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Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674 Identificação do Curso A_ ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1 Objetivo do Curso: Formar Engenheiros Químicos com domínio técnico-científico para trabalhar no desenvolvimento de produtos e processos químicos em escala industrial, primando pela adoção de conceito de ética e responsabilidade socioambiental. 2 Perfil profissional do egresso: O Bacharel em Engenheira Química formado pela UNIVALI estará habilitado para o desenvolvimento de produtos e processos químicos em escala industrial, dentro das mais diversas áreas, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, numa perspectiva ética, humanística e de responsabilidade socioambiental. O Curso de Engenharia Química propicia aos acadêmicos oportunidades de vivência de pesquisa, de ensino e de extensão, tendo em vista a formação das seguintes competências: • Desenvolver produtos e processos químicos em escala industrial; • Elaborar estudos, projetos e implementações em diversos setores da indústria; • Desenvolver tecnologias limpas, processos de reciclagem e de aproveitamento dos resíduos da indústria química; • Identificar, formular e resolver problemas de engenharia relacionados à indústria química; • Acompanhar processos de manutenção e operação de sistemas. • Coordenar e supervisão de equipes de trabalho • Realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental • Executar e fiscalização de obras e serviços técnicos • Efetuar vistorias, perícias e avaliações, • Emitir laudos e pareceres técnicos. 3 Matriz curricular: A matriz curricular proposta para o curso de Engenharia Química atende as Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11/2002) e os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura (Parecer CNE/CES nº 1.362/2001), bem como ao credenciamento do curso ao Sistema CONFEA/CREA. A Resolução CNE/CES n°11/2002 trouxe avanços nos aspectos didático-pedagógicos, ao considerar na formação os "aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade”. Além disso, estabelece que “cada curso de engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas”. No que se refere à interdisciplinaridade, a matriz curricular é implementada de forma horizontal, ou seja, dentro de um mesmo período do curso, bem como de forma vertical, isto é, de um período para o outro de maneira que cada disciplina contribua de forma efetiva para a compreensão de outras disciplinas, propiciando ao aluno a construção de um conhecimento abrangente e aprofundado nesta área.

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Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674

Identificação do Curso

A_ ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1 Objetivo do Curso: Formar Engenheiros Químicos com domínio técnico-científico para trabalhar no desenvolvimento de produtos e processos químicos em escala industrial, primando pela adoção de conceito de ética e responsabilidade socioambiental.

2 Perfil profissional do egresso: O Bacharel em Engenheira Química formado pela UNIVALI estará habilitado para o desenvolvimento de produtos e processos químicos em escala industrial, dentro das mais diversas áreas, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, numa perspectiva ética, humanística e de responsabilidade socioambiental. O Curso de Engenharia Química propicia aos acadêmicos oportunidades de vivência de pesquisa, de ensino e de extensão, tendo em vista a formação das seguintes competências:

• Desenvolver produtos e processos químicos em escala industrial;

• Elaborar estudos, projetos e implementações em diversos setores da indústria;

• Desenvolver tecnologias limpas, processos de reciclagem e de aproveitamento dos resíduos da indústria química;

• Identificar, formular e resolver problemas de engenharia relacionados à indústria química;

• Acompanhar processos de manutenção e operação de sistemas.

• Coordenar e supervisão de equipes de trabalho

• Realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental

• Executar e fiscalização de obras e serviços técnicos

• Efetuar vistorias, perícias e avaliações,

• Emitir laudos e pareceres técnicos.

3 Matriz curricular:

A matriz curricular proposta para o curso de Engenharia Química atende as Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11/2002) e os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura (Parecer CNE/CES nº 1.362/2001), bem como ao credenciamento do curso ao Sistema CONFEA/CREA.

A Resolução CNE/CES n°11/2002 trouxe avanços nos aspectos didático-pedagógicos, ao considerar na formação os "aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade”. Além disso, estabelece que “cada curso de engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas”.

No que se refere à interdisciplinaridade, a matriz curricular é implementada de forma horizontal, ou seja, dentro de um mesmo período do curso, bem como de forma vertical, isto é, de um período para o outro de maneira que cada disciplina contribua de forma efetiva para a compreensão de outras disciplinas, propiciando ao aluno a construção de um conhecimento abrangente e aprofundado nesta área.

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A matriz curricular do curso de Engenharia Química da UNIVALI foi organizada contemplando a Formação Básica, Profissional e as Específicas.

As disciplinas obrigatórias de Formação Básica (1140 horas) englobam as áreas que sustentam a formação do Engenheiro como matemática, física e química, objetivando oferecer aos estudantes embasamento e fundamentação teórico-prática necessários à compreensão dos temas que serão enfocados pelas disciplinas de Formação Profissionalizante. Estas contemplam 1305 horas e por sua vez inserem o acadêmico em disciplinas primordiais à formação, permitindo-lhe entrar em contato com processos de operação industrial e análises requeridas dentro das indústrias. Por fim, estão as disciplinas de Formação Específica com 795 horas, que são extensões mais aprofundadas dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes para realizar processos e operações industriais, para planejar e projetar equipamentos e instalações de indústria química e correlatas. Nesta fase o acadêmico cumpre seu estágio Obrigatório (165horas) e inicia as 300 horas de Trabalho de Iniciação Cientifica e Tecnológica (Trabalho de Iniciação Cientifica e Tecnológica - 16432 e Trabalho de Iniciação Cientifica e Tecnológica - 16437).

Desta forma, a carga-horária total da matriz soma 3.705 horas, atendendo a Resolução CNE/CES nº 11/2002, que estabelece um mínimo de 3.500 horas. A matriz curricular do curso de Engenharia Química, com essa carga horária e duração de 10 (dez) semestres, foi aprovada pela Resolução n°085/CONSUN - CaEn/12. O curso foi implantado conforme Resolução n°084/CONSUN - CaEn/12 e está em andamento desde o primeiro semestre de 2013, em período vespertino. A Matriz curricular encontra-se disponível no site do curso em Matriz Curricular.

4 Flexibilização e internacionalização do currículo:

O Curso de Engenharia Química desenvolve ações e estratégias com a Direção da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia, ao qual está integrado. O Centro, por sua vez, articula-se às políticas da IES. A partir desta relação, promovem-se atividades para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, por meio de ações interdisciplinares flexibilização e internacionalização curricular, e interação entre ensino, pesquisa e extensão.

A UNIVALI conta com o Programa de Intercâmbio de Alunos (PIA) e CSF (Ciência sem Fronteiras). Além da oportunidade de vivenciar outras realidades e culturas, que certamente trarão um diferencial à vida pessoal e profissional, o acadêmico selecionado pelo PIA da Univali fica isento do pagamento de mensalidades na Univali e na universidade hospedeira por um período que varia de um semestre a um ano acadêmico. Além disso, algumas das disciplinas realizadas no exterior podem ser reconhecidas (convalidadas) na Univali.

