igreja presbiteriana do brasil - seminariordne.org.br · - disciplinas cursadas em bíblicos da...

14

Upload: others

Post on 07-Sep-2019

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL

R D N E SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO

“REV. DENOEL NICODEMOS ELLER”

MANUAL

DO

ALUNO

Rua Joviano Naves 301 – Palmares 31.155-710 - Belo Horizonte - MG

Fone (31) 3429-5900 – Fax (31) 3429-5935 Email: [email protected]

3

Í N D I C E

I - Histórico do Seminário II - Orientações Acadêmicas A – Matrícula B – Renovação de matrícula C – Trancamento do curso e disciplina D – Desistência do curso e disciplina

E – Freqüência F – Avaliação G – Reposição de provas H – Recuperações I – Transferência para o STPRDNE J – Transferência do STPRDNE K – Repetência L – Dispensa de disciplinas

M – Histórico escolar N – Trabalho não acadêmico III – Custeio do Curso A – Prazo

B – Descontos C – Subsídio da IPB D – Alunos de outras denominações E – Atrasos nos pagamentos F – Taxas e serviços G – Dúvidas IV - Departamento de Livros V - Representação Estudantil VI - Sanções Disciplinares VII - Informações Importantes A – Para os formandos B – Seguro acidente C – Convênio Hospital Evangélico D – Biblioteca E – Bolsa de estudos

F – Salas de aula e pertences VIII – Normas Vida Comunitária A – Culto Comunitário B – Uso das instalações, vida comunitária e finanças pessoais C – Alojamento IX - Currículo do Curso de Bacharelado em Teologia X - Calendário escolar e horário XI - PROMAP

4 I - HISTÓRICO DO SEMINÁRIO Podemos retroceder no tempo, e contar a história do nosso seminário em duas etapas: a primeira, que vem do início de 1976 a setembro de 1986, e a segunda, de 1986 até ago-ra. Em sua história de ensino teológico na capital mineira: os primeiros 10 anos incluem o período do IPRESBT - Instituto Presbiteriano de Teologia, inaugurado em 04 de Março de 1976, que durou até 1981, então transformado em extensão do SPS (1982-1985). O segundo período inicia-se a partir de 30 de Setembro de 1986, com a organização do nosso seminário, STPRDNE, até a presente data, formando pastores para os campos da Igreja e capacitando líderes para as igrejas locais. Na verdade, esta casa de preparação teológica já vinha sendo idealizada desde 1972, quando o então Presbitério Belo Horizonte designou comissão formada pelos saudosos Rev. Denoel Nicodemos Eller, Rev. Mario Barbosa, Rev. Américo Gomes Coelho e o Presbítero Altair Ribeiro Soares; todos já promovidos à Glória Celeste. Desde o ano de 1976 foram estes os diretores da casa: I. Rev. Denoel Nicodemos Eller 2. Rev. Eli Domingues Gomes 3. Rev. Ivan Graham Ross 4. Rev. Maurice Sloan 5. Rev. Obedes Ferreira da Cunha 6. Rev. Valdir Ferreira da Cunha Atual diretor (a partir de 2016): Rev. Ulisses Horta Simões O nome do seminário homenageia, portanto, um de seus idealizadores e também pri-meiro diretor, promovido à glória celeste no ano da emancipação da casa. A semente plantada ao longo desta história cresceu, realizando o sonho acalentado por muitos. Em Junho de 1999 foi inaugurado o primeiro edifício de nossa sede. Em Junho de 2014, todo o conjunto arquitetônico concluído foi inaugurado. A história do seminário foi marcada, durante todos estes anos, pelo compromisso irredu-tível com as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, pela confessionalidade e ética calvinista reformada, e pela administração orientada pelo sistema de governo presbiteriano. Certamente os dias vindouros marcarão uma nova fase na história do seminário, neste mesmo espírito. Queremos que você, sua igreja e seu presbitério tomem parte nessa história. Acompanhe-nos! (Maiores informações históricas sobre o seminário podem ser obtidas no livro: “DDee MMiinnaass ppaarraa oo MMuunnddoo:: SSiinnooppssee HHiissttóórriiccaa ddoo SSTTPPRRDDNNEE”, da autoria do Prof. Rev. Ulisses Horta Simões).

