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23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-277 - A POLUIÇÃO POR COLIFORMES TERMOTOLERANTES (FECAIS) ENTRE 1978 E 2002 NO RIO TIETÊ: DA NASCENTE ATÉ AS PROXIMIDADES DO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA Wanderley da Silva Paganini (1) Professor Doutor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP. Assistente Executivo da Diretoria de Sistemas Regionais da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP. Carlos Roberto dos Santos Mestrando em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP – Gerente da Divisão de Laboratórios Descentralizados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. Miriam Moreira Bocchiglieri Mestranda em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP – Engenheira da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP. Patrícia B. M. Teixeira Mendes Doutoranda em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP – Assistente Social. Endereço (1) : Rodovia Raposo Tavares, nº 3175 – Bloco C aptº 47 – São Paulo – SP - CEP: 05577-100 – Brasil – Tel: (11) 3388.8337 - Fax: (11) 3388.8641 - e-mail: [email protected] RESUMO A água é um dos materiais vitais para a existência do homem podendo, a qualquer tempo, sofrer interferências devido à presença de substâncias dissolvidas ou em suspensão. Atualmente, próximo de 17 milhões de pessoas vivem na Região Metropolitana de São Paulo, contingente populacional que coloca a Grande São Paulo entre os três maiores aglomerados urbanos do mundo. O aumento da população combinada com o crescimento das atividades industriais, a intensificação da produção agrícola e outras atividades geralmente concentradas em pequenas áreas ao redor das bacias hidrográficas, têm contribuído para a caracterização cada vez mais acentuada dos fenômenos da poluição. Nesse sentido, realizou-se estudo com o objetivo de promover a identificação e avaliação histórica da poluição por coliformes termotolerantes (fecais) entre 1978 e 2002 no rio Tietê, até as proximidades do remanso do reservatório de Barra Bonita, considerando os dados obtidos a partir dos relatórios de qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo, publicados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. A análise dos resultados obtidos revelou que, independentemente das altas taxas de contaminação visualizadas na Região Metropolitana de São Paulo, durante 25 anos, o contingente de poluição apresentou regressão (rio acima) em direção à área delimitada pelo município de Sorocaba, sendo que em meados de 1996, a “pluma” de poluição caracterizada por coliformes termotolerantes (fecais) já atingia a região que delimita as proximidades do remanso do reservatório, mostrando sensível regressão ao longo dos próximos seis anos, até 2002. Tal fato demonstra que cerca de 270 quilômetros da capital paulista, na região de Barra Bonita, o rio Tietê sofre menor efeito da poluição caracterizada por esgotos domésticos e industriais oriundos da Região Metropolitana de São Paulo, o que o torna menos poluído. PALAVRAS-CHAVE: Coliformes, Poluição, Água, Rio Tietê, Monitoramento. INTRODUÇÃO É claro e evidente que a água sempre foi um dos materiais vitais para a existência do homem. Seus diversos usos para beber, cozinhar, cultivar, transportar, industrializar e divertir mostram sua extensão em nossa vida, sendo que, independente de sua finalidade pode, a qualquer momento, ser afetada pela presença de substâncias dissolvidas ou em suspensão (Santos, 2005). A composição química das águas, bem como suas características físicas, são devidas à presença de muitos compostos no estado coloidal ou dissolvidos, que provêm das mais diferentes fontes, tais como a erosão dos ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

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23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

II-277 - A POLUIÇÃO POR COLIFORMES TERMOTOLERANTES (FECAIS) ENTRE 1978 E 2002 NO RIO TIETÊ: DA NASCENTE ATÉ AS PROXIMIDADES

DO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA Wanderley da Silva Paganini (1)

Professor Doutor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP. Assistente Executivo da Diretoria de Sistemas Regionais da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP. Carlos Roberto dos Santos Mestrando em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP – Gerente da Divisão de Laboratórios Descentralizados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. Miriam Moreira Bocchiglieri Mestranda em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP – Engenheira da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP. Patrícia B. M. Teixeira Mendes Doutoranda em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP – Assistente Social. Endereço(1): Rodovia Raposo Tavares, nº 3175 – Bloco C aptº 47 – São Paulo – SP - CEP: 05577-100 – Brasil – Tel: (11) 3388.8337 - Fax: (11) 3388.8641 - e-mail: [email protected] RESUMO

