Ídircctor í»a rcimcçâo c proprietária, :ÍÜ. bc o^cucoo...

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Anno XVI Quarta-folra 24 deTVovombro de 1869 IV. 4028 x. X ASSIGNATURAS CAPITAI, Anno 12$000. Sois mezes (igOOO, (Pagamento adiantado) PUBLICÁ-SÉ DIARIAMENTE ASSIGNATURAS FÓIIA DA CAPITAI. Anno lhjJOOO. Seis mezes 8JÒÒ0. (Pagamento adiantado), Esciuitorio, Rua ru Lmpeiiatriz, 27 ÍDircctor í»a rcimcçâo c proprietária, %. :ÍÜ. bc O^cucoo itíarqucs NOTICIAS II.VS 1»I10VI.\C1AS Dns províncias do norte Im noticias vindos polo Cru- iiirò do Sul e pelo paquete ainoricaiíò Mèrrimali) àlcan- çaiidò as ultimas datas, dp Amazonas até 21 dp passado, Pará 7, Marahbii 5, Ceará 7, Ilio-Grando O, Parnhyba 10, Pernambuco 13, Alagoas 13 o Bahia 10 do còrronto. —No Amazonas eslava concluída a eleição de eleito- res que tem de eleger um senador. O presidente da província nomeou unia commissão composta dos srs. inspeçtor da tfiosotiraria do fazenda provincial, capitão Josq Jiistiniano llrnulrj Pinto, advo- gado toííènlo Manoel Nogueira Borges da Fonseca e bn- cliarel Alfredo Sérgio Ferreira, para examinar a osçrip- tiíraçáò da (.'amara municipal e tomar ns contas de sons responsáveis nos excrciciôs de 1805—lSÜÓa 1808—1809, e bem assim formulai' um pròjócto do código de postü- ras iiiiiíiiciphos!! 1 Na tarde de 14 de Outubro pnrtio para o Allo-Puriís o vapor Pará, levando unia forra cóiiiihandada por um nllieial, para proteger os moradores dnqucllcs vastos ermos contra as còrrorias dos iridios aritropophogos, os quaes, como é sabido haviam morto no dia '2 de Se- lembro o portugúcz Ccsario José de Mesquita o Eiholia- na de Freitas. O subdelogado ciim alguns moradores pürségiiiriib os selvagens o conseguiram alcançal-os depois de alguns dias de viagem através de. malas virgens; os selvagens, apenas viram a gente que sobre elles ia, deitaram a fugir, abandonando a cabana, onde foram encontrados três craiicos enfumaçados, sendo dous das suas duas vic- limas, e uni outro que se suppõe ser de unia mulher da- qiiella localidade que havia dosapparccido desde muito, sem que, delia houvesse mais nolieia. Lê-se uo Commercio dn .4 masonas do 17 : «Anto-hontom, poroecasião ila tempestade que se for- iiiou pelas 2 horas da tarde, virou-se no meio do rio um escaler da llortilha, morrendo os imporirtes marinheiros Joaquim José Manoel e José Pereira. «Das lanchas a vapor, pertencentes íi mesma ilolilha logo que preseiilirain o desastre, mandaram em soeccor- ro dos náufragos dous esealeres, que não podendo chegar a tempo de salvar a todos, conseguiram trazer os outtos quatro companheiros que restavam. patrão deve-se não so lamentar maiores desgraças.» —No Pará assignára-se a 29 do passado o contrado para a navegação fluvial do Alto Amazonas. A8 devia tomar posse o 1." vice-presidente, conego Siqueira Mendes. Tinham arribado ao porto da capital: a 23, \ patacho norte-allenião Frcju, que sahira no dia antecodonto para ¦ Hamburgo, por ter-lhe morrido repentinamente o eapi- tão ; o. a 28, o brigue brasileiro Henrique, após 00 dias de viagem para o ílaVrc, por haver desaryorado comple- lamente na altura dos Açores. Tinha lalleeido o negociante Francisco Duarte Va- lente. —No Maranhão olíeclnou-se. a eleição dos deputados provinciaes. eram conhecidos os collcgios da capitalj Alcântara, S. Ilentn e Guimarães. No dia31 do passado foi solemnenienle instalado, no edifício próprio, o hospital pòrtugucz. A nova directoria da associação Typographiea Mura- nhensc licpu assim roniposla : presidente Honorário, dr. Antônio Ileiiriqiie Leal, reeleito; vice-presidente, .loa- qiiim de Faria Guimarães; secretários, João Francisco liezerra de Menezes e João da Matla Mendes: lhosou- reiro, Antônio Joaquim de Mesquita. Fallcceu o ollieinl da secretaria da thesoüraria de fa- zenda, José Miguel Nunes Lisboa. Foi exonerado á seu pedido, do cargo de promotor pu- blico da comarca de Alcântara o bacharel Antônio An- gusto da Silva Júnior, e nomeado piírao mesmo cargo, o cidadão Martininno Mendes Pereira. Ficava constituído o banco cbnímoícial, lendo-sc ren- lizado a primeira entrada de 23 % sobre o capital suhs- cripto, Concorreram 239 subscriptores, representando 11,800 acções no valor de 296; 1808000 rs. O banco do Maranhão resolvera elevar a taxa do des- conto a 11 o 12 % nc a|1,ln ü tomar dinheiro em conta corrente a 7 "/«• i A este estabelecimento fera apresentada para desenn- to uma lettra do 1:000,9 sacada por Jnsé Bento'Pires c aceita por Antônio llayniiiiiilo Ferreira da Silva, sendo ambos os nomes falsos. A policia syndicava do faelo. —No Ceará ficavam encerrados os trabalhos da as- ombléa provincial. FOLHETIM A SÉlirEIA pòn Casmillo CiislcII» Itranco (Continuação do n. (1,027) XXVI Voltemos ao mosteiro de S. Marlinho. Gaspar de Vasconcellos alirára-sc vestido sobre o cátre ao romper da manhã, pontualmente quando os proverbiaes sinos do Tibaens principiavam a dobrar a linados. N'aquolla noite passara d'esta vida um mon- go- Triste alvorada aquella I O caração cm trevas, o espirito quebrantado da prostração corporal, c aquelle pungentissirno ulular do bronze, e a toada liigubre dos monges no saliimenlo ao longo dos dormitórios 1 Gaspar abriu a janolla da sua alcova, e sorveu ar com o poito om arquojos, como se o ambiento do quarto lho empestasso os pulmões. O céo estava nu- hloso, o o vento suáo regelavn-lhe as faces, sem lhe refrigerar o ardor da cabeça. A hospedaria tinha sabida para a cerca, e pelas clareiras do arvoredo so tinham passado alegres dias da meninico de Gaspar, quando o tio o levara a estudar humanidades nVqüelle colmeal de scioncias. O moço discorreu por entre ns arvores, sem attontar nos lugares couhecidos, ou fugindo-os instineti- vãmente. Figiirava-se-lhe desterro, e paradeiro de con- demnados aquelle nrmo contemplativo do qual fr. liar- . tliolomcu dos Martyres dizia que alli era logur de rospi- rar é beber vida, louvando o Creador do tudo. listava concluída «apuração da chapa senatorial, de que lemos conhecimento; Suicidou-se no dia 21 do passado, dcgolaiidorso com uma faca o capitão José Moreira lio Souza Leão, proprietário abastado residente no sitio Leão, ha duas léguas da cidade de S. Ileniardo. Tinha pouco mais de 00 annos e deixou 3 filhos oi- plláOS de pao e mãe. O capitão Moreira era um Homem respeitável por suas qualidades pessoais. .Atlribiio-sb o faelo no de- sespero e alienação mental produzida por enfermidade corporoa que sõlfria. —No Ilio-Grando terminara a eleição primaria para senador, sendo apenas quatro as froguézias em que não houve duplicata. —Continuava os seus trabalhos a assembléa legislati- va da 1'araliyba. A eleição dos membros da nova assembléa realisára- se no dia 7. F.stnváo totalmente dispersos os grupos armados que vagavam pelos termos do lugá e Campinas, aeliando-se presos e sob a acçáo da justiça os principaes cabeças. Nas iniinoiliaçôes da Alagüã-Grándo vagavam" ainda alguns desordeiros, que eram activáinonte perseguidos pela força publica á disposição das autoridades. —Em Pernambuco ficava empossado do cargo do clie- fe de policiai) dr. Luiz Antônio Fernandes Pinheiro. Tinham lalleeido o rvd. José Gabriel Pinheiro, viga- rio colhido da fregueziá dos Afogados, o o escrivão do commercio Manoel de Carvalho Paes de Andrade. —No dia 11 começaram na povoaçáo do Bebedouro, nas Alagoas, os estudos Icchnicospara a construcção de uma via-ferreà pelo centro da província. Na capital deslaprovincia instalou-se a /IssocíaçíIó Tyjiographica Alagoana, desoecorros mútuos, sendo'os inicindpres de tão Índio pensamento os srs. Eiiclirtos Barbosa Cordeiro de Mello, José Leocadio Ferreira Soa- res, o .outros moços da typographia do periódico Partido Liberal. —Da Bahia nada lia de maior interesso. —Das províncias do Sul as dalas mais recentes são do Hio Grande, (ido corrente. De mais notável trazido pelos jomaes é a nolieia de que a -1 fallecèra em Pelotas a esposa do general Osório. Companhia Paulista—Foram, ante-lionteni, presentes ao governo da província os desenhos da planta e perfil da prÒjccUula estrada de ferro de Jtindiahy a Campinas, para a respectiva approvaçáo. Consta-nos mais, que a presidência conimissioiiou ao illuslrado sr. dr. Firmo José de Mello para interpor seu parecer a respeito. Faculdade de Direito—liontem fizeram ac- Io e foram appròvados os seguintes senhores: /." (IIIIIO Francisco de Salles Dias Ribeiro. Itiilino Pereira de Abreu. Pedro Weneesláo de Mello o Cunha. Francisco José dos Santos Cardoso. Luiz de Camargo Mello. Francisco Augusto da Cunha. Joaquim Gomes de Siqueira lieis. ü." anno Lcúpoldino Cabral de Mello. Francisco Antunes Maciel. Antônio Frederico Cardoso de Menezes e Souza. _Exftiiiçs-r-Foram Hòntom appròvados em geome- Iria os seguintes senhores: Francisco Antônio Nardi de Vasconcellos. IloracioMello Corrêa. JoséThpòtóniÓ Pacheco. Joaquim Soares Guimarães.. Lúcio Drüníond Furtado de Mendonça. Pedro Arbues da Silva. Manoel lgnaeio Ccrqueira Leite. Foram dois reprovados. Thealro—Eslá de novo annunciada para hoje a estréa doador Germano, no drama 29 ou Honra e Gloria. O Creador, n'aquella hora, para Gaspar de Vasconcel- los, era um principio do ironia barbara, uni arbitro di caprichosa llagellaçáo. o frio lhe coava aos ossos. Era de Dezembro a manhã, e o vento ramalhava nos esgalhos desfulliados da mata. Fr. João entrara de manso á casa hospedeira, para não despertar o sobrinho. Como o não visse, mon- dou-o procurar na cerca. Encontraram-no tintando e encolhido no oco de uma arvore, onde vinte annos de- pois, Francisco Justiiiiano Saraiva, que o leitor melhor conhece por fr. Francisco de S. Luiz, ministro, patriar- cha, o cardeal, se comprasin de sestiar nas tardes de Julho. Emerso do sou'torpor, Gaspar fui conduzido á culta do tio, que se espantou do rosto macerado do moço. —Que olhar é esse, Gaspar?! Não dormisle?—per- gunloii o frade. —Náodormi... Quem adormeceu docemente foi o frade que eslá sobre terra... Tomara eu lambem cahir lúiquclle sonino... —Pois eu não, rapaz—disso fr. João—apesar da mo- notonia da minha muito comprida vigília em redor das lages do clatistro... fui saber de teu pae: oncon- trei o dom abbade ; deixei-os ficar: O semblante do leu juiz pareceu-me de bom agouro. A nossa batalha é apagar o feixe de raios quo tu accendestò com aquella maldita cartaI... Que demônio Io inspirou nquillo?... Abrisle a ferro o coração do velho, o verleste-lhe a pe- çonha do remorso na chaga I Para que lhe fallaste de tua mãe, cuja morte elle tanto chorou, e por tanto cho- rar to amava a ti como doudo I ? Valha-to Deus 1.,. Aquillo não se escrevia a um ancião de setenta annos, que muitas vezes acordava lavado em lagrimas, de so- nhar com tua mão, seu alfecto único n'este mundo I... \h>K'a<la—Anle-hoiitem o preto llicardo, escravo do Júlio Guzi, morreu afogado no rio dos Pinheiros onde tora se banhar. Ainda não se encontrou o cadáver. HÜYhiunáçao—0 Diário de S. Paulo refere qiio Ultc-honlòiii fez-se cxhumação do cadáver dea es- crava do sr. C. Iloiirnil, sepultada no cemitério íuunici- pai, sendo o estômago do cadáver levado pelo policia para ser compotoiltemoiltc examinado. BnsícMicçao publica—Por aclo da presidência, do aiite-lioiitohij foi concedida ao rvd. Joaquim Ferreira I elles, a exoneração, quo pódio, do cargo de inspeçtor da inslriieçáo publica do districto da fregueziá do Carmo. .Sai/o municipal —Foi concedida ao dr. Fraii- cisco Antônio Dutra Rodrigues, a exoneração, que pe- dio, do lugar de 3. ° suppícnío do juiz municipal desta capital. Credito Foi aberto um credito do 037,9SSS róis para ns obras da ponte sobre o rio Tietê na villa de Pa- raiiahvba. Thestprovincial—Até o dia 20 exislia em caixa o saldo de 524:935jj!754 réis. Acío meritòrio Da cidade da Vicloria escre- vem ao Jornal dn Recife, noticiando terem declarado ívre o ventre de suas escravas os seguintes senhores: João de Cavalcante Lins, Antônio de Cavalcan- le Lins, Francisco de Cavalcante Lins, Genuíno do (lli- veira Cosia, José Fwincisco Podròso de Carvalho, Mandei Gomes W anderley e Antônio Ludgero da Silva Cosia. Cantores UitSiuuos llotiraram-so liontem para Santos estes artistas onde darão um espcciaculo, partindo depois para o Itio. Cioítsehaik e » lli» (j« JariciroWlqiicl- le feiticeiro americano, no andar em que vae, mais dia menos dia transforma o Itio de Janeiro em pezo em uma Orcheslra monstro, lendo por ouvintes o Carcomido, o Pau de assacar, os Órgãos o quejandos gigantes da visiiiliança. Veja-se o seguinle, que refere a Semana [Ilustrada sobre um concerto monstro que justamente hoje deve dar aquelle pianista, o no qual tomam parle, segundo o anuncio do Jornal dn Commercio, 050 músicos! Eis^o ([uo diz a Semana: « Fomos mis os primeiros a aniumciar o grande con- certo, com que o eximio Gottschalk se propõe a mara- vilhar o publico lluininense. Maravilhar é o termo. Com elleito! Mais de soiscenlos músicos tomam parle no [esliral! quo se realisará no thealro Lvrico, na noiile de 2-1 do corrente moz. « Eis aqui o que de fidedigno podemos transmillir a nossos leitores: « Concorrem ao concerto monstro 9 bandas de musica da guarda nacional, 1 da marinha imperial, 1 do exer- cito. I do arsenal de guerra, muitas particulares; 82 himbores, l(i caixas de rulo, rabecas, 1 orcheslra de d) professores, algumas sociedades philarifibnicns, e 2 orchestras allólllãsi (i Itomperá o festival a magostosa marcha do Prophela, d..' Moyèrboor; segue-se a ouvcHurc celebre e clássica, da Chassc dujeune llenri, de Mòhul; lliimmjlá, marcha sblemno, Lposta o dedicada a S. M. o'imperador, por Gottschalk, em meio da qual ouviremos um liroloio de guerrilhas, siylo fugato; iVoí7o dos Trópicos, sym- phonia, de Gottschalk, n Todas as peças foram instrumontadas pelo celebre artista, q o festival será por elle dirigido. « Cousa assim nunca se viu nem ouviu no llio de. Janeiro, o poucas cidades podem lisongear-se de lerem assistido a espcciaculo de tal ordem. « Os animes fluminenses registrarão como noiabilis- sima a uoute de 21 de Novembro de 1809.» Cumpre accrescenlar,que os preços de bilhetes toma- ram a proporção do concedo : camarotes do 1. a 0 2.° ordem com 5 entradas COROOU, de 3. ~ 40JOÒO, cadeiras 10,s'0OO, entradas goraes para a platéa ou 4. a ordem ojOOO. valo npona'ser Golischalkl... no Hio de Janeiro, ontonde-su. fVoríc da província—Hoccbeinos o Purahybi —E, ainda assim, náo me perfilhou!...—inlcrrom- peu Gaspar, —E nao sabes porque, Homem ? Eu t'o digo : não foi a plnlaucia do nascimento nem a transmissão dos viu- pulos que motivou essa apparchto desconsideração para comigo. Foi persuadir-se teu pae que, não legiti- mando, le dominava mais e linha debaixo da mão e assim evitava que. a tua moèidade se desbaratasse em paixões ruiiipsas da alma e reniordeules da consciência na velhice, lista fui a mal pensada precaução do teu pae. Oh ! tu nao sabes como elle te quiz e quer I Poupa este resto (Io vida ao lastimável velho. Náo sacrifiques tudo a mulher, que amas; a teu pae um pouquinho do teu coração. Ella é nova, e elle está á beira da sepultu- ra. Lssa senhora que espere, eniquanto o ancião se en- costa ao teu seio filial I Os olhos de fr. João reviam lagrimas. Gaspar náo chorava; mas o abalo interno impellia-o a ajoelhar com sincera dor deante do pae. Joaquina Eduarda figurava- se-lhe viclima muitíssimo menos credora do lastima, defrontada com o velho, em fins de vida, sem hora de contentamento, esperando a morte debaixo d'aquellas abobadas, cercado de homens arnortalliados. Nestas cogitações, afervoradas pelo dizer pungente do fr. Joào, o encontrou o recado do dom abbade, que o chamava ao quarto do sr. Pedro do Vasconcellos, —Optinio!—exclamou o frade contentissimo—Opli- mo 1 viva a natureza e o dom abbade que fizeram o milagre I Vamos, Gaspar. Abeirou-se o moço do leito do pao, que o fitava sere- namente. Ajoelhou, boijou-llic a mão, o balbuciou muito commovido: —Meu pae, se pôde perdoar-me... —Posso-disse o velho,—O que eu não posso é pade- de Guralingiielá, local. 13; nada refere de maior interessa Caria de MâcJwlet—L'ma correspondência do Jornal dn ( ommerció refere: —A. Itália insere a resposta do illüslro professor fran- cez J. Michelel, ao convite que lhe fora feito para com- parecer em Nápoles a 8 de Dezembro no concilio dos livres pensadores: « Ao sr. Iticr.iardi, presidente do ÇOnciHq livre de Nápoles. Paris, 2(1 de Setembro de 1809.—Senhor I O appello da livre Itália, de Nápoles cOnlra Itoma, çoinniovc-nio sensivelmente'. Terei siiiíi- ma satisfação em soiitar-me comvoscó no verdadeiro concilio que ha de julgar o falso. «A vossa gloriosa cidade, que tão porfiadamente ro-' pelho a inquisição, possuia o mais bello titulo para alo- jar o alio jury de direito, do livre pensamento. (i Sou vosso desde a minha juventude. O meu único mostro foi o grande Viço, o emnhcipador da historia, o jurisconsullo profundoi Foi quem primeiro me iniciou na idéa esse juiz supremo, a justiça, de quo dependem os deuses, assim como os lioriiens, as igrejas, assim como os llironos. n O réo que tendes a julgar, o falso concilio de. Iloma, esta desde condemhndó pela essência do seu dogma, o arbitrário, o avesso do direito. Também o está pela bis- toria o pelos netos dessa igreja, pelo seu perseverante adultério com ò tyrànno. Quem o aceusa?.. Ou antes, quem deixa de o accusai'? « 0 enorme aníphilheatro do Nápoles e do Vosuvio seria iiisiillicieule para tantos aceusadores. Todas as nações poderiam denunciar essa liga que'perpetua a servidão, o tyráiinò padre abafando o Homem e entre- gando-o ao tyrànno rei. Innumeravel assembléa. Os próprios morlos áciidiriam, todos rosiiscilndos. « João lluss mostrou-so esle anno mais vivo do que nunca, imnionso entro dons mundos, o allemáo e o slnvq; açclamado por cem milhões de homens. Dai uma cadeira em nosso concilio a João lluss, unia a Luthero, outras a Galilèo o ao defensor de Calas. Sejam os pre- sidentéSj assim como os nobres jurisconsultos, que no longo triiimpho do injusto arbitrário se mantiveram im- moveis na rocha eterna do direito. « A humanidade vos intima, aceusados I llespondei, não divagueis. Deixai as vossas immaculadas, os vossos sacro-coração e sacro-sanguo. O sangue de que se trata é o que em muitos séculos derramastes em lorronte.s, é esse mar sangüíneo que subio até ao céo, e que clama contra viís!—J. Miciiei.et. » Iniprcnsa—Ossrs. Laemmert acabam de publicar como editores os Elementos de rethorica nacional do Junqueira!"reiro, com uma introducc.áo do sr. dr. Fran- klim Doria. Jornal da I arde —Este jornal que, começou sua publicação este anno no llio de Janeiro, passou a ser diário desde 11 do corrente. Agradecemos a remessa, o retribuímos enviando a nossa folha. ílstrada de ferro de PernainSttico O Jornal dn Recife publica o seguinte resumo da ronda o despeza da estrada de ferro : A estrada de ferro do Recife a S. Francisco, produziu no mez findo do Outubro 58.879#770; a saber: Passageiros 21.3S0$91O Bagagem 2.700S820 Animaos 1.314.V2-I0 Mercadorias 32.431#180 - íransporle do governo. ..289,5080 Armazenagem204jjÍ3G0 re.legrapho488ÍÜ00 Ucceilas diversas4#-lS0 A despeza no lim do mez foi de 32v9ü3#701, distri- buida pela seguinte forma: Conservação da linha 9 737$146 Tracção 11.129,I?159 írafogo 7.74(i,S'429 Reparos de carros 2 423,1948 Administração e lelegrapho 1;834#907 Ajuda de custo87S172 Circularam na estrada 10.071 passageiros das divor- sas classes. Os trens transportaram 03 toneladas o 32 kilògram- mas de bagagem o 3,707 toneladas e 193 kilogrammas de mercadorias. cor por mais tempo Se vens assistir ao meu trespasse com pena deste cadáver que estás vendo, o Senhor te abençoe; se mo reservas mais outro golpe, Deus te leve paru longe da minha agonia. —Juro-lho, meu querido pae, que serei digno do sou perdão I exclamou sentida e conscienciosamente Gas- par. —Sobre;esto,Çhristo!—disse solemnemente fr. João tomando o crucifixo do oratório. —Juro I—proferiu Gaspar, pondo a mão sobre a imã- gein. E, n este lance, a imagem de Joaquina Eduarda figu- roíi-se-lhe ao lado da imagem do Salvador. Foi visão que lhe trespassou o seio, e nublou de negro a vista. —Ajiidae-ine a vestir—disse Pedro de Vasconcel- los. Sahiuj do leito, sentou-se anciado, o chamou para junlo d elle o filho, que o abraçou pela cintura, ajoe- lhaiido-se. O velho inclinou o rosto á fronte do filho o chorou.' Assomou o dom abbade com mesuradj e solemno passo, c disso : -Ireis hoje para vossa casa, meus amigos. mandei apparelliar a minha carruagem. Náo vos quero hoje aqui, porque ó dia triste ; us responsorios e os sinos é coisa importuna em Tibaens. para a primavera vindo aqui passar uma temporada, se quizerdes, com o vosso irmão e Uo, o com toda esta fradaria que vos prosa. Toca a vestir, sr. Pedro de Vasconcellos, que vae o almoço para a mesa. (ConlinúM.)

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Anno XVI Quarta-folra 24 deTVovombro de 1869 IV. 4028 x.X

ASSIGNATURAS

CAPITAI,

Anno 12$000. Sois mezes (igOOO,(Pagamento adiantado)

PUBLICÁ-SÉ DIARIAMENTE

ASSIGNATURAS

FÓIIA DA CAPITAI.

Anno lhjJOOO. Seis mezes 8JÒÒ0.(Pagamento adiantado),

Esciuitorio, Rua ru Lmpeiiatriz, 27

ÍDircctor í»a rcimcçâo c proprietária, %. :ÍÜ. bc O^cucoo itíarqucs

NOTICIAS II.VS 1»I10VI.\C1AS

Dns províncias do norte Im noticias vindos polo Cru-iiirò do Sul e pelo paquete ainoricaiíò Mèrrimali) àlcan-çaiidò as ultimas datas, dp Amazonas até 21 dp passado,Pará 7, Marahbii 5, Ceará 7, Ilio-Grando O, Parnhyba10, Pernambuco 13, Alagoas 13 o Bahia 10 do còrronto.

—No Amazonas eslava concluída a eleição de eleito-res que tem de eleger um senador.

O presidente da província nomeou unia commissãocomposta dos srs. inspeçtor da tfiosotiraria do fazendaprovincial, capitão Josq Jiistiniano llrnulrj Pinto, advo-gado toííènlo Manoel Nogueira Borges da Fonseca e bn-cliarel Alfredo Sérgio Ferreira, para examinar a osçrip-tiíraçáò da (.'amara municipal e tomar ns contas de sonsresponsáveis nos excrciciôs de 1805—lSÜÓa 1808—1809,e bem assim formulai' um pròjócto do código de postü-ras iiiiiíiiciphos!! 1

Na tarde de 14 de Outubro pnrtio para o Allo-Puriís ovapor Pará, levando unia forra cóiiiihandada por umnllieial, para proteger os moradores dnqucllcs vastosermos contra as còrrorias dos iridios aritropophogos, osquaes, como já é sabido haviam morto no dia '2 de Se-lembro o portugúcz Ccsario José de Mesquita o Eiholia-na de Freitas.

O subdelogado ciim alguns moradores pürségiiiriib osselvagens o conseguiram alcançal-os depois de algunsdias de viagem através de. malas virgens; os selvagens,apenas viram a gente que sobre elles ia, deitaram afugir, abandonando a cabana, onde foram encontradostrês craiicos enfumaçados, sendo dous das suas duas vic-limas, e uni outro que se suppõe ser de unia mulher da-qiiella localidade que havia dosapparccido desde muito,sem que, delia houvesse mais nolieia.

Lê-se uo Commercio dn .4 masonas do 17 :«Anto-hontom, poroecasião ila tempestade que se for-

iiiou pelas 2 horas da tarde, virou-se no meio do rio umescaler da llortilha, morrendo os imporirtes marinheirosJoaquim José Manoel e José Pereira.

«Das lanchas a vapor, pertencentes íi mesma ilolilhalogo que preseiilirain o desastre, mandaram em soeccor-ro dos náufragos dous esealeres, que não podendo chegara tempo de salvar a todos, conseguiram trazer os outtosquatro companheiros que restavam. Aò patrão deve-senão so lamentar maiores desgraças.»

—No Pará assignára-se a 29 do passado o contradopara a navegação fluvial do Alto Amazonas.

A8 devia tomar posse o 1." vice-presidente, conegoSiqueira Mendes.

Tinham arribado ao porto da capital: a 23, \ patachonorte-allenião Frcju, que sahira no dia antecodonto para¦ Hamburgo, por ter-lhe morrido repentinamente o eapi-tão ; o. a 28, o brigue brasileiro Henrique, após 00 diasde viagem para o ílaVrc, por haver desaryorado comple-lamente na altura dos Açores.

Tinha lalleeido o negociante Francisco Duarte Va-lente.

—No Maranhão olíeclnou-se. a eleição dos deputadosprovinciaes. Já eram conhecidos os collcgios da capitaljAlcântara, S. Ilentn e Guimarães.

No dia31 do passado foi solemnenienle instalado, noedifício próprio, o hospital pòrtugucz.

A nova directoria da associação Typographiea Mura-nhensc licpu assim roniposla : presidente Honorário, dr.Antônio Ileiiriqiie Leal, reeleito; vice-presidente, .loa-qiiim de Faria Guimarães; secretários, João Franciscoliezerra de Menezes e João da Matla Mendes: lhosou-reiro, Antônio Joaquim de Mesquita.

Fallcceu o ollieinl da secretaria da thesoüraria de fa-zenda, José Miguel Nunes Lisboa.

Foi exonerado á seu pedido, do cargo de promotor pu-blico da comarca de Alcântara o bacharel Antônio An-gusto da Silva Júnior, e nomeado piírao mesmo cargo,o cidadão Martininno Mendes Pereira.

Ficava constituído o banco cbnímoícial, lendo-sc ren-lizado a primeira entrada de 23 % sobre o capital suhs-cripto, Concorreram 239 subscriptores, representando11,800 acções no valor de 296; 1808000 rs.

O banco do Maranhão resolvera elevar a taxa do des-conto a 11 o 12 % nc a|1,ln ü tomar dinheiro em contacorrente a 7 "/«•

i A este estabelecimento fera apresentada para desenn-to uma lettra do 1:000,9 sacada por Jnsé Bento'Pires caceita por Antônio llayniiiiiilo Ferreira da Silva, sendoambos os nomes falsos. A policia syndicava do faelo.

—No Ceará ficavam encerrados os trabalhos da as-ombléa provincial.

FOLHETIMA SÉlirEIA

pònCasmillo CiislcII» Itranco

(Continuação do n. (1,027)XXVI

Voltemos ao mosteiro de S. Marlinho.Gaspar de Vasconcellos alirára-sc vestido sobre o

cátre ao romper da manhã, pontualmente quando osproverbiaes sinos do Tibaens principiavam a dobrar alinados. N'aquolla noite passara d'esta vida um mon-go-

Triste alvorada aquella I O caração cm trevas, oespirito quebrantado da prostração corporal, c aquellepungentissirno ulular do bronze, e a toada liigubredos monges no saliimenlo ao longo dos dormitórios 1

Gaspar abriu a janolla da sua alcova, e sorveu arcom o poito om arquojos, como se o ambiento doquarto lho empestasso os pulmões. O céo estava nu-hloso, • o o vento suáo regelavn-lhe as faces, sem lherefrigerar o ardor da cabeça. A hospedaria tinha sabidapara a cerca, e lá pelas clareiras do arvoredo so tinhampassado alegres dias da meninico de Gaspar, quando otio o levara a estudar humanidades nVqüelle colmeal descioncias. O moço discorreu por entre ns arvores, semattontar nos lugares couhecidos, ou fugindo-os instineti-vãmente. Figiirava-se-lhe desterro, e paradeiro de con-demnados aquelle nrmo contemplativo do qual fr. liar-

. tliolomcu dos Martyres dizia que alli era logur de rospi-rar é beber vida, louvando o Creador do tudo.

listava concluída «apuração da chapa senatorial, deque já lemos conhecimento;

Suicidou-se no dia 21 do passado, dcgolaiidorsocom uma faca o capitão José Moreira lio Souza Leão,proprietário abastado residente no sitio Leão, ha duasléguas da cidade de S. Ileniardo.

Tinha pouco mais de 00 annos e deixou 3 filhos oi-plláOS de pao e mãe.

O capitão Moreira era um Homem respeitável porsuas qualidades pessoais. .Atlribiio-sb o faelo no de-sespero e alienação mental produzida por enfermidadecorporoa que sõlfria.

—No Ilio-Grando terminara a eleição primaria parasenador, sendo apenas quatro as froguézias em que nãohouve duplicata.

—Continuava os seus trabalhos a assembléa legislati-va da 1'araliyba.

A eleição dos membros da nova assembléa realisára-se no dia 7.

F.stnváo totalmente dispersos os grupos armados quevagavam pelos termos do lugá e Campinas, aeliando-sepresos e sob a acçáo da justiça os principaes cabeças.

Nas iniinoiliaçôes da Alagüã-Grándo vagavam" aindaalguns desordeiros, que eram activáinonte perseguidospela força publica á disposição das autoridades.

—Em Pernambuco ficava empossado do cargo do clie-fe de policiai) dr. Luiz Antônio Fernandes Pinheiro.

Tinham lalleeido o rvd. José Gabriel Pinheiro, viga-rio colhido da fregueziá dos Afogados, o o escrivão docommercio Manoel de Carvalho Paes de Andrade.

—No dia 11 começaram na povoaçáo do Bebedouro,nas Alagoas, os estudos Icchnicospara a construcção deuma via-ferreà pelo centro da província.

Na capital deslaprovincia instalou-se a /IssocíaçíIóTyjiographica Alagoana, desoecorros mútuos, sendo'osinicindpres de tão Índio pensamento os srs. EiiclirtosBarbosa Cordeiro de Mello, José Leocadio Ferreira Soa-res, o .outros moços da typographia do periódico PartidoLiberal.

—Da Bahia nada lia de maior interesso.—Das províncias do Sul as dalas mais recentes são

do Hio Grande, (ido corrente.De mais notável trazido pelos jomaes é a nolieia de

que a -1 fallecèra em Pelotas a esposa do general Osório.

Companhia Paulista—Foram, ante-lionteni,presentes ao governo da província os desenhos da plantae perfil da prÒjccUula estrada de ferro de Jtindiahy aCampinas, para a respectiva approvaçáo.

Consta-nos mais, que a presidência conimissioiiou aoilluslrado sr. dr. Firmo José de Mello para interpor seuparecer a respeito.

Faculdade de Direito—liontem fizeram ac-Io e foram appròvados os seguintes senhores:

/." (IIIIIOFrancisco de Salles Dias Ribeiro.Itiilino Pereira de Abreu.Pedro Weneesláo de Mello o Cunha.Francisco José dos Santos Cardoso.Luiz de Camargo Mello.Francisco Augusto da Cunha.Joaquim Gomes de Siqueira lieis.

ü." annoLcúpoldino Cabral de Mello.Francisco Antunes Maciel.Antônio Frederico Cardoso de Menezes e Souza.

_Exftiiiçs-r-Foram Hòntom appròvados em geome-Iria os seguintes senhores:Francisco Antônio Nardi de Vasconcellos.IloracioMello Corrêa.JoséThpòtóniÓ Pacheco.Joaquim Soares Guimarães..Lúcio Drüníond Furtado de Mendonça.Pedro Arbues da Silva.Manoel lgnaeio Ccrqueira Leite.Foram dois reprovados.

Thealro—Eslá de novo annunciada para hoje aestréa doador Germano, no drama — 29 ou Honra eGloria.

O Creador, n'aquella hora, para Gaspar de Vasconcel-los, era um principio do ironia barbara, uni arbitro dicaprichosa llagellaçáo.

Já o frio lhe coava aos ossos. Era de Dezembro amanhã, e o vento ramalhava nos esgalhos desfulliadosda mata. Fr. João entrara de manso á casa hospedeira,para não despertar o sobrinho. Como o não visse, mon-dou-o procurar na cerca. Encontraram-no tintando eencolhido no oco de uma arvore, onde vinte annos de-pois, Francisco Justiiiiano Saraiva, que o leitor melhorconhece por fr. Francisco de S. Luiz, ministro, patriar-cha, o cardeal, se comprasin de sestiar nas tardes deJulho. Emerso do sou'torpor, Gaspar fui conduzido áculta do tio, que se espantou do rosto macerado domoço.

—Que olhar é esse, Gaspar?! Não dormisle?—per-gunloii o frade.

—Náodormi... Quem adormeceu docemente foi ofrade que eslá sobre terra... Tomara eu lambem cahirlúiquclle sonino...

—Pois eu não, rapaz—disso fr. João—apesar da mo-notonia da minha já muito comprida vigília em redordas lages do clatistro... Já fui saber de teu pae: oncon-trei lá o dom abbade ; deixei-os ficar: O semblante doleu juiz pareceu-me de bom agouro. A nossa batalha éapagar o feixe de raios quo tu accendestò com aquellamaldita cartaI... Que demônio Io inspirou nquillo?...Abrisle a ferro o coração do velho, o verleste-lhe a pe-çonha do remorso na chaga I Para que lhe fallaste detua mãe, cuja morte elle tanto chorou, e por tanto cho-rar to amava a ti como doudo I ? Valha-to Deus 1.,.Aquillo não se escrevia a um ancião de setenta annos,que muitas vezes acordava lavado em lagrimas, de so-nhar com tua mão, seu alfecto único n'este mundo I...

\h>K'a<la—Anle-hoiitem o preto llicardo, escravodo Júlio Guzi, morreu afogado no rio dos Pinheiros ondetora se banhar. Ainda não se encontrou o cadáver.

HÜYhiunáçao—0 Diário de S. Paulo refere qiioUltc-honlòiii fez-se cxhumação do cadáver de a es-crava do sr. C. Iloiirnil, sepultada no cemitério íuunici-pai, sendo o estômago do cadáver levado pelo policiapara ser compotoiltemoiltc examinado.

BnsícMicçao publica—Por aclo da presidência,do aiite-lioiitohij foi concedida ao rvd. Joaquim FerreiraI elles, a exoneração, quo pódio, do cargo de inspeçtor

da inslriieçáo publica do districto da fregueziá do Carmo.

.Sai/o municipal —Foi concedida ao dr. Fraii-cisco Antônio Dutra Rodrigues, a exoneração, que pe-dio, do lugar de 3. ° suppícnío do juiz municipal destacapital.

Credito — Foi aberto um credito do 037,9SSS róispara ns obras da ponte sobre o rio Tietê na villa de Pa-raiiahvba.

Thest i» provincial—Até o dia 20 exisliaem caixa o saldo de 524:935jj!754 réis.

Acío meritòrio — Da cidade da Vicloria escre-vem ao Jornal dn Recife, noticiando terem declaradoívre o ventre de suas escravas os seguintes senhores:

João de Sá Cavalcante Lins, Antônio de Sá Cavalcan-le Lins, Francisco de Sá Cavalcante Lins, Genuíno do (lli-veira Cosia, José Fwincisco Podròso de Carvalho, MandeiGomes W anderley e Antônio Ludgero da Silva Cosia.

Cantores UitSiuuos — llotiraram-so liontempara Santos estes artistas onde darão um espcciaculo,partindo depois para o Itio.

Cioítsehaik e » lli» (j« JariciroWlqiicl-le feiticeiro americano, no andar em que vae, mais diamenos dia transforma o Itio de Janeiro em pezo em umaOrcheslra monstro, lendo por ouvintes o Carcomido, oPau de assacar, os Órgãos o quejandos gigantes davisiiiliança.

Veja-se o seguinle, que refere a Semana [Ilustradasobre um concerto monstro que justamente hoje devedar aquelle pianista, o no qual tomam parle, segundo oanuncio do Jornal dn Commercio, 050 músicos!

Eis^o ([uo diz a Semana:« Fomos mis os primeiros a aniumciar o grande con-

certo, com que o eximio Gottschalk se propõe a mara-vilhar o publico lluininense. Maravilhar é o termo. Comelleito! Mais de soiscenlos músicos tomam parle no[esliral! quo se realisará no thealro Lvrico, na noiilede 2-1 do corrente moz.

« Eis aqui o que de fidedigno podemos transmillir anossos leitores:

« Concorrem ao concerto monstro 9 bandas de musicada guarda nacional, 1 da marinha imperial, 1 do exer-cito. I do arsenal de guerra, muitas particulares; 82himbores, l(i caixas de rulo, 5õ rabecas, 1 orcheslra ded) professores, algumas sociedades philarifibnicns, e 2orchestras allólllãsi

(i Itomperá o festival a magostosa marcha do Prophela,d..' Moyèrboor; segue-se a ouvcHurc celebre e clássica,da Chassc dujeune llenri, de Mòhul; lliimmjlá, marchasblemno, posta o dedicada a S. M. o'imperador,por Gottschalk, em meio da qual ouviremos um liroloiode guerrilhas, siylo fugato; iVoí7o dos Trópicos, sym-phonia, de Gottschalk,

n Todas as peças foram instrumontadas pelo celebreartista, q o festival será por elle dirigido.

« Cousa assim nunca se viu nem ouviu no llio de.Janeiro, o poucas cidades podem lisongear-se de leremassistido a espcciaculo de tal ordem.

« Os animes fluminenses registrarão como noiabilis-sima a uoute de 21 de Novembro de 1809.»

Cumpre accrescenlar,que os preços de bilhetes toma-ram a proporção do concedo : camarotes do 1. a 0 2.°ordem com 5 entradas COROOU, de 3. ~ 40JOÒO, cadeiras10,s'0OO, entradas goraes para a platéa ou 4. a ordemojOOO.

Já valo npona'ser Golischalkl... no Hio de Janeiro,ontonde-su.

fVoríc da província—Hoccbeinos o Purahybi

—E, ainda assim, náo me perfilhou!...—inlcrrom-peu Gaspar,

—E nao sabes porque, Homem ? Eu t'o digo : não foia plnlaucia do nascimento nem a transmissão dos viu-pulos que motivou essa apparchto desconsideração paracomigo. Foi persuadir-se teu pae que, não lê legiti-mando, le dominava mais e linha debaixo da mão eassim evitava que. a tua moèidade se desbaratasse empaixões ruiiipsas da alma e reniordeules da consciênciana velhice, lista fui a mal pensada precaução do teu pae.Oh ! tu nao sabes como elle te quiz e quer I Poupa esteresto (Io vida ao lastimável velho. Náo sacrifiques tudoa mulher, que amas; dá a teu pae um pouquinho doteu coração. Ella é nova, e elle está á beira da sepultu-ra. Lssa senhora que espere, eniquanto o ancião se en-costa ao teu seio filial I

Os olhos de fr. João reviam lagrimas. Gaspar náochorava; mas o abalo interno impellia-o a ajoelhar comsincera dor deante do pae. Joaquina Eduarda figurava-se-lhe viclima muitíssimo menos credora do lastima,defrontada com o velho, em fins de vida, sem hora decontentamento, esperando a morte debaixo d'aquellasabobadas, cercado de homens já arnortalliados. Nestascogitações, afervoradas pelo dizer pungente do fr. Joào,o encontrou o recado do dom abbade, que o chamavaao quarto do sr. Pedro do Vasconcellos,—Optinio!—exclamou o frade contentissimo—Opli-mo 1 viva a natureza e o dom abbade que fizeram omilagre I Vamos, Gaspar.

Abeirou-se o moço do leito do pao, que o fitava sere-namente. Ajoelhou, boijou-llic a mão, o balbucioumuito commovido:

—Meu pae, se pôde perdoar-me...—Posso-disse o velho,—O que eu não posso é pade-

de Guralingiielá,local.

13; nada refere de maior interessa

Caria de MâcJwlet—L'ma correspondência doJornal dn ( ommerció refere:—A. Itália insere a resposta do illüslro professor fran-

cez J. Michelel, ao convite que lhe fora feito para com-parecer em Nápoles a 8 de Dezembro no concilio doslivres pensadores: « Ao sr. Iticr.iardi, presidente doÇOnciHq livre de Nápoles. Paris, 2(1 de Setembro de1809.—Senhor I O appello da livre Itália, de NápolescOnlra Itoma, çoinniovc-nio sensivelmente'. Terei siiiíi-ma satisfação em soiitar-me comvoscó no verdadeiroconcilio que ha de julgar o falso.

«A vossa gloriosa cidade, que tão porfiadamente ro-'pelho a inquisição, possuia o mais bello titulo para alo-jar o alio jury de direito, do livre pensamento.(i Sou vosso desde a minha juventude. O meu únicomostro foi o grande Viço, o emnhcipador da historia, ojurisconsullo profundoi Foi quem primeiro me iniciouna idéa esse juiz supremo, a justiça, de quo dependemos deuses, assim como os lioriiens, as igrejas, assimcomo os llironos.

n O réo que tendes a julgar, o falso concilio de. Iloma,esta desde já condemhndó pela essência do seu dogma, oarbitrário, o avesso do direito. Também o está pela bis-toria o pelos netos dessa igreja, pelo seu perseveranteadultério com ò tyrànno. Quem o aceusa?.. Ou antes,quem deixa de o accusai'?

« 0 enorme aníphilheatro do Nápoles e do Vosuvioseria iiisiillicieule para tantos aceusadores. Todas asnações poderiam denunciar essa liga que'perpetua aservidão, o tyráiinò padre abafando o Homem e entre-gando-o ao tyrànno rei. Innumeravel assembléa. Ospróprios morlos áciidiriam, todos rosiiscilndos.

« João lluss mostrou-so esle anno mais vivo do quenunca, imnionso entro dons mundos, o allemáo e oslnvq; açclamado por cem milhões de homens. Dai umacadeira em nosso concilio a João lluss, unia a Luthero,outras a Galilèo o ao defensor de Calas. Sejam os pre-sidentéSj assim como os nobres jurisconsultos, que nolongo triiimpho do injusto arbitrário se mantiveram im-moveis na rocha eterna do direito.

« A humanidade vos intima, aceusados I llespondei,não divagueis. Deixai as vossas immaculadas, os vossossacro-coração e sacro-sanguo. O sangue de que se trataé o que em muitos séculos derramastes em lorronte.s, éesse mar sangüíneo que subio até ao céo, e que clamacontra viís!—J. Miciiei.et. »

Iniprcnsa—Ossrs. Laemmert acabam de publicarcomo editores os Elementos de rethorica nacional doJunqueira!"reiro, com uma introducc.áo do sr. dr. Fran-klim Doria.

Jornal da I arde —Este jornal que, começousua publicação este anno no llio de Janeiro, passou aser diário desde 11 do corrente.

Agradecemos a remessa, o retribuímos enviando anossa folha.

ílstrada de ferro de PernainSttico — OJornal dn Recife publica o seguinte resumo da ronda odespeza da estrada de ferro :

A estrada de ferro do Recife a S. Francisco, produziuno mez findo do Outubro 58.879#770; a saber:Passageiros 21.3S0$91OBagagem 2.700S820Animaos 1.314.V2-I0Mercadorias 32.431#180 -íransporle do governo. .. 289,5080Armazenagem 204jjÍ3G0re.legrapho 488ÍÜ00Ucceilas diversas 4#-lS0

A despeza no lim do mez foi de 32v9ü3#701, distri-buida pela seguinte forma:

Conservação da linha 9 737$146Tracção 11.129,I?159írafogo 7.74(i,S'429Reparos de carros 2 423,1948Administração e lelegrapho 1;834#907Ajuda de custo 87S172

Circularam na estrada 10.071 passageiros das divor-sas classes.Os trens transportaram 03 toneladas o 32 kilògram-

mas de bagagem o 3,707 toneladas e 193 kilogrammasde mercadorias.

cor por mais tempo Se vens assistir ao meu trespassecom pena deste cadáver que estás vendo, o Senhor teabençoe; se mo reservas mais outro golpe, Deus te leveparu longe da minha agonia.

—Juro-lho, meu querido pae, que serei digno do souperdão I exclamou sentida e conscienciosamente Gas-par.—Sobre;esto,Çhristo!—disse solemnemente fr. Joãotomando o crucifixo do oratório.

—Juro I—proferiu Gaspar, pondo a mão sobre a imã-gein.

E, n este lance, a imagem de Joaquina Eduarda figu-roíi-se-lhe ao lado da imagem do Salvador. Foi visãoque lhe trespassou o seio, e nublou de negro a vista.—Ajiidae-ine a vestir—disse Pedro de Vasconcel-los.

Sahiuj do leito, sentou-se anciado, o chamou parajunlo d elle o filho, que o abraçou pela cintura, ajoe-lhaiido-se. O velho inclinou o rosto á fronte do filho ochorou. '

Assomou o dom abbade com mesuradj e solemnopasso, c disso :

-Ireis hoje para vossa casa, meus amigos. Já mandeiapparelliar a minha carruagem. Náo vos quero hojeaqui, porque ó dia triste ; us responsorios e os sinos écoisa importuna em Tibaens. Lá para a primavera vindoaqui passar uma temporada, se quizerdes, com o vossoirmão e Uo, o com toda esta fradaria que vos prosa. Tocaa vestir, sr. Pedro de Vasconcellos, que vae o almoçopara a mesa.

(ConlinúM.)

â CORREIO PAULISTANO

Correio—Hoje á 1 horamalas da linha de Mogy-mirim.

da tarde fccham-so ás

Praça do Itio de .Janeiro—São as seguiu-tes as noticias de 20 do corrente: .

CAMilio.-Londres, 10 V/4,10 1.2o 10 5/8d. a 00 d v.,hoje ¦ io 3/8 dl a 00 d/vi, hontem; Poriz; 49(1 rs. por fr.adojÀ.-./i.oje; Londres, lü *.i 8 , li» 1.2,1 a ÜU <I vhoje- Hamburgo, 000 rs. por in., hontem; Porto, paga-velemtó.iar«j;10 5/8d.aMvlvoje.

Metaes —Soberanos, 12SG40 d 12S0dQ.AcçôW-Companhia do seguros Fidelidade, a (J0g por

"Isecemb diveiisos.—Manteiga de Isigny de F. De-

ÍSrS^ha, em sáceos; dito mascavinho a 4g400jrjpr dita.

Café lavadodito fino e superior. . .dito 1' boa •••••.dito 1' ordinária o 1' regulardito 2a boadito 2" ordinária. . . •

Phetes.—Gotemburgo em dir

7j$50"0 a 9J8007§30Ú a 1S9000S800 a 1J1005S-100 a OJBOO

. 4SSI00 a 5)5200

. dgnOO a ájlOOlitura 32 s. 0 d. 0/o,

l'ort Elizabcth 1. 115ao todo Mobile Bay aoriensSQs.cõOVi llãmnton-Roadsa ordens2is. 0 d. epo n, > «-•,iVtoimi,oreo,,l>l,iladidpl,ia25,.ii..ihlNr-

Orleons 30 s. d 5 0/0, Lisboa a ordens, via Bahia 10 .-. c

5 0 o, Montevidéu S ÍQ0. »„ii„„.«0 presidente, Francisco de Paulu Palha) es.O secretario, F, P. S. Yidal.

FlTectuaram-sc transacções menos que regula res em

ca2sXcLbridresal91/4d papel>?• W? Jgio 1 (9p 19 5/8 d. nane particular; sobre branca ue -uu

' ¦ Ilank of Rio de Janeiro a 12o» e 50 ditauniEnglísh

da

companhia de. seguros Fidelidade a 10$ de preme

Slcrcado—Muppn demonstrativoportados á praça no dia 23 do corrciitp:

gêneros mi-

ÒF.NER0S IjCANT.' P11EÇ0S

Tuiicinho .CoféFeijão. . •Farinha. .Dita de milho.Batata doceBatatinha.Arroz. . •Milho. . .1'olvilho. .Fubá • • •Cará. . . .Queijos . .Leilões . .Ovos . . .

33,1/215924

211/2

888

1122"

Arrobai»

Alq.™

Cargas

Dúzias

11S0002S8804 «000

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S53000

Hsnoo298807«000

,12S500

S2SÕ00

«3ü0

a orbita deacaso, ou

iiatanínntè dez

.egaes.rj do ultimolliiainlo as

a estatua da leiogalidade?latos. Também

; antes quiz

iruth. Doze ou quinze jor

tilmirailo, que dizeis'eisceu-

: dizer o quoá multidão. E' um

Matadouro puWico-Foram mortas no

do corrente 1" rezes.No dia 18, 10 ditas.No dia 19, 10 ditas.No dia 20, 17 ditas.No dia 21, 10 ditas.

VARIEDADE

PELO DR

AMERICA

RENATO LEFEBVER

(Continuação do n. -1020)

CAPITULO \\

Ficando com M.Truth, perguntei-lho se não estava co-mo eu, convencido que o systema que eu acabava de ex-

pòr erà profundo; se elle podia comparar a turbulênciaéa desordem da imprensa americana com este mecnanis-mo restrictivo que devia em pouco tempo acalmar o povomais ardente do mundo, incutindo-lhe o habito da mo-deraeão e o gosto de uma liberdade innocente.

-'Doutor, dissse elle com brandura, sou do parecer dellumbug; vás escameceis da nossa simplicidade, ustadoutrina que nos apresentais como uma novidade, co-nheco-a de ha muito tempo.E' o dogma da inquisição : averdade considerada cousa ollicial, m/nimcnfim rcffiu, emonopolisada pela egreja e pelo Estado. Ila Ires séculos

que Luthero estigmatisou estas perigosas chimeras.e im-

possoü os christáos de sua consciência e do seu direito dei-les Nos primeiros dias do mundo a verdade saluo daboceta de Pandora com tantos outros bens que entremãos inhabeis são lambem males; procurara verdadetoca á todos, deparar com ella, a ninguém. Náo vos ate-nliaes a palavras, (inverno, ministros, fiinccionarios, o

que é tudo isso senão homens nem iiiaisiiifalhveis,nemmais sábios que nós? Fazel-os dispensadores dn verda-de é um sonho ; a verdade pertenceu todos como o ar eo dia • cabe-lhes em sua alçada sullocar, tolhcrnps lio-meus' não o pensar, mas o fallar. A' quem aproveitarauma tão detestável invenção:'' A autoridade.' Ella serásua primeira viclima. . .

Knganal-a-háo constantemente; meia dúzia de in-Ingentes bastará para seduzir o magistrado mais lio-nesto e enredal-o nas mais loucas aventuras. Alem dis-so não vedes que dais ao vosso governo todo poder paraobrar mal uma vez que elle tenha o cuidado de raciocinarmal? Lucrarão com isso os cidadãos? Desde que a causa

iiulilica deixa do ser a delles, tirae-lhes o que lia de maisnobre mais bello e mais grandioso na vida ; o amor datiatria' a paixão da liberdade.Tirao a agitação a tribuna eaos jornaes, a sociedade não será mais que ummar mor-to'- d'ahi a corrupção e a morte. Assegurais ao menos a

prosperidade material; nogaça com que se engoda o po-vb? Pelo contrario : a riqueza é ofruetoda liberdade.A segurança, finanças, o commercio e a industria só exis-tem nospaizes onde pollulam esses jornaes, cuja voz vos

importuna. 0 silencio é o triuinpho dos tolos. As trevas,iâo aproveitam ao homem dn bem ; deixai-nos a luz, omovimento e ávida. Lembrai-nos que çm

Roma tam-bem gritavam contra a loquacidadc dos tribunos ; umdiaScylla fèl-os calar com muita satisfação dos espíritosfortes, e desde cnlão começou uma decadência, da qualnem mesmo o christianismo pode preservar o univer-

—Permitti, respondi eu pouco satisfeito do caminho(tüfl a discussão ia tomando, não tenho a prctençào de

haver achado em política a pedra philosoplial. Todosvstema tem seus abusos; é uma questão de proporção.Confessai que a linguagem de vossos jornaes é aterrado-ra, e náo ha mal mais terrível do que a sua desenfreadalicença delles.

—Òoutor, sabeis o que diz o Evangelho: E pelosseus [ruelas que oe conhecereis, Indicae-mo um paiz TO-

de haja mais luzes, mais caridade, mais progresso mate-rial do que na America.

—Lu sú vejo por toda a parte escândalo, respondi eu,os próprios alicerces da sociedade sealluem nesta áreamovediça que vós outros chnmues democracia, <» que o

que respoitaes? A religião ? Pois bem I Falto um nas ora seus devores, Cómmetía uma leviandade, inuneiliala-mente vinte jornalistas motèl-o-hno r, ridículo, como in-digno filho de Nóe, em vez de oeeullará todas as vistasunia fragilidade, cuja vergonha reeahe sobre a egreja.

-Vergonha, disse Truth, será para a egreja que espo-sar a causa do culpado, não para a egreja que lançar desi um membro grangrenádo. . .

-Rescrvaes a justiça? Ainda hontem vosso jornalattacava com cvnica rudosa á uni juiz que. em um mo-mento de mio'humor, tratou asperamente naosoiquetratante. Como qüo.reis vós que se respeite ojuiz, se enenão é infallivel? ,

-A justiça, dis e Truth, é feita para o aceusado, e napo aceusado.'paraa justiça.

—Se um subaliorno, continuei eu, excedesuas atlribuiçõcs, so se esquece da lei pornor engano prende um innoccntcornad"gritarão contra a lyrannia, como cães que atem

á lua ; ellcs f.ráo o paiz arder em fogo por causado ul-

tiino dos miseráveis, o que sei eu? Por um mendigo, ouum ladrão que é detido som as forn.alidad(

-Klles tèui razão, disse Iruth, n liberodos miseráveis, é negocio que toca átquefôrmas legacs são violadas, quando uni cidadão e mjusta

níonto preso; todos estão ameaçados, Quem nao euxer"a isto, não subo o quo 6 a liberdade.° _Não ha casos em queé preciso velare «alvar o paiz a despeito de uma falsai

-Doutor, tendes muita queda para 1 j

elle não se prendeu em uma falsa Icgalldadconilemnar uni inuoeeiite do que arriscar 9 «euempi''4,olira um homem hábil; não se. porque o mundo i tni

severo para eoni elle. ,,„.,;. ;,.,.;-Onde ides parar? continuei eu, cada vez mais iiii

tado pela hnpassibilidade d. .naes eis os senhores da opinião o da sociedade

-Quinze jornaes I disse lrtitli arNós temos trezentos, é pouco para um nnlluiocias mil almas. Boston tem cem pn<a mcnosdo . 0. OS

mu habitantes; é verdade que en.Iasto., ac: . le i -

ritann, ontende-se a liberdade e a civil »rçao poi modo

diverso do que om Poriz. , , ,-TrosentOS jornaes! exclame, eu surpreso dtotua -

gorismo formidável. Quem, pois, dirige e governa a om-

nião? Qualquer pôde, sem missão, engir:se cm proplie-ta o em legislador; o primeiro utopia pouilhe vier á monto, e impor sua opiniãodespotismo atroz. . ,

-Meu bom amigo, me disse lrutli, abaixando a voz

para me obrigar a um diapasáo monos ruidoso, nao reco-meceis vossos gracejos: se ellcs divertem llumbug,fazem-me mal á mim. No paiz onde todo inundo pudefallar, ahi não lia nem missão, nem propheta, nem um-

giiem é qualquer; ahi lia uni direito que pertenço a todocidadão, o do qual usa todo cidadão cm um interesse par-ticular, ou geral. Quem jamais imaginou dirigir e gover-nara opinião entre um povo livre? Haverá um \ankoe

que por si mesmo não regule sua coiiilucta, e nao escolhacom conhecimento de causa seu partido e sua bandeira.A imprensa é um echo que repete as idéias de todos, nadamais. Esses innumeravoisjornaes só tconvum objecto:accuniiilnr os fados, os documentos, as idéias, niultipli-car o espalhar a luz. Quanto maior for o seu numero,melhor poderá cada cidadão lòr, relk-ctir e julgar por simesmo. Pôr a verdade ao alcance de todos, eis a nossaambição; esse pretendido despotismo dos jornaes naoexiste senão na vossa imaginação, isso seria possível ape-nas onde um governo mal avisado, fazendo do jornalismoum monopólio contra si mesmo, não consentisse maisque dez ou quinze folhas, e obrigasse assim os partidosque por sua própria natureza tendem á dispersar-se, acolligarem-se contra elles. Mas na America, onde hadous ou três mil jornaes, e todos os dias apparecem novos,o numero dos lyrannos acabou com a tyrannia.

—Seja muito embora; c um regimen que não foi pre-visto por Aristóteles; uma democracia du papel. Nesteventiiroso paiz tudo é governo, excepto o próprio gover-no. Vós outros jornalistas (e aqui todo o inundo é jorna-lista), sois mais do que a Igreja, mais do que a justiça emais do que o Estado! Quem sois vós, portanto?

—A resposta é muito, simples, disse Truth, nós somosa sociedade.

—Mas se a sociedade, se o povo governa, quem, pois,será o governado?

—Doutor, respondeu o jornalista sorrindo, quando vósVOSCOnduzis pela rua, quem é, pois, o conduzido? Poramor de uma palavra vos apegais á ninharias? Quandogovorhàps vossas paixões (o que hão vos acontece sempre)quem é, pois, governado? Assim como para os indivi-duos, ha para os povos uma idade madura. Que a Chinaenvelheça em unia infância eterna, eu a lamento; masnós christáos, mis cidadãos de um grande paiz, não somosum povo de idiotas intordictòs; de ha muito que sahimosde sob a tutela, e tratamos mis mesmo de nossos negócios.O que vem a ser essa soberania do povo que ha sessentaannos mantemos íi frente de nossas constituições, senãouma declaração de maioridade?

—Comparações nada provam, repliquei eu seccameiite;o que é verdade em relação a um indivíduo, não o é emrelação a uma nação.

—Deixemo-nos de palavras, doutor, uma nação é umacollecção de indivíduos. O que é verdade em relação adez. vinte, ou mil pessoas, o é lambem em relação a ummilhão. Em que algarismo começa,pois,a incapacidade?

—Não, lhe disse eu, unia nação não é uúia simplescollecção de indivíduos; é cousa inui diversa.

—Isto é, a totalidade de uma addição é Cousa diversada soinniii de todas as unidades ?

—Erro, exclamei eu, fatigado de discutir com um lio-incni de intolligencia tão limitada. Ila ahi uma dilleren-ça quo entra pelos olhos. Qual é a palavra mágica quotodos os Homens de eslado invocam para se desemhara-çarem dos interesses particulares?—O interesso geral.0 que se allcga, quando se quer aiiiillar os direitos e aspretençoes que tolhem a marcha do governo? Um in-leressç superior, o interesse social. A utilidade publica éa negação dos direitos individuaes: tale pelo menosamaneira de raciocinar n obrar em todo o paiz civilisado.Sc fosse bastante consultar o voto da maioria e addicio-nar-lhe interesses e vontades, permitti que vos pergunteo que seria a política ? Um emprego de tendeiro, umpapel ao alcance de. qualquer Pé de lloi. Imaginai umCésar, um Richclieii, um Cromwel, um Luiz xiv escutan-do a voz do camponez, ou consultando o voto do algunsmilhões de burguezes. O que seria das combinações, dasalliancas, das guerras, das conquistas, todos esses gol-pes brilhantes, todos esses jogos de azar onde trium-pham os heroes ? Arrastar uma nação á vicloria e á glo-ria, impor á massa popular idéas que náo sáo as suas,fazer-lho servir uma ambição e nrojectos que não lheaproveitam em nada; eis a obra do gênio 1 eis o que ospovos amam ; adoram áquclles que os pisam aos pés. Kn-tregai esta pobre gente a si mesma, plantará suas cou-

Iruth, confundido,Eu estava eloqüente, o sentia-o.olhava-me com um modo singular

—Doutor, me disse elle, náo gosto,de sophisníar, masde todos esses luxos de espirito, oslpie mais detesto,são os antigos paradoxos, mentiras, de ha muito mortas.Pareceni-nie com essas velhas cortesásque se esquece-rain de se fazer enterrar, e mellendo-se com a monda-ile contrariada fazem gnrbo de seus rebiques, de seuscabellos postiços e de suas rugas dellas.W aslnngtonmostrou ao inundo çoriiò um homem honrado governaum povo livre ; a prova eslá tirada ; o século do egois-mo político passou ; o único conviva do banquete con-leniporaneoé a dedicação Quem não coinprelieilde isto,quem. não ouve o grifo das novas gerações, quem naosente que a industria, a paz e a liberdade são as rainhasdo mundo moderno, não passa de um sonhador yisioiin-rio, de um insensato. Este tal não trilha a solida da glo-ria. mas do ridículo.

—Basta, senhor! exclamei, levonlaiido-me, e invo-luntaViamente levei a mão nos copos da espada ausente.Se eu estivesse com o meu uniforme de cirurgião daguarda nacional, teria obrigado este insolenle a puxarpela espada e fazendo-o morder o pó, lhe provaria semreplica que a America não sabe o que é a civilisação eque um francez nunca deixa de ler razão.

(Continua).

PARTE OFFICiAL

fòr remelliilosubdelegado de Na-

íatisfa-Ao sr. dr. inspeetor do tliosouro provincial |zer, estando nos lermos.

De José Pires de Arruda Botelho (tenente)—Compro-ve com documento legal o juramento, e passe do postode alteres que exercia.

De Francisco Vargos de Madurara Guerra—Ao sr.delegado de policia de Tnubaté para informar.

De Francisco Lóudoliiiò Espiridiâo—liíforinc o sr. dr.inspeetor geral da inslriicção publico;

De José Osório Piiniii' Leilão—Soja dispensado doserviço netivo alé a primeira reunião do conselho dequalilicaçao.

De lleiiedictoserviço activo aliqualilicaçao,

De Francisco Comptonse guia.

liogo Teixeira—Seja dispensado doa primeira reunião do conselho do

líKIboux (alfereres)—Passe-

grM.a^.Cf^-Trr.r-^.f^rTrr^M"":^^^

A PEDIDO

O juiz de direito de Jaearelsy declaradoavulso jícli» movera» imperial

Anlos datrouxeram >acredita, já

i,i,/

, ro-. Carlos

.es; seus annaes se limitarão a duas linhas como a mo-ral dos contos das fadas: Viveram longo lempo, foramfelizes e tiveram muitos fdhos—Com este bello systemao que seria a historia ? De rethorica, o que ensinaria-mos a nossos filhos ?

EXPEDIENTE DA PRESIDÊNCIAniA 20 DE NOVEMIUIO

—Ao administrador do hospício de alienados. —Man-dando que receba uo hospício O demente, de que trataem ollicio de 11) do convnlc, quandopelo dr. chefe de policia, ouzareth. ,;.-.,

—A' câmara municipal da capital. — Exigindo que m-forme sobre as despezas a fazer-se com os lanípcões,sua» pertenças o postes promptos para serem collocndosnus pontos indicados em ollicio de 9 dn corrente mez.

—A' dita de Taliihv. — Coniniiinicaiulo, em respostaao ollicio de 13 do corrente, ficarem expedidas as con-venienies ordens para que soja conservado, porem ren-dido, o destacamento daquella cidade.

—A' mesa da santa casa de misericórdia de Porto-Fe-ljz,_Devolvendo os estatutos, que ai ipaiiharain o seuollicio de 11 dn corrente, para que, depois de sellndos eapprovados pelo ordinário, submetta-os á approvaçáo dapresidência. ,—Ao delegado de policia do Betllleni do Desenhado.—Coiniiiiiuicáiido, em resposta, (pie nesta data foramexpedidas ao eoiniiiaiidanle superior respectivo, OS-pre-cisas ordens, paru que o commnndanlc dn companhia daguarda nacional da freguézia de Santa Rita do Passa-qiiiilro, preste ao subdelegado da mesma freguézia aforca precisa para a coridiiccfio de criminosos, nfls casosda iei.

—A' Antônio loaquim de Vnsconccllos P. Júnior —Coiiiinuiiicaiido que, á vista dn informação do dr. chefeile policia, não pôde conceder-lhe a exoneração, que pe-dio, do cargo de 5. ° supplente do delegado de policia dePirassiinunga.

—Idem, inutatis niutandis, á Joaquim Jacintho deMarins Ferraz, relativamente ao cargo de 1.° supplentedo .subdelegado do lluquira.

—Idem, idem, á Antônio Leite de Camargo, relativa-mente ao cargo di; 1.- supplente do subdelegado deCabreuva.

—Idem, idem, á Joaquim José de Abreu Sampaiolalivaniente ao cargo de delegado do termo de S,do Pinhal.

—Idem, idem, relativamente ao cargo de 1.° sup-plenle do subdelegado do Capivary.

—A' Joaquim Mariano Aranha.—Coinniiiiiicaudo que,em vista da informação do dr. chefe de policia, não podeeonceder-llie a exoneração, que pediu, do cargo de 2. °.supplente do .subdelegado de policia do Bcthlcni do Dosrcalvado.

—Ao dr. chefe, de policia. — Ronietlendo uma ropre-sentação da câmara municipal de Sáo José do Parahyha,para que informe a respeito, ouvindo o delegado de po-licia da mesma cidade.

—Ao mesmo.—Ordenando que devolva a representa-ção documentada do capitão Manoel Maria de Castro Ca-íiiargo, visto não ter ella acompanhado a informaçãoque a respeito prestou.

—Ao commandahto do corpo policial permanente.—Mandando expedir ordem pura que o destacamento docorpo sob seu conluiando, estacionado na cidade de Ta-tuliy, seja rendido opportunaniente.

—Ao capitão do porto de Santos.—Reniellendo, paraseu conhecimento o execução, a inclusa copia do avisodo ministério da marinha, n. ~,0õ"/, de l(i do mez lindo,relativamente ás obras do quartel destinado á companhiade aprendizes marinheiros dessa cidade.

—Ao thesouro provincial. — Mandando fazer sem de-mora, o pagamento ordenado em oflicios ns. 403 o -10"),de 5 do corrente, das despezas com as obras do encima-mento do jardim publico, chafariz do Piques e caixad'agua.

—A' thesouraria.'— Communicando ter participado ojuiz de direito substituiu da comarca da capital, dr. Fe-licio Ribeiro dos Santos Camargo, haver entrado nestadata no goso da licença que lhe foi concedida pela [ire-sideiicia.

—Ao coiíimàiidanto superior do Rio-Claro. — Rocom-mondando a expedição de ordens para que o còmman-danto da companhia de guardas nacionnos da freguéziade Santa Rita do Pnssa-quatro, satisfaça as requisiçõesde força que lhe fizer o subdelegado da mesma freguézia,nos ciisos da lei e na fôrma do estylo.

OFFICIOS DESPACHADOS PELA PRESIDÊNCIA-

DIA 20 DE NOVKMIIIIO

Do dirèctor da colônia de Cananéa, datado de 5 docorrente mez—Ao sr. delegado do dirèctor geral dasterras publicas para informar.

Do encarregado de artigos hellicos, de 19 do corrente,sob n. 120—A' thesouraria de fazenda para informar.

Do inspeetor geral de obras publicas, de 20 do cor-rente—Ao thesouro provincial para informar.

REQUERIMENTOS DESPACHADOS

dia 22 nr. novf.miiuoDe Anlonio José Corrêa—Ao thesouro provincial para

informar.De Matlieus Marcondes de Moura Romeiro—Concedo.Do Riilino Gomes do Nascimento—Ao sr. dirèctor do

estabelecimento naval do ltapura para informar.De Francisco de Paula Alves—Ao sr. dr. juiz muni-

cipal para informar, ouvindo ao carcereiro da cadeia dacapital!

Do Joaquim Ignaeio Ramalho (sargento)—Ao thesou-ro provincial para informar.

De João Baptisla Nogueira—Concedo.De José Antônio de Assis—Sim, nos termos da infor-

macão do sr. commandante superior.De José Antônio de Siqueira e José Rufiiio Ferreira—

imiia vinda a Petrópolis, para onde meincoiiimodos em que osr. Alencar nãor, dr. Salustiono Orlando de Aranjo Costa

nos havia contado, a quasi todos os que morávamos sobo mesmo teclo, á rua da Ajuda, quo por empenho do sr.veador Lima o Silva, deputado á assembléa geral pelaprovíncia do Rio de Janeiro, linha obtido a sua remoçãopara a comarca de Jacarehy, a mesma de que fui esbu-Ihndò pelo governo imperial por falsa informação do sr.ministro da justiça.

A publicação, pois, desse despacho, náo me sorpren-deu, e alé o esperava para terminar o meu desabafo, comas seguintes palavras ao sr. conselheiro Alencar.

Se a minha comarca serviu a V. ex. para serenar a agi-liiçáo da guarda nacional da còrle, agradeço, como bomconservador que sou, ler sido preferido no sacrifício in-dispensável á ordem publica. Mas se ella me foi arroba-tinia por uma dessas indecentes onchufradas, com que v.ex. procura destruir a quasi gorai repugnância que en-coiitram os seus projoctos na cnmnra teniponiria, entãoaulorisado pelas revelações do sr. dr, Salustianp, cmpresença de testemunhas insuspeitas', cualiirino em fucedo paiz, que v. ex., sr. conselheiro Alencar, é um mi-nistro prevaricador.

José Antônio Vaz. de Cahvai.iiaks.Pelropolis, 12 do Novembro de 1809.

Bcsafio

O sr. João I.ourenço dn Silva Antero, é desafiado, ourogado para iiiarearuni dia e hora, para conversarmosdeanle de D. Maria, (deve saber quem é) para saber-sede umas miudezas, que s. s. diz, quescucram na Pontedo Acú. Náo o chamo á autoridade competente pelapouca importância quo lhe dou."nulo, 213 de Novembro de 18(59.

t Antônio Dominiuks PÉÜEIIU.

j^**W>C^

Aos srs. Fiscaes

Sabe-se rpie nesta cidade andam uma 'porção

de mas-cates sem licença, com prejuízo dos que pagaram os ini-postos avultadòs deste anno, por isso aviso aos srs. lis-caos para fazer executar a lei com igualdade.

f j/i quepugou. 2—2

S. câmara municipal da capital manda fuzer publicopara conhecimento ih todos os seus munierpes que saacham em exeouçío as postuns abaixo trancriptas qcaforam approvadas provisoriamente pelo exm. govsrnoda provinuia em portaria da 1S do corrente oirz.

Art. 1.° Fica prohibido o transito de carros daqualquer especio e urroçis pochadas por animaes pe-Ias seguintes ruas :

Rua de Uaixo, desde o largo da Liberdade alé a tra-ve.-sa de Santa Cruz, travessa da Lapa, travessadoCnmmorclo, travessa da Esperança, travessa da rua daUoa-Morte & dos Carmelitas, travessa da Quitanda, tra-vessa que liga a rua de Santa Tliereza a travessa domesmo nome, travessa dn Seminário, travessa que vemda rua das Flores rj da Boa-Morle,bocco conhecido pelodo Clsqueiro, na rua de S. José junto a esquina da la-ilcira de S. João, travessa da ladeira de S. Franciscopara o Brxiga, travess i da ladeira de S. Franciscopara a rua do Ouvidor, ladeira da rua do Ouvidor, la-iieira do 1'orio Girai, e ladeira da rua da ConstituiçãoA rua 25 de Março. Para melhor conhecimento do pu-blbo mandará a câmara municipal collocar na esquinadestas ruas um signal vermelho.

Punas: de prisão por dom dias aos conduetores ou10(j000 de multa.

Art. 2.° § 1,° Fica prohibido o transito de car-ros de qualquer espécie, o carroças na direcção de Nor-te á Sul, pelas suguintes ruas : rua do Rosário naspartes couipreliiuMidas entre a rua de Palácio e traves-sa da Quitanda, travessa do Coll-igio e rua Direita, ruade S. Bento e travo.-sa dn Rosário, rua do Príncipe napaite comprebendida entre as ruas do Ouvidor e Direi-ta, banco conhecido pelo Mita Fume na rua da Consola-ção.

j,§ 2.° Nt direcção de Sul â Norte fica o mesmoirajaclo prohibido pelas seguint-s ruas : rua da S.José na parta comprehendida entre a rua Direita e la-deira deS. João, rua da Esperança e becco paralelo aodo MaU-1'orne na Consolação.

§ 3.° Nas rus transversaes é o mesmo trajectoprohibido nas seguintes direcções : Na direcção da ruaDireita, pela rua do Ouvidor na parle comprehendidaentre as mas D,reita e do Príncipe, na direcção darua do Imperador pela rua da Princeza, na direcçio dolargo do Collegio pelo becco da fundição, na direcçãoda rua do Theatro pelo do Trem, na direcção da roadn Commercio pela da Quitada, na direcção do Palcodo Collegio pela rua de Palácio. A câmara mandaráIndicar a direcção por meio de ama mão nas respecti-vas esqu nas. Penas: as mesmas do artigo 1. °.

Art. 3.° Nas nouts de espectaculos no theatrode S. José, á prolnhida a passagem pela rua do Impe-rador em qualquer direcção de carros, carroças equaesquer outros vehiculos, desde ás 7 horas da noitealé meia hora depois de lindo o espectaculo. Penas asmesmas do artigo antecedente.

Art. 4. ° Os carros e carroças quando tiveram dapassar nas ruas da cidade, falo-hio sempre junto áicalçadas, de modo anãoinpedir o transito de outrosvehiculos. Panas: as mosmas do artigo antecedente.

Art. 5, ° Nas ruas em que não hé prohibido f)

CORREIO PAULISTANO 3

Passagem em ambas asdlrerções, deverão os cochoiiose conducloros, nas oooasiõos deericòntríis desviar sem-pre para a direita. Quando por descuido ou negli-gencia do desvio dií-sa algum abalrnamenlo seiitopunidos os infractoas com as mosuias penas do artigo

Art. 6. ° Fie» revogado n art. 26 do regnlan;enlopolicial de 9 de Julho de 1868, authòrisado por pos-tura de 11 de Maio do mesmo anno.

Paço da câmara municipal da S. Paulo, 3 de Junhode 1869.

Luiz Joaquim de Casio Carneiro L ãi—FranciscoAntônio Dutra Rodrigues—Joaquim Fernandes Canti-nho—Joaquim Alvi-s da Silva Lop^s—Antônio ProostRodovalho.—Conf.rme, João Carlos da Silva Telles.

Paço da câmara municipal de S. Paulo, 20 de No-vembro do 1809.

Dento José' Ai.ves Pereira,Presidente interino.

Antônio Joaquim dá Costa Guimarães,Secretario. 3—2

O dr. Antônio Pinto du Rego Freitas, juiz municipal Iosupplente nesta.imperial cidadã de S. Paulo e sentermo, etc.Faço saber aos quo o presente edital virem, que tendo

da ser vendidos por esto juizo o cartório du escrivãoquo esto subscreve, os escravos ds nomes Jeremias deidade 40 annos, de hàçlib.tropeirò, avaliado por 1,2009;PoJro, de naçào, 40 anuas, tropeiro, avaliado por l,300fl;Vicente, pardo, 30 annos, serviçi de roça, avaliado por1,600,1; Luclovuia, do nacãi, 40'annos, serviço de roça,avaliada por l,300ü I Antonlá, de nação, 40 annos, ser-viço de roça, avaliada per 1,200,1; M. nriej, do nação, 40annos, sei viço de roça, avalia Io por 1,6008 ; Thuodero,pardo, 40 annos presumíveis, carpinteiro, avaliado par1,4008; Sebastião, crioulo, 35 annos, serviço do roça;avaliado por 1,501)8; pura pagamento da execução queAntônio José de Frtitas Júnior move contra o espoliodo seu finado sogro tensiite-coronel Francisco Moreirade MaUis, são, om conformidade do decreto n. 1,695 deló de Setembro de 18Ü9, convidados todos que pielen-dotemos referidos escravos a spMSeiitaroui suas propostas fechadas nesta juizo, dentío do prazo da 30 dias,que serão contados da dala da publicação do piesenteedital, e que serão abe: tis na primeira audiência, findosos trinta dia<, na quil deverão comparecer to ioi os pro-ponentès, afim de ser a ven Ia elíectuada com aquelleque maior preço olíerrc-ir : estes escravos puleráõserexaminados pelos pretendentes, o primeiro de nomeJeremias em a casa do depositário Rãpliatl 'fobias doOliveira Martins, rua de Palácio n. 13, e os outros nacidade do J cardiy, na fzenda de Sant'Anna do Joaquim José de Macedo, depositário dos mesmos, até odia quatro de D-zambro poderão ser alli examina li s, edepois desse prazo nesta ei iade. li para constar se p iasaram Irez na formada lei. Dado e passado nesta im-perial cidade de S. Paulo, aos 19 de Novembro do 1869.Eu I ly poli to Jusé Soares de Soum Júnior, esciiváo queescrevi.

DeclaraçãoTendo sido publicado o edital para a arrematação de

escravos pertencentes ao espolio de meu finado sogrotenente coronel Francisco Moreira da Mattos, na oxe-cução que contra o mesmo promovo, e não contendo omesmo edilal a indicação dn estado dos referidos escra-vos por que a penhora foi feita muito antes do decreton. 1,695 de 15 de Setembro do corrente anno o nãoconstar dos autos de execução que os escravos são casa-dos; cumpio-me fazer sciente aos pretendentes que osquatro escravos são casados e são os seguintes:

Io Pedro, casado com Ignacia que me pertence.o Vicente, casado com Joànna, idem.o Lud'.vina casada com Jo:é, conhecido por For-

miguuiro. idem.° Antonia casada com Felippe, idem.

Faço a presente declaração lendo em vista o art. 2 °do citado decreto.

S. Paulo, 20 de Novembro de 1869.Antônio José de Freitas Júnior. (5—2

CJasa «Ic commíssfaoIllm. sr. redaclor do Correio Paulistano :

Tenha a bondade transcrever em sua conseitoada fo-lha a declaração que abaixo faço.

Constando me que alguns inimigos gratuitos, mascaluniadores, tratam de espalhar a sizauia entra osmeus freguezes e amigos das villas do Nurte, da que eupretsnlo elevar a comuiissão a 100 rs. por arroba di)cafó e algnijã", logo que so exlinga, como se diz, a casade Malta eV Baptista, declaro a todos os meus amidosser caluminosa tal noticia espalhada, e protesto contrao ofiiiiozo calumniador. O nua eu tenho demonstradoa quazl todos ns meus amigos, é ser mui insignificanteacommissüo d* 60 rs. por arroba, que actualmenie socobra, o reconhecendo estes, esta verdade, uma grandeparte delles já ha multo tampo mo autlionzou aaugmentar 20 rs., o Isto mesmo lera lugar uma vezconsultados todos os meus amigos. Declaro mais queeste augininto de 20 rs. quando se dd, e caso meuscoinmitentes entendam ser justo, afianço sob rainhapalavra de honra, que quer exista nma só casa, querexistam mais, eu já mais farei qualquer alteração depreço, em quanto me consorvar neste lugar.

R o Grande 23 de Novembro de 1869.VALliNCIO A. T. LIÍ0.MIL. 4-1

DcsapparcceraoiDa chácara do R zo, rua da Palha, na noite de 9 pa•ralO docorronts dois cavallos, sendo ura pampa

vermelha, ferrado a calçado dos 4 poa, colla branca,cllna branca e preta, uma lista'branca do pescoço ábarriga e cabeçisoina; o outro, mouro v llio, ferradodas mãos, bom m.irrhador. IJ.iern os ontrgar na ruadeS. Dento n. 76 serágr..tlficadp con, 20fl. 3-1

BacalhauSuperior a 400rs. a libra, chagou á travessa da Se

n. 15, em frente ao b-aco das Minas. Na mesma caíavende-se feijão prelo superior por preço rasoivel, bemcomo boa carne soeca do Rio Grande. 3—1

Sitio em SorocabaVende-sa um sitio a uma legoa da cidade, lendo mela

legoa de fundo com 350 braças, mais ou menos. Tem30 alqueires degrammado, muito boa casa de morada,sanzalas e paioes, tudo coberto de telha, machina dedescaroçar, pilõas, roda de mandioca, um bom pomar,porcada e gado. Pr^ço—lOiOOOflüOO rs. Para tratarcom João Alves Rodrigues Velho, em Sorocaba. 2—1

DIREITOSDE

PULO DISTINCTO ADVOGADOI)r. Lafayclte iloilrâ/yiies PereiraUm grosso volume In 4.°, preço. . . 88000

lista cbra 6 um tratado completo, em fôrma sinthe-tina, dn direito das pessoas, s gunlo o estado autuai danossa legislação,

O sou autor conseguiu reduzir a um nnrpo de don-Irina, claro o simples, todas as disposlçõis de direitoque regem n assumpio, completando as mnisiõos da leicom os subsidies do direilu consuoludliiaiio e do diroitn romano.

Km paragràphos concisos, nos quaes tránsluz sempreo elemento pliilosophico do direita, acha-se lucidamen-lerojuroido o quo faz o obJBálo de imnitnsos volumesde custosa arquisiçib o dn iliIUcil consultai

Faltava-nos em vulgar um tratado do direito daspe--soas que reunisse em siulhesos firmes o claras asnisaoslçõos logaes, ns proilnotos da jurisprudência pralioa e os resultados dos trabalhos íciàtitllicos ioerca damatéria. E<sa lacuna acha-se bojo dignamente pre-enchida pelo livro Direitos de Família. O livro do sr.dr. Lafayatle, so por urri lado satisfaz as exigências dasciencla pela severidade de molho Io e vigor das doduc-ções, por outro lado tem o grande merecimento de pórao alcance do todas as intelligeniias assumptos cujoconhecimento, pela sua importância, inleiessa a todasas classes,

NA LIVRARIA 6-1X. D.. Garran.v.

0 tbaixo assignado declara qiiéréndéii as fjziudasdo sou eslcbdecimento sito á ma da Imperatriz n.n.9, ao sr. II nrique Luiz l."vy, livr. s o deíembara-Selos .Io qualquer encargo, piuém se alguém se julgarcom direito a alguma reclamação, queira faz^l a até odia 28 do corrente,

S. Paulo 23 de Novembro do 1869.1—2 Adolphe Deliaecker Fils.

Pela thosnnrarià do Mi.esouro provincial so faz pubii-co quo no dia 24 do corrente das 11 tunas em diante sepagará na mesnn tliesouraria a f^ria iJnsi trabalhadoresdo encanamento do Jardim, chafariz do Piques, Tan-que Municipal, e caixa d'agoa, nas rininzeiiis de 11 a23 eUotubro do mez lindo e de 25 Ja 0 do corri ntcmez, assim como aos respectivos fornecedores de mate-riaes para ditas obras.

Thesóuraria do lhesouro provincial de S, Paulo 23de Novembro de 1869.

O chTcial da caixa,1—3 Luiz de França Varella,

0 CAPITÃlfjOSü:' BENTO PEREIRAFdÓS SANTOSCAMARGO residente no districto da cidade de Cintpi-nas, do ora em diante so assignarà somente1—5 José Bento dos Santos.

LéllSéQuinta-feira 25 do corrente de 1869, árua de S. Iion-

to n. 49, ás 11 horas da manhã, deServiços para jantar, (de pnrcellana), ditos de pó de

pedra, ditos dito para chá, ditos do dito de pnrcellana,chicaras do porcellana, canecas, pratos, frueteiras, co-pos grandes e pequenos, cálices, lampiões, charutos deHavana, commoda, uma cama franceza, marquezáo,cadeiras de balanço, espelhos grandes e pequenos, calçado para homens e senhoras, vinho do Porto,-'flap.Uma porçio de pliosphoros de re"ra, por conta de umacompanhia de seguros, e muitos outros objectos. 2—1

do ilr, llicodoro RciclicrtContinua a dar dinheiro a prêmio sobre acções do

Banco do Biasil, apólices da divida publica, acções deestrada do ferro, ouro, prata, cauçõ'S de contas assig-nadas, e outros títulos mercantis, Dá dinheiro sobrehypothecas, abre contas corrcnt-.s caucionadas e desconta lettr.s.

Recebe dinheiro :Por lettras a 6 raezes, a 9 por cento ao anno,Ditas a 12 mezes, 10 por conto ao anno.Por cautellas com aviso próvio de 60 dias :Passando 6 mizis, 9 por cento ao anno.Passando 12 mezes; 10 por cento ao anno.Cáutsllas a vista'; 6 porcento f.o anno.

S. Paulo 20 de Novembro de 1869. 6-3Vende-se no município da cidade de Parahybuna

t'es quai to dá legoa da cidade, uma fazenda com oiten-ta escravos moços quasi tolos, ou sem elles, com leireno de mais de duzentos alqueires de milho quasi lodoem ser, e do primeira qualidade, casas do morada, grande, e perfeitamente novas, a acabadas, engenho de caféemitidos os seus pertences, movido por agoa, todo om-clinismo próprio para descaroçar algodão, movido ávapor, prensa de ferro, casas para deposito da algodãoo café, casas para escravos, pajtij yalladps, oaf-zelrosnovos, e algodoaes. Quem pretendei a, e mais Informa-ções precisas, pôde dirlgirseimta cidade ao tenente-coronel José Theodpro Xavier, e na Parahybuna a Fran-jisco llinto de Alvarenga, ' 4—2'

33--!lua da lnijieralriz-33Carlng BfSntuiici'

Alfaiate, e Imm cortador, part'cii>a so respeitávelpublico e aos seus freguzes. que. recebeu directamen-toda Europa polo ultimo paqnote um yariadissimosortimento de casimiras fráncezn, brins brancos, e derôr, pioprios pira a estação, ealpacas ingh.zas e franrezas, próprias pira o calor. Grande atiatimonto nospreçis de hoje em dianti; como nineiMiii póle fazer,

33-HUA DA IMPERATRIZ—33 0-3

W*,M>€!or1il§lerModisla

42—Rua da Imperatriz—42Encarrega-se de lavar e tingir chapéos do palha e pôr

á ultima moda, e tem sempre um grande e bonito snrii-monto de preparos para enfeitar e satisfazer a qu-hiuerdesejo dos freguezes que quizerem bonral-a oom su-:confiança. 15—13

Catkeehismo dadiocese

SEGUNDA EDICÇÃOA venda no escriptoio do Correio Paulista-

no.

EIVOPJREZA. FUISEjejFlJoaquim Murcelllno da Silva, empresarii dos carros

fúnebres, fas sciente ao publico desta capital que acabade abrir no largo do Carmo n. CO, debaixo do sobradodo dois andares, um deposito do caixões e armações (iasalla inorlúaria onde so apromptaião os objectos acimamencionados sob preços que nunca foram vendidos,vi>lo a maior parta delles custarem de hoje em diantemenos cincoenta por cento de que até o presente.Podo se afiançar ás pessoas qua procurarem esle esta-bêleoimeiito, que serão completamente servidas á vou-tade e com promplidão,

As labellas abaixo mencionadas indicam a reducçãodos preços.

1.' Classe.Coche rico e carro para o parodio 40|j000Caixão guarnecido de galão fino, qué até o

presenlo custava 808000 dOSOOOArmação de sala morluaria que custava 30S 15SO0O

E

Somma. . . 95,10002." Classe

Cocho de qualro columnas SOflOOOCaixão guarnecido de galão monos superior,

qua custava 3õ,1000 20/1000Armação de sala mortúaria quo custava 208 10,1'OOU

Somma. . . .3.' Classe

Carro de quatro rodas para conduzir o ca-daver

Caixão guarnooido de galão mais inferior ao(Ia 2.» classe, que custava 20,1000. . . .

Armação do salla morluaria que custava 15,1

50,1000

1OS00O

131000üJOUtl

Somma. . . . 29,1000O preço dos caixões para anjos são os s^miint.js:Alé 25 polegadas 8,1, 12,1, 151, 20« e SõflOOO rs. em

diante conforme se convencionar.Além dos preços mencionados na tabeliã acima,

aprbmpta-se oulros enteiros neos, quo deixam do sermencionados por variarem muito o s-ui preço, podendon empresário afiançar grande diminuição no pre.eodosm-srjios.

Na mesma casa se fornr.o cera o aluga-se tochas a320 cada uma. 10—1

B.Schaar-o C. ^.-a. a OStiíií da Bunfteratrix, esqui-

mi tín ta-avessrt <9o €i>iileg-iuFazendas cliegíidaspelo vapor "San-

tos", " Ptolcmy" e '"Cnterion"Cinos lã e seda riscados da 900, 800 e 600 o rs. covado,Gizes riscadas 320 rs. n covado.Vegetale estampadas 300 rs. o covado.Ditas riscadas 280 rs. o covado.Alpacas lisas, liuts 800 rs. o covado.D.tas dita d80 rs. o covado.Popelirie furta-rôrea e riscadas 500 rs. o covadoPercaies de padrões novos 510 rs. n covado.Chitas em cassa (jaconas) novas 460 rs. o crivadoDitas claras o escuras riscadas a 360,380 e 400 rs' o co-vado.Cortes de vestidos do padiões novos dn 2 saias, da per-cale e de chila em cassa de 7 a 10,1000 rs.Satins pura seda, de coros preto, branco, azul, verde overmelho de 2,1800 a 5J500. 'Nobresa chamada failla persan, preta e branca, puraseda de 5,1 a 5,1500. ! vBothm'ne duraqua pretas e de cores para senhoras, aíj,1UÜÜ rs. o par. 'Ditas ditas extra-linas a 51500.Ditas do tô.es ditas a 6,1000.

Grande sortimento de chalés quadrados e compridos,depalrojs os mais modernos, pennas modernissimaspara guarniçao de chapéus e de cabellos, cluny brancoo preto em peça o renda, renda de seda (blóiide) brancao preta, todas 30 por eonto mais barato que em outrascasas.

Também recehep.pélo . Crltêríoii» chega Io hontem aSantos 200 dúzias de camisas para homens, de Iodas asqui lidades. Cassas brancas, lisas o bordadas, e outrasfazendas qu9 dará muito em conta.A casa annuncia sempre seus preços porquo tem unipreço so e tão módico quo não lera medo de nenhumaoincnrrencia. 10—3

iviuitn ottençíloPRECISA-SE de uma alugada pa-ra o serviço de uma casa de dmilia

nacidndede Campinas; preferindo-se captiva.

Paga-se bom, conforme os pre3-limos.

Trata-se no escriptorio desle jor-

Maj»Mt«« «1c líorcsicBjíiHENRIQUE FOX

Rua da Imperatriz-610-3 "¦¦

nal.

6-

Gazeta de CampinasA Gazela de Campinas, publica-se duas ve-

zes por semana.O preço das assignaturas c :

Para Campinas, anno I0$000« « 6 mezes 6P0I)

Para fora, anno 12JJ0IM« « «6 mezes 7$000O preço das publicações é :

Por linha commum $100Repetições. . $050

Todos os pagamentos suo adeantados:No escriptorio do Correio Paulistano recebe-

se assignaturas e annuncios.

Gratilicii-sc aquém levar ao largo do Bexigi,sobrado n. 2, a escrava Joanna, fugida dosde o dia 16 ;levou um filho no braço, é cheia de corpo, bem preta,Um pés grandes, falia muito e traz os cabellos gran-des' 2_2

Âs Pílulas CatharticasDO DR. AYER

E.ão dcolíiriidns pelas sciencla»chimiciia o médicas superiores atudo quanto existo, para produziro mala perfeito purgativo, conlie-cido outro os homens. Provas In-numoravets tém demonstrado quoostas Pílulas contém virtudes,quo Bobropujam aos demais reme-dios communs o quo têm obtidoiiicquiparavel oatimnção do gonero

humano. Agradáveis as paladar, ellas são inteiramente inno-contos o cflicuzca. Entro outras propriedades, estimulam aacçJo vital do corpo, removem as obítrucçõos dos orgams,purificam o sangue, purgam-o dos maus humores quo gerame nggravnm as indisposições, fazem quo os orgams derregra-dos i-ecuporem a sua ucção natural o commmiicnm saudo ovigor a todo o systhemn. Não só curam os males coiumimsdo corpo, senão também as cnferraidndcs perigozas quo aílli-gom a maior parte do gênero humano, li' o mais seguro umelhor medicamento que so podo dar aos meninos. Kstãocobertas d'nssucar o por isso são agradáveis no paladare, sendo plenamcnto vegetaes não lhos causam dnmno. Aacuras que com ellas se tem obtido, so não fossem comprova-das por pessoas vivas o do alta posição o respeito social, pode-riam abrir margem á dúvida. Muitos médicos eminentes tfiinconcorrido para estabelecerem a sua reputação, testificandoquo esta preparação tem contribuído muito para allivio dasua clientellii ivilliota.

O Almanak o Manual de Saúde no Dn. Ayeh, quo soencontrará ijratü um nossa agencia geral, contem direcçõespara o uso das Piluli.a futlmrtlons o certificados de curas,em cazos do: Sores do Cabeça, Estômago çajo, ãyseii-teríti, amsfijunino ou prisão de ventre, falta de appe-tlte, náuseas, indif/estoes, hemorroidas, icterlcla,rlieutnatlsmo, o todas ns enfermidados quo requestnm umovnouniito. Com cllicacia para limpar o sangue o estlmu-lur o systhemn, curuin tanibcin padeclmentos taes, comoXevralgiu, Irritabilidado nervosa, desiarranjos doaflgado o dos rins, gotta, surdez, cegueira parcial, pa-roxtsníoB, paralysla, suppressões o euferinidades analo-gas, quo se originem no estado debilidade physica e obstruc-ção dos orgams o fnncçõcs.

lia muitas e muitas espécies do Pílulas; mas o publicodeve trazer em monto quo ns

Pílulas Oatharticas do Dr, Ayer,são o melhor remédio para todos os casos em

epie se precisa de um laxante,

São preparadas unicamente peloDR. J. C. AYKR & CO.,

Chimicos Pmcticos o Analyticos,

Lowell, Eat, de Mas»., Esl. Unidos da Amor,

o são vendidas no

IMPÉRIO DO BRAZIIi,l'ELO

ÚNICO AGENTE, H. M. Lane.15, RUA DIREITA, 15

R.IO X>K JANEIRO,

e nas prinolpaes plinrmacins o drogarias da Corte AProvíncias.

DEPOSITO VA S. PAULORua Direita n. 46.

Capella do Siom Jesus de NazarelhÀvisa-se a todos os fieis devotos do Senhor Bom Jesus

do Perdão , da capella filial a matriz de Nazareth dotermo da cidado d'Atibala, que na mesma capp.Ha acha-se de assistência o muito rvd. podre Antônio Gonçalvesd'01iyeiracomocapillHo acoatljuctòr daparochia, o quepor este se faz publico para coiihecln.cnto dos devotosdo mesmo Senhor, ficando cerlos de que encontrarão nomuito digno capellào o melhor acolhimento o prompti-dão nos actos de seu ministério.

Nazareth 20 de Novembro de 1869.O administrador,

2—3 Joaquim Rodrigues dos Santos.

ALUGA-SE a casa n. lida rua do Ouvidor. Pararatarna loja do Salgado. 4—4

<Jít©IlT©IiyNMM> mpiíttD

O dr. Francisco Júlio de Freitas e Albuquer-que, medico operador, residente nesla cidadelia 4 annos, lera o seu consultório a rua Direitan. 26, e pode ser procurado n qualquer horapam os misteres dn suo prolis.-ão. Encarrega-se lambem do Iradamenlo de doentes porpropostas ou correspondência, comtanto quehaja clareza e fidelidade na exposksto dos symp-tomas.

HONORÁRIOSConsulta ou exame do doenle.... IflOOO

n escripta 5J6000» que dependa de exame ei-

rurgico 5$000Curiitiviis que necessilem applicação

de apparellio, cada ura 65>O0OVisilas diárias na cidade, cada uma HPOH0

» á noite, cada uma 8.9000Viagens no município, cuda légua.. 2U5POUO

» iá noite, ca-da uma 40#000

listada ou assistência, cada dia ounoite 209000

Attestados e conferências de 10$ 2U&000As operações serão praticadas mediante

contraclo.VIAS OURINAMAS. -Operações e trata-

menlo das moléstias da uretra, próstata e be-xiga.

PARTOS.—Operações e manobras obstetri-as.

Consultas, visitas, medicamentos e opera-ções gratuitamente para os pobres. 80—76

n CORREIO PAULISTANO

Cjjfly '"*' ^.t| l: ^Z-41^

Universalmente celebresIIIncliiitns ile cost«<ra Singcr

GERENTE J. E. RULE_i6—rua Direita—_i6

f»'l"ÍO IPflHiO

Nossa machina de costura parafamílias, estylo novo

Os merecimentos superiores dasmachinas SINGER sobre todas asoutras, quer para uso das famílias,quer para fabricas, são tão bem co-nhecidose estabelecidos que a reca-pitulação de suas excelíencias relali-vas é desnecessária aqui.

A nossa machina para famíliasagora que tem estado dous annos emoperação, e que tem sido aperfeiçoa-da sem consideração de tempo, Ira-balho ou despeza, é apresentada aopublico como sendo sem contestaçãoa melhor machina de costura exis-tente.

£' simples, compacta, durável ebonita; trabalha sem ruído,anda comfacilidade e é capaz de render maiorquantidade de obra, simples e va-riada do que até agora tem sido pos-sivel exlrabir de uma machina só,quer se sirvam de retroz, troçai, li-nha de lihbo, ou de algodão, cosendocom igual facilidade tanto a maisfina como a mais encorpada fazendase de uma maneira beliissima- A,partes acessórias são uma borda-deira, outra para cordoar, outra paradebruar, etc. Estas differentes peçassão de invenção modernissima, e es-pecialmente adoptadas para estasmachinas; seu preço é extra.

Vende-se também machinas paraalfaiates, sapateiros, selleiros, e parafabricas das roupas de pretos nasfa-zendas etc.

Retroz, linhaSj agulhas e azeite,tudo fabricado expressamente paraestas machinas, tarnbem á venda naúnica agencia em S, Paulo, rua Di-reita n. 46.

Sortimento novo6—flua il» Hü-sgjc.-nt.•_/_—<»

Selins, selas, e silhões Inglezes.Cabeçadas e rédeas de toda quali-

dade e preço.Arreios Iuglezes para carroça.

Fsv/cii .iia pr<?va (3'ftguaCavours, capolesa Nemrod,sobre-

tudos Chester-íield e Coachman,ponches, salva vida, malas, colxõesde vento para viagem, FOLAINASetc.

Chapéus dc Sal Iiiglczcs.do que ha de superior.

Malas o saccos de tapete e oloado.Polainas de couro da Rússia:Bolsas, copos de borracha, fun-

das, canivetes inglezes.Óculo», i-Ciice-MCie c binóculo...de toda qualidade o preço.

Instrumentos de musicaPara bandas completas, ou a va-

rejo.Afinação afflaiiçada

HENRIQUE FOX6—Rua da Imperatriz—6

10—2

çi#a#ife'5-c^"

ISU^OtMft TH.We gTailficaQfto

Ooem prender om escravo de nome Christovilo, qnose acha fugido, pertencente a Elias Ayres do Amaral,morador em It petininga.

Sendo os signaes do escravo: d6 nome Chnslovâo,preto, ilto, magro, rosto comprido, tem um pequeno«Ignal de borbulhas no nariz, e do lado do rosto umav.rruR. perlo da orolha, é domador, e conhecido pelonome de Nho Quim domador.

Acha-sejusto n'um. tropa arreada como forro, foivisto na estrada da Limeira, vindo para Jundiahy ou acapital, e continua a conduzir cargas para a estação daestrada de ferro para Jundiahy ou a capital. 6—0

®*33««_Sa««-«HB(não Rodrigues da Fonseca Rosa, e sua ío-

nhora, fazendo celebrar uma missa na igrejade S. Francisco, á; 7 e meia horas do dia 24do corrente, pelo repouso eterno da alma dsseu presa do tio Jos. Joaquim Rodrigues Rn-sa fallecido na villa de Santa Branca, pedema todos os seus parentes o amigos o caridosolavor dc assistirem a esse acto do religião,dlrlgimlolhes desde já, os seus cordiass agn-decimenlos.

S. Paulo 22 de Novembro de 1869. 2-2

I

I1*

IVfto deixem de lérA M Dl H DO MB IIIli

ornais antigo alfaiate!!!O abaixo assignado recebea pelo vapor Newton, um magnífico sorlimento de roupa feita do ultimo gosto,

que será vendido por

Preços nunca vistos em S. Paulo!A

Hasobre-casacas, (cujo feitio em qualqner casa custa 26S000.) quo serão vendidas na casaDE PEDROBOURGADE

Ua palltots «lc merinó francc_E a 17.000Ha um grande sortimento da camisas de todas as qualidades, pannos até ao mais tino qae s. pôde encon-

trar, cortes de calça de caBiraira muito modernas, etc. etc.Vende-se mais H>arato do que no IRlo de Janeiro !

ENTÃO O QUE DIRÁ EM S. PAULOAs provas desta barat.za excepcional são as seguintes:1.0 O annuncianíc compra suas mercadorias em Paris, Avista."•5 O aniiuiiciante não tem soclo para repartir os lucros e desta arte sathfaz-se com um lucro

muito diminuto.It.5 O annunciantt- não tem casa filial no Rio de Janeiro, e assim evita uma porcentagem que as

ditas casas costumam cobrar.4.0 O annunciante não paga mestre alfaiate algum, (sendo elle um dos melhores) e poupar assim

uma despeza avultada, a cargo de todas as outras casas.5.0 O annunciante tendo um só empregado, suas mercadorias não são oneradas pelas avoltadas

despezas de om pessoal numeroso.0.0 Afinal o annunciantc está decidido ã não deixar sahir freguez algum de sua casa, sem ter

vendido ao mesmo artigos de sua casa, isto prova que o annunclante vende por

Preços tão diminutos!!!que ninguém Irá comprar cm outra parte I

A pezar de todas as vantagens offereoidas p.lo annunciante, o mesmo conta sobre asympathia esconfiança que seus antigos e novos freguezes lhes tem prodigalizado até hojo.

PEDRO BOIIRCÍ ADE35—Rua da Imperatriz—38

I31UM!RSHIÂítentlwn

'alioi-i-cmentRi>dllC(ÍOI_ du «leprix

COUMUER Í)E LEUROPEPour 1870

Abonnement annnel venantdirectement par Ia poste:PnurSío Paulo o anno 16SO0O.Poar Ia province o anno 18^000.Par ces prix le "Courrier de 1'Europe» devlent le

meill.ur marche des |onrnaux poütiqu',s Eoropéens.ON S'ÀRONNE A' LA L1ÜRAIRIE

A. L. GARRAUX. 10-5

j)^J|fíw:tsmm

29-0

Vigor do Cabello,DO DR. AYER,

Para renovação do Cabello.

0 Grande Empenho da Época IO Vlgôr ilo Cabello éuiia preparação

ao mesmo tempo agradável, Bimdavel ootlicaz, para conservar o cabello. O cnbellosecco ou ruço retoma a sua primitiva côro o brilho o o viço do cabello dos moços; ocabello ralo, tornn-se denso, o qno ciie,preserva-so o as calvas muitas vezes bemsnppridas, com o seu uso. Quando ns fui-liculos estão enfermos ou as glundes atro-

jphiadns, não hn quo possa reformar o ca-bello senão uma applicaçâo como o Vigor

do Cabelu), n qual, oxempta de substancias deletérias quetornam algumas preparações perigosas o Injurlosas ao cabello,o muito díssirailhanto a essas pastas o-ucdinientos que tantoconcon-om para sua queda, conserva-o limpo e torto o mo-'jora-o sempre, sem poder damnifícal-o. Dest 'arte o Vigòb

é o mais desejável dos ornamentos do

w o o .a. :d ô R..Elle nfio contem óleo, nem tintura; não _ capa. do man-

cliar nem o mais alvo lenço de cambraia j perdura no cabello,dá-lhe brilhante lustro o esparge-lhe agradavol perfume.

Depositário geral ao Brazil

H. Ifl. LANE, 15, rua Dirciva.. ÚNICO AGENTE.

DEPOSITO EM S. PAULOUna Direita n. 46

IBÉ

Grande e importanteLEILÃO

Par» liquidaçãoJosé Francisco de Moraes Nobrega, aulhorisado p .los

srs. A. Miliet Fils _t Comp, f a - ú leililo deRicos aparelhos de jantar, de porcellana, dilos de dl-

tos para chã, ditos de ditos de metal, ditos de dito depó de pedra com frizos e som elle, canecas de porcel-lana fina, brancas e douradas, chicaras do oorcelUnapara caldo, copos de crystil para água, dites para vi-nho, cálices de ciystal para licor, ditos para vinho,Reino, Pprto,Madeira,tico de crystal para Champagne',compnl.iras de crystal, ricas b.uid.ijas, ditas de crysto-fie, talheres de dito, culheres de dito, bonitos vazus deporcellana, ditos de cristal, serpentinas com mangas epingentes, castiçaes com mangas e piugenles, dilos devidro, Ulheres de diversas qualidades, ricos licoreiros,ruteirasde cristal, lustra, garrafas de cristal b-ancas ede cores, lôto-á-iôte de porcellana, moringas para água,verdó de cristal, salvas de cristofloj canecas de pó depedra, prutos fundos e razos da ditos, travessos, cuber-los, salladelras, chicaras, bules, leiteiras, e multas lou-ças avulsas ordinárias.

Trapesios, escada de corda, brinquedos, vinhos, emuitos outros artigos que serão presen.es no acto doleilão. Vender-se-ha igualmente uma rica mobília demedalhão, compondo se de 12 cadeiras simples, duaspoltronas, sofá com encosto, meza oval com tampo dlemármore, apparadores com dito, um rico piano de 1(2cauda, o qual bem como a citada tnnbilia pdiem servisto e examinado no salão da rua de Palácio casa n.2.

No dia 28 de Novembro de 1869, á rua do Rosárion. 46, ás 10 horas da manhã.

Rizzio c MariaEste bellissimn duelto de Campana, que tanto tem

agradado no theatro, cantado pelos srs. P.lrini e Fali—cita, chegou ultimamente e acha-se à venda em casade II. L. Levy. 3-2

í—Rua da Imperatriz—4

TII1TM II t JífASSOCIAÇÃO DRAMÁTICA PAULISTANA

(.-'.ii-ric novidade do dia !!!ALTO SUCCIÍSSO / ! !

QUARTA-FEIRA 24 DE NOVEMBRO DE 1869Intransferível

Subirá á scena o drama de costumes militares, em 4actos :

29OU

Machinas de costura de todos os authores, limpam-se e concertam-se no largo de S. Francisco n. 12.

12-Õ

I10NIU E GLORIA1.9 ac.to

A praça das cosinhas do C.stello de S. Jorge.S.5 acto

A arrecadação e o quarto do capitão Jorge.... 5 aeío

Um dos calahouços reservado do presidio do Castell o~l. C acto

0 campo d'Oorlqne em Lisboa.PERSONAGENS:

0 ARTISTA GEHMANOEduardo Alves.Leal Ferreira.Re.lmiro Salgado.P.ulo Petil.

Systliema métrico0} abaixo assignado propoem-se a dar lições de sys-

thínV métrico em casas particulares e em a caia de soaresidência sita no largo de S. Francisco n. 12.

ANTÔNIO GABRIEL FRAZEN. 12—4

üttenção33—Rua de S. Bonto—33

Em casa de Bernardo Martins Meira, continua a terem seu deposito grande porção de cal ensacada, sendomedida muito superior, e cal muito fina vinda do Riode Janeiro, que se vende por preço commodo. Namesma Casa tem ricas caixa, de passas, qae se vendema 80000/ e .flunça-se a sua qualidade. 5—3

CosinheiroNo hotel da America em Campinas, precisvso

um oosinheiro bom, paga-se bem. 6—6de

Musica para pianoChegou o muito procurado e lindo

CANTO DO ItOAKDILNO DRAMA DAL1LA

Na loja de musica de II. Luiz Levy.4—Rua da Imperatriz—4

Preço iflOOO. 3-3

29—QUARTELLElivO ÜA 8.*Jorge—capitão da 8.Í. . .Piai ido—s^rgenlo instruetorMá r.ara—sargento da 4." .Escopeta—ranch.iro. . .liatatudo-recrula Corrêa Vasques.Alferes instrueter. ..... F. d'Albuqaerqoo.Sargento da 8.» Antônio Soares.Um paisano Veiga Cabral.Primeiro grilheta Jião Soares.Segundo grilhet. Veiga Cabral.0 general N. N.O coronel de caçadores 5.. . . N. N.0 ajudante de campo N. N.Maria, filha de 29 Francisca Deolinda.Angélica, mulher de 29. . . . Helena Augusta.

Olliciaes, sargentos, cabos e soldados, recrutas,fachinos, músicos, corneteiros, tambores e

paisanosA acção passa se no Castello de S. Jorge, e o ultimo

acto om o Campo de Ourique cm Lisboa—1855.Nn acto final-grande parada-dos dous regimentos

5.e 16, onde está o pelotão de bandeira, findo o qudro aorcheslra rompe o hymno do d'El Rei o Sr. D. Pedroó." ao desfraldar dos estandartes, marchando os bata-lhoescora o grande—dobrado 29-ao3 enthus.a-t.coavivas de toda a tropa.

Os bilhetes acham se á disposição do publico no m«criptorlo do theatro.

Principiará às 8 hora».S. Paulo: 1869: Typ. do «Correio Paulistano»

de J, R. de A, Marque»