5 II – APROVEITAMENTO ESCOLAR A – MATRÍCULA

A matrícula somente se efetivará após a entrega de todos os documentos solicitados no Manual do Vestibular e a quitação da primeira parcela do curso e demais taxas. Deve-se observar o prazo previsto no calendário escolar.

Faculta-se ao aluno cursar menor número de disciplinas do que o programado, esten-dendo, assim a duração do curso, desde que encaminhe ao Seminário uma autorização escrita de seu Tutor Eclesiástico (ou equivalente) e não extrapole o limite de jubilação: 7 anos para o curso diurno e 9 anos para o curso noturno, a contar da primeira matrícula.

B – RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA

Ao final de cada semestre, o aluno deverá preencher o requerimento de matrícula ins-crevendo-se nas disciplina que pretende cursar no semestre seguinte, levando em con-sideração os pré-requisitos das disciplinas. O controle do cumprimento da grade curricu-lar é da responsabilidade do aluno.

Não se efetivará a renovação semestral de matrícula aos alunos que estiverem com pendências financeiras, assumindo o mesmo, a responsabilidade pelas faltas nas disci-plinas, até a regularização da situação. Deve-se observar o prazo previsto no calendário escolar.

C – TRANCAMENTO DO CURSO E DISCIPLINA

O aluno poderá requerer o trancamento de disciplinas isoladamente, observando-se que cada disciplina poderá ser trancada uma única vez, durante o curso.

O trancamento do curso será permitido por no máximo 2 (dois) semestres ou períodos letivos, subseqüentes ou intercalados, devendo o aluno retornar para conclusão dentro do prazo de jubilação do curso. Para efetivar o trancamento, em qualquer caso, é ne-cessário requerimento do interessado. No caso de candidatos ao ministério, deverá o tutor expressar por escrito sua anuência. Todos os débitos deverão estar quitados até a data do requerimento. Deve-se observar o prazo previsto no calendário escolar.

D – DESISTÊNCIA DO CURSO E DISCIPLINA

Após o prazo de trancamento de curso ou disciplina definido no calendário escolar, po-derá o aluno informar de sua desistência, por escrito, interrompendo o compromisso fi-nanceiro, com o registro de reprovação por freqüência na(s) disciplina(s). No caso de candidatos ao ministério, deverá o tutor expressar por escrito sua anuência. Todos os débitos deverão estar quitados até a data da comunicação.

6 E – FREQUÊNCIA

A duração de cada aula será de 50 minutos, salvo outra regulamentação legal.

Para ser considerado aprovado em quaisquer das disciplinas do curso, o aluno deverá atender a freqüência mínima de 75% das aulas ministradas. Observe-se que não existe abono ou justificativa de falta, nem tampouco recuperação de falta.

F – AVALIAÇÃO

Para efeito de notas, o aluno será submetido a avaliação contínua e cumulativa do seu desempenho, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

O professor aplicará avaliações, conforme plano de curso, ao longo do semestre para a composição da nota; ao final do período letivo, será aplicada uma avaliação final para cada disciplina, preferencialmente sobre todo o conteúdo do período, cujo resultado será ponderado no resultado global do mesmo, para cada disciplina, conforme previsão de plano de curso.

Para efeito de registro o professor apresentará, à secretaria, ao final do semestre (até a data definida no calendário escolar), a média obtida pelo aluno. Alcançando média igual ou acima de 7,0 (sete), será considerado aprovado.

G – REPOSIÇÃO DE PROVAS

O aluno que faltar ao exame final de avaliação em determinada disciplina, poderá reque-rê-lo em segunda oportunidade, mediante apresentação de requerimento e justificativa de ausência à secretaria, no primeiro dia de seu retorno ao seminário após a falta, sujei-to à autorização da coordenação.

As eventuais reposições de avaliações no decurso do semestre serão tratadas direta-mente com o professor da disciplina.

H – RECUPERAÇÕES

Ao longo do semestre, os estudos de recuperação, para os caso de baixo rendimento escolar, devem ser tratados diretamente pelo professor.

Findo o semestre letivo, o aluno poderá requerer PRA (Programa de Recuperação Aca-dêmica) para certos casos de reprovação. Verifique-se o Regulamento de PRA vigente. O requerimento tem validade para o semestre e o exame será realizado conforme data estabelecida no calendário. O prazo mínimo para increver-se em PRA é de 20 (vinte) antes da data da prova, para cumprimento de programa de estudos.

Reprovação por insuficiência de frequência (menor que 75%) e/ou insuficiência de nota (menor que 3,5), implica em repetência (ítem “K”).

7 I – TRANSFERÊNCIA PARA O RDNE

As transferências entre os seminários da IPB são aceitas creditando-se as disciplinas regulares cursadas, ressalvados os casos de incompatibilidade.

Alunos oriundos de outros seminários evangélicos devem submeter-se ao vestibular; o crédito de disciplinas cursadas dependerá de anuência do respectivo coordenador de departamento, ouvido o professor da disciplina. Podem ser aceitos créditos por discipli-nas cursadas em outras instituições idôneas até limite de 40% (cinqüenta por cento) da grade curricular oficial.

J – TRANSFERÊNCIA DO RDNE

O pedido de transferência deverá ser feito pelo Presbitério quando se tratar de candidato de um presbitério da IPB, ou pelo próprio aluno, quando não se tratar de candidato de presbitério da IPB.

K – REPETÊNCIA

O aluno que ficar reprovado em alguma disciplina, e não atender aos requisitos para cumprir PRA, ou não obtiver aprovação neste, correrá o risco de atraso na seqüência de algumas disciplinas devido à existência de pré-requisitos, Isto poderá implicar na prorro-gação da duração do seu curso. O RDNE não garante arranjos de horários para remis-são de tempo. Repetições de disciplinas implicam em responsabilidade de arcar com os devidos custos.

L – DISPENSA DE DISCIPLINAS

O aluno poderá ser dispensado de...:

- Disciplinas do departamento de cultura geral cursadas em outra instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC, conforme previsão do Regimento Interno dos Seminá-rios da IPB.

- Disciplinas de música e idiomas, mediante aprovação em exame de proficiência (apli-cado uma única vez).

- Disciplinas cursadas em institutos bíblicos da IPB, também mediante aprovação em exame único de proficiência.

O aluno poderá fazer um só exame de proficiência por disciplina. No caso de reprova-ção, deverá cursar a disciplina regularmente.

8 M – HISTÓRICO ESCOLAR

É prevista a disponibilização do histórico escolar 14 (quatorze dias após o encerramento do respectivo período letivo (ou curso). Ao final do curso, o aluno receberá um histórico escolar completo junto ao seu diploma.

N – TRABALHO NÃO ACADÊMICO

As disciplinas semestrais do seminário costumam exigir, para o melhor aproveitamento do aluno em seu curso, cumprimento de atividades acadêmicas extra-classe que podem demandar carga horária com duração que pode equivaler à carga horária ministrada em classe. Destarte, os alunos regulares deverão sujeitar seus compromissos de trabalho não-acadêmico aos seus tutores, ou às autoridades eclesiásticas que os encaminharam ao curso, atestando da anuência ao seminário. Desse modo, alunos e seus responsá-veis hão de arcar, de modo compartilhado, com todas as responsabilidades sobre even-tuais prejuízos de performance acadêmica por tais envolvimentos paralelos. Vide Regu-lamento Interno, Art 13, § único.

III – CUSTEIO DO CURSO O STPRDNE recebe do aluno ou seu mantenedor (igreja, presbitério etc) o valor da anu-idade do curso, dividido em até 12 (doze) parcelas mensais, a primeira correspondendo à taxa de matrícula (ou rematrícula). A – PRAZO A 1ª parcela deverá ser paga no ato da matrícula. O vencimento das demais parcelas será no dia 10 de cada mês, a partir de fevereiro. Em nenhuma hipótese o parcelamento ultrapassará o ano civil, mesmo quando o paga-mento for por semestralidade. É responsabilidade do aluno monitorar o cumprimento assíduo e pontual dos pagamen-tos devidos. B – DESCONTOS Pagamentos cumpridos dentro do prazo de vencimento usufruirão de desconto por in-centivo à pontualidade, aplicável a partir da parcela vencível no mês de março. C – SUBVENÇÃO FINANCEIRA DA IPB A IPB subsidia parte do custeio do curso de Bacharelado em Teologia, com alvo nos membros da denominação, em decorrência de dotação a partir de dízimos das igrejas locais da denominação. Essa subvenção visa apenas o turno preferencial do seminário, não contemplando turno alternativo. D – ALUNOS DE OUTRAS DENOMINAÇÕES Alunos de outras denominações pagam o valor integral das anuidades, sem o compo-nente da subvenção da IPB, em razão de não se tratarem de igrejas contribuintes à Te-souraria da denominação.

9 E – ATRASO NOS PAGAMENTOS O aluno que estiver em atraso com os seus compromissos financeiros junto ao seminá-rio (mensalidade, alojamento, biblioteca, departamento de livros etc) é privado de reno-var matrícula no semestre subsequente. F – TAXAS E SERVIÇOS É facultado ao seminário cobrar taxas de serviço por emissão de documentos em sua secretaria. IV - DEPARTAMENTO DE LIVROS (“LIVRARIA”) O seminário disponibiliza serviço de repasse de livros do interesse da casa a preços mais acessíveis. A “livraria” é administrada sob a supervisão direta do Diretor. Condi-ções de crédito nas aquisições não se equiparam às anuidades. Por conseguinte, ina-dimplências neste departamento podem privar os alunos de seus benefícios de forma completa. A disponibilização de crédito é concessão, e não obrigação da instituição. V - REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL Para que haja um envolvimento máximo e integral dos estudantes do Seminário na vida do mesmo, existe uma organização interna destinada a “regulamentar a vida cultural, esportiva e recreativa dos alunos no âmbito da instituição”. (Regulamento Interno, Art. 36). No RDNE, essa organização é denominada DAAL – Diretório Acadêmico “Abdêna-go Lisboa”, que funciona sob a supervisão do Capelão do Seminário. Um DAAL forte, representativo, inclusivo, criativo e produtivo é benefício para os alunos! VI - SANÇÕES DISCIPLINARES Em toda instituição, e especialmente no Corpo de Cristo, a disciplina se faz necessária, por sermos ainda pecadores. É um dos pilares essenciais de uma igreja reformada. No Antigo Testamento uma das palavras que se traduz por “instrução” também pode signifi-car “disciplina”. A disciplina faz parte, portanto, da instrução integral. O ensino bíblico é de que a disciplina seja administrada em amor, visando o bem de todos. A disciplina corretiva, no RDNE, compete à Congregação, visando todo o ‘corpo’ da ins-tituição. Alunos e suas famílias são acompanhados pastoralmente, na medida do possí-vel, pelo Capelão, com cuidados até preventivos. Casos disciplinares são inicialmente tratados pelo Capelão, sob o princípio suasório. Quando um aluno for chamado à Con-gregação para prestar esclarecimentos ou para receber admoestações, visa-se sua in-tegral formação ministerial. Sempre haverá de propiciar-se o diálogo, sem prejuízo das prerrogativas disciplinares da Congregação. Todas as decisões serão tomadas com a-mor, firmeza e com caráter pastoral. VII - INFORMAÇÕES IMPORTANTES A – PARA OS FORMANDOS