O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O interesse por parte dos alunos é crescente, pois sua participação nessa importante experiência acadêmica possibilita o relacionamento intercultural, o aprendizado de uma segunda língua e a oportunidade de troca de conhecimentos no meio acadêmico. As exigências do programa de intercâmbio também fazem com que o aluno tenha interesse em iniciação científica desde os primeiros períodos, reforçando a importância da pesquisa na universidade. Nos últimos anos nossos alunos participaram das seleções frequentando Universidades na Espanha, Itália e Noruega.

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Ressaltamos, também, a relevante participação de docentes do Curso em atividades no exterior que vem contribuindo para novos contatos com universidades e entidades, criando e articulando mecanismos para promover a internacionalização da Instituição e incentivando, também, alguns egressos a continuarem seus estudos no exterior.

5 Metodologia:

As características de flexibilidade, interdisciplinaridade, articulação teoria-prática, acessibilidade pedagógica e atitudinal sobre as quais se assenta a estrutura curricular estão expressas em métodos e processos de ensino-aprendizagem diversificados, que reconhecem a coexistência de variados perfis de estudantes, com capacidades distintas entre si. Nessa perspectiva, o corpo docente pretende garantir espaço para que o aluno possa manifestar e ter reconhecidas as suas aptidões, seja de forma individual, seja em tarefas coletivas.

Assim, no Curso de Engenharia Química, desenvolve-se uma série de atividades pedagógicas com o objetivo de promover-se a construção e a apropriação do conhecimento no decorrer da formação profissional oferecida pela Universidade.

A aula expositiva dialogada corresponde hoje a 31% entre os tipos de estratégias colocadas nos planos de ensino dos professores do curso; seguida por aulas práticas (41%) representadas por aplicação da teoria em aulas em laboratórios e de exercícios. Apesar da maior parte das estratégias de ensino estar concentradas nestas categorias, ainda foram observados outros instrumentos pedagógicos que somam mais de 15 procedimentos de ensino-aprendizagem, como saídas de campo, seminários, gincanas, estudo de casos, entre outros.

Uma das estratégias implementadas pelos docentes no curso, é a de integração das atividades práticas de diferentes disciplinas, promovendo a interdisciplinaridade por meio de discussões conjuntas de temas complementares. Já se destacam neste contexto a disciplina de Introdução à Engenharia Química e Trabalhos Acadêmicos Científicos (TAC), ambos do 1°período, que utilizam a mesma saída de campo com o objetivo de conhecer o campo de trabalho e ao mesmo tempo servir de base para formulação dos relatórios exigidos pela disciplina. Destacam-se, também, as exigências na apresentação de trabalhos e relatórios de aula prática, cobrados pelos professores desde o primeiro período do curso, objetivando criar e desenvolver no aluno o hábito de apresentar adequadamente um trabalho acadêmico segundo Normas da ABNT.

Práticas diferenciadas, como a realizada na disciplina de Algoritmos, faz com a disciplina extrapole os limites dela mesma, fazendo com que os alunos procurem por situações onde a programação poderá ser utilizada como ferramenta para auxiliá-los na resolução de um problema/situação, colocando a atuação deste aluno como a de um profissional no campo de trabalho.

Estes resultados demonstram que, mesmo o corpo docente essencialmente formado por engenheiros-pesquisadores, cuja formação primária não foi a docência, pode apresentar diversificação nas estratégias de ensino; assegurando não só o acesso, mas condições plenas de participação e aprendizagem a todos os estudantes.

Esta diversificação também é um reflexo do Programa de Formação Continuada oferecidos pela Universidade, a qual também instiga aos docentes a trabalharem e a divulgarem a acessibilidade pedagógica utilizada por cada um, viabilizando a aprendizagem de todos os alunos, e não apenas do aluno ideal.

O curso ainda com a finalidade de atender a Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004; e as Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, tem através da disciplina de Sociedade, Ética e Meio Ambiente, ministrada pela professora Marina Gobbo Agnoletto, visitar a Reserva Volta Velha – Itapoá/SC. Nesta visita é

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realizada uma trilha ecológica na mata atlântica, acompanhados por um biólogo local, o qual relata sobre a biodiversidade, a preservação da mata que situa-se em um área de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Através da visitação da casa de vidro, os alunos observam os hábitos animais, e tenham uma palestra com um índio do alto xingú, que relata os costumes, lendas e mitos da cultura indígena, residente na reserva, que construiu a grande Oca da reserva. Esta atividade possibilita aos alunos do curso de Engenharia Química ter o contato com a Mata atlântica em uma área de RPPN e refletir a respeito da diversidade cultural.

6 Estágio Curricular Supervisionado:

O Estágio Curricular obrigatório do Curso de Engenharia Química compreende um conjunto de atividades de formação, programado e supervisionado por membros do corpo docente da instituição formadora, que procura assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas pela Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002. As atividades desenvolvidas no Estágio Curricular seguem o estabelecido no Regulamento das Atividades de Conclusão de Curso e dos Estágios Curriculares Supervisionados do Curso de Engenharia Química, aprovado pelos colegiados superiores da Universidade, através da RESOLUÇÃO n° 025/CONSUN-CaEn/2014.

A carga horária prevista é de 11 créditos, integralizada nas disciplinas Estágio Obrigatório (cód. 16426), com 165 horas, a ser oferecida no 8º período. A jornada máxima de atividade em estágio, a ser cumprida pelo acadêmico é de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, sendo definida em comum acordo entre a UNIVALI, a parte concedente e o estagiário, conforme regulamento de estágio.

O acadêmico estará autorizado a realizar a carga horária de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas semanais de Estágio Obrigatório, apenas quando estiver matriculado em disciplinas que não necessitem de comparecimento às aulas presenciais.

O Estágio obrigatório pode ser feito em organizações de direito privado e órgãos da administração pública, no Brasil ou no Exterior, com os seguintes objetivos de atuação do acadêmico em ambiente de estágio:

I – Manter contato com a realidade profissional, através da observação e desenvolvimento de atividades, de modo a compreender a prática profissional e lidar com as suas múltiplas dimensões;

II – Posicionar-se como profissional e confrontar criticamente o que é ensinado com o que é praticado, seja do ponto de vista técnico-científico, seja em termos éticos;

III – Integrar teoria e prática, de modo a garantir, através da vivência, uma visão sólida da profissão de Engenheiro Química;

IV – Vivenciar experiências práticas e técnicas de planejamento e gestão;

V – Proporcionar a pesquisa científica e tecnológica nas áreas de Engenharia Química;

VI – Sistematizar o conhecimento resultante de processo investigativo e propiciar o estímulo à consulta de bibliografia especializada;

VII – Elaborar relatórios técnicos de cunho experimental ou teórico, que demonstre domínio conceitual e grau de profundidade compatível com a graduação;

VIII– conhecer, analisar, projetar, dirigir, fiscalizar e executar trabalhos relativos aos serviços técnicos na área Química.

