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  • 7/25/2019 Regulamento Estrada

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    BOLETIM OFICIAL

    S U M R I O

    Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2006 I Srie

    Nmero 5

    CONSELHO DE MINISTROS:

    Decreto-Lei n 9/2006:

    Aprova o Novo Regulamento de Transportes em Automveis(RTA).

    Resoluo n 12/2006:

    Aprova a minuta do contrato de concesso a celebrar entre oEstado de Cabo Verde, e a Marina Mindelo, Lda. para o

    estabelecimento de uma Marina no antigo Cais da AlfndegaVelha, patrimnio histrico da cidade do Mindelo, situado naBaa do Porto Grande.

    MINISTRIO DAS FINANAS E PLANEAMENTO:Portaria n 6/2006:

    Au tori za a co ns ti tu i o de um a in st it ui o fi na nc eirainternacional, na forma de sucursal com a denominao socialCaixa Central Caixa Central de Crdito Agrcola Mtuo,C.R.L., Sucursal Financeira Exterior de Cabo Verde (IFI).

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    126 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    CONSELHO DE MINISTROS

    Decreto-Lei n 9/2006

    de 30 de Janeiro

    Pelo Decreto-Lei n 107/97 de 31 de Dezembro de 1997,foi aprovado e publicado um Regulamento de Transportesem Automveis (RTA), procurando responder pontualmentea algumas exigncias do trnsito rodovirio de ento eimplementar medidas de poltica conjuntural,nomeadamente, introduzir o figurino de servio especial,feito em veculos ligeiros de passageiros com condutor,agravar as coimas pelas infraces s regras de transporteem automveis, adequar e renovar algumas normasreferentes ao transporte em automveis.

    Porm, desse tempo esta parte, as condies defuncionamento e o prprio ambiente rodovirio (condies

    da via, condies dos veculos automveis e as prpriasnecessidades de regulao administrativa) mudaramsubstancialmente, e hoje, o regime jurdico de regulaoento estabelecido nesse diploma carece de modernizao,de adequao e de adaptao s novas exigncias deregulao das relaes de transportes efectuados emveculos automveis.

    Por fora dessa necessidade (de renovao e adequao nova realidade social), esse documento veio a sofrer umaalterao feita pelo Decreto-Lei n 56/2003, de 15 deDezembro, que visava essencialmente alterar algunspreceitos que se revelavam na altura ineficazes, tais comoos artigos 16, 25, 39 e 61, definindo claramente, porum lado, as competncias para concesso das licenas paraexplorao do servio de aluguer dos veculos ligeiros depassageiros, pesados, mistos e de aluguer sem condutor,quer no circuito intramunicipal quer no circuitointermunicipal, considerando no s a implementao, emfase avanada, da poltica de descentralizao de certascompetncias no domnio dos transportes rodovirios, dopoder central para o poder local, como tambm a novamodalidade de transportes martimos rol-on rol-off,emque os camies ao serem embarcados cheios de mercadoriade uma ilha para outra precisam de uma licena

    intermunicipal, para poderem operar em condies delegalidade.

    E por outro, para introduzir o mecanismo de proibiode vendas de licenas para explorao do servio de txi,atravs da intransmissibilidade das licenas, excepto emcircunstncias mortis causa, sublinhando claramente queas licenas, enquanto propriedades do Estado e actoadministrativo, no podem ser objecto de negcio jurdico.

    Para alm disso, visava ainda essa alterao, melhorara sistematizao, o aprimoramento do mecanismo desano, abandonando a ideia de punio, o regime

    transgressional ou contravencional subjacente ao diplomae absorvendo o regime contra-ordenacional, como resultadodo avano da cincia jurdica na regulao das relaes detransportes em automveis, conformando-o com a Lei-quadro das Contra-ordenaes, Decreto-Legislativo n9/95,de 27 de Outubro;

    Convindo fazer uma renovao, adequao e codificaosintticas de diplomas avulsos que regulam a mesmamatria (transporte em veculos automveis), publicadosentretanto anacronicamente, no s para satisfazer asexigncias tcnicas de regulao, como outrossim, paraimprimir mais facilidade e rapidez considervel nomanuseamento da legislao especfica;

    No uso da faculdade conferida pela alnea a)do n 2 doartigo 203 da Constituio decreta o seguinte:

    Artigo 1

    aprovado o Novo Regulamento de Transportes emAutomveis (RTA), que faz parte integrante do presentediploma e baixa assinado pelo Ministro das Infraestruturase Transportes.

    Artigo 2

    So revogados o Decreto n107/97 de 31 de Dezembro e oDecreto-Lei n56/2003, de 15 de Dezembro.

    Artigo 3

    O presente diploma entra em vigor trinta dias aps sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros.

    Jos Maria Pereira Neves - Manuel Inocncio Sousa

    Promulgado em 2 de Janeiro de 2006.

    Publique-se.

    O Presidente da Republica (Interino), ARISTIDESRAIMUNDO LIMA

    Referendado em 4 de Janeiro de 2006.

    O Primeiro-Ministro, Jos Maria Pereira Neves

    REGULAMENTO DE TRANSPORTES EM AUTOMVEIS

    CAPITULO I

    Disposies Gerais

    Artigo 1

    Objecto

    O presente diploma regula os transportes em veculosautomveis, as condies de acesso e de exerccio da

    actividade industrial de transportes pblicos emautomveis, bem como o regime jurdico dos transportestursticos e o regime de transporte escolar.

    Artigo 2

    Definies

    Para efeitos deste diploma entende-se por servios dostransportes rodovirios, o servio pblico da administraocentral, integrado ou no num departamentogovernamental, encarregado da execuo e aplicao dapoltica de transportes rodovirios.

    Artigo 3

    Classificao

    1. Os transportes em veculos automveis classificam-se em quatro categorias:

    a)Transportes particulares;

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    b)Transportes pblicos;

    c)Transportes tursticos;

    d)Transportes escolares.

    2. Transportes particulares so os realizados em veculosautomveis da propriedade de entidade singular ou

    colectiva, por sua exclusiva conta e sem direito a qualquerremunerao directa ou indirecta.

    3. Transportes pblicos so os realizados em veculosautomveis da propriedade da entidade singular oucolectiva, por conta de uma segunda entidade, cabendo aprimeira o direito a receber uma remunerao directa.

    4. Transportes tursticos so o transporte de turistasinstalados em unidades hoteleiras ou similares, efectuadopor essas mesmas unidades ou por terceiros que a elasprestem servios, e ainda o efectuado por agncias deturismo, feitos com excluso de outras categorias de

    passageiros.5. Transportes escolares so modalidades de transporte

    que consistem na oferta do servio de transporte aos alunosdo nvel Pr-escolar, do Ensino Bsico Integrado e do EnsinoSecundrio (do primeiro ao terceiro ciclos), sejam do ensinooficial, particular ou cooperativo, que residam emlocalidades distantes dos estabelecimentos de ensino ouem zonas de m qualidade das vais de penetrao econdies de acesso em termos de orografia, feitos comexcluso de outras categorias de passageiros.

    Artigo 4

    Transportes de mercadorias e de passageiros

    Os transportes particulares e os transportes pblicospodem ser de passageiros e de mercadorias.

    Artigo 5

    Regimes de explorao do transporte pblico

    1. Os transportes pblicos podem ser explorados emregime de:

    a)Transportes de aluguer;

    b)Transportes colectivos.

    2. Transportes de aluguer so transportes por conta deoutrem em que os veculos so alugados no conjunto dasua lotao ou da sua carga e postos ao exclusivo serviode uma s entidade, segundo itinerrios da sua escolha.

    3. Transportes colectivos so transportes por conta deoutrem em que os automveis so utilizados por lugar dasua lotao ou fraco da sua carga, segundo itinerrio ehorrio previamente estabelecidos, podendo servir a vriaspessoas sem estar ao servio de nenhuma delas, emexclusivo.

    Artigo 6

    Regime de explorao do transporte turstico

    Os transportes tursticos so transportes por conta dasunidades hoteleiras ou similares ou ainda das agncias de

    turismo e devem ser explorados em regime de aluguerturstico para transportar turistas individualmente ou emgrupo, com preo previamente negociado com essasentidades, segundo horrios e itinerrios escolhidos.

    Artigo 7

    Regime de explorao do transporte escolar

    1. O transporte escolar pode ser:

    a)Gratuito, para os estudantes pobres contempladospelo Instituto Cabo-verdiano de Aco SocialEscolar (ICASE), ou pelas Cmaras Municipais(CM), para permitir o exerccio do direito igualdade e equidade no acesso educao;

    b)Comparticipado, para os estudantes de famliassituadas no limiar da pobreza, quandotransportados por automveis das AssociaesComunitrias (AC) e das ONGs;

    c)Pago, quando transportados por automveis dosJardins Infantis (JI) e das Escolas Privadas ouEscolas Pblicas com autonomia (EP).

    2. Em quaisquer dos casos referidos nas alneas b)e c)do nmero anterior, os preos devem ser moderados einferiores aos praticados nos transportes colectivos urbanosou interurbanos de passageiros.

    Artigo 8.

    Interdio

    Exceptuados os casos expressamente ressalvados pelo

    presente diploma, no podem ser transportadasmercadorias em veculos de passageiros, nem transportadospassageiros em veculos de mercadorias.

    Artigo 9.

    Distribuio das pessoas em veculos de mercadorias

    Quando lhes seja permitido transportar passageiros, nosveculos de mercadorias a distribuio das pessoas feitade modo que na cabine o seu nmero esteja de acordo como livrete de circulao e a que na caixa os restantes sesentem em bancos suplementares em condies desegurana.

    Artigo 10

    Apresentao de documentos

    Os condutores de veculos automveis utilizados emtransportes particulares so obrigados a apresentar osdocumentos da viatura, as fichas de inspeco e as licenas,sempre que solicitados pelas autoridades competentes.

    CAPITULO II

    Transportes Particulares

    Artigo 11Livre exerccio

    1. O transporte particular de exerccio livre, noestando dependente de qualquer autorizao ou encargos,salvo os de natureza fiscal de aplicao geral.

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    2. Exceptuam-se do disposto no n. 1, os transportesparticulares efectuados em automveis pesados, que ficamsujeitos a uma licena administrativa a ser emitida pelosservios dos transportes rodovirios na rea do exerccioda actividade, ou pelos Municpios na respectiva rea dejurisdio.

    Artigo 12

    Transportes de objectos dos passageiros

    Nos automveis ligeiros de transportes particulares depassageiros podem transportar-se quaisquer objectospertencentes aos proprietrios ou aos ocupantes dosveculos.

    Artigo 13

    Proibio de remunerao

    1. Nos automveis ligeiros de passageiros particularesno pode haver qualquer remunerao pelo acto de

    transporte.

    2. Presume-se, para todos os feitos, transporte pirataou clandestino de passageiros, sancionvel por lei, aremunerao pelo acto de transporte em automveis ligeirosde passageiros em regime particular.

