

O senador Aécio Neves parece ser o principal alvo do vice Roberto Carvalho. Deve ter as suas razões. Nesta semana, o senador pregou uma peça no PT ao reunir-se com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e com o prefeito

Marcio Lacerda, em Brasília, para formalizar uma espécie de pré-acordo do PSDB à candidatura de Lacerda. No café da manhã, tam-bém o governador Antonio Anastasia, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, presidente do PSB mineiro e o deputado Marcus Pes-tana, seu colega do PSDB. Em troca, ao que se diz, o PSDB apoiaria a indicação da deputada Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, a uma vaga no Tribunal de Contas da União.

Coluna do Lindenberg

Ele [Che Guevara] matou, torturou e perseguiu centenas por não estarem de acordo com suas ideias, não devia ser símbolo de liberdade”

Leandro Narloch, autor do livro “Guia Politicamente Incorreto da América Latina”

Não sei o que Deus deve fazer para chamar a atenção dos políticos. Tivemos um terremoto, tivemos um furacão. Disse: vão começar a me escutar?”

Michele Bachmann, pré-candidata republicana à presidência dos EUA

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Page 5: BH cresce em ritmo mais lento

U EVOLUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS POPULOSOS

Município 2000 Posição 2010 Posição 2011 Posição

Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

Os pouco mais de 330 quilômetros quadrados de extensão territorial de Belo Horizonte explicam, em parte, porque a capital mineira está fi cando para trás em termos popula-cionais. Em 1991, era a terceira cidade brasileira com mais pessoas. Em 2010, estava em quarto. Em 2010, último Censo do IBGE, em sexto. Foi ultrapassada por Brasília e Fortaleza.

A estimativa popula-cional dos municípios para 2011, divulgada na semana passada pelo IBGE, mostra que, de 2010 a 1º de julho de 2011, Belo Horizonte ganhou 10.488 pessoas, passando de 2.375.151 a 2.3785.639 habitantes. Por outro lado, Brasília, a quarta co-locada, ficou com 39.837 pessoas a mais de um ano para o outro, e Fortaleza, a quinta colocada, ga-nhou 24.404 moradores.

De acordo com a de-mógrafa do IBGE Luciene Longo, a tendência de Belo Horizonte tem sido de crescimen t o m ais lento, basta ver a taxa de crescimento nos últimos dez anos, de 0,59% ao ano – enquanto o de Bra-sília é de 2,4% ao ano. A capital federal vem em r i t m o a c e l e r a d o . E m 2000, tinha quase 200 mil habitantes a menos que Belo Horizonte. Hoje, já supera em quase 230 mil a capital mineira. Segundo Luciene Longo, seria necessário estudo para saber os motivos que estão levando Brasília a aumentar o número de habitantes, mas, observa, há duas razões para esse fenômeno: aumento da taxa de fecundidade e/ou migração. “Como acre-dito que não houve boom de crianças em Brasília, deve ser devido à migra-ção”.

Com relação a Fortale-za, que tinha quase cem mil moradores a menos que Belo Horizonte e, hoje, tem quase cem mil a mais, provavelmente, a causa do crescimento

U Capital mineira perdeu posições nos últimos dez anos em número de habitantes e passou de sexta a quarta mais populosa

Ritmo de crescimento de BH é lento

Região Metropolitana continua em alta

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 5 CIDADES

P r o f e s s o r d a p ó s - graduação em Geografia da PUC Minas, Duval Fernandes, observa que Belo Horizonte está com crescimento menor, pelo fato de ter uma dimensão espacial limitada, mas o mesmo não ocorre com a Região Metropolitana da cidade (RMBH), que per-manece como a terceira maior do país, atrás da de São Paulo e da do Rio de Janeiro. O entorno, diz, continua com taxas elevadas de crescimento, com o adicional de que são áreas muito conurba-das com Belo Horizonte. “Você transita de BH a Nova Lima ou de BH a Contagem sem se lem-brar de que está mudando de cidade”.

Duval Fernandes lem-bra que Brasília teve uma política importante de atração de moradores, com a doação, por parte do governo, de terrenos. Além disso, por ser cen-tro do poder político e administrativo, recebe muitos migrantes. “Há sempre oportunidade de emprego”.

Fortaleza, segundo e l e , h á a l g u n s a n o s , vem sendo trabalhada para ser a “vitrine” do Nordeste para o mundo, com políticas públicas agressivas de atração de investimentos, como incentivos fiscais. Além disso, há divulgação da cidade como polo turís-tico. Apesar de Belo Ho-rizonte não ter o perfi l de

1ª Sarzedo 4,12ª São Joaquim de Bicas 3,473ª Igarapé 3,45

4ª Lagoa Santa 3,325ª Vespasiano 3,1843ª Belo Horizonte 0,59

Taxa de crescimento 2000 a 2010

Cidade % ao ano Cidade % ao ano

Brasília nem o de Forta-leza e estar crescendo em ritmo mais lento, Duval Fernandes não vê esse fato como negativo. “A

preocupação maior hoje não é se a cidade tem a maior população, mas se ela tem melhor qualida-de de vida”.

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tem a ver com o fato de ser polo no Nordeste, conforme Luciene Lon-go. Para ela, a capital mi-neira está ficando para trás por motivos como saturação geográfica, crescimento do entorno e alto custo de vida. Para a demógrafa, Manaus, que ganhou quase 430 mil pessoas nos últimos dez anos, deve levar BH para o sétimo lugar, mas ainda demora. “Acredito que BH vai manter a sex-ta posição nos próximos dez anos”.

São Paulo 10.434.252 1ª 11.253.503 1ª 11.316.149 1ª

Rio de Janeiro 5.857.904 2ª 6.320.446 2ª 6.355.949 2ª

Salvador 2.443.107 3ª 2.675.656 3ª 2.693.605 3ª

Belo Horizonte 2.238.526 4ª 2.375.151 6ª 2.385.639 6ªFortaleza 2.141.402 5ª 2.452.185 5ª 2.476.589 5ª

Brasília 2.051.146 6ª 2.570.160 4ª 2.609.997 4ª

Curitiba 1.587.315 7ª 1.751.907 8ª 1.764.540 8ª

Recife 1.422.905 8ª 1.537.704 9ª 1.546.516 9ª

Manaus 1.405.835 9ª 1.802.014 7ª 1.832.423 7ª

Porto Alegre 1.360.590 10ª 1.409.351 10ª 1.413.094 10ª

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Page 6: BH cresce em ritmo mais lento

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Page 7: BH cresce em ritmo mais lento

Quem disse que

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Page 8: BH cresce em ritmo mais lento

Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

Não é difícil agradar cliente quando se apresen-ta na mesa um pão quenti-nho, fresco, acompanha-do por manteiga, azeite ou queijo. É essa mesmo a função do couvert, ofereci-do em casas mais requin-tadas, como boas-vindas ao consumidor, para que ele olhe o cardápio calma-mente enquanto escolhe uma opção. Essa cestinha, no entanto, motivou a cria-ção de projeto de lei em São Paulo – já aprovado, e s p e r a n d o s a n ç ã o d o governador – devido a confusões que causa.

O motivo é simples: quase ninguém sabe o que paga quando se trata de couvert. Muitos nem sa-bem que pagam e pensam que é cortesia. É o caso do publicitário Edgar Melo, 81 anos. Para ele, os esta-belecimentos não cobram pela pré-entrada. “Pelo que vejo, não cobram cou-vert separadamente. Acho que colocam no preço dos pratos mesmo, porque são muito caros”.

A contadora Renata Martini, 43 anos, diz que costuma ver a cobrança do couvert nos restaurantes

que frequenta, mas acha que nem sempre o valor fica claro para o público. “Ccolo-cam na mesa e não avisam que é cobrado. Se eu es-tiver em um jantar longo, com tempo, aceito. Se for algo rápido, não aceito.”

O projeto de lei aprova-do em São Paulo é de autoria do deputado André Soares, do Democrata, que diz que havia recebido reclamação do público a respeito do pro-blema. O projeto determi-na que os estabelecimen-tos coloquem a descrição de preço e composição do serviço; não forneçam o

couvert sem solicitação; e só cobrem por pessoa se o serviço for prestado indi-vidualmente. O deputado Délio Malheiros (PV), da Assembleia mineira, diz que a questão está clara no Código de Defesa do Con-

sumidor. “O produto que não teve o valor informado antes do consumo não pode ser cobrado”.