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A atuação do acadêmico do curso no Estágio Obrigatório deve ocorrer em áreas afins à área de Engenharia Química e em atividades que se coadunem com o currículo do curso e com as atribuições profissionais do egresso.

Os temas desenvolvidos nos Estágios Curriculares são orientados segundo os eixos temáticos do curso: Tecnologia Química (TQ), Processos Químicos (PQ) e Operações Industriais (OI). No período de 2016-2018 foram realizados 53 Estágios Obrigatórios distribuídos temporalmente nos três eixos temáticos. Dos temas desenvolvidos nos Estágios Obrigatórios, verificou-se que 66,04% foram classificados como pertencente ao eixo temático Processos Químicos (PQ) seguido por 24,53% ao eixo Tecnologia Química (TQ) e 9,43% ao eixo Operações Industriais (OI).

7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):

No curso de Engenharia Química os Trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica (TICT) são regulamentados pela Resolução n.º 054/CONSUN-CaEn/2013, que aprova as atividades de estágios e do TICT do curso.

As atividades do TICT fazem parte da matriz curricular 1 do Curso de Engenharia Química do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar), e são constituídas pelas disciplinas de Trabalho de Iniciação Científica e Tecnológica – código 16432 e Trabalho de Iniciação Científica e Tecnológica – código 16437, oferecidas respectivamente no 9° e 10º períodos do curso, totalizando 300 (trezentas) horas.

A disciplina Trabalho de Iniciação Científica e Tecnológica – código 16432, ofertada no 9° período, tem como pré-requisito a disciplina de Estágio Obrigatório. Além desta disciplina, o acadêmico deverá ter cursado 60% (sessenta por cento) da carga horária do curso, ou 2.223 (dois mil, duzentas e vinte e três) horas, e ter sido aprovado em todas as disciplinas básicas. Acredita-se que com o conhecimento dos conteúdos de formação básica e profissionalizantes, e já ter tido a vivencia no campo de estágio, o acadêmico terá condição de elaborar um TICT amadurecido e em consonância com o perfil profissiográfico, com as competências profissionais e responsabilidade ética desejadas para um Engenheiro Químico.

Ainda para realizar a matrícula em TICT (código 16432), o acadêmico deverá ter aprovado a proposta do trabalho que irá desenvolver, onde a mesma deverá abranger pelo menos três dos seguintes tópicos: projeto de plantas ou equipamentos industriais; controle e instrumentação de processos e equipamentos industriais; desenvolvimento de processos; estudo de viabilidade econômica; estudo tecnológico; estudo mercadológico; trabalho experimental; estudo de modelagem e simulação; elaboração de normas e procedimentos; higiene e segurança do trabalho; estudo de caso/trabalho de campo. Nesta fase o aluno desenvolverá a parte teórica do TITC, composta por fundamentação teórica e metodologia, com exceção daqueles trabalhos que têm como objetivo o estabelecimento de uma metodologia ou a realização de uma revisão bibliográfica.

O curso de Engenharia Química da UNIVALI foi integralizado no final do ano de 2017 e os primeiros 13 TICT desenvolvidos foram apresentados na Semana Acadêmica do CTTMar (SAC) de 2017/2, onde 5 foram realizados em duplas e os demais individualmente.

Em análise dos temas desenvolvidos, verifica-se que 53,85% dos TICT apresentados foram classificados como pertencentes ao eixo de Processos Químicos (PQ), seguidos de 30,77% no eixo Tecnologia Química (TQ) e 15,38% no eixo Operações Industriais (OI). Dentro dos Processos Químicos os temas variaram entre as linhas de alternativas para desenvolvimento de produto/processos para tratamento de resíduos com potencial ação poluente, salientando duas competências previstas no perfil do egresso do Engenheiro Químico formado na Univali: “desenvolver tecnologias limpas, processos de reciclagem e

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de aproveitamento de resíduos da indústria química” e “realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental”.

8 Atividades Complementares

Na matriz curricular do curso de Engenharia Química na modalidade Bacharelado, não é previsto Atividades Complementares para complementação de carga horária, porém, independente desta condição, o curso estimula a participação dos alunos em diversas atividades que complementem sua formação profissional, como participação em congressos (ouvintes e coautores), em projetos de pesquisa (Art170, Art171, ProBic, PIBIC, PIBIT), projetos de extensão, eventos realizados pelo curso (Semana Acadêmica, OPA e Semana Integradora), e outras atividades extra-classe, que possam enriquecer suas habilidades para como Engenheiro Químico.

Considerando-se alguns aspectos, como horário de aulas do curso e o perfil sócio-econômico e empreendedor dos alunos, as atividades de monitoria são muito estimuladas pela coordenação e procuradas pelos acadêmicos. Estas atividades são de extrema importância, tendo em vista a vivência e experiência de laboratório que agrega ao aluno, fundamental para o Engenheiro Químico. Além disso, promove no aluno monitor, uma autonomia maior, uma maior valorização das atividades profissionais e uma maior conscientização dos aspectos positivos da instituição. As atividades de monitoria permeiam, além de diversas áreas do conhecimento, também diferentes cursos e centros. Em 2017, um total de 23 alunos foram contemplados com bolsas de monitoria.

Os projetos de pesquisa submetidos aos editais de Bolsas de Iniciação Científica da UNIVALI (Art. 170, Art. 171, ProInova, PROBIC, PIBIC e PIBIT) contemplam as linhas de pesquisa, divulgando a produção científica do respectivo grupo. O interesse pela pesquisa fica evidenciado, quando pode-se observar que 17 alunos tiveram seus projetos aprovados em diferentes editais no ano de 2017.

9 Apoio ao discente: os acadêmicos da Univali contam com o Núcleo de Acessibilidade da Univali – NAU, concebido de acordo com os referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. O NAU está organizado para garantir o atendimento educacional especializado nas seguintes áreas com os respectivos objetivos: Área de atendimento e apoio à acessibilidade; Área intelectual: Área sensorial e Área auditiva:

A Instituição também implantou o Banco de Talentos para estabelecer ligação entre acadêmicos/egressos e empresas. Desde 2007, alunos e egressos podem cadastrar seus currículos via intranet para pesquisar as vagas disponíveis e candidatar-se. Para as empresas, o recurso oportuniza selecionar os que correspondam ao perfil desejado. O acesso ao Banco de Talentos se dá pelo portal do aluno e pelo portal do egresso (www.univali.br/egresso).