    3. A prova de remunerao deve ser feita pelafiscalizao, que beneficia do dever de colaborao dopassageiro transportado, podendo resultar, ainda, do factoilcito, tpico e censurvel observado em flagrante ou deoutros meios de verificao ou inspeco.

    CAPTULO III

    Transportes Pblicos

    Seco I

    Disposies gerais

    Artigo 14

    Regime de transporte

    1. O exerccio da actividade de transportes pblicoscarece de licena a passar pelos servios dos transportes

    rodovirios por cada veculo afecto a essa actividade, oupelas Cmaras Municipais, nos termos deste diploma.

    2. Os transportes pblicos devem ser efectuados emveculos automveis de matrcula nacional registados emnome do titular de licena ou de quem tenha autorizaode uso, de gozo ou de fruio.

    3. Todas as licenas de veculos pertencentes mesmaempresa individual ou colectiva constam de um nicoalvar titulado empresa beneficiria

    Artigo 15

    Condutores dos transportes pblicos

    1. Os veculos licenciados para utilizao nos transportespblicos s podem ser conduzidos por pessoas detentorasda licena de conduo de categoria correspondente a essetipo de veculo.

    2. Tratando-se de automveis ligeiros de passageiroscom taxmetro, ou automveis de praa, os condutoresdevem ser portadores da respectiva licena de conduo ede uma carteira de habilitao profissional, resultante dafrequncia de um curso profissional, cujas durao,modalidade, validade e composio so regulamentadas pordespacho da Direco-Geral dos Transportes Rodovirios,

    ou outro organismo que a substitua - rgo central deconcepo e coordenao da execuo de medidas de polticasrodovirias (DGTR).

    Artigo 16

    Validade de licena

    A licena a que se refere o artigo 14 s pode ter eficciae ser utilizada quando acompanhada do recibocomprovativo de liquidao dos impostos legalmentedevidos.

    Artigo 17

    Requisitos e indicaes dos veculos

    1. Os requisitos a que devem obedecer os automveisutilizados em transportes pblicos so fixados por portariado Ministro, sem prejuzo do disposto neste diploma.

    2. obrigatria a indicao no veculo, em stio bemvisvel, do nmero de licena, da lotao que lhe foratribuda conforme o respectivo livrete e ainda a inscrionas portas do percurso para que foi licenciado.

    Artigo 18

    Concesso e cancelamento da licena

    1. So da competncia dos servios de transportesrodovirios (DGTR), na rea do exerccio da actividade, aconcesso e o cancelamento das licenas para:

    a)Os transportes colectivos em automveis pesadosde passageiros no percurso inter-concelho;

    b) Os transportes rent-a-car, em automveis dealuguer sem condutor;

    c) Os transportes em veculos de mercadoria nopercurso inter-concelho;

    d)Os transportes para o servio turstico, e

    e)Os transportes para o servio escolar.

    2. So da competncia dos Municpios (CM), nasrespectivas reas de jurisdio, a concesso e ocancelamento das licenas, bem como a emisso dosrespectivos ttulos, para:

    a)Os transportes pblicos em automveis ligeiros depassageiros equipados com taxmetro,conhecidos como veculos de praa ou txi;

    b)Os transportes colectivos em veculos ligeiros e

    pesados de passageiros no percurso intra-concelho;

    c)Os transportes em veculos de mercadorias e mistos.

    3. As licenas so pessoais, nominalmente atribudasaos seus titulares, por concesso, e so intransmissveis;

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    4. O concessionrio no pode, sem prvia autorizaoda autoridade competente para atribuio da licenatransmitir para outrem o gozo dos direitos atribudos pelaconcedente ou fazer-se substituir no seu exerccio;

    5. O titular da licena que alienar o veculo automvelutilizado no servio de transporte pblico, tem decomunicar aos servios centrais dos transportes rodoviriose respectiva Cmara Municipal o acto de alienao e ainteno de proceder a substituio do veculo, sob penade cancelamento da licena.

    6. O prazo para substituio do automvel de noventadias, findo o qual, se no for efectuada a substituio, alicena ser oficiosamente cancelada.

    7. No caso de venda ou execuo forada, o veculoautomvel no pode continuar a beneficiar dos direitosatribudos pela licena sem a autorizao da autoridaderodoviria competente;

    8. Em caso de morte do titular da licena, os direitostransmitem-se aos seus herdeiros, devendo estes, noentanto, requerer a confirmao autoridade competente,no prazo mximo de seis meses;

    9. Se, por razes de idoneidade tcnica ou econmica, aautoridade competente entender por conveniente noconfirmar a transmisso dos direitos, a licena considera-se oficiosamente cancelada.

    Artigo 19

    Pedidos de licena

    1. Os pedidos de licena de aluguer referidos no n1 doartigo anterior so entregues nos servios dos transportesrodovirios (DGTR) da rea do exerccio da actividade,acompanhados dos elementos e documentos dos veculos eoutros exigidos para cada tipo de licena.

    2. Os pedidos de licena de aluguer referidos no n2 doartigo anterior so entregues nos servios do Municpioda rea do exerccio da actividade, acompanhados doselementos e documentos dos veculos e outros exigidos paracada tipo de licena.

    3. O prazo mximo para a deciso dos pedidos de trintadias.

    4. Deferido o pedido de licena, o requerente tem umprazo de sessenta dias a contar da data de recepo dacomunicao de deferimento para submeter o automvel inspeco extraordinria nos servios dos transportesrodovirios da rea respectiva, ou ao Centro Privado deInspeco Tcnica de Veculos Automveis (ITVA).

    5. Aps a aprovao da viatura na inspeco referida nonmero anterior, passada a competente licena pelosservios competentes.

    Artigo 20

    Incio da explorao

    1. Salvo caso de fora maior devidamente justificado, ostitulares de licena para prestao de servio de transportespblico devem iniciar a explorao deste no prazo mximode sessenta dias a contar da data da sua concesso.

    2. Independentemente de outras sanes que ao casocouberem, se o titular da licena no iniciar a exploraodo servio de transporte pblico no prazo referido no n 1,a licena caduca e apreendida pela autoridade competente.

    3. O abandono de servio de transporte pblico por temposuperior a 30 dias seguidos ou 90 interpolados, no espao

    de um ano, implica o cancelamento da licena respectiva,salvo justificao atendvel apresentada aos servioscompetentes dos servios centrais de transportesrodovirios, at cinco dias aps o incio do perodo deabandono.

    Artigo 21

    Servio permanente dos proprietrios

    Os veculos automveis utilizados em transporte pblicono podem estar ao servio permanente de seusproprietrios.

    Seco II

    Transportes de aluguer

    Artigo 22

    Utilizao de praa fixa

    1.Os automveis ligeiros de passageiros utilizados emtransportes de aluguer com taxmetro, tambmdenominados automveis de praa, ou txi, devem fazerpraa na rea administrativa para que possuam licena,em local para o efeito destinado pela autoridade municipal

    competente.2. A autoridade municipal competente deve criar e

    organizar praas de txis, devidamente sinalizadas parao efeito.

    3. Os txis licenciados para operar num determinadoMunicpio no podem estar a fazer praa noutro Municpioe, quando tiverem transportado passageiros de umMunicpio para outro, devem imediatamente regressar base.

    Artigo 23

    Servio do pblico e obrigatoriedade de prestao

    1. Os automveis de praa devem estarpermanentemente ao servio do pblico, dentro do horriode trabalho dos respectivos condutores, no podendo estes,nem os proprietrios, recusar-se a prestar os servios quelhes sejam solicitados nas condies previstas nesteregulamento.

    2. Os automveis de praa quando estiverem fora deservio ou ao servio dos proprietrios devem trazer odistintivo luminoso coberto por uma capa e o letreiro

    luminoso com a palavra LIVRE apagado.

    3. Os automveis de praa consideram-se livres e podemser tomados por qualquer pessoa, quando estejamestacionados nas respectivas praas ou circulem na viapblica com a indicao de LIVRE.

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    Artigo 24

    Uniformidade de cores

    1. Os automveis de praa, licenciados para o efeito pelaCmara Municipal competente, devem ser da mesma cor,distinta da dos outros Municpios, a aprovar pelaAssembleia Municipal, ouvidas a respectiva Cmara

    Municipal, a DGTR e a Associao de classe.

    2. A uniformizao de cores faz-se de imediato, de modovoluntrio e gradual e obrigatoriamente atravs domecanismo de substituio das viaturas de praa.

    Artigo 25

    Modalidade de contrato do aluguer

    1. O transporte em automvel de praa pode sercontratado:

    a) hora, quando em funo do tempo de utilizaodo veculo;

    b) A txi, quando o preo de aluguer contadoautomaticamente por um tximetro, em funoda distncia percorrida e dos tempos de espera;

    c)A percurso, quando o veculo seja alugado paracorridas de preo certo ou contratado paradeterminada viagem por um preo globalpreviamente ajustado;

    d)A quilmetro, quando em funo da quilometragema percorrer.

    2. O transporte a txi s pode ser explorado naslocalidades onde esse servio esteja regulado por posturamunicipal, em transporte dentro da rea da referidalocalidade ou para localidades limtrofes.

    3. Os transportes a preo certo dentro das localidadesou a quilmetro em percursos inter-urbanos so cobradossegundo tabela aprovada.

    4. No transporte a quilmetro o percurso, para o efeitode cobrana, conta-se a partir do local onde o veculo for

    alugado, sendo o retorno pelo percurso mais curto, da contado utente.

    Artigo 26

    No pagamento pelo transporte de objectos dospassageiros

    1. Nos automveis de praa apenas um passageiro podeser transportado ao lado do condutor, sendo obrigatriotransportar os objectos pertencentes ao passageiro, desdeque pelas suas dimenses, natureza ou peso noprejudiquem a conservao do veculo, nem as regras deacomodao da carga.

    2. Quando o peso dos objectos transportados nos termosdo nmero anterior exceder vinte quilos, pode ser cobrada,pelo seu transporte, em servios urbanos e mediante ajusteprvio, importncia no superior a 50% do preo de servioprestado.

    Artigo 27

    Condies de veculos de praa

    1. Os automveis de praa devem satisfazer as condiesseguintes:

    a)Estar equipado com motor Diesel de cilindrada noinferior mil e oitocentos centmetros cbicos;

    b) Ter menos de um ano de fabrico, data daformulao do pedido de licena;

    c)Ter distncia entre os eixos no inferior a doisvrgula cinquenta metros;

    d)Ter cinco portas.

    2. Os veculos automveis ligeiros em servio detransporte de aluguer com taxmetro, ou de praa, nopodem continuar a ser utilizados nessa actividade setiverem idade superior a dez anos.

    3. fixado em noventa dias, o prazo para a substituiodo veculo automvel que se encontre na situao descritano nmero anterior.

    Artigo 28

    Sinais dos automveis de praa

    1. Os automveis de praa devem ser assinalados comos elementos seguintes:

    a)Trazer pintados, nas portas de acesso aos lugaresda frente, distintivos, nomeadamente com apalavra TAXI, conforme modelo a aprovar por

    despacho do Director Geral;

    b)Ter o distintivo luminoso com a palavra TAXI,no caso de veculos equipados com taxmetro,no alto do tejadilho;

    c)Trazer, na parte inferior do pra-brisa um letreiroluminoso com a palavra LIVRE, provido deluz verde, o qual deve estar apagado quando oveculo est ocupado ou vai ser ocupado;

    f)Trazer bem vista, no seu interior e devidamenteresguardadas, cpias da tabela de preos

    aprovada ou o taxmetro aprovado.2. Os sinais distintivos referidos na alnea b)do nmero

    anterior so aprovados por portaria do Ministro, queestabelece os seus modelos e dimenses, bem como o lugarda sua inscrio ou colocao nos veculos.

    Artigo 29

    Pedido de licena

    Do requerimento para a concesso de licena detransportes indiferenciados em automveis ligeiros depassageiros consta:

    a)O nome e o domicilio ou sede, com a indicao doconcelho do requerente;

    b)Indicao da localidade sede da explorao;

    c)Indicao da praa de estacionamento.

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    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 131

    Artigo 30.

    Funcionamento de instrumentos

    Os automveis de praa devem ter os taxmetros e osconta-quilmetros devidamente aferidos e selados.

    Artigo 31

    Tarifas

    1. As tarifas a serem aplicadas s modalidades de serviode transportes em automveis de praa sero fixadas pelaassembleia municipal, mediante proposta da cmaramunicipal ouvidos os servios centrais dos transportesrodovirios.

    2. As tarifas no devero, contudo, ultrapassar os limitesde preos mximos fixados por portaria do Ministro, sobproposta dos servios centrais dos transportes rodovirios,ouvidas as associaes profissionais de classe e a associao

    dos consumidores.Artigo 32

    Deveres do condutor

    So deveres dos condutores de automvel de praa:

    a)Ser titular de carteira de habilitao profissionalde taxista actualizada;

    b)Apresentar-se decentemente vestido e asseado;

    c) No abandonar o veculo na praa sem motivo

    justificado;

    d) Obedecer ao sinal de paragem que lhe seja feitosempre que circule com a indicao de LIVRE;

    e)No reduzir ou suspender intencionalmente oandamento que o trnsito permita, nem excedera velocidade que o utente indicar, seguindo,salvo indicao expressa, o percursomais curto;

    f) No se fazer acompanhar por pessoas estranhas aoservio que efectua;

    g)Usar da maior correco e urbanidade para com ospassageiros;

    h)No importunar os pees instando pela utilizaodos seus servios;

    i)No fumar quando transportar passageiros;

    j) No dormir, nem tomar as suas refeies dentrodos veculos;

    l) No efectuar transporte mantendo a indicao deLIVRE.

    m)Assegurar-se, no fim da carreira se foi deixadoalgum objecto no seu veculo e, no casoafirmativo, entrega-lo no posto policial maisprximo no prazo mximo de vinte e quatrohoras.

    Artigo 33

    Recusa de transporte

    Os condutores podem recusar a entrada nos veculos apessoas que se apresentem em manifesto estado deembriaguez ou de toxicodependncia, em precrio estadode limpeza, ou transportem objectos que possam deteriorar

    os veculos ou vir a incomodar os passageiros que a seguiros venham a utilizar.

    Artigo 34

    Cessao da obrigatoriedade

    O condutor no obrigado a continuar a prestar servioao utente quando este abandonar o veculo em local ondeno seja permitido o estacionamento.

    Seco III

    Aluguer sem condutor

    Artigo 35

    Acesso actividade

    1. O exerccio da indstria de aluguer de veculosautomveis sem condutor depende de autorizao aconceder pela Direco-Geral dos Transportes Rodovirios,ouvida a Direco-Geral do Comrcio, e titulado por Alvarde que constem os elementos de identificao do objecto dodireito concedido.

    2. Os elementos que devem constar do alvar, o modelode impresso, bem como as respectivas taxas pelosaverbamentos diversos, so aprovados por Portaria doMinistro.

    3. O acesso actividade de transporte de automveis dealuguer sem condutor s permitido a empresas ousociedades comerciais, dotadas de organizao adequadaao exerccio da actividade, a saber:

    a)Capital social realizado no inferior a cinco milhesde escudos;

    b)Sede em territrio nacional;

    c)Atestado de habitabilidade passada pela CmaraMunicipal da rea do exerccio da actividade;

    d) Cpias de Croqui de arquitectura e planta delocalizao;

    e)Responsvel tcnico ou oficina responsvel pelamanuteno dos equipamentos e veculosautomveis;

    f) Tabela de preo praticado pelas empresas,homologada pela Cmara Municipal em cujacircunscrio a empresa est sedeada e visadapela DGTR.

    Artigo 36

    Condies de concesso

    As licenas s podem ser concedidas, verificando-secumulativamente as seguintes condies:

    a)Ser possuidor de, pelo menos, seis automveis decilindrada no inferior a novecentos e cinquenta

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    132 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    centmetros cbicos, afectos ao mesmo fim e coma mesma sede de explorao;

    b) Em se tratando de veculos motociclos ouequiparados, ser possuidor de pelo menos seisunidades, de cilindrada superior a cinquentacentmetros cbicos;

    c)Tratar-se de veculo de matrcula nacional noadstrito a transportes pblicos e a transportestursticos, aprovado em inspeco destinada averificar as condies de segurana e confortoconsideradas necessrias para a explorao deservio;

    d)Terem os automveis e os motociclos menos de umano de fabrico, data da apresentao do pedidode licena.

    Artigo 37

    Veculos util izados

    S podem ser objecto de aluguer sem condutor osautomveis ligeiros de passageiros, mistos e motociclospertencentes a empresas titulares de alvar e de licenaindividual dos veculos para o exerccio dessa actividade, eque sejam registados como fazendo parte da sua frota.

    Artigo 38

    Remunerao

    1. A remunerao pelo aluguer deve ser resultante dosomatrio:

    a)Da aplicao de uma taxa fixa por cada dia oufraco que os veculos permanecerem alugados;

    b)Do produto de uma taxa quilomtrica, por cadaquilmetro ou fraco percorridos;

    2. As taxas esto sujeitas a limites mximos devendo ospreos ser estabelecidos dentro desses limites e fixados vista do pblico na sede da explorao.

    3. Os limites mximos a que se refere o nmeroantecedente so fixados pelo Ministro, sob a proposta do

    Director-Geral, ouvidos a autoridade municipal competentee os operadores interessados.

    Artigo 39

    Contrato de aluguer

    As modalidades do contrato de aluguer, as suasclusulas e os modelos dos contratos so previamenteaprovados pelos servios centrais dos transportesrodovirios, ouvidos, os municpios e os operadores.

    Artigo 40

    Inspeces extraordinrias

    Sempre que entender conveniente, o Director-Geral podeordenar inspeces extraordinrias a quaisquer veculosautomveis, mormente aos adstritos ao servio de aluguersem condutor.

    Artigo 41

    Intransmissibilidade de licenas e alvars

    Os alvars das empresas e as licenas para a exploraode servio de aluguer de veculos sem condutor sointransmissveis, salvo no caso de sucesso mortis causa,de ciso ou fuso de sociedades.

    Artigo 42

    Proibio de uso de veculos

    1. No podem continuar a ser utilizados na actividadede transportes de aluguer sem condutor veculos com idadesuperior a cinco anos.

    2. Tratando-se de veculos automveis do tipo JEEP,a idade limite para a sua utilizao na actividade referidano n 1 de oito anos.

    3. Os veculos que atingirem essas idades, consoante oscasos, so abatidos da frota do titular do alvar e da licena

    e so imediatamente substitudos, sob pena de norenovao ou cancelamento da respectiva licena.

    Artigo 43

    Pedido de licena

    Do requerimento para a concesso de licena detransportes de automveis de aluguer sem condutor consta:

    a)O nome e o domicilio ou a sede e a denominao,com a indicao do concelho do requerente;

    b)Indicao da localidade, sede de explorao;

    c) Indicao da frota de veculos e respectivosdocumentos de titularidade da propriedade;

    d)O estatuto da sociedade ou a prova da afectao docapital de pessoa singular ao exerccio daactividade.

    Seco IV

    Transportes de Mercadorias e de Passageiros

    Artigo 44

    Aluguer de automveis pesados de mercadorias

    O exerccio da actividade de transporte de aluguer paramercadorias em automveis pesados de acesso livre.

    Artigo 45

    Colocao de chapa com a palavra ALUGUER

    Os veculos automveis de transporte de passageirosinter-urbano e inter-concelhos e de mercadorias, devemtrazer uma chapa com a inscrio ALUGUER, de modeloa aprovar por despacho do Director-Geral, que define assuas dimenses e o local da sua colocao.

    Artigo 46

    Contrato de aluguer

    A modalidade e o preo do servio a prestar sopreviamente acordados entre o proprietrio e o utentedentro dos limites mximos estabelecidos pelo Ministro,sob proposta do Director-Geral, ouvidos os municpios e osoperadores interessados.

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 133

    Seco V

    Transportes Colectivos de Passageiros

    Artigo 47

    Transportes pblicos de passageiros em automveispesados

    1. Os transportes pblicos de passageiros em automveis

    pesados so sempre efectuados em regime de transportecolectivo.

    2. Exceptuam-se do disposto no n 1 os casos de excurses,aluguer a empresas para transporte do seu pessoal, ostransportes tursticos ou outros similares, autorizados porlicena especial a passar pelo Director-Geral.

    Artigo 48

    Transportes colectivos

    1. Os transportes colectivos classificam-se em urbanose inter-urbanos.

    2. Consideram-se transportes colectivos urbanos, osautomveis licenciados para operarem exclusivamentedentro de povoaes urbanizadas, atravs de vias urbanas,regulados em legislao especial.

    3. Consideram-se transportes colectivos inter-urbanosos automveis licenciados para operarem entre duas oumais localidades diferentes do mesmo municpio ou demunicpios diferentes, sendo nesse caso denominados deintra-municipais e neste, de inter-municipais, reguladosem legislao especial.

    CAPTULO IV

    Transporte TursticoArtigo 49

    Transportes de Turismo

    1. Em termos de transportes rodovirios, so serviostursticos os transportes efectuados em veculos automveisligeiros ou pesados de passageiros e mistos, quandodevidamente licenciados para o efeito, realizados por contadas unidades hoteleiras ou similares, pelas agncias deturismo, ou ainda, por terceiros que a elas prestem servio,em regime de aluguer turstico, transportando turistasindividualmente ou em grupo.