A água é um dos materiais vitais para a existência do homem podendo, a qualquer tempo, sofrer interferências devido à presença de substâncias dissolvidas ou em suspensão. Atualmente, próximo de 17 milhões de pessoas vivem na Região Metropolitana de São Paulo, contingente populacional que coloca a Grande São Paulo entre os três maiores aglomerados urbanos do mundo. O aumento da população combinada com o crescimento das atividades industriais, a intensificação da produção agrícola e outras atividades geralmente concentradas em pequenas áreas ao redor das bacias hidrográficas, têm contribuído para a caracterização cada vez mais acentuada dos fenômenos da poluição. Nesse sentido, realizou-se estudo com o objetivo de promover a identificação e avaliação histórica da poluição por coliformes termotolerantes (fecais) entre 1978 e 2002 no rio Tietê, até as proximidades do remanso do reservatório de Barra Bonita, considerando os dados obtidos a partir dos relatórios de qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo, publicados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. A análise dos resultados obtidos revelou que, independentemente das altas taxas de contaminação visualizadas na Região Metropolitana de São Paulo, durante 25 anos, o contingente de poluição apresentou regressão (rio acima) em direção à área delimitada pelo município de Sorocaba, sendo que em meados de 1996, a “pluma” de poluição caracterizada por coliformes termotolerantes (fecais) já atingia a região que delimita as proximidades do remanso do reservatório, mostrando sensível regressão ao longo dos próximos seis anos, até 2002. Tal fato demonstra que cerca de 270 quilômetros da capital paulista, na região de Barra Bonita, o rio Tietê sofre menor efeito da poluição caracterizada por esgotos domésticos e industriais oriundos da Região Metropolitana de São Paulo, o que o torna menos poluído. PALAVRAS-CHAVE: Coliformes, Poluição, Água, Rio Tietê, Monitoramento. INTRODUÇÃO

É claro e evidente que a água sempre foi um dos materiais vitais para a existência do homem. Seus diversos usos para beber, cozinhar, cultivar, transportar, industrializar e divertir mostram sua extensão em nossa vida, sendo que, independente de sua finalidade pode, a qualquer momento, ser afetada pela presença de substâncias dissolvidas ou em suspensão (Santos, 2005). A composição química das águas, bem como suas características físicas, são devidas à presença de muitos compostos no estado coloidal ou dissolvidos, que provêm das mais diferentes fontes, tais como a erosão dos

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23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental solos e rochas, reações de dissolução e precipitação que ocorrem no subsolo da terra, solubilização de gases presentes na atmosfera e também dos efeitos resultantes das atividades do homem (Quinaglia, 1996). De acordo com Quinaglia (1996), citado por Santos (2005), a caracterização dessas substâncias nas águas consolida-se como sendo um dos tópicos de maior importância para o estabelecimento dos seus usos relativamente aos riscos à saúde, à vida aquática e animal, à indústria, à agricultura, inclusive fornecendo subsídios para estimar as reais necessidades de tratamento e seus custos, além de permitir a avaliação de eficiência dos mais diversos sistemas. O presente trabalho apresenta a série histórica dos dados de monitoramento do rio Tietê, relativa aos coliformes termotolerantes (fecais), entre os anos de 1978 e 2002, da nascente do rio até as proximidades do remanso do reservatório de Barra Bonita, considerando-se os dados obtidos a partir dos relatórios de qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo, publicados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. Através da sistematização desses dados, será possível visualizar a evolução da poluição ao longo do rio, aqui representada pelos coliformes termotolerantes (fecais), nestes 25 anos. A REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