Quanto a bolsas de estudo, estas incluem os seguintes programas: Universidade para Todos (ProUni); Lei Orgânica dos Municípios; Bolsa Funcionários, Professores e Dependentes; Bolsa Coral UNIVALI, Bolsa Atleta, Bolsas de Pesquisa (Art. 170 da Constituição Estadual, ProBIC, PIBIC e PIPG), Bolsa Estágio, Bolsa Monitoria, Bolsa Intercâmbio, Desconto Escola de Idiomas da UNIVALI, Bolsa Egresso, Bolsa Convênio Empresa, Programa UNIVALI Mais, Mérito Estudantil, Desconto-Família, Bolsa Ouro e Bolsa Aluno Multiplicador. Em termos de financiamento: Programa de Financiamento Estudantil – FIES.

Intercâmbios também são oferecidos e ficam sob os cuidados da Coordenadoria de Assuntos Internacionais (CoAI), que tem como missão inserir a UNIVALI no cenário acadêmico internacional, fortalecendo a cooperação e a interação com instituições de ensino superior estrangeiras.

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10 Avaliação Institucional: o Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI encontra-se consolidado e prevê a realização sistemática do processo de avaliação interna, em todos os semestres letivos. Esse processo de Avaliação Institucional - AI ocorre de forma independente da autoavaliação, prevista pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados desse processo auxiliam e orientam as ações e análises realizadas pela Comissão Própria de Avaliação – CPA. As estratégias decorrentes desse processo têm abrangência institucional, mas resultam em ações específicas para o curso. Em face dos resultados da avaliação foram implementadas, entre outras benfeitorias: climatização dos ambientes de estudo, como salas de aula, laboratórios e bibliotecas; manutenção e atualização dos equipamentos e laboratórios de informática; formação continuada de docentes e atualização de acervo bibliográfico. Sempre em sinergia com o ambiente institucional como um todo.

11 Tecnologia de informação e comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem

O histórico das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem na UNIVALI teve início em 2001 com a adoção do ambiente virtual Teleduc como apoio a disciplinas presenciais dos cursos de graduação. Atualmente o ambiente virtual da Universidade é o Sophia, oferece fórum de discussão, chat, ferramenta para envio de atividades com controle de prazos, ferramenta Questionários, que permite ao professor fazer avaliações on-line com correção automatizada, ferramentas de relatório de acessos e disponibilização de materiais e ferramentas específicas, tais como: caixa de mensagens - um e-mail interno ao ambiente; portfólio - um repositório de trabalhos dos alunos que permite compartilhamento entre aluno-professor e entre colegas, com a opção de professor e acadêmicos fazerem comentários nos portfólios da turma.

O ambiente Sophia está integrado a todos os serviços da UNIVALI, desta forma o aluno possui um único login e senha para toda a universidade e efetua o acesso ao ambiente por uma interface chamada de Portal do Aluno. Neste mesmo local, o acadêmico visualiza notas, programação acadêmica, questões financeiras e de biblioteca. Disponível para todos os professores, muitos deles utilizam-no como forma de sugerir materiais, organizar a disciplina, interagir com o grupo em fóruns de discussão e comunicar-se pelo correio eletrônico.

Em paralelo ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, há o repositório Material Didático para o corpo docente disponibilizar vídeos aos alunos, textos e outros recursos, além do uso de redes sociais como o Twitter e o Facebook para compartilhamento de informações e comunicações mais dinâmicas, bem como recursos como o Slideshare para busca de conteúdos.

A Universidade mantém uma rede wireless de qualidade, acessível a todos os alunos da Instituição, laboratórios de informática com máquinas atualizadas e salas de videoconferência em todos os campi.

12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

O processo ensino-aprendizagem na UNIVALI adota a cultura da avaliação formativa, que busca auxiliar o ensino e orientar a aprendizagem, conforme procedimentos estabelecidos no Regimento Geral da Universidade.

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A avaliação neste paradigma é concebida como um processo mediador na construção do currículo intimamente ligada à gestão da aprendizagem dos alunos e tem como objetivos: esclarecer acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem em ação; privilegiar a autorregulação do processo ensino/aprendizagem; diversificar a prática pedagógica; explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino; tornar os dispositivos e critérios de avaliação transparentes; e ampliar o campo de observação dos avanços e progressos do aluno pelo uso de variados instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação.

Esses objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes e por meio da transparência dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da publicação periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da devolução, discussão e análise dos resultados com os acadêmicos.

A avaliação compreende a frequência e o aproveitamento nos estudos, este, expresso em notas. Será reprovado o acadêmico com média inferior a seis e/ou que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% da carga horária prevista para a disciplina. Para as atividades de conclusão de curso, poder-se-á exigir frequência superior a 75% e média acima de seis, desde que previsto em regulamento próprio, aprovado por CONSUN-CaEn.

Os instrumentos de avaliação, os respectivos critérios e pesos são definidos previamente no plano de ensino e/ou redefinidos no decorrer do semestre com ciência dos acadêmicos, devendo resultar em três médias parciais: M1, M2, M3. As médias parciais são publicadas, aproximadamente, nos períodos que completam um terço, dois terços e ao fim da carga horária da disciplina, expressas por notas graduadas de zero a dez, com duas casas decimais, sem arredondamento. É facultado ao acadêmico requerer revisão da avaliação à coordenação de curso, observando-se as normas específicas aprovadas pelo CONSUN-CaEn. O registro de notas e frequência é efetuado no diário on-line, e ao fim do semestre é impresso, assinado e entregue à coordenação para arquivamento na Secretaria Acadêmica Discente.

13 Integração com as redes públicas de ensino - Não se aplica para o curso de Engenharia Química

14 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS - Não se aplica para o curso de Engenharia Química

15 Cumprimento dos requisitos legais

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004.

Com a finalidade de “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil”, conforme preconiza a legislação vigente (BRASIL, 2004), as matrizes curriculares em vigor na Univali determinam a inclusão de conteúdos relativos à diversidade étnica brasileira, os quais podem ser trabalhados de duas maneiras: especificamente, com ementas especialmente formuladas para esse fim, em disciplinas optativas; ou de modo transversal, com temas correlatos perpassando o conteúdo de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação. Esta segunda modalidade mostra-se bastante eficaz, fazendo com que a temática deixe de se constituir em um momento da trajetória acadêmica, para se constituir como parte inerente a ela e capaz de enriquecê-la sobremaneira.

Seja qual for o modelo, o objetivo é comum: contribuir para que o público acadêmico construa conhecimentos e desenvolva valores e atitudes de valorização e respeito à diversidade. E mais: reelabore a própria identidade, percebendo-se como resultado da

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miscigenação que forjou a Nação Brasileira, de modo a interagir com o que é considerado diferente – mas não desigual.

