ii seminÁrio: gestÃo da informaÇÃo e monitoramento...
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II SEMINÁRIO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E MONITORAMENTO DE POLÍTICAS SOCIAIS
Painel 3 – A Importância da Integração das Estatísticas Oficiais
Paulo de Martino Jannuzzi – IDH
Data: 14 e 15 de abril de 2014.
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Limitações do conceito de Desenvolvimento Humano e de sua operacionalização na
construção de uma medida – IDH - efetivamente útil, relevante e pertinente para
induzir investimentos em Políticas Sociais: uma crítica à luz da experiência brasileira
Paulo Jannuzzi
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Questão central:
Em que pesem suas contribuições para fomentar a discussão sobre a Agenda Social em nível internacional e nacional nas últimas décadas, o conceito de Desenvolvimento Humano e a sua operacionalização
em uma medida – IDH – padecem de graves limitações que comprometem a utilidade, relevância e pertinência para avaliar o
Bem Estar – Condições de Vida, Desenvolvimento Social- da população e para servir como instrumento de advocacy na indução
de governos em investimentos em Políticas Sociais
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Tal como definido, o conceito de Desenvolvimento Humano está: • baseado em uma Teoria do Desenvolvimento datada e superada
para boa parte da comunidade acadêmica e política
• baseado em uma orientação ideológica minimalista do papel do Estado no mundo contemporâneo
• baseado em uma visão muito restritiva de Política Social
• em descompasso com a experiência empírica de construção de Sistemas de Proteção Social em países desenvolvidos e particularmente em países emergentes
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Tal como construído, o IDH é: • ainda fortemente Influenciado por uma medida de crescimento
econômico (PNB per capita), muito suscetível a variações de curto prazo
• muito restritivo na captação da mudança social induzida pelas políticas sociais, inclusive no campo da saúde e educação
• baseado em indicadores baseados em médias, pouco sensíveis às políticas e programas sociais, mesmo quando esses produzem resultados significativos
• Baseado em procedimento de composição de indicadores pouco transparente e fortemente influenciada por modelos de ajustes de dados com questões metodológicas não triviais
6 6
Evolução do IDH Brasil : 1980 - 2011
O IDH cresce ano mesmo ritmo desde 1980 em que pese a ampliação do escopo e escala da Política Social no Brasil, sobretudo após Constituição de 1988
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Evolução do IDH Brasil : 1980 - 2011
Na realidade, seria entre os anos 1990 e 2000 que o IDH teria aumentado mais rapidamente, com desaceleração na última década !!
8
1.3
82
,84
1.3
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,91
1.4
89
,34
1.5
81
,93
1.5
96
,35
1.6
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,57
1.7
69
,64
1.8
10
,72
1.8
03
,52
1.9
43
,60
2.0
81
,80
2.2
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,95
2.4
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,38
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,48
2.8
27
,15
1000,00
1200,00
1400,00
1600,00
1800,00
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1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gasto social per capita dobrou em termos reais no período
Evolução do Gasto Social per capita – Brasil 1995 a 2009
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12,4
11,3
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8,3 8,7
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4,2 3,8 3,5 3,8
3,4 3,0 3,1 2,8 2,5
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1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004*¹ 2005*¹ 2006*¹ 2007*¹ 2008*¹ 2009*¹
Taxa de analfabetismo das pessoas de 10 a 14 anos - Brasil - 1992/2009
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios . Eleboração IETS. *1 A área rural da região norte do país, a exceção do estado de Tocatins passou a integrar a amostra em 2004. Os resultados da coluna 2004*, 2005*, 2006*, 2007*, 2008* e 2009* foram estimados incorporando a amostra da área rural da região norte.