10 Evite atropelos de última hora, pois a entrega do Certificado de Conclusão do Curso e Currículo Escolar ao final do ano dependerá da conclusão de todas as disciplinas e de-mais exigências acadêmicas, bem como da quitação total dos débitos com a instituição. As solenidades de formatura serão programadas pela Congregação e serão parte inte-grante de uma reunião da mesma, da qual se lavrará ata. Em hipótese alguma, será concedido certificado ou permitida a participação na soleni-dade de formatura ao aluno que: a) não houver concluído plenamente as exigências a-cadêmicas próprias do curso; b) estiver em débito com o seminário; c) estiver sob disci-plina eclesiástica ou acadêmica. Será permitido que os formandos indiquem, à Congregação, em lista tríplice, para exa-me e escolha, o nome da turma (patrono), o nome do paraninfo (no caso de homenagem póstuma ao patrono), o nome do mestre de cerimônias, o nome do orador da turma e o do juramentista. Os homenageados escolhidos pela turma, deverão ser aprovados pela Congregação, previamente à cerimônia. Consulte as normas para solenidades de forma-tura. B – SEGURO ACIDENTE Todos os alunos são inscritos, após matrícula consumada, em apólice de seguro contra acidentes, conforme convênio do seminário, propiciando atendimento de urgência em casos de acidentes dentro ou fora das nossas instalações. C – CONVÊNIO: HOSPITAL EVANGÉLICO Há convênio para atendimento no Hospital Evangélico de Belo Horizonte. Alunos inte-ressados em participar deverão procurar a Administração. D – BIBLIOTECA O relacionamento e usufruto do aluno junto à biblioteca se darão conforme o regulamen-to da mesma. E – BOLSA DE ESTUDOS Os custos acadêmicos cobrados pelo Seminário são complementares, portanto, não dispõe de recursos para oferecer bolsas específicas, exceto em casos aqui elencados:

• Todos os alunos pertencentes à IPB- Igreja Presbiteriana do Brasil (isentos de dis-ciplina eclesiástica) têm os seus cursos subsidiados.

• Bolsas para funcionários e seus filhos seguem a legislação do sindicato da catego-ria.

• Filhos de professores têm isenção de 100% nos custos de estudos do curso cor-respondente.

• Eventualmente, em regime de cooperação com o trabalho missionário ou igrejas irmãs de países de fala portuguesa, poderão ser oferecidas bolsas de estudos es-peciais.

Vide regulamento de bolsas.

11 F – SALAS DE AULA E PERTENCES As salas de aulas estão identificadas conforme a respectiva série anual. Fora do horário de aulas, as mesmas serão mantidas fechadas. O seminário não se responsabiliza por extravio de pertences e valores pessoais deixados nas salas de aulas. VIII – NORMAS DA VIDA COMUNITÁRIA A – CULTO COMUNITÁRIO Embora seja a nossa vida um culto constante, todavia não podemos ignorar que temos aqueles encontros especiais com o nosso Deus, requeridos por Ele mesmo, quando mais detidamente nos concentramos em adorar a Deus de acordo com a sua Palavra, momento no qual Sua Palavra é exposta e pregada. Além do nosso momento devocional pessoal, não podemos ser desatentos em relação ao mandamento de Deus conforme registrou o escritor de Hebreus: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” (Hb. 10:25). A prática do culto coletivo faz parte do exercício da vida cristã. Em nossa Casa de Profetas enfatizamos a necessidade dos nossos alunos cultivarem sua vida devocional particular e também participarem dos cultos coletivos agendados. Nossa capelania está sempre atenta a esse detalhe tão importante, incentivando nossos alunos a cultuarem a Deus constantemente e exigindo deles sua participação no culto coletivo; aluno desatento a esta prática necessária e obrigatória é abordado e exortado pela capelania. Cremos que os que aspiram ao pastorado, mesmo antes de virem para o seminário, devem estar mantendo intimidade com Deus e participando assiduamente nos cultos coletivos; é inadmissível que venha para o seminário um candidato que esteja agindo diferente disso. O piedoso Benjamim Breckenridge Warfield, professor no Semi-nário Teológico de Princeton a partir do ano de 1886, preocupado com a vida religiosa do estudantes de teologia afirmou: “O ministro precisa ser um estudioso, sob pena de ser absolutamente incompetente para este trabalho. Mas antes e acima de ser um erudi-to, um ministro tem que ser dedicado a Deus” (A Vida Religiosa do Estudante de Teolo-gia, p. 7). Atento às necessidades espirituais dos alunos de Princeton, Warfield também afirmou: “...eu digo deliberadamente, que um grupo de homens jovens, vivendo separa-dos, em uma vida comunitária, como a que vocês estão e devem estar vivendo, não po-de manter uma vida religiosa saudável, plena, rica e individual, a menos que estejam dando expressão orgânica à sua vida religiosa como uma comunidade, e isso de manei-ra formal, periódica, com cultos normais...” (Ibid, p. 21). Faculta-se plena liberdade ao capelão de abordar alunos omissos aos cultos. Àqueles que tentam se justificar suas omissões devocionais, recomendam-se as palavras de Warfield: “...Esse tipo de afirmações [‘justificativas’ injustificáveis] você encontra todo dia nas ruas; elas são expressão habitual de um coração entediado ou que está perdendo o encanto religioso...” (Ibid, p. 23). Cremos que a vida cristã envolve alegria e satisfação. Todavia, em relação ao culto não devemos estar sempre procurando os nossos interes-ses próprios, mas acima de tudo a vontade do Senhor. Por isso, afirmamos que a vida

12 cristã envolve disciplina: nem sempre freqüentamos cultos porque desejamos ou porque nossos corpos estão dispostos; fazemo-lo, acima de tudo, em amor e obediência àquEle que graciosamente redimiu as nossas vidas do pecado e da morte. Diante do exposto acima, atendendo à Palavra de Deus e o Regimento Interno do nosso seminário: 1. Será uma alegria constante e contagiante participarmos, juntos, dos ajuntamentos

para a adoração do nosso Deus. “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Sl. 133.1). “Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor” (Sl. 122.1).

2. A freqüência assídua e participativa aos cultos agendados pelo seminário é obrigató-ria aos que estudam em nossa casa;

3. A capelania estará sempre participando dos nossos momentos cúlticos e sempre in-centivando os nossos alunos a também participarem; os alunos omissos a estas prá-ticas devocionais recomendadas, serão devidamente abordados e exortados pela mesma;

4. Persistindo a omissão por parte do aluno, sem plausível justificativa, registrar-se-á ocorrência acadêmica contra o mesmo, com aplicação de disciplina cabível. Notifica-ções ao tutor (ou equivalente) poderão ser encaminhadas.

B - USO DAS INSTALAÇÕES, VIDA COMUNITÁRIA E FINANÇAS PESSOAIS

i – Cumprimento das normas e regulamentações: a) Observar irrestritamente, cumprindo conscienciosamente, os preceitos, injunções

e ditames do Regimento e Regulamento vigentes naquilo que lhes diz respeito, bem como demais regulamentos da ordem interna.

b) Acatar e respeitar as autoridades legítimas da Casa em suas funções e atribui-ções, bem como todos os membros da comunidade

c) Conviver em espírito fraterno e cordato, buscando a paz, a edificação mútua, o bom testemunho cristão, revelando a preocupação de servir com diligência e cum-prindo com os deveres e obrigações que o cavalheirismo e a boa educação exi-gem.

ii – Cuidado com o patrimônio da instituição: a) Zelar pela boa ordem, limpeza, conservação e segurança do patrimônio, suas de-

pendências, instalações, mobiliário, propriedade e limites. b) Colaborar para com o bom aproveitamento de bens e recursos e para a máxima

economia dos gastos e custos que incidem sobre a instituição. Como exemplo, apagar luzes ociosas, fechar registros e torneiras deixadas a fluir, cerrar janelas e portas ante a ameaça de tempo instável ou chuvoso.

c) Contribuir para com a preservação, ordem e limpeza ambiental, recolhendo detri-tos, papéis usados e objetos descartados e depositando-os nos recipientes apro-priados.

d) Colaborar com a segurança interna, mantendo fechados os portões de acesso, impedindo a entrada na propriedade de pessoas estranhas, ou seja, que não este-jam a serviço ou em função devidamente autorizada; dar ciência e tomar quais-

13

quer outros passos e medidas que contribuam para a preservação da segurança da casa.

e) Ressarcir, prontamente, preferencialmente por iniciativa própria, ou mediante noti-ficação, por todo e qualquer dano ou prejuízo causado à propriedade, instalações e equipamentos.

iii – Vida Comunitária e acadêmica: a) Apresentar-se, em todos os ambientes internos devidamente trajados, limpos e

asseados. Não serão admitidos, nos ambientes internos, pessoas com trajes su-mários tais como bermudas curtas (bainha acima do joelho), calções e similares, camisetas sem manga, pés descalços, chinelos ou sandálias tipo havaianas e si-milares, bonés e similares ou trajes indecorosos.

b) Evitar circular pelas áreas de circulação do campus com trajes reduzidos, como por exemplo, de calção ou sem camisa.

c) Manter, a todo tempo, atitude respeitosa, equilibrada, responsável, como convém a crentes cônscios de suas obrigações e à boa reputação da instituição, abstendo-se de brincadeiras ruidosas e descomedidas, de gritarias e algazarras, de qual-quer forma de trote ou mau trato, a quem quer que seja, coisas que perturbam o sossego da comunidade e tão desfavorável impressão causam na vizinhança. De qualquer forma, importa seja rigorosamente observada a lei do silêncio, após as 22 horas, até ao amanhecer.

d) Nas dependências do seminário, envolver-se em propaganda política e ideológica de quaisquer naturezas, secular ou eclesiástica, somente sob anuência e supervi-são da direção.

e) Afixar avisos, convites, comunicações, artigos, notícias, e congêneres, somente nos quadros ou lugares para isso reservados e, isso, com o competente visto favo-rável do Diretor, Capelão ou Coordenador de Curso.

f) Proceder, em todos os relacionamentos, com lisura, boa fé e honestidade, não ce-dendo a práticas que atentem contra a verdade, firam direitos de outrem ou se re-vistam de teor doloso ou enganador.

g) Empenhar por manter a própria integridade moral e a dos demais usuários das instalações do Seminário, abstendo-se da utilização de linguagem ou atitude que atentem contra a boa moral cristã.

iv – Finanças pessoais: a) Manter pontualidade na desincumbência de débitos, compromissos e obrigações

financeiras assumidas para com o seminário e suas entidades, arcando com todas as conseqüências cabíveis por falta ou omissão a este princípio.

b) Assumir igual postura no tocante a débitos, compromissos e obrigações para com terceiros.

c) Submeter, ao tutor e ao capelão, pleitos relativos a necessidades pessoais no de-curso do ano letivo, para resguardo do nome pessoal e o do seminário, sob o inte-resse de bom testemunho do Evangelho.

C - ALOJAMENTO Os alunos “internos” (hospedados) deverão seguir rigorosamente o Regulamento do Alo-jamento, sob pena de irretratável exclusão do ambiente de hospedagem.

14 IX – CURRÍCULO DO CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA A relação oficial de disciplinas do curso de Bacharel em Teologia, com carga horária, conteúdos programáticos e pré-requisitos, está disponibilizada no volume “Conteúdos Programáticos do Curso de Bacharel em Teologia dos Seminários da Igreja Presbiteriana do Brasil” (Doc.VI – SCE/IPB:2014). X – CALENDÁRIO E HORÁRIO O ano letivo abrange dois semestres ou períodos, compostos estes de 15 semanas leti-vas cada, totalizando anualmente 30 semanas letivas. As disciplinas têm 14 semanas de ministração, acrescidas de uma semana de avaliação final, conforme calendário aprova-do pela Congregação. Para atender a esta exigência, o seminário adota a semana letiva de 6 (seis) dias, a sa-ber de Segunda-feira a Sábado. Inicia-se e encerra-se, oficialmente, o semestre letivo com culto solene programado pelo Capelão, sob entendimento com o Diretor. O horário de aulas será publicado com antecedência, semestralmente. Cabe ao aluno planejar seu andamento acadêmico, programar o cumprimento de disci-plinas, monitorar suas eventuais lacunas e repetências, observando pré-requisitos. XI - PROMAP - Programa de Monitoramento Acadêmico Progressivo: Visando ajudar e monitorar o aluno em diversas áreas, com pretensão de proporcionar-lhe o melhor proveito possível no tempo de seminário, a JURET-MG aprovou a implantação, a partir de 2016, deste programa. As áreas de interesse sob monitoramento são:

• Vida pessoal • Vida familiar • Experiência e formação pregressas • Performance acadêmica • Vida espiritual e devocional • Relações com o tutor • Estágios curriculares

Todos os alunos deverão ingressar no PROMAP.