Importa garantir “o respeito aos direitos legais[...], na busca da consolidação da democracia brasileira” (idem, ibidem), destacar as contribuições das várias etnias à formação sociocultural do país e reforçar o sentido de pertencimento à grande comunidade formada por um povo que compartilha o mesmo território, a mesma língua, o mesmo cadinho de culturas originado da mescla de povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos – cada qual com sua contribuição de valor inestimável à formação do Brasil.

- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é um marco nas políticas de convivência em sociedade. Base para as legislações posteriores – e para um sem número de códigos de ética e conduta – o documento é inspirador e perpassa outros definidores importantes, como a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011). Junto com os demais balizadores, como a Carta Magna de 1988, o conjunto ajuda a definir a postura da Univali em relação ao tema.

Direitos Humanos são contemplados nos PPs dos cursos como reflexo do que se registra no PDI e no PPI de uma Instituição cujo surgimento remete à luta por acesso ao Ensino Superior. Em 1964, a entidade que daria origem à Univali surgiu em Itajaí como fruto do movimento de estudantes secundaristas e de trabalhadores portuários. Ávidos por conquistarem mais qualidade de vida a partir da qualificação profissional, esses grupos mobilizaram-se em torno da criação de faculdades fora da capital do estado.

O DNA da Instituição é, portanto, determinante de sua missão, visão, valores, os quais perfilam a Univali entre as entidades comunitárias de ensino superior, gestão colegiada e caráter filantrópico. Ou seja: voltada à ampliação e à guarda dos direitos essenciais à qualidade de vida. Tanto que a IES congrega uma série de cursos cujas atividades se estendem à prestação gratuita de serviços à comunidade. As iniciativas de natureza filantrópica desenvolvidas pela Univali ao longo de toda a sua trajetória confirmam a vocação institucional para assumir a defesa da dignidade humana; lutar pela igualdade de direitos; fomentar o reconhecimento e a valorização das diferenças; defender uma educação democrática, pautada em transversalidade, vivência, globalidade e sustentabilidade socioambiental.

- Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012.

Considerando a Resolução CNE/CP N° 2/2012, que “Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”, e demais normativas da área, a Univali incorpora a seus princípios e valores educativos a dimensão ambiental, entendendo-a como substrato sobre o qual o conhecimento emerge em suas múltiplas faces. A Política Nacional de Educação Ambiental perpassa todos os níveis e modalidades do processo de ensino-aprendizagem e articula-se à consolidação dos direitos e deveres inerentes à cidadania, porquanto o cuidado com o meio ambiente está diretamente relacionado ao respeito pelo outro e por si mesmo. Pois, em última análise, danos ambientais estendem seus efeitos a todo o conjunto dos seres vivos no planeta.

Desenvolver esse entendimento é uma das responsabilidades do sistema de ensino, notadamente da Educação Superior. A Univali adota posturas firmes e amplas de adesão a esta causa, congrega número significativo de professores pesquisadores em campo,

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partícipes de programas e projetos (governamentais e da iniciativa privada) voltados à conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais da região e do país. A efervescência desse trabalho contagia o ambiente institucional, contribuindo para estimular e aperfeiçoar a inserção de conteúdos de Educação Ambiental nos demais centros e cursos.

A Educação Ambiental está, portanto, incorporada ao PPC de todas as graduações na Univali não somente por se tratar de condição essencial ao cumprimento da legislação, mas principalmente porque o ambiente da IES favorece e dissemina a importância desse tipo de conhecimento – reconhecido como fundamental. No âmbito das matrizes curriculares, efetiva-se de duas maneiras: pela inserção de disciplinas específicas; ou como tema transversal, integrante das demais disciplinas da matriz curricular, conforme o curso.

Indo além das matrizes curriculares, a Univali fomenta ações e estrutura espaços pedagógicos no sentido de permitir “aos sujeitos a compreensão crítica da dimensão ética e política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual, como na esfera pública.” (BRASIL, 2012).

Projetos e atividades de Educação Ambiental, inclusive artísticas e lúdicas são frequentes no ambiente acadêmico da Univali. Por meio deles, busca-se valorizar “o sentido de pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade dos seres vivos, as diferentes culturas locais, a tradição oral, entre outras, inclusive em espaços nos quais os estudantes se identifiquem como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio ambiente como fundamental para o exercício da cidadania” (Idem, ibidem).

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

A existência do Núcleo de Acessibilidade da Univali – Nau garante espaço e atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista. Trata-se de segmento incluído entre aqueles cujos direitos estão resguardados pela política adotada nessa área. Uma política que se efetiva de uma série de formas:

- com equipe especializada de que fazem parte pedagogos, técnicos de Educação, profissionais de apoio pedagógico, psicólogos;

- mediante a formação continuada do corpo docente (palestras e oficinas no Programa de Formação Continuada) e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas mediante uso de recursos adaptados e tecnologias assistivas;

- com assistência personalizada ao acadêmico e aos professores que com ele convivem, a fim de reduzir os obstáculos ao relacionamento social característicos do transtorno do espectro autista;

- pelo estabelecimento de uma aproximação com os familiares dos atendidos, de modo a que os profissionais da Instituição entendam o contexto de onde eles se originam e como vêm sendo tratados clinicamente fora da Instituição.

Todas as medidas adotadas visam ao estabelecimento de condições propícias ao bem estar do estudante autista, ajudando-o a adaptar-se e evitando sua evasão.

- Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei

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N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, publicada em 2008, considera que o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis pressupõe a adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de acessibilidade, necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em ambientes que maximizem seu desenvolvimento acadêmico e social (BRASIL, 2008).

Em atenção aos requisitos legais de acessibilidade e à Política de Educação Inclusiva, em 2014, a Univali implantou o Núcleo de Acessibilidade - NAU, o qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a inclusão desse público alvo à vida acadêmica, por meio da redução ou eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e da comunicação e informação.

A Instituição tem organizadas algumas ações de garantia de acessibilidade. Entre elas citam-se:

- Adequação arquitetônica ou estrutural do espaço físico.

- Adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas, instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual.

- Aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas e demais recursos de tecnologia assistiva.

- Formação Continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas com uso dos recursos adaptados e tecnologias assistivas, assim como da Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros códigos e linguagens.

Em síntese, a administração superior da Univali e seu grupo gestor vêm investindo em planejamento e implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação em vigor, bem como no monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, para provimento das condições de pleno acesso, permanência e participação de todos na vida acadêmica.