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81,8 83,4
85,9 87,1
89,0
91,5 93,0
93,9 94,5 94,7 94,7 95,3 95,8 96,6 96,6 97,0
70,0
75,0
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1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004*¹ 2005*¹ 2006*¹ 2007*¹ 2008*¹ 2009*¹
Percentual de pessoas que frequentavam escola na população de 7 a 14 anos de idade - Brasil - 1992/2009
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios . Eleboração IETS. *1 A área rural da região norte do país, a exceção do estado de Tocatins passou a integrar a amostra em 2004. Os resultados da coluna 2004*, 2005*, 2006*, 2007*, 2008* e 2009* foram estimados incorporando a amostra da área rural da região norte.
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47,0 45,1
43,3 41,4
39,5 37,9
36,4 34,8
33,2 31,7
30,1 29,2 28,4 27,5 26,6 25,8 25,1 24,3 23,3 22,5
0
5
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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Evolução da taxa de mortalidade infantil (por mil)- Brasil - 1990/2009
Fonte : IBGE
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398 419
521 530 529 534 504 512 512
482 493 523
572 587 617 632
0
100
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1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004*¹ 2005*¹ 2006*¹ 2007*¹ 2008*¹ 2009*¹
Renda real domiciliar per capita - Brasil - 1992/2009
15
22,6 22,9
17,3 17,7 17,8 16,8 17,4 17,4
16,5 17,5
15,4
13,5
11,1 10,5
8,9 8,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004*¹ 2005*¹ 2006*¹ 2007*¹ 2008*¹ 2009*¹
Evolução da pobreza extrema (%) - Brasil - 1992/2009
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios . Eleboração IETS. *1 A área rural da região norte do país, a exceção do estado de Tocatins passou a integrar a amostra em 2004. Os resultados da coluna 2004*, 2005*, 2006*, 2007*, 2008* e 2009* foram estimados incorporando a amostra da área rural da região norte.
16
1,84 1,72 1,28 1,46
1,8 1,42
0,96 0,9 0,79
11,63 11,29
10,39 10,09
10,90
9,79 9,00
7,51 7,22 6,81 6,54
5,82 5,74 6,38
5,73 5,12
4,38 4,18
0
2
4
6
8
10
12
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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Nível de ocupação da população por faixa de idade - Brasil - 2001/2009
5 a 9 anos 10 a 14 anos 5 a 14 anos
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0,58
0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
0,59 0,59 0,59
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0,57 0,57
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0,55 0,54
0,50
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0,54
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0,56
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0,59
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1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004*¹ 2005*¹ 2006*¹ 2007*¹ 2008*¹ 2009*¹
Coeficiente de GINI - Brasil - 1992/2009
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios . Eleboração IETS. *1 A área rural da região norte do país, a exceção do estado de Tocatins passou a integrar a amostra em 2004. Os resultados da coluna 2004*, 2005*, 2006*, 2007*, 2008* e 2009* foram estimados incorporando a amostra da área rural da região norte.
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100
200
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400
500
600
700
800
900
1000
mar
/02
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no
v/0
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no
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4
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9
mar
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no
v/1
0
mar
/11
jul/
11
no
v/1
1
(em
mil
pe
sso
as)
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, desocupadas na semana de referência , com menos de 8 anos de estudo nas principais Regiões Metropolitanas -
2002/2012 (em mil pessoas)
Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego.
19
71,6 71,8 74,9
78,4 80,3 81,9 82,8 85,2 86,7 87,3 87,4 88,0 89,2 90,8 92,1 93,4
24,1 24,3 26,7 30,5 31,7 32,3 32,8 33,7 34,0 34,5 34,5 35,8 37,5 39,5 41,5
44,3
88,8 90,0 91,8 92,9 93,4 94,2 94,8 96,0 96,7 97,0 96,8 97,2 97,7 98,2 98,6 98,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004*¹ 2005*¹ 2006*¹ 2007*¹ 2008*¹ 2009*¹
Percentual de domicílios com existência de geladeira e máquina de lavar roupa e serviço de energia elétrica no total de domicílios particulares
permanentes - Brasil - 1992/2009
Geladeira
Máquina de lavar roupa
Energia Elétrica
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios . Eleboração IETS. *1 A área rural da região norte do país, a exceção do estado de Tocatins passou a integrar a amostra em 2004. Os resultados da coluna 2004*, 2005*, 2006*, 2007*, 2008* e 2009* foram estimados incorporando a amostra da área rural da região norte.