Cerca de 17 milhões de pessoas vive na Região Metropolitana de São Paulo atualmente, contingente populacional que coloca a Grande São Paulo entre os três maiores aglomerados urbanos do mundo, ficando atrás apenas de Tóquio, com 29 milhões de habitantes, e Cidade do México, com 18 milhões de habitantes, caracterizando-se como um crescimento intenso, rápido e sem planejamento (IBGE, 2000 citado por CPLA, 2002). Santos (2005) faz menção de que desde o final do século XIX, o núcleo da cidade de São Paulo foi se expandindo em direção às regiões mais distantes, proporcionando o surgimento de novos bairros, assumindo proporções mais avantajadas entre os anos de 1940 e 1962. A Figura 1 apresenta os volumes médios da carga orgânica potencial gerada e tratada no Estado de São Paulo, distribuídos por UGRHIS – Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos no Estado de São Paulo. As UGRHIS foram estabelecidas pela Lei Estadual A Lei n. ° 7.663, de 30 de dezembro de 1991, que dividiu o Estado de São Paulo em 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHIS (Figura 2) e desta forma, a avaliação da qualidade das águas está estruturada em função desta divisão e apresenta, para cada UGRHI, os resultados dos parâmetros monitorados (físicos, químicos e biológicos), bem como uma análise sucinta dos corpos de água correspondentes.

Figura 1: Comparação da Carga Orgânica Potencial Gerada e Tratada

UGRHI (Fonte: CPLA, 2002)

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23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental A Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos de número 6 abrange a parte superior do Rio Tietê, desde a sua cabeceira até a barragem do Reservatório de Pirapora, numa extensão de 133 km, sendo composta por 34 municípios, enquanto que a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos de número 10 compreende 33 municípios, sendo subdividida por bacias hidrográficas para a avaliação da qualidade de suas águas (CETESB, 2002a).

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UGRHI

tonDBO5/dia

Carga Orgânica Potencial

Carga Orgânica Tratada

Figura 2: As Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, evidenciadas as UGRHIs 6 e 10. Fonte: Rede das Águas, 2004.

A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

O problema da poluição das águas vem assumindo nos últimos anos condições críticas em vários locais do globo, inclusive em algumas áreas do território brasileiro. O aumento da população, o crescimento das atividades industriais, a intensificação da produção agrícola e outras atividades geralmente concentradas em pequenas áreas ao redor das bacias hidrográficas, têm contribuído para a caracterização cada vez mais acentuada dos fenômenos da poluição (Fink, 2002). Um dos segmentos mais prejudicados pelos aspectos supra descritos tem sido a qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo, principalmente por originar-se de várias fontes, dentre as quais se destacam os efluentes domésticos, os efluentes industriais, o deflúvio superficial urbano e o deflúvio superficial agrícola, estando, portanto associada ao tipo e ocupação do solo (CETESB, 1994). Os corpos hídricos das muitas regiões brasileiras, que abrigam pólos industriais, vêm sofrendo uma degradação ambiental efetiva, causada pelos efluentes industriais e domésticos (Prochnow, 1988; Barbosa, 1997). POLUIÇÃO POR COLIFORMES TERMOTOLERANTES (FECAIS)

Cada parâmetro analisado na água apresenta um significado sanitário que deve ser considerado. São eles os principais fatores de comparação da melhoria da estabilidade ou piora na qualidade da água (Martos, 1999). Santos (2005) comenta que as águas de abastecimento apresentam forte risco de serem poluídas por águas residuárias e excretas de origem humana ou animal, podendo, desta forma, conter organismos patogênicos, tornando-se assim um veículo de transmissão de doenças. Os coliformes fecais/termotolerantes caracterizam-se como sendo bactérias Gram-negativas, em forma de bacilos, caracterizadas pela presença da enzima b-galactosidade, com capacidade de fermentar o açúcar lactose em meios contendo sais biliares ou agentes tensoativos com propriedades inibidoras semelhantes, nas temperaturas de 44° a 45°C, com produção de ácido, gás e aldeído. Esse grupo compreende principalmente bactérias do gênero Escherichia , mas também espécies de Klebsiella, Enterobacter e Citrobacter. Essas

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23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental últimas, além de presentes em fezes humanas e de animais, também podem ser encontradas em solos, plantas ou quaisquer efluentes contendo matéria orgânica (WHO, 2004). Ainda de acordo com WHO (2004), o grupo dos coliformes totais inclui gêneros que não são de origem exclusivamente fecal, limitando sua aplicação como indicador específico de contaminação fecal. WHO (2004) cita que o reconhecimento deste fato levou ao desenvolvimento de métodos de enumeração de um subgrupo de coliformes denominados coliformes fecais (coliformes termotolerantes), os quais são diferenciados dos coliformes totais pela sua capacidade de fermentar a lactose em temperatura elevada (44 a 45°C). Embora a utilização dos coliformes fecais, em substituição aos totais, tenha determinado uma melhoria significativa na detecção da contaminação fecal, logo se tornou evidente a existência de outros coliformes termotolerantes além de Escherichia coli (principalmente Klebsiella), os quais, por não serem de origem exclusivamente fecal, comprometiam a especificidade deste subgrupo para a finalidade proposta. Quanto à questão de padronização, a Resolução CONAMA nº 20 de 1986, recentemente substituída pela Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) n° 357 de 2005, estabelece valores de 200 un/100 mL, 1000 un/100 mL e 4000 un/100 mL para coliformes termotolerantes (fecais) em águas superficiais de classes 1, 2 e 3, respectivamente. METODOLOGIA

O presente trabalho está fundamentado em informações oriundas de dados secundários, notadamente aqueles obtidos ao longo de vinte e cinco anos (1978 a 2002), por intermédio da operacionalização da chamada “Rede de Monitoramento da Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo”, pela CETESB, ocasião em que foi selecionado, para efeito da pesquisa, o parâmetro biológico “coliformes termotolerantes” (fecais), parte dos principais índices de qualidade das águas adotados pela agência ambiental paulista. Em função das variações temporais sazonais verificadas para o parâmetro avaliado, foram adotadas as médias anuais de concentração de cada composto nos corpos d’água, cujos pontos de amostragem adotados referem-se àqueles utilizados pela CETESB, no monitoramento da qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo, cujas localizações percorrem o trecho que compreende o rio Tietê desde a sua nascente (Ponte da rodovia que liga os municípios de Mogi das Cruzes e Salesópolis, rodovia SP-88) até as proximidades do remanso do reservatório de Barra Bonita (Ponte na rodovia SP-191, que liga os municípios de Santa Maria da Serra e São Manoel), conforme esquematizado na Figura 3. Vale ressaltar que as variações anteriormente mencionadas podem ser conseqüência do aporte de poluentes aos corpos d’água, como também de variações de concentrações decorrentes de alterações na vazão.

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Figura 3 – Esquematização dos pontos de amostragem utilizados neste trabalho, ao longo do caudal do Rio Tietê, desde a sua nascente até o reservatório de Barra Bonita RESULTADOS

Os resultados apresentados foram obtidos a partir do cálculo das médias anuais de concentrações de Coliformes Termotolerantes (fecais) entre 1978 e 2002, para cada ponto amostrado. Os valores obtidos são apresentados nas Tabelas 1,2,3,4,e 5, organizadas por períodos de 5 anos, e em seguida, nas Figuras 4 a 8, estão traçadas as curvas de tendência também estabelecidas para períodos de 5 anos. As tabelas apresentadas mencionam os pontos de coleta, representados por códigos, assim estabelecidos:

a) Quatro primeiros dígitos (alfabéticos): representam a sigla do nome dos corpos d'água. b) Dois dígitos subseqüentes (numéricos): representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução

CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76, da seguinte forma:

• 00: Classe Especial • 01: Classe 1 • 02: Classe 2 • 03: Classe 3 • 04: Classe 4 • 05: Classe 5 • 06: Classe 6 • 07: Classe 7 • 08: Classe 8 • 09 a 19: disponível para águas superficiais • 20 a 36: disponível para águas subterrâneas c) Três últimos dígitos (numéricos): representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a

sua localização ao longo do corpo d'água, da seguinte forma: • 100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água • 500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água • 900: Local situado próximo à foz do corpo d'água

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23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental A Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986, na sua Classificação das Águas doces, estabelece os seguintes limites para as concentrações dos Coliformes Termotolerantes:

• Classe 1: 200/100 mL • Classe 2: 1000/100 mL • Classe 3: 4000/100 mL • Classe 4: -

Tabela 1: Médias anuais de concentrações de Coliformes Termotolerantes (Fecais) entre 1978 e 1982. Valores em un/100mL

PONTO 1978 1979 1980 1981 1982 TIET 02050 375 272 528 43 258BMIR 02800 81 164 173 71 326TIET 02090 921 1.177 505 1.355TAIA 02800 39 13 48 6 1.322TIET 03120 TIET 04150 99.750 136.958 90.933 79.742 543.658

BQGU 03200 TIET 04170

DUVA 04900 TIET 04180

TAMT 04500 584.521.667 10.750.000 6.465.000 10.321.667 6.220.000NINO 04900 TAMT 04900 25.415.833 220.375.000 20.866.667 16.741.667 18.096.667TIET 04200 4.000.000 5.316.364 4.683.333 8.116.667 8.499.167PINH 04900 COTI 03900 4.014COTI 03800 21.359 13.071 13.767 41.567 11.925JQRI 03800 72.386 22.864 42.359 20.908 160.400TIET 02350 TIET 02400 19.535 28.612 47.200 121.228 56.511

SORO 02900 280.683 19.542 289.750 95.608 76.042CPIV 02900 TIET 02450 TIBT 02500

Figura 4: Tendências de comportamento das concentrações de Coliformes Termotolerantes no período de 1978 a 1982

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TIET 02

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TAMT 0450

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NINO 04

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TAMT 0490

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PINH 04

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COTI 039

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COTI 038

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JQRI 0

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TIET 02

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SORO 0290

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TIBT 02

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Códigos dos Pontos de Amostragem

Coliformes/100 mL

1978

19791981

1982

Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso

1980

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Tabela 2: Médias anuais de concentrações de Coliformes Termotolerantes (Fecais) entre 1983 e 1987. Valores em un/100mL.

PONTO 1983 1984 1985 1986 1987 TIET 02050 3.285 52 45 172 97BMIR 02800 4.736 482 675 377 431TIET 02090 1.806 2.599 2.550 5.067 1.778TAIA 02800 11 44 45 96 11TIET 03120 TIET 04150 98.500 497.583 135.000 488.333 155.500

BQGU 03200 177.000 205.173 142.167 246.667 77.500TIET 04170

DUVA 04900 TIET 04180

TAMT 04500 4.688.333 6.966.667 52.850.000 2.535.283 3.583.333NINO 04900 TAMT 04900 20.891.667 31.633.333 34.050.000 13.833.333 6.338.333TIET 04200 4.693.333 4.990.833 3.450.000 45.133.333 2.116.667PINH 04900 COTI 03900 4.848 5.302 8.517 5.992 6.967COTI 03800 24.050 55.650 33.000 61.800 73.000JQRI 03800 205.167 58.000 65.667 157.167 64.667TIET 02350 3.641.600 137.571 1.921.667 83.100TIET 02400 109.627 49.315 9.586 1.818 17.167

SORO 02900 49.720 387.692 221.000 31.667 238.500CPIV 02900 TIET 02450 TIBT 02500

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1,00E+07

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TIET02050

BMIR02800

TIET02090

TAIA02800

TIET03120

TIET04150

BQGU03200

TIET04170

DUVA04900

TIET04180

TAMT04500

NINO04900

TAMT04900

TIET04200

PINH04900

COTI03900

COTI03800

JQRI03800

TIET02350

TIET02400

SORO02900

CPIV02900

TIET02450

TIBT02500

Códigos dos Pontos de Amostragem

Coliformes/100 mL

1985

1986

19841983

1987

Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso

Figura 5: Tendências de comportamento das concentrações de Coliformes Termotolerantes no período de 1983 a 1987

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Tabela 3 – Médias anuais de concentrações de Coliformes Termotolerantes (Fecais) entre 1988 e 1992. Valores em un/100mL.

PONTO 1988 1989 1990 1991 1992 TIET 02050 2.884 27 39 13 10BMIR 02800 332 818 678 606 448TIET 02090 3.403 3.100 1.662 980 1.637TAIA 02800 303 82 680 268 17TIET 03120 TIET 04150 315.000 96.167 98.833 913.333 253.383

BQGU 03200 178.333 178.333 413.333 140.838 50.130.333TIET 04170

DUVA 04900 TIET 04180

TAMT 04500 2.261.667 5.150.000 4.023.417 9.337.167 110.333.333NINO 04900 TAMT 04900 9.350.000 8.283.333 24.166.667 17.000.000 25.616.667TIET 04200 11.483.333 3.850.000 5.333.333 4.300.000 43.600.000PINH 04900 COTI 03900 9.617 5.667 8.500 26.383 3.900COTI 03800 83.334 103.000 65.500 124.167 258.800JQRI 03800 52.667 178.167 76.000 144.668 116.333TIET 02350 28.568 121.000 93.722 703.833 518.333TIET 02400 7.040 3.883 226.950 19.900 2.433

SORO 02900 10.680 66.500 49.217 333.833 85.500CPIV 02900 TIET 02450 TIBT 02500

1,00E+02

1,00E+03

1,00E+04

1,00E+05

1,00E+06

1,00E+07

1,00E+08

1,00E+09

TIET 02

050

BMIR 02

800

TIET 02

090

TAIA 02

800

TIET 03

120

TIET 04

150

BQGU 0320

0

TIET 04

170

DUVA 0490

0

TIET 04

180

TAMT 0450

0

NINO 04

900

TAMT 0490

0

TIET 04

200

PINH 04

900

COTI 039

00

COTI 038

00

JQRI 0

3800

TIET 02

350

TIET 02

400

SORO 0290

0

CPIV 02

900

TIET 02

450

TIBT 02

500

Códigos dos Pontos de Amostragem

Coliformes/100 mL

1992

1990

19881989

1991

Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso

Figura 6 – Tendências de comportamento das concentrações de Coliformes Termotolerantes no período de 1988 a 1992

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

Tabela 4: Médias anuais de concentrações de Coliformes Termotolerantes (Fecais) entre 1993 e 1997. Valores em un/100mL.

PONTO 1993 1994 1995 1996 1997 TIET 02050 1.214 32 47 602 246BMIR 02800 314 303 2.165 124 4.662TIET 02090 48.248 1.095 2.174 649 5.405TAIA 02800 8 38.359 122 59 654TIET 03120 ‘TIET 04150 895.172 638.333 4.231.250 238.333 32.033.833

BQGU 03200 53.500 109.000 390.429 213.967 148.855TIET 04170

DUVA 04900 TIET 04180

TAMT 04500 7.216.667 4.821.667 8.187.500 7.033.333 6.733.333NINO 04900 TAMT 04900 34.333.333 151.000.000 44.742.857 7.200.000 9.018.333TIET 04200 3.883.333 4.633.333 8.542.857 8.116.667 5.820.909PINH 04900 COTI 03900 12.050 5.733 78.714 53.000 28.167COTI 03800 673.333 96.000 522.857 360.383 111.333JQRI 03800 41.883 10.530 62.857 32.705 149.000TIET 02350 432.000 370.038 521.667 196.667 201.545TIET 02400 3.893 1.076.357 387.689 60.617 26.475

SORO 02900 35.000 148.000 39.000 17.667 81.836CPIV 02900 5.489TIET 02450 2.245 16.450 8.470 30.900 10.019TIBT 02500 1270 1063

1,00E+02

1,00E+03

1,00E+04

1,00E+05

1,00E+06

1,00E+07

1,00E+08

1,00E+09

TIET 02

050

BMIR 02

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BQGU 0320

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DUVA 0490

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TIET 04

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TAMT 0450

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900

TAMT 0490

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TIET 04

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PINH 04

900

COTI 039

00

COTI 038

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JQRI 0

3800

TIET 02

350

TIET 02

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SORO 0290

0

CPIV 02

900

TIET 02

450

TIBT 02

500

Códigos dos Pontos de Amostragem

Coliformes/100 mL

19941995

19931997

1996

Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso

Figura 7 – Tendências de comportamento das concentrações de Coliformes Termotolerantes no período de 1993 a 1997

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

Tabela 5: Médias anuais de concentrações de Coliformes Termotolerantes (Fecais) entre 1998 e 2002. Valores em un/100mL.

PONTO 1998 1999 2000 2001 2002 TIET 02050 1.070 1.641 403 1.388 637BMIR 02800 4.677 2.263 599 367.712 379TIET 02090 15.027 11.255 1.751 2.595 8.126TAIA 02800 233 93 234TIET 03120 96.167 357.167TIET 04150 1.888.333 1.038.333 766.667 1.181.667 2.101.667

BQGU 03200 92.800 103.833 476.667 2.470.000 743.333TIET 04170 8.700.000 7.821.667

DUVA 04900 4.320.000 13.250.000TIET 04180 1.300.000 1.945.000 3.488.333 2.218.335 1.443.333

TAMT 04500 4.533.333 4.866.667 3.666.667 10.466.667 6.233.333NINO 04900 8.720.000 7.350.000TAMT 04900 10.800.000 2.453.833 9.500.000 8.188.333 17.583.333TIET 04200 7.385.714 5.616.667 3.533.333 8.255.000 2.381.667PINH 04900 2.650.000 2.983.333 3.300.000 2.433.333 7.166.667COTI 03900 65.333 21.000 566.667 121.667 108.667COTI 03800 56.500 101.667 160.000 1.658.833 169.167JQRI 03800 71.178 402.500 177.167 935.000 1.487.167TIET 02350 233.286 128.333 95.500 110.000 84.667TIET 02400 51.342 6.583 52.767 8.583

SORO 02900 84.471 22.500 10.667 7.467 4.617CPIV 02900 15.651 11.217 5.261 8038 2153TIET 02450 138.833 3.400 9633 13983 8883TIBT 02500 56 276 7 32 31

1,00E+02

1,00E+03

1,00E+04

1,00E+05

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TIET 02

050

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TIET 02

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TAIA 02

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TIET 03

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BQGU 0320

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DUVA 0490

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TIET 04

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TAMT 0450

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NINO 04

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TAMT 0490

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PINH 04

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COTI 039

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JQRI 0

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TIET 02

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TIET 02

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SORO 0290

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CPIV 02

900

TIET 02

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TIBT 02

500

Códigos dos Pontos de Amostragem

Coliformes/100 mL

19992000

19982001

2002

Nas cente Região Metro po litana de São P aulo Região de So ro caba Remans o

Figura 8: Tendências de comportamento das concentrações de Coliformes Termotolerantes no período de 1998 a 2002.

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23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental CONCLUSÕES

O diagnóstico da qualidade das águas doces utilizadas para o abastecimento público e a obtenção de subsídios técnicos para a implementação de ações preventivas e de controle da poluição dos corpos hídricos depende, inequivocadamente, de informações fundamentadas por um acurado programa de monitoramento da qualidade das águas de rios e reservatórios. Tido como um dos principais indicadores de poluição, os níveis de contaminação por Coliformes Termotolerantes (fecais), quase sempre, apresentam índices superiores aos limites estabelecidos na legislação vigente. Com base nas características biológicas conferidas pela presença de Coliformes Termotolerantes (fecais) nas águas dos pontos estudados (Tabelas 1 a 5), constatou-se que, independentemente das altas taxas de contaminação visualizadas na Região Metropolitana de São Paulo, desde 1978, o contingente de poluição apresentou regressão, das imediações do reservatório de Barra Bonita, em direção à área delimitada pelo município de Sorocaba, ao longo de 25 anos. Em meados de 1996, a “pluma” de poluição caracterizada por coliformes termotolerantes (fecais) já atingia a região que delimita o remanso do reservatório, mostrando sensível regressão ao longo dos seis anos seguintes, até 2002 Em geral, a uma distância de aproximadamente de 270 quilômetros adiante do centro metropolitano – São Paulo, na região do reservatório de Barra Bonita, o rio Tietê sofre menor impacto ou efeito dos esgotos da Região Metropolitana de São Paulo, permitindo usos que outrora eram proibitivos naquela região. Mesmo assim, é evidente que se não receber a atenção adequada, a poluição das águas nessa região poderá assumir novamente proporções indesejáveis, com perdas ambientais, econômicas e sociais incontáveis. O fortalecimento das agências ambientais de controle e gerenciamento de fontes de poluição industrial, bem como os investimentos em sistemas de coleta e tratamento de esgotos, visando minimizar o remanescente dos esgotos lançados no rio sem tratamento, bem como outras iniciativas para esclarecer e buscar o envolvimento da população no que se refere às questões ambientais de seu entorno, são ações necessárias para conter e reverter o avanço dos processos de degradação ambiental que hoje se apresentam em nosso meio. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Bonita: efeitos da Região Metropolitana de São Paulo. [Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo]. São Paulo. 2005. 209 p.

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