Para donos de restau-rantes, há um mal-en-tendido. Segundo Clóvis Viana, do Patuscada, no Funcionários, o que se paga não é a cestinha de pães, mas o serviço de mesa – guardanapos e toalhas limpos, talheres e taças. Proprietário dos res-taurantes Gomide e Atlân-tico, no Lourdes, Marcos Calmon também acredita que é desnecessária a cria-ção de uma lei para o tema.

U Há a dúvida: se o couvert foi cobrado ou não. Projeto de lei no estado de São Paulo quer transparência no serviço

Eu paguei? TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 20118 VIVER BRASIL

www.almg.gov.br@assembleiamg

encare o

problema

de frente.

Nada menos que 900 mil mineiros, em todo o Estado, ainda estão na pobreza extrema. Essa situação precisa mudar.

Para isso, a Assembleia Legislativa coloca em prática sua diretriz de “ser a voz dos mineiros no enfrentamento das desigualdades e na promoção da cidadania” e realiza o Seminário Legislativo Pobreza e Desigualdade. O objetivo é debater o assunto com a sociedade e buscar caminhos que levem à erradicação da pobreza e à redução

das desigualdades sociais e regionais no Estado. Serão 11 encontros no interior para levantar propostas em todas as regiões de Minas e um evento final em Belo Horizonte, de onde sairá um documento com a síntese das contribuições de todos os mineiros.

PArticiPE vOcê tAMBéM. vAMOS cONStruir juNtOS uMA

MiNAS MAiS iguAL.

CIDADES E DATAS DE REALIZAÇÃO DOS 11 ENCONTROS REGIONAIS*

RMBH - Ribeirão das Neves9 - setembro5 - setembro

13 - setembro16 - setembro19 - setembro

Jequitinhonha/Mucuri - AraçuaíRio Doce - Governador ValadaresAlto Paranaíba - Patos de Minas

Noroeste - Paracatu23 - setembroNorte - Montes Claros

REGIÃO - MUNICÍPIO DATAS

26 - setembroCentral - Sete Lagoas29 - setembroTriângulo - Uberlândia30 - setembroCentro-Oeste - Divinópolis3 - outubroSul - Pouso Alegre7 - outubroMata - Muriaé

MINAS MAIS IGUAL

MINAS MAIS IGUAL

MINAS MAIS IGUAL

MINAS MAIS IGUAL

MINAS MAIS IGUAL

MINAS MAIS IGUAL

SEMiNáriO LEgiSLAtivOpobreza e desigualdade

* Sujeito à alteração. consulte o site.

EtAPA fiNAL EM BELO HOrizONtE: 24, 25 E 26 DE OutuBrO.

“Acho que colocam (o valor

do couvert) no preço dos

pratos mesmo, porque são muito

caros”Edgar Melo

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Raimundo SantanaESPECIAL PARA O TUDO

Preocupados com a falta de grandes inves-timentos para a região, empresários dos mais diversos setores formaram uma “força-tarefa”para cobrar das lideranças polí-ticas a devida atenção que o Vale do Rio Doce merece. E esse movimento cresce na medida em que são anunciadas a expansão e a instalação de várias novas indústrias em Minas Ge-rais, que são distribuídas para as diversas regiões do estado, enquanto que o Vale do Rio Doce fi ca ex-cluído desse processo. E a discussão sobre os motivos que emperram o desen-volvimento da região foi a âncora da sexta rodada da Conexão Empresarial Re-giões de Minas, realizada na cidade.

A prefeita Elisa Costa (PT) e o ex-prefeito, por duas vezes e atual depu-tado estadual, José Bo-nifácio Mourão (PSDB) defenderam o entendi-mento entre as lideran-ças. “Estamos focando na educação o nosso projeto

estruturante para atrair grandes empresas e criar um legado para o futuro. Temos uma rede de ensi-no que atende à demanda d a s e m p r e s a s e e s t a -mos conseguindo mais avanços como a recente aprovação do MEC para a instalação do campus da universidade federal no nosso município. Mas vemos que o estado está nos isolando dos gran-des investimentos e não aceitamos isso. O estado deve a indicação de uma grande empresa para Va-ladares”, afirmou Elisa. Mourão nominou diver-sas obras que o governo do estado tem feito no município e que, segundo ele, provam que a prefeita estava equivocada.

O único ponto de con-vergência entre Mourão e Elisa é na discussão sobre a necessidade de separar o Vale do Aço do Vale do Rio Doce. Ambos concor-dam que essa separação é essencial para que a realidade do vale do Rio Doce fique transparente e mostre a sua pobreza. Sede de grandes indústrias como a Usiminas, a Acesita

e a Cenibra, o Vale do Aço desenvolve acaba retendo todas as iniciativas de in-vestimentos para a região.

Disputa política à par-te, existe na cidade um movimento envolvendo di-versas lideranças empre-sariais que busca de forma exaustiva alternativas para alavancar o desenvolvi-mento de Governador Valadares, mas ele esbarra sempre nas diferenças políticas partidárias que tradicionalmente têm pro-vocado um grande estrago na hora do direcionamen-to dos investimentos, que

acabam indo para outras regiões do Estado .

Para mudar essa re-alidade, segundo a pre-sidente da Regional da Fiemg, Rosani Azevedo, que também preside o Sindicato das Indústrias da Confecção local, diz que foi criada a Agência d e D e s e n v o l v i m e n t o

unindo todos os segmentos empresariais da cidade. “Através dela, teremos condições de apresentar nossos projetos e brigar para que eles sejam execu-tados pelos órgãos gover-namentais”, explica.

O secretário de De-senvolvimento Econô-m i c o d e G o v e r n a d o r Valadares, Paulo Marcos Costa (PDT), disse que a administração municipal tem se esforçado em criar estruturas para atrair as empresas e gerar postos de trabalho, mas destaca

o alto índice de violência d a c i d a d e , p r o v o c a d o pela falta de emprego. “Já conseguimos avanços im-portantes, como a insta-lação da empresa de call center, que vai gerar 1,4 mil empregos até o ano que vem e a instalação do laticínio Bela Vista, que também vai oferecer cen-tenas de vagas daqui a um ano e meio”, disse Costa.

Para o presidente da União Ruralista Rio Doce, André Merlo, o bom mo-mento da economia do país e, principalmente, da agroindústria tem cau-sado uma expectativa po-sitiva nos empresários do setor rural do município. “Não devemos esquecer que o desenvolvimento do estado teve início aqui e por isso não podemos fi -car de fora nesse momen-to importante porque passa a nossa economia”.

J Bonifácio Mourão citou obras do governo de Minas na cidade

J André Merlo diz que bom momento causa expectativa positiva nos ruralistas

J A prefeita Elisa Costa diz que administração é focada na educação

U Lideranças da região defendem separação do

Vale do Aço e ‘força-tarefa’ para cobrar atenção

Vale do Rio Doce pede investimentos

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 10 ECONOMIA

J O diretor do grupo VB Comunicação, Gustavo Cesar de Oliveira, abre os debates em Governador Valadares “O estado está nos

isolando e não aceitamos isso. O estado deve a

indicação de uma grande empresa para Valadares

Elisa Costa, prefeita

RAIMUNDO SANTANA

J Paulo Marcos Costa: avanços importantes com laticínio e call center

J Rosani Azevedo destacou a criação da agência de desenvolvimento

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Page 11: BH cresce em ritmo mais lento

Você vai ter um bebê. Prefere menino ou me-nina? E se fosse possível escolher? Hoje, a ciência já possui tecnologia para aumentar a probabilidade de se selecionar o sexo do fi lho. O termo é a sexagem. Mas seria ético? Seria legal? O que diz a legisla-ção brasileira sobre essa prática? É esta discussão

que a advogada Tatiana Amormino, 24 anos, traz no livro “Sexagem: a es-colha de sexo dos filhos numa perspectiva ético--jurídica”, o qual nasceu de uma pesquisa científi ca durante sua graduação na UFMG.

Em alguns países, a prática da sexagem é per-mitida, mas, no Brasil,

o Conselho Federal de Medicina condenou a uti-lização das técnicas, exceto quando seu uso seja para evitar doenças ligadas ao sexo, como a hemofi lia. No entanto, a legislação bra-sileira não aborda o tema de forma direta. “As novas tecnologias caminham em um avançar grande e, mui-tas vezes, o legislador não consegue acompanhar o avanço científi co”, explica Tatiana. “A sociedade deve discutir esse temas e se posicionar sobre ele”, sugere. E esse é o principal objetivo do livro, que resul-tou na criação do site www.sexagem.com, que serve como um observatório e um fórum de debate do tema entre a academia e o cidadão.

U Livro discute a questão ética na prática da sexagem

Menino ou menina? DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 11 BRASIL

Metade dos adolescentes entre 13 e 15 anos já comprou cigarro, apesar de o país dispor de lei federal que proíbe a venda do produto para menores de idade. Entre as meninas, o porcentual é um pouco maior _ 52,6% ante 48,1% para os meninos. Os dados fazem parte do livro “A situação do tabagismo no Brasil”, que o Instituto Nacional de Câncer divulgou hoje, Dia Nacional de Combate ao Fumo. O material reúne dados de pesquisas do Sistema Internacional de Vigilância do Tabagismo da Organização Mundial da Saúde realizadas no Brasil, entre 2002 e 2009. O levantamento feito pelo Inca mostra ainda que 77,9% dos fumantes começaram o vício com menos de 20 anos.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai passar a cobrar dos planos de saúde os custos de atendi-mento de alto custo quando seus consumidores forem atendidos pela rede pública. As medidas, anunciadas pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vão ampliar e dar maior agilidade ao processo de ressarcimento ao SUS. Além de internações que já eram cobradas, a ANS vai solicitar o reembolso de atendimentos de alta com-plexidade, como casos de quimioterapia, acompanha-mento em saúde mental e Hospital-Dia.

CurtasU Cigarro

U Planos x SUS

Realização Patrocínio Nacional

ParceirosRegionais

ApoioRegional

Patrocínio Regional

Parceirosde Mídia

Instituição Convidada

InclusãoSocial

ResponsabilidadeSocial

Edição BH 11

Evento de Arquitetura e DecoraçãoPaisagismo Design Arte Gastronomia

De 17.08 a 02.10quarta a sexta. das 16 às 22Hsábado. das 13 às 22Hdomingo. das 13 às 19H

ANTIGA MATERNIDADE HILDA BRANDÃORua Álvares Maciel . s/ nº. Sta. Efigênia . BH . MG

BH | BRASÍLIA | CURITIBA | GOIÂNIA | NATAL | RECIFE | RJ | SALVADOR www.morarmais.com.br INFORMAÇÕES: (31) 3261 6584 | [email protected]

SHUTTERSTOCK

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Page 12: BH cresce em ritmo mais lento

Murilo Roncolato AGÊNCIA ESTADO

O setor de telecomu-nicações e, em especial, o de telefonia móvel, está no topo das reclamações ao Procon. Esse fato evi-dencia outros dois: se há reclamações é porque o serviço não está funcio-nando como prometia e a comunicação entre consumidor e ofertante não é das melhores. “Isso mostra que o consumidor não sabe o que está con-tratando e, depois, não sabe como controlar os custos do serviço”, diz o advogado Guilherme Va-rella do Instituto de Defe-sa do Consumidor (Idec).

O mundo todo está aprendendo a lidar com planos para acessar a internet a partir de smar-tphones. No Brasil, o número de venda desses aparelhos, feitos para navegar na web, passou de 4,8 milhões em 2010 para 9,2 milhões até o fi m deste ano, a partir de uma projeção da agência IDC.

Órgãos de defesa do consumidor, como Pro-

con e Idec, travam uma guerra com operadoras de telefonia móvel para tornar as propagandas e os contratos mais claros. Tudo para que o consu-midor consiga escolher seu pacote e tenha total consciência de todos os serviços que, por ventura, não estejam incluídos nele. “As empresas têm a obrigação de informar todos os dados necessá-rios para o conhecimento do consumidor quanto ao consumo. Isso vai da publicidade à quantidade de dados, voz e SMS con-sumidos”, diz Varella.

Guilherme Varella, do Idec, explica que as operadoras são obriga-das, segundo a Anatel e o Código de Defesa do Consumidor, a enviar um relatório mensal detalha-do de gastos para o cliente, tenha ele um plano pós ou pré-pago. Deixar o saldo

de dados disponível no site só para clientes pós tam-bém é errado: o cliente pré-pago não pode ter um tratamento inferior aos demais

A mesma regra aplica--se às mensagens SMS. Contratado um plano de 30 mensagens, é de es-perar que o consumidor saiba quantas já enviou e quantas ainda pode en-viar. “O consumidor não recebe aviso quando aca-ba, mas a oferta de pacote com mais mensagens. Isso não é informação, é publicidade. Em vez de elucidar, a operadora induz o cliente a mais con-sumo”, diz Varella.

Outras duas práticas comuns e abusivas são a de fornecer velocidade diferente da anunciada e a de controlar as ativida-des do cliente na internet, reduzindo a velocidade quando ele acessa servi-ços pesados como os de voz por IP (VoIP), como o Skype, ou fazem teth- ering, que permite que o smartphone redirecione o tráfego de dados para outros aparelhos, como um roteador.

J Guilherme Varella: consumidor não sabe o que contratou

U Cliente tem

dificuldade para

controlar os gastos com internet no

celular

Pacote de dados ainda é polêmico

U COMO ECONOMIZAR

Recursos nos aparelhos para monitorar gastos

Desligue o 3G: Ative a rede de dados só quando for usá-la. Pelo menu de Confi gurações, ache o gerenciador da Rede e ative/desative a rede 3G. Por outro lado, deixe opção de Wi-Fi sempre habilitada e prefi ra essa conexão que não gasta dados do plano.

Roaming de dados: Desligue-o para não ser cobrado por usar dados fora da região do contrato.

Push/Atualizações: Desative o push automático de e-mails e torne a atualização de aplicativos um processo manual. Caso contrário, o aparelho checará periodicamente (frequência ajustável pelo usuário) se não há novos e-mails, mensagens no Facebook, novas fotos no feed do Instagram, novos alertas de notícia etc.

Vídeo, só no Wi-Fi: Deixe para ver vídeos quando estiver usando uma rede Wi-Fi. O aplicativo TubeMate pergunta se você quer ver em streaming ou baixar o fi lme para vê-lo depois.

Espere para baixar: Se tiver essa opção, deixe para baixar e atualizar aplicativos quando estiver em redes Wi-Fi e prefi ra sempre downloads a streaming de conteúdos.

Prefi ra as adaptadas: Quando for acessar páginas usando o navegador, prefi ra aquelas que são adaptadas para o uso mobile (móvel).

APLICATIVOS

APPLE IOS

Consumo: App brasileiro com mais de 10 mil usuários. Mostra o gasto atualizado de dados.

Downloader Meter: Mede dados usados via 3G e Wi-Fi. Gera alertas a cada nível atingido da franquia. Custa US$ 1,99.

Data Man: Semelhante ao anterior, porém gratuito.

ANDROID

APN Brasil: Versão brasileira de aplicativo que bloqueia qualquer acesso via rede 3G/EDGE/GPRS.

Stats: Contador detalhista de tempo de ligações, envio de mensagens e dados utilizados.

3G Watchdog: Simples e gratuito. Mede gastos de dados.

BLACKBERRY

Mobile Data Alerter: Gratuito. Manda alertas quando o gasto passa dos limites e monitora quais apps consomem mais.

NOKIA SYMBIAN

Data Quota: Com seu visual rústico, o app mostra quantos dados já foram consumidos no mês.