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Evolução do IDH Brasil : 1980 - 2011
Por quê o IDH não reflete essas mudanças sociais tão significativas na última década ? Problemas básicos - Dados defasados e não reconhecidos - Escolhas técnicas não plenamente
consensuais na literatura Questões fundamentais - Conceito originário restritivo - Dimensões limitadas - Indicadores pouco sensíveis - Ênfase demasiada no uso de modelos
de ajustes
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Evolução dos Anos Esperados Brasil 1980-2012 segundo RDH 2012/13
9,9 11,1
12,2 13,3
14,2 14,2 14,2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
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Análise da variação do IDH pelos países
Brasil : 8%
23 23
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Análise da variação do IDH pelos países
Decomposição da variação do IDH pelos 4 indicadores
A variação do indicador anos esperados de escolaridade é a parcela mais importante para explicar a variação do IDH entre 2000 e 2011
24 24
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Análise da variação do IDH pelos países
25 25
25
Análise da variação do IDH pelos países
26 26
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Análise da variação do IDH pelos países
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Análise da variação do IDH pelos países
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28
Análise da variação do IDH pelos países
29 29
29
E se o IDH incorporasse no seu cômputo um indicador de pobreza ?
17,3 18,1 20,0
15,2 15,3
11,5
7,3 6,5
40,8 42,0 41,9
35,1 35,2
30,8
21,4 19,7
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
ext pobreza pobre
Evolução da Proporção de Pobres e Extremamente Pobres segundo IPEADATA
Fonte: Ipeadata. Obs: A taxa de pobreza e extrema pobreza são medidas a partir de 24 linhas regionais, cujo valor médio não ponderado era equivalente a R$ 190,00 (LP) e R$ 95,00 (LEP) em 2009.
30 30
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E se o IDH incorporasse no seu cômputo um indicador de pobreza ?
0,549
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0,600
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
IDH IDH*NP
Evolução do IDH e do IDH*NP (IDH computado considerando a redução da taxa de pobreza)
Até 2005, não há diferenças entre o IDH e o IDH ajustado. A partir de então as diferenças começam a aparecer.
31 31
31
E se o IDH incorporasse no seu cômputo um indicador de pobreza ?
0,549
0,575
0,600
0,634
0,665
0,692
0,718 0,729
0,559 0,576
0,595
0,638
0,661
0,692
0,734 0,751
0,608
0,628 0,645
0,682
0,707
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0,765 0,778
0,500
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
IDH IDH*NP IDH*NEP
Evolução do IDH , IDH*NP e IDH*NEP (IDH computado considerando a redução da taxa de extrema pobreza)
32 32
32
Indo mais além: incorporando a dimensão ambiental no IDH - Desmatamento
0,549
0,575
0,600
0,634
0,665
0,692
0,718
0,729
0,559 0,576
0,595
0,638
0,661
0,692
0,734 0,751
0,500
0,550
0,600
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
IDH IDH+ IDH++ v1
Evolução do IDH, do IDH*NP (IDH computado considerando a redução da taxa de pobreza) e IDH++ v1 (IDH computado considerando redução
da pobreza e desmatamento na Amazonia)
33 33
33
Indo mais além: incorporando a dimensão ambiental no IDH - Reciclagem
0,559 0,576
0,595
0,638
0,661
0,692
0,734 0,751
0,500
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0,600
0,650
0,700
0,750
0,800
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
IDH IDH+ IDH++ v2
Evolução do IDH, do IDH*NP (IDH computado considerando a redução da taxa de pobreza) e IDH++ v2 (IDH computado considerando também
coleta e reciclagem de resíduos )
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Tal como fotografias, os indicadores reduzem a realidade social a dimensões tangíveis
35
Uma boa fotografia depende da câmera, da posição do fotógrafo, do foco da lente....