B - CORPO DOCENTE –

1-Quadro docente: informações estão disponíveis no site do curso - Corpo Docente

2- Atuação do Núcleo Docente Estruturante: Disposto pela Resolução nº 01/CONAES/2010, constituído na Universidade pela Resolução nº 123/CONSUN-CaEn/2009, o NDE foi alterado pela Resolução nº 028/ CONSUN-CaEn/2010 e pela Resolução nº 023/CONSUN-CaEn/2012, de 31 de maio de 2012. É de competência do NDE: formular, implementar e desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), definindo sua concepção, fundamentos e estratégias de execução, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso; participar na atualização periódica do PPC; participar nos trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos órgãos competentes, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; auxiliar na supervisão dos processos de avaliação do curso e na análise dos seus resultados; contribuir para a promoção da integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos/núcleos estabelecidos pelo PPC; participar na organização de estratégias de

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interação com estudantes, egressos e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente do curso; contribuir para a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso; desenvolver atividades de pesquisa e/ou extensão, por meio de projetos de âmbito interno e externo; contribuir para a produção científica do curso e representá-lo em organizações e/ou conselhos profissionais. Informações estão disponíveis no site do curso - link específico

3- Funcionamento do colegiado do curso ou equivalente: De acordo com o Regimento Geral da UNIVALI, o Colegiado do Curso é órgão consultivo em matéria de ensino, pesquisa, extensão e cultura, sendo composto pelo coordenador do curso, quatro docentes escolhidos por seus pares, e dois acadêmicos também escolhidos por seus pares.

O Colegiado funciona como núcleo complementar de tomada das decisões peculiares ao curso, procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a realidade circundante. Sendo assim, conforme o Regimento Geral da UNIVALI, compete ao Colegiado entre outras ações: participar ativamente da administração acadêmica do curso; auxiliar no planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso; zelar pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais regulamentos e normas da UNIVALI; e, acompanhar, avaliar e deliberar sobre alterações curriculares. Informações estão disponíveis no site do curso - link específico

4 Doutores e mestres: Com um corpo docente composto por 33 profissionais no final de 2017, apresenta uma predominância de mestres em relação aos doutores e especialistas.

É importante salientar que, no projeto pedagógico referente a 2015, 29,6% dos docentes eram doutores, enquanto 63% eram mestres. Nos anos que seguiram, devido a entrada de novos professores, que estavam compondo a implantação da Matriz Curricular do curso, e as defesas de doutorado dos docentes em 2016/2017; a proporção entre as titulações foi alterada apresentando um crescimento do número de doutores e uma redução de mestres, sendo agora composta de 38% doutores e 54% mestres.

5 Experiência profissional do corpo docente

Os docentes do Curso de Engenharia Química já tiveram experiências fora da docência, atuando em trabalhos de pesquisa em Instituições; no setor industrial, em gerência, operação e produção; no setor empresarial e em coordenações de órgãos de gestão Municipal e Industrial. Do total dos 33 docentes previstos/efetivos do quadro do curso, 51,8% já atuaram em outras atividades além da docência, ou continuam atuando. Destes 4,8% atuaram até três anos, e 95,2% mais de três anos.

C - INFRAESTRUTURA

1-Espaço de trabalho docente, coordenação do curso e serviços acadêmicos Os professores de tempo integral têm suas salas junto aos laboratórios onde atuam em atividades de pesquisa e extensão. As salas compartilhadas localizadas no bloco D6, são alocadas aos professores em período de trabalho parcial e possuem armários individualizados, para o armazenamento de seus pertences pessoais, e mesas compartilhadas por professores que trabalham em turnos diferenciados. Todas as salas contam com sinal de wireless, climatização e iluminação com luz branca. Os docentes horistas dedicados apenas ao ensino, utilizam a sala dos professores do Setor D8, a qual é equipada com uma mesa de reunião, 18 cadeiras, 1 sofá, 3 computadores, armários, escaninhos, quadro branco e televisão. Os ambientes possuem acesso à internet wireless

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e com cabo. Cabe ressaltar que os professores possuem computadores portáteis pessoais que são utilizados nesta sala para o preparo e planejamento das atividades. Além disso, têm-se espaços disponíveis em laboratórios de informática. Todos esses espaços são climatizados e limpos periodicamente por profissionais vinculados à instituição. Os ambientes possuem boa acústica, a iluminação é fornecida por luz natural e luz branca fria. Todos esses espaços são climatizados e limpos periodicamente por profissionais vinculados a Instituição. Todos os ambientes possuem boa acústica, a iluminação é fornecida através de luz natural e luz branca fria. O espaço destinado à Coordenação do Curso de Engenharia Química é compartilhado com a Coordenação do curso de Engenharia Mecânica e Engenharia de Computação, e está localizado no Setor D8, sala 11, pavimento térreo, juntamente com as demais coordenações de curso do CTTMar. Trata-se de uma sala ampla, equipada com mesa de reunião, mesas de escritório, cadeiras, armários, computadores, pontos de rede e sinal de wireless e climatização. A coordenação conta ainda com uma sala de impressão situada no mesmo prédio. As coordenações de curso do CTTMar, contam com o apoio de quatro secretárias, sendo três no horário matutino/vespertino e uma no horário vespertino/noturno, procurando atender todos os cursos do Centro, nos três turnos. Além disso, no mesmo espaço temos o setor de apoio pedagógico com duas funcionárias que auxiliam nas ações pedagógicas dos cursos. O espaço de trabalho destinado aos serviços acadêmicos, tanto para os alunos como professores, está locado todos nos blocos no setor D. A secretaria acadêmica, que atende matrícula, currículo e processos acadêmicos administrativos do curso localiza-se no setor D7. Todos estes setores funcionam tanto nos turnos em que as aulas do curso são ministradas, como também no turno matutino. Há uma central de cópias funcionando na ala central do bloco D3, espaço onde partes das aulas são ministradas, e onde se tem também um espaço de convivência dos alunos, estruturados com lanchonetes, restaurantes e jardins. Na Biblioteca Central Comunitária são disponibilizados, além do acervo, computadores, espaço para leitura e nichos para o desenvolvimento de trabalhos.

2- Sala de Professores A sala dos professores está disponível no Setor D8, juntamente as Coordenações, das 8:00 às 22:30 horas. É uma sala ampla, dispõe de computadores, acesso a internet, climatização, sofá, bombonas de água mineral, café e a limpeza são feitas diariamente. O ambiente possui boa acústica, a iluminação é fornecida por meio de luz natural e luz branca fria. Neste ambiente os professores acabam tendo tem uma maior integração, permitindo surgimento de novas ideias para projetos e compartilhamento de metodologias de ensino, além de contribuir para o bem estar do corpo docente.