WINDOWS

SPB Wireless Monitor: Monitora gasto de dados e quanto você paga por eles. Para Windows Mobile (não há versão em Windows

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 12 TECNOLOGIA

9,2 MIde aparelhos que permitem navegar na web devem ser vendidos neste ano, segundo projeção da agência IDC

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INGREDIENTES:Para o molho bechamel: 40 g de manteiga 2 colheres de sopa de farinha de trigo especial 1 litro de leite fervendo Noz-moscada ralada na hora, a gostoPara o sufl ê: 3 claras de ovos 1 gema de ovo 20 g de manteiga 1 colher de sopa rasa de cebola picada 1 colher de café rasa de alho espremido 80 g de fi lé de surubim defumado, cortado em dados 80 g de queijo tipo gruyère, ralado grosseiramente 2 colheres de sopa de farinha de trigo especial 250 ml de molho bechamel 1 colher de chá de salsinha picada ½ colher de sopa rasa de

queijo parmeggiano ralado 1 colher de café rasa de sal Pimenta-do-reino moída a gosto

MODO DE PREPARO:Para o bechamel, derreta a manteiga em fogo brando e adicione a farinha. Mexa bem e coloque essa massa no leite em ebulição. Junte a noz-moscada, mexa por mais dois minutos com o batedor de arame e coe.Para o sufl ê, coloque as claras na tigela da batedeira e bata-as em ponto de neve fi rme. Em fogo médio, derreta a manteiga e adicione a cebola e o alho. Após um minuto, acrescente o

surubim e, após mais um minu-to, o gruyère, mexendo sempre. Espere o gruyère derreter e coloque a farinha. Após um minuto, sem parar de mexer, junte o bechamel e deixe mais dois minutos no fogo. Adicione a gema, o sal, a pimenta e a salsinha. Mexa até engrossar um pouco. Apague o fogo e junte às claras batidas, rápida e delicadamente. Passe-a para uma vasilha de louça refratária, com cerca de quinze centí-metros de diâmetro e polvilhe com o queijo ralado. Leve ao forno pré-aquecido a 250°C, por doze minutos, ou até corar. Sirva imediatamente.

SUFLÊ ROMANO DE CHAMPIGNONReceita de Letícia Pimenta, chef do Buffet Pimenta Gastronomia

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 13 GASTRONOMIA

U Prato francês inspira criatividade de chefs e ganha novos sabores

A leveza do sufl ê

O prato é francês, mas a cada receita o suflê ganha uma nova cara e um novo sabor. A iguaria ganhou popularidade pelo mundo, sendo tanto apreciada pela alta-gastronomia quanto na correria do dia a dia. E a massa, feita pela manipulação certa de gemas e claras, inspira a criatividade de chefs e dos aventureiros na cozinha. Embora pareça simples, o suflê pode dar errado. “A dica é saber adicionar a proporção ideal de ingredientes e utilizar o molde correto. A mistura tem que ser feita na temperatura ideal para que o suflê fique numa boa textura”, sugere Luiz Rezende, chef do Verano Studio Gourmet. O TUDO separou algumas recei-tas de restaurantes da capital para o prato. Confira e se delicie!

INGREDIENTES: 3 claras em neve 50 g de espinafre em folha 5 g de alho 5 g de cebola ½ maçã verde, cortada em tiras Sal e noz-moscada (a gosto) 20 ml de azeite

MODO DE PREPARO:Em uma panela, adicio-

ne azeite, alho e cebola. Coloque o espinafre, refogue com sal e noz-moscada e reserve. Quando estiver frio, envolva na clara em neve, mexendo levemente. Para montar, use um aro de 15 centímetros, pegue a maçã laminada e intercale em volta do aro. Depois, adicione o recheio e leve ao forno na temperatura de 120 graus por 5 minutos.

SUFLÊ DE ESPINAFRE COM MAÇÃ VERDEReceita de Luiz Rezende, chef do Verano Studio Gourmet

SUFLÊ MINEIROReceita de Rodrigo A. Fonseca, chef do Restaurante Taste-Vin

INGREDIENTES: 900 g de leite 45 g de manteiga 45 g de queijo parmesão 45 g de champignon de Paris 4 gemas 180 g de farinha de sêmola 1/2 cebola Cravo Louro Açafrão - 1 colher de café

MODO DE PREPARO:Doure uma cebola com açafrão, acrescente o leite com cravo e louro e deixe ferver. Baixe o fogo e, sempre misturando, vá acrescentan-do a farinha de sêmola e, por últi-mo, a manteiga, a gema, o parme-são e os champignons já refogados em azeite. Coloque em formas para moldar da maneira que preferir. Na hora de servir, unte um tabuleiro e volte ao forno para aquecer.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

VICTOR SCHWANER

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Page 14: BH cresce em ritmo mais lento

U Circuito Gastronômico reúne 13 restaurantes da região e promove ações

de lazer, cultura e preservação

Boa comida na Pampulha

U QUEM PARTICIPAConfi ra a lista

FOTO SHUTTERSTOCK

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 14 GASTRONOMIA

Treze restaurantes da região da Pampulha dão a partida na próxima se-gunda, dia 5, ao Circuito Gastronômico Pampulha, um roteiro de comida, cultura, lazer e ações ambientais. Para partici-par do circuito é preciso ter um guia, adquirido através do site www.cir-cuitogastropapulha.com.br. Serão distribuídos 25 mil guias com os vouchers dos restaurantes parti-

cipantes, que darão aos clientes 100% de desconto no prato de um acompa-nhante. Esse desconto só vale se o cliente estiver acompanhado. Além des-ta promoção, ao carimbar o guia, o cliente também será presenteado com um brinde exclusivo e concor-rerá a uma viagem com acompanhante, incluídas passagens aéreas de ida e volta e hospedagem.

É a segunda edição do festival, que vai até 20 de novembro e pretende mostrar aos moradores de toda a cidade as atrações do mais famoso cartão postal de Belo Horizonte. “Neste ano, houve um crescimento da partici-pação dos restaurantes. Também teremos uma forte programação cultu-ral com shows, spots de teatro, pintura ao vivo, harmonização de vinhos e cervejas”, conta Luana Bastos, da Primeiro Plano Comunicação, uma das

promotoras do evento. Segundo Luana, a cada voucher utilizado, será doado R$ 1 para a ONG Núcleo O.B.A. Pampulha, que promove ações que visam ao bem comum, a qualidade de vida e a sus-tentabilidade na região da Pampulha.

Segundo o proprie-tário do Parrillero, um dos restaurantes partici-pantes, Pedro Jardim, a frequência aumenta em 60% durante o festival. “É a chance de quebrar para-digmas e mostrando o que a nossa região tem, com restaurantes excelentes”, destaca. Para receber o público do Circuito, o Co-cana Beer, mudou o car-dápio e contratou um novo chef. “Tudo pensando no crescimento da procura e antecipando um pouco o que as pessoas poderão ver e degustar na Copa do Mundo”, afirma Luciana Prates Horta, dono do Co-cana Beer.

• Anella Ristorante• Barolio• Burgueria Original• Café Paddock• Cocana Beer• Des Amis Bistrô• Juscelino Deck Beer• Maria das Tranças• O Barco• Paladino• Parrillero• Seu Jorge• Tudo na Brasa

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Fatima C. Cardoso*JORNALISTA

Em menos de um ano, o Rio voltará a ser palco de novo encontro da Or-ganização das Nações Unidas (ONU) sobre meio ambiente. Chamada de Rio+20 , a Conferência das Nações Unidas sobre o De-senvolvimento Sustentável será em junho de 2012, 20 anos depois da Rio 92, encontro responsável pela formatação de acordos

que até hoje dominam os debates ambientais no pla-neta, entre eles, a Agenda 21 e a criação das conven-ções – quadro da ONU sobre Mudança do Clima e Biodiversidade.

A ONU espera avançar em dois temas: 1) propos-tas para o desenvolvimen-to de economia verde no contexto de erradicação da pobreza; 2) fortalecimento institucional para o desen-volvimento sustentável. À medida que a reunião se aproxima, a sociedade se

mobiliza para infl uenciar na agenda do encontro e nos seus resultados. O go-verno brasileiro está pre-ocupado em como vai se posicionar. Nesta semana, o Conselho de Desenvolvi-mento Econômico e Social (CDES) vai reunir, em São Paulo, especialistas e re-presentantes da sociedade civil para discutirem uma proposta brasileira.

Outros grupos, de lide-ranças da sociedade civil a representantes do setor privado, também têm feito

reuniões para se prepara-rem para a conferência. Uma preocupação se re-pete entre os envolvidos na organização da cúpula: a de que a reunião seja uma oportunidade para avan-çar nos compromissos e nas ações para a proteção do meio ambiente.

A ONU vem preparan-do a reunião com o foco na proposta de economia ver-de que concilie crescimen-to econômico com baixas emissões de carbono e erradicação da pobreza.

Em fevereiro deste ano, o Pnuma lançou o re-latório “Rumo a uma eco-nomia verde: caminhos para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza”, base para o projeto de transição para a “economia verde”. Seria necessário investimento de 2% do PIB Global – cer-ca de US$ 1,3 trilhão – em dez setores: agricultura, edificações, energia, pes-ca, silvicultura, indústria, turismo, transporte, água e gestão de resíduos.

U Conferência no Rio pretende avançar nos compromissos e nas ações para a proteção do meio ambiente

Economia verde em pauta

SHUTTERSTOCK

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DESETEMBRO DE 2011 15 MEIO AMBIENTE

* Fatima C. Cardoso é jornalista, com Pós-Graduação em Ciência Ambiental, e especialista em assuntos ligados à sustentabilidade e responsabilidade socioambiental

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TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 16 VEÍCULOS

FOTOS: DIVULGAÇÃO

105,1 Antena 1. Mais música por hora que qualquer outra rádio.

PARE E SIGAU Inglês valente

U Town & Country

Com tabela de R$ 149.950, o JCW Cabrio acaba de ser lançado no Brasil. O inglesinho conversível oferece uma receita infalível de diversão: motor forte em um carro pequeno e bem acertado. Debaixo do capô, o propulsor 1.6 turbo despeja 211 cv (27 a mais do que o do Cooper S), que são muito bem aproveitados com o câmbio manual de seis marchas. Para deleite dos puristas, não há opção de transmissão automática. A suspensão fi rme, aliada aos pneus 205/45 R17, deve desagradar em piso ruim, mas com asfalto

bom, não há do que reclamar. O pacote é completado pela direção bem direta. O Mini JCW Cabrio vai de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e atinge 235 km/h. Mas ter prazer com ele independe da velocidade.

Com tabela de R$ 173.900, começa a chegar às lojas a linha 2012 da minivan Town & Country, da Chrysler. As principais novidades do modelo canadense são o motor Pentastar V6 a gasolina de 3,6 litros, que gera 286 cv de potência _ 89 cv a mais do que no 3.8 anterior _, e 36 mkgf de torque, além do sistema de suspensão recalibra-do. No visual, a dianteira foi inspirada na do sedã 300C. Por dentro, a minivan traz sistema elétrico de recolhimento dos bancos, que permite dobrá-los apenas pressionando um botão. No painel, um dispositivo multimídia inclui tela sensível ao toque e comando de voz para controlar várias funções, como o navegador GPS e o telefone viva-voz, por exemplo. Por se tratar de um veículo grandalhão (5,15 metros de comprimento, 1,99 metro de largura, 1,72 metro de altura e 2.115 quilos, a Town & Country demora para embalar. A minivan é projetada para rodar tanto no asfalto como em estradas de terra.

JCW CABRIO

Motor 1.6, 16V, turbo, gasolina

Potência (cv) 211 a 6.000 rpm

Torque (mkgf) 28,5 a 2.000 rpm

Câmbio Manual, 6 marchas

Comprimento 3,73 metros

Consumo médio 13,7 km/l

Peso 1.230 quilos

U FICHA TÉCNICA

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A fé retratada com mi-neiridade, em cores vivas e traços marcantes – para muitos, visto com olhos de criança. Esse é o trabalho de Hélio Faria, 82 anos. O mineiro da Floresta, como ele mesmo se de-fine, sempre buscou na religião sua fonte de ins-piração, junto com Minas Gerais, e Jesus Cristo, seu personagem principal.

A exposição “Fé” traz esse lado do trabalho de Hélio Faria, com 29 quadros, organizados por sua esposa, Ângela Faria, no museu Inimá de Paula. A inspiração na fé nasceu desde criança. Hélio veio de uma família grande e, durante toda a sua vida, sua terra e a religião foram suas duas grandes paixões. Na arte, ele achou uma maneira de levar às pessoas um pouco disso. “Sou muito ligado à religião e sempre

busquei transmitir a fé da maneira que posso”, con-ta o artista.

Os mais de 10 anos tra-balhando na Arquidiocese de BH e a profunda amiza-de com o cardeal dom Se-rafi m Fernandes de Araú-jo, foram essenciais na sua carreira artística. E que carreira! Só na pintura, fo-ram mais de 30 anos, com

exposições pelo Brasil, sempre buscando retratar o lado religioso de Minas, o que, para ele, sempre foi realizador. “A religião católica sempre foi um de-safio para todo artista (...) No meu caso, é um desafi o e um prazer”, diz Hélio. A mostra “fé” fi ca no museu Inimá de Paula até o dia 25 de setembro.

U Fé é a principal inspiração no trabalho de Hélio Faria

Mineiridade e religião

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Dicas...para você se divertir em BH

1.

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2.

Difundir o hábito da leitura e promover a in-clusão cultural, os objetivos do Livro de Graça na Praça. Na sua 9ª edição, o evento irá distribuir oito mil exemplares da obra “Sonhos”, uma coletânea de contos de 22 autores, feita especialmente para o encontro. No dia, o público ainda poderá conhe-cer e pegar um autógrafo dos escritores. Então, fi ca a dica: o Livro de Graça acontece no dia 11 de setembro, domingo, a partir das 9h, na Praça da Liberdade.

A peça “Vamos?” fica em cartaz neste final de semana, dias 2, 3 e 4 de setembro, no Teatro Dom Silvério. O espetáculo é uma leitura moderna dos relacionamentos amorosos. Partindo-se de um adultério, a comédia retrata a emoção das relações afetivas, passando por suas variantes: o compro-metimento, a paixão, a desilusão e o romance. Os ingressos podem ser comprados nas bilheterias do teatro e saem por R$ 40 (inteira).

Neste sábado, 3 de se-tembro, acontece o lança-mento do cd Estúdio Aberto, às 16h, nos jardins do Museu Histórico Abílio Barreto, no bairro Cidade Jardim. O álbum reuniu mais de 30 músicos, em uma troca de experiências e em aulas organizadas pela ONG Contato. O evento conta com a presença de Vitor Santana, João Pires, Brisa Marques, entre outros. A entrada é franca. Para conhecer um pou-co da iniciativa e escutar o cd, acesse www.contato-estudioaberto.blogspot.com.

Livro de graça

Amor moderno

Música independente

4.Já começou o Indie 2011. O festival traz um

pouco do que tem sido produzido no cenário audio-visual contemporâneo, em 80 fi lmes de 19 países. A mostra marca espaço no Teatro Oi Futuro, no Sesc Palladium e no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, até o dia 8 de setembro. A entrada é fran-ca, mas é bom chegar um pouco mais cedo para conseguir ingresso. A programação completa pode ser acessada no site www.indiefestival.com.br.

Cinema contemporâneo

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DESETEMBRO DE 2011 17 CULTURA

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Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

Não seria mais merca-do apenas, passaria a ser um complexo de lazer, de gastronomia e, principal-mente, um ponto de en-contro. Se tudo der certo, com a bênção da prefei-tura, o Mercado Distrital do Cruzeiro, na região Centro-Sul de Belo Hori-zonte, vai passar por uma repaginação geral. Projeto para isso, já existe. Foi escolhido pelo povo de lá, que frequenta, que gosta, que curte o cheirinho das frutas frescas e compra a carne para o churrasco de domingo. Eram três propostas, a que venceu é

a que mexe menos com a edifi cação atual, mas não deixa de realizar a sonha-da revitalização.E, claro, está bem longe do mega-projeto apresentado ante-riormente pela prefeitura, vindo de um Procedimen-to de Manifestação de Interesse (PMI), que, para alívio dos fãs do espaço, foi suspenso.

O projeto que venceu o concurso Viva o Mercado! tira o centro comercial do isolamento. Fica integra-do ao parque Amilcar Via-na, belo desconhecido dos belo-horizontinos, colado ao distrital. O lazer pode, então, ser pensado assim: caminhada no parque, suco gelado no mercado.

Por que não? Essa ideia fez parte de todo o desenvol-vimento do projeto, feito pelo escritório AL Arquite-tura, de Belo Horizonte. O coordenador do grupo de três arquitetos, Francisco Albano Andrade, conta que a base da ideia era não construir um metro qua-drado sequer que não es-tivesse em consenso com a proposta de revitalizar o mercado. “A gente não quis fazer outra constru-ção que concorresse com o mercado e o deixasse em segundo plano. A meta era tratar do mercado, e o mercado é feito por pes-soas. Daí a ideia de levar pessoas para lá”.

O projeto de Francis-

co, junto com Gian Paolo Lorenzetti e Rodrigo Fer-reira Andrade, “duplica” o prédio ao dividi-lo em dois por meio de um mezani-no. Essa estrutura é a con-tinuação de uma passarela que sai do mercado e vai até o ambiente externo, facilitando o acesso direto. Entra-se no espaço por portas giratórias. A ideia, conforme Francisco, é que o segundo nível seja mais voltado para a parte gastronômica, com bares e restaurantes. O estacio-namento, para 770 veícu-los, seria no subsolo, e o local reservado hoje para os carros passaria a ser uma praça. “O bairro atu-almente não tem praça”.

Além da conexão com o parque, há uma traves-sia que leva até a avenida Afonso Pena. “Se a pessoa mora no bairro, pode pegar ônibus na Afonso Pena. Chega lá passando pelo mercado”, observa. Quem está na avenida pode até fi car mais anima-do de dar uma esticadinha até o parque. Haverá um elevador panorâmico para facilitar a chegada. Tam-bém tem passagem para quem vem da Fumec, que fica ao lado. O escritório criou duas quadras polies-portivas, para a comuni-dade do entorno ter como opção. “Dá mais vida para o lugar, traz mais gente”, diz Francisco.

O desafio do Mercado do Cruzeiro e das pessoas que estão empenhadas na revitalização do espaço, agora, é fazer com que a prefeitura aceite a pro-posta vencedora e permita que as intervenções sejam realizadas. Os organiza-dores do concurso Viva o Mercado! conseguiram reunião na prefeitura, no dia 2 de setembro, mas não foram recebidos pelo prefeito Marcio Lacerda, e sim pelo secretário de Desenvolvimento, Marce-

lo Faulhaber.A presidente do IAB,

Cláudia Pires, contou que o grupo que compareceu à reunião preferiu esperar o agendamento de novo encontro para apresentar os projetos vencedores e o processo de escolha di-retamente para o prefeito. “Ficamos desapontados, mas acho que marcamos uma posição de que é importante que o prefeito nos receba”.

Para Cláudia, um dos elementos que podem

pesar a favor do projeto é o fato de ele atender aos requisitos previstos no PMI, apesar de manter as características do projeto inicial, de Éolo Maia. “Fomos legalistas por excelência para mostrar que é possível a revitaliza-ção com um projeto que atende a população”, diz. Outro ponto positivo, na opinião de Cláudia Pires, é a não proposição de construções alusivas à ver-ticalização. “Isso agrada muito à população de lá”.

J Passarela ligaria o mercado ao espaço externo, facilitando o acesso. Segundo nível seria destinado à gastronomia e atual estacionamento se tornaria uma praça

J O projeto vencedor tira o mercado do isolamento, integrando a área ao parque Amilcar Viana

U Moradores escolhem projeto de revitalização para o mercado e agora esperam aprovação da prefeitura para concretização da obra

Esperança no Cruzeiro

Viva o Mercado! quer levar projetos ao prefeito

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 18 ESPECIAL

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Page 19: BH cresce em ritmo mais lento

O p r o j e t o f o i b e m aceito pela comunidade, disputou a final com ou-tros dois – bem avaliados também –, mas ainda t e m u m l o n g o t r a j e t o pela frente. Precisa da prefeitura também apro-var. A proposta da ad-ministração municipal era muito maior, previa até um hotel, em ane-xo, mas a comunidade rejeitou de primeira. C u s t a r i a c e r c a d e R $ 220 milhões. O que foi aprovado pela comuni-dade no concurso – que f o i o r g a n i z a d o p e l a própria comunidade, em parceria com o Ins-tituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), as associa-ções de comerciantes do mercado (Acomec) e de cidadãos do bairro (Amoreiro) – ficaria em R$ 42 milhões. Como o distrital faz parte da estrutura municipal, os

feirantes e moradores do entorno não podem a g i r s e m p e r m i s s ã o , mesmo se quiserem as-sumir a obra, ideia que passa pelos projetos dos comerciantes.

“ Va m o s e s t u d a r o projeto, adequar o que for necessário, porque é um projeto maravilhoso. Vamos ver a viabilidade e tentar tocar a proposta. Vamos tentar fazer com que a prefeitura não gas-te nem um centavo”, diz Wayne Stochiero, pre-sidente da Acomec. Para ele, o projeto vencedor conseguiu contemplar o que a população deseja-va, as opiniões de todos. “Quem tem de dar opinião são os moradores daqui, que frequentam há 35 anos, os feirantes. Não são os de fora, os que não têm ligação com o mercado”, observa. Uma das ideias bem-vindas, segundo

Wa y n e S t o c h i e r o , é a ampliação da área gas-tronômica, já que hoje só existem dois bares e um restaurante no mercado.

Presidente da Amo-reiro, Patrícia Caristo,

lembra que os três pro-j e t o s f i n a l i s t a s e r a m muito bons. “Cada um tinha uma característica. A gente olhava os três e ficava indecisa”, conta. Talvez por isso a votação tenha sido tão apertada. A diferença do primeiro para o segundo foi de 14 pontos. Ao todo, foram 482 votos, 203 para o v e n c e d o r , 1 8 9 p a r a o s e g u n d o , e 9 0 p a r a o t e r c e i r o . Pa r a e l a , o mérito do que ganhou foi não ir além do que a comunidade desejava, não propor demolição d e á r e a s . “ E r a o q u e m a i s s e a f i n a v a c o m o q u e o s m o r a d o r e s queriam”, diz. E isso, segundo Patrícia, refle-te exatamente o que os organizadores do con-curso desejavam, que é a participação popular maciça e o espírito de-mocrático.

Custo da obra está previsto em R$ 42 milhõesU REVITALIZAÇÃO DO MERCADO DO CRUZEIRO

Proposta aprovada pela comunidade

Autores: Francisco Albano Andrade, Gian Paolo Lorenzetti e Rodrigo Ferreira Andrade

Votos recebidos: 203 de 482

O que prevê:

divisão do mercado, por meio de um mezanino, em dois pavimentos;

ligação do mercado com a Fumec, o parque Amilcar Viana e a avenida Afonso Pena, por meio de passarelas;

elevador panorâmico;

duas quadras poliesportivas;

ampliação de lojas e do espaço gastronômico;

criação de praça multieventos;

estacionamento no subsolo, com 770 vagas;

esplanada para eventos e observação.

482pessoas votaram no concurso, organizado pela comunidade da região, comerciantes e IAB. O projeto vencedor teve 203 votos

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 19 ESPECIAL

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Page 20: BH cresce em ritmo mais lento

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 20 GENTE E TV

TV GLOBO / ESTEVAM AVELLAR

RE

PR

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ÃO

TV GLOBO / ZÉ PAULO CARDEAL

QUEM TEM FAMA...

Causas sociais

No comando do “Globo Cidadania” desde sábado pas-sado, Serginho Groisman estará à frente de cinco atrações, que discutirão responsabilidade social. A partir das 6h05, a Globo coloca no ar, na sequência, “Globo Educação”, “Globo Ciência”, “Globo Ecologia”, “Globo Universidade” e “Ação”. Para o ano que vem, Groisman quer ampliar a participação e fazer entrevistas para os programas.

Bom de brigaO UFC Rio, no dia 27, deixou a RedeTV! du-rante 14 minutos em primeiro lugar de audi-ência, com 13 pontos.

Nesse período, a Glo-bo, que exibia o filme “Instinto Selvagem 2”, registrou 12. Record e SBT conquistaram 10 e 4 pontos.

DercyOs palavrões, marca registrada de Dercy Gon-çalves, estarão presentes na minissérie de Maria Adelaide Amaral que resgatará os momentos mais importantes da vida da atriz. A atração de quatro capítulos da Globo tem estreia marcada para 10 de janeiro de 2012.

Tudo de modaMalu Valle está no elenco de “A Vida da Gente”, próxima novela das seis da Globo. Ela será Vivi Mourão, a personal stylist de Cris (Regiane Alves). Na trama, Vivi foi uma mulher muito rica que decidiu trabalhar depois de perder tudo.

Hora de votarComeçou a votação para a 17ª edição do VMB. A audiência pode votar em webclipe, webhit, hit do ano e artista internacional, no www.mtv.com.br/vmb. Os jurados esco-lherão os demais vencedores. Concorrem ao título de artista do ano: Criolo, Emicida, Marcelo Camelo, Marcelo Jeneci e NX Zero.

Sem estrelismosAstro dos ringues do UFC, o lutador Ander-son Silva, dono do cinturão dos médios, desembarca no dia 14, em Manaus, para disputar o Ama-zon Forest Combat. No pe-ríodo, fi cará hospedado em um apartamento de catego-ria superior no Hotel Tropical Manaus. O atleta não fez nenhuma exigência prévia, e as facilidades do quarto não passam de triviais.

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Page 21: BH cresce em ritmo mais lento

Filho de dois ícones da arte da representação no país – Fernanda Monte-negro e Fernando Torres –, Cláudio Torres seguiu a tradição familiar no show biz, mas preferiu instalar--se por trás das câmeras, como diretor. Depois de “Redentor”, que o levou ao Festival de Berlim, e de “A Mulher Invisível”, seu maior sucesso de público – “o único”, ele corrige –, Cláudio tenta agora em-placar outra comédia no

gosto popular.Está em cartaz “O Ho-

mem do Futuro”, com Wa g n e r M o u r a c o m o cientista maluco – “um Professor Pardal brasilei-ro”, segundo o ator – que viaja no tempo para tentar resolver um erro que co-meteu 20 anos antes. “O Homem do Futuro” segue a vertente romântica, mais do que safada, de “A Mu-lher Invisível”.

Já havia elementos fantásticos em “Redentor”

e “A Mulher Invisível”. A novidade de “O Homem do Futuro”, em termos de cinema brasileiro, nem é tanto a ficção científica. Como diz – “Os filmes de paradoxo no tempo se constituem num gênero à parte do cinema. Os fi lmes são o único lugar em que a gente pode voltar no tempo, e esse é um desejo universal”.

Wagner Moura apo-senta o Capitão Nasci-mento e faz o cientista atrapalhado que ganhou o apelido de “Zero” por um incidente ocorrido 20 anos atrás. Apaixonado por Alinne Moraes, o herói foi publicamente humilhado por ela e pelo namorado Gabriel Braga Nunes. Zero tem agora a chance de via-jar no tempo, voltar àquele fatídico dia e mudar tudo. (Luiz Carlos Merten/Agên-cia Estado)

TUDO - BELO HORIZONTE, 3 A 9 DE SETEMBRO DE 2011 21 CINEMA

ROTEIRO

U Em “O Homem do Futuro”, cientista volta 20 anos para corrigir um erro

Viagem no tempo

DIVULGAÇÃO

1 BH SHOPPING – RODOVIA BR 356, 3049, BELVEDERE TELEFONE: 4005 1414 Cineplex 1 – O Homem do Futuro – 11h40, 14h10, 16h30, 19h, 21h30 Cineplex 2 – Os Smurfs (Dublado) – 11h, 13h30, 16h, 18h40, 21h Cineplex 3 – Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Du-blado) – 11h10, 13h10, 15h30, 17h40, 19h50 – Lanterna Verde (Dublado) – 22h Cineplex 4 – Os Smurfs (Dublado) – 12h, 14h30, 17h10, 19h40, 22h10 Cineplex 5 – Lanterna Verde – 11h20, 16h20, 18h50, 21h20 – Reencontrando a Felicidade – 14h – Larry Crowne (exibição somente nos dias 7/9 e 8/9 – quarta-feira e quinta-feira) – 18h50, 21h20 Cineplex 6 – Apollo 18: A Missão Proibida – 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40 Cineplex 7 – Planeta dos Macacos: A Origem (Dublado) – 13h20, 18h30 – Amor a Toda Prova – 15h50, 21h10 Cineplex 8 – Planeta dos Macacos: A Origem – 11h30, 14h20, 16h40, 19h20, 21h50 Cineplex 9 – Onde Está a Felicidade? – 12h40 – Planeta dos Macacos: A Origem –17h30, 20h20 – Reino dos Felinos (Dublado) – 15h Cineplex 10 – Professora Sem Classe – 11h50, 13h50, 16h10, 18h20, 20h40.Ingressos de R$ 11 a R$ 25.

1 DIAMOND MALL – AVENIDA OLEGÁRIO MACIEL , 1600, LOURDES – TELEFONE: 4005 1414Sala 1 – O Homem do Futuro – 14h, 16h20, 18h40, 21h Sala 2 – Apollo 18: A Missão Proibida – 1h40, 16h, 18h20, 20h40 Sala 3 – Onde Está a Felicidade? – 15h – Professora Sem Classe – 13h, 20h – Planeta dos Macacos: A Origem – 17h30, 22h Sala 4 – Planeta dos Macacos: A Origem – 13h50, 16h10, 18h30, 20h50 Sala 5 – Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Dublado) – 13h30, 15h50, 17h50, 19h50 – Lanterna Verde – 21h50 Sala 6 – Os Smurfs (Dublado) – 13h20, 15h40, 18h – A Árvore da Vida – 20h30.Ingressos de R$ 11 a R$ 25.

1 BELAS ARTES RUA GONÇALVES DIAS, 1.581, LOURDES – TELEFONE: (31) 3252 7232Sala 1 – A Árvore da Vida – 14h, 16h30, 19h, 21h30 Sala 2 – Um Sonho de Amor – 14h40, 17h, 19h20, 21h40 Sala 3 – Como Arrasar Um Coração – 14h30, 19h10 – Me-lancolia – 16h40, 21h20.Ingressos de R$ 10 a R$ 15 (não inclui preços promocionais).

1 CINEART CIDADE SHOPPING CIDADE, RUA RIO DE JANEIRO, 910, CENTROTELEFONE: (31) 3264 5959 Cidade 1 – Apollo 18: A Missão Proibida – 15h, 17h, 19h, 21h Cidade 2 – O Homem do Futuro – 14h, 16h15, 18h30, 20h45 Ci-dade 3 – Professora Sem Classe – 13h15, 15h15, 19h25 – Cilada.Com – 17h20, 21h25 – Larry Crowne (exibição somente no dia 3/9 – sábado) – 21h25 Cidade 4 – Lan-terna Verde (Dublado e Legendado) – 13h40, 16h05, 18h30, 21h10 Cidade 5 – O Rei Leão 3D (Dublado) – 13h, 16h55 – Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Dublado) – 14h55, 18h50, 20h50 Cidade 6 – Planeta dos Macacos: A Origem (Dublado) – 14h15, 16h30, 18h45, 21h Cidade 7 – Os Smurfs (Dubla-do) – 14h, 16h15, 18h30 – Amor a Toda Prova – 20h45 Cidade 8 – Planeta dos Macacos: A Origem – 14h30, 16h45, 19h, 21h15.Ingressos de R$ 8 a R$ 22.

1 CINEART DEL REY SHOPPING DEL REY, AVENIDA CARLOS LUZ, 3.001, CAIÇARA TELEFONE: (31) 3264 5959 Del Rey 1 – Os Smurfs (Dublado) – 13h, 17h05 – Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Dublado) – 15h10, 19h15, 21h Del Rey 2 – O Rei Leão 3D (Dublado) – 13h10, 15h – Lanterna Verde (Dublado e Legendado) – 16h50, 19h10, 21h25 Del Rey 3 – Os Smurfs (Dublado) – 14h30, 16h35, 18h40, 20h45 Del Rey 4 – Cilada.Com – 15h, 17h, 19h, 21h10 – Larry Crowne (exibição somente no dia 3/9 – sábado) – 21h10 Del Rey 5 – O Homem do Futuro – 14h, 16h15, 18h30, 20h45 Del Rey 6 – Planeta dos Macacos: A Origem – 14h15, 16h30, 18h45, 21h15 Del Rey 7 – Amor a Toda Prova – 13h, 15h15 – Professora Sem Classe –

17h35, 19h30, 21h25.Ingressos de R$ 7 a R$ 23.

1 CINEART BOULEVARD BOULEVARD SHOPPING, AVENIDA DOS ANDRADAS, 3000, SANTA EFIGÊNIA – TELEFONE: (31) 2571 7538Sala 1 – Lanterna Verde – 14h, 16h25, 18h50, 21h15 Sala 2 – O Homem do Futuro – 14h15, 16h30, 18h45, 21h Sala 3 – Planeta dos Macacos: A Origem – 14h10, 16h40, 19h, 21h30 Sala 4 – Amor a Toda Prova – 13h50, 18h35 – Onde Está a Felici-dade? – 16h15, 21h – Larry Crowne (exibição somente no dia 3/9 – sábado) – 21h Sala 5 – Os Smurfs (Dublado)– 13h40, 16h05, 18h30, 20h50 Sala 6 – Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Dublado) – 13h, 15h, 17h – Lanterna Verde (Dublado e Legendado) – 19h, 21h25.Ingressos de R$ 8 a R$ 24.

1 CINECLUBE SAVASSI RUA LEVINDO LOPES, 358, SAVASSI – TELEFONE: (31) 3227 6648Meia Noite Em Paris – 14h30, 19h, 21h / Namorados Para Sempre – 16h30.Ingressos de R$ 10 a R$ 14.

1 PARAGEM – AVENIDA MÁRIO WERNECK, 1.360, BURITIS TELEFONE: (31) 3378-0216 Paragem 1 – Deu a Louca na Chapeu-zinho 2 (Dublado) – 13h40, 15h40, 17h40, 19h40 – Lanterna Verde – 21h40 Paragem 2 – Planeta dos Macacos: A Origem – 14h30, 16h50, 19h15, 21h40 Paragem 3 – Apollo 18 – 15h10, 17h20, 19h30, 21h30 Para-gem 4 – Os Pinguins do Papai (Dublado) – 14h20 – Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 – 16h20, 19h, 21h30 Paragem 5 – Lanterna Verde – 14h20, 19h – Assalto ao Banco Central – 16h40, 21h30.Ingressos de R$ 9 a R$ 19.

1 SHOPPING NORTE – AVENIDA VILARINHO, 1.300, PARQUE SÃO PEDRO, VENDA NOVA TELEFONE: (31) 3451 8990Norte 1 – Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Dublado) – 14h, 15h40, 17h20, 19h – Lanterna Verde (Dublado) – 20h40 Norte 2 – O Homem do Futuro – 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 Norte 3 – Lanterna Verde (Dublado) – 14h20, 18h40 – Professora Sem Classe (Dublado) – 16h30, 20h50 Norte 4 – Os Smurfs (Dublado) – 14h10, 16h10, 18h10, 20h10 Norte 5 – Planeta dos Macacos: A Origem (Dublado) – 14h40, 16h40, 18h40, 20h40. Ingressos de R$ 6 a R$ 18.

1 PAMPULHA MALL – AVENIDA ANTÔNIO CARLOS, 8.100, PAMPULHA TELEFONE: (31) 3492 9155Pampulha 1 – Apollo 18 (Dublado) – 15h, 17h, 19h, 21h Pampulha 2 – Planeta dos Macacos: A Origem – 14h30, 16h40, 18h50, 21h Pampulha 3 – Os Smurfs (Dublado) – 14h35, 16h40, 18h45 – Professora Sem Classe – 20h50 Pam-pulha 4 – Onde Está a Felicidade? – 14h – Lanterna Verde (Dublado) –16h20, 18h40, 21h Pampulha 5 – O Homem do Futuro – 14h20, 16h40, 18h50, 21h Pampulha 6 – Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Dubla-do) – 15h, 17h, 19h, 21h.Ingressos de R$ 7 a R$ 17.

1 PÁTIO SAVASSI – AVENIDA DO CONTORNO, 6.061, SÃO PEDRO TELEFONE: (31) 3209 0079Sala 1 – Apollo 18: A Missão Proibida – 13h10, 15h20, 17h30, 19h40, 21h50, 0h Sala 2 – Onde Está a Felicidade? – 12h50 – Planeta dos Macacos: A Origem – 15h30, 18h, 20h30, 23h10 Sala 3 – Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Dublado) – 12h10, 14h30, 19h20 – Os Smurfs (Dublado) – 16h40, 21h30 Sala 4 – O Rei Leão 3D (Dublado) – 13h, 15h10, 17h20 – Lanterna Verde – 19h30, 22h Sala 5 – Amor a Toda Prova – 12h20, 15h, 17h50, 20h40, 23h30 Sala 6 – O Homem do Futuro – 11h20, 13h40, 16h10, 18h40, 21h10, 23h50 Sala 7 – Planeta dos Maca-cos: A Origem – 13h50, 16h20, 18h50, 21h20 Sala 8 – Professora Sem Classe – 11h10, 13h30, 16h, 18h30, 20h50, 23h – Amizade Colorida (exibição somente nos dias 7/9 e 8/9 – quarta-feira e quinta-feira) – 20h50. Ingressos de R$ 11 a R$ 25 (não inclui preços promocionais).

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ÁRIES 21/3 a 20/4 Ainda com uma carga extra de energia, os arianos estarão na busca por mudanças. Ideias inovadoras podem surgir e parecer estranhas aos grupos em que convive. Observe quem está afi nado com os seus ideais e aproxime-se.

TOURO 21/4 a 20/5 Alguns erros do passado podem voltar e pedir reparação. Aproveite o momento para cultivar a paz e as amizades Possibilidades de novos contatos promissores em função desse comportamento.

GÊMEOS 21/5 a 20/6 Foco em si mesmo. Esse é o aprendizado do geminiano nesta semana. Reconhecer-se nos ambientes em que circula e defi nir posturas e comportamentos. O geminiano comunica-se muito com os outros e, às vezes, esquece de comunicar-se consigo mesmo.

CÂNCER 21/6 a 22/7 A busca por segurança, tanto material quanto afetiva será enfatizada pela passagem de Marte por sua casa natal, fazendo com que essa necessidade de afeto e estabilidade tenha um peso grande nos seus relacionamentos.

LEÃO 23/7 a 22/8 Viagens estão benefi ciadas nesta semana, principalmente para onde sua presença esteja ligada à apresentação de novas ideias. No ambiente familiar, use essa energia para oferecer novos pontos de vista às pessoas que há muito tempo vêm repetindo comportamentos destrutivos.

VIRGEM 23/8 a 22/9 Com necessidade de amor e afeto. É assim que estarão os virginianos, à procura de laços e intimidade, já que seus aspectos sedutores e afetuosos estarão em evidência.

LIBRA 23/9 a 22/10 Os aspectos familiares, principalmente relacionados a filhos, estão ganhando a atenção dos librianos. Para aqueles que pretendem aumentar a família, esse não é o momento ideal, portanto, tenha paciência.

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 Se a sua saúde estiver em ordem, pode ter certeza de que todo o resto também estará. Caso haja algum incômodo físico, ele virá para lembrá-lo de prestar atenção aos seus limites. Principalmente no ambiente de trabalho, limites precisarão ser defi nidos internamente.

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 Estar ciente do que se espera de um relacionamento é um fato decisivo para o seu sucesso ou fracasso. Nesse momento específico, os sagitarianos passam por uma fase de identifi cação com pai e mãe, buscando inconscientemente parceiros parecidos como os pais.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 Alguns comportamentos serão eliminados defi nitivamente da vida dos capricornianos. O momento pede atenção e enfatiza a oportunidade de transmutar aquilo que não lhe serve mais.

AQUÁRIO 21/1 a 19/2 Fase mística para os aquarianos. Sua procura por respostas pode levá-lo ao encontro de uma espiritualidade maior e de novos conhecimentos. Esteja atento o aquilo que é verdadeiro nesse processo, caso contrário, será tomado por ilusões.

PEIXES 20/2 a 20/3 Os piscianos estão sendo fortemente levados a focar em seu campo profi ssional. Aqueles que estão pensando em mudar de atividade devem seguir sua própria orientação interna, e não suprir expectativas de familiares.

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O CÉU DA SEMANA Semana favorece os pensamentos e as ideias. De

que forma? Percebendo em si a clareza dos próprios pensamentos ou não. Assuntos que estão sendo re-solvidos há um tempo e precisam de defi nições serão concretizados mentalmente. Permita-se observar si-tuações, refl etindo sobre elas e seguindo seu coração.

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