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Estrada Parque – Uma proposta no cenário complexo da relação entre a Conservação e desenvolvimento econômico II WORKSHOP PROJETO SERRA DO MAR Ivan Suarez da Mota Mestre em Saneamento e Ambiente

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Estrada Parque –Uma proposta no cenário complexo da relação entre a

Conservação e desenvolvimento econômico

II WORKSHOP PROJETO SERRA DO MAR

Ivan Suarez da Mota

Mestre em Saneamento e Ambiente

O debate entre a conservação e o

desenvolvimento regional (Milton Santos)

Temática

TEMA

Temática

�Redes Técnicas �

Redes Logísticas �

Densidades Técnicas �

Construir um cenário regional acerca das influências das

redes de desenvolvimento, elencando as estratégias para a

conservação e a sustentabilidade socioambiental em relação

àUnidade de Conservação.

Objetivos

Objetivos Específicos:

�Levantar dados históricos acerca da influência da estrada do Rio Pardo

em relação àregião e sua sinergia com a Unidade de Conservação;

�Analisar o cenário atual nos trechos em que se observa a ocupação

antrópica ao longo da estrada do Rio Pardo, e na planície dos setores sul dos

municípios de Caraguatatuba, Paraibuna e Salesópolis .

�Inserir a estrada do Rio Pardo, objeto de estudo, no contexto das redes

logísticas regionais.

A forte pressão antrópica exercida nessas últimas

décadas motivada pelo crescente aumento da população local;

surgimento de novas redes técnicas vinculadas ao

desenvolvimento de projetos econômicos globalizados; e o

aumento da migração e do turismo, são indicadores deletérios

para a manutenção da sustentabilidade ambiental do PESM na

região do Litoral

Norte do Estado de São Paulo.

A requalificaçãoda Estrada Rio Pardo em uma Estrada

Parque, tendo como diretrizes de manejo propostas

pontuais de controle, proteção e envolvimento

socioambiental.

Hipótese:

Qual a melhor alternativa paraparase atingir a conservação

preconizada no plano de manejo do PESM, quanto àesta via cênica?

Metodologia

:

•Trabalhos de campo no trecho não pavimentado da

estrada Rio Pardo e sua área de influência;

•Tipificação do uso e forma de ocupação antrópica;

•Análise espacial e identificação de locais potenciais para

a instalação de equipamentos, infra-estruturas de

controle, proteção, manejo de recursos, administração e

uso público;

•Elaboração de base cartográfica com o uso da

ferramenta ArcGismostrando as conexões do objeto de

estudo com as redes logísticas regionais.

Unidades de Conservação

:

Suméria

Índia

PN Yellowstone� ���Versão moderna das áreas naturais protegidas

(George Catlin -1832)

Grécia (Atenas)

Equivalente democrático: os espaços públicos

AndréRebouças –1876 � ���Tentativa de criação do P.N. Ilha do

Bananal (Efetivado em 1959) e Sete Quedas (Nunca efetivado)

PN Itatiaia � ���(decreto federal -1.713 de 14jun1937)

PN do Vale do Yosemite-John Muir-1868

Brasil

Áreas Naturais protegidas na Antiguidade � ���cunho Sagrado e Militar (Davenport

& Rao(2002)

Antecedentes históricos:

EUA

Outros Países Canadá� ���Banff(1885); Nova Zelândia� ���

Tongariro (1887); México � ���

(1898)

Unidades de Conservação

:

PESM –30 de agosto de 1977 � ���

Dec. Est. 10.251 / 77

Estradas Parque

Estradas Parque

Estrada Parque -Definições

Parque linear caracterizando uma rodovia (Highway) desenvolvidaunicamente para carros de

passageiros e com intenção recreacional, delimitada por uma adequada zona de amortecimento ou

corredor socioambiental na qual, ocupação, desenvolvimento comercial e os acessos são restritos.

(Hubbard, 1939, apud MacClelland,1998)

Estrada Parque ou Rodovia Parque éum Parque Linear, onde a totalidade ou

parte de uma rodovia deve ter alto valor cênico, cultural e recreativo(IBDF & FBCN, 1979)

Estrada Parque, cuja sinonímia como “Museu Permanente de Percurso”

envolve as questões pontuais acerca da natureza da história local e o incitamento das coisas aoredor

desta via (Wakahara, 19??, apud Argona, 2004).

“Estrada Parque éuma via pavimentada ou não podendo estar inclusa em uma Unidadede Conservação

ou circundando-a ou atravessando áreas de considerável beleza cênica, arqueológica, biológica,

geológica e histórico-cultural, podendo ser instalados trilhas e equipamentos voltadosao atendimento

de visitantes em perfeita sintonia com as diretrizes de seu plano de manejo”. (MOTA, 2007)

Estrada Parque

Estrada do Rio Pardo

Estrada do Rio Pardo

Considerações Finais

O desenvolvimento desta pesquisa versou sobre o universo natural

das Unidades de Conservação, as lutas e sua importância no contexto

espacial, cultural e histórico, ante as preocupações pelo processo de

exploração dos recursos naturais nos países em desenvolvimento desde

meados do século XIX, passando pelo século XX atéa atualidade.

A complexidade em proteger e dar utilização mais social às áreas

naturais protegidas, tem sido atéhoje a meta perseguida pelos planejadores e

gerenciadores de Unidades de Conservação Integral ou de Uso Sustentável,

por meio dos recentes planos de manejo que se iniciaram a partirde 1974, no

Estado de São Paulo, cujas metodologias foram adaptando-se aos novos

tempos e às necessidades permanentes da sociedade.

Considerações Finais

Estratégias:

6.Mapeamento das estradas e acessos, a fim de

melhorar a logística de transporte de visitantes

entre os municípios envolvidos;

7.Proposta de parcerias com empresas de viação

pública local;

8.Identificação de pontos turísticos de importante

interesse histórico, cultural e arqueológico e

geológico nos municípios afetos com a

finalidade de implementar ações que permitam

a sustentabilidade e responsabilidade sócio

ambiental das populações do entorno com base

nas normas.

1.Proposta de convênio com a Petrobras, a fim de

atender a imperiosa necessidade de proteger as

áreas lindeiras àestrada;

2.Proposta de minuta de convênio com a Prefeitura

de Paraibuna, em função das tratativas de1999

envolvendo a criação da Estrada Parque do

Pavoeiro;

3.Proposta de convênio com a Prefeitura de

Caraguatatuba quanto ao programas de Uso

Público (educação ambiental e ecoturismo) e de

Administração;

4.Parcerias técnicas com Universidades e

faculdades da região;

5.Criação de normas de uso para o público

visitante, pesquisadores, empresas e parcerias;

Ordenamento

OBRIGADO !