3- Sala de aula As aulas do curso concentram-se principalmente no setor D, e tem a sua disposição 10 salas distribuídas nos setores D2, D4, D5, D6 e B5. A capacidade de acomodação destas salas varia de 30 a 60 lugares, sendo que para as turmas do primeiro período ficam locadas as salas maiores, permitindo melhor acomodação, visto que estas são as turmas maiores. Todas contam com equipamentos comuns como: projetores multimídia, telas de projeção, quadro branco e verde, além de ar condicionado, sendo que as salas de aula do setor D5 contam ainda com televisão. Outros equipamentos de apoio poderão ser disponibilizados junto ao setor de audiovisual, como por exemplo: sistema de vídeo e som. As salas de aula são limpas sempre ao final do período matutino, vespertino e noturno, pelas equipes de manutenção e limpeza de cada setor.

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4 - Acesso dos alunos a equipamentos de informática: os laboratórios de informática da

UNIVALI são equipados com computadores modernos e mobiliário confortável, necessário para que os alunos pesquisem e elaborem trabalhos. Nas bibliotecas, há espaços com internet disponíveis aos usuários. A universidade disponibiliza esses equipamentos de informática tanto para os alunos de graduação e pós-graduação, quanto para a comunidade externa que frequenta os espaços das bibliotecas comunitárias nos campi. A UNIVALI dispõe de sistema wireless em todas as áreas, proporcionando acesso fácil à rede para alunos, professores e funcionários.

5- Bibliografia básica e complementar: As bibliografias estão registradas nos planos de ensino. Semestralmente, os planos de ensino on-line são elaborados pelos docentes, validados pelo coordenador e revisados pelo professor responsável pelo apoio pedagógico. Os planos são disponibilizados na intranet durante todo o semestre letivo.

A Instituição mantém o Sistema Integrado de Bibliotecas da UNIVALI – SIBIUN. Trata-se de um modelo composto por várias bibliotecas. Em Itajaí, estão localizadas a Central Comunitária e duas setoriais: Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Setorial de Odontologia. Além dessas três, há uma em cada campus da Instituição: Balneário Piçarras, Balneário Camboriú, Tijucas, Jardim Carandaí Biguaçu, Centro Biguaçu, Sertão do Maruim - São José, Kobrasol - São José, e Florianópolis.

O SIBIUN tem a preocupação de proporcionar maior cooperação entre as suas bibliotecas via Serviço de Empréstimos Inter-Bibliotecas – SEIB, unindo competências e recursos a fim de prestar serviços de qualidade com apoio a ensino, pesquisa e extensão e facilitando a busca e a recuperação da informação.

Dentre as possibilidades de consulta on-line disponibilizadas pelas bibliotecas, destaca-se o Sistema Pergamum, que permite acesso imediato às informações desejadas, no qual está armazenado o vasto acervo de livros, periódicos, multimeios, literatura cinzenta; incluindo a indexação de artigos das principais revistas adquiridas pelas bibliotecas da UNIVALI nas diversas áreas do conhecimento.É possível promover a circulação de materiais e o acesso ao acervo digital de cada obra na íntegra, caso esteja em formato eletrônico. A consulta, a reserva e a renovação de obras podem ser feitas nas próprias bibliotecas ou pela internet e a devolução, em qualquer biblioteca da UNIVALI. Somada a essa variedade de informação, o SIBIUN possui uma biblioteca virtual com diversos links para outras fontes e bases de dados disponíveis na internet, com acesso livre ou restrito. São elas: Wilson, Micromedex, Springer-Medicine, Business Source Premier, Hospitality & Tourism.

Além de todas as possibilidades, há o acesso ao acervo de outras bibliotecas por meio de sistemas de intercâmbio bibliográfico, que permitem ao usuário dispor de publicações não constantes do acervo da UNIVALI, via convênios com: Câmara Setorial de Bibliotecas da Acafe, Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde – BIREME, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT/COMUT, Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia ReBAP, Rede de Apoio à Educação Médica – RAEM, Rede Pergamum, Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia – REBAE, Rede de Informação em Comunicação dos Países de Língua Portuguesa – PORTCOM, Rede Virtual de Bibliotecas – Senado Nacional – RVBI.

6- Periódicos especializados: O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBIUN) adota uma Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções cujos subsídios orientam a tomada de decisão quanto à seleção, aquisição e avaliação do acervo em seus diversos suportes,

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espaço físico, áreas de interesse, categorização da clientela e manutenção preventiva da coleção adquirida.

A Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções é analisada anualmente para possíveis atualizações. O resultado da análise orienta o SIBIUN no desenvolvimento de seu acervo, para que este seja compatível com as necessidades informacionais dos usuários e com a utilização racional da coleção, tendo como objetivos: apresentar prioridades para aquisição; estabelecer critérios de seleção, critérios para evitar a duplicação de títulos de periódicos e critérios de recebimento de doações; proporcionar o crescimento racional do acervo; identificar os materiais e suportes de informação adequados à formação do acervo; definir diretrizes para avaliação da coleção; determinar princípios de descarte de material; assegurar a manutenção de medidas preventivas de conservação. Atualmente, há mais de cem títulos de periódicos com assinaturas ativas com mais de total de 1.500 exemplares.

A UNIVALI é uma das integrantes da rede da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), na qual a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) disponibiliza acesso remoto ao portal de periódicos para professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação, graduação e funcionários da Instituição. Internamente, nos campi da UNIVALI, o acesso ao Portal da CAPES é realizado por faixa de IP. A UNIVALI também assina bases de dados da EBSCO em que se encontram artigos indexados para as áreas de Administração, Turismo e Hotelaria, como também a base Wilson, com áreas multidisciplinares.

As bibliotecas da UNIVALI realizam a indexação de artigos de periódicos científicos. Atualmente são mais de quarenta mil artigos indexados no banco de dados do Sistema Pergamum.

7- Laboratórios didáticos especializados: quantidade, qualidade e serviços

Quantidade: O curso de Engenharia Química possui atualmente sete laboratórios destinados às aulas práticas do módulo básico e que estão concentrados nos setores D5, D6, E2 e F2 do Campus de Itajaí. Para as disciplinas de Química Geral (16384), Química Analítica (16391 e 16398) e Química Orgânica (16410) o curso dispõe de quatro laboratórios de Química, com capacidade de atender até 20 alunos por aula. As disciplinas de Física tem suas aulas práticas alocadas em três laboratórios e para as aulas de desenho temos o Laboratório de Desenho Técnico localizado no setor D4, sala 204.

Estes espaços possuem normas gerais de funcionamento e de segurança, com pequenas alterações no sentido de atender a alguma característica específica do laboratório. Dentro das normas gerais para ingressar nos laboratórios, o primordial é a utilização de jaleco de algodão, calças compridas e sapatos fechados.

Em 2014 começou o planejamento do Laboratório de Operações Unitárias, o qual já se encontra em funcionamento no bloco F6, atendendo a disciplina de Operações Unitárias (16409), Operações Unitária (16416) e Operações Unitárias (16421). Este laboratório é composto por 15 módulos didáticos que abrangem as atividades experimentais que incluem montagem, medidas e interpretação de resultados, e abrangem as disciplinas nos domínios de Mecânica dos Fluidos, Operações Unitárias, Fenômenos de Transporte, Processos Industriais, Cinética de Reatores e Termodinâmica, acolhendo também o desenvolvimento de pesquisa associada a projetos do centro, e futuramente para os Trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica (TICT). Ainda em parceria com o Centro de Ciências e da Saúde, o curso conta com a utilização de laboratórios para desenvolvimento

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de pesquisas nas áreas que utilizam equipamentos mais sensíveis como Cromatografia Gasosa e ICP-MS.

Qualidade: A manutenção dos laboratórios que atendem atualmente ao curso de Engenharia Química é realizada normalmente pelo laboratorista responsável, em conjunto com os professores que trabalham nos referidos laboratórios e seguindo um planejamento estabelecido para o CTTMar. A aquisição de equipamentos, reagentes e vidrarias é realizada mediante pedido de compra, realizado bimestralmente. A reposição de insumos e materiais diversos dá-se mediante pedidos realizados semanalmente ao almoxarifado setorial do CTTMar ou ao almoxarifado central da UNIVALI.

Quanto à disponibilidade dos laboratórios para atividades extraclasses, estes podem ser utilizados segundo a orientação de cada professor. Esta prática exige o acompanhamento dos monitores ou técnicos responsáveis durante os experimentos.

Serviços: O curso de Engenharia Química não conta com laboratórios de prestação de serviços.

8 Biotérios: O biotério da UNIVALI, localizado no 4º piso do Setor F6, foi concebido para proporcionar aos animais (camundongos e ratos) condições adequadas à reprodução e manutenção. Conta com uma área construída de 538 m2 e uma área de reserva técnica de 537 m2, com 6 salas de criação e capacidade de produzir 5.000 animais/mês.

A infraestrutura contempla: salas de criação com sistema de ar-condicionado e exaustão com filtros de ar absolutos, havendo 15-20 trocas de ar por hora; sistema diferencial de ventilação com fluxo unidirecional, pressão positiva e filtros HEPA com 99,8 % de eficiência, separando o interior do exterior, e o lado séptico do asséptico; monitoração computadorizada da temperatura e umidade de cada sala individualmente; ciclo de luz controlado individualmente para cada sala (12 horas claro – 12 horas escuro); monitoramento 24 h de todos os ambientes através de um sistema de vídeo com 16 câmeras espalhadas por todas as salas do biotério. Todo material em contato com os animais é autoclavado, existem duas autoclaves de barreira de 875 L.

Os funcionários se banham e se paramentam com avental, gorro, máscara e luvas antes de entrar em contato com os animais.

Em 2009, houve o aumento no número de linhagens disponíveis para pesquisa. Além dos ratos da linhagem Wistar e camundongos da linhagem Swiss, o biotério passou a fornecer camundongos BalbC, C57BL6 DBA e CBA, fruto de um convênio com a Fiocruz.

Os referidos animais são utilizados no Curso de Farmácia em atividade relacionada somente à pesquisa, quando os acadêmicos realizam os Trabalhos de Iniciação Científica.

9 Comitê de ética em pesquisa: A apreciação ética de projetos de pesquisa é realizada por dois comitês independentes, o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) e a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Univali).

O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) está subordinado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP/CNS/MS, e, portanto, respeita as características de um órgão colegiado interdisciplinar e independente, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa de acordo com padrões éticos. A apreciação dos protocolos de pesquisa segue as prerrogativas éticas previstas na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012.

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O CEP/UNIVALI foi instituído em 16 de abril de 1997 a fim de atender a necessidades de pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí e também a demandas externas, por solicitação da CONEP/CNS/MS. Teve seu registro renovado junto à CONEP/CNS/MS, documentado por meio da CARTA CIRCULAR Nº 055/2013 CONEP/CNS/GB/MS de 23 de abril de 2013.

Na composição do CEP/UNIVALI vigente, conforme portaria de designação nº. 291/2014, de 18 de agosto de 2014, contam-se 48 membros, entre titulares e suplentes. Reuniões são realizadas mensalmente, sendo o calendário divulgado por e-mail, além de permanecer disponível na página da instituição (www.univali.br/etica).

Desde a sua criação, o CEP/UNIVALI dispõe de regulamento interno próprio. A última atualização se deu em 2012. Atualmente, a tramitação ocorre por meio do sistema Plataforma Brasil, criado em 2012, o qual consiste em um portal para inserção das pesquisas envolvendo seres humanos realizadas em todas as instituições que atuam nessa área em Território Nacional.

Pela Plataforma, o CEP recebe o protocolo da pesquisa e o pesquisador responsável poderá acompanhar todas as etapas da análise através de seu login.

O CEP/UNIVALI tem exercido também seu papel educativo no âmbito dos cursos. O programa “CEP/UNIVALI vai aos Cursos” leva representantes do Comitê a participar das disciplinas de metodologia da pesquisa ou de bioética, discutindo com os acadêmicos aspectos relacionados ao respeito aos seres humanos envolvidos em pesquisas.

Ressalta-se que a coordenação do CEP disponibiliza agenda para os pesquisadores que necessitam de orientação pessoal, no sentido de acolher suas demandas e acompanhar a submissão dos projetos.

10 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA): A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Univali) é um colegiado interdisciplinar e independente, criado para zelar pelo bem-estar de animais utilizados em pesquisa e/ou em aulas práticas, vinculado ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), cujas atribuições foram instituídas pela Resolução Normativa nº01/2010, com base na Lei nº 11.794/2008. A comissão também se encontra credenciada junto ao Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais (Ciuca) que objetiva contribuir ao desenvolvimento de pesquisa científica de acordo com normativas estabelecidas pela SBCAL (Sociedade Brasileira da Ciência de Animais de Laboratório).

A CEUA/UNIVALI foi instalada pela Portaria nº067/2010 e regulamentada por Regimento Geral (Resolução nº. 034/CONSUN-CaPPEC/2010), compondo-se por 19 membros (titulares/suplentes), conforme Portaria nº 332/2014, de 20/11/2014. Localiza-se no bloco F6 no Centro de Ciências da Saúde, térreo, com expediente de segunda a sexta das 08h às 12h e das 13h30min às 17h30min. As reuniões de análise de projetos envolvendo animais de laboratório ocorrem mensalmente. Os projetos são protocolados online ou no setor próprio da CEUA. Os membros apreciam e relatam os projetos, procedendo à votação quanto ao parecer final.

Além de suas atribuições regimentais, a CEUA capacita os usuários de animais de laboratório, oferecendo cursos semestrais.