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Mas dependem fundamentalmente da destreza do fotógrafo em retratar o que é efetivamente
relevante a ser apresentado
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O que é mais útil, relevante e pertinente para avaliação do Bem Estar e para advocacy de
programas sociais? Um mosaico de fotografias ...
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Ou uma fotografia composta a partir de técnicas sofisticadas de diagramação ?
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Mosaico vs fotografia composta Indicadores analíticos vs. Indicadores sintéticos
Dado o volume e escopo de nossas Políticas e programas sociais, dada a natureza federativa da intervenção pública, dada a complexidade e multi-determinação de nossos problemas sociais, dado o nível de profissionalização da administração pública, dado o nível de produção e qualidade de nossas estatísticas públicas precisamos produzir e usar informações mais analíticas, não sintéticas, para aprimoramento dos mesmos: • Elaboração de diagnósticos mais específicos do ponto de vista temático e territorial • Seleção de públicos-alvo e localidades de priorização da ação pública deve se basear
em diversos indicadores, adequados à natureza da intervenção • Construção de Painéis de Monitoramento da ação federal, estadual e municipal que
auxiliem a correção de rumos • Avaliação de programas requer informação específica para entender os avanços,
problemas e desafios a enfrentar • Indicadores sociais são recursos para avaliar cumprimento ou não de metas, para
buscar compromissos e consensos entre agentes públicos, não para produzir ranqueamentos orientados a “culpabilizar” gestores e técnicos públicos
40
http://www-wds.worldbank.org/servlet/WDSContentServer/WDSP/IB/2010/11/29/000158349_20101129085041/Rendered/PDF/ WPS5484.pdf
41
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44
Pontos a questionar: •Se buscamos consensos e buscamos reforçar a Agenda Social nos países, por quê adotar concepções ideológicas, teóricas e metodológicas tão restritivas e não pactuadas com os países parceiros? •Por quê não buscar compromissos mais pragmáticos em termos de progressos sociais, menos vinculados a visões específicas de mundo, como a Agenda pactuada de Objetivos de Desenvolvimento do Milênio ?
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Pontos a questionar: •Por quê divulgar o IDH a todo ano, com tantos problemas? •Por quê não destacar a cada ano o conteúdo do Relatório e elevar a discussão da Agenda Social ? •Por quê continuar mitificando a complexidade da técnica em detrimento da transparência e consensualidade das escolhas metodológica? •Por quê continuar privilegiando o debate no meio acadêmico e não interagir mais com técnicos e gestores públicos dos vários países para aprimoramento da medida ?
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Por quê a Industria de Indicadores Sintéticos ? Veja análise Crítica em www.mds.gov.br/sagi ->
Publicações -> Estudos Técnicos
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Por quê a Industria de Indicadores Sintéticos ? Veja análise Crítica em www.mds.gov.br/sagi ->
Publicações -> Estudos Técnicos ETEC nº 13/2012 - IDH-DS- uma análise acerca das limitações do IDH com respeito às ações e programas do MDS ETEC nº 05/2013 - Análise do indicador Anos de Escolaridade Esperados, componentes do cálculo atual do Índice de Desenvolvimento Humano ETEC nº 18/2013 - Notas críticas conceituais e metodológicas referentes ao IPS - Índice de “Progresso Social” ETEC nº 19/2013 - Análise crítica relativa ao “Índice de Pobreza Multidimensional” (MPI) da OPHI/PNUD ETEC nº 20/2013 - Uso do IDH-M e medidas relacionadas para análise da mudança social nos municípios brasileiros ETEC nº 31/2013 - Análise técnica do indicador PoU/FAO - População em situação de sub-alimentação, no Relatório sobre Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2013
48
Obrigado !!
Paulo Jannuzzi [email protected]
Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome