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IGUAÇU CELULOSE E PAPEL S.A. 1ª Emissão de Debêntures não Conversíveis em Ações Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício 2005

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IGUAÇU CELULOSE E PAPEL S.A.

1ª Emissão de Debêntures não Conversíveis em Ações Relatório Anual do Agente Fiduciário

Exercício 2005

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Abril 2006 PLANNER - www.planner.com.br Página 2

Í N D I C EC AR ACTERIZAÇÃO DA EMISSOR A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

C AR ACTERÍSTIC AS DAS DEBÊNTURES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

ASSEMBLÉIAS DE DEBENTURISTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

POSIÇÃO DAS DEBÊNTURES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

AGENDA DE E VENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

OBRIGAÇÕES ADICIONAIS DA EMISSOR A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

OR GANOGR AMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

PAR TICIPAÇÃO NO MER CADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

CLASSIF IC AÇÃO DE RISCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

INFORMAÇÕES RELE VANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

PRINCIPAIS ASPECTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

PRINCIPAIS RUBRICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

ANÁLISE DE DEMONSTR ATIVOS F INANCEIROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

ANÁLISE DA GAR ANTIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

PARECER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

DECLARAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

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Relatório Anual do Agente Fiduciário - IGUAÇU CELULOSE E PAPEL S.A.

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CARACTERIZAÇÃO DA EMISSORA

Denominação Comercial:

IGUAÇU CELULOSE PAPEL S.A.

Endereço da Sede: Rua Alameda Santa Mônica, 01 – S. Domingos83030-550 - São José dos Pinhais – PR

Telefone / Fax: (41) 2169-8080 / (41) 2169-8040

D.R.I.: Raimar Sternadt

CNPJ: 81.304.727/0001-64

Auditor: BMCP Auditores Independentes S/S

Atividade: Papel e Celulose

CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES

Registro CVM Nº: SEP/GER/DEB – 95/063 – 26 de junho de 1997;

Situação da Emissora:

Inadimplente com as obrigações pecuniárias;

Código do Ativo: CETIP 1ª Série: IGCP11; eCETIP 2ª Série:IGCP 21;

Banco Mandatário: Sem Banco Mandatário / Liquidante;

Coordenador Líder: Unitas DTVM Ltda;

Data de Emissão: Para todos os efeitos legais a data de emissão das debêntures é 1º de julho de 1995;

Data de Vencimento:

O prazo de vencimento das debêntures da 1ª Série era de 06 anos, e ocorreu o vencimento em 01 de julho de 2001. O prazo das debêntures da 2ª série é de 140 (cento e quarenta) meses, e tinha o vencimento em 01 de março de 2007;

Quantidade de Debêntures:

Foram emitidas 1.000 debêntures relativas a 1ª Série, e 360 debêntures relativas a 2ª Série;

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Número de Série: Duas séries;

Valor Total da Emissão:

O Valor total da emissão, é de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), na data de emissão,

Valor Nominal: O Valor nominal unitário das debêntures de ambas as séries é de R$ 10.000,00 (dez mil reais) na data de emissão;

Forma: As debêntures de ambas as séries foram emitidas na forma nominativa;

Espécie: As debêntures da 1ª série eram da espécie subordinada aos credores quirografários da Emis-sora, contando adicionalmente com garantia fidejussória através de fiança do Banco Bame-rindus do Brasil S.A. As debêntures da 2ª Série são da espécie subordinada aos credores quirografários da Emissora;

Conversibilidade: As debêntures de ambas as séries não eram conversíveis em ações;

Permuta: Não se aplica à presente emissão;

Poder Liberatório: Não se aplica à presente emissão;

Opção: Não se aplica à presente emissão;

Negociação: As debêntures foram registradas para negociação junto ao SND, administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP;

Atualização do Valor Nominal:

Cada uma das debêntures desta emissão tinham seu valor nominal atualizado monetaria-mente, no primeiro dia de cada mês, a partir da data de emissão, de acordo com a variação acumulada do IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado, calculado e divulgado pela FGV – Fundação Getúlio Vargas;

Pagamento da Atualização:

A Emissora está inadimplente, sendo o pagamento da atualização devido imediatamente, conforme processo de execução descrito nos atos processuais;

Remuneração: A 1ª Série fazia jus a juros fixos de 12% ao ano, e incidentes sobre o valor nominal atuali-zado à razão de 0,9488793% ao mês “pro rata temporis” tendo como base o número de dias do mês. Fazia jus ainda, a participação nas Vendas Líquidas; A 2ª Série fazia jus a juros fixos de 12% ao ano, e incidentes sobre o valor nominal atualizado à razão de 0,9488793% ao mês, “pro rata temporis”, tendo como base o número de dias do mês.

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Pagamento da Remuneração:

A Emissora está inadimplente, sendo o pagamento da remuneração devido imediatamente, conforme processo de execução descrito nos atos processuais;

Amortização: Não se aplica à presente emissão;

Fundo de Amortização: Não se aplica à presente emissão;

Prêmio: Não se aplica à presente emissão;

Repactuação: Não se aplica à presente emissão;

Aquisição Facultativa:

Não se aplica à presente emissão;

Resgate Antecipado:

Não se aplica à presente emissão;

Vencimento Antecipado:

O Agente Fiduciário poderá declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações das debêntures objeto desta escritura de emissão, e exigir o imediato pagamento pela Emissora do valor nominal unitário, acrescido da atualização monetária devida, na ocorrência dos seguintes hipóteses: (i) decretação de falência da Emissora; e, (ii) falta de cumprimento pela Emissora de toda e qualquer obrigação prevista na escritura de emissão, não sanada em 30 dias, contados a partir do aviso que lhe for enviado pelo Agente Fiduciário, através de Cartó-rio de Títulos e Documentos, excetuando-se para os fins do disposto dessa alínea, as obriga-ções da Emissora relativas ao pagamento das remunerações, amortizações e de juros, se houver;

ASSEMBLÉIAS DE DEBENTURISTAS

No decorrer do exercício de 2005, não foram realizadas Assembléias de Debenturistas.

POSIÇÃO DAS DEBÊNTURES

A CETIP comunicou este Agente Fiduciário em 07 de outubro de 2003 que, em decorrência da declaração de vencimento antecipado das debêntures, e findo o prazo concedido à Emis-sora para regularização da situação de inadimplência, referida emissão foi retirada do Sistema Nacional de Debêntures. Cabe salientar que de acordo com os registros mantidos por este Agente Fiduciário em 31 de dezembro de 2005 encontravam-se em circulação 1000 debêntu-res da 1ª Série e 351 debêntures da 2ª Série.

A integra das informações no www.planner.com.br

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AGENDA DE EVENTOS

A 1ª Série desta emissão teve o vencimento antecipado declarado de todas as obrigações constantes da Escritura de Emissão, em 07 de maio de 1998.

A 2ª Série desta emissão teve o vencimento antecipado declarado de todas as obrigações constantes da Escritura de Emissão, em 10 de setembro de 1999.

OBRIGAÇÕES ADICIONAIS DA EMISSORA

Em virtude da inadimplência da Emissora quanto a obrigações pecuniárias da 1ª e 2ª séries desta emissão foi declarado o vencimento antecipado de todas as obrigações constantes da Escritura de Emissão.

ORGANOGRAMA

PARTICIPAÇÃO NO MERCADO

A empresa tem como objetivo a produção e comercialização nos mercados internos e exter-nos de celulose, pasta de madeira, papel, cartões e congêneres, seus subprodutos e derivados e embalagens para quaisquer fins.

Outros

18,21%34,31%

Imaribo S.A. Indústria e Comércio

Agro FlorestalIbicuí S.A.

47,48%

Iguaçu CelulosePapel S.A.

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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

A presente emissão não possui classificação de risco.

ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS

Não ocorreram alterações estatutárias no decorrer do exercício de 2005.

INFORMAÇÕES RELEVANTES

HISTÓRICO DOS ATOS PROCESSUAISPrimeira Série

m 30 de junho de 1997, o Agente Fiduciário informou à Centrus - Fun-dação Banco Central de Previdência Privada, Debenturista da totalidade de debêntures da 1ª série, que na data

de 01 de julho de 1.997, não iriam realizar-se os eventos previstos na Escritura de Emissão quais sejam: pagamento de juros, pagamento de prê-mio, participação mínima e a 1ª parcela de amortização programada de 33,33 %.

Conforme cláusula 9, sub-item 9.9, da Escritura de Emissão, a 1ª Série da Primeira Emissão Pública de Debêntures Não Conversíveis em Ações da Iguaçu Celulose e Papel S.A. possui como garantia fidejussória a fiança do Banco Bamerindus do Brasil S.A. Encontrando-se o Interveniente Fiador em Liquidação Extrajudi-cial, a garantia fidejussória, como também, os demais créditos e obrigações do antigo Bamerin-dus do Brasil S/A, não assumidas pelo HSBC Bamerindus S.A., ficaram sob intervenção do Banco Central do Brasil.

Em 01 de julho de 1.997, informamos ao Banco Bamerindus do Brasil S.A. - Em Liquidação Extrajudicial, na pessoa de seu Liquidante - Sr. Flávio Siqueira, a inadimplência da Emissora.

Notificamos Extrajudicialmente o Interveni-ente Fiador, em 15 de setembro de 1997, já refe-renciado, retificando a correspondência enviada em 01 de julho de 1.997, e informado que exe-cutaríamos a fiança prevista no item 9.9 da Clá-usula 9 da Escritura de Emissão, oferecida por aquela Instituição, para amparar a 1ª Série da Primeira Emissão de Debêntures, haja vista a inadimplência das debêntures.

Mesmo após a Notificação Extrajudicial, não houve nenhuma manifestação por parte do Interveniente Fiador, onde por mais uma vez enviamos correspondência solicitando pronun-ciamento à respeito da Fiança, na data de 09 de dezembro de 1997.

Em 07 de maio de 1998, enviamos ao Banco Bamerindus do Brasil S/A Em Liquidação Extrajudicial e a Iguaçu Celulose e Papel S.A. Declaração de Vencimento Antecipado das obri-gações decorrentes da 1ª Série, bem como, nesta mesma data, encaminhamos à Centrus - Funda-ção Banco Central de Previdência Privada, memorando relatando as providência tomadas, já que o mesmo encontrava-se em negociações com o Interveniente Fiador.

Após várias tentativas de negociações, não res-tando mais qualquer possibilidade de composi-ção extrajudicial, o único debenturista da 1ª Série - Centrus – Fundação Banco Central de Previdência Privada, contatou este Agente Fidu-ciário e solicitou a outorga de procuração, para os advogados de seu quadro de funcionários ( Drs. Francisco Carlos de Mato Félix, Olivério Gomes de Oliveira Neto e Edizênia Maria Lima Passos), para dar ingresso em Juízo da medida judicial cabível, e ser reavida a importância quanto ao crédito das debêntures da 1ª série.

O Agente Fiduciário manifestou-se, ressaltando que a outorga de procuração aos advogados do quadro da Centrus, estaria subordinada ao regime de administração da Execução das debêntures pelo mesmo, como também às des-pesas decorrentes da execução, como os honorá-rios dos procuradores seriam suportados pela Centrus – Fundação Banco Central de Previ-

E

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dência Privada.

O único Debenturista expressou formalmente sua concordância à manifestação do Agente Fiduciário, onde, ainda, esclareceu que não haverá honorários advocatícios já que os procu-radores são empregados da fundação.

A procuração foi enviada aos referidos advoga-dos em 03 de março de 1.999, sendo a execução judicial distribuída em 29 de março de 1.999.

Os representantes judiciais informaram a este Agente Fiduciário que a Emissora indicou bens a penhora em 04 (quatro) Municípios diferen-tes, quais sejam: Curitibanos / PR; Jaguaraiva / PR; Piraí do Sul / PR e Campos Novos – SC. Esclareceram ainda que referidos bens não sal-dam o crédito devido, onde posteriormente irá ser requerido reforço de penhora. Sendo assim, o MM. Juiz autorizou expedição de ofício para serem realizadas as penhoras.

Realizada Audiência de Conciliação em 13 de março de 2001, prevista no artigo 331 do CPC, que resultou infrutífera frente à proposta conci-liatória. Na mesma audiência, deferiu-se as pro-vas requeridas e estabeleceu-se o ponto controvertido da lide em questão, sendo este a pretensão da Embargante (Emissora) em des-

constituir a execução promovida pela Embar-gada (Sanvest/Centrus) pelas razões e documentos constantes na inicial. Ademais, fora nomeada Perito, para a prova pericial, a Sra. Rosângela de Barros dos Santos. Por sua vez, a Emissora indicou em sua petição, o seu assis-tente técnico e apresentou os quesitos ao perito nomeado. O Perito nomeado apresentou, em 06 de julho de 2001, proposta de honorários para a execução da perícia, totalizando o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais).

A Perícia Contábil foi concluída no dia 08 de janeiro de 2002, nos autos dos Embargos à Exe-cução, pelo Perito, que lavrou o Laudo Pericial para servir à instrução processual. Nosso repre-

sentante judicial, em 1o de abril de 2002 proto-colou petição, mediante a qual asseverou quanto à divergência entre o valor devido e o valor apre-sentado pelo perito, corroborando com os demais dados do Laudo Pericial.

No dia 08 de março de 2003, o Excelentíssimo Juiz da Comarca de São José dos Pinhais – Dr. Raul Luiz Gutmann, homologou por sentença o pedido de extinção do feito em face do acordo firmado nos autos, julgando extinto e determi-nando o arquivamento do autos.

EVENTOS SUBSEQUENTES – 1ª Série

onforme acima descrito o único debenturista da 1ª Série - Fundação Banco Cen-tral de Previdência Privada - Centrus, decidiu utilizar os advogados de seu quadro de funcionário para dar ingresso em Juízo da medida judicial cabível.

Este Agente Fiduciário, face a decisão acima, outorgou procuração aos Drs. Fran-cisco Carlos de Mato Félix, Olivério Gomes de Oliveira Neto e Dra. Edizênia Maria Lima Passos. A Centrus contratou o Escritório Trigueiro Fontes – Advogados para acompanhar o andamento do processo em epígrafe, em São José dos Pinhais.

O processo de embargos estava tendo seu curso normal de acordo com informações prestadas pelo representante judicial terceirizado do debenturista, até que em 10 de junho de 2002 os sócios do Escritório Trigueiro Fontes – Advogados, informaram a Centrus que havia sido fir-mado nos autos, por meio dos Advogados Vanessa Groger pela Centrus e Guinoel Montene-gro Corediro pela Iguaçu, o pedido de extinção do feito em face da quitação da obrigação, requerendo inclusive a dispensa do prazo para interposição de recurso, datada de 04 de março de 2002 e protocolizada no dia 07 de março de 2003.

Esclarecemos que o ato processual praticado se deu a revelia deste Agente Fiduciário e do Debenturista Centrus, razão pela qual foram adotados os seguintes procedimentos:

C

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Ação Anulatória1ª Vara Cível da Comarca de São José dos PinhaisProcesso nº 994/2002

Centrus e a Planner Trustee ajui-zaram Ação Anulatória em face da Iguaçu, em 11 de novembro de 2002, com o objetivo de descons-tituir a decisão judicial tomada

nos autos da ação de execução já transitada em julgado.

Designada audiência de conciliação e julga-mento a qual seria realizada em 18 de março de 2004, e que foi adiada “sine die” em virtude do efeito suspensivo concedido no Agravo de Ins-trumento interposto.

Realizada audiência de conciliação em 19 de agosto de 2004, a qual se restou infrutífera. Em 02 de setembro de 2004 ocorreu o seguinte des-pacho:

“1. O processo foi parcialmente saneado à fl.914 e na audiência de fl. 922 as partes não chegaram a um acordo. 2 – Defiro as provas requeridas. 3 – O ponto controvertido é a pre-tensão da autora para que seja decretada a nuli-dade ou anulabilidade do documento mencionado na inicial e atos praticados posteri-ormente e dependentes do mesmo pelas razões e documentos juntados com a inicial, o que foi contestado pela ré quando apresentou sua defesa e também juntou documentos. 4 – Para a prova pericial de degravação de fita pleiteado pelos autores nomeio Dr. Arlindo Moreira Blume. 5 –Intime-se as partes para querendo indicarem Assistentes Técnicos e apresentarem quesitos. 6 – Fixo o prazo de 20 dias para entrega do laudo. 7 - Apresente o Sr. Perito proposta de honorá-rios. Em seguida intime-se as autoras para efetu-arem depósito em 05 dias. 8 – Diga o Sr. Perito

dia e hora que realizará a perícia, o fazendo com antecedência para que as partes possam ser inti-madas, se quiserem acompanhá-la. 9 – Oportu-namente designarei audiência de instrução”.

Com relação ao Agravo de Instrumento, os autos aguardam exame de admissibilidade do recurso especial interposto pela Iguaçu, após a protocolização de nossas contra-razões em 02 de março de 2005.

Em 22 de fevereiro de 2005, a Iguaçu protocoli-zou duas petições, uma delas requerendo a jun-tada da decisão concessiva de efeito suspensivo ao recurso especial, exarada nos autos da Medida Cautelar Incidental – processo 152.156-2/03 (ajuizada pela Iguaçu em face da Centrus, Planner Trustee e Tribunal de Justiça do Estado do Parná), e a outra, manifestando-se sobre o DVD acostado aos autos por meio de petição da Centrus e da Planner Trustee.

Foi publicado no Diário da Justiça, em 07 de março de 2006, despacho exarado pelo Juízo Cível em comento, o qual foi favorável aos inte-resses da Centrus e da Planner, uma vez que per-mitiu que permanecesse nos autos cópia reproduzida em DVD do programa de televisão, envolvendo o Sr. Guilherme Navarro Lins de Souza, mesmo após juntada de tal meio de prova ter sido impugnada pela Iguaçu, Celulose Papel S.A.

A Iguaçu opôs Embargos de Declaração contra o despacho supra citado, sob a alegação de que o Juízo deixou de analisar o pedido de suspensão do processo até o julgamento definitivo do recurso especial.

Ação Declaratória de Inconstitucionalidade e Ilegalidade de Prova

1ª Vara Cível da Comarca de São José dos PinhaisProcesso nº 994/2002

Iguaçu ajuizou Ação Declaratória de Inconstitucionalidade e Ilegali-dade de Prova em razão da Ação Anulatória ajuizada pela Centrus e a

Planner Trustee, em que os autos foram apensa-dos a ação anulatória, foram juntadas em 08 de

março de 2005, cópias transladadas dos autos do agravo de instrumento em recurso especial 615.515-PR, e foi certificado o decurso “in albis” do prazo da Iguaçu para que se manifes-tasse sobre a petição protocolizada pela Centrus e Planner Trustee em 19 de agosto de 2004.

A

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Relatório Anual do Agente Fiduciário - IGUAÇU CELULOSE E PAPEL S.A.

Página 10 PLANNER - www.planner.com.br Abril 2006

Foi publicado em 07 de março de 2006, no Diá-rio da Justiça despacho determinando a intima-ção da Centrus e da Planner para que estas se manifestassem sobre petição protocolada pelo Sr.. Guilherme Navarro Lins de Souza em 11.10.2005.

Em referida petição o Sr. Guilherme alega que (a) o artigo colacionado aos autos pela Centrus e Planner elaborado pelo jurista Eduardo Cambi não é adequado ao caso, (b) que foram juntados por Centrus e Planner documentos que fazem referência a processo judicial que não guardam relação com o caso em análise. Requereu ao final, o desentranhamento dos documentos jun-

tados pela Centrus e Planner.

Informamos outrossim, que o Sr. Guilherme Navarro Lins de Souza protocolou em 04.01.2006, nova petição por meio da qual sus-cita falsidade de assinatura aposta em petição protocolizada nos autos dos Embargos à Execu-ção nº 348/2000.

Em atendimento ao despacho aludido supra, publicado em 07.03.2006, foi protocolado no dia 13.03.2006, a defesa do interesse da Centrus e da Planner.

Ambos os autos foram conclusos para aprecia-ção do Juiz em 10.04.2006.

Segunda Série

m 21 de julho de 1.999, informa-mos ao único debenturista da 2ª Série, Banco do Estado do Paraná S.A. – BANESTADO, que a Emis-sora não efetuou o pagamento de

juros, conforme demarcado no Segundo Adita-mento à Escritura de Emissão, cláusula IV item 9 B.6, alínea “b”, no valor de R$ 1.223.652,69 (um milhão, duzentos e vinte e três mil, seiscen-tos e cinqüenta e dois reais e sessenta e nove cen-tavos), demarcado para 01 de julho de 1.999.

A Emissora foi Notificada Extrajudicialmente quanto a inadimplência em 19 de agosto de 1.999, sendo Declarado o Vencimento Anteci-pado das obrigações referente a 2ª Série, em 10 de setembro de 1.999.

Em 22 de dezembro de 1.999 encaminhamos ao BANESTADO propostas de honorários de escritórios de advocacias, para análise e aprova-ção dos mesmos, para ser dado ingresso em Juízo da ação judicial cabível visando recupera-ção do crédito referente as Debêntures da 2ª Série. Posteriormente, fomos informados que o debenturista ingressaria em juízo com o jurídico próprio de sua instituição.

A Ação foi ajuizada em 18 de maio de 2001, acarretando a penhora de bens da Emissora. De acordo com informações prestadas pelo corpo jurídico do debenturista o processo encontra-se aguardando o sentenciamento dos embargos ofertados pela devedora (Iguaçu).

PRINCIPAIS ASPECTOS

Iguaçu Celulose, Papel S.A. é uma companhia tradicional no mercado em que atua e na sua região, liderando e agindo em conjunto com um grupo de empresas relacionadas, com objetivos e interesses financeiros, comerciais, administrativos e econômicos comuns, e que, em decorrência transacionam entre si e com terceiros. Em razão disto, há momentos em que se faz necessário o aporte de valores entre

elas. Foi o que ocorreu de importante e que está sustentado por contratos de mútuo, por pra-zos indeterminados, remunerados a taxas usuais praticados no mercado para estes casos, tendo sido utilizados os mesmos índices de remuneração dos empréstimos e financiamentos obtidos junto a instituições financeiras.

O saldo em dezembro de 2005 é de R$ 197.244 mil (R$ 216.434 mil em dezembro de 2004).

E

A

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PRINCIPAIS RUBRICAS

COLIGADA SALDO MÚTUOATIVO

SALDO CONTASA PAGAR

COMPRAS

Imaribo S.A. Ind. e Com. 181.497 205 4.272Transimaribo Ltda. 35 35 481Refl. Monte Carlo Ltda. 281 0 43Nórdica Veículos S.A. 8.960 0 3Agro Florestal Ibicuí S.A. 5.526 1 6Champagnat Veículos S.A. 411 19 8José Carlos Pisani 27 0 0Paulo Roberto Pizani 27 0 0TOTAL 197.244 260 4.813

BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO - R$ MIL ATIVO 2003 AV% 2004 AV% 2005 AV%

CIRCULANTE 29.825 8,8% 43.922 11,7% 41.539 8,4%Disponível 1.961 0,6% 2.126 0,6% 1.066 0,2%Clientes 15.027 4,4% 20.423 5,4% 20.128 4,1%Estoques 8.817 2,6% 10.203 2,7% 11.214 2,3%

Diversos créditos de curto prazo 4.020 1,2% 11.170 3,0% 9.131 1,8%REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 212.315 62,7% 235.159 62,4% 339.078 68,3%

Créditos diversos 21.244 6,3% 18.725 5,0% 141.834 28,5%Créditos com pessoas ligadas 191.071 56,4% 216.434 57,5% 197.244 39,7%

PERMANENTE 96.447 28,5% 97.593 25,9% 116.192 23,4%Investimentos 469 0,1% 472 0,1% 403 0,1%

Imobilizado bruto 95.978 28,3% 97.121 25,8% 115.789 23,3%

TOTAL DO ATIVO 338.587 100,0% 376.674 100,0

% 496.809 100,0

%

BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO - R$ MIL PASSIVO 2003 AV% 2004 AV% 2005 AV%

CIRCULANTE 134.734 39,8% 144.462 38,4% 156.786 31,6%Empréstimos e financiamentos 100.237 29,6% 109.875 29,2% 126.798 25,5%

Debêntures - - - - - -Fornecedores 9.910 2,9% 8.729 2,3% 9.424 1,9%

Impostos, taxas e contribuições 6.118 1,8% 4.913 1,3% 3.526 0,7%Provisões - - 1.973 0,5% 2.331 0,5%

Diversos débitos de curto prazo 18.469 5,5% 18.972 5,0% 14.707 3,0%EXIGÍVEL DE LONGO PRAZO 194.267 57,4% 213.117 56,6% 249.852 50,3%Empréstimos e financiamentos 175 0,1% - - - -

Debêntures - - - - - -Provisões 192.164 56,8% 203.605 54,1% 212.498 42,8%

Dívidas com pessoas ligadas 1.906 0,6% - - - -Diversos débitos de longo prazo 22 0,0% 9.512 2,5% 37.354 7,5%

RESULTADOS EXERCÍCIOS FUTUROS - - 9.887 2,6% 84.193 16,9%PATRIMÔNIO LIQUIDO 9.586 2,8% 9.208 2,4% 5.978 1,2%

Capital social 2.661 0,8% 2.661 0,7% 2.661 0,5%Reserva de capital 6.499 1,9% 6.292 1,7% 6.086 1,2%

Reserva de reavaliação 36.528 10,8% 33.933 9,0% 31.316 6,3%

Lucros (prejuízos) acumulados (36.102)(10,7%

) (33.678) (8,9%) (34.085) (6,9%)

TOTAL DO PASSIVO 338.587 100,0% 376.674 100,0

% 496.809 100,0

%

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ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

O aumento do faturamento no exercício foi resultante, principalmente, pela concentração dos esforços nas linhas de produtos com maior valor agregado e incremento nas exportações de produtos.

As perspectivas da administração para o próximo exercício continuam sendo a concentração dos esforços e dos investimentos nas linhas de produtos com maior valor agregado, bem como, nas exportações e na aquisição de equipamentos industriais e treinamento da mão-de-obra, para maior produtividade.

A Companhia apresentou um prejuízo líquido do exercício de R$ 4.579 mil, que foi transfe-rido para conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados para compensação com lucros de exercí-cios futuros.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO - R$ MILDEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2003 AV% 2004 AV% 2005 AV%

Receitas brutas de vendas e/ou serviços 120.052 101,4% 141.252 119,3% 156.026 119,7%

(-)Impostos (15.107)(12,8%

) (22.880)(19,3%

) (25.697)(19,7%

)(=)Receitas líquidas 104.945 88,7% 118.372 100,0% 130.329 100,0%

(-) Custo dos produtos e serviços vendidos (84.118)(71,1%

) (93.143)(78,7%

) (104.446)(80,1%

)(=)Lucro bruto 20.827 17,6% 25.229 21,3% 25.883 19,9%

(-) Despesas de gerais e administrativas (15.133)(12,8%

) (16.842)(14,2%

) (20.142)(15,5%

)(-) Despesas com vendas (5.282) (4,5%) (4.168) (3,5%) (4.798) (3,7%)

(+)Outras receitas (despesas) operacionais (957) (0,8%) (1.594) (1,3%) (1.461) (1,1%)(+) Resultado de equivalência patrimonial (11) (0,0%) (40) (0,0%) (337) (0,3%)

(=)Lucro da atividade (556) (0,5%) 2.585 2,2% (855) (0,7%)(+)Receitas financeiras 29.411 24,8% 26.772 22,6% 34.964 26,8%

(-)Despesas financeiras (32.155)(27,2%

) (30.928)(26,1%

) (39.621)(30,4%

)(=)Lucro operacional (3.300) (2,8%) (1.571) (1,3%) (5.512) (4,2%)

(+/-)Resultado não operacional 13 0,0% 982 0,8% 565 0,4%(=)Lucro líquido antes do IR e CS (3.287) (2,8%) (589) (0,5%) (4.947) (3,8%)

(+/-) Provisão p/ IR e CS - - (979) (0,8%) - -(+/-) IR diferido (651) (0,5%) (145) (0,1%) 368 0,3%

(=)Lucro líquido após o IR (3.938) (3,3%) (1.713) (1,4%) (4.579) (3,5%)

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ANÁLISE DA GARANTIA

As debêntures da 1ª e 2ª séries não possuem garantia já que são da espécie subordinada, isto é, concorrem ao patrimônio da Emissora em subordinação aos demais créditos (inclusive quirografários), gozando de preferência tão somente sobre o crédito de seus acionistas. Cum-pre salientar que as debêntures da 2ª Série contam adicionalmente com garantia fidejussória através de fiança do Banco Bamerindus do Brasil S.A.

PARECER

Não temos conhecimento de eventual omissão ou inverdade, contida nas informações divul-gadas pela Emissora, que manteve atualizado seu registro de companhia aberta perante a CVM – Comissão de Valores Mobiliários durante o exercício de 2005.

Na qualidade de Agente desta 1ª emissão, após ter analisado as demonstrações financeiras

Gráfico: Composição da Dívida (Valores em R$ mil)

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2003 2004 2005

Outras Dívidas

Debêntures

Gráfico: Dívida X PL (Valores em R$ mil)

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2003 2004 2005

Dívida

Patrimônio Líquido

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auditadas pela BMCP Auditores Independentes S/S e os fatos anteriormente expostos, consi-deramos de difícil realização os créditos das debêntures da 1ª e 2ª Séries em questão, razão pela qual deverá ser dada continuidade às cobranças judiciais, sempre respaldadas pela obser-vância dos preceitos legais e, ainda, concordância dos Senhores Debenturistas, ressalvando que a continuidade de seus negócios dependerá da lucratividade futura da atividade e/ou rea-lização de ativos e o ingresso de recursos sob a forma de financiamentos ou de capital .

DECLARAÇÃO

Declaramos estar aptos e reafirmamos nosso interesse em permanecer no exercício da função de Agente Fiduciário dos Debenturistas, de acordo com o disposto no artigo 68, alínea “b” da lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1.976 e no artigo 12, alínea “l”, da Instrução CVM 28 de 23 de novembro de 1.983.

São Paulo, 28 de abril de 2006.

PLANNER TRUSTEE DTVM LTDA

“Este Relatório foi elaborado visando o cumprimento do disposto no artigo 68, § primeiro, alínea “b” da Lei nº 6404/76 e do artigo 12 da Instrução CVM nº 28 /83, com base nas informações prestadas pela Companhia Emissora. Os documentos legais e as informações técnicas que serviram para sua elaboração, encontram-se a disposição dos interessados para con-

sulta na sede deste Agente Fiduciário”