    2. Os transportes tursticos em veculos automveiscarecem de licena administrativa a ser solicitada aosservios da DGTR na rea de explorao da actividade.

    3. O transporte turstico pode ser feito em:

    a)Automveis ligeiros de passageiros;

    b)Automveis pesados de passageiros;

    c)Automveis mistos.

    4. Os automveis ligeiros de passageiros a seremutilizados em transporte de turismo devem satisfazer

    comutativamente as condies seguintes:a) Terem cilindrada no inferior a dois mil

    centmetros cbicos.

    b) Terem menos de um ano de fabrico data daformulao do pedido de licena;

    c)Terem distncia entre eixos no inferior a doisvrgula sessenta e cinco metros;

    d)Terem cinco portas, no caso de automveis ligeirosde passageiros, e pelo menos duas portas, noscasos de automveis mistos e pesados depassageiros.

    4. Os veculos automveis pesados de passageiros aserem utilizados em transporte de turismo devem ter caixafechada e satisfazer as condies previstas para ostransportes colectivos interurbanos de passageiros;

    5. Os veculos automveis mistos podem ser licenciadospara operao nos Municpios, cuja orografia montanhosaou arenosa o justifique, e os turistas transportadosexcepcionalmente na caixa, desde que sentados nos bancosdas viaturas, em condies de segurana, aprovadas eminspeco para o efeito;

    Artigo 50

    Identificao do servio

    Os veculos utilizados nos transportes tursticos devemostentar um dstico identificativo do respectivo servio,conforme modelo a aprovar por Despacho do DG.

    Artigo 51

    Regime de funcionamento

    1. Os transportes tursticos so transportes por contadas unidades hoteleiras ou similares ou ainda das agnciasde turismo e devem ser explorados em regime de aluguerturstico para transportar turistas individualmente ou em

    grupo.2. Os automveis apropriados para servios tursticos

    esto desde logo proibidos de fazer estacionamento naspraas de txis, nas paragens dos autocarros e nasparagens de transportes colectivos inter-urbanos depassageiros devendo, contudo, os proprietrios dispor,obrigatoriamente, de posto telefnico ou rdio.

    Artigo 52

    Acordo de transporte

    1. O preo de transporte deve ser previamente negociado

    entre as entidades tursticas e o(s) utente(s), segundohorrios e itinerrios escolhidos, dentro dos limitesmximos estabelecidos pelo Ministro, sob proposta doDirector-Geral, ouvidos os Municpios e as operadoras.

    2. As entidades tursticas transportadoras devem afixarna sua sede, em local bem visvel, a tabela de preos dospercursos, aprovada pela Cmara Municipal respectiva ehomologada pela DGTR.

    Artigo 53

    Pedido de licena

    1. Do requerimento para a concesso de licena deservios tursticos consta:

    a)A identificao e o domicilio ou sede com a indicaodo concelho do requerente;

    b)Indicao da localidade, sede da explorao;

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    134 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    c)Identificao do contacto telefnico ou de rdio;

    d) Fotocpias autenticadas dos documentos daviatura.

    2. O pedido deve ser dirigido aos servios da DGTR narea de explorao da actividade.

    CAPTULO V

    Transporte Escolar

    Artigo 54

    Definio

    Transporte escolar o tipo de transporte que consistena oferta do servio de transporte aos alunos desde o nvelPr-escolar, ao Ensino Bsico Integrado e ao EnsinoSecundrio (do primeiro ao terceiro ciclos), sejam do ensinooficial, particular ou cooperativo, que residam emlocalidades isoladas ou distantes dos estabelecimentos deensino ou em zonas mais ou menos encravadas, com difceis

    condies de acesso em termos de orografia, feitos comexcluso de outras categorias de passageiros.

    Artigo 55

    Tipos de automveis para o transporte escolar

    Os automveis a serem utilizados no transporte escolarpodem ser:

    a) Automveis utilizveis no transporte colectivourbano de passageiros;

    b) Automveis utilizveis no transporte colectivointerurbano de passageiros e

    c)Excepcionalmente, automveis que possam serobjecto de licenas precrias, referidas no artigo67 do presente Regulamento, desde que emcondies de segurana, aprovadas eminspeco.

    Artigo 56

    Regime de explorao do transporte escolar

    1. O transporte escolar pode ser:

    a)Gratuito, para os estudantes pobres contempladospelo ICASE, ou pelas CM, para permitir oexerccio do direito igualdade e equidade noacesso educao;

    b)Comparticipado, para os estudantes de famliassituadas no limiar da pobreza, quandotransportados por automveis das AC e das ONGs;

    c)Pago, quando transportados por automveis dos JIe das EP.

    2. Em quaisquer dos casos referidos nas alneas b)e c)do nmero anterior, os preos devem ser moderados einferiores aos praticados nos transportes colectivos urbanosou interurbanos de passageiros.

    Artigo 57

    Condies de licenciamento e identificao do servio

    1. O exerccio de transporte escolar carece de licena aser emitida, nos termos do artigo 19 do presenteRegulamento.

    2. Os veculos utilizados nos transportes tursticosdevem ostentar um dstico identificativo do respectivoservio, conforme modelo a aprovar por Despacho doDirector Geral.

    Artigo 58

    Circuitos especiais

    1. Para efeitos de criao de circuitos especiais devehaver uma coordenao prvia entre a CM respectiva, aDireco-Geral do Ensino Bsico e Secundrio (DGEBS),os Estabelecimentos de Ensino (EE) e os operadoreslicenciados interessados.

    2.Os circuitos especiais podem ser efectuadosdirectamente pelos Municpios atravs de automveisprprios, adjudicados ou contratados.

    Artigo 59

    Transporte de outras pessoas nos circuitos especiais

    1. Nos circuitos especiais podem ser transportadosprofessores e outros funcionrios dos estabelecimentos deensino, sem prejuzo da prioridade de transporte dosrespectivos alunos.

    2. Pode tambm ser autorizado pela DGTR, sob propostado ICASE ou da CM, o transporte de outras pessoas, desdeque haja lugares disponveis e para satisfao destaprocura, no existam transportes colectivos no percurso;

    3. As pessoas transportadas nos termos dos nmerosanteriores pagam pelo seu transporte o preocorrespondente ao dos bilhetes avulsos em vigor nascarreiras de servio pblico, que constitui receita daentidade transportadora.

    Artigo 60

    Licenciamento de automveis

    1. Sempre que os automveis a utilizar nos circuitosespeciais no sejam licenciados para aluguer ou pararealizao de circuitos tursticos e excurses colectivas,compete DGTR proceder aos respectivos licenciamentos.

    2. O licenciamento requerido ao Director Geral peloproprietrio ou usufruturio do automvel, acompanhadoda indicao do respectivo itinerrio e, no caso de concessodo circuito especial, de declarao comprovativa passadapela CM.

    3. O disposto nos nmeros anteriores no se aplica aosautomveis pertencentes s Cmaras Municipais,destinadas a esses servios.

    CAPTULO VI

    Inspeces Tcnicas de Automveis

    Artigo 61

    Obrigao de sujeio s inspeces tcnicas

    1. Todos os automveis e motociclos, reboques e semi-reboques, sejam propriedades de entidades pblicas,privadas, do Estado ou equiparveis que circulem na viapblica, devem ser previamente sujeitos inspeco

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 135

    tcnica, nos servios dos transportes rodovirios da rearespectiva, ou nos Centros Privados de ITVA, devidamenteautorizados.

    2. A periodicidade, o regime e os mtodos de inspecoso os indicados no artigo seguinte.

    Artigo 62

    Inspeces de automveis

    1. Os automveis utilizados em transportes pblicosdevem ser sujeitos inspeco nos servios dos transportesrodovirios, ou nos Centros Privados de ITVA,devidamente autorizados, nos termos fixados no quadroseguinte:

    Veculos sujeitos a inspeco obrigatria

    2. Os pontos a serem objecto de verificao, aclassificao das deficincias, os mtodos de inspeco epossveis causas de rejeio/reprovao so os indicadosno anexo I, que faz parte integrante do presenteRegulamento;

    3. O resultado final da inspeco tcnica reprovado,

    sempre que se verificarem sete deficincias leves (1), setedeficincias entre leves e mdias (2) ou uma deficinciamuito grave (3).

    4. O modelo da ficha de inspeco, de uso exclusivo daDGTR ou do centro de ITVA, o que consta do anexo II dopresente Regulamento.

    5. Em caso de acidente de viao sofrido pelos automveisde transporte pblico os documentos so apreendidos eremetidos ao servio dos transportes rodovirios, s sendodevolvidos aps a realizao da inspeco extraordinriacom a aprovao para circulao.

    Artigo 63

    Admisso inspeco tcnica

    A admisso dos veculos referidos vistoria depende daapresentao pelos respectivos proprietrios dos seguintesdocumentos:

    a)Livrete de circulao;

    b)Ttulo de propriedade;

    c)Ttulo de licena;

    d) Recibo comprovativo do pagamento da ltimaprestao de seguro;

    e)Recibo comprovativo da realizao do manifesto doveculo;

    f)Recibo comprovativo de pagamento do imposto decirculao.

    CAPTULO VII

    Infraces e Sanes

    Artigo 64

    Apreenso e guarda de veculos automveis

    1. A falta de exibio do documento comprovativo darealizao da vistoria peridica determina a imediataapreenso do veculo, a qual se mantm at que se verifiquea aprovao em vistoria extraordinria e a efectivao dopagamento da coima correspondente.

    2. Em caso de acidente com um veculo automvel novistoriado, a apreenso s tambm levantada cumpridas

    as formalidades previstas no n1 deste artigo.

    3. As despesas de apreenso e guarda do veculo sosuportadas pelo respectivo proprietrio, no seresponsabilizando o Estado por quaisquer danos ou estragossofridos pelo veculo durante o perodo da apreenso.

    Veculos

    1- Automveis pesados de passa-

    geiros .............................................

    2- Automveis pesados de merca-dorias ............................................

    3- Reboques e semi-reboques compeso bruto superior a 3500 kg, comexcepo dos reboques agrcolas........................................................

    4- Automveis ligeiros licenciadospara transporte pblico de passa-geiros e ambulncias ....................

    5- Automveis ligeiros de merca-dorias .............................................

    6- Automveis ligeiros de passa-geiros .............................................

    7- Automveis no transporte es-colar e automveis ligeiros licen-ciados para instruo ....................

    8-Restantes automveis ligeiros.............................................................

    Periodicidade

    Um ano aps data da

    primeira matrcula e, emseguida, anualmente, atperfazerem sete anos; no8 ano e seguintes, se-mestralmente;

    Um ano aps data daprimeira matrcula e, emseguida, anualmente, atperfazerem sete anos; no8 ano e seguintes, se-mestralmente.

    Um ano aps data daprimeira matrcula e, emseguida, anualmente, atperfazerem sete anos; no8 ano e seguintes, se-mestralmente

    Um ano aps data daprimeira matrcula e, emseguida, anualmente, atperfazerem sete anos; no8 ano e seguintes, se-mestralmente

    Um ano aps data daprimeira matrcula e, emseguida, anualmente, atperfazerem sete anos; no

    8 ano e seguintes, se-mestralmente

    Um ano aps data daprimeira matrcula e, emseguida, anualmente, atperfazerem sete anos; no8 ano e seguintes, se-mestralmente

    Um ano aps data daprimeira matrcula e, emseguida, anualmente, atperfazerem sete anos; no8 ano e seguintes, se-mestralmente.

    Dois anos aps data daprimeira matrcula e, emseguida, anualmente, atperfazerem sete anos; no8 ano e seguintes, se-mestralmente.

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    136 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    Artigo 65

    Coimas

    1. So sancionadas com coima de 5. 000$00 a 10. 000$00:

    a)As infraces dos artigos 9, 11 n2, 15, 32, 48ns 2 e 3, 50 e 57 n2;

    b)A recusa da prestao de servio nos termos destediploma.

    2. So sancionadas com coima de 5.000$00 a 25.000$00as infraces dos artigos 8, 17 n2, 21 a 23, 26, 27, 37, 51 n2 e 52.

    3. So sancionadas com a coima de 2.500$00 asinfraces dos artigos 5 ns 2 e 3, 7 n 2 e 8 por cadapessoa indevidamente transportada ou alm da lotao ecom coima de 10.000$00, o transporte de cargas malacondicionadas no veculo.

    4. So sancionadas com coima de 25.000$00 a 100.000$00as infraces dos artigos 13, 14, 22 ns 1 e 3, do artigo49 n2 e 57 n1.

    5. So sancionadas com coima de 2.500$00 a 7.500$00as infraces do artigo 28.

    6. So sancionadas com coimas de 10.000$00 a50.000$00 as infraces dos artigos 61 e 62.

    Artigo 66

    Remisso

    A aplicao das sanes a que se refere o presentecaptulo da competncia das entidades responsveis pelafiscalizao do cumprimento das normas relativas circulao automvel e o respectivo processo rege-se pelasnormas aplicveis s infraces ao Cdigo da Estrada epelas do processo de contra-ordenaes.

    CAPTULO VIII

    Disposies Transitrias e Finais

    Artigo 67

    Licenas precrias

    1. Nas zonas onde as caractersticas orogrficas e a mqualidade das vias de penetrao o justifiquem, so,excepcionalmente e a ttulo precrio, concedidas licenaspara transporte de passageiros e de estudantes em regimede transporte escolar, em viaturas de mercadorias, sendoa lotao fixada caso a caso, at ao limite fixado por portariado Ministro, sob proposta do Director-Geral.

    2. Nas zonas onde a exiguidade do mercado o imponhapodem ser concedidos alvar e licena para transporte de

    aluguer sem condutor, a empresas com capital inferior a5000.000$00, e frota de veculos inferior a 6000.0000$00.

    3. As decises referidas nos nmeros anteriores tm deser expressamente fundamentadas e dependem do despachodo Director-Geral.

    Artigo 68

    Caducidade

    As licenas concedidas s viaturas de transporte demercadorias, utilizadas no transporte misto, ficamcaducas, aquando da inoperncia do veculo ou quando elastiverem sido canceladas.

    Artigo 69Modelos de impressos

    Os modelos de impressos para alvars e licenas soestabelecidos por portaria do Ministro.

    Artigo 70

    Vigncia transitria

    1. Enquanto no for regulamentado o Decreto-Lei n 30/2004, de 26 de Julho, a que se refere o artigo 53 n2, eenquanto no for publicada e regulamentada a legislaoespecial sobre os transportes colectivos inter-urbanos depassageiros referidos no artigo 53 n3, a concesso para a

    explorao de transporte colectivo urbano e para transportecolectivo inter-urbano de passageiros continua a reger-se,transitoriamente, pela legislao anterior, na parte queno tenha sido revogada expressamente pelo presentediploma.

    2. Os veculos especiais licenciados antes da vignciadeste diploma, devem ser convertidos em automveis deservios tursticos, conforme estipulado no artigo 6 dopresente Regulamento, tendo os concessionrios dessaslicenas, o prazo mximo de noventa dias, a contar danotificao, para apresentao da solicitao aos servioscentrais dos Transportes Rodovirios.

    O Ministro de Estado edas Infraestruturas eTransportes, Manuel Inocncio Sousa.

    ANEXO I

    Deficincias, Mtodos de inspeco e Possveis causas

    de rejeio a que se refere o artigo 62.

    Legenda:

    Tipo 1:Deficincia leve que no afecta gravemente ascondies de funcionamento do viculo nem directamenteas suas condies de segurana, no implicando, por isso,nova apresentao do veculo a inspeco para verificao

    da reparao efectuada;Tipo 2:Deficincia mdia que afecta gravemente as

    condies de funcionamento do veculo ou directamente assuas condies de segurana, ou que pe em dvida a suaidentificao, devendo o mesmo, ser apresentado no centrode inspeco, para verificao da reparao efectuada ounos servios competentes da DGTR para o completoesclarecimento das dvidas respeitantes respectivaidentificao;

    Tipo 3: Deficincia muito grave que implica aparalisao do veculo ou permite somente a sua deslocao

    at ao local de reparao, devendo esta ser confirmada emposterior inspeco.

    1.Identificao do veculo 1. Chapas de matrcula.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual. Observao doseu estado geral.

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

  • 7/25/2019 Regulamento Estrada

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    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 137

    Deficincias:

    A - Mau estado ou partidas - (1)

    B - M Fixao - (1)

    C - Inscries, emblemas ou quaisquer insgnias noregulamentares - (2)

    D - No conforme regulamentao - (2)

    E - Ausncia - (3)

    2. Nmero de chassi (GRAVAO E/OU CHAPADE CARACTERSTICAS)

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual. Verificao dasua gravao e/ou da chapa fixada.

    Nota -As placas e gravaes variam de construtor paraconstrutor conforme marca e mo-delo.

    Deficincias:

    A - Falta ou obstruo da gravao e/ou chapa com onmero de identificao - (2)

    B - Nmeros alterados ou viciados - (3)

    C - Gravao ou chapa com caractersticas que noso de origem - (3)

    D - Ausncia de identificao - (3)

    3. Motor

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual. Observao do

    modelo e seu tipo.Nota -As placas e gravaes variam de construtor para

    construtor conforme marca e modelo.

    4. Livrete

    Mtodo de inspeco-Comparao com as caractersticasdo livrete.

    Deficincias:

    A - No conforme caractersticas do livrete - (3)

    2. Traves.2.1. Travo de servio:

    2.1.1 Estado mecnico

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual. Observar nointerior do habitculo o estado e a montagem do sistemade accionamento do travo. Com o veculo na fossa ouelevador observar o estado dos diversos elementos dosistema.

    Deficincias:

    A - Fenda, deformao, corroso, alterao ouausncia de qualquer componente - (3)

    B - Desgaste excessivo nas articulaes ou falta desegurana nas ligaes - (3)

    C - Folga ou curso incorrectos no pedal de travo - (2)

    D - Atrito em elementos flexveis ou na tubagem - (2)ou (3)

    E - Fugas ou desgastes nas condutas hidrulicas,pneumticas ou nas bombas, compressores oureservatrios - (2) ou (3)

    F - Fixao incorrecta de algum componente - (2)

    G - Funcionamento incorrecto dos avisadores(manmetros, sistemas elctricos, besouros,etc.,) - (2)

    H - Vlvula reguladora de travagem avariada,inutilizada ou com deficiente fixao - (2)

    2.1.2. Eficincia.

    Mtodo de inspeco. Inspeco com o auxlio doFrenmetro. Ensaio em estrada com o Desacelergrafo.

    Deficincias:

    A - Fora de travagem (F) inferior a 40% da tara doveculo - (3)

    2.1.3. Equilbrio.

    Mtodo de inspeco. Inspeco com o auxlio doFrenmetro ou ensaio com o Desacelergrafo.

    Deficincias:

    A - Diferena de foras de travagem em rodas domesmo eixo, superior a 30% - (3)

    B - Em ensaio de estrada, quando a actuao de travo

    provoque desvio acentuado do veculo - (3)2.1.4. Bomba de vlvula e compressor.

    Mtodo de inspeco. Inspeco com o auxlio de ummanmetro.

    Deficincias:

    A - A presso mnima de utilizao indicada pelofabricante no atingida - (3)

    B - Tempo superior ao indicado pelo fabricante - (2)

    2.2. Travo de emergncia.

    2.2.1. Estado de emergncia.

    Mtodo de inspeco. Inspeco descrita em 2.1.1. ou 2.3.1.

    Deficincias:

    Causas indicadas em 2.1.1 ou 2.3.1., quando aplicveis

    2.2.2. Eficincia.

    Mtodo de inspeco. Quando este tipo de travo possaser verificado isoladamente a inspeco ser a descritaem 2.1.2.

    Deficincias:

    Causas indicadas em 2.1.2.

    2.2.3. Equilbrio.

    Mtodo de inspeco. Inspeco descrita em 2.1.3.

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    138 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    Deficincias:

    Causas indicadas em 2.1.3.

    2.3. Travo de estacionamento.

    2.3.1. Estado mecnico.

    Mtodo de inspeco. Inspeco descrita em 2.1.1. para

    os componentes do travo de estacionamento.Deficincias:

    A- Fenda, deformao ou corroso de qualquercomponente - (2) ou (3)

    B - Idem 2.1.1. B

    C - 2.1.1. C

    D - 2.1.1. F

    E - Fora ou cursos incorrectos no dispositivo decomando do travo - (2) ou (3)

    2.3.2. Eficincia.

    Mtodo de inspeco. Inspeco descrita em 2.1.2. ouensaio em rampa com inclinao de + ou - 18%

    Deficincias:

    A - Fora de travagem (F) inferior ao valor de 20% datara do veculo - (3)

    B - No garantia de travagem numa rampa com + ou- 18% de inclinao - (3)

    2.4. Travo de reboque ou semi-reboque.

    2.4.1. Estado mecnico. Travagem automtico

    Mtodo de inspeco - Inspeco descrita em 2.1.1. comespecial ateno para os depsitos de ligao entre o reboqueou semi-reboque e o tractor

    Deficincias:

    A - Idem 2.1.1. A

    B - 2.1.1. B

    C - 2.1.1. D

    D - 2.1.1. E

    E - 2.1.1. F

    F - Quando o travo de inrcia no funciona - (2)

    G - No funcionamento automtico, quando se desligao veculo tractor - (2)

    2.4.2. Eficincia.

    Mtodo de inspeco. Inspeco descrita em 2.1.2.

    Deficincias:

    A - Idem 2.1.2.2.5. Traves auxiliares.

    2.5.1. Travo elctrico (Ralentizador)

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual e em circulao.

    Deficincias:

    A - Dispositivos, contactos ou componentes defeituososou em falta - (2)

    B - Montagem ou fixao deficientes - (2)

    2.5.2. Travo de escape (Montanha)

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual e em circulao.

    Deficincias:

    A - Funcionamento deficiente - (2)

    2.5.3. Sistema de antibloqueio (ABS)

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual. Ensaio estticoe dinmico.

    Deficincias:

    A - No funcionamento do sistema de componentes -(3)

    B - Blocagem das rodas quando accionado o travo -(3)

    3. Direco.

    3.1. Volante e sua fixao.

    3.1.1. Fixao.

    Mtodo de inspeco. Com as rodas assentes, oscilar ovolante num plano perpendicular coluna de direco eexercer uma ligeira fora para baixo e para cima.Inspeco visual da folga.

    Deficincias:

    A - Movimento relativo entre o volante e a coluna dedireco que indique desaperto - (1) ou (2)

    B - Fixao deficiente ou rotura no cubo do volante -(2)

    3.1.2. Folga do volante.

    Mtodo de inspeco - Com o veculo na fossa ou elevadore as rodas assentes e orientadas no sentido longitudinal,manobrar o volante para a direita e esquerda. Observaoda folga avaliando a sua importncia.

    Deficincias:

    A - Folga radial excessiva - (2 ou 3)

    3.2. Coluna de direco.

    Mtodo de inspeco - Com o veculo na fossa ou elevadore com as rodas assentes, exercer alternadamente uma forade traco e compresso na direco do eixo da coluna.Observao da folga e estado das unies de cardans.

    Deficincias:

    A - Deslocamento anormal do centro do volante paracima e para baixo - (1) ou (2)

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 139

    B - Movimento radial do extremo superior da colunade direco - (2) ou (3)

    C - Unies flexveis defeituosas (2)

    3.3 Caixa de direco.

    Mtodo de inspeco. Com o veculo na fossa ou elevador

    e as rodas direccionais apoiadas, rodar o volante para ume outro extremo, observando a fixao da caixa de direco,bem como o funcionamento do seu mecanismo.

    Deficincias:

    A - Fixao deficiente - (1 ou 2)

    B - Fendas na estrutura ou nas superfcies de fixao- (1 ou 2);

    C - Funcionamento com atrito irregular - (1 ou 2)

    D - Deformao ou desgaste de qualquer componente- (1 ou 2)

    F - Folgas excessivas no sem-fim, pinho ecremalheira - (2 ou 3)

    3.4 Barras de direco.

    Mtodo de inspeco. Com o veculo na fossa ou elevadore as rodas assentes, rodar o volante para a direita eesquerda. Observar rtulas, terminais, barras e penduraispara deteco de desgastes excessivos ou folgas.

    Deficincias:

    A - Ligaes deficientes - (2) ou (3)

    B - Desgaste excessivo das articulaes - (3)

    C - Fendas ou deformaes em algum componente -(2) ou (3)

    D - Ausncia de dispositivos de segurana, juntasestanques ou guarda-ps - (1) ou (2)

    E - Reparao por soldadura ou aquecimento - (2) ou(3)

    F - Atrito de algum elemento mvel na estrutura - (2)ou (3)

    3.5. Servo-direco. Direco assistida.

    Mtodo de inspeco. Com o veculo na fossa ou elevadore o motor a trabalhar, manobrar o volante o suficientepara movimentar as rodas e observar o mecanismo dedireco.

    Deficincias:

    A - Mecanismo inoperante - (2)

    B - Fendas ou falta de segurana do mecanismo - (2)ou (3)

    C - Fugas de fludo - (2) ou (3)

    3.6. Alinhamento.

    Mtodo de inspeco. Verificar a existncia de desgasteirregular dos pneus do eixo direccional.

    Em conduo verificar se o veculo se desvia para umdos lados.

    Estando disponvel o Ripmetro, verificar atravs deensaio a existncia de excesso de convergncia oudivergncia.

    Deficincias:

    A - Desgaste dos pneus direccionais, interior ouexteriormente - (1) ou (2)

    B - Convergncia ou divergncia superior a 5m/km einferior ou igual a 10 m/km - (1)

    C - Desvio superior a 10m/km - (2)

    4. Visibilidade.

    4.1. Campo de visibilidade.

    Mtodo de inspeco. Inspeco efectuada no lugar docondutor, observando todo o campo de visibilidade.

    Deficincias:

    A - Toda a obstruo no campo da viso do condutorque lhe reduza a visibilidade para a frente e oslados - (1) ou (2)

    4.2. Estado dos vidros.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.Deficincias:

    A - Vidros partidos, ausentes ou colocao noregulamentar - (1)

    B - Mau funcionamento do sistema de abertura dosvidros das janelas - (1);

    C - Material usado no conforme a regulamentao(espelhados ) - (2);

    4.3. Retrovisores.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual

    Deficincias:

    A - No oferecendo boa visibilidade - (1)

    B - M fixao - (1)

    C - Ausncia - (1) ou (2)

    4.4. Limpa pra-brisas.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual e com o sistemaem funcionamento.

    Deficincias:

    A - No funcionamento ou ritmo anormal - (1);

    B - Superfcie de aco insuficiente para a boavisibilidade do condutor - (1)

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    16/24

    140 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    C - Escovas em mau estado - (1)

    D - Ausncia - (1) ou (2)

    5. Luzes dispositivos. Rectrovisores e equipamentoelctrico.

    5.1. Mximos e mdios.

    5.1.1. Estado e funcionamento.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Luzes defeituosas - (1)

    B - Luz do tipo no aprovado - (1) ou (2)

    C - Ausncia - (2) ou (3)

    5.1.2. Orientao.

    Mtodo de inspeco. Utilizao de aparelho de focagempara determinar a orientao horizontal e vertical das luzesde cruzamento e de estrada. (Regloscpio).

    Deficincias:

    A - Orientao do feixe luminoso fora dos limitesregulamentares - (2) ou (3)

    5.1.3. Comutao.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Comutao deficiente - (2)

    B - Luz avisadora de mximos inoperante - (2)

    5.1.4. Correspondncia visual.

    Mtodo de inspeco. Com a ajuda de equipamentoapropriado (Regloscpio), determinar a intensidade de cadaluz.

    Deficincias:

    A - Intensidade fora dos limites regulamentares - (2)ou (3)

    B - Diferena de intensidades em luzes do mesmo tipomaior que 50% - (3)

    C - Diferena de cor em luz do mesmo tipo - (2)

    5.2. Luzes de presena.

    5.2.1. Estado de funcionamento.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Luzes defeituosas - (2)B - Ausncia de luzes - (2) ou (3)

    5.2.2. Correspondncia visual.

    Mtodo de inspeco - Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No conforme regulamentao - (2) ou (3)

    5.3. Luzes de travagem.

    5.3.1. Estado e funcionamento.

    Mtodo de inspeco Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Luzes defeituosas - (1) ou (2)

    B - Luz de tipo no aprovado - (1) ou (2)

    C - Ausncia de luzes - (2) ou (3)

    5.3.2. Cor eficincia visual.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No conforme regulamentao - (1) ou (2)

    5.4. Luzes indicadoras de mudana de direco (Piscas)

    5.4.1. Estado e funcionamento.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Luzes defeituosas - (1)

    B- Luz de tipo no aprovado - (1)

    5.4.2. Correficincia visual.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No conforme regulamentao - (1) ou (2)

    5.4.3. Comutao.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Comutao deficiente - (1)

    B - Luz avisadora defeituosa - (1)

    5.5. Farois de nevoeiro (Frente e rectaguarda)

    5.5.1. Colocao. Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No conforme regulamentao - (1)

    ou (2)

    5.5.2. Estado e funcionamento.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 141

    Deficincias:

    A - Luzes defeituosas - (1)

    B - Luz de tipo no aprovado - (1) ou (2)

    C - Colocao no regulamentar - (1) ou (2)

    D - Luz avisadora defeituosa - (1)

    5.3. Coreeficincia visual.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No conforme regulamentao - (1)

    5.6. Luzes de marcha atrs.

    5.6.1. Estado e funcionamento.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Luzes defeituosas - (1) ou (2)

    B - Luz de tipo no aprovado - (1)ou (2);

    5.6.2.Coreeficincia visual.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No conforme regulamentao - (1)

    5.7. Iluminao da chapa de matrcula.Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No conforme regulamentao - (1)

    B - Intensidade insuficiente - (1)

    C - Ausncia - (2)

    5.8. Reflectores, placas retroflectoras e coletesreflectores:

    5.8.1. Colocao.

    Mtodo de inspeco - Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No conforme regulamentao - (1) ou (2)

    B - Ausncia de reflectores e/ou placas reflectoras -(1) ou (2)

    C Ausncia de colectes reflectores (1) ou (2);

    5.8.2. Estado, cor e eficincia

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Reflectores ou placas retroreflectoras, partidas oudescoloridas - (1)

    B - No conforme regulamentao - (1)

    C - Ausncia - (1) ou (2)

    5.9. Luzes de perigo.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Funcionamento deficiente - (1)

    B - Luz avisadora inoperante - (1)

    5.10. Ligao elctrica tractor reboque ou semi-reboque.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Ligaes deficientes ou inoperantes - (1) ou (2)

    5.11. Instalao elctrica.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual com o veculo nafossa ou elevador.

    Deficincias:

    A - Instalao mal isolada - (1)

    B - Bateria, suportes e fixao em mau estado - (1) ou(2)

    C - Fusveis inoperantes ou ausncia de apropriados- (1)

    D - Motor de arranque inoperante - (1)E- Dnamo ou alternador inoperante - (1)

    F - Deficincias no painel de instrumentos - (1) ou (2)

    6. Eixos rodas Pneus, suspenso e transmisso.

    6.1. Eixos.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual encontrando-seo veculo numa fossa ou elevador, utilizando o detectorde folgas ou macaco e alavanca.

    Deficincias:

    A - Fendas ou deformaes nos eixos - (1) ou (2)

    B - Fixao defeituosa do eixo suspenso - (1) ou (2)

    C - Reparao por soldadura (1) ou (2)

    D - Fugas de lubrificante - (1) ou (2)

    6.2. Rodas.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual dos dois lados dasjantes, com o veculo na fossa ou elevador.

    Deficincias:

    A - Fendas ou soldaduras defeituosas - (1) ou (2)

    B - Porcas das jantes inoperantes ou inexistentes (1) ou(2)

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

  • 7/25/2019 Regulamento Estrada

    18/24

    142 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    C - Falta de perno de fixao das jantes (1)ou(2)

    D - Jante deformada - (1) ou (2)

    E - Aumento de dimenso da via do veculo (Bolacha) - (2)

    F - No coincidente com a caracterstica do livrete - (2)

    6.3. Pneus.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Incompatibilidade de montagem nos eixos,insuficiente capacidade de carga e velocidade -(1) ou (2)

    B - Cortados ou danificados - (1) ou (2)

    C - Rasto inferior a 1mm (2) ou(3)

    D - Inferior caracterstica de livrete (2) ou(3)

    6.4. Suspenso.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual com o veculonuma fossa ou elevador, utilizando o detector de folgas eequipamento especial (banco de suspenso).

    Deficincias:

    A - Fixao defeituosa dos apoios, das molas eamortecedores ao chassi e/ou eixo - (2) ou (3)

    B - Lminas e espiras das molas partidas, fendidasou pasmadas - (2) ou (3)

    C - Braadeiras, pontos de mola e brincos com excessode folga ou partidos - (2) ou (3)

    D - Amortecedores deficientes com fuga de fludo,deformados ou com batida - (2) ou (3)

    E - Sacos pneumticos inoperantes, fixao defeituosa,fugas de fludo, tubagens danificadas ounivelamento incorrecto do veculo - (2) ou (3)

    F - Ausncia de barras estabilizadoras, fixaodefeituosa e com folgas - (2) ou (3)

    6.5. Transmisso.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual com o veculo nafossa ou elevador.

    Deficincias:

    A - Fixao defeituosa - (2)

    B - Cardans danificados - (2)

    C - Fugas de fludo - (2) ou (3)

    7. Chasso, acessrios e cabine.

    7.1 Chassi e acessrios

    7.1.1. Estado geral.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual, com o veculo nafossa ou elevador, utilizando o detector de folgas.

    Deficincias:

    A - Roturas ou deformaes das longarinas, travessas,estruturas autoportantes e monoblocos - (2) ou(3)

    B - Esquadros ou unies defeituosos - (2) ou (3)

    C - Corroso que afecte a resistncia - (2) ou (3)7.1.2. Tubo de escape e silenciador.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual com o veculo nafossa ou elevador e com o motor em funcionamento.

    Deficincias:

    A - Fuga nas condutas - (2) ou (3)

    B - Silenciador ineficaz - (2) ou (3)

    C - Deficiente fixao dos componentes - (2) ou (3)

    E - Orientao dos gases de escape no regulamentar- (3)

    7.1.3. Reservatria e canalizao de combustvel.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual com o veculo nafossa ou elevador.

    Deficincias:

    A - Depsito de combustvel e canalizao nooferecendo a segurana necessria - (2) ou (3)

    B - Fuga de combustvel , tampo do depsito deficiente- (2) ou (3)

    C - Local de enchimento no regulamentar - (2)

    D - Corroso dos componentes - (2)

    7.1.4. Circuito GPL

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Componentes no homologados (2) ou(3)

    B - Fugas no circuito - (2) ou(3)C - Ausncia de distintivo GPL (2) ou(3)

    7.1.4. Dispositivo de ligao dos veculos tractores ereboques semi-reboques.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Desgaste excessivo de qualquer dos componentes (2) ou(3)

    B - Montagem defeituosa do engate de reboque aochassi - (2) ou (3)

    C - Dispositivo de segurana defeituoso - (2) ou (3)

    D - Prato de suporte com fixao deficiente 5 roda,salet - (2) ou (3)

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

  • 7/25/2019 Regulamento Estrada

    19/24

    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 143

    7.2. Cabina e carroaria.

    7.2.1. Estado geral.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Chapa ou qualquer tipo de fibra em mau estado -(1) ou (2)

    B - Portas, charneiras, ou dispositivos de reteno,defeituosos - (1) ou (2)

    C - Elementos da carroaria ou do piso deteriorados (1)ou(2)

    D - Montantes da carroaria no oferecendo segurana(taipais) - (1) ou (2)

    E - Estado geral - (1) ou (2)

    F - Corroso excessiva - (1) ou (2)

    7.2.2. Fixao.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual com o veculo nafossa ou elevador, utilizando o detector de folgas.

    Deficincias:

    A - Fixao da cabine no oferecendo segurana - (2)ou (3)

    B - Deteriorao dos dispositivos de fecho e seguranada cabine ao quadro - (2) ou (3)

    C - Carroaria mal posicionada ou no aprovada - (2)ou (3)

    D - Fixao defeituosa entre a caixa e o chassi - (2) ou(3)

    7.2.3. Portas e fechos.

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Portas cuja abertura ou fecho no se efectuemcorrectamente - (1) ou (2)

    B - Charneiras, topos ou montantes, deteriorados oumal fixos - (1) ou (2)

    7.2.4. Pavimento

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - No oferecendo segurana - (1) ou (2)

    7.2.5. Lugar do condutor

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Banco mal fixo ou com a estrutura defeituosa - (1)ou (2)

    B - Mecanismo de regulao defeituoso - (1) ou (2)

    C - Ergonomia alterada - (1) ou (2)

    7.2.6. Degraus

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Chapa anti-derrapante gasta - (1)

    B - Fixao incorrecta ou no oferecendo segurana - (1)

    C - Estribos no oferecendo segurana, ou susceptveisde poder causar danos aos utentes das vias -(1) ou (2)

    D - No conforme regulamentao - (1)ou (2)

    8. Equipamento diverso

    8.1. Cintos de segurana

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Textura em mau estado - (1)

    B - Funcionamento deficiente - (2)

    C - Pontos de fixao deteriorados - (2)

    D - Ausncia quando obrigatrio - (2)

    8.2. Extintores de incndio

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Ausncia quando obrigatrio - (1)ou (2)

    B - No colocado em local de fcil acesso e visvel (1)ou(2)

    C - Sistema de selagem danificado, ultrapassado ouviciado (1) ou(2)

    8.3. Tringulo de pr sinalizao

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Ausncia ou no aprovado (1)ou (2)

    B - Faixas reflectoras em mau estado (1) ou (2)

    C - Suportes de apoio partidos (1)ou (2)

    8.4. Indicador de velocidade (Velocmetro)

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual com ensaio deestrada ou utilizando equipamento especial.

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    144 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    Deficincias:

    A - Funcionamento irregular - (1)

    B - No regulamentar - (1)

    8.5. Avisador sonoro

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual e auditiva.

    Deficincias:

    A - Ausncia - (1)

    B - Funcionamento deficiente - (1)

    8.6. Tacgrafo

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Ausncia quando obrigatrio - (3)

    B - Funcionamento deficiente (1)ou(2)

    C - Disco no adequado (1) ou(2)

    D - Ausncia de selagens nas ligaes dos componentes (1)ou(2)

    9. Emisses de gases poluentes e rudos

    9.1. Emisso de gases

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual. Recorre ao auxliode equipamento adequado. Motores Diesel. OpacmetroMotores a gasolina - Analisador de gases de escape (CO)

    Deficincias:

    A - Emisses de escape para motores de ignio porfasca(gasolina)

    Teor de CO superior a vol.% 7 - (2)

    Teor de CO superior a vol.% 5,5 e inferior a vol.% 7inclusive - (1)

    B - Opacidade

    Opacidade superior a 5,0 M-1 - (2)

    Opacidade superior a 4,5 M1 e inferior a 5,0 M-1inclusive - (1)

    9.2. Rudo

    Mtodo de inspeco. Inspeco auditiva. Em caso dedvida utilizar equipamento especial Sonmetro).

    Deficincias:

    A - Elementos do dispositivo de silencioso, defeituososou ausentes - (2) ou (3)

    B - Rudo emitido excedendo os limites fixadosregulamentarmente - (2) ou (3)

    Controlo suplementar para Veculos de servio pblico

    1. Sadas de emergncia

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Funcionamento defeituoso da porta ou portas deemergncia - (2) ou (3)

    B - Montagem ou colocao no conformeregulamentao - (2)

    C - Dificuldade de accionamento do equipamento deabertura do exterior ou interior - (2) ou (3)

    D - Ausncia de indicao de sada e comando deemergncia - (2)

    E - Ausncia de dispositivo de quebra vidros - (2)

    2. Ventilao e ar condicionado

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual e funcionamento.

    Deficincias:

    A - Sistema de ventilao inadequado ou deficiente -(2)

    B - Sistema de ar condicionado deficiente ouinoperante - (2)

    3. Disposio e fixao dos bancos

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Alterao da disposio dos bancos - (2) ou (3)

    B - Bancos em mau estado ou mal fixos - (2) ou (3)

    C - No conforme regulamentao - (2) ou (3)

    4. Iluminao interior

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Luzes interiores avariadas ou de cores noregulamentares - (2)

    5. Palas de sol e cortina

    Mtodo de inspeco. Inspeco visual.

    Deficincias:

    A - Ausncia de palas de sol ou cortinas - (1) ou (2)

    B - Funcionamento deficiente - (1) ou (2)

    C - Mau estado ou deterioradas - (1) ou (2)

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 145

    QUADRO ANEXO II

    O Modelo da Ficha de Inspeco, de uso exclusivo da DGTR ou do ITVA a que se refere o artigo 62.

    O Ministro de Estado e das Infraestruturas e Transportes, Manuel Inocncio Sousa

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    146 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    Resoluo n 12/2006

    de 30 de Janeiro

    Reconhecendo a necessidade de recuperao do cais daantiga Alfandega, patrimnio histrico da ilha de SoVicente, situado na Baa do Porto Grande, consideradauma das mais belas baas do mundo.

    Reconhecendo a necessidade de dotar a ilha de SoVicente de infra-estruturas de apoio nutica de recreio.

    Convindo disciplinar e ordenar o trfego de embarcaesde recreio na referida baa.

    Assim;

    Ao abrigo do artigo 1 da Resoluo 24/2004, que aprovaas bases para a concesso de infra-estruturas de apoio aactividades da nutica de recreio;

    No uso da faculdade conferida pelo n 2 do artigo 260da Constituio, o Governo aprova a seguinte resoluo:

    Artigo 1

    aprovada a minuta do contrato de concesso a celebrarentre o Estado de Cabo Verde, e Marina Mindelo, Lda.para o estabelecimento de uma Marina no antigo Cais daAlfndega Velha, patrimnio histrico da cidade doMindelo, situado na Baa do Porto Grande, constante doanexo ao presente diploma.

    Artigo 2

    autorizado o Ministro de Estado e das Infra-estruturase Transportes, para, em nome do Estado de Cabo Verde,proceder assinatura do contrato de concesso referido no

    artigo anterior.Artigo 3

    O original do contrato fica em depsito no InstitutoMartimo Porturio.

    Artigo 4

    A presente resoluo entra em vigor no dia seguinte aoda sua publicao.

    Vista e aprovada em Conselho de Ministros.

    Jos Maria Pereira Neves.

    Publique-se.O Primeiro-Ministro, Jos Maria Pereira Neves

    ANEXO

    MINUTA DE CONTRATO DE CONCESSO A QUE SEREFERE O ARTIGO 1

    Entre,

    O Estado de Cabo Verde, representado pelo Exmo. Sr.Ministro de Estado e das Infra-estruturas e Transportes,com gabinete em Ponta Belm, CP n 03, Praia Santiago,adiante designado Concedente e,

    Marina Mindelo, Lda., em constituio, abreviadamentedesignada MM, com sede na Avenida Marginal, CP n 736,Mindelo S. Vicente, adiante designada Concessionria,

    celebrado o presente Contrato de Concesso que sereger nos termos das clusulas seguintes:

    Clusula 1

    Objecto

    1. O concedente cede ao concessionrio, em regime deconcesso, o antigo Cais da Alfndega Velha, situado naBaa do Porto Grande, considerado patrimnio histricoda cidade do Mindelo, para a construo de uma marina,a desenvolver-se no extremo do referido cais, de acordo

    com o projecto e plano de obras apresentados que, depoisde aprovados, faro parte integrante do presente contrato.

    2. A concessionria obriga-se a apresentar aoconcedente, antes da assinatura do presente contrato, umestudo de impacto ambiental da implementao da marinana rea envolvente.

    3. A construo posterior de edifcios ou estruturascomerciais no Cais da Alfndega Velha carece de aprovaodo Departamento Governamental responsvel pelaMarinha e Portos, tendo contudo a concessionaria o direitode preferncia, na explorao desses espaos;

    4. O acesso e circulao no Cais da Alfndega Velhaso livres.

    Clusula 2

    Obras e Benfeitorias

    1. As obras e benfeitorias realizadas na recuperao doCais da Alfndega Velha, bem assim os bens queconstituem o estabelecimento, sero incorporadas nodomnio pblico do Estado, independentemente de qualquerformalidade e sem quaisquer encargos para o concedente.

    2. As obras de recuperao do cais da Alfndega Velha,que devero ser executadas, de acordo com o projecto eplano a serem aprovados pelo Concedente, incluiro, deentre outras, as seguintes:

    a) A recuperao dos pilares e respectiva coberturados cais, em beto;

    b) Beneficiao e conservao das gruas eguindastes;

    c) Construo de casas de banho condignas e ligadas rede pblica de esgotos;

    d) Condutas de fornecimento de gua, electricidadee telefone.

    3. Findo o prazo do contrato de concesso, ainda que

    haja lugar a alguma prorrogao, o DepartamentoGovernamental responsvel pela Marinha e Portos entraimediatamente na posse desses bens, nos termos previstosnas Bases da Concesso de Infra-estruturas de Nuticade Recreio, aprovadas pela Resoluo n 24/2004.

    Clusula 3

    Servios e instalaes obrigatrias

    A concessionria assegurar, obrigatoriamente, de entreoutros servios e instalaes, os seguintes:

    a) A sinalizao martima;

    b) A instalao de rdio nas bandas e frequncias

    convenientes;c) O servio permanente de recepo e despedida de

    embarcaes;

    d) A rede de energia elctrica para distribuio,iluminao pblica e utilizao das embarcaes;

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006 147

    e) Rede de abastecimento de gua e rede de incndio,incluindo o abastecimento de gua potvel nospostos de acostagem;

    f) A rede de guas residuais;

    g) O fornecimento de combustvel;

    h) Instalao para as Autoridades Porturias,

    Martimas, Aduaneiras e Fiscais;i) Os servios de primeiros socorros;

    j) Os servios de limpeza da marina, recolha de lixoe dos leos usados;

    k) As informaes meteorolgicas, tursticas ebancrias.

    Clusula 4

    Tipologia e localizao

    1. A marina ser edificada a partir do extremo do caisda Alfndega Velha, atravs de pontes flutuantes, comcapacidade para 120 (cento e vinte) embarcaes de

    comprimento at 25 (vinte e cinco) metros.2. A rea molhada da ocupao da marina de 18.000

    (dezoito mil) metros quadrados.

    3. A localizao da marina consta da planta anexa, comas coordenadas de referncia.

    Clusula 5

    Valor

    O valor mnimo do investimento de 700.000 Euros(setecentos mil Euros).

    Clusula 6

    Prazo

    1. O contrato de concesso tem a durao de 15 (quinze)anos, podendo ser prorrogado por sucessivos perodos decinco anos, cabendo, contudo, concessionria, o direitode opo na primeira prorrogao, direito esse que devermanifestar, por escrito, com a antecedncia mnima deseis meses;

    2. Em caso de prorrogao as condies de exploraoda Marina sero renegociadas.

    Clusula 7

    Regime de Explorao

    1. A marina ser explorada em regime de servio pblico,de forma regular e contnua, no podendo ser recusado oacesso s suas instalaes ou o uso dos respectivos serviose equipamentos, exceptuando os casos em que o utenteno satisfaa ou viole as disposies legais eregulamentares aplicveis;

    2. A concessionria obriga-se a apresentar aoDepartamento Governamental responsvel pela Marinha ePortos, para aprovao, antes do incio de funcionamento daMarina, o regulamento de explorao e funcionamento damarina que estabelea as normas relativas s operaes econdies de prestao dos servios abrangidos pela concesso.

    Clusula 8Contrapartida

    1. Como compensao pelo investimento feito no Caisda Alfndega Velha, a concessionria fica isenta dopagamento das contrapartidas definidas na Base XXVI dasBases da Concesso de Infraestruturas de Apoio a

    actividades de Nutica de recreio, aprovadas pela Resoluon24/2004 de 15 de Novembro, por um perodo de 10 (dez)anos, a contar da data da assinatura do presente contratode concesso.

    2. Findo o perodo de iseno a concessionria pagarao concedente, como contrapartida pela concesso, umaanuidade de 0,15 euros por metro quadrado e por ano, pela

    utilizao da rea molhada integrada na concesso, e umapercentagem equivalente a 5% da receita bruta deexplorao dos servios concedidos e sub-concedidos, deacordo com a base XXVI referida no n1.

    Clusula 9

    Saneamento, segurana e vigilncia

    1. A concessionria obriga-se a garantir o saneamentodo meio ambiente marinho, nomeadamente, atravs desistema adequado de recolha de dejectos e demais lixosproduzidos pelas embarcaes de recreio;

    2. A concessionria obriga-se a garantir a seguranadas embarcaes e a vigilncia das instalaes e do prpriocais da Alfndega Velha.

    Clusula 10

    Deveres

    Constituem deveres da concessionria:

    1. Remeter, trimestral e anualmente DirecoGeral da Marinha e Portos, os dados estatsticose todas as informaes sobre a actividadedesenvolvida;

    2. Colaborar com as Autoridades Martimas ePorturias, no cumprimento e execuo deformalidades relacionadas com a entrada,permanncia e sada das embarcaes de recreio;

    3. Submeter aprovao do DepartamentoGovernamental responsvel pela Marinha ePortos, com base nos custos de explorao,proposta de tabela de preos a praticar;

    4. Exercer com diligncia todas as funes inerentesao servio a prestar.

    Clusula 11

    Garantia

    Como garantia do pontual cumprimento das obrigaesassumidas pela concessionria, no mbito do presente

    contrato de concesso e do pagamento das multas que lhevierem a ser aplicadas, a concessionria prestar, no actode assinatura deste contrato, cauo no valor de 20.000Euros (vinte mil euros).

    Clusula 12

    Fiscalizao

    A concessionria sujeita-se fiscalizao das suasactividades pelas Autoridades Martimas, cujas instruese directivas se obriga a cumprir, logo que lhe sejamcomunicadas, por escrito.

    Clusula 13

    RescisoO concedente pode, atravs do Departamento

    Governamental responsvel pela Marinha e Portos,rescindir o presente contrato de Concesso, nos termosprevistos na Base XXIII das Bases da Concesso de Infra-estruturas de Apoio a Actividades Nuticas de Recreio.

    X2H6R4N8-15DFESAX-0E4X6C1Z-41003H60-7Q7K1U8Z-29M3HYZW-6M6X5A1A-4S0W0S6V

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    24/24

    148 I SRIE N 5 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 30 DE JANEIRO DE 2006

    Para pases de expresso portuguesa:

    Ano Semestre

    I Srie...................... 6 700$00 5 200$00

    II Srie .................... 4 800$00 3 800$00

    III Srie ................... 4 000$00 3 000$00

    Para outros pases:

    I Srie...................... 7 200$00 6 200$00

    II Srie .................... 5 800$00 4 800$00

    III Srie ................... 5 000$00 4 000$00

    B O L E T I M O F I C I A L

    Registo legal, n 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001

    A V I S O

    Porordemsuperioreparaconstar,comunica-sequenosero

    aceitesquaisqueroriginaisdestinadosaoBoletimOficialdesdequenotragamapostaacompetenteordemdepublicao,assinadae

    autenticadacomselobranco.

    Sendopossvel,aAdministraodaImprensaNacionalagrade-

    ceoenviodosoriginaissobaformadesuporteelectrnico(Disquete,

    CD,Zip,ouemail).

    OsprazosdereclamaodefaltasdoBoletimOficialparao

    ConcelhodaPraia,demaisconcelhoseestrangeiroso,respectiva-

    mente,10,30e60diascontadosdasuapublicao.

    Todaacorrespondnciaqueroficial,querrelativaaannciose

    assinaturadoBoletimOficialdeveserenviadaAdministraoda

    ImprensaNacional .

    AinseronosBoletinsOficiaisdependedaordemdepublica-

    onelesaposta,competentementeass inadaeautenticadacomo

    selobranco,ou,nafaltadeste,comocarimboaleodosserviosdondeprovenham.

    Noseropublicadosannciosquenovenhamacompanhados

    daimportnciaprecisaparagarantiroseucusto.

    Para o pas:

    Ano Semestre

    I Srie...................... 5 000$00 3 700$00

    II Srie ... .. .. .. .. .. .. .. .. . 3 500$00 2 200$00

    III Srie ... .. .. .. .. .. .. .. .. 3 000$00 2 000$00

    AVULSO por cada pgina 10$00

    Os perodos de assinaturas contam-se por anoscivis e seus semestres. Os nmeros publicadosantes de ser tomada a assinatura, so consideradosvenda avulsa.

    A S S I N A T U R A S

    AVULSO por cada pgina ............................................................................................. 10$00

    P R E O D O S A V I S O S E A N N C I O S

    1 Pgina ......................................................................................................................... 5 000$00

    1/2 Pgina ...................................................................................................................... 2 500$00

    1/4 Pgina ...................................................................................................................... 1 000$00

    Quandooanncioforexclusivamentedetabelasintercaladasnotexto,serorespectivoespao

    acrescentadode50%.

    Av.AmlcarCabral/CaladaDiogoGomes,cidadedaPraia,RepblicaCaboVerde.

    C.P.113Tel.(238)612145,4150Fax614209

    Email:[email protected]

    Clusula 14

    Casos Omissos

    Tudo quanto for omisso no presente contrato deconcesso, ser resolvido luz das Bases da Concesso